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Correio dâ tri n b **

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(1)

Correio

tri _____n b

**

"ii

fmpreJili êni papo! da casa NOUpSKÓG & C". — Chrístinnia.

Director -- EDMUNDO BITTENCOURT

Impresso em papel de TTOLMEER-. BECH 4 C-Sloeliolmo HI»,

ANNO XIV-N. 5.839

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fimlereço telcgraphlco: rytsVJ _ "CORKEOM.WIIÃ"

RIO DE JANEIRO— SEXTA-FEIRA, 19 DE FEVEREIRO DE 1915

Rcdíiccão—Rna do Ouvidor, 102

Teleplione: Redaccão. Norte ,1? — Administração, Norte .17141

REFORMA

ELEITORAL

Prof«cáBbrcs primários, Expediente no. me!-mos c Instituto Profiesi.onal J0S6 Alfredo, A carno Fora n carne bovina pofla boje á ven* da nos nçottguea desta capital fo; affixa* do pelos niarcbaiitcR no Kntropnsto de São Díoko o preço dc fü.jn, devendo ser cobrado ao público <¦> máximo dc $7*0,

Porco, $oon «; 1$, c vilella, tüno e i$. Ai islclçSw- dç 3° Ac janeiro

mos-Ir-mim a necessidade dc rever a lei eleitoral. E' preciso fechar as portas "fk

muito conhecidas da fraude. A. leis uão são -para durar eternamente; ao contrario, a sua existência depende Je sua efficacia. Logo que a éxpc-flencia demonstra que a lei já não preciiclie os fins que visara, que é in-sufficienie ou defeituosa, c dever do legislador rcvogal-a ou cprrigil-a. A lei Rosa c Silva, quo aliás foi um progresso, que melhorou, sem duvida, as nossas eleições, já eslá muito ex-piorada nos seus pontos vulneráveis, c já ó muito mais p-opicia á mentira do que á verdade eleitoral. E' certo que tuna lei perfeita neste assumpto, ou que assegure eleições que real-mente exprimam a opinião c a con-sciencia do eleitorado, é utopia. Em lodo o caso, é possivel alguma que sc approxime desse dcsidcráttim, offe-recendo maior resistência ú fraude c á violência, sobretudo á fraude, que é enire nós o que principalmente inver-te a expressão da urna.

E tuna lei como essa 'ú tivemos: a lei Saraiva'. Sc a Republica voltasse a cila, longo de retrogradar, teria progredido eni matéria eleitoral. Se-ria um alteutado contra a Constitui-çao de -'.| de fevereiro, diriam; mas esla objeeçáó está rcfiitadisstrna. A Constituição, declarando 110 art. 70 puc "são eleitores os cidadãos maio-res de 21 annos" não faz mais do que fixar a maiqridadc politica; quanto, porém, ás condições do alistamento deixou-as ao legislador ordinário. Lá mesmo está o art. 34 ri. -" conferiu-do expressamente ao Congresso com-petencia para — "regular as condi-ções e o processo da eleição para 05 cargos federaes em todo o paiz", dis-posição aliás supérflua, porque essa attribuiçãò se contem na de "decretar leis orgânicas para a execução da ¦Constituição". Aquelle mesmo artigo que declara eleitores todos os maio-res de :n annos subordina o direito activo do voto á condição do alista-mento "na fôrma da lei". Portanto, cm face desse mesmo artigo, argtt-mento Àcbilles dos .constitúçiònalistas adversos ao censo eleitoral, các a censura de inconstitticidrialida.de. To-iia a duvida desapparecc combinando aquelle artigo, o art. 70, com o supra-citado art. 34 n, 2-, que attribue ao Congresso a faculdade dc regular as condições e o processo da eleição.

Removamos, porém, a arguição de iiiconstitUòionalidadõ, tentando uma reforma dentro dos escrúpulos dos adversários do censo, exigindo a pro-va real da condição de saber ler e escrever, Peita esta prova de modo que todo o eleitor saiba com effeito lei e escrever, já teremos constituido nn lirasil um corpo eleitoral compe-netradi) do seu dever, sem os incon-vciiieutes do sttffragio generalizado á multidão ignara turbulenta. Mas, pata conseguir . .a pn .-a é ntoes-sario outro processo de alistamento. IV indispensável prescrever o alista-mento ein massa e feito periódica-mente pelas juntas especialperiódica-mente or-ganizadas para esle íim. Faça-se elle mediante processos singulares peran-te o pod-r judiciário, requerendo cada cidadão cm qualquer tempo a :ua i-1— eltisão no registro eleitoral, do qual nã.i seja mais eliminado, c sem ficar obrigado a votar somente na secção «111 que estiver alistado, e sim .-om direito de lançar o sen voto em qualquer urna peranle cuja mesa sc apresento munido do respectivo ,'i-ploma. Isto já foi sugerido no Con-gressp; já eslá incluído cm projectos apresentados, e será dc fácil exceu-ção.

Não somos «los que consideram o roto direito que cabe a to.lo o ho-«tem, Ao envez, encaramos o voto ¦ramo unia funeção politica, cujo exer-cicio depende, como qualquer oulra, de capacidade, e que pódc ser regula-do como melhor còrivènlia ao inter-esse geral. Parece-nos perfeitamente justificada a exigência do pagamento de unia certa quota de impostos para «r-se eleitor, visto que o represen-tante tem, antes #de tudo, por missão, resguardar a bolsa dos cidadãos na •rotação das contribuições destinadas í' dcspèzás publicas. Num paiz, en-tielanto, onde desgraçadamente a Rrande maioria é de analpliabetos, «Tiro c o cidadão com os primeiros rudimentos de instrucção primaria 'luc não tenha o minimo da renda que poderia ser exigida para a funeção eleitoral activa. Não ha, pois, necesst-d,i<le de privar do voto quem saiba Vr e escrever, incorrendo na ira dos paJa-ünos do purismo constitucional.

Gil VIDAL.

