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DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

QUESTÃO Nº 07

Protocolo: 11914006546-7 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte. Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Não obstante as considerações recursais do candidato, em sua prova o candidato referiu que não é permitido o uso de sanções políticas contra o contribuinte, e por isso obteve 20 pontos. Neste ponto merece mais 10 pontos, conforme determina o gabarito. Quanto aos demais quesitos, as respostas oferecidas foram insatisfatórias.

Recurso parcialmente provido. Atribui-se ao candidato mais 10 pontos. Protocolo: 11914006555-5

De fato, o candidato indicou um exemplo de sanção política válido, cabendo-lhe a pontuação correspondente.

Com relação à definição de sanções políticas: Utilizando-me das definições veiculadas na jurisprudência colacionada pelo próprio candidato. Entende-se por sanção política as restrições

não-razoáveis ou desproporcionais ao exercício da atividade econômica ou profissional lícita, utilizadas

como forma de indução ou coação ao pagamento de tributos.

Em sua resposta o candidato afirmou que: sanções políticas são conseqüências jurídicas que, apesar

de derivarem do cumprimento de norma fiscal, dela se desvinculam, gerando efeitos nos direitos de

natureza política do contribuinte. Tal definição não corresponde ao exigido.

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Protocolo: 11914006562-3 e 11914006741-1

Em sua resposta, o candidato afirma que sanções políticas ao contribuinte inadimplente são limitações aos seus direitos políticos. Não obstante as considerações recursais do candidato, suas respostas foram insatisfatórias.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006563-3

Em sua resposta a candidata ofereceu exemplos válidos, além de se referir à Lei 6830 e às súmulas do STF. As demais respostas não foram satisfatórias. Em razão disso recebeu 40 pontos. Numa segunda leitura, motivada pelo recurso, constata-se que, embora não o tenha afirmado de modo explícito, o seu texto é no sentido de que tal conduta não é admitida pela Constituição Federal de 88. Recurso provido. Atribui-se à candidata mais 25 pontos.

Protocolo: 11914006576-1 e 11914006616-0

Não obstante as considerações recursais do candidato, suas respostas foram insatisfatórias. A definição não indica as características essenciais, ou seja, tais restrições são utilizadas como forma de indução ou coação ao pagamento de tributos.

Há certas restrições válidas, restrições administrativas decorrentes do próprio inadimplemento, assim a impossibilidade de se obter certidão de regularidade em face da existência de débito validamente constituído. O que não se admite são as sanções políticas. Nestas, uma determinada obrigação acessória é manejada pelo fisco de tal sorte a dificultar o seu cumprimento pelo contribuinte com o único objetivo de fazê-lo pagar o tributo.

Os exemplos versados pelo candidato não se caracterizam como sanções políticas contra o contribuinte, são restrições decorrentes do próprio inadimplemento.

Quanto à doutrina e a jurisprudência trazidas pelo candidato: Os votos trazidos pelo candidato reiteram a condenação ao uso de sanções políticas por parte da Fazenda Pública, admitindo-a em situação excepcional, como o caso analisado, ou seja, a regra é a vedação ao uso de sanções políticas. A resposta do candidato foi no sentido de possibilidade do seu uso como regra geral.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006578-1

Não obstante as considerações recursais do candidato, suas respostas foram insatisfatórias. A definição não indica as características essenciais, ou seja, tais restrições são utilizadas como forma de indução ou coação ao pagamento de tributos.

Há certas restrições válidas, restrições administrativas decorrentes do próprio inadimplemento, assim a impossibilidade de contratar com o poder público em razão da existência de débito tributário com exigibilidade não suspensa.

Note-se que o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de créditos

Tributários. A norma vertida na Lei 8.666/93 exige comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Portanto, os exemplos versados pelo candidato não se caracterizam como sanções políticas contra o contribuinte, são restrições decorrentes do próprio inadimplemento.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006587-0

Recurso provido. De fato, com outras palavras o candidato enfrentou as questões propostas. Portanto, atribui-se ao candidato mais 75 pontos.

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Protocolo: 11914006589-0 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina, o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte. Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes), o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito:

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Nessa perspectiva, as respostas oferecidas pelo candidato não atenderam aos questionamentos. Recursão não provido.

