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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES OBJETIVAS DOS CRASs PARA EFETIVAÇÃO DO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL. Alecsonia Pereira Araujo 1

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Academic year: 2021

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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES OBJETIVAS DOS CRASs PARA EFETIVAÇÃO DO

PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL

Alecsonia Pereira Araujo

1

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Universidade Federal da Paraíba/Departamento de Serviço Social, Endereço: Avenida São Rafael, Nº. 745 – Castelo Branco I – João Pessoa/Pb, e-mail: alecsonia@hotmail.com

Resumo- O presente estudo centrou-se na análise das Condições Objetivas para efetivação do Projeto Ético-político do Serviço Social no espaço dos Centros de Referência da Assistência Social - CRASs em João Pessoa/Pb. Estas condições objetivas estão relacionadas às determinações sócio-históricas. O estudo processa-se por meio de uma pesquisa de campo, de caráter quanti-qualitativa, realizada nos CRASs. O referencial teórico-metodológico adotado inspirou-se no método dialético marxista, cuja perspectiva apóia-se no princípio da totalidade, permeada de contradições, as quais geram um movimento de transformação, exigindo um exercício de investigação que busca as determinações históricas e a lógica de racionalidade dos movimentos da sociedade e do pensamento. Mediante análises dos dados, constatou-se que a forma como vem se configurando e desenvolvendo-se a intervenção profissional do assistente social frente às condições objetivas presentes nos CRASs, inviabiliza a possibilidade de efetivação de seu Projeto Ético-político.

Palavras-chave: Projeto Ético-Político profissional do Serviço Social. Política de Assistência Social. Condições Objetivas.

Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicada Introdução

O panorama de transformações societárias tem se originado nas relações sociais desenvolvidas

no cerne da acumulação capitalista –

redimensionado pelo amplo processo de

reestruturação produtiva – que afetam diretamente “(...) o conjunto da vida social e incidem fortemente sobre as profissões, suas áreas de intervenção, seus suportes de conhecimentos e de

implementação, suas funcionalidades, etc”.

(NETTO, 1996, p.87). Conseqüentemente, tudo isso tem posto em questão o conjunto de princípios éticos e políticos que orientam o projeto societário defendido pela classe trabalhadora, bem como os projetos profissionais, que a este se articulam, como é o caso do Projeto ético-político do Serviço Social, posicionando-se em favor dos interesses da classe trabalhadora e segmentos subalternos da sociedade.

Este projeto indica uma clara direção social para a profissão ao defender princípios como justiça e eqüidade social, ampliação dos direitos e da cidadania, além do aprofundamento da

democracia, de modo a fortalecer as

possibilidades de atendimento aos interesses da classe trabalhadora e segmentos oprimidos da sociedade. Mas como efetivar esses princípios diante da lógica neoliberal, que provoca o

agudizamento da questão social e por

conseqüente amplia a demanda por políticas sociais, em especial da Assistência Social?

Essa efetivação passa também pela forma de relação entre Estado e sociedade. Nesse sentido, vale ressaltar que embora a Política de Assistência Social esteja legalmente assegurada com o advento da Constituição Federal de 1988, incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) desde dezembro de 1993, ela não tem se efetivado na prática real dos programas, responsáveis pelo desenvolvimento dessa política. Nesse contexto, encontra-se o presente estudo, que intentou analisar as condições objetivas para efetivação do projeto ético-político do Serviço Social, no exercício profissional dos assistentes sociais, no espaço dos Centros de Referência da Assistência Social (CRASs), em João Pessoa/Pb, aos quais estão vinculados à Política de Assistência Social e cuja motivação para o desenvolvimento desse estudo surgiu, da admiração que a pesquisadora nutre pelo Serviço Social, principalmente no que se refere a entender/compreender e desvendar os desafios postos no cotidiano de trabalho do assistente social, assim como, das reflexões e conclusões obtidas no meu Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Serviço Social, vez que analisei a prática profissional à luz do seu projeto ético-político no âmbito da Política de Saúde.

