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PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DE TRÁFEGO, SEGURANÇA E SINALIZAÇÃO DE OBRAS.

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Academic year: 2021

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Construtora Norberto Odebrecht S.A.

PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DE TRÁFEGO,

SEGURANÇA E SINALIZAÇÃO DE OBRAS.

Este procedimento consiste na forma de trabalho para o controle de tráfego, segurança e sinalização durante a execução das obras de recuperação e implantação de 3ª faixa do trecho rodoviário da Rodovia SP-255 entre Araraquara (Km 83+200), Boa Esperança do Sul e Trabijú (Km 122+250).

1. Documentos técnicos de referência.

Para a elaboração e definição dos procedimentos para controle de tráfego, segurança e sinalização de obras a serem empregados durante a execução das obras a Odebrecht tomou como base os seguintes documentos técnicos de referência:

Manual de Sinalização do DER/SP, 1993 – Volume I.

Que contém as especificações de projeto para:

→ Sinalização Vertical; → Sinalização Horizontal; → Dispositivos Auxiliares; → Sinais Luminosos; e → Sinalização Viva.

Manual de Sinalização do DER/SP, 1993 – Volume II.

Que contém as especificações de confecção de sinais de:

→ Sinais de Regulamentação; → Sinais de Advertência; → Sinais de Indicação;

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→ Sinalização Horizontal; e → Dispositivos Auxiliares.

Manual de Sinalização do DER/SP, 1993 – Volume III.

Que contém as especificações de sinalização de obras, serviços de conservação e emergência:

→ Critérios e Projeto;

→ Elementos de Sinalização; e → Projetos Tipo.

CTB – Código de Trânsito Brasileiro.

Que contem as leis e normas de trânsito brasileiro vigentes e suas alterações.

Projetos de Sinalização elaborados para cada trecho.

Serão elaborados para aprovação da Fiscalização antes de sua implantação.

2. Controle de tráfego durante a construção.

Neste item serão abordados os tópicos relativos aos sistemas de sinalização e os dispositivos de controle a serem aplicados em cada etapa da obra, que visam a segurança do tráfego, dos trabalhadores e da obra, bem como a segurança da população em geral que transita pela área.

2.1. Sistema de sinalização e dispositivos de controle.

Função da sinalização.

Intervenções temporárias ou fatores anormais numa rodovia, como a realização de obras ou serviços de conservação e situações de emergência podem ocasionar problemas à segurança e fluidez do tráfego.

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Por isso, as áreas afetadas exigem sinalização específica, com cuidados criteriosos de implantação e manutenção. A sinalização dos serviços temporários numa rodovia deve:

→ Fornecer informações precisas, claras e padronizadas a todos os usuários;

→ Advertir corretamente os motoristas da existência de obras, serviços de conservação ou situações de emergência e das novas condições de trânsito;

→ Regulamentar a circulação, a velocidade e outras condições para segurança local; → Posicionar e ordenar adequadamente os veículos, para reduzir os riscos de acidentes e

congestionamentos.

Diretrizes para o projeto de sinalização.

O projeto de sinalização levará em conta a natureza dos trabalhos que afetarão o trânsito e as características da rodovia que irá receber sinalização.

Merecem consideração especial a duração e a mobilidade dos serviços, o posicionamento do trabalho na pista, as particularidades físicas do trecho em obras, além do volume de tráfego da rodovia.

Analisados esses fatores, a sinalização será implantada com características adequadas à sua função temporária ou emergencial.

Duração dos serviços.

Consideram-se como serviços de curta duração aqueles que se realizam durante o dia, no período de luz natural, e cujos dispositivos são desativados à noite, voltando o tráfego à situação normal.

Serão utilizados nestes casos, dispositivos de sinalização de transporte fácil e instalação simples.

Quando exigem um ou mais dias, os serviços são considerados de média ou longa duração.

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Para os serviços de longa duração como a obra em questão foram elaborados projetos específicos de sinalização horizontal.

Mobilidade dos serviços.

Para efeito da sinalização, consideram-se os seguintes tipos de serviços na rodovia:

→ Serviços móveis: são aqueles que se realizam em períodos curtos e freqüentes. Por exemplo, operação tapa-buraco, varredura de pistas, reparo ou limpeza de placas. → Serviços continuamente em movimento: são aqueles em que trabalhadores e

equipamentos se deslocam constantemente ao longo da rodovia. Por exemplo, levantamento topográfico, demarcação e pintura de faixas, reconformação ou reposição de revestimento primário no acostamento.

→ Serviços fixos: são aqueles que ocupam a mesma posição na rodovia por um ou mais dias.

Características da sinalização.

Para possibilitar aos motoristas a mais rápida ambientação às novas e imprevistas condições da rodovia em obras, a sinalização temporária:

→ Será colocada sempre de forma a favorecer sua visualização; → Apresentará dimensões e elementos gráficos padronizados; → Será implantada de acordo com critérios uniformes; e → Apresentará sempre bom estado de conservação.