Protocolo: 11914006593-8

De fato, o candidato conceituou o instituto e referiu-se a Lei 6830, por isso obteve 30 pontos. Numa segunda leitura, motivada pelo recurso, constata-se que, a seu modo, o candidato deu ao menos um exemplo válido e manifestou-se sobre a possibilidade do uso das sanções políticas pela Fazenda Pública, embora de modo incompleto, deve receber 50% da pontuação correspondente a estes itens. Recurso provido, atribui-se ao candidato mais 25 pontos.

Protocolo: 11914006595-8

Em sua resposta, o candidato afirma que sanções políticas ao contribuinte inadimplente são formas de interferir na esfera subjetiva do cidadão. A partir desta premissa incorreta segue a resposta aos demais quesitos da questão. Não obstante as considerações recursais do candidato, a as suas respostas foram insatisfatórias, exceto no que se refere aos motivos pelos quais a Fazenda Pública

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não pode se valer de tais medidas, já que possui meios próprios para cobrar os débitos tributários. A essa resposta deve se atribuír a pontuação correspondente ao ponto.

Recurso parcialmente provido. Atribui-se ao candidato 10 pontos. Protocolo: 11914006599-8 e 11914006931-8

Não obstante as considerações recursais do candidato, suas respostas foram insatisfatórias. Não se ativeram aos pontos solicitados, exceto no que diz respeito aos exemplos. Ainda assim, os exemplos versados pelo candidato não se caracterizam como sanções políticas contra o contribuinte. Há certas restrições válidas, restrições administrativas decorrentes do próprio inadimplemento, assim a impossibilidade de se obter certidão de regularidade em face da existência de débito validamente constituído. O que não se admite são as sanções políticas. Nestas, uma determinada obrigação acessória é manejada pelo fisco de tal sorte a dificultar o seu cumprimento pelo contribuinte com o único objetivo de fazê-lo pagar o tributo.

Recurso não provido.

Protocolo: 11914006601-1 e 11914006927-0

Não obstante as considerações recursais do candidato, em geral suas respostas foram insatisfatórias por terem partido de uma premissa equivocada. Porém, numa segunda leitura da resposta apresentada pelo candidato, constata-se que, ao tratar das razões pelas quais as sanções políticas não podem ser utilizadas, ele mencionou a existência de um procedimento específico, para a cobrança do crédito tributário, previsto pela lei 6830. Atribui-se, portanto, os pontos correspondentes ao tópico.

Recurso provido para conferir 10 pontos à questão. Protocolo: 11914006617-0

Não obstante as considerações recursais do candidato, as suas respostas foram insatisfatórias por terem partido de uma premissa equivocada, segundo a qual sanções políticas são restrições a direitos não patrimoniais, principalmente políticos e sociais.

Os exemplos fornecidos pelo candidato estão corretos, por isso lhe foi atribuída a nota respectiva. Recurso não provido.

Protocolo: 11914006628-8 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

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No mérito, a definição de “sanções políticas” está incorreta e a resposta quanto à possibilidade do seu pela Fazenda Pública não confere com a jurisprudência do STF. Os pontos atribuídos à prova correspondem à apresentação dos exemplos válidos.

Recurso não provido.

Protocolo: 11914006634-6 e 11914007077-1 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Não obstante as considerações recursais do candidato, sua resposta não enfrentou os pontos propostos pela questão. No há uma definição de sanção política e a questão da possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública não foi abordada.

A resposta se limitou a apresentação de exemplos. No entanto, os exemplos versados pelo candidato não se caracterizam como sanções políticas contra o contribuinte, são restrições decorrentes do próprio inadimplemento.

Sanções políticas são restrições utilizadas como forma de coação ao pagamento de tributos. Há certas restrições válidas, restrições administrativas decorrentes do próprio inadimplemento, assim a impossibilidade de se obter certidão de regularidade em face da existência de débito validamente constituído.

Note-se que o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. A norma vertida na Lei 8.666/93 exige comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006646-4

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

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Nessa perspectiva, nem todos os exemplos oferecidos pela candidata se coadunam com as respostas contidas no gabarito oficial. Por outro lado, uma segunda leitura revela que a candidata posicionou-se, com suas palavras, sobre a ilicitude do uso das sanções políticas contra o devedor inadimplente. Portanto, atendeu ao previsto no item “c” do gabarito.