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Tratou-se de uma pesquisa de campo, de cunho quanti-qualitativa, tendo como referencial teórico-metodológico, o método dialético marxista, adotando o princípio de totalidade, no qual a sociedade burguesa não se constitui um conjunto de partes que se integram funcionalmente (o todo), mas um sistema dinâmico e contraditório de relações articuladas que se implicam e se explicam estruturalmente. Segundo Pontes (2002), na relação entre as partes e o todo, as partes, além de se condicionarem reciprocamente,

também constituem totalidades parciais

mutuamente determinadas e articuladas, pois a realidade não é um amálgama rígido de partes em um todo.

Conformaram o universo desta pesquisa, os assistentes sociais que atuam nas cinco unidades de CRAS em João Pessoa/Pb. Nessa perspectiva, coletamos os dados através da entrevista semi-estruturada, junto a 100% das Assistentes Sociais. Já para a interpretação dos dados utilizamos como instrumentos: a análise de conteúdo e de conjuntura.

Resultados

No tocante aos resultados, a pesquisa revelou que as condições de precariedade dos CRASs se expressam, não somente nas condições de atendimento à população usuária, mas também na sua funcionalidade. E isto, deve-se ao fato de que no Brasil, as políticas sociais são focalistas, setorizadas, fragmentadas, assistencialistas e abstraídas de conteúdos concretos. Ainda que,

apresentando características particulares

inerentes a sociedade brasileira, a precariedade e as limitações desses Centros são decorrentes de todo um conjunto de transformações societárias, os quais negam os princípios fundamentais de garantia de direitos e de cidadania plena defendidos pelo projeto ético-político profissional do Serviço Social.

Para as assistentes sociais inseridas nos espaços dos CRASs de João Pessoa/Pb, as

condições objetivas determinantes do seu

exercício profissional são elementos de

preocupação fundamental, já que, elas se revelam na prática cotidiana de maneira que problematiza a sua intencionalidade.

Tal preocupação é constatada, quando a maioria das assistentes sociais entrevistadas (45%) sinalizaram que os CRASs não conseguem atender aos princípios propostos pela PNAS e pelo SUAS, colocando para tanto, as condições objetivas como sendo as responsáveis por essa não efetivação da política de assistência social.

Para essas assistentes sociais, há uma incompatibilidade entre o ideal, inscrito na PNAS/SUAS e o real, que são as condições

objetivas nas quais se processa o trabalho nos CRASs de João Pessoa/Pb.

Já para 33% das assistentes sociais

entrevistadas, os CRASs conseguem atender aos princípios da PNAS e SUAS. Tal afirmação se configura da seguinte forma:

Os CRASs conseguem atingir os objetivos da PNAS e do SUAS, pois, nós orientamos as famílias para que elas busquem os seus direitos e sua cidadania. Além de incluirmos essas

famílias em programas sociais

através do CRAS, como por exemplo, no agente jovem e no Bolsa Família (...). (Fala de Assistente Social entrevistada)

Como pode ser observado no relato acima,

essas assistentes sociais desconhecem

efetivamente os objetivos da PNAS, porque

entendem que a inclusão emergencial e

temporária em um programa, expressa a magnitude do que representa a autonomia necessária às famílias atendidas.

Para Paiva (2006) essa noção de inclusão é bastante tendente a interpretações díspares,

inclusive com significativa capacidade de

aderência pelo pensamento conservador, no que moderniza, superando, todos os conceitos que remetiam a desigualdade social, a pobreza e a luta de classes.

Outros 22% das assistentes sociais

entrevistadas revelaram que os CRASs

conseguem em parte atender aos princípios da PNAS.

