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Fontes de Fósforo em Misturas Minerais para Novilhas em Pastejo. Sources of Phosphorus in Mineral Mixture for Grazing Heifers

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Academic year: 2021

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Fontes de Fósforo em Misturas Minerais para Novilhas em Pastejo

Maria Luíza Franceschi Nicodemo1, Júlio César de Sousa2, Ronaldo F. Gomes3, Vera Alvarenga Nunes4, Ivan Valadão Rosa1, José de Alencar Carneiro Viana4

RESUMO - O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes fontes de fósforo (P) em misturas minerais para novilhas em pastejo. Duzentas novilhas neloradas, em pastejo em pastos de Brachiaria decumbens, foram distribuídas em delineamento experimental de blocos ao acaso, nos seguintes tratamentos: mistura mineral básica, sem fósforo (T1 - controle), à qual foram adicionados cerca de 600 ppm de fósforo de diferentes fontes: fosfato monocálcico (T2), bicálcico A (T3), tricálcico (T4), monoamônico + carbonato de cálcio (T5), monoamônico (T6), parcialmente desfluorizado (T7), farinha de ossos autoclavados (T8) e calcinados (T9) e bicálcico B (T10). O período experimental foi de 498 dias. Os resultados mostraram valores normais de cinzas, cálcio e magnésio nos ossos e sem diferenças entre tratamentos. Os animais que receberam dietas com fosfato parcialmente desfluorizado, farinha de ossos calcinados e bicálcico B apresentaram maiores concentrações de P nas cinzas dos ossos que os animais tratados com suplementos contendo mistura mineral básica, sem fósforo e monoamônico + carbonato de cálcio. Os animais alimentados com suplementos à base de farinha de ossos autoclavados, calcinados e bicálcico B apresentaram maiores ganhos de peso que os alimentados com suplementos contendo mistura mineral básica, sem fósforo, fosfato monocálcico e monoamônico + carbonato de cálcio. Os animais dos demais tratamentos apresentaram resultados intermediários. O exame radiográfico apresentou os melhores resultados, quanto à condição óssea, para os animais alimentados com suplementos contendo farinha de ossos autoclavados, calcinados e bicálcico B.

Palavras-chave: B r a c h i a r i a d e c u m b e n s, cálcio, fósforo, ganho de peso, minerais nos ossos, suplemento mineral

Sources of Phosphorus in Mineral Mixture for Grazing Heifers

ABSTRACT - The objective of this work was to evaluate different phosphorus (P) sources in mineral mixture for grazing heifers. Two hundred Nellore heifers grazing B r a c h i a r i a d e c u m b e n s pastures were distributed into a complete randomized blocks design, to the following treatments: basal mineral mixture, without phosphorus (T1 - control), to which about 600 ppm of different sources of phosphorus were added: monocalcium phosphate (T2), dicalcium phosphate A (T3), tricalcium phosphate (T4), monoammonium phosphate plus calcium (T5), monoammonium phosphate (T6), partially defluorinated phosphate (T7), steamed bone meal (T8), calcinated bone meal (T9) and dicalcium phosphate B (T10). The experimental period was 498 days. The results showed normal values of ash, calcium and magnesium in the bones and no differences among treatments. The animals fed diets with partially defluorinated phosphate, steamed bone meal and dicalcium phosphate B presented more P in the bone ashes than the animals treated with diets without phosphorus and monoammonium phosphate plus calcium. The animals fed diets with steamed bone meal, calcinated bone meal and dicalcium phosphate B presented higher weight gains than the treatments without phosphorus, monocalcium phosphate and monoammonium phosphate plus calcium. The other treatments presented intermediate results. Radiographic exam showed also, for animals fed diets with steamed bone meal, calcinated bone meal and dicalcium phosphate B, better results as for bone conditions.

Key Words: Brachiaria decumbens, calcium, phosphorus, weight gain, bone minerals, mineral supplement

1Pesquisador da EMBRAPA-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), Caixa Postal 154 -79002-970 - Campo Grande, MS. 2Engenheiro Agrônomo, Nutrisul - 79080-001 - Campo Grande, MS.