Recurso parcialmente provido. Atribui-se à resposta 50 pontos. Protocolo: 11914006654-2

Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Primeiramente cabe registrar que, na jurisprudência do STF, a expressão sanções

políticas é frequentemente utilizada, especialmente para se referir a um tipo de atuação da Fazenda

Pública frente aos direitos fundamentais do contribuinte e aos princípios relacionados à ordem econômica na Constituição.

Não obstante as considerações recursais do candidato, as suas respostas foram insatisfatórias por terem partido de uma premissa equivocada, segundo a qual sanções políticas são restrições a direitos não patrimoniais.

Sanções políticas são restrições utilizadas como forma de coação ao pagamento de tributos. Porém, há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência, assim a impossibilidade de se obter certidão de regularidade em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, para ilustrar, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

De outra porte, o candidato não ofereceu exemplos válidos e, ao abordar a possibilidade do seu uso pela Fazenda Pública, manifestou posição dissonante com a jurisprudência do STF.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006663-0

Primeiramente cabe registrar que, na jurisprudência do STF, a expressão sanções políticas é frequentemente utilizada, especialmente para se referir a um tipo de atuação da Fazenda Pública que viola aos direitos fundamentais do contribuinte e os princípios relacionados à ordem econômica na Constituição.

A definição oferecida pelo candidato está incorreta e, não obstante as considerações recursais do candidato, as demais respostas foram insatisfatórias por terem partido de uma premissa equivocada, segundo a qual sanções políticas são simples restrições a que está sujeito o contribuinte.

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Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. Sanções políticas são restrições. Porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se obter certidão de regularidade em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

De outra porte, o candidato não ofereceu exemplos válidos e, ao abordar a possibilidade do seu uso pela Fazenda Pública, manifestou posição dissonante com a jurisprudência do STF.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006677-9

Recurso provido. Através de uma segunda leitura da prova constata-se que, no último parágrafo da resposta, a seu modo, o candidato respondeu adequadamente à questão relativa à definição e ao uso das sanções políticas por parte da Fazenda Pública. Atribui-se mais 50 pontos.

Protocolo: 11914006687-7

Procedem as razões do candidato. Com efeito, ele manifestou-se sobre o uso das sanções políticas pela Fazenda Pública; ofereceu exemplos; referindo-se, ainda, às súmulas do STF, à Lei 6830 e aos princípios concernentes à ordem econômica. Só não terá a pontuação total atribuída a questão visto que a resposta não apresenta uma definição correta. Recurso provido. Atribui-se ao candidato mais 60 pontos.

Protocolo: 11914006696-5

O recorrente tem parcial razão em seus argumentos. Com efeito, além de oferecer exemplos válidos ( apreensão de mercadorias e a negativa de autorização para impressão de notas fiscais). A seu modo, ele ofereceu uma resposta adequada para a definição de sanções políticas.

Recurso provido. Atribui-se ao candidato mais 20 pontos. Protocolo: 11914006697-5

Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

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fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006703-9

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se obter certidão de regularidade em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006720-5

A questão formulada exigia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte. Esses temas estão explícitos no edital, mais especificamente: , programa do concurso, direito tributário, item 15. Administração

tributária, poderes e limites da fiscalização, livre exercício da atividade e liberdade de concorrência.

Aliás, são muitas as decisões do STF – em que se examina certa medida adotada, pela administração tributária, contra um contribuinte inadimplente – qualificadas como sanções políticas justamente porque, exacerbando dos poderes de fiscalização, acabam violando direitos fundamentais ou os princípios do livre exercício profissional e da liberdade de concorrência.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006742-1 Recurso parcialmente provido.

Cabe dizer que, sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da exclusão de um parcelamento por inadimplemento. Não obstante isto, exceto pela ausência da indicação de dispositivos constitucionais e infraconstitucionais, o candidato respondeu adequadamente à questão.

