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A IMPORTÂNCIA DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE FITOFARMACOLOGIA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO AMAZONAS

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A IMPORTÂNCIA DO ARRANJO

PRODUTIVO LOCAL DE

FITOFARMACOLOGIA NO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO

AMAZONAS

Andressa Oliveira Marques (UFAM) andressa.oliveira.marques@gmail.com Cristianne da Silva Macêdo (UFAM) crisep@ufam.edu.br Joel Castro do Nascimento (UFAM) jcastro_ep@yahoo.com.br Nelson Kuwahara (ufam) nelsonk@ufam.edu.br

O processo de disseminação do desenvolvimento em algumas regiões é relativamente atrasado quando comparados a outras regiões de um mesmo país. Atualmente se tem dado atenção especial ao impulso e dinamização dos Arranjos Produtivos Locais ((APL’s), já que estes são importantes na geração de empregos e no desenvolvimento econômico. Sendo assim, no estado do Amazonas a farmacologia é uma atividade de grande potencial econômico para o mercado doméstico. Onde se destacam produtos de singularidade regional, sendo os Arranjos Produtivos Locais de fitocosméticos e fitoterápicos importantes na forma de desenvolvimento para a região, visto que promovem o processo de interiorização do Estado. Para tanto, os estudos levantados na forma bibliográfica apontaram o desempenho e as tendências destes produtos no mercado interno. Portanto, este segmento é promissor para a o desenvolvimento e crescimento econômico para a Região Amazônica tornando necessário mais investimento em biotecnologia a fim de promover a sustentabilidade das fontes naturais.

Palavras-chaves: Arranjo produtivo local, fitofármacos, desenvolvimento econômico

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2 1. Introdução

A economia em países em fase de desenvolvimento, necessariamente, deve passar pelo processo de crescimento econômico, para que assim seja possível atender a demanda em aberto de produtos e serviços a fim de ser estabelecido um determinado nível de oferta e demanda agregada, podendo se estabelecer um equilíbrio econômico. Evidentemente, a organização social e o processo produtivo de tais países poderão ditar o tempo de ocorrência para tal fato.

No Brasil a diversidade entre as regiões e as distâncias existentes, fez com que em um primeiro momento, se desenvolvesse modelos polarizados de crescimento econômico. Entretanto, se dá os primeiros passos no sentido da teoria tradicional do desenvolvimento, quando implantado vários Arranjos Produtivos na região e que se pode vislumbrar uma despolarização econômica, não ocorrendo no curto prazo uma equalização em função dos estágios de evolução dos Arranjos Produtivos Locais (APL’s). Desta forma, a implantação dos APL’s assume um papel importante na região, onde não é limitado a um crescimento econômico atomizado pelo efeito dominó da economia, mas que poderá promover sustentabilidade, uma vez que ao se explorar as potencialidades regionais, é necessário a implementação de infra-estrutura para produção, como mão-de-obra treinada, qualificada, recursos logísticos entre outras.

Cassiolato & Szapiro (2002) indicam que o enfoque em APL’s possibilita que determinadas regiões inseridas em países emergentes elevem sua competitividade por meio das inovações incrementais com características específicas do local. No caso da Amazônia Ocidental, existem diversos APL’s de grande potencial, como por exemplo: farmacologia, fitoterápicos, fécula, farinha de mandioca, madeira-móveis, artefatos, extratos de frutas regionais e o pescado. Entretanto, o fraco dinamismo dos atores locais, dificuldade na mobilização dos fatores, deficiências no sistema de transporte e infra-estruturas, exige maior capacidade de organização das diretrizes voltadas para a sua implantação.

A farmacologia no estado do Amazonas é uma atividade de grande potencial econômico para o mercado doméstico. Onde se destacam produtos de singularidade regional, sendo os Arranjos Produtivos Locais de fitoterápicos e fitocosméticos importantes na forma de desenvolvimento para a região, visto que promovem o processo de interiorização do Estado. Desta forma, este estudo teve como objetivo descrever de maneira sucinta como o Arranjo Produtivo Local (APL) de farmacologia contribui para o desenvolvimento econômico do estado do Amazonas, tendo como principal ator a aplicação dos fitoterápicos e fitocosméticos. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas em livros e artigos científicos.