Os dados revelaram ainda que os maiores desafios estão relacionados as condições de trabalho, pois há comprometimento por parte dos técnicos que fazem parte da equipe, como

constatado na fala da assistente social

entrevistada abaixo:

Apesar de termos muitas dificuldades, principalmente as relacionadas às próprias condições de trabalho, - pois atender um usuário numa sala de meia parede, que todo mundo escuta, é um desrespeito e fere os princípios do código de ética - na medida em que não temos condições mínimas de atender os usuários. (...) Mesmo assim, isso não atrapalha meu comprometimento com os direitos dos usuários e tento todas as formas para viabilizar o solicitado por eles, mesmo

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que necessite de maiores mediações. Desta forma, acredito que minha

prática está pautada nos

pressupostos ético-políticos, o que significa buscar atender o direito

demandado por aquele usuário

utilizando estratégias mediadora de intervenção, e isso depende da criticidade e o conhecimento acerca da profissão e de seu projeto ético-político.

Esse posicionamento circunscreve uma leitura do real, que reforça um discurso de profissionais conhecedores do projeto ético-político do serviço social. Portanto, reconhecem que os desafios ao nosso projeto consistem justamente nos limites que existem no seu exercício profissional, lembrando que o cotidiano de trabalho “(...) são essencialmente mutáveis, relativos, provisórios, se

suprimem, se deslocam e se suprimem

novamente, em função de suas contradições internas que devem ser exploradas”. (BEHRING, 2006, p. 198)

Discussão

Direito do cidadão e dever do Estado, a Assistência Social é definida como política pública no campo do direito e de cidadania social, integrando a Seguridade Social, juntamente com a Saúde e a Previdência Social.

A sua inserção na seguridade sinaliza também para o seu caráter de política de proteção social articulada a outras políticas, do campo social, voltadas para garantia de direitos e de condições dignas de vida. Desse modo, a Assistência Social

configura-se como possibilidade de

reconhecimento público da legitimidade das demandas de seus usuários e espaço de ampliação de seu protagonismo.

Nesse contexto, se por um lado os avanços constitucionais apontam para o reconhecimento de direitos e permitem trazer para esfera pública a questão da pobreza e da exclusão, por outro, a inserção do Estado brasileiro na contraditória dinâmica das políticas econômicas neoliberais e dos seus impactos, coloca em andamento processos desarticuladores e de desmontagem das instâncias públicas estatais de realização destes, com a retração de direitos e de investimentos públicos no campo social.

Tudo isso se dá sob a forte pressão dos interesses financeiros internacionais, que acaba por controlar a economia e a sociedade, impondo suas perversas práticas de desmonte dos direitos,

das políticas sociais, desordenamento dos

serviços públicos, entre outros desdobramentos.

A Política Nacional de Assistência Social (2004) sugere a construção de uma nova forma de relação entre Estado e sociedade civil como eixo estruturante do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Nesta dinâmica, ganham impulso às estratégias que preconizam parcerias vis-à-vis à organização de redes sócio-assistenciais, erguidas sob a necessidade prático-operativa de estabelecer parcerias com instituições de todas as esferas, como forma de garantir o funcionamento e a prestação dos serviços públicos. Essa articulação de redes sócio-assistenciais fica sobre a responsabilidade dos CRASs, os quais, articulam, por sua vez “(...) um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e privada, que desenvolvam serviços, benefícios, programas e projetos assistenciais”. (NOB/SUAS, 2005).

Sob tais condições e inserido nestes espaços da política de assistência social, encontra-se o assistente social, cuja prática profissional, não

decorre exclusivamente das intenções dos

mesmos, sendo condicionada por determinantes sócio-históricos e conjunturais.

Portanto, apreendemos que as condições objetivas institucionais no âmbito da Política de

Assistência Social produzem condições

precarizadas à prática cotidiana do Serviço Social, o que representa desafios para consolidação do seu projeto ético-político profissional. Entendemos,

portanto, que a atual conjuntura

político-econômica da sociedade brasileira se contrapõe aos princípios norteadores do referido projeto

profissional que se pautam na “(...) defesa dos

direitos sociais, da cidadania, da esfera pública no

horizonte da ampliação progressiva da

democratização da política e da economia na sociedade (...)”. (IAMAMOTO, 2001, p.113)

Assim, pensar a efetivação do Projeto ético-político profissional do Serviço Social requer uma leitura consciente e crítica das mudanças mais significativas ocorridas na sociedade capitalista, sobretudo, no que concerne ao processo de reestruturação produtiva na edição de um novo padrão de produção e organização do trabalho, processo este que impõe entre outros aspectos a reforma do Estado dentro de uma perspectiva neoliberal.