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Tópicos & Noticias

O TEMI*0

O tempo, hontem, continuou firme. A -eaperãtura oooillon cn r_2",2 e 29",o.

Cambio «ONTEM

Praças qod|v A'vista redres, « •_-. , , 12 i.l.lr* is io|f..| " Paris. . . ."._... . $770 $?St; Hamburgo, < , «. $9»3 $907 " Italia • . $751 * Portugal (c_cit4c-). .', -ÇgiS " Nova Yorl; 4S0SÍ ¦Buenos Aires (peso

onro). ... 3-?n 'oro; cstreKnn em moeda. iK$:iH7

Extremas:

BMicario i.vt'3

«Jtta matriz ia j|tíJ a 15 i|r)

A ESPECULAÇÃO BAIXISTA

O cambio voltou a baixar, c a bai-xar por influencia dos Bancos es'ran-gciros. .'I especulação nesse sentido é tão clara que elles; ao passo que por um lado forçam a queda da taxa, por outro faséíií grandes tfiffcrenças dc alia, quando tratam de comprar le-tras,¦

Que v que pretendem com essas manobras esses Bancos' Pretendem evidentemente apparentar uina situa-çào desespcmdora para colherem dc emboscada o commercio.

O plano c simples. Dominada o commerciii pelo pânico, apressa-se á tomar cambio quanto antes, porque vè deante de si a perspectiva de taxas ainda mais baixas. -Os Bancos podem, assim, depois desse engenhoso estm-lagema ter produzido os seus effeitos, forçar a alia como forçaram a baixa. A jogatina fac-se contra a praça, por meio dum conluio immoral, que iodos precisamos frisar e combater.

^erío, a situação uu praça não c actualmente prospera e folgada; mas entre as difficuldadcs náturaes do momento c o desespero que os Ban-cos estrangeiros opparentam ha uma differença grande e sensível. As lc-tras devem existir c existem, de fa-cto, no mercado. E' verdade que es-tantos 110 período de maior força da nossa exportação. A do café é esle anuo considerável, superior á do an-no passado; c exportamos ainda as-sttear, algodão e borracha. Mas é tam-bem sabido que pouco temos que pa-gar no exterior. Nossa importação é insignificante, foi mesmo reduzida a proporções mesquinhas. O governo, por sua ves, não faz remessas Para a Europa, as quaes, como ninguém ignora, foram suspensas com o con-trato do ftinding,

A pressão dos Bancos estrangeiros sobre o mercado de cambio, no senti-do da baixa, «•', pois, uma especulação odiosa contra o commercio, IV preci-so que este resida, que se não sttbmet-Ia á jogatina e não tome como defi-nitiva uma situação meramente arti-ficial, provocada pelos argentarios se-quiosos de lucros fáceis.

Ha dias, quando tratámos desse as-siimpto em repelidos artigos, nota-mos que tinha declinado a excitação então já patente nas transaeções cam-biacs e nas; do ouro. O comtturcio pô-de, portanto, 'ter quem tf que soprava os ventos da desgraça, a que elle pre-tendia fugir..,

HOJE

Xa Prefeitura Mtio-i-lfnl p2ga_1.ee as «.Viu? àe vciu-imrntw do mes iiuAo i*_n

A demora no pagamento das dividas dn União, está levantando justificados clamores. O prazo dn moratória conce-dida ao commercio vae-sc apprixoman-do de scu termo «final, r. têm já erxpi-rado alguns dos períodos mensaes em que a moratória foi dividida para os effeitos do parccllamento dai liquida-ções.

lí' facto reconhecido que .a principal causa di'crise do commercio resultou da falta Je. pagamento 'das dividas do Thesouro. Consoante so vão vencendo os differentes prazos da moratória, o commercio i forçado a pagar a seus credores o qne lhes devo pelos forneci-mentos que delles adquiriu para serem condidos á União. E1 bem visivcl qu*?, a monos que passe a falsificar c.irpi-taes, elle não «poderá pagar a quem deve, se o Tlnr-souro não cumprir seus deveres.

Di,-.-sc que o governo usa dc dois pesos e do duas medidas: uns para uso próprio; ontr«is para o alheie... E tem razão quem assim o diz,

Seja qual fór a forma que o governo julgue dever empregar para liquidar seus encargos, c indispensável que attenda á situação da nossa praça e vá em scu auxilio restiftiindo-lhe os capitães que delia estão arnrxlados em resultado dos erros gravíssimos prati-cados pelo nefando governo do maré-clial Hermes.

_ Conferenciariim hontem com o mi-nistro da Fazenda os srs.: deputado Pe-dro Moacyr, dr. Norberto Ferreira, do Banco do Brasil, c dr. Mendes Pi-mente!;

Esse caso da renda dos telcgraphos está offerecendo magnifico assumpto para um numero de opereta. Raia no burlesco, a pressa que o sr. Euclydes Barroso se deu em rir annunciar, por intermédio de certa imprensa, que a re-ceita do mez dc janeiro deste *nno foi maior do que a d,- janeiro do anno transacto.

Ninguém, ao qne nos conste, o accnsoti da culpa que lhe não cabe do inexplicável gravame feito pelo Con-gresso nas mas telegraphicas. Pódc ter sido sua a lemhrança, mas da medida o un-'eo responsável é o poder legislai!, vo, visto como cila foi pelo sen voto incluída no orçamento da receita para o exercicio dc 1915,

Apressantlo-se a decantar a excelirn-cia do augmcnío, o sr. Barroso formu. lou. muito levianamente, a sua opinião optitnistá. Saneho Pança revestro a ar-madura de D. Quixotc o Começou a f.l-zer moünctes com unia frágil espada de papelão.

O que toda gente percebe é qu; o sr, Barroso não ttm uma noção exacta da natureza do serviço publico^ cuja dire-cção lhe foi confiada.

Em primeiro logar, correias c tçle-grnplips não podem ser considerados simplesmente como repartições arrec.i-dadoras.

