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Academic year: 2021

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Gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

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EXEMPLO DE AVALIAÇÃO EM UMA

DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA

Identificação – 78,95% identificados, 28 participantes

Forma de relato – 68,42% em formulário

Tipo de relato – 53 incidentes (41 condições latentes, 7

quase-acidentes, 5 acidentes com dano material)

quase-acidentes, 5 acidentes com dano material)

3 sugestões

1 descartado

Condição latente especialmente associada à estrutura fora

de padrão na rede, remete a grande variabilidade de

(34)

EXEMPLO DE AVALIAÇÃO EM UMA

DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA

Relatos identificados, apesar da cultura de segurança

Os relatos partiram de poucos indivíduos (28 identificados,

dentre 170 funcionários)

Dificuldade da empresa em proceder as ações necessárias,

especialmente quando isso depende de órgãos externos

Resistência em manter o registro formal dos relatos

dificultou o uso do SRI

(35)

EXEMPLO DE AVALIAÇÃO EM UMA

DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA

Aumento da demanda de trabalho interrompe SRI e reuniões

de segurança

Dificuldade do SRI em identificar os perigos envolvidos no

“trabalho normal”

“trabalho normal”

Adaptações: formulário, meios de relatar, anonimato

Pouco uso dos check-box, apesar de aprovado na fase de

projeto

(36)

Gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho

(37)

Indicadores de desempenho

em segurança

(38)

Indicadores de Desempenho

Tipos:

Reativos (ou de resultado)

Avaliam efeitos, resultados

Ajudam a fazer estimativas de probabilidade e impacto, assim como na seleção de melhores controles de riscos

como na seleção de melhores controles de riscos

Pró-ativos (ou de processo)

Avaliam os métodos de prevenção (sinais vitais) Fornecem evidências prévias de sucesso ou falha

(39)

PERDA GRAVE PERDA GRAVE

1

1

PERDA MÉDIA PERDA MÉDIA

30

30

PERDA PEQUENA PERDA PEQUENA

300

300

Triângulos de acidentes

300

300

PERDA

POTENCIAL

PERDA

POTENCIAL

3.000

3.000

DESVIOSDESVIOS

30.000

30.000

(40)
(41)

Indicadores Reativos

Acidentes com afastamento, primeiros socorros, lesões incapacitantes, ausências por doenças, multas da DRT, custos dos acidentes, reclamatórias trabalhistas, valor do seguro

A NR-4 obriga o cálculo

Da taxa de gravidade (TG)

Número total de dias perdidos + dias debitados x 1.000.000 Número total de homens-hora trabalhadas

Da taxa de frequência (TF)

Número total de acidentes x 1.000.000 Número total de homens-hora trabalhadas

(42)

Dias perdidos e debitados

DIAS PERDIDOS

São os dias de afastamento de cada acidentado, contados a partir do primeiro dia de afastamento até o dia anterior ao do retorno ao trabalho, segundo a Orientação médica.

DIAS DEBITADOS

DIAS DEBITADOS

São os dias que devem ser debitados devido à morte ou incapacidade permanente, total ou parcial

No caso de morte ou incapacidade permanente total, devem ser debitados 6.000 (seis mil) dias

Por incapacidade permanente parcial, os dias a serem debitados devem ser retirados da NBR 14.280

(43)
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(46)

Indicadores Reativos

Homens Hora Exposição ao Risco (HHER)

(47)

Indicadores Reativos

Taxa de frequência acidentes com afastamento (TFCA)

TFCA = NACA x 1.000.000

HHER

(48)

Indicadores Reativos

Taxa de frequência acidentes sem afastamento (TSCA)

TFSA = NASA x 1.000.000

HHER

(49)

Exemplo

No dia 15 de março de 2006, as 09:30h, ocorreu um acidente numa plataforma de produção de petróleo. Descrição do evento:

Durante o processo de corte com maçarico de um tambor onde havia vestígios de um líquido combustível, ocorreu a explosão do mesmo, ferindo o empregado que realizava a tarefa e um ajudante.