Portanto, tratar do projeto ético-político

profissional implica em sintonizar o Serviço Social

com todas essas transformações que se

expressam enquanto mecanismo do capital diante de sua necessidade de saída da crise. Todas essas mudanças constituem-se desafios para consolidação do referido projeto, sinalizando a necessidade da categoria debruçar-se sobre sua compreensão.

Desse modo, o referido projeto expressa claramente princípios e valores que direcionam a prática profissional no sentido de enfrentamento

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do projeto neoliberal e fortalecimento do projeto da classe trabalhadora. Nessa direção é que um dos princípios fundamentais do Código de Ética do Assistente Social é a “opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero” (CFESS, 2002).

Conclusão

A análise das condições objetivas para efetivação do Projeto ético-político do Serviço Social, no espaço dos CRASs nos permitiu verificar que um conjunto de diversos fatores de ordem objetiva – os efeitos da política neoliberal, o trato dispensado à questão social, as condições estabelecidas pela instituição, entre outras - nos espaços dos CRASs, tem problematizado a efetivação do projeto ético-político profissional do serviço social, pois, a tendência de opinião majoritária, dentre as assistentes sociais é aquela de que os profissionais têm o conhecimento e o propósito de direcionar sua prática na perspectiva de viabilizar o projeto ético-político da profissão, porém, todas as dificuldades no âmbito das condições objetivas existentes nos CRASs, perpassam a prática profissional e prejudicam a condição destes efetivarem o proposto pelo referido projeto profissional.

Nesse sentido, conclui-se que mesmo

hegemônica no interior da categoria nas

dimensões da formação profissional, da produção de conhecimentos e da organização política, a direção conferida pelo projeto ético-político não consegue efetivação plena na realidade da intervenção prática dos assistentes sociais, inseridos nos CRASs de João Pessoa/Pb, ainda que haja um esforço, nesse sentido, por parte dos assistentes sociais.

Importa reafirmar, que os CRASs de João Pessoa/Pb estão comportando, em sua grande maioria, profissionais que estão sintonizados com o projeto ético-político, reconhecendo os desafios e limites, que impostos à sua prática, acabam por desmotivá-los e gerar desâmino na luta pela consolidação do referido projeto.

Entretanto, como pesquisadora e engajada no esforço de implementação desse projeto no campo acadêmico, acredito que o debate sobre esses desafios fortalece a luta pela afirmação dos direitos sociais nos marcos do sistema capitalista. Segundo Behring (2006) esse reconhecimento sinaliza que a conquista dos direitos integra uma agenda estratégica de luta democrática e popular, visando à construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Isso significa que, mesmo que

não se consiga mudar o todo no imediato, as

mudanças estratégicas cotidianas terão

implicações na totalidade, pois as conexões que

existem entre realidades diferentes criam

unidades contraditórias.

Faz-se urgente ao serviço social, para materializar seu projeto ético-político, investir no fortalecimento dos movimentos sociais e das instituições democráticas, vez que fazer história requer lutas coletivas, o que exige situar o indivíduo e a atuação profissional nas lutas mais gerais de defesa dos interesses das classes trabalhadoras. Nesse sentido, para alargar as possibilidades de condução do trabalho no horizonte do projeto ético-político exigi-nos segundo Iamamoto (2008) “(...) estratégias político-profissionais que ampliem as bases de apoio no interior do espaço ocupacional e somem

forças com segmentos organizativos da

sociedade civil, que se movem pelos mesmos princípios éticos e políticos”.

Na verdade, o grande desafio dos assistentes sociais é afirmar uma profissão voltada à defesa dos direitos e das conquistas acumuladas ao longo da história da luta dos trabalhadores no Brasil, e assim, desenvolver uma atuação comprometida com a radical democratização da vida social no horizonte da emancipação humana. Referências

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