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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Ceará. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

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Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Compensação -

Procedimento

a ICMS - Exportação

a ICMS - Importação

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

38/2014

Ceará

/

a

Federal

IPI

Amostra grátis . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Substituição tributária nas operações com pneus, câmaras de ar e protetores de borracha . . . . 03

/

a

IOB Setorial

Estadual

Setor ambiental - ICMS - Concessão de isenção nas saídas de pneus usados com destino à respectiva reciclagem, ao tratamento ou à dis-posição final ambientalmente adequada . . . . 07

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão . . . . 08

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação . . . . 10

ICMS/CE

Base de cálculo reduzida - Gás natural destinado a empresa termoe-létrica . . . . 10

Base de cálculo reduzida - Merluza e pirarucu . . . . 10

Produtor rural - Regime de recolhimento “Outros” - Nota Fiscal de Produtor - Autorização . . . . 10

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : amostra grátis. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2249-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-09128 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Amostra grátis

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Isenção 3. Tecidos 4. Medicamentos 5. Rotulagem

6. Amostra grátis tributada 7. Manutenção do crédito fiscal 8. Nota fiscal

9. Considerações sobre o ICMS 10. Modelo

1. Introdução

A distribuição de amostra grátis é um dos expedientes que as empresas em geral utilizam, com a finalidade de proporcionar a seus clientes um conhecimento mais deta-lhado dos produtos que fabricam e melhor aceitação da sua pro-dução no mercado de consumo.

Os estabelecimentos que pre-tendem tornar pública a qualidade de seus produtos poderão fazê-lo mediante

a distribuição gratuita de pequenas porções, frag-mentos ou partes deles, desde que observadas as condições e as normas da legislação, as quais serão examinadas neste texto, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ISEnção

São beneficiadas com a isenção do IPI as amos-tras de produtos para distribuição gratuita, de dimi-nuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em

quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III)

2.1 requisitos

Para efeitos de fruição da isenção, as amostras de produtos para distribuição gratuita deverão aten-der às seguintes condições:

a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra grátis isenta do IPI”, em caracteres com destaque;

b) quantidade não excedente a 20% do con-teúdo ou do número de unidades da menor

embalagem de apresentação comercial do mesmo produto para venda a

con-sumidor.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “a” e “b”, e art. 273, § 9º)

3. tECIdoS

Para fins de fruição da isen-ção, as amostras de tecidos para distribuição gratuita deverão conter a expressão “Sem valor comercial”, impressa tipograficamente ou a carimbo, bem como observar as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura

Algodão estampado 0,45 m qualquer

Demais tecidos 0,30 m qualquer

Observe-se que a expressão “Sem valor comer-cial” não será necessária quando a amostra grátis de tecido tiver as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura

Algodão estampado 0,25 m qualquer

Demais tecidos 0,15 m qualquer

(RIPI/2010, art. 54, caput, IV)

a

Federal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem

utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento

industrial com isenção do imposto

(4)

4. MEdICaMEntoS

São isentas as amostras grátis de produtos da indústria farmacêutica, observados os requisitos mencionados no item 2, quando distribuídas exclusi-vamente a médicos, veterinários, dentistas e estabe-lecimentos hospitalares.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “c”)

5. rotulagEM

A rotulagem ou a marcação da amostra deverá ser feita no produto e no seu recipiente, envoltório ou emba-lagem, antes da saída do estabelecimento, em cada unidade, em lugar visível, por processo de gravação, estampagem ou impressão com tinta indelével, ou por meio de etiquetas coladas, costuradas ou apensadas, conforme for mais apropriado à natureza do produto, com firmeza para que não se desprendam dele.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá expedir as instruções complementares que julgar convenientes, em relação ao processo de rotu-lagem ou de marcação dos produtos.

(RIPI/2010, art. 273, § 1º)

6. aMoStra grátIS trIButada

O não atendimento de qualquer dos requisitos anteriormente descritos importa na perda da isenção do IPI para a amostra grátis.

Nessa hipótese, a saída será promovida a título de “Amostra grátis tributada”, expressão que deverá ser impressa em destaque no produto e no seu envoltório, ficando o produto sujeito ao IPI.