2. Arranjo Produtivo Local: da fitofarmacologia à biotecnologia

O termo Arranjos Produtivos Locais (APL’s) advém do conceito de Sistemas Produtivos e Inovativos Locais (SPIL’s), tais sistemas são conjuntos de atores econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades econômicas correlatas e que apresentam vínculos expressivos de produção, interação, cooperação e aprendizagem. SPIL’s geralmente incluem empresas produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de equipamentos e outros insumos, prestadoras de serviços, comercializadoras, clientes, cooperativas, associações e demais organizações voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, informação, pesquisa, desenvolvimento, engenharia, promoção e financiamento. Já os APL’s são casos fragmentados e que não apresentam significativa

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3 articulação entre os atores econômicos, sociais e políticos localizados em um mesmo território (CASSIOLATO & LASTRES, 2005).

Segundo a Secretaria de Planejamento do Estado do Amazonas (SEPLAN, 2008), o APL de fitomarcalogia divide-se em: fitotarápicos e fitocosméticos. No que se refere ao fitoterápicos, este vem se aprimorando, em função de aplicação a pacientes de medicamentos com base cientifica comprovada, sendo conceituada da seguinte maneira:

É considerado fitoterápico toda preparação farmacêutica (extratos, tinturas, pomadas e cápsulas) que utiliza como matéria-prima partes de plantas, como folhas, caules, raízes, flores e sementes, com conhecido efeito farmacológico (CARLINI,2009).

Para a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), não é considerado medicamento fitoterápico aquele que em sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem associações destas com extratos vegetais ou como uma substância de estrutura química definida, podendo ser uma molécula nova ou já conhecida, acompanhada de uma ou mais atividade farmacológica.

Em relação aos fitocosméticos, a resolução 79/2002-ANVISA, define que são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgão genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado. Os produtos são classificados em quatro categorias, onde os principais produtos estão apresentados na tabela 1:

 produto de higiene;  cosméticos;

 perfumes;

 produtos de uso infantil.

Principais produtos fitofármacos

SEGMENTO ECONÔMICO PRINCIPAIS PRODUTOS PARA O MERCADO

FITOTERÁPICOS Xaropes; Chás; Ungüentos; Emplastros; Tinturas; Cápsulas; Pomadas; Cremes; Soluções; Pós

FITOCOSMÉTICOS Óleos Fixos; Extratos Vegetais; Óleos Essenciais; Corantes; Xampus; Cremes; Sabonetes; Colônias; Perfumes; Batons; Maquiagens; Desodorantes; Dentifrícios; Óleos; Talcos; Sais; Loções.

Tabela 1 – SEPLAN, 2008.

De acordo com relatório da Suframa (2003) no Estado do Amazonas o babaçu, por exemplo, produto fitocosmético nativo da Amazônia, apresenta um potencial de 75 mil T somente no município de Barreirinha, o que é considerado bastante representativo. Sabonetes, xampu e sabão são produtos que podem ser processados tendo como base esta matéria-prima. Qualitativamente, já se conhece o potencial de oleaginosas nas diversas localidades da região, mas não se sabe o potencial quantitativo. Um importante insumo utilizado na cosmetologia são os óleos vegetais, que se subdividem em dois grupos:

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4 a) fixos, utilizados na indústria farmacêutica e em 80 cosméticos;

b) óleos essenciais, que são mais utilizados na fabricação de perfumes, por serem mais fortes e mais concentrados.

A demanda por óleo, especialmente com aplicação em cosméticos, tem crescido nos últimos anos, sobretudo pela procura de empresas com tradição no mercado, porém atuando em outras regiões do País, que visam principalmente a exportação, e que garantem a compra da produção. A capacidade de produção instalada na Região Amazônica, entretanto, ainda não atende a demanda e qualidade especificada, isto implica na existência de mercado em aberto (SUFRAMA, 2003).

Entre os produtos da Amazônia que tem utilização segura na indústria de cosméticos, e que têm tido constante procura no mercado, a SEPLAN (2008) menciona:

a) Óleo de copaíba: tem uma forte demanda no mercado Manaus, como remédio natural com amplo espectro de uso. Tem sido experimentado pela indústria de cosméticos, mas a baixa tecnologia de cultivo e extração, o deixa dependente do puro extrativismo predatório, tornando seu preço muito elevado e sua qualidade muito baixa, para sua utilização e comercialização em maior escala;

b) Urucum: utilizado na indústria de alimento como corante natural, pode ser também utilizado na indústria de cosméticos. Não tem sido estudado no Brasil para se descrever a estrutura química de seus pigmentos;

c) Andiroba: planta de uso medicinal, cujo óleo é utilizado em medicina caseira para fricção de tecidos inflamados, como repelente e na indústria de cosméticos como protetor solar; d) Pau-Rosa: produz um óleo muito utilizado pela indústrias de cosméticos multinacionais

como fixador de perfumes; tem sido explorado de forma predatória e está fadado à extinção; tem sua comercialização proibida.