Atribui-se mais 30 pontos, totalizando 80. Protocolo: 11914006751-0

Cabe dizer que, sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da exclusão de um parcelamento por inadimplemento. O candidato respondeu adequadamente à questão e, por isso, lhe foi atribuído 80 pontos. Mas, não indicou os dispositivos infraconstitucionais e as súmulas que fundamentam a proibição de tal prática. Por isso, não recebeu nota integral.

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Protocolo: 11914006753-0 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se obter certidão de regularidade em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Recurso não provido.

Protocolo: 11914006755-0 e 11914006758-0 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

(10)

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

No mérito: Não obstante as considerações recursais do candidato, as respostas em sua prova foram insatisfatórias. O candidato não respondeu aos quesitos propostos.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006760-8

Em sua resposta, o candidato partiu da premissa de que sanções políticas contra o contribuinte inadimplente são formas de invasão indevida na esfera política do cidadão. A partir desta premissa incorreta segue as respostas aos demais quesitos da questão. Não obstante as considerações recursais do candidato, as suas respostas foram insatisfatórias. O exemplo utilizado não é ilustrativo de uma sanção política no âmbito tributário. Por sua vez, não foram feitas referencias especificas aos dispositivos jurídicos ou sumulares relativos à questão.

Recurso não provido.

Protocolo: 11914006772-6; 11914006986-9; e 11914007016-2 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

(11)

Nessa perspectiva, o candidato foi omisso quanto à definição de sanção política. Ofereceu exemplos que, no entanto, não retratam hipóteses de sanção política. Por outro lado, a partir de uma segunda leitura da sua resposta, constata-se que “ao se referir a observância dos princípios da proporcionalidade e da dignidade da pessoa humana” como condição de validade das medidas restritivas de direitos do contribuinte, o candidato, a seu modo, oferece resposta ao item d.1 da questão. Em vista disso, atribui-se ao candidato os 10 pontos correspondentes ao tópico.

Recurso parcialmente provido.

Protocolo: 11914006776-6 e 11914007102-1

Conforme o gabarito oficial, sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Nessa perspectiva, em sua resposta, o candidato não atendeu ao requerido na questão. Recurso não provido.

Protocolo: 11914006778-6

Recurso parcialmente provido. Em exame mais atento, constata-se que ao se referir a “não expedição de documentos”, o candidato ofereceu exemplo válido. Atribui-se 20 pontos à questão.

Protocolo: 11914006789-4

A questão formulada exigia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte. Esses temas estão explícitos no edital, mais especificamente: , programa do concurso, direito tributário, item 15. Administração

tributária, poderes e limites da fiscalização, livre exercício da atividade e liberdade de concorrência.

Aliás, são muitas as decisões do STF – em que se examinam atos da administração tributária contra um contribuinte inadimplente – as quais são qualificadas como sanções políticas justamente porque, exacerbando dos poderes de fiscalização, acabam violando direitos fundamentais ou os princípios do livre exercício profissional e da liberdade de concorrência.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006804-6

Conforme o gabarito oficial, sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que

(12)

eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Nessa perspectiva, em sua resposta, o candidato não atendeu ao requerido na questão. Recurso não provido.

Protocolo: 11914006810-4 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Nessa perspectiva, as respostas oferecidas pelo candidato não atenderam aos questionamentos. Recurso não provido.

Protocolo: 11914006813-4

Recurso provido, atribui-se à resposta 5 pontos correspondentes à definição apresentada. Protocolo: 11914006823-2

A questão formulada exigia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte. Esses temas estão explícitos no edital, mais especificamente: , programa do concurso, direito tributário, item 15. Administração

tributária, poderes e limites da fiscalização, livre exercício da atividade e liberdade de concorrência.

Aliás, são muitas as decisões do STF – em que se examinam atos da administração tributária contra um contribuinte inadimplente – as quais são qualificadas como sanções políticas justamente porque,

(13)

exacerbando dos poderes de fiscalização, acabam violando direitos fundamentais do contribuinte ou os princípios do livre exercício profissional e da liberdade de concorrência.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006826-2

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa.

Nessa perspectiva, as respostas oferecidas pelo candidato não atenderam aos questionamentos. Recurso não provido.

Protocolo: 11914006827-2

Com razão o recorrente, através de uma segunda leitura constata-se que o candidato considera as sanções políticas restrições impostas ao contribuinte inadimplente para coagi-lo ao pagamento de tributos. Igualmente, ele oferece ao menos um exemplo válido, a exigência de quitação de débitos para abertura de filiais.