Depois s. s, devia lembrar-se que o mez dc janeiro de 1914 não piide ser comparado ao de 191.*;. Basta console-rar-se que. foi neste qu; se procedeu ás eleições para a Câmara dos Depu-tados e renovação do terço do Senado. Os altos interesses políticos em jogo, s«j por si bastaram para justificar au-gmenío maior da renda.

Aguardemos, pois, outros mezes e ve-riscaremos, enlão, que o sr. Barroso, foi cnm muita vde ao Dote da impren-sa mercenária.

k Estrada de Ferro

de Maricá

Certamente, o ministro da Víàção ignora o que está sticcedendo com a Estradei de Ferro Maricá, hoje pro-priedado de uma companhia france-za, o que está provocando geraes re-clamações dns habitantes da zona ser-vida por aquella Estrada.

Como c sabido, a E. F. Maricá re-sultoti de duas concessões: uma Ksta-dnal e outra Federal, sendo a primei-ra relativa «ao trecho de Neves a Nilo Peçanha, e a segunda de Nilo Peça-nha a Iguaba Grande. Desta duplici-dade dc concessões resulta uma dupli-cidade de fiscalizações, o que, cm boa lógica, deveria traduzir-se por um serviço modelar, da parte da listrada, com plena satisfação do publico. Mas nem sempre a lógica é lógica, e 110 caso especial do que nos estamos oecupando, aquella duplicidade de fis-calização corresppnde o mais desas-trado desprezo pelos interesses da po-piilação, que só tem a Maricá para os seus transportes,

Desejamos que o ministro da Via-ção e que o presidente do Estado do Rio, -isto é, que as duas altas entida-des que podem corrigir os entida-desmandos ou abusos praticados, conheçam as reclamações que temos recebido rela-tivaiucntc á Maricá, e por isso aqui ,.s coordenamos, afim dc que possam ser attcndídas com as providencias nc-cessarias.

Começaremos por lembrar qne a concessão federal íoi dada para o prolongamento da linha de Kilo Fe-çanhti até tí margem de. Lagoa Ara-rttonw.

Apezar desta clareza dc termos, a companhia houve por bem construir a Estaç«*to de Iguaba Grande, que deve-ria ser na margem da Lagoa, a mais dc um hilomei.ro dc distancia do po-voado desse nome. Não houve fisca-lização que tal visse nem tal abuso corrigisse, o dahi resulta que os pas-sageiros têm de andar mais dc um kilometro so1> os rigores do sol c so-bre areiai quentissMiia, quando .lão apanhando chuva e atolados cm lama, desde a estação até o Oács de Jguaba, onde tomam a lancha para Cabo Frio ou vice-versa.

Cumpre ao ministro da Viação obri-gar a companhia a assentar os trilhos até ao cáes de Iguaba, cumprindo as-sim com os termos expresso.; da con-cessão.

«Outra causa e muito fundada das reclamações populares rofere-se1" aos horários, que foram pessimamente or-ganizados e vergonhosamente appro-vados pela fiscalização federal. Devi-do a elles, Cabo Frio e S. Pedro d'Al-deia, importantes logares pelo scu commercio e pelas suas diversas in-duslrías, recebem correspondência do Rio o de Nictheroy apenas tres vezes por semana, embora estejam distantes de Iguaba apenas quatro léguas e duas léguas, respectivamente, eniquan-to que quando as malas posíaes eram conduzidas pela Leopoldina, via Ju-thümahyba, islo í; distante oito lc-guas, a correspondência era diária c regularmente entregue aos seus desti' natarios.

Agora consta qne os horários vão ser modificados, passando os trens a chegar a Iguaba .ús 4 e 20 minutos da tarde, o que dará o seguinte resulta-do: a viagem em lancha pela lag«'ia Araruama terá de ser feita Ie noi«e, c a correspondência só poderá ser distribuída no dia seguinte!

O horário qiic é desejado pelo povo daquellás terras, «j este, que a ío-dos satisfará: partida das Neves, 7 hora-s; chegada a Iguaba Grande*, á 1 da tarde; partida dc Iguaba Grande, ás 11 lioras; chegada a Neves ás 5 da tarde.

As populaç'"ics servidas pela Mari-cá «pedem, «por intervenção destas co-lumnas, ao ministro da Viação, que o horário seja modificado nos termos que ficam indicados, e vque correspon-dem ás conveniências geraes,

E já agora, digamos, como demon-stração do que c a desidia dos fiscaes da Maricá: os carros de passageiros são immunrdos, sem illuminação c nun-ca trazem corda dc signa!; as loco-motivas trabalham com lenha pura, C fôrma que as roupas dos passagei ros ficam queimadas; as passagens d.- ida e volta, entre iguaba Grande c Neves, são validas por quinze dias. envquanto quo. as de Neves a Iguaba Grande só o são por tres, sem que haja explicação para essa differença. «Ahi tèm os ministro da Viação e presidente do Estado do Rio um as-stimpto que offerccctnos ao estudo dc ambos, para que por elles sejam dadas as providencias necessárias para que cessem justas reclamações populares.

—-«¦— «8 *Q"TgP ¦*» ISmm 11

¦¦-Vae--; tornando uma coisa intermi-navel essa questão, em que sc acham envolvidos os estivadores. Interminável e perniciosa á ordem publica. A policia tem «ic agir energicamente nas circur.i-stancias. Do contrario, o Rio de Janei-ro fica para todos os cffeitos compre-hendido na categoria de uma cidade em que não ha segurança de espécie alguma.

Ninguém tem nada que ver com a predilteçáo da maioria dos estivadores por taes ou quaes cidadãos, que elles pretendem ter á «frente dc sua associa-ção de classe. Mas o qu; ninguém pódc tambem admittir ó que essa coisa, dc ordem interna para a sua vida associa-tiva, venha para a ma, perturbar o socego de qnem nada é naquella asso-ciação.