Sabe-se que para a fabricação dos produtos fitofármacos, como apresentados na tabela 1, é necessário a extração da matéria-prima, porém com a biotecnologia essa realidade pode ser alterada, pois a mesma utiliza os recursos naturais ou parte deles para o desenvolvimento de produtos ou processos de interesse econômico ou social. Por natureza, a biotecnologia é multidisciplinar e abrange conhecimentos gerados em uma série de áreas como a microbiologia, genética, bioquímica, engenharia química, biologia molecular entre outras (PEREIRA, 2007).

Os investimentos em biotecnologia devem considerar pelo menos dois fatores: identificar demandas qualificadas para o potencial da biodiversidade e agregar valores aos produtos e processos oriundos da mesma. Desta forma, não basta apenas propagar a existência de um enorme potencial do País, pois não trará riquezas para o mesmo podendo causar um efeito contrário. Assim, identificar demandas e agregar valores é um processo sistemático que exige investimento em ciência e tecnologia e na formação de recursos humanos qualificados para esse desafio. Portanto, a alternativa do desenvolvimento científico é uma das melhores maneiras de preservar e dar sustentabilidade aos recursos naturais do País e principalmente da Amazônia (PEREIRA, 2007).

O referido autor cita ainda que, especificamente, o estado do Amazonas tem uma forte tradição para o extrativismo, o qual é realizado por meio da prática de coletar tudo na natureza que devido sua abundância é vista como uma fonte inesgotável de recursos naturais. Mas,

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5 atualmente essa prática pode ser mudada com o advento da biotecnologia, pois com ela pode-se reinventar produtos processados e valorizados tendo como fonte os recursos naturais. Por exemplo, uma árvore pode abrigar milhares de microrganismos capazes de produzir um novo aroma, uma nova enzima, corantes para uso industrial, farmacológico, entre outros com apenas um pequeno fragmento de sua casca ou de sua folha, sem ser necessário realizar a retirada periódica da matéria-prima. Esses produtos poderão melhorar a qualidade de nossos alimentos ou ainda descobrir novas drogas de interesse farmacêutico como antibióticos e antiinflamatórios para uso humano ou animal. Porém, para que tal situação ocorra no Amazonas será necessário a formação de massa crítica e investimento em Pesquisa & Desenvolvimento.

3. Desenvolvimento Econômico do Estado do Amazonas

A visão de desenvolvimento econômico é abrangente e de característica interdisciplinar. Mas, no que se refere ao processo produtivo, espera-se operações eficientes, e que não estejam limitadas ao custo da operação, devendo o mesmo ser considerado eficiente quando a produção tem baixo custo, baixo impacto ambiental e gestão adequada aos princípios de responsabilidade social, estas variáveis são importantes e desafiadoras para promover o desenvolvimento, a fim de estabelecer o bem estar das sociedades presentes e futuras. De maneira geral, o desenvolvimento consiste em acumular recursos, mobilizá-los produtivamente e aproveitá-los de maneira cada vez mais eficaz (CEPAL,2004).

No que se refere a teoria tradicional do desenvolvimento, o respectivo, deveria ocorrer naturalmente e se desenvolver de maneira uniforme entre as regiões, fator que se dá em função da demanda de insumos pelas regiões em crescimento (MALVEIRA, 2009). No caso de um país com grande dimensão, e de assimetrias geográficas e sociais, é notável uma deficiência na evolução de um modelo como este.

Desta forma, o estado do Amazonas está inserido num interesse crescente pelo desenvolvimento econômico proveniente da necessidade de planejar a economia considerando as divergências entre o espaço geográfico e social, devendo-se considerar a integridade nacional e o apelo ecológico internacional.

Segundo Igliori (2001), a existência de pólos de crescimento seria desejável, uma vez que o mesmo representa fonte de dinamismo para a economia local, irradiando efeitos para outras regiões, os mesmos devem ser estimulados de alguma maneira, o atual modelo econômico implantado no Amazonas entrou em vigência em 1973, neste modelo existe um razoável consenso de que o desenvolvimento envolve alguma polarização mesmo que no âmago de seu projeto apresente planos para atender as fronteiras agrícolas e estímulo ao comércio. O projeto Zona Franca de Manaus tornou-se um pólo industrial inserido no contexto regional, com baixo impacto ambiental. Entretanto, o modelo poderá ser incrementado aproveitando os potenciais regionais que, ao ser processado e aplicado tecnologia, poderá oferecer produtos ao mercado com valor agregado, ou seja, em função da demanda de matérias-primas locais haverá uma evolução entre as regiões periféricas e a região produtora no processo de crescimento (MALVEIRA, KUWAHARA, 2009). Isto evidentemente poderá ser uma forma de se promover a interiorização do desenvolvimento na região.