Recurso provido. Atribui-se ao candidato mais 40 pontos, totalizando 80 pontos. Protocolo: 11914006848-9

Não obstante as considerações recursais do candidato, suas respostas foram insatisfatórias por terem partido de uma premissa equivocada. Face ao exposto e em vista dos critérios de correção utilizados, os quais foram aplicados a todos, seu recurso não pode ser provido.

Protocolo: 11914006856-7

Recurso provido para atribuir 10 pontos à questão em face da referência à súmula 70 do STF. Protocolo: 11914006880-1

O candidato está correto em suas razões de recurso. De fato, sua resposta está em conformidade com os itens “a”, “c”, “d1” e “d3” do gabarito.

Quanto aos exemplos fornecidos: Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa. Por isso, o dispositivo da Lei 8.6666/93 não foi considerado uma sanção política. Nessa perspectiva, os exemplos indicados pelo candidato não correspondem ao requerido.

(14)

Protocolo: 11914006884-1 e 11914006903-3

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa. Por isso, o dispositivo da Lei 8.6666/93 não foi considerado uma sanção política. O candidato não formulou uma definição de sanção política contra contribuintes inadimplentes. Os exemplos apresentados não correspondem à espécie e a posição manifestada, no sentido da admissibilidade do uso dessas sanções não se coaduna com a jurisprudência do STF. O caso versado em seu recurso corresponde, conforme expressado pelo Ministro Relator, a uma exceção, dadas as suas particularidades.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006888-1 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes), o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa. Por isso, o dispositivo da Lei 8.6666/93 não foi considerado uma sanção política. Em sua resposta, o candidato parte de uma premissa equivocada, segunda a qual sanções políticas caracterizam-se pela exigência ou prova de regularidade para com Fazenda Pública. A partir desta posição, as demais questões estão incorretas.

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Não obstante isto, numa segunda leitura, constata-se que o candidato referiu-se a afronta ao principio da livre concorrência conforme item d1 do gabarito oficial.

Recurso parcialmente provido para atribuir 10 pontos à questão em face da referencia à súmula 70 do STF.

Protocolo: 11914006912-1

Em sua resposta, o candidato partiu da premissa de que sanções políticas contra o contribuinte inadimplente são formas de invasão indevida na esfera política do cidadão. A partir desta premissa segue as respostas aos demais quesitos da questão. Não obstante as considerações recursais do candidato, as suas respostas foram insatisfatórias.

Recurso não provido. Protocolo: 11914006955-4 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003.), página 985 e seguintes, o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa. Por isso, o dispositivo da Lei 8.6666/93 não foi considerado uma sanção política. Em sua resposta, o candidato parte de uma premissa equivocada, segunda a qual sanções políticas são meios que a Fazenda dispõe para, restringindo direitos do contribuinte, obrigá-lo ao pagamento de sua dívida. A partir desta posição, as demais questões estão incorretas.

As decisões jurisprudenciais oferecidas pelo recurso reiteram a condenação ao uso de sanções políticas por parte da Fazenda Pública, admitindo-a em situação excepcional, como o caso analisado, ou seja, a regra é a vedação ao uso de sanções políticas. A resposta do candidato foi no sentido de possibilidade do seu uso como regra geral.

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Protocolo: 11914006957-4

O candidato está correto em suas razões recursais. À sua resposta deve ser atribuída a pontuação correspondente aos demais itens, com exceção dos tópicos d1 e d3.

Recurso provido, atribuindo-se 80 pontos ao candidato. Protocolo: 11914007007-4

Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa. Por isso, o dispositivo da Lei 8.6666/93 não foi considerado uma sanção política. Em sua resposta, o candidato parte de uma premissa equivocada, segunda a qual sanções políticas importam na perda dos direitos de participação em atos da vida política. A partir desta posição, as demais questões estão incorretas.

No entanto, numa segunda leitura, constata-se que, dentre os exemplos oferecidos, o candidato se refere à proibição de praticar atos do comércio em virtude do inadimplemento tributário. Trata-se de exemplo válido, ao qual se atribui 20 pontos.