3Pesquisador da Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (EMPAER-MS), Caixa Postal 472 -

79002-970 - Campo Grande, MS.

4Professor da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Caixa Postal 567 -31270-901 - Belo Horizonte, MG.

(VIANA, 1985), acentuou a necessidade de uma avaliação de suplementos de fósforo passíveis de utilização em alimentação animal.

A fonte de fósforo corresponde a 50-70% do custo da mistura mineral, e a suplementação mineral pode representar aproximadamente 20% das despe-sas de custeio de uma fazenda de cria e recria de bovinos em condições típicas de Mato Grosso do Sul Introdução

Em virtude de a deficiência de fósforo ser gene-ralizada no Brasil Central (TOKARNIA et al., 1988), há geralmente necessidade de incluir fosfatos na mistura mineral fornecida a bovinos em pastejo.

A crescente demanda por fosfatos alimentares para bovinos, aliada ao alto custo de produção

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NICODEMO et al. (COSTA et al., 1984).

O objetivo deste estudo foi avaliar fosfatos de boa disponibilidade biológica como alternativas ao fosfato bicálcico, na suplementação mineral de bovinos de corte.

Material e Métodos

Duzentas novilhas neloradas, com peso vivo mé-dio inicial de 157 kg, foram distribuídas em 10 trata-mentos em blocos inteiramente casualizados, toman-do-se como base o peso inicial.

Os animais receberam misturas minerais à vontade. As misturas foram formuladas de modo a suplementar cerca de 6 g/UA, unidade animal = vaca 450 kg peso vivo/d de P (ou 600 ppm), 0,2 g/UA/d de Cu (20 ppm), 0,6 g/UA/d de Zn (60 ppm), 8 mg/UA/d de Co (0,8 ppm), 4,7 mg/UA/d de I (0,5 ppm), 1,8 g/UA/d (180 ppm) de S e 10 g/UA/d de Na (1.000 ppm). No tratamento 5 foi adicionado carbonato de cálcio, fornecendo cerca de 3 g/UA/d de cálcio (300 ppm) Apenas o grupo teste-munha não recebeu fósforo suplementar (T1). As fontes de fósforo consistiram de fosfato monocálcico (T2), fosfato bicálcico A = Foscálcio-45 (T3), fosfato tricálcico (T4), fosfato monoamônico + carbonato de cálcio (T5), fosfato monoamônico (T6), fosfato par-cialmente desfluorizado = Fosforindus (T7), farinha de ossos autoclavados (T8), farinha de ossos calcinados (T9) e fosfato bicálcico B = Foscálcio-40 (T10). Os fosfatos monocálcico, bicálcico, tricálcico e monoamônico foram fornecidos pela Quimbrasil S/A, o fosfato parcialmente desfluorizado foi cedido pela Proteindus Ind. E Com. Ltda. e a farinha de ossos autoclavados foi doada pelo frigorífico Matel.

Os animais foram rotacionados quinzenalmente em 10 piquetes de Brachiaria decumbens, com lotação de 2 animais/ha, formados em latossolo are-noso de cerrado de baixa fertilidade.

O período experimental foi de 498 dias. As pesa-gens foram efetuadas após jejum de 12 horas. Cole-taram-se amostras de forrageiras nos períodos chu-voso (fevereiro) e seco (outubro) e amostras de osso (LITTLE, 1972), água e fezes retais, no final do experimento (outubro). Duas novilhas de cada trata-mento foram abatidas nesta ocasião, retirando-se o fêmur esquerdo e o maxilar.

