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INFLUENZA AVIÁRIA. Suporte laboratorial e plano de ação para diagnóstico e contenção da epidemia

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Academic year: 2021

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(1)

INFLUENZA AVIÁRIA

Suporte laboratorial e plano

de ação para diagnóstico e

contenção da epidemia

Gerência Geral de Laboratórios de Saúde Pública

GGLAS/ANVISA

(2)

"Up to one billion people could die around

the whole world in six months....

We are half a step away from a worldwide

pandemic catastrophe."

Dmitry K. Lvov, Director, D.I. Ivanovsky

(3)

Doença causada pelo vírus da influenza aviária (família

Orthomyxoviridea, gênero Influenza A).

Patologia de ocorrência natural em aves selvagens,

neste caso usualmente estas são portadoras

assintomáticas.

Aves infectadas disseminam o vírus através da saliva,

secreções nasais e fezes.

Os pássaros contaminam-se após a exposição às

secreções (saliva, fezes e secreções nasais) e/ou

superfícies contaminadas por estas.

Introdu

(4)

Aves domésticas podem ser infectadas por aves selvagens

contaminadas (principalmente as aquáticas, como por exemplo:

patos), por outras aves domésticas, por contato com superfícies

(ex.: gaiolas) ou materiais (ex.: água ou ração) contaminados.

z

Existem duas formas de influenza aviária em aves domésticas: Alta

patogenicidade e baixa patogenicidade;

z

A forma com baixa patogenicidade pode permanecer

desapercebida e usualmente causa somente sintomas brandos

(ex.: queda na produção de ovos e eriçamento nas plumas);

z

A forma com alta patogenicidade espalha-se rapidamente, possui

mortalidade em aves de 90-100%, ataca diversos órgãos e

Introdu

(5)

Os procedimentos atuais de

vigilância não garantem a

ausência de novos casos em

(6)

Monitoramento do vírus da gripe aviária em

Hong Kong

(7)
(8)

Influenza avi

Influenza avi

á

á

ria em humanos

ria em humanos

z

Usualmente influenza aviária se refere a o vírus

da influenza A, que ocorre principalmente em

aves, entretanto, esses agentes são capazes de

infectar humanos;

z

Geralmente o risco de infecção pelo vírus da

influenza aviária é baixa em humanos,

entretanto, desde de 1997 vários casos tem sido

reportados;

z

A contaminação pessoa a pessoa é extremamente

(9)

Influenza avi

Influenza avi

á

á

ria em humanos

ria em humanos

z

Epidemias de influenza aviária conferem risco de

contaminação no pessoal envolvido diretamente

com as aves e suas secreções e excreções;

z

Sintomas da influenza aviária humana podem

variar desde um quadro similar a um resfriado

comum, passando por infecções oculares,

pneumonia, desordens respiratórias severas,

podendo ter o óbito como desfecho. Os sintomas

irão depender do tipo de vírus que causou a

infecção;

z

Estudos sugerem que medicamentos utilizados

para a gripe humana podem vir a apresentar

resultados satisfatórios para a influenza A.

(10)

z

O H5N1 já foi detectado em porcos na China e suspeita-se de

outros animais sejam capazes de carrear o vírus.

z

Porcos podem carrear tanto o vírus da Influenza aviária, assim

como o da influenza humana, fator que pode contribuir para

ocasionar mutações que possibilitem a infecção do H5N1 em

humanos – similar ao mecanismo proposto para a gripe

espanhola.

Influenza avi

(11)

V

V

í

í

rus da influenza em alimentos

rus da influenza em alimentos

z

Vírus com baixa resistência ao processamento.

z

Carga viral somente pode ser detectada em animais

contaminados com cepas de alta patogenicidade – animais

que dificilmente chegam ao processamento pela rapidez do

óbito, a não ser em casos de sabotagem.

z

Baixas cargas virais ou cepas com baixa patogenicidade são

de difícil detecção.

(12)

Procedimentos recomendados para a

Procedimentos recomendados para a

inativa

inativa

ç

ç

ão do HPNAI propostas pela OIE

ão do HPNAI propostas pela OIE

documento em an

(13)

Diagn

Diagn

ó

ó

stico da gripe avi

stico da gripe avi

á

á

ria

ria

Nível de biossegurança 2 (NB2)

Testes comerciais rápidos (Kits)

z

Podem gerar um resultado em 30 minutos

z

Estes testes somente são capazes de diferenciar os gêneros do vírus influenza

(exemplo: Determinar influenza A ou B na amostra).

z

Estes testes possuem baixa sensibilidade (cerca de 30% de falsos negativos)

z

Os resultados devem levar em conta a atividade da influenza na comunidade afetada.