Responsabilidades legais.

O regulamento do Código Nacional de Trânsito estabelece:

→ Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto no leito da via como nas calçadas, deverá ser imediatamente sinalizado (Art. 65, VII). → A entidade com jurisdição sobre a via responde pela falta, insuficiência ou incorreta

colocação de sinalização (Art. 66, § único).

→ É responsável pela sinalização de qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto no leito da via como nas calçadas, a entidade que

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executa a obra ou com jurisdição sobre a via pública, salvo nos casos fortuitos (Art. 68).

→ Nenhuma obra a ser executada em via pública, desde que possa perturbar ou interromper o livre trânsito ou ofereça perigo à segurança pública, poderá ser iniciada sem entendimento prévio com a autoridade de trânsito que determinará, de imediato, as providências necessárias (Art. 68, § 1°).

Dessa forma, definem-se as responsabilidades:

→ O projetista da sinalização tem a responsabilidade de seguir as normas contidas neste Manual e submeter o projeto à aprovação do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP);

→ O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP) tem a responsabilidade de aprovar os projetos de sinalização temporária que estejam de acordo com as normas estabelecidas e fiscalizar sua correta implantação, manutenção e desativação;

→ As entidades encarregadas de implantar a sinalização têm a responsabilidade de seguir as diretrizes constantes no projeto ou determinadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER/SP) e providenciar sua correta implantação, manutenção e desativação.

Caracterização da zona de controle de tráfego.

Os dispositivos usados para sinalizar trechos de rodovias em obras serão adequados às diferentes situações que o motorista encontrará, desde a passagem da pista em estado normal para a área em obra até a volta à condição normal.

Chama-se Zona de Controle de Tráfego a distância entre o primeiro sinal de advertência e o ponto, além da área dos serviços, em que o trânsito deixa de ser afetado.

A Zona de Controle de Tráfego será dividida em:

→ Área de advertência; → Área de transição; → Área de proteção;

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→ Área de retomo à situação normal.

Área de advertência.

Neste trecho, o motorista será informado sobre as condições anormais da via e preparado para as alterações de circulação à frente. Serão neste trecho utilizados os sinais de advertência de obra e de mudança da condição da pista, além dos sinais que regulamentam os comportamentos obrigatórios.

A distância entre o início desta área e a próxima (área de transição) será de:

→ 500 metros para obras no acostamento; e → 1.000 metros para obras na pista.

Área de transição.

É a área onde se dará o deslocamento dos veículos da trajetória normal para faixas ou áreas contíguas, quando os serviços a serem realizados exigem o bloqueio da pista de rolamento ou parte dela. As faixas de transição de pista (tapers) serão implantadas de acordo com a velocidade regulamentada da rodovia e o avanço do bloqueio na pista. Neste trecho serão utilizados dispositivos de canalização e de segurança e sinais que indicarão os desvios ou regulamentarão os comportamentos obrigatórios.

Para o fechamento de uma faixa de trânsito, serão adotados os seguintes comprimentos de tapers, de acordo com os projetos de sinalização da obra e/ou o Manual de Sinalização Rodoviária do SER/SP:

→ 100 m, no mínimo, quando a velocidade regulamentada da rodovia for de até 60 km/h;

→ 150 m, no mínimo, quando a velocidade regulamentada da rodovia for de 80km/h; → 200 m, no mínimo, quando a velocidade regulamentada da rodovia for de 100 km/h.

Outros casos irão requerer tratamentos diferenciados:

→ Quando os serviços forem executados no acostamento, a área de transição terá extensão mínima de 50 metros.

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→ Quando ocorrer interrupção do fluxo para alternância de passagem, a área de transição se estenderá por no máximo 60 metros.

Área de proteção.

Será a área que antecederá o trecho em obras. Sua função será garantir condições de segurança tanto para os trabalhadores quanto para o tráfego.

Esta área ficará sempre livre de equipamentos, veículos e materiais.

Neste trecho serão utilizados dispositivos de canalização delimitando a área. A área de proteção terá extensão de 30 m a 60 m.

Área dos serviços.

Será a área em que se desenvolverão os trabalhos. Será delimitada e protegida, com acesso permitido exclusivamente a trabalhadores e veículos de serviço. Poderá ser utilizada também como depósito de materiais e equipamentos.

Sua extensão será determinada apenas pela própria extensão dos serviços, garantindo-se o maior espaço útil possível para o tráfego e também para a realização garantindo-segura dos trabalhos.

Neste trecho serão utilizados dispositivos de canalização, delimitando os serviços e os sinais verticais que regulamentam comportamentos obrigatórios.

Área de retorno à situação normal.