As amostras de ossos foram secas, desengorduradas (FICK et al., 1980) e, após, processadas com as amos-tras de forragem e fezes por digestão úmida (SARRUGE e HAAG, 1974). A água foi digerida para determina-ção de minerais totais (HORWITZ, 1980). Nas

Tabela 1 - Teores de fósforo (P), cálcio (Ca) e flúor (F) nos fosfatos

Table 1 - Contents of phosphorus (P), calcium (Ca) and fluorine (F) in the phosphates

Composição dos fosfatos % ou ppm

Composition of the phosphates P Ca F

Fosfato bicálcico A 17,73 25,8 0,7

Dicalcium phosphate A

Fosfato bicálcico B 16,72 23,5 0,07

Dicalcium phosphate B

Farinha de ossos calcinados 16,16 33,9 50 ppm

Calcinated bone meal

Farinha de ossos autoclavados 9,69 21,7 <10 ppm

Steamed bone meal

Fosfato parcialmente desfluorizado 17,47 28,8 0,16

Partially defluorinate phosphate

Fosfato de amônio (MAP) 24,54 0,16 0,18

Monoammonium phosphate

Fosfato tricálcico 18,12 34,6 <10 ppm

Tricalcium phosphate

Fosfato monocálcico 18,86 18,0 0,12

Monocalcium phosphate

forrageiras e na água, analisaram-se Ca, Mg, Fe, Mn, Cu (ANALYTICAL..., 1973), Na, K (fotometria de chama) e P (SARRUGE e HAAG, 1974). Dosaram-se P (SARRUGE e HAAG, 1974), Ca e Mg (ANALYTICAL..., 1973) nos ossos e nas fezes, calculando-se também o teor de cinzas nos ossos (FICK et al., 1980). As amostras dos fosfatos utiliza-dos foram submetidas a análises de Ca, P e F pela Ultrafértil (Tabela 1).

Os ossos dos animais abatidos, após remoção dos tecidos moles, foram radiografados com os seguintes fatores de exposição: 75 Kv, 15 mas e 80 cm de distância focal, o fêmur em posição ântero-posterior e o maxilar de perfil. A intensidade de osteopenia foi atribuída a cada tratamento subjetivamente, pelo núme-ro de cruzes. Para representação gráfica, foram consi-derados os valores das somas das cruzes atribuídas ao fêmur e maxilar dos dois animais avaliados conjunta-mente/tratamento (eixo das ordenadas).

Resultados e Discussão

As análises de água e forrageira estão nas Tabelas 2 e 3.

A estimativa do volume de água ingerido foi baseada no consumo de 4,53 kg de MS/dia (para novilhas de corte de 200 kg de peso vivo, ganho 0,16 kg/dia) e 7,00 kg de água/kg de matéria seca (NATIONAL RESEARCH COUNCIL - NRC, 1981), o que daria ingestão aproximada de 32 L/dia. Apenas o ferro se encontra em níveis significativos na água,

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podendo contribuir com cerca de 52% dos requisitos de fêmeas em crescimento (NRC, 1984).

Observa-se na Tabela 2 que os valores de fósforo (0,10-0,12%), sódio (26,55-39,40 ppm) e cobre (1,77-2,40 ppm) encontram-se significativamente abaixo dos requisitos nutricionais propostos pelo NRC (1984), respectivamente, 0,24%, 800 ppm e 8 ppm. Também os valores de proteína bruta estão baixos (5,04-5,27%), ao se considerar que a digestão microbiana e o consumo voluntário são prejudicados quando a proteína é inferior a 6-8% na matéria seca (MINSON, 1981).

Por outro lado, o cálcio (0,25-0,32%), o magnésio (0,23-0,27%), o potássio (0,98-1,26%), o ferro (128,20-261,10 ppm) e o manganês (226,97-313,94 ppm) apresentam-se em níveis adequados nas forrageiras para fêmeas em crescimento (NRC, 1984).

Pela análise da Tabela 3, que apresenta a varia-ção estacional dos minerais e da proteína bruta nas forrageiras, pode-se observar aumento significativo (P<0,05) nos teores de fósforo (0,126 vs. 0,087%), cobre (2,78 vs. 1,29 ppm), sódio (41,12 vs. 23,28 ppm)

e proteína bruta (5,83 vs 4,49%) na época chuvosa, sem, contudo, atingir os níveis recomendados. Os demais minerais encontram-se sempre adequados, nas épocas chuvosa e seca, apresentando diferenças significativas (P<0,05).