Imunoensaios (imunofluorescência)

z

Método rápido e sensível para a detecção de influenza;

z

Pode ser utilizado para determinar os diferentes subtipos do vírus;

z

Os resultados sofrem influência significante da qualidade dos reagentes e da

experiência do técnico

Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction Real Time(PCR-RT)

z

Método de detecção relativamente rápido – resultado em algumas horas;

z

Alta sensibilidade;

z

Grande número de amostras pode ser analisado ao mesmo tempo;

z

A contaminação com amostras positivas anteriormente analisadas é a causa mais

freqüente de falsos positivos.

Testes sorológico -

Inibição da hemoaglutinação (Teste indireto)

(14)

Diagn

Diagn

ó

ó

stico da gripe avi

stico da gripe avi

á

á

ria

ria

Nível de biossegurança 3+ (NB3+)

Ensaio de microneutralização

z

Usado para identificar cepas e subtipos específicos do vírus influenza A;

z

Usado para identificar anticorpos efetivos contra o vírus;

z

Utilizado na pesquisa e produção de vacinas;

z

Necessidade de animais SPF.

Isolamento do vírus

z

Uso de ovos e animais SPF (livre de patógeno específico);

z

Confere informações a respeito da circulação de subtipos e cepas do vírus;

z

Confere informações importantes para o tratamento e a quimioprofilaxia da

doença;

z

Confere material para a produção de vacinas;

z

Dá suporte a decisão a respeito de que cepa utilizar na produção de vacinas;

z

Monitora o surgimento de resistência a antiretrovirais.

(15)

Demandas laboratoriais no pa

Demandas laboratoriais no pa

í

í

s

s

z

Poucos equipamentos PCR-RT (preço aproximado U$ 42.000,00);

z

Pouco conhecimento a respeito dos kits de diagnóstico rápido

disponíveis no mercado;

z

Necessidade de animais e ovos SPF (Specific Pathogen Free);

z

Poucos laboratórios com nível de biossegurança adequada

(principalmente NB3);

z

Políticas laboratoriais unilaterais e desarticuladas entre os órgãos

(16)

Plano de a

Plano de a

ç

ç

ão

ão

z

Identificação de laboratórios no Ministério da Saúde /

Ministério da Agricultura / outros órgãos com capacidade

analítica implantada;

z

Propor a capacitação de LACENs para a realização destas

análises, pelo menos as que necessitam NB2;

z

Elaborar plano de ação para agilizar o fluxo das amostras,

minimizando o tempo de resposta do diagnóstico.

(17)

Responsabilidades

Responsabilidades

(proposta)

(18)

Lacens, Laboratórios clínicos, hospitalares, veterinários e

de produtos de pequeno porte

z

Possuir no mínimo NB2, caso contrário o laboratório deverá

somente coletar as amostras e enviá-las a outro laboratório mais

preparado;

z

Realizar imunoensaios e outros ensaios rápidos (realizado

diretamente na amostra) para determinação da doença;

z

Gerenciar a coleta e envio de amostras para a confirmação de

maneira correta ao laboratório de referência;

z

Instituir um programa de monitoramento, entre o pessoal do

laboratório envolvido com as análises (saúde do trabalhador), de

episódios de doenças respiratórias similares à gripe;

z

ESTES LABORATÓRIOS NUNCA DEVEM REALIZAR ISOLAMENTO OU

CULTURA DO VÍRUS INFLUENZA;

(19)

Laborat

Laborat

ó

ó

rios de Referência

rios de Referência

Apenas o Laboratório de Referência Nacional e o Lanagro MG possui

NB3 e NB3+ respectivamente

z

Possuir NB3+ para testes que exijam o isolamento do vírus e

culturas em ovos embrionados;

z

Conduzir testes para a determinação de subtipos (principalmente

as que utilizam culturas de vírus);

z

Monitorar a resistência da influenza a drogas antiretrovirais;

z

Instituir um programa de monitoramento, entre o pessoal do

laboratório envolvido com as análises (saúde do trabalhador), de

episódios de doenças respiratórias similares à gripe;