Pelas características regionais e relevante interesse de preservação ambiental, o modelo de desenvolvimento no Estado do Amazonas levará em consideração o seu bioma, isto implica que haverá uma tendência à redução nos níveis de desmatamento, haja vista que a proposta de manejo florestal não é aceita no protocolo de Quioto, em virtude do nível de emissões deste procedimento e o respectivo impacto no processo de mudanças climáticas. Neste intento, a

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6 diferença entre a taxa de desmatamento na Amazônia Legal e a taxa de desmatamento no Estado do Amazonas, pode ser considerada como emissões de gases de efeito estufa que deixam de ser lançados na atmosfera (CEPAL, 2007).

Com esta visão, os Arranjos Produtivos Locais assumem um papel importante no contexto econômico e de desenvolvimento da região, já que os mesmos são formas produtivas adequadas aos produtos regionais. O uso dos recursos naturais, em Arranjo Produtivo de fitoterápicos e fitocosméticos da Amazônia, é um instrumento importante no processo de interiorização com possibilidade de promoção de uma econômica sustentável. Estabelecendo-se, assim, um modelo bio-econômico com as seguintes características:

a) Os insumos e as matérias-primas estão na biodiversidade regional; b) Alta agregação de valor local;

c) Amplas possibilidades de interiorização de produção de bens de base regional sustentável; d) Possibilidades de reversão do fluxo migratório com a fixação do homem no local de

origem;

e) Comando total da gestão, solidez política e jurídica com base de produção sustentável através os recursos da biodiversidade;

f) Projetos estratégicos alternativos de desenvolvimento econômico regional, com base nos recursos naturais;

g) A viabilidade de projetos nesse modelo tem base competitiva nos investimentos infra-estruturais e nas parcerias estratégicas institucionais, empresariais, governamentais e sociedade civil.

Partindo deste ponto de vista, constata-se que o mercado de fitofármacos do Amazonas poderá contribuir significativamente para economia do País, pois estes estão conseguindo o seu espaço no mercado.

Figura 1 - Evolução dos Valores de 2003-2006 FONTE: Ministério da Saúde

Freitas (2007) afirma que este segmento brasileiro, como um todo, faturou no período de novembro de 2003 a outubro de 2006 o montante de R$ 1.840.228.655,00, tendo uma evolução em valores de negociação que varia entre 10 a 15% no mesmo período, conforme mostra a figura 1.

4. Considerações finais

Nota-se a importância que a biotecnologia tem na preservação da biodiversidade, mas infelizmente, apesar dos avanços da mesma, o Amazonas encontra-se em um patamar inferior se comparado a outras regiões do país em relação à capacitação de profissionais e laboratórios, que não suficientes para suprir a diversidade de recursos naturais. Desta forma os

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7 APL’s fitofármacos vem preencher esta lacuna em tal segmento no estado do Amazonas, pois os mesmos atendem a demanda de mercado, sendo a retirada da matéria-prima orientada pelas instituições que fomentam tal segmento, como por exemplo a Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS).

É evidente a importância de se estimular mecanismos de desenvolvimento na forma de APL’s na Amazônia em sistemas produtivos com efetiva participação das micro e pequenas unidades produtivas. Contudo, para a consolidação desses sistemas deve-se desenvolver procedimentos tecnológicos e adequar a mão-de-obra. Como estes aglomerados podem ser viáveis às características regionais, logo serão atividades de baixo impacto ambiental, tornando os APL’s de fitoterápicos e fitocosméticos importantes para atender ao crescimento do segmento no mercado brasileiro como para o desenvolvimento do estado do Amazonas. Isso pode ser constatado nos estudos de projeção realizada pela SEPLAN (2008) nos quais são demonstrados que em 10 anos o Amazonas pode participar do mercado de fitofarmacologia com uma parcela de US$20,8 bilhões de dólares, dos quais US$11 bilhões de dólares estão agregados na região, gerando 357.000 postos de trabalho e no que se refere a arrecadação dos impostos estaduais diretos e indiretos pode chegar a uma receita de US$653 milhões de dólares.

Portanto, este segmento é promissor para a o desenvolvimento e crescimento econômico para a Região Amazônica tornando necessário mais investimento em biotecnologia a fim de promover a sustentabilidade das fontes naturais.

Salienta-se que para a execução deste trabalho houve dificuldade na obtenção de dados quantitativos atualizados, deixando claro a necessidade de mais trabalhos científicos na área pesquisada, daí a importância desse estudo como mais um instrumento formador de banco de dados para tal segmento.

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