Embora a comparação da concentração de mine-rais nas forrageiras com os requisitos nutricionais forneça indicações importantes, deve ser considera-do que os animais em pastejo estão aptos a selecionar uma dieta de melhor qualidade que a média do pasto oferecido e a indicada por amostras de pasto obtidas manualmente (LITTLE, 1984; McDOWELL, 1985). O consumo médio (g/cab./dia) de mistura mineral (Tabela 4) foi de 2,5 a 3,5 vezes superior ao estimado para esta categoria animal, tendo variado de 43,37 (sal + micro = T1) a 80,17 g (farinha de ossos autoclavados = T8). No tratamento 1, em que cloreto de sódio compôs 80% da mistura, o consumo foi nitidamente inferior ao observado nos demais trata-mentos, nos quais o sal comum constituiu de 33 a 48% do total. Além da concentração de sal, outros fatores Tabela 2 - Valores médios de Ca, Mg, P, K, Na, Fe, Mn, Cu e PB na matéria seca da forragem e na água de beber

Table 2 - Average values of Ca, Mg, P, K, , Na, Fe, Mn, Cu and PB in the forage dry matter and in the drinking water

Piquete N1 Porcentagem ppm PB

Plots Percentage CP

Ca Mg P K Na Fe Mn Cu (%)

1 10 0,31a 0,28a 0,10a 0,98b 26,55a 182,44abc 289,71ab 1,93abc 5,05a

2 10 0,27a 0,26ab 0,11a 1,06ab 29,50a 198,61abc 275,91abc 2,02abc 5,13a

3 10 0,26a 0,24ab 0,11a 1,22ab 34,80a 192,63abc 258,08abc 1,91abc 5,27a

4 10 0,27a 0,25ab 0,10a 1,19ab 31,00a 178,26abc 263,16abc 1,77c 5,18a 5 10 0,30a 0,26ab 0,11a 1,14ab 34,60a 232,97ab 273,61abc 1,87abc 5,04a 6 10 0,25a 0,25a 0,12a 1,24ab 39,40a 182,83abc 226,97c 2,03abc 5,27a 7 10 0,27a 0,25ab 0,11a 1,26a 27,30a 139,93bc 235,74bc 1,85bc 5,10a 8 10 0,31a 0,27ab 0,10a 1,17ab 31,50a 128,20c 275,72abc 2,19abc 5,26a 9 10 0,32a 0,26ab 0,10a 1,16ab 30,40a 161,39bc 298,53a 2,38ab 5,02a 10 10 0,28a 0,24ab 0,10a 1,03ab 36,10a 261,10a 313,94a 2,40a 5,27a Água (ppm) - 0,272 0,302 0,231 2,023 0,926 3,68 0,236 2 -Drinking water

1N = Número de observações (N = Number of observations). 2Não-detectado (Not detected).

Médias nas colunas seguidas de letras diferentes letras são diferentes (P< 0,05) pelo teste Tukey (Means within a column followed by different letters are different (P<.05) by Tukey test).

Tabela 3 - Valores médios de Ca, Mg, P, K, Na, Fe, Mn, Cu e PB na matéria seca da forragem em fevereiro e outubro

Table 3 - Average values of Ca, Mg, P, K, Na, Fe, Mn, Cu and PB in the forage dry matter in February and October

Época N* Porcentagem ppm PB Month Percentage CP Ca M g P K Na Fe M n Cu (%) Fevereiro 50 0,297a 0,318a 0,126a 1,513a 41,12a 85,42b 242,48b 2,78a 5,83a February Outubro 50 0,272b 0,189b 0,087b 0,780b 23,28a 286,26a 299,80a 1,29b 4,49b October

1N = Número de observações (N = Number of observations).

Médias nas colunas seguidas de letras diferentes letras são diferentes (P<0,05) pelo teste Tukey (Means within a column followed by different letters are different (P<.05) by Tukey test).

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NICODEMO et al.