Será a área em que os motoristas são reconduzidos às faixas normais da via, através de faixa de transição de pista (taper) e de informações sobre o fim das restrições de trânsito.

O comprimento do taper será de no mínimo 30 m.

Neste trecho serão utilizados dispositivos de canalização demarcando a faixa de transição e os sinais de “Fim das Obras” e de regulamentação de velocidade normal na pista.

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Considerações complementares sobre o projeto de sinalização.

Além do adequado planejamento da sinalização temporária, serão necessárias providencias complementares para garantir a segurança do trafego e dos trabalhadores.

Entrada e saída de veículos do canteiro.

Os movimentos de máquinas e outros veículos em serviço serão analisados para que não se realizem em conflito com o fluxo da rodovia.

Caso não seja possível eliminar o conflito, serão utilizados dispositivos de sinalização que auxiliarão o controle das manobras, como bandeiras e sinal “Pare” portátil.

Rodovias com alto volume de tráfego e/ou com muitos veículos comerciais.

Quando a obra se realiza em rodovias de tráfego intenso ou com a presença de muitos veículos comerciais, os sinais da Área de Advertência poderão ser repetidos no lado esquerdo da rodovia, tanto nas de pista simples quanto nas de pista dupla, para garantir a visibilidade dos mesmos.

Sinalização no período noturno.

Todos os sinais e dispositivos de canalização manterão inalteradas as suas características de forma e cor tanto no período diurno quanto no noturno. Portanto, serão refletivos e, quando necessário, também iluminados,

Visibilidade dos trabalhadores.

Por motivo de segurança, os trabalhadores e operadores de tráfego em serviço estarão vestidos com roupas de cores fosforescentes e, à noite, usarão também acessórios refletivos.

Procedimentos de execução da sinalização.

Implantação.

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→ Toda a sinalização será implantada antes do início da execução dos serviços.

→ A implantação será iniciada na Área de Advertência, depois passará para a Área de Transição e assim até a Área de Retorno à Situação Normal.

→ Nas rodovias de pista simples serão necessários cuidados adicionais para evitar o conflito de fluxos opostos sem a devida proteção.

→ Os sinais só terão validade durante a efetiva realização dos serviços. Assim, serão cobertos enquanto a canalização não estiver implantada.

→ Se a sinalização temporária entrar em conflito com a sinalização normal da via, esta será coberta ou removida até a desativação dos serviços.

→ Serviços próximos a cidades exigirão providências adicionais que atenuarão a interferência deles no tráfego urbano. Para isto a Odebrecht divulgará o evento pelos meios de comunicação, informando a população sobre a natureza e a duração dos serviços, desvios e caminhos alternativos; e manterá contato com as autoridades municipais para melhor integração dos trabalhos, principalmente se os serviços na rodovia exigirem intervenções nas redes locais de água, luz, telefone, circulação do tráfego local etc.

Manutenção.

À Odebrecht caberá toda a responsabilidade pela manutenção, limpeza e reposição dos sinais e dispositivos implantados, e pelo correto posicionamento dos sinais e dispositivos durante a execução dos serviços.

Desativação.

Será primeiramente desativada a sinalização da Área de Retorno à Situação Normal, seguida da Área dos Serviços e, assim, até a da Área de Advertência.

Para desativação do desvio, a seqüência será a seguinte:

→ Liberação da pista;

→ Bloqueio do acesso ao desvio;

→ Remoção da sinalização temporária; e → Reativação da sinalização normal da via.

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Sistemas de sinalização e dispositivos de controle.

Os elementos de sinalização e dispositivos de controle para os trechos de rodovia em obras estão agrupados, de acordo com suas características em:

→ Sinalização vertical; → Sinalização horizontal;

→ Dispositivos de canalização; e

→ Dispositivos e procedimentos de segurança.

Os quais serão abordados individualmente na seqüência deste trabalho.

Sinalização vertical.

A sinalização vertical informará as obrigações, limitações, proibições ou restrições que regulamentarão o trecho anormal da via.

Terão a função de advertir sobre as mudanças das condições da pista que possam afetar a segurança, e indicarão os caminhos a serem tomados para a transposição do trecho anormal.

Os sinais verticais são classificados e subdivididos em:

→ Sinais de regulamentação – que contém mensagens imperativas cujo desrespeito constitui infração, apresentados com fundo branco, orlas e tarjas vermelhas e símbolos pretos, excluindo-se o sinal de parada obrigatória que é apresentado com legenda e orla brancas em fundo vermelho;

→ Sinais de advertência – que contém mensagens com caráter de recomendação, cuja finalidade é alertar os usuários para condições adversas, apresentados com fundo laranja, orlas, legendas e símbolos em preto;

→ Sinais de indicação – que contém mensagens informativas de trajetos ou sobre as condições da obstrução, apresentados com fundo laranja, orlas, legendas e símbolos em preto.

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