(RIPI/2010, art. 273, § 9º; Parecer Normativo CST nº 92/1971; Parecer Normativo CST nº 451/1971)

7. ManutEnção do CrédIto FISCal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias--primas, produtos intermediários e material de embala-gem utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento industrial com isenção do imposto.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

8. nota FISCal

Nas saídas de amostras grátis, deverá ser emitida nota fiscal, cuja natureza da operação é “Remessa de amostra grátis” - Código Fiscal de Operações e

Prestações (CFOP) 5.911/6.911, e na qual conste, conforme o caso, uma das seguintes expressões:

a) tecidos: “Isenção do IPI - inciso IV do art. 54 do RIPI/2010”;

b) medicamentos: “Isenção do IPI - alínea ‘c’ do inciso III do art. 54 do RIPI/2010”; e

c) demais produtos: “Isenção do IPI - inciso III do art. 54 do RIPI/2010”.

Note-se que o contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as dispo-sições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 415, caput, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Convênio s/nº de 15.12.1970, art. 5º; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, Anexo I)

9. ConSIdEraçõES SoBrE o ICMS

Nos termos do Convênio ICMS nº 29/1990, é isenta do imposto a saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidos os requisitos estabelecidos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, o contribuinte deverá consultar a legislação da Unidade da Federação em que se rea-lizar a operação quanto aos requisitos previstos para a concessão do benefício da isenção do ICMS.

(Convênio ICMS nº 29/1990)

10. ModElo

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo a amostra grátis, cuja saída do estabelecimento é beneficiada com a isenção do IPI.

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

N

a

Estadual

ICMS

Substituição tributária nas operações

com pneus, câmaras de ar e protetores

de borracha

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Inaplicabilidade do regime 3. Base de cálculo 4. Cálculo do imposto

5. Operações destinadas à Zona Franca de Manaus 6. Exemplo

1. Introdução

De acordo com o RICMS-CE/1997, especialmente no que dispõe o art. 539, nas operações internas, interestaduais e de importação com pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha classificados nas posições 40.11 e 40.13 e no Código 4012.90.0000 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH), fica atribuída ao estabeleci-mento industrial fabricante ou ao importador, na con-dição de contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido nas saídas subsequentes ou nas entradas com des-tino ao Ativo Permanente e ao consumo.

(6)

Ressalta-se que o Estado do Ceará, entre outros, é signatário do Convênio ICMS nº 85/1993, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com pneumáticos, câmaras de ar e protetores nas operações interestaduais, e autorizou a adoção desta sistemática pelos Estados nas operações internas. O Estado também ratificou, na legislação tributária cearense, disposições do Convênio ICMS Nº 6/2009, que concede redução de base de cálculo nas ope-rações interestaduais com os produtos classificados nas posições 40.11 - Pneumáticos novos de borracha e 40.13 - Câmaras de ar de borracha, da Tabela de Incidência do IPI, realizadas pelo fabricante ou impor-tador, sujeitos ao regime de cobrança monofásica das contribuições para o PIS/Pasep e Confins.

2. InaPlICaBIlIdadE do rEgIME

O regime da substituição tributária não se aplica: a) à saída com destino à indústria automobilística,

exceto se o produto não for aplicado no veículo, caso em que cabe ao estabelecimento fabricante do veículo a responsabilidade pela retenção do imposto devido nas operações subsequentes; b) às operações com pneus e câmaras de ar de

bicicleta;

c) às operações que destinem mercadoria a con-tribuinte substituto da mesma mercadoria; d) às operações que destinem mercadoria para

ser empregada como matéria-prima ou insumo no processo de industrialização, com exceção de açúcar, madeira e álcool para fins não com-bustíveis;

e) às operações de remessa em que a mercadoria deva retornar ao estabelecimento remetente; f) às operações que destinem mercadoria a

con-sumidor final não contribuintes do ICMS; g) à exceção prevista na letra “d”, às operações

destinadas aos estabelecimentos industriais cujo produto elaborado tenha recebido tribu-tação anterior com encerramento de fase. (RICMS-CE/1997, arts. 434 e 540)

3. BaSE dE CálCulo

A base de cálculo do imposto a ser pago será o valor divulgado em ato do secretário da Fazenda, com base nos preços finais de venda praticados no mercado.