Bovinos normais em pastejo têm apresentado valores de cinzas nos ossos em torno de 59,0-67,7%, cálcio entre 37,6-38,2%, magnésio entre 0,56-0,73 e fósforo entre 17,6-18,54% (AMMERMAN et al., 1974; LEBDOSOEKOJO, 1977; NOGUEIRA, 1988). Os teores de cinzas e cálcio e magnésio nas cinzas (Tabela 5) apresentaram-se dentro dos valores consi-derados normais, sem diferenças entre os tratamentos, variando de 64,08 a 66,02%, 37,90 a 39,52% e 0,62 a 0,68%, respectivamente.

Os valores de fósforo nas cinzas dos ossos foram (P<0,05) mais elevados nos tratamentos 7, 9 e 10 em relação aos tratamentos 1 e 5 (17,32 e 17,28%, respectivamente), embora estes ainda possam ser considerados dentro da normalidade.

A Figura 1 mostra os valores ordinais obtidos da conversão dos escores de avaliação radiográfica. Os animais dos tratamentos 8, 9 e 10 mostraram maiores quantidades de osso que os dos demais tratamentos; no caso dos tratamentos 9 e 10, a quantidade de fósforo presente nas cinzas foi acentuadamente maior que no testemunha (T1). Os tratamentos 1 e 6 apresentaram os ossos menos densos. No caso do tratamento 1, a redução da densidade radiográfica está claramente ligada à defi-ciência de fósforo, que pode levar à redução da aposição e aceleração da reabsorção ósseas (SCOTT et al., 1994; BORTOLUSSI et al., 1996). Já os animais do tratamento 6 aparentemente estavam bem supridos com este elemento, revelando P nas cinzas ósseas semelhan-tes às obtidas nos melhores tratamentos.

Quanto ao cálcio, aparentemente, as forrageiras (com cerca de 0,28%) seriam capazes de fornecer Tabela 4 - Consumo médio de misturas minerais, cálcio e

fósforo, por tratamento

Table 4 - Average intake of mineral mixtures, calcium and phosphorous, per treatment

Tratamento g/cab•dia Treatment g/head•day Mistura Ca P mineral Mineral mixture 1 (sem P) (without P) 43,37 - -2 (monocálcico) (monocalcium) 61,14 7,408 4,930 3 (bicálcico A) (dicalcium A) 63,00 8,246 5,667 4 (tricálcico) (tricalcium) 61,70 10,831 5,672 5 (monoamônico + Ca) 76,96 8,158 5,989 Monoammonium + Ca 6 (monoamônico) (monoammonium) 71,59 0,048 7,567

7 (Fosfato parcialmente desfluorizado) 69,88 10,210 6,194

Partially defluorinated phosphate

8 (farinha de ossos autoclavados)

Steamed bone meal 80,17 10,560 4,716

9 (farinha de ossos calcinados)

Calcinated bone meal 58,73 10,686 5,094

10 (bicálcico B) (dicalcium B) 56,48 7,022 4,996 0 2 4 6 8 1 0 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0

Figura 1 - Escores da densidade óssea, obtidos a partir da avaliação radiográfica.

Figure 1 - Scores of bone density obtained by radiographical evaluation.

Escala ordinal Ordinal scale

Tratamento

Treatment

interferem no consumo, entre eles palatabilidade e forma física da mistura (HADDAD e PLATZECK, 1985; McDOWELL, 1985). A farinha de ossos autoclavados deve parte de seu excelente consumo à proteína, que a torna mais palatável. O fosfato monocálcico não apresentou qualquer problema de consumo, apesar de sua higroscopicidade.