Depois, fia ainda que pensar na !i-herdade . de «trabalho, que está rendo gravemente perturbada. Muitas vezes já, alguns navios que íèm o sen horário

mareado são constrangido/, a tel-o «normalizado, em razão de demora, quê ncslü porlo soffre a respectiva des-«r-arga. Não é por falta dc pessoa! pro-prio que essa descarga não sc cffe-ctua; mas devido a que muitos estiva-dores dispostos a trabalhar são coagi-ilos a não o fazerem pelos seus collegas de partido contrario.

Essa coacção í no mínimo exercida a bala, c dos confüetos dahi resultantes saem as mais das vezes feridas pessoas que passam dcsprcocctipadas pelos lo-gares ondo elles se dão, certos na.tu-ralm-t-te de que ha entre nós um appa-relho administrativo encarregado jus* lamente de obstar a que as ruas publicas se transformem cm campos dc com-bate, Ante-hontem foram feridas duas senhoras.

E' forçoso que isso tenha um para-deiro, c í a policia que pódc fazel-o.

O presidente da Republica assignou ns seguintes decretos da pasta da Fa-zenda:

Nomeando:

o 3" escripturario do Tliesouro Na. cional, Alberto Paz, para delegado fis. cal, em comniissão, no Território do «\-crc, e o 3" da Alfândega dc Santos, João Theophilo de Medeiros, inspector, em commissão, da Alfândega tic ¦ Uni-guayana;

dispensando, a pedido, do mesmo car. po, o 1" escripturario djtquelln Àifan-dega, Edmundo dc Carvalho e Silva.

Ao que diz utn teiçsramma para aqui tTatiBinittido, o sr. Pinheiro Machado não encontra meios dé empurrar o sr. Plouscca Hermes para a Câmara á custa da eleição "desi»tida'' do sr. lldefonso Pinto, e por isso volta n cogitar da dcgolla do sr. Marcai Escobar, ao que se oppõe formalmente o sr. Borges de Mrilciros*.

Outra n3o «pódc ser a altitude, do pre-sidente do Rio Grande do Sul. O si. Marcai é um veUlo parlamentar -rio-grandense; c conhecido no Uio Grande, tem votos no Uio Grande c pelo menos " Rio Grande governista o admittc para todos 03 e.fleiíns como um dos sedE mais legítimos representantes 110 Con-gresso Federal.

Já o mesmo não ,ie (lá eom o sr. Fon-seca Hermes. Toda gcnlc está cansada de saber que o ex-tabelUão de notas desia capital foi o produeto exclusivo do Iierrnishio, A necessidade de attrair para o Uio Grande a sympathia do pre-sidente da Republica podia tornar com-prchendida a inclusão do seu irmão na representação do Estado. Tanto mais quanto esse. irmão era o 'raço que li-gnva. a grande politica rio-granden-sc ao palácio do Cattete: o traço vivo, mate-rin), do que foi a pagodeira marecha-licia.

Mas, desapparecido o marechal, que razões obrigam a terra gaúcha a ter como conliiiuador da íua representação nm homem que, além <lo mais, se lhe tornou sufficientemcnto antipatliico, pela cònducta immoralissima que obser-vou durante, o governo do seu mano?

Sabe-se que o sr. Borges do Medci-ros sc desinteressa da sorte do sr. Fon-seca Hermes á occasião do pleito', Ve-raficado que cllc não foi eleito, não deve, nem perde o sr .Borges patroci-nar o seu reconhecimento. Sobretudo quantlo esse reconhecimento impli«ca o sacrifício do um político da ordem do sr. Marca! Escobar.

O dr. Sabino Barroso, ministro da Fazenda, tomando cm consideração o requerimento em que F. H. Walter & C, lhe solicita providencias solire o modo de lhes serem feitos, em papel, os pagamentos devidos em ouro, resol-ven dar no mesmo o seguinte despa-cbo:"Pagtic-so

de accordo com os '.ermos ercprrssos (Io art. 43li do Código Com-mcrcial, isto (-, pelo cambio offieial, que é aquelle que a Junta Syndieal dos Corretores fixa cm seu boletim diário." O ministro do Interior designou o chefe de sécçfio do Archivo Nacional Manoel José dc Lacerda para sulisti-tuir o respectivo director nos seus im-pedi mentos.

O ministro da. Fazenda pediu ao di-rector da Kscola Nacional de Bella? Artes emitia parecer sobre o rcqüert-mcnlo de Pàsqual de Chirico,' pedindo isenção de direitos para uma estatua do barão do Rio Branco, em bronze, destinada á Associação dos Empregados do Commercio da Bahia.

COMPHA-.SK um predio amt>Io, quo esteja situado 11.1 Avenida liio Branco, ruu do Ouvidor, Uru-etinyiinn, Asscmblén on muito pro-•amo a estos ruas; informações n Aristides, nesta redaccão.

Pingos & Respingôs

Foi pres.i, na Garça, o indivíduo .Tosí Vai, que vendia latas de agna como sendo de azeite.

Dada a .icturrl raridade no precioso li-qvií«!o, nfio -remos motivos pnrn q»c preii* dc-scin o homem ; talvez ntc tivesK ollo prejuízo, dando eorr.o azeite o «pie era agúa legitimo.

*

*

A fngorificaçíio i?n cnmc já coTncçn a provocar discussões dos intercAsados.

Um enteadido r.o assumpto cxplicod rn-trcíanío :

— Olhe a frÍEbrificAç3o è uma graiidc coi.-n; nestes tempos dc calor «cm que n carne sc et-traje.. facUmerit.. o carne fresca não ficar., enrne verde... 0*1 melhor a carne verde ficará fresca.

Ficamos nn mesma ; neste assumpto rino somos nem crime nem peixe.

O sr. Pinheiro partiu porá Calda!. 'Depois dos abalos Roffridos nas ultirms refregas c necessária a tonificarão do or-çanisnK*.

Ouvimos que s. fl. nâo qtiíz ir par., a sua fazenda de «Campos para nfm parecer uma approximaçao do Nüo qv.c üc#ri.i com a boca doce

O chnntccicr abriu mão da go:a!i.v?.i, preferindo ficar em Caldas.

O conde Modesto T^cal comprou ao ío-remo passado 2t6 mstro3 quadrados dr. terrenos do cx-motro do Senado por 4 contos.