Caso inexista esse valor, a base de cálculo será obtida a partir do preço praticado pelo substituto, incluídos o IPI, o frete e as demais despesas debi-tadas ao estabelecimento destinatário, bem como a parcela resultante da aplicação, sobre esse total, dos seguintes percentuais:

a) 42% para pneus utilizados em automóveis de passageiros, inclusive camionetas e automó-veis de corrida;

b) 32% para pneus utilizados em caminhões, in-clusive os “fora-de-estrada”, ônibus, aviões, máquinas de terraplenagem, de construção e conservação de estradas, máquinas e tratores agrícolas e pás carregadeiras;

c) 60% para pneus de motocicletas;

d) 45% para protetores, câmaras de ar e outros tipos de pneus.

(RICMS-CE/1997, art. 541, § 1º)

3.1 aquisição de bens destinados ao ativo

Permanente e ao material de uso ou consumo

Quando a aquisição não for destinada à comerciali-zação, a base de cálculo será o valor da operação, como tal entendido o preço de aquisição pelo destinatário.

(RICMS-CE/1997, art. 541, § 2º)

3.2 Importação

Já nas operações de importação, a base de cál-culo será o valor da importação, somados os impostos de importação sobre produtos industrializados, sobre operação de câmbio, quando incidente, frete, seguro e demais despesas aduaneiras debitadas ao adqui-rente, acrescido de um dos percentuais supracitados, conforme o caso.

Nota

A base de cálculo do ICMS incidente na importação de mercadorias do exterior está disciplinada no Decreto nº 31.471/2014, arts. 16 a 18.

(RICMS-CE/1997, art. 541, § 3º)

3.3 Valor igual ou inferior a 70% do preço de venda

Cabe salientar ainda que, se o valor obtido, não computados os mencionados percentuais, for igual ou inferior a 70% do preço de venda praticado pelo fabri-cante de produto nacional similar, será utilizado esse valor para efeito de composição da base de cálculo.

(RICMS-CE/1997, art. 541, § 4º)

3.4 operações interestaduais

O regime da substituição tributária nas operações interestaduais com pneus, câmaras de ar e protetores de borracha encontra-se disciplinado no Convênio ICMS nº 85/1993, na redação dada pelo Convênio ICMS nº 92/2011.

De acordo com as disposições dos referidos con-vênios, para fins de retenção do ICMS por substituição tributária nas operações interestaduais com os men-cionados produtos, a base de cálculo do ICMS será o

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

valor correspondente ao preço de venda a consumidor constante em tabela estabelecida por órgão competente para venda a consumidor, acrescido do valor do frete.

(Convênio ICMS nº 85/1993, cláusula terceira)

3.4.1 Inexistência do preço de venda a consumidor

Inexistindo o valor de que trata o subitem 3.4, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (MVA Ajustada), calculado segundo a fórmula MVA ajustada = [(1+ MVA ST origi-nal) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1, onde:

a) MVA ST original é a margem de valor agregado indicada na tabela constante neste subitem; b) ALQ inter é o coeficiente correspondente à

alí-quota interestadual aplicável à operação; c) ALQ intra é o coeficiente correspondente à

alí-quota prevista para as operações substituídas, na Unidade da Federação de destino.

TABELA DAS MVA ST ORIGINAL

NCM/SH DESCRIÇÃO original (%)MVA-ST

40.11 Pneus, dos tipos utilizados em automóveis de passageiros (incluídos os veículos de uso mis-to - camionetas e os aumis-tomóveis de corrida; 42 40.11

Pneus, dos tipos utilizados em caminhões (inclusive para os “fora-de-estrada”), ôni-bus, aviões, máquinas de terraplenagem, de construção e conservação de estradas, má-quinas e tratores agrícolas, pá-carregadeira;

32

40.11 Pneus para motocicletas; 60

40.11 Outros tipos de pneus; 45

4012.90

40.13 Protetores, câmaras de ar. 45

3.4.2 redução da base de cálculo nas operações interestaduais com os produtos classificados nas posições 40.11 - Pneumáticos novos de borracha e 40.13 - Câmaras de ar de borracha, da tabela de Incidência do IPI, realizadas pelo fabricante ou importador, sujeitos ao regime de cobrança monofásica das contribuições para o PIS/Pasep e Confins

Nas operações interestaduais efetuadas por esta-belecimento fabricante ou importador com os produtos classificados nas posições 40.11 - Pneumáticos novos de borracha e 40.13 - Câmaras de ar de borracha, da TIPI, em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribui-ções para os Programas de Integração Social e de