(20)

Guia de

Biossegurança

da SVS

(21)

Nível central

z

Monitorar e preparar a estrutura laboratorial e pessoal para uma

possível demanda ocasionada por uma epidemia;

z

Criar um banco de dados central para a avaliação em tempo real

do quadro de influenza no país (Aproveitar o que já existe?)

z

Elaborar plano de ação, em articulação com estados e municípios,

para envio, e recepção de amostras e emissão de laudos no menor

tempo possível;

z

Disponibilizar guias e procedimentos de biossegurança para o

pessoal envolvido nas análises do vírus influenza;

z

Promover ações de esclarecimento, prevenção e cuidados

(22)

z

Redução da velocidade de evolução da epidemia

Identificação de casos de influenza precocemente;

Pronta identificação de animais selvagens e/ ou domésticos

com a presença do vírus influenza

z

Conferir suporte as ações de monitoramento em vigilância

em saúde e avaliar os resultados destas;

z

Otimizar o tratamento clínico, diferenciando um quadro de

influenza de outros agravos respiratórios similares;

z

Monitorar os subtipos prevalentes de vírus;

z

Monitorar a circulação de vírus com resistência a

Resultados esperados da estrutura

Resultados esperados da estrutura

ç

ç

ão

ão

laboratorial para influenza

(23)

Referências bibliogr

Referências bibliogr

á

á

ficas

ficas

z

Eric C.J. Claas1, 2 & Albert D.M.E. Osterhaus1 New clues to the emergence of

flu pandemics Nature Medicine 4, 1122 - 1123 (1998) doi:10.1038/2617

z

Organização Mundial de Saúde Animal – OIE – http://www.oie.int

z

Organização Mundial de Saúde – OMS – http://www.who.int

z

Nature - http://www.nature.com/news/archive/040823.html

z

Center for Disease Control and Prevention – CDC – http://www.cdc.gov

z

United Nations Food and Agriculture Organization – FAO –

http://www.fao.org

(24)
(25)

PROCEDURE INFLUENZA

TYPES DETECTED ACCEPTABLE SPECIMENS TIME FOR RESULTS RAPID RESULT AVAILABLE

Viral culture A and B nasal wash/aspirate, NP swab,2 nasal aspirate, nasal swab

and throat swab, sputum

5-10 days No

Immunofluorescence Antibody Staining

A and B nasal wash/aspirate, NP swab,2 nasal aspirate, nasal swab

and throat swab, sputum

2-4 hours No

RT-PCR5 A and B nasal wash/aspirate, NP swab, 2 nasal aspirate, nasal swab

and throat swab, sputum Hours No

Serology A and B paired acute/convalescent serum samples 6 >2weeks No

Rapid Diagnostic Tests

Directigen Flu A7

(Becton-Dickinson) A NP swab,

2 throat swab, nasal wash, nasal aspirate See insert Yes

Directigen Flu A+B7,9

(Becton-Dickinson) A and B4 NP swab

2 , throat swab, nasal wash, nasal aspirate See insert yes

FLU OIA7

(Thermo Electron) A and B NP swab,

2 throat swab, nasal wash, nasal aspirate,

sputum See insert Yes FLU OIA A/B7, 9

(Thermo Electron) A and B NP swab,

2 throat swab, nasal wash, nasal aspirate,

sputum See insert Yes XPECT Flu A/B7, 9

(Remel)

A and B nasal wash, NP swab 2 , throat swab See insert Yes

NOW Flu A Test7, 9

NOW Flu B Test7

(Binax)

A

B4 nasal wash, NP swab

2 See insert Yes

QuickVue Influenza A+B

Test8 (Quidel) A and B

9 NP swab 2, nasal wash, nasal aspirate See insert Yes

SAS Influenza A7,

SAS Influenza B7 A B NP wash2, NP aspirate2 See insert Yes

ZstatFlu8 (ZymeTx) A and B throat swab See insert Yes

QUICK REFERENCE CHART OF INFLUENZA DIAGNOSTIC TESTS

1

(From: Prevention and Control of Influenza: Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR 2004;53(RR-6):1-40.

1 - The list might not include all FDA-approved test kits. 2 - NP = nasopharyngeal

Referências

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