O consumo médio de cada suplemento mineral foi determinado por meio da diferença de peso entre o oferecido e as sobras. Alguma perda pode ter ocorrido durante os rodízios dos animais, acompanhados de suas respectivas misturas minerais, efetuados quinzenalmente. A ingestão dos suplementos minerais permitiu atender com liberalidade os requisitos de sódio, co-bre, iodo, zinco e cobalto. O consumo de fósforo por meio da mistura mineral variou de 4,716 (T8) a 7,567 g/cab./dia (T6). Os animais do tratamento 1 recebe-ram fósforo apenas por intermédio da forrageira, em que a concentração do elemento foi baixa (em torno de 0,11%). O teor de cálcio fornecido pelo suplemen-to foi extremamente variável, mas, considerando-se o cálcio da forrageira, a razão cálcio/fósforo na dieta total variou de 1,9 (T6) a 2,6 (T1). Ruminantes toleram grandes variações na razão cálcio/fósforo da dieta, sem apresentar depressão no desempenho ou na conversão alimentar (WISE et al., 1963), a menos que submetidos a dietas deficientes em fósforo, em que razões cálcio/fósforo altas reduzem a absorção do fósforo (YOUNG et al., 1966).

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servado. É interessante observar, no entanto, que os métodos utilizados para o processamento dos fosfatos, especialmente o tratamento térmico, podem alterar as características dos mesmos, modificando o valor biológico. A quantidade de fosfato monocálcico ingerida foi aparentemente suficiente para suprir os requisitos de fósforo das novilhas.

No tratamento 6, o fosfato monoamônico propor-cionou ganhos de peso maiores que os obtidos no tratamento 1 (P<0,05). A quantidade de fósforo consumida foi um pouco maior que no tratamento 5, em que carbonato de cálcio foi adicionado à mistura mine-ral. O fosfato monoamônico é considerado um suple-mento eficiente de fósforo, com biodisponibilidade se-melhante à do fosfato bicálcico (FISHER, 1978) e da farinha de ossos (SAMPAIO e ANDRADE, 1984; LOPES et al., 1992; VITTI et al., 1992). Existe a possibilidade de que o cálcio extra adicionado à mistura tenha precipitado parte do fósforo no rúmen, em que o pH é mais alto, reduzindo a absorção do fósforo no trato gastrointestinal (MAYNARD e LOOSLI, 1974).

Os tratamentos 6, 3, 4 e 7 situaram-se em posição intermediária, sendo semelhantes às médias dos tra-tamentos 8, 9 e 10. Estes resultados são compatíveis com a literatura, em que o fosfato bicálcico, repre-sentado neste trabalho pelos tratamentos 3 e 10, apresentou-se geralmente semelhante ao fosfato tricálcico (GILLIS et al., 1954; HEMINGWAY e FISHWICK, 1975a; FISHWICK, 1976), ao fosfato desfluorizado (GILLIS et al., 1954; AMMERMAN et al., 1957; HEMINGWAY e FISHWICK, 1975a,b; WITT e OWENS, 1983) e à farinha de ossos (AMMERMAN et al., 1957; GILLIS et al., 1954; quantidades suficientes para novilhas em

crescimen-to. Embora bovinos tenham grande capacidade de degradar oxalatos no rúmen, níveis em torno de 1,5-2,3% de oxalatos foram encontrados em pastagens de braquiárias nas nossas condições (NUNES et al., 1990). Dados de BLANEY et al. (1982) mostraram que a disponibilidade de cálcio pode ser reduzida em cerca de 20% para bovinos, quando os oxalatos da dieta estão na faixa de 1,3-1,8%.

A resposta à suplementação mineral é considera-da a maneira mais efetiva de se confirmar a existên-cia de deficiênexistên-cias minerais nos animais (McDOWELL, 1985; LITTLE, 1984). As diferenças entre as médias de ganho de peso (Tabela 6) no tratamento 1 (ausência de fósforo suplementar) e nos tratamentos 3, 4, 6, 7, 8, 9 e 10 (fósforo suplementar de diferentes fontes) mostram claramente que a ingestão de fósforo somente por meio da forrageira foi insufici-ente para atender os requisitos nutricionais das novilhas. Como houve resposta à suplementação de fósforo, a proteína não foi o nutriente mais limitante, e os animais devem ter conseguido selecionar porções de forrageira com teores de proteína superiores às amostras analisadas. Os tratamentos 2 (fosfato monocálcico) e 5 (fosfato monoamônico + carbonato de cálcio) foram os menos eficientes como suplementos de fósforo, compa-rando-se em desempenho ao tratamento 1. Estes trata-mentos foram inferiores aos tratatrata-mentos 8, 9 e 10.