Direm íp_e os ditoa ícrrrnns valem dez vezes mnis.

— Pódc ser, declarou ieainiente o eon-de : mas eu costumo ser moeon-desto nos pre* ços... quando compro,

*

Continua a cliorer no -Ceará; cimpéa por todo o Estado a anarchin ; os uninio'* estão çxattátioa.

ISssas notícias jV. (tt*; nníi dá conta \~t tclegrapho, fazem-nos rcílectir neste int^s. santo paradoxo : no Ceará, qUfcn-çlò cIiotí;, í jtjstanteníe quando ha limpo quente:

Cjranti & O.

O MOMENTO EUROPEU

DURANTE

1 „__

O

COMBATE

•Analyzando ò prólogo da traducção dò Gladiador de Ratvcima, jú tive, num artigo anterior, ensejo de dizer que ú infundada tciitolatria de Latino Coelho sc contrapuzera, cm 1870, a prosa fluente de Manoel Pinheiro Chagas, cuja vibrante Historia da guerra entre a Erança c a J'ntssia c liem assim alguns artigos dos que for-mam o volume Ministros, Padres e lieis merecem, nesto tremendo mo-mento, ser recordados.

Apezar de em algumas das suas obras, como O Drama do Po7>o, Os Guerrilheiros da Morte," o Major Na-poleão, etc., haver fustigado os ex-cessos ambiciosos ou rapinantes dos soldados de Uonaparte, Pinheiro «Cha-gás amava entranhadamente ;\ Fran-(¦a, da qual, discursando um dia cm Paris, dissera, com phrasc felicíssima: Ou Incense pàrfois d'allumer des in-cendies, mais c'est elle qui brule, et le mondo qui est éclairé.

Não llie consentiu, por isso, o áni-mo deixar passar sem impugnação as desfavoráveis insinuações de Latino. O opusculo em que a vibrante rttpli-ca sc contem é hoje pouco vulgar, e intitula-se: Durante o combate. lyre-texto num acto para a Marsclheza fi-mil, com nma introducçãn etn respos-ta ao prólogo do Gladiador do sr. La-tino Coelho.

Rcduz-se o pequeno trabalho a um modesto episódio, cm nove sccnas.i passado cm Paris por occasião da/ sonida de Buzcnval, c tendo como at-tnctlvò principal as cstrophcs da .Míirselhcza, com que finalizava.

Kstrciado no Theatro da Trindade em fins dc dezembro de 1870, "deixou dc representar-se — segundo o Diccio-norin Bibliógraphico — por prohibi-ç«*io do governo, c com razão, pois receou desordens no theatro, por dar-se a circumstancia de estarem fundeados no 'Pejo um navio de guerra francez e outro allemão. Ten-(Io sido feita recentemente a paz, ain-da assim poderia aqui sobrevir algum incidente desagradável."

O continuador de Innoccncio que-ria, provavelmente, alludir ao armis-ticio de 25 dc janeiro, pois, como ó sa-bido, a «paz dc tfrariçfòrt só mais tarde sc assignou. Iv, a propósito dc Brito Aranha, vem a talhe de foice referir qne, na mesma época, tambem elle compoz, para o Gymnasio, um peque-no acto, intitulado A's armas pela frança!, cujo protagonista era Victor Hugo, que, cm laudatoria missiva, agradeceu ao autor a honra da disett-tivcl oceorrencia.

Tornando a Pinheiro Chagas, ac-cjcsccntarei que, em prova de reco-nhecimento, a colônia franceza de Lisboa llie offereceu uma coroa, com as. fitas tricolores, contendo dedica-torias cm fr»ncez, portuguez e latim, e que uo desempenho da breve peça-sinha tomaram parte Anna Pereira, Dclphina, Marianha l'erraz, Flòrindá, Lcoiti e Queiroz, cabendo as honras maiores a Florinda, que — dil-o o próprio autor — "teve lagrimas na vJz, sentimento pungente uo gesto c na dizer, e arrebatou a platóa ao en-toar, banhada em pranto, a estrophe das creanças", traduzida por Pinhei-ro Chagas deste modo:

Irmos nós hraadir a espado, cm sitccumbin.lo irmãos c paes! Cai&m tia arena eusangucntadit, legando exemples iinmortaes, Nós, invejando -j. sua sorte, tj eomprvinindo neve saudade, .inostrestiws só firme vontade

de ir conquistar vingança ou morte. A's armas cidadãos; fornme-vos

bata-ll!i ões. Marchar! e corra o sangue em rubros [borbotões!

*

Durante o combate não r. ctrla-mente, trabalho que valesse a pena de se cxhumar. O que concede maior valia ao folheto é a sua "liitrodii-cção", onde, com eloqüente raciocínio. Pinheiro Chagas vae rebatendo, um a um, os argumentos germanophilofl e incongruentes do traduetor de D«-mosthencs.

"Debalde

procuro, pois, nos acon-ferimentos contemporâneos — escre-vc o replicantc — a explicação do gramle papW histórico da Allemanha. Como hei de eu esperar que ella fir-me a liberdade na Europa com as suas mãos escravas? Como hei de eu vêr na chatnma dos bombardeamos-tos a luz de novas eras? Como hei de eu respeitar no aütocrata Guilherme o missionário da civilização? Que gr.-r.ndeg princípios proclama? Que idéas liberaes propaga? Segucm-no as maldições do partido democrático do seu paiz; os meios que emprega são os meios condemnados pela razão c pela justiça; todas as suas palavras estão imbuídas num espirito reiro-grado, c não hei de eu suppôr que uma estrella mentirosa levou o sr. Latino Coelho, que procurava o Mes-sias, ao palácio dos Césares? Proles-tam contra eile os pensadores mais sérios da Allemanlia; o próprio Ger-virms condemna a sua obra; Slrati-is, que a defende, além de ter tomado sempre logar na direita reaccionaria, começa por confessar que o regimen prussiano c o regimen do despotismo, do privilegio, e o que declara é que a Allemanha terá força para dissolver esse elemento anti-liberal. Mas ha trezentos amws que a Europa espera debàlcic que a Allemanlia tire as con-seqüências lógicas da liberdade d'exa-me que proclamou, e, se a França não dá o sigmal, ainda lioje acampávamos em pleno século XY1L Quem nos as-stgura que chegou emfim o apeteci-do prazo? O programma allemão con-tinua a ser pouco seduetor, c por ora ainda não vi que ella proclamasse ou-tro principio que não fosse o respeito da força. Von Sybel, na sua Historia da Revolução Francesa', procura de-monstrar que o .grande facto do sc-etilo XVIII não foi essa revolução, foi a divisão da Polônia, que cllc ad-mira e applaudej!"