For-mação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), nos termos da Lei nº 10.485/2002, a base de cálculo do ICMS fica reduzida do valor resul-tante da aplicação dos seguintes percentuais:

a) 8,78%, na hipótese de mercadoria saída das Regiões Sul e Sudeste, exclusive do Estado do Espírito Santo, para as Regiões Norte, Nordes-te e Centro-OesNordes-te e o Estado do Espírito Santo; b) 9,3%, na hipótese de mercadoria saída das

Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou do Estado do Espírito Santo para quaisquer Uni-dades da Federação, bem como mercadoria saída das Regiões Sul e Sudeste para essas mesmas regiões, exceto para o Estado do Es-pírito Santo;

c) 8,5%, na hipótese de operação de saída tribu-tada pela alíquota interestadual de 4%. O exposto neste subitem não se aplica:

a) à transferência para outro estabelecimento do fabricante ou importador;

b) à saída com destino à industrialização; c) à remessa em que a mercadoria deva retornar

ao estabelecimento remetente;

d) à operação de venda ou faturamento direto ao consumidor final.

A base de cálculo do imposto a ser retido por substituição tributária, a que se refere o Convênio ICMS nº 85/1993, será obtida pelo somatório das seguintes parcelas:

a) valor da operação própria realizada pelo subs-tituto tributário reduzida pelo percentual previs-to nas letras “a” a “c”, anteriormente descritas; b) IPI, frete e demais despesas debitadas ao

destinatário da mercadoria;

c) montante do valor obtido pela aplicação da MVA, sobre a soma das parcelas previstas nas letras “a” e “b” supra.

A apuração da base de cálculo será obtida pela aplicação da seguinte expressão: BCST= [(BcR+ IPI+ Dd)x(1 + MVA)], onde:

a) BCST: base de cálculo do imposto a ser retido por substituição tributária;

b) BcR: base de cálculo da operação própria re-duzida nos termos deste convênio;

c) IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados; d) Dd: frete e demais despesas debitadas ao

destinatário da mercadoria, não incluídos na base de cálculo da operação própria;

(8)

e) MVA: margem de valor agregado, expressa em percentual de que trata o Convênio ICMS nº 85/1993 dividido por 100.

O documento fiscal que acobertar as operações indicadas deverá, além das demais indicações pre-vistas na legislação tributária:

a) conter a identificação das mercadorias pelos respectivos códigos da TIPI;

b) constar, no campo “Informações Complemen-tares”, a expressão “Base de Cálculo reduzida nos termos do Convênio ICMS nº 6/2009”. (Convênio ICMS nº 6/2009, ratificado e incorporado pelo Decreto nº 29.886/2009, art. 1º, II; Convênio ICMS nº 21/2013, ratificado e incorporado pelo Decreto nº 31.246/2013, art. 1º, II)

4. CálCulo do IMPoSto

A seguir, descrevemos a fórmula da MVA Ajustada e o exemplo de cálculo do imposto na operação inte-restadual cuja saída foi realizada no Estado do Ceará com destino ao Estado do Piauí com pneumáticos novos de borracha, utilizados em automóveis de passageiros (NCM/SH 40.11):

a) MVA ST original = 42%;

b) alíquota interestadual = 12% (100 - 12 = 0,88); c) alíquota interna do Estado de destino = 17%

(100 - 17 = 0,83):

c.1) [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1;

c.2) [100 x 42% x 0.88 / 0.83] - 100; c.3) [142 x 0.88 = 124,96];

c.4) [124,96 / 0,83 = 150,55]; c.5) 150,55 - 100 = 50,55.

Portanto, a MVA ajustada na operação interesta-dual supramencionada será de 53,73%. Passamos para o cálculo do ICMS retido:

a) valor da operação: 1.000,00:

a.1) valor da operação própria com redução de 9,3% = 907,00;

b) 907,00 x 12% (alíquota interestadual) = 108,84; c) IPI (1.000 x 15% = 150,00);

d) base de cálculo substituição tributária: 907,00 + 150,00 x 50,55% = 1.591,31;

e) cálculo do ICMS retido: 1.591,31 x 17% = 270,52 - 108,84;

f) ICMS devido por substituição tributária = 161,68.

5. oPEraçõES dEStInadaS à Zona FranCa dE ManauS

O regime da substituição tributária se aplica às operações destinadas ao Município de Manaus e às Áreas de Livre Comércio.