Recurso parcialmente provido. Protocolo: 11914007018-2

Sanções políticas são restrições impostas ao contribuinte inadimplente que se caracterizam como meio coercitivo para o pagamento de tributos. São restrições, porém nem toda restrição é uma sanção política. Há certas restrições válidas, restrições administrativas que decorrem do próprio estado de inadimplência. É o caso da impossibilidade de se contratar com a administração em face da existência de débito validamente constituído.

Neste sentido, o STF reconheceu a inconstitucionalidade da exigência vertida na Lei 7711/88, impugnada como sanção política, porque ali se exigia comprovação da quitação de débitos tributários. Por sua vez, a norma vertida na Lei 8.666/93 exige a comprovação de regularidade fiscal, o que é

(17)

diferente. A regularidade fiscal também é atendida quando o contribuinte possui débitos. Desde que eles estejam com exigibilidade suspensa, o contribuinte terá direito a uma certidão positiva com efeitos de negativa. Por isso, o dispositivo da Lei 8.6666/93 não foi considerado uma sanção política. O candidato partiu de uma premissa equivocada, segunda a qual sanções políticas são meras

restrições relacionadas à inadimplência do contribuinte.A partir desta posição o candidato cita

exemplos que não representam hipóteses de sanção política. Além do mais, o candidato não se manifestou sobre os demais tópicos veiculados na questão.

Recurso não provido. Protocolo: 11914007026-0 Preliminar de nulidade rejeitada.

Conforme a sua jurisprudência, o STF utiliza a expressão sanções políticas para se referir às condutas da administração tributária que se caracterizam como forma oblíqua de cobrança dos débitos fiscais. Tais medidas importam em violação aos direitos fundamentais do contribuinte, aos princípios do livre exercício profissional e à liberdade de concorrência.

Na doutrina a o tema é mencionado nos capítulos destinados às garantias e privilégios do crédito tributário e/ou junto com o tema direitos fundamentais do contribuinte.Assim, apenas para ilustrar, em Baleeiro (BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 11ª ed. atual. por Mizabel Abreu Machado Derzi. Rio de Janeiro: Forense, 2003, página 985 e seguintes) o tema merece um tópico específico. Noutros autores, a questão é tratada de forma difusa, mas sempre relacionada aos poderes da administração ou aos direitos fundamentais do contribuinte.

A questão formulada pedia que o candidato discorresse sobre o uso de sanções políticas contra o contribuinte inadimplente, dizendo o que são essas sanções, indicando exemplos e abordando a possibilidade ou impossibilidade do seu uso por parte da Fazenda Pública. A resposta exigia que o contribuinte demonstrasse conhecimentos jurídicos sobre a administração tributária, os poderes e limites de fiscalização e os direitos fundamentais do contribuinte.

Matérias que estão expressamente previstas no item 15 do edital, a saber: programa do concurso,

direito tributário, item 15. Administração tributária. Fiscalização: poderes e limites. Direitos fundamentais dos contribuintes: sigilo bancário, livre exercício de atividade, liberdade de concorrência. Dívida Ativa. Certidões negativas e certidões positivas com efeito de negativa.

No mérito: O candidato respondeu adequadamente aos pontos correspondentes aos itens “a”, “b” e “d3” do gabarito oficial. No entanto, foi omisso em relação aos demais.

Recurso não provido. Protocolo: 11914007027-0

Com razão o candidato. Inicialmente sua resposta obteve 40 pontos. No entanto constata-se que ela atende aos itens “b”, “c” e “d1” do gabarito oficial.

Recurso provido. Atribui-se à resposta 60 pontos. Protocolo: 11914007035-9

Recurso parcialmente provido. Inicialmente sua resposta obteve 40 pontos. No entanto constata-se que ela atende aos itens “b”, “c” e “d2” do gabarito oficial.

Portanto, atribui-se à resposta 60 pontos. Protocolo: 11914007047-7

Recurso parcialmente provido. Inicialmente sua resposta obteve 40 pontos, correspondente aos itens “b”, “d1” e “d2” do gabarito oficial. Porém, através de uma segunda leitura, constata-se que o sentido da sua resposta se coaduna com o quesito correspondente ao item c do gabarito oficial.

Referências

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