Em função da gravidade deste acidente, um soldador teve 15% do corpo queimado, precisando ficar afastado da empresa por 25 dias para tratamento médico.

tratamento médico.

O ajudante que estava próximo ao local, teve a terceira falange do dedo mínimo amputada, necessitando afastar-se de suas atividades por 40 dias para recuperação.

Sabendo-se que neste mês a empresa teve ainda 5 acidentes sem afastamento e que a mesma contava neste mês com 673 empregados, calcule:

(50)

Cálculo do HHER

HHER = Número de empregados x n. de horas x n. de dias úteis

HHER = 673 x 8 x 22

(51)

Cálculo do TFCA

TFCA = NCA x 1.000.000

HHER

TFCA = 2 x 1.000.000 TFCA = 2 x 1.000.000 118.448,00 TFCA = 16,89

(52)

Cálculo do TFSA

TFSA = NSA x 1.000.000

HHER

TFSA = 5 x 1.000.000 TFSA = 5 x 1.000.000 118.448,00 TFSA = 42,21

(53)

Cálculo da TG

TG = (DP + DD) x 1.000.000

HHER

TG = {(25 + 40) + (50)} x 1.000.000 TG = {(25 + 40) + (50)} x 1.000.000 118.448,00 TG = 970,89

(54)

Indicadores Reativos (saúde)

Índice de perda auditiva induzida por ruído:

N. de casos de PAIR x 1000

N. de audiometrias no exame admissional por mês

Índice de saúde auditiva:

(N. de agravamentos + N. de novos casos) x 1000

(N. de agravamentos + N. de novos casos) x 1000

N. de audiometrias realizadas por mês (exceto os admissionais)

Índice de DORT:

N. de casos de DORT-mês x 1000 Efetivo médio mensal

* Casos de DORT constatados em atestados médicos de afastamento do trabalho + número de consultas e atendimentos

(55)

Quando os acidentes ocorrem? Hora dos Acidentes

10,0% 12,0% 14,0% 16,0%

Parker and Oglesby (1972)

Indicadores Reativos

0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 07:00 08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 01:00 02:00 03:00 04:00 05:00 Costella (1999) Hinze (1997) Hours P ro d u c tio n r a te

(56)

Friday Thursday Wednesday Tuesday Monday Costella (1999) Culver et al. (1993) Hinze (1997)

Quando os acidentes ocorrem? Dia da Semana

Indicadores Reativos

50 60 70 80 90 100

Mon Tue Wed Thu Fri Sat

P ro d u c tiv ity = T u e s d a y m o rn in g ra te = 1 0 0 % 10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24% Friday Hinze (1997)

(57)

Distribuição dos atendimentos médicos

2 2 1 1 1 1 1 1 P ressão alta Do r no braço Do r de dente M al estar Dificuldade respirató ria Do r no peito Do r não info rmada To nturas leves

Indicadores Reativos

11 7 6 5 4 4 3 3 3 2 2 0 2 4 6 8 10 12 Do r de cabeça Do r de garganta e gripe Do r na perna o u jo elho Do r nas co stas Irritação no o lho A zia Do r de estô mago Não info rmado Do r de barriga / diarréia Do r na mão P ressão alta

(58)

Indicadores Reativos

Cuidados na análise

Há poucos acidentes com lesão. Difícil distinguir tendências reais de efeitos aleatórios

Espaço de tempo entre falhas de gestão e efeitos Espaço de tempo entre falhas de gestão e efeitos

Caso das doenças ocupacionais

Acidentes são com frequência subcomunicados Às vezes são sobrecomunicados

(59)

Indicadores Reativos

Cuidados na análise

Aumento da carga de trabalho por si só pode levar a aumento de acidentes

Sempre avaliar em função do n. de homens-hora trabalhadas

Duração do afastamento não depende somente da gravidade da lesão ou doença

(60)