Neste caso, o imposto a ser retido será o obtido pela diferença entre o valor calculado, mediante apli-cação da alíquota interna sobre a base de cálculo da substituição tributária, e o valor do crédito previsto no Decreto-lei federal nº 288/1967, art. 49, I.

A norma prevista, no referido Decreto-lei, dispõe que as isenções fiscais nele previstas somente entra-rão em vigor na data em que forem concedidas pelo Estado do Amazonas. O crédito do imposto de cir-culação de mercadorias, nas operações comerciais dentro da Zona Franca de Manaus, seria igual ao montante que teria sido pago, na origem, em outros Estados da União, se a remessa de mercadorias para a Zona Franca de Manaus não fosse equivalente a uma exportação brasileira para o exterior.

Nesse sentido, o RICMS-AM/1999, em seu art. 24, disciplinou a concessão de crédito presumido às entradas de produtos industrializados de origem nacional para comercialização ou industrialização na Zona Franca de Manaus ou em município do Estado do Amazonas favorecido pela extensão dos benefí-cios previstos no Convênio ICM º 65/1988, igual ao montante que teria sido pago na origem em outras Unidades da Federação.

Pelo que se depreende do citado dispositivo pre-visto na legislação do Estado do Amazonas e o valor do crédito a ser deduzido será calculado mediante aplicação do percentual de 12%, tendo em vista que esta é a alíquota estabelecida para a operação inte-restadual de saída de mercadoria do Estado do Ceará com destino ao Estado do Amazonas, nos termos da Resolução do Senado Federal nº 22/1989.

(RICMS-CE/1997, art. 542)

6. ExEMPlo

A guisa de ilustração do tema abordado, edita-mos um exemplo da emissão da nota fiscal emitida pelo contribuinte substituto, tomando por base uma operação interna de venda de pneus produzidos pelo estabelecimento industrial. Observa-se que, na apura-ção dos impostos, não estão computados os valores das contribuições federais para o PIS e para a Cofins.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

N

a

IOB Setorial

EStadual

Setor ambiental - ICMS - Concessão

de isenção nas saídas de pneus usados

com destino à respectiva reciclagem,

ao tratamento ou à disposição final

ambientalmente adequada

O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usa-das em carroças e carruagens desde os primórdios da história.

Esse grande avanço foi possível através do norte--americano Charles Goodyear, que inventou o pneu ao descobrir o processo de vulcanização da borracha. Entre as potencialidades industriais do pneu, além de ser mais resistente e durável, a borracha absorve

melhor o impacto das rodas com o solo, tornando o transporte muito mais prático e confortável.

Contudo, juntamente com o avanço da indústria e com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha também originou a problemá-tica do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus descartados está abandonada em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vida humana.

Vale destacar que, no Brasil, são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano, e quase metade dessa produção é descartada nesse período.

Relativamente ao aspecto fiscal, as Unidades da Federação aprovaram, no Conselho Nacional de Política Fazendária, o Convênio ICMS nº 33/2010, que concede a isenção, desde 23.04.2010, para as saídas de pneus usados, mesmo que recuperados de abandono, com destino à respectiva reciclagem, ao tratamento ou à disposição final ambientalmente adequada.

(10)

Cumpre mencionar que esse benefício não se aplica quando a saída for destinada a remoldagem, recapeamento, recauchutagem ou processo similar.

O contribuinte do ICMS deve ainda emitir, diaria-mente, documento fiscal para documentar:

a) o recebimento de pneus usados, quando o reme-tente não for contribuinte obrigado à emissão de documento fiscal, consignando, no campo “Infor-mações Complementares”, a expressão “Produ-tos usados isen“Produ-tos do ICMS, coletados de con- sumidores finais - Convênio ICMS nº 33/2010”; e

b) a saída dos produtos coletados, consignando, no campo “Informações Complementares”, a expressão “Produtos usados isentos do ICMS nos termos do Convênio ICMS nº 33/2010”. Ressalta-se que o Convênio ICMS nº 33/2010 foi ratificado e incorporado à legislação do ICMS do Estado do Ceará, por força do que dispõe o Decreto nº 30.260/2010, art. 1º, IV.

(http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/recicla-gem/reciclagem_de_pneus.html; Convênio ICMS nº 33/2010; Decreto nº 30.260/2010, art. 1º, IV)

N

FEdERal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio, de importação e exportação e de incen-tivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos.