"Singular civilização é, esla — con-tinua mais adeante — que tem por dogma o extermínio, por apóstolos os uiiiano*;, por agente o canhão Krunp, por fim a destruição, e singülãrissimo é tambem que os nensadores que. en-xameiam na juvenil Allemanha não encontrassem outro meio de espalha-retp as suas idéas. senão a propagan-da. inílammada dos campos de bata-lha: singülãrissimo ainda que a Ger-mania civilizada do século XIX sou-besse apenas seguir os tramites da Gcrmania barbara do século V.' e que a sua c.ilfttra, tão apregoada e tão

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SOLDADOS slLLEMlES FF.STEJANDO A EKTRADA DO ANNO NOVO NAS TRINCHEIRAS DB -DARREUMllN, NA PRUSSIA

ORI-EN.lAt,

jusfam;níè apregoada pelo sr. Latino Coelho, não lhe servisse para mais do que para transformar a paméa na es-pingarda Dreyse e os carros dc gucr-ra nas baterias <Taço."

Passados mais de quarenta annos, durante os quaes a irrcsgatavel bar-baric germânica pareço ter estado. preparando, sob uma falsa capa de progressi), os inéditos requintes de que já deu selvagens provas, a argumen-tação de Pinheiro Chagas tem ainda plena razão contra o estranho equi-voco de Latino Coelho a respeito da Allemanlia conto factor de liberdade. 'Os monstruosos attenta<los da hora presente confirmam o exactissimo ri-gor de visão histórica com que o dra-maturgo da Morgadinlta de Val-flor rebatia a deslatinisantc conclusão íi-nal do traduetor do Gladiador dc Ra-venha 1

"Nós,

deixando ao futuro o cui-dado de apreciar no seu conjunto os acontecimentos contemporâneos, e de lhes avaliar a significação histórica, tomemos o Direito por guia infalli-vel o seguro, e tenhamos a certeza, nisso a historia nos confirma, que nunca as suas prcsçripções serão vio-ladas inipimeineníe, e que uma expia-ção terrível segmirá sempre as victo-rias passageiras da Força. «Corra em-hora a Allemanha ao precipicio, cn-iontecida pelo inebriamento da victo-ria, cega pela mentirosa luz das fal-sas «teorias que o seu orgulho ciníeri-ta, enlevada nas miragens da scien-cia, que tambem as tem; mas ha de convcucer-sc ainda de que o Direilo é a grande luz, sem a qual não ha cí-vilização, por mais perfeita que seja, que se não envolva em trevas. O sr. Latino Coelho avisa a França que aprenda a ser moderada nos seus triumplios. A advertência viria mais a propósito depois de lena do qne depois de írVJdan. São dispensáveis estas philosophicas reflexões, cuspi-das na face da desventura. A Alie-manha é que podia lucrar mais com esses conselhos severos. Essa é que devia aprender nos seus próprios in-fortunios dmitr'ora. e nas desgraças alheias, a ser varonil e temperada no seu exito. Devia lembrar-se que tam-bem a esmagou o carro triümpbal dum imperador, que. lambem soffreu o abuso da victoria, e que foi a dôr do opprpbrio qne lhe deu forças para sair do lclbargo em que jazia, e re-agir contra a oppressão. Devia lem-brar-se que tambem a França bebeu até ás fezes o cálice inebriante das victoria*., _ quo tambem enlouqueceu com os fumos da gloria militar, que tambem abdicou a sua liberdade nas mãos dum guerreiro invencível, e lhe emprestou seus íilhos para com elles esmagar a Europa, e que afinal des-pertou dessa embriaguez ao rumor si-nistro do canhão de Leipzig e do ca-nbão de Waterloo. Estas £ que são as sérias lições da historia, são estas as que a Allemanlia devia ter bem pre-sentes, são estas as que o sr. Latino Coelho devia inscrever em letras dc chhmnias nas salas, onde tumultua o festim assyrio da victoria allemã, em vez de as estampar nos muros do hospital ile sangue, ondo geme ago-nizante a França."

F1.1T nm singular destino, a tragédia de Frederico Halni ficou, portanto, ligada á historia da guerra franco-prussiana, quer na França, em virtu-de da sua representação nessa época, quer cm Portugal, onde suscitou a elevada polemica que me pareceu op-poríuno relembrar.

Para terminar a historia do Cia-diador de Ravenna em , portuguez, resta dizer que a traducção dc Latino Coelho veiu, finalmente, a ser repre-sentada, 110 D. Maria, a 22 dc abril de 1871, durante a gerencia dc San-tos Pitorra; que tambem levou á sec-na a Pátria, de "*>ardon, em versão do Senna Freitas.

No papel de Thusnelda, alcançou Emilia das «Neves um dos seus gran-des triumpho;.

Ainda se não assignara o tratado de Francfort. A opinião portugueza ten-dia para a França. ÍSa presença dc d. Luiz e d. Maria Pia, que assistiram ao éspectaculo, dado em beneficio da Rachel lusitana, Emilia das Neves quiz recitar uma longa poesia dc Eduardo Vidal, Ave, po pulei, que, não obstante o seu fraquissimo meri-to, serviu para temperar o excessivo germanismo da obra de Frederico Halni, cm mo hora perfilhado por um dos mais elegantes c doutos prosado-res de que Portugal legitimamente sc ufana, e a favor do qual milhava a circumstancia, enganosa mas resnei-tavel, de ter visto na déspotica Alie-manha a possibilidade de um senti-rncuto a que ella é esíri!**ím*_!meutc

refrartaria, a liberdade, um dos ídeaos que latino Coelho melhor serviu,

Lisboa.