Custos dos Acidentes

Custos Diretos

Primeiros 15 dias de afastamento: tratamento e salário do acidentado

O Estado (seguro contra acidente) assume esses custos a partir O Estado (seguro contra acidente) assume esses custos a partir do 16. dia

(61)

Custos dos Acidentes

Custos indiretos (não segurados)

Danos à equipamentos e materiais

Perda de tempo produtivo na hora do acidente Investigação, relatórios

Tempo para acompanhar pessoal da fiscalização Transporte do acidentado

(62)

Custos dos Acidentes

Redução de produtividade no retorno ao trabalho

Redução da produtividade da equipe do acidentado

substituto menos experiente

param para olhar

param para olhar

conversas sobre o acidente

Redução da produtividade de outras equipes

(63)

Custos dos Acidentes

Vários estudos indicam que os custos indiretos superam

largamente os diretos

Hinze (1991)

Indiretos são de 2

2 à

à 20

20 vezes

vezes maiores

maiores

Indiretos são de 2

2 à

à 20

20 vezes

vezes maiores

maiores

Os custos das ações trabalhistas são os mais significantes

(64)
(65)

Investimentos em Segurança

Há vários métodos para cálculo do custo dos acidentes

Ex: método da NBR 14280

Contudo, é importante também definir claramente os custos

da implantação e manutenção da segurança

da implantação e manutenção da segurança

Planejamento,

treinamentos,

proteções

coletivas,

proteções individuais,...

(66)
(67)

Indicadores Pró-ativos

quase-acidentes

investimentos em segurança

número de quase-acidentes por funcionário por ano

atos inseguros

número de pessoas treinadas

existência de pessoal especializado

percepções do pessoal sobre o comprometimento da direção

conformidade com requisitos legais

número de sugestões

tempo para implantar sugestões nível de uso de EPI

frequência das inspeções de segurança

resultados de auditorias

(68)

SISTEMA DE RELATOS

Explicar o que é um quase-acidente Ganhar a confiança dos trabalhadores

Especialmente quando o evento envolve algum erro de quem

Indicadores Pró-ativos

Especialmente quando o evento envolve algum erro de quem relata

O relato deve ser simples de ser feito Feedback

(69)
(70)

Indicadores Pró-ativos

Programas de observação do comportamento

Programa STOP – Safety Training Observation Program - DuPont

O objetivo é desenvolver nos trabalhadores o hábito de observar e lidar com comportamentos seguros e inseguros.

Focos das observações: Focos das observações:

Reações dos funcionários Uso de ferramentas

EPI

Posturas

Cumprimento de procedimentos escritos Limpeza

(71)

Observações

Protetor Protetor Obrigatório Obrigatório

(72)
(73)
(74)

Implantação do STOP

Curso teórico-prático de formação de observadores

Os próprios trabalhadores e líderes são os observadores

Aplicação individual do programa em cada um dos seis focos de observação

Aplicações de treinamento feitas com acompanhamento de instrutor Aplicações de treinamento feitas com acompanhamento de instrutor Preencher um cartão ao menos uma vez por semana

Decidir observar, parar, observar, agir, reportar

(75)

Técnicas Usadas no STOP

Realizar imediata ação corretiva

Buscar causas raízes dos problemas

Observador deve interagir com o observado

Observador deve interagir com o observado

Discutir causas dos problemas e identificar alternativas

de melhoria

(76)

Técnicas Usadas no STOP

Olhar acima, abaixo, atrás e dentro

Observar reações das pessoas nos primeiros trinta segundos

Dados são tabulados em termos da quantidade de atos

inseguros e seguros em cada categoria

(77)

Empresa do Setor Petroquímico: exemplo de

tabulação de resultados do STOP

(78)

Exemplo de empresa do setor petroquímico

Período: Janeiro à Junho Observações realizadas: 600

Média dos comportamentos seguros: 90% Feedback de comportamentos seguros: 6600 Feedback de comportamentos seguros: 6600 Feedback de comportamentos de risco: 670 Observadores treinados: 85