O art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) estabelece que é mantida a ZFM, pelo prazo de 25 anos, a partir da promulgação da Constituição Federal (05.10.1988), tendo esse prazo sido prorrogado por mais 10 anos pelo art. 92 daquele Ato e, por último, por mais 50 anos, pelo art. 92-A, acres-cido ao ADCT, pela Emenda Constitucional nº 83/2014.

A remessa de produtos para a ZFM será feita com a suspensão do IPI, que será convertida em isenção, quando de sua efetiva entrada naquela área incenti-vada, para seu consumo interno, utilização ou industria-lização ou, ainda, para serem enviados, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia Ocidental, excluídos armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados, res-pectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03 a 22.06 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI/2011.

Também sairão com a suspensão do IPI:

a) os produtos nacionais enviados à ZFM espe-cificamente para serem exportados para o ex-terior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministro da Fazenda;

b) os produtos que, antes da sua remessa à ZFM, forem enviados pelo seu fabricante a outro

esta-belecimento, para industrialização adicional, por conta e ordem do destinatário naquela área, ob-servadas as exclusões anteriormente referidas. É importante observar que nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se ime-diatamente exigível, como se a suspensão não existisse.

Se a suspensão estiver condicionada à desti-nação do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse.

Portanto, na hipótese de não comprovação do internamento da mercadoria na ZFM, o imposto sus-penso será exigido na forma do dispositivo regulamen-tar citado, acrescido dos respectivos encargos legais.

Na esfera estadual, a Lei Complementar nº 24/1975 estabelece que os benefícios fiscais relativos ao ICMS somente poderão ser concedidos ou revoga-dos por meio de convênios celebrarevoga-dos e ratificarevoga-dos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, foi celebrado o Convênio ICM nº 65/1988, que isenta do imposto as saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercializa-ção ou industrializacomercializa-ção na ZFM, que compreende os Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, desde que o estabelecimento destinatário tenha domicílio nesses municípios.

Estão excluídos dessa isenção armas e munições, perfumes, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros.

Para a fruição do benefício da isenção do ICMS: a) a mercadoria deve ser de origem nacional; b) o estabelecimento destinatário deve estar

si-tuado nos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo;

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

c) deve haver a comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário; d) deve ser abatido do preço da mercadoria o

va-lor equivalente ao ICMS que seria devido se não houvesse a isenção; e

e) o abatimento mencionado na letra “d” deve ser indicado de forma detalhada na nota fiscal. Para efeito de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), além das disposições do Ajuste Sinief nº 7/2005, que a instituiu, devem ser observadas as orientações do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, apro-vada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012 e, em especial, a Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013, que divulga orientação sobre a geração da NF-e, em situações espe-cíficas, dentre as quais, as que acobertam operações incentivadas destinadas à ZFM, a seguir delineadas.

Os exemplos de preenchimento constantes do referido manual tomam por base a seguinte operação hipotética:

a) UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%);

b) valor bruto do produto sem descontos:

R$ 1.000,00;

c) desconto comercial: R$ 200,00;

d) base de cálculo do ICMS para fins de cál-culo do abatimento: R$ 800,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00);

e) valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% x R$ 800,00);

f) valor da nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00 - R$ 56,00).

1) Grupo de Identificação do Destinatário - Informar obrigatoriamente a Inscrição na Suframa.

2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços: 2.1 Informar um dos seguintes CFOP: 1203, 1204,

1208, 1209, 2203, 2204, 2208, 2209, 5109, 5110, 5151, 5152, 6109, 6110, 6122, 6123, 6151 e 6152.

2.2 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços” o valor do produto sem a desoneração do ICMS.

Exemplo de XML:

<vProd>1000.00</vProd>

2.3 Informar no campo “Valor do Desconto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<vDesc>256.00</vDesc>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS

2.4 Informar no campo “Informações adicionais do produto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<infAdProd>Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00). Valor do desconto comercial: R$ 200,00.</infAdProd>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 3) Grupo de Tributação do ICMS

3.1 Preencher o grupo de tributação do ICMS 40

a) Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”); b) CST: “40” (“isenta”);

c) Valor do ICMS: informar o valor do ICMS que foi abatido na operação;

d) Motivo da desoneração do ICMS: “7”

(“Suframa”). Exemplo de XML: <ICMS40> <orig>0</orig> <CST>40</CST> <vICMS>56.00</vICMS> <motDesICMS>7</motDesICMS> </ICMS40>