Manool tio Sonsa Pinto.

As cartas do nosso

en-viado especial ao

theatro das operações

Recebemos já as primeiras cartas dc Raul Brandão, nosso companheiro, que daqui partiu em fins do anuo pro-_imo passado, como enviado especial do Correio da Manhã no theatro occl-dental das operações da grande guerra européa.

A primtira cbronica de Raul Bran-dão. que srrrá publicada amanhã, coino c natural, não trata ir. factvi d*s* tnrolados nos campos de batalha, miu do simples impressões de viagem, de homens c coisas, c de evohiçfics da es-quadra itiR-lcr.a no Pas-do-Cabis, por onde elle passou a caminb» de hnm l.*rda*n, o qturtcl-jjcncrral dos corres-pondentes de (ruerra de todo o mutnds. Fino observador, Raul Brandão sa-berá dar ás suas cartão tsm «unho dc originalidade, descrevendo os facto? que presentemente revolvem a vida ia maior parte do velho mundo eom abi»-luta imparcialidade, para q«te- os IcUo-res tambem perfeitas e separas inter-mações da guerra. ,

VM AUXILIO DOS BELGAS A Inglaterra tem fíito todo o possível por suavissr a triste »tortc a que a pata ger-mamea reduziu milharra <íe famílias dn íieroioa Bclüica. Alem de rceebcr cari-nhósamente militares 'lc refugiados, tem mandado enormen cà«rregan.cnt09 de man* ..mentos para auxiliar as familias que na Bélgica ficaram reduíidaa ã miséria.

Contam-se aos centos ba rubscrii^õc?) pu-bticas, què attingcin sommaa fabulosas. Só a subscripçuo do Daily Telcgraphi e nio foi a maior, attíngíu já p*.rto de 900 conto?. Este jornal acaba dc fretar um rapor, na America, que d:;ü segue di-rectamente para .1 Bélgica, via Rottcrdam, cora 5,500 to-ncladas de tnantimeritos.^ Iieva 50,000 Inr-rioas He farinha,.-10,000 saccos de arroí, as-sucàr, legumes, píí-«

Esto vapor 6 apenas um dos muitos que trm largado da Americn para a Bélgica, mas os encarregados da difíribuiÇHO don Boccprròs, e que conhecem bem a situação, dizem que tudo isto ainda não c nada pira a miséria em que sc encontra ó heróico povo da Belgícã,

O bloqueio allemão á

In-glaterra

Londres, 7.8 — Com o annunciado bloqueio allemão, o serviço de trans-porte de passageiros para a Hollanda ficou completamente paralyzado.

Nas unhas scandinavk? o trafego continua normal. -- (Havas).

Os servios repellem os

ata-quês dos albanezes

Prris, 16 — Tekgramnias recebidos dé Nisli informa qne os albanezes d.es-envolvem um ataque geral cm ioda a fronteira da Sorvia.

Os scrviòs, porem, repellirahi a in-vestida do.s albanezes contra Prizrend e reoecuparam Uriniche — (Havas).

Os socialistas allemaes e a

Paris, 18 — Um telegranuna de Ams. terdain informa que os socialistas alie. mães declararam que nâo apoiarão ne-nhiinia campanha a favor da fiar., senão quando a Allemanha tiver obtido uma vicloria decisiva sobre os seus inimi-gos — (_!míiíco«a).

O INCIDENTE GREÇO.TURCO

A Turquia pede desculpas

á Grécia

Londres, 18 — Telegramma recebido de Constantinopla, informa que a Sn-bliina Porta pediu desculpas á Grécia, pelo desastre que soffreu o addido naval á legação grega naquella capital, recentemente preso como espião.

O telegramma accresccnta que o in-cideote diplomático provocado por esse facto ficou, assim, definitivamente, terminado. (Havas),

A navegação dos navios

neutros no Canal do Suez

Nápoles, i3 ~ Kn.rott hoje nesie porto, vindo de Massanha, o vapor ita-liano "Umberto", (*uja tripulação in-forma reinar a mais completa calma na líryíhren.

Segundo .informaçijcs coibidas a oor-do, a navegação das embarcações,neu-tras no cana! de Sue*: eslá restabeleci-ria «rlrsdc o rira 1.-; do corrente — (Havas).

Uma carta do dr. Foref,

illustre homem de

sciencia suisso, a Ernesto

Haecket

0 Jouriial de Geníve, dc 30 de no-vembro ultimo, publica a seguinte car-ta do dr. Augusto Forcl. tSo conhecido pelos seus traballios scícntificos, «ui« lhe tem popularizado o uonie na pro-pria Allemanlia:

"Senhor e caro confrade: Acaba An me enviar o seu trabalho Weltkrieg uni Naturçcschichl, assim como uma cir-cular das Universidades Allemãs, da taá* de setembro de 191.1, o dirigida ári Universidades dos outios paizes. Hstn ultimo documento protesta com unu». ¦whemerite indignação contra o .pie o •cnhor chama as mentiras e as caiu-mnias systeinaticas espalhadas nestes últimos annos contra o povo e o impe-rio da Allcmanhn, pelos seni adversa-rios, o enormemente exãggcradas aiiidã depois da guerra, Aceusa o estrangeiro de representar o exercito allemão 001110 unia horda de bárbaros, dc incendiarios e dc assassinos» QÚíuido cm realidadí são os outros que forjaram a giiérra o qne a Allcmiinlia sú defende a sua exir... tencia e a sua civilização. Os outros são os causadores de toilas as desgraças!