A biodisponibilidade do fosfato monocálcico é alta, sendo considerada igual (FISHER, 1978) ou superior (GILLIS et al., 1954) à do fosfato bicálcico, não podendo ser responsabilizada pelo resultado

ob-Tabela 5 - Valores médios de cinzas, Ca, P e Mg no osso de costela dos animais

Table 5 - Average values of ash, Ca, P, Mg in the rib bone of the animals

Tratamento Cinzas (%) % das cinzas

Treatment Ash % of ash

Ca M g P

1 (sem P) (without P) 64,90a 37,98a 0,64a 17,32b

2 (monocálcico) (monocalcium) 65,98a 38,75a 0,66a 18,20ab

3 (bicálcico A) (dicalcium A) 64,40a 38,42a 0,66a 17,95ab

4 (tricálcico) (tricalcium) 65,22a 39,52a 0,63a 17,78ab

5 (monoamônico + Ca) (monoammonium + Ca) 65,88a 37,90a 0,65a 17,28b

6 (monoamônico) (monoammonium) 66,02a 38,08a 0,68a 17,85ab

7 (Fosfato parcialmente desfluorizado)

Partially defluorinated phosphate 64,88a 39,02a 0,66a 18,88a

8 (farinha de ossos autoclavados) 64,58a 38,70a 0,62a 18,52ab

Steamed bone meal

9 (farinha de ossos calcinados) 64,08a 38,58a 0,67a 18,88a

Calcinated bone meal

10 (bicálcico B) (dicalcium B) 65,88a 39,48a 0,66a 18,92a

1N = Número de observações: 4/tratamento (N = Number of observations: 4/treatment).

Médias nas colunas seguidas de letras diferentes letras são diferentes (P<0,05) pelo teste Tukey (Means within a column followed by different letters are different (P<.05) by Tukey test).

(6)

NICODEMO et al.

Tabela 6 - Pesos médios inicial e final e ganho médio de peso durante o período experimental de 498 dias

Table 6 - Initial and final average weights and average weight gain during the experimental period of 498 days

Tratamento Peso médio (kg) n Ganho médio

Treatment Mean weight de peso (kg)

Average weight

n1 Inicial (Initial) n Final gain

1 (sem P) (without P) 20 157,05a 17 223,65c 17 66,53c

2 (monocálcico) (monocalcium) 20 157,10a 18 230,11bc 18 75,28bc

3 (bicálcico A) (dicalcium A) 20 156,95a 20 237,10ab 20 80,15ab

4 (tricálcico) (tricalcium) 20 157,20a 19 239,53ab 19 82,00ab

5 (monoamônico + Ca) (monoammonium + Ca) 20 156,05b 20 230,75bc 20 74,70bc

6 (monoamônico) (monoammonium) 20 156,85a 18 239,06ab 18 81,39ab

7 (Fosfato parcialmente desfluorizado)

Partially defluorinated phosphate 20 157,00a 19 237,95ab 19 81,37ab

8 (farinha de ossos autoclavados) 20 157,05a 20 245,00a 20 87,95a

Steamed bone meal

9 (farinha de ossos calcinados) 20 157,00a 20 245,50a 20 88,50a

Calcinated bone meal

10 (bicálcico B) (dicalcium B) 20 157,20a 19 247,63a 19 90,16a

1n = Número de observações (n = Number of observations).

Médias nas colunas seguidas de letras diferentes letras são diferentes (P< 0,05) pelo teste Tukey (Means within a column followed by different letters are different (P<.05) by Tukey test).

diferenças (P<0,05) entre as médias dos tratamentos 1 (0,252) e as dos tratamentos 2 (0,436) e 4 (0,447). De fato, os animais do tratamento 1 ingeriram menos fósfo-ro na dieta, mas, ao se avaliar ganho de peso, percebe-se que os animais dos tratamentos 2 e 4 aprepercebe-sentaram desempenhos estatisticamente semelhantes aos ani-mais que não receberam fósforo. Embora a concentra-ção de fósforo nas fezes de animais do tratamento 5 fossem semelhantes à dos animais do tratamento 1, o mesmo não se verificou para a concentração de fósforo nas fezes do tratamento 2. Estes valores são superiores aos 0,12% de fósforo na matéria seca sugeridos pelos AROEIRA et al., 1979).