(79)

Críticas à segurança comportamental

Foco excessivo em reduzir acidentes ocupacionais em detrimento das doenças ocupacionais e segurança de processos

Pouca ênfase no projeto do trabalho e nas causas raízes da insegurança

Mantém controle nas mãos dos gerentes Mantém controle nas mãos dos gerentes

Pode jogar os funcionários uns contra os outros

O efeito da abordagem depende de intensa pressão externa

A tendência é que os atos inseguros retornem após o fim da pressão

(80)

Quem deveria ter o comportamento

observado?

(81)

Índice de Adequação à NR-18

7,7 9,0 8,2 8,7 8,8 8 10

Indicadores Pró-ativos

5,5 0 2 4 6

Setor Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra atual (1)

Obra atual (2)

(82)

Índice de Treinamento (IT)

IT = (H.H treinadas / H.H trabalhadas) x 100%

7,00% 5,10% 5% 6% 7% 8% Ín d ic e d e T re in a m e n to

Indicadores Pró-ativos

0,73% 0,97% 0% 1% 2% 3% 4% 5%

obra 1 obra 2 obra atual

(Julho) obra atual (Agosto) Ín d ic e d e T re in a m e n to

(83)

Telemetria: segurança no trânsito

Indicadores Pró-ativos

Depende do período do Relatório Inicia com 100 pontos

(84)

Ocorrências que penalizam pontuação do motorista

Excesso de Velocidade

Indicadores Pró-ativos

Excesso de Velocidade Excesso de RPM Freada Brusca Aceleração Busca

Movimento Não Tracionado Motor Ocioso

(85)

GPS que monitora o

trajeto realizado

(86)

Indicadores Pró-ativos

Relação entre dados pró-ativos e desempenho de longo prazo

pode não ser perfeita

Por ex: aumento do n. de pessoas treinadas em transporte

pode não reduzir acidentes em transporte

Por que?

Acidentes são multicausais, aumento da carga de trabalho,

mudança nos métodos de trabalho

(87)

Reflexões sobre SMDSST

É impossível antecipar todos os riscos e suas interações

É impossível monitorar todos

Não é possível saber quais não estão sendo monitorados, pois não se conhece o todo

Conhecimento acerca do status do sistema é sempre incompleto

e fragmentado entre os diversos intervenientes e fragmentado entre os diversos intervenientes

Passa a ser importante monitorar as capacidades de ajuste à variabilidade do ambiente

SMDSST deve discernir entre variabilidade positiva e negativa, para impulsionar a primeira

Diferenças prescrito x real; ações dos operadores de linha de frente sem esperar pelos superiores

(88)

Reflexões sobre SMDSST

Monitorar fatores gerenciais, com impacto sistêmico, e fatores individuais

Buscar monitoramento o mais próximo possível do ideal de monitorar em tempo real

Sistemas complexos mudam rapidamente

SMDSST deve permear todas as áreas e atividades da organização, não só aquelas normalmente associadas ao assunto

Projetar vínculos do SMDSST com programas de incentivos

Risco de gerenciar o indicador ao invés do problema Indicadores diferenciados para cada nível hierárquico

(89)
(90)

Temas abordados

Definições iniciais SGSST

Definições iniciais SST

Visões causais

Investigação de acidentes

Integração SST ao desenvolvimento de produto

Integração SST ao desenvolvimento de produto

Elementos de SGSST

Análise cognitiva da tarefa

Sistemas de relatos

(91)

Exercício 4

Apresentação de artigos científicos relacionados aos temas

abordados

Artigos de períodicos nacionais e internacionais

1 artigo por grupo

Mesmo grupo do trabalho de CDM

Apresentação aula dia 09.05

Principais tópicos do artigo

Críticas e sugestões ao trabalho

10 min

Referências

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