Perniitta-Jiie, como espectador im« potente de um pequeno paiz neutro, que vos dirija unia simples pergunta, no meio da terrível desgraça «pie affligi! » nossa pobre Kurnp.t. Como podeis con-ciliar as nfíirmaçõcs da circular <\üa ' ac«d'0 dc citar com o que áçãbaca .Io* publicar no li, de 1.1 de iioveniliro Jo i«-)i.|, do Jrtohistischo Jalirhnnãcrt, pa-gina 637, solire o artigo de Ol'o Ju. jitisburger: P.nropa iinter deulssíicr Ffihrungt O tõllcga diz entre outn» coisas que" ó necessário, para a future da Allemanha <r da liuíopa coiitiiieutii), o*cv*ar Londres, dividir a lielgicil iia-tre a Allemanlia e a llbílanda, dar rV Allemanlia, além do estado do Congo, uma boa parle das colônias bril.uiiiieinv as províncias norte-óste da França e a» províncias balticns russas, li ajunta ainda que a Polônia deve ser eulrcgue á Áustria,

Os seiiri collegas Juliusburger, OstwaM e outros ainda reclamam lambem .'.U'; os Estados Unidos da Europa futura sejam presididos pelo imperador da Allemanha e que a Allemanha delles to-me a direcção militar; O bcú collega, a professor Onèkeh e o sr. Lcnz tratam com o maior despreso os pequenos es-tados que elles declaram inferiores n parasitas dos Brandes, ou melhor do «Iub isso, devendo ser annexados.

No começo da guerra o seu outro colleg-i, Hofrát Vierordl, em Carlsruhe, fez publicar no'Baa.ische Landes leilung uma poesia intitulada Dettlschland has-se_ em que recommenda ao exenrilo alie-mão njat.-ir l.xlos os inimigos, iransfor-mando os territórios invadidos niM. deserto.

Deaiite destes simples factos, Ar.*íÇ confessar .que os nossos pequenos ixjh zes neutro'-, devem estar inquietos sobrv o que o ftKuro lhes reserv-.-i.

Mas, ainda outra vez,' como ftUcif concilkir ns vossas afflrinaçScs no Mo* ttistische JoJirhundert com o contendo da circular que me enviou? S«r as the-> nes do Monisiisehc Jahrhuiuier' se «dè'1 vem realizar, então todos os povos es. Irangeiros que acusaes dc caluiiuiiadi)-. resi, e mesmo a nossa pequena Suissi» nctitra ;c devem defender ale & «iltimu gota dc sangue contra os vosnus proie. ctos invasores c hegemônicos.

Como diz um velho provérbio! " Kste aaimsl c bem ter-rive!: Quando o alacaju, def«tn«.!c-st 1" Sc o cnmprehendi mal, peço-lhe paA aiweitar desde já as «abas desculpas, as mais completas, porque não pretendo senão—a pia c a justiça sobre a tetra. Seu eollef-;a muito dedicado. — Du. At FÒREL."

Continua o combate na li-'

nha Menil-les-Hurlus

c Beanse jour

Paris, iS — Communicado oííiciaí

das W Iioras da noite dc hontein:

_; "'Entre

o mar e o Oisc a nossa ar-tilheriá dispersou numeroso*) grupos de soldados c fez explodir vários «*ai-xões dc tmiliiçõès. Um comboio il« mercadorias do inimigo foi cgualmcu-tc destruído )«lo nosso fogo.

«Ao norte de. Arras apodcramo-ne«l de duas trincheiras allemãs e repelli-mos al-^uns violentos contra-ataque?', fazendo muitos prisioneiros o infli-gindo ao inimigo importantes perdas. Numerosos officiaes allemaes cairam mortos na acção que ahi sc empeilbou. Na região de Reims inantemos 6 consolidamos todos «w progressos realizados no (üa 16 do corrente, ei nas imtnediaçõcs dc Pcrdieí continua-mos a obter vantagens. Neste local to-tnaruos 700 metros de trincheiras.

Em Menil-les-Hurlus e Béausejouf repelUmoíi. todos os contra-ataque» que nos dirigiram os prussianos,' aoi quaes apprcbcndemos muitos obuzci« ros._ Tambem iizemo3 aJii duzento» prisioneiros. O combato nessa linhíi continua.

Continuamos .1 ganhar vantagens na região de Argonne, onde mante* mos todas as posições conquistadas ao inimigo, a«p,;zar dos violentos con-tra-alaqncs ú baioneta que este no» dirige. As ¦_ perdas allemãs nessa rc-gião têm sido avultadas.

-Fracassou completamente uni ata* ¦aue do inimigo contra Four de Pa. ris.

Progredimos cm muitos pontos «_> tre a Argonne e o Meuse.

Na Alsacia asscnliorcamo-nos da«v colinas de Sudel e conservamos todo o terreno conquistado.

Os aviadores francezes bonibardca-ram a "gare" dc Friburg, em Btk-gau". —• (Havas).

A GUERRA NOS ARES

Aviadores allemaes lançam

bombas sobre barcos «>

de pesca

Paris, 18 — Informam de Dunkeri que que quatro aeroplanos allemaes, typo Taube, atiraram quatorze bom-ba3 sobre alguns barcos de pescado-res, causando -poucos estrago?. Náo houve victimas. — (Americana).

Londres, 18 -- Quatorze dos tripu-lantcs do Zepperli:) destruído por es-«plosão nas alturas da ilha Fanoe fo-ram recolhidos sãos e salvos e inter-nados na Dinamarca. — (Havas),

Paris, 18 — Vários aviadores fran-cezes voaram sobre cidades alsacia-nas, tendo chegado até Hotnberg*, bombardeando ahi o castello oecupado pelo Estado-Maior do exercito alie-mão. cm operações nessa região, igtio-rárído-r.ç, porém, o resulta1'»*- dò bom-bardeio, — (Americana). ' .

O

"Carnavon" '' .

"Mer.les.hséo, tS — Entrou ests.jto»-: to' e depois 0V1 demora regtiumwitar, í-iiu aov2tnente, com. rumo Oeseonbr-cido, o cruzador . inglez. Carnavon --

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