Comparando estes dados com os de minerais nos ossos, nota-se que aqueles diferiam apenas na concen-tração de fósforo nas cinzas, e, embora existissem diferenças entre os tratamentos 8, 9 e 10 em relação aos tratamentos 1 e 5, não houve diferença entre os demais. LITTLE e SHAW (1979) chamaram a atenção para o fato da concentração de fósforo obtida em amostras de osso refletir os “pools” de fósforo lábil e não-lábil, fazendo com que aos animais deficientes apresentassem teores do elemento acima do nível considerado crítico, como foi o caso do tratamento 1.

Os teores de fósforo fecal (Tabela 7) mostram

Tabela 7 - Valores médios de Ca, Mg e P na matéria seca das fezes dos animais experimentais

Table 7 - Average weights of Ca, Mg and P in the fecal dry matter of the animals

Tratamento (Treatment) n1 Ca (%) n Mg (%) n P (%)

1 (sem P) (without P) 4 0,252c 4 0,342a 4 0,252b

2 (monocálcico) (monocalcium) 3 0,413abc 4 0,380a 4 0,436a

3 (bicálcico A) (dicalcium A) 3 0,363bc 3 0,423a 3 0,295ab

4 (tricálcico) (tricalcium) 3 0,707a 4 0,398a 3 0,447a

5 (monoamônico + Ca) (monoammonium + Ca) 4 0,712a 4 0,400a 4 0,412ab

6 (monoamônico) (monoammonium) 4 0,475abc 4 0,435a 4 0,334ab

7 (Fosfato parcialmente desfluorizado)

Partially defluorinated phosphate 4 0,578ab 4 0,395a 4 0,403ab

8 (farinha de ossos autoclavados) (steamed bone meal) 4 0,558abc 4 0,342a 4 0,384ab

9 (farinha de ossos calcinados) (calcinated bone meal) 4 0,478abc 4 0,400a 4 0,342ab

10 (bicálcico B) (dicalcium B) 4 0,552abc 4 0,358a 4 0,414ab

1n = Número de observações (n = Number of observations).

Médias nas colunas seguidas de letras diferentes letras são diferentes (P< 0,05) pelo teste Tukey (Means within a column followed by different letters are different (P<.05) by Tukey test).

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australianos como limite indicativo da necessidade de suplementação de fósforo em bovinos ganhando peso (RESOURCE CONSULTING SERVICES, 1986), mas os animais ficaram algum tempo em jejum antes da coleta de fezes, o que pode ter contribuído para aumento artificial dos níveis de fósforo fecal, devido à redução do volume de fezes (BELONJE e VAN DEN BERGH, 1980). Esta é uma importante limitação na utilização de amostras retais de fezes. A redução na ingestão de alimentos é o fator isolado mais destacado na deficiên-cia de fósforo, fazendo com que a determinação da excreção fecal total do elemento (g P/dia) seja preferí-vel à expressão em termos de % de P na matéria seca das fezes (READ et al., 1986).

Conclusões

A farinha de ossos autoclavados, a farinha de ossos calcinados e o fosfato bicálcico produziram respostas em ganho de peso superiores ao fosfato monocálcico e fosfato monoamônico + carbonato de cálcio. Os demais fosfatos ficaram em posição intermediária.

As concentrações de cinzas no osso seco e desengordurado, de fósforo nas cinzas ósseas, assim como a concentração de fósforo na matéria seca fecal, não foram sensíveis à deficiência de fósforo, indicada por aumento do ganho de peso, quando o elemento era suplementado na mistura mineral.

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Recebido em: 19/05/97 Aceito em: 14/04/98

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