4) Grupo de Tributação do PIS

Preencher o grupo de tributação do PIS não tri-butado

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<PISNT>

<CST>06</CST> <PISNT>

5) Grupo de Tributação da Cofins

Preencher o grupo de tributação da Cofins não tributada

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<COFINSNT> <CST>06</CST> </COFINSNT>

6) Grupo de Valores Totais da NF-e Valor Total do ICMS:

<ICMSTot>

<vBC>0.00</vBC> <vICMS>0.00</vICMS> <vProd>1000.00</vProd> <vDesc>256.00</vDesc>

(12)

<vIPI>0.00</vIPI> <vPIS>0.00</vPIS>

<vCOFINS>0.00</vCOFINS> <vNF>744.00</vNF>

</ICMSTot>

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco: “Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção do ICMS (Convênio ICMS nº 65/1988). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto nº 7.212/2010).

Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS (art. 2º da Lei nº 10.996/2004).”

Notas

(1) A orientação constante na Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, não se aplica aos casos de isenção do ICMS nas operações próprias e na tributação pelo ICMS-ST (CST = 030).

(2) Nas hipóteses de abrangência do benefício fiscal da isenção do ICMS e da suspensão do IPI, recomenda-se a orientação contida no tópico 8, subitem 2.3, da Nota Técnica (NF-e) nº 2011/004, que manda Informar no campo “Valor do Desconto”, desse documento fiscal, o valor da desoneração do ICMS e demais descontos (se houver).

(Constituição Federal/1988 - Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias - ADCT - arts. 40, 92 e 92-A; Emenda Cons-titucional nº 83/2014; Lei Complementar nº 24/1975; RIPI/2010, art. 42, caput, § 1º, art. 84 e art. 85; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Convênio ICM nº 65/1988; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ ICMS nº 11/2012; Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação

1) O estabelecimento industrial que adquire mate-rial de uso e, posteriormente, o utiliza como matéria--prima pode se creditar do IPI destacado na nota fiscal de aquisição?

Sim. O crédito do IPI destacado na nota fiscal de aquisição desse material de uso é permitido, pois a sua finalidade é alterada para utilização no setor pro-dutivo, sendo destinado a posterior saída tributada, ainda que com alíquota zero ou isento.

O crédito é permitido se o produto fabricado tiver assegurado esse direito, no momento de efetiva redestinação do produto, e será escriturado direta-mente no livro Registro de Apuração do IPI.

(RIPI/2010, arts. 225, 226 e 251, III)

ICMS/CE

Base de cálculo reduzida - Gás natural destinado a empresa termoelétrica

2) Há redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas relativas ao gás natural destinado à empresa termoelétrica produtora de energia elétrica?

Sim. Nas operações internas com gás natural importado do exterior e destinado à concessionária autorizada para distribuição à usina termoelétrica deste Estado, exclusivamente para produção de energia

elétrica, a base de cálculo do ICMS será reduzida em 29,41%, de forma que a carga tributária resulte em 12%.

(Lei nº 14.246/2008, 1º-A)

Base de cálculo reduzida - Merluza e pirarucu

3) Há redução na base de cálculo do ICMS nas ope-rações internas e de importação com merluza e pirarucu de forma que a carga tributária seja equivalente a 7%?

Sim. Foi alterada a Lei nº 12.670/1996, art. 43, I, que estabelece a carga líquida de 7% do ICMS nas ope-rações internas e de importação com pescados, com a inclusão da merluza e do pirarucu, que estavam ex-cluídos da concessão da base de cálculo reduzida, nos termos do texto original da Lei anteriormente descrita. Observa-se que, nas referidas operações, aplica--se a alíquota de 17% sobre a base de cálculo redu-zida em 58,82%.

(Lei nº 15.155/2012, art. 1º)

Produtor rural - Regime de recolhimento “Outros” - Nota Fiscal de Produtor - Autorização

4) Os produtores rurais enquadrados no regime de recolhimento “Outros” serão autorizados a emitir a Nota Fiscal de Produtor?

Sim. Os produtores rurais enquadrados no regime de recolhimento “Outros” serão autorizados a emitir a Nota Fiscal de Produtor. Sendo assim, o campo em que é destacado o ICMS deve aparecer devida-mente tarjado com a aposição da expressão: “Este documento não gera crédito de ICMS”.

(RICMS-CE/1997, art. 127, § 4º, art. 184, § 2º)

Referências

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