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Técnico em Fabricação Mecânica Usinagem Convencional (Fresagem) Prof. Msc. Doroteu Afonso Coelho Pequeno

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Ministério da Educação - MEC

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Técnico em Fabricação Mecânica

Usinagem Convencional (Fresagem)

Prof. Msc. Doroteu Afonso Coelho Pequeno

(2)

CRÉDITOS

Presidente

Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Marco Antonio de Oliveira Reitor do IFCE

Cláudio Ricardo Gomes de Lima Pró-Reitor de Extensão

Gutenberg Albuquerque Filho Pró-Reitor de Ensino

Gilmar Lopes Ribeiro

Pró-Reitor de Administração Virgilio Augusto Sales Araripe Diretor Geral Campus Fortaleza Antonio Moises Filho de Oliveira Mota Diretor de Ensino Campus Fortaleza José Eduardo Souza Bastos

Coordenador Geral - Reitoria Jose Wally Mendonça Menezes Coordenador Adjunto - Reitoria Armênia Chaves Fernandes Vieira Supervisão - Reitoria

Daniel Ferreira de Castro André Monteiro de Castro

Coordenador Adjunto - Campus Fortaleza

Fabio Alencar Mendonça

Elaboração do conteúdo

Prof. Msc. Doroteu Afonso Coelho Pequeno

Equipe Técnica

Manuela Pinheiro dos Santos Kaio Lucas Ribeiro de Queiroz Vanessa Barbosa da Silva Dias Edmilson Moreira Lima Filho Vitor de Carvalho Melo Lopes Rogers Guedes Feitosa Teixeira

(3)

1

Ministério da Educação - MEC

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Ministério da Educação - MEC

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.

Técnico em

Fabricação Mecânica

Disciplina Usinagem

(4)

CRÉDITOS

Presidente

Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Marco Antonio de Oliveira Reitor do IFCE

Cláudio Ricardo Gomes de Lima Pró-Reitor de Extensão

Fco Gutenberg Albuquerque Filho Pró-Reitor de Ensino

Gilmar Lopes Ribeiro

Pró-Reitor de Administração Virgilio Augusto Sales Araripe Coordenador Geral

Jose Wally Mendonça Menezes Coordenador Adjunto

Lorem ipsum dolor sit amet Elaboração do conteúdo Lorena Braga Moura Equipe Técnica

Lorem ipsum dolor sit amet Coordenador Adjunto Campus Lorem ipsum dolor sit amet Supervisor(es) Curso(s) Lorem ipsum dolor sit amet Orientador(es) Curso(s) Lorem ipsum dolor sit amet

Equipe 1

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O QUE É O PRONATEC?

Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº 12.513/2011 pela Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos. Os destaques do Pronatec são:

• Criação da Bolsa-Formação; • Criação do FIES Técnico;

• Consolidação da Rede e-Tec Brasil;

• Fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado; • Expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT).

A principal novidade do Pronatec é a criação da Bolsa-Formação, que permitirá a oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), também conhecidos como cursos de qualificação. Oferecidos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais serão realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por escolas estaduais de EPT e por unidades de serviços nacionais de aprendizagem como o SENAC e o SENAI.

Objetivos

• Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores;

• Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da Educação Profissional e Tecnológica;

• Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por meio da Educação Profissional;

• Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação profissional.

Ações

• Ampliação de vagas e expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;

• Fomento à ampliação de vagas e à expansão das redes estaduais de Educação Profissional;

• Incentivo à ampliação de vagas e à expansão da rede física de atendimento dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;

• Oferta de Bolsa-Formação, nas modalidades: • Bolsa-Formação Estudante;

• Bolsa-Formação Trabalhador.

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Esta apostila objetiva guiar os alunos da disciplina de Usinagem do curso de Técnico em Fabricação Mecânica/ PRONATEC, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, Campus Fortaleza, sem contudo dispensar a bibliografia recomendada.

(7)

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA... 6

2. O QUE É FRESAGEM ... 7

3. TIPOS DE FRESADORAS ... 8

4. OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DE FRESAGEM ... 10

5. FRESAS ... 13

6. MÉTODOS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO DAS PEÇAS: ... 23

7. DIMENSIONAMENTO DE ENGRENAGENS ... 25

8. EMPREGO DE MESAS E APARELHOS DIVISORES ... 28

9. CÁLCULOS DE USINAGEM ... 32

10. AULAS PRÁTICAS: ... 33

(8)

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Usinagem tem o objetivo propiciar aos alunos o conhecimento técnico necessário para usar corretamente as fresadoras na fabricação de peças, empregar as ferramentas adequadas para cada tipo de operação, bem como efetuar os cálculos necessários ao processo de usinagem e ao dimensionamento e confecção de engrenagens, observando as normas de segurança cabíveis em cada caso.

A disciplina de Usinagem possui um total de 120 horas aula programada para ser ministrada obedecendo a distribuição da carga horária em 36 horas aula teóricas, complementando-se a carga horária com aulas práticas, através de atividades no setor de fresadoras, do Laboratório de Máquinas Operatrizes (LMO) no bloco do curso de Mecânica Industrial.

As avaliações dos alunos serão realizadas em duas formas, verificações escrita relativa aos conteúdos teóricos ministrados ao longo do desenvolvimento da disciplina e outra relativa às atividades práticas individuais desenvolvidas no LMO.

Sobre as avaliações das atividades práticas, as mesmas consistirão em avaliar as peças executadas por grupos de alunos, tendo-se como referência as medidas e acabamento das mesmas conforme desenho e suas tolerâncias, sendo que na nota incidirá ainda um conceito relativo: ao uso adequado das ferramentas, conhecimento técnico, iniciativa, organização, raciocínio lógico, criatividade, qualidade de serviço, disciplina, higiene e segurança.

Os alunos terão orientação sobre os procedimentos adequados a serem observados e cumpridos nas dependências onde serão ministradas as aulas e as atividades práticas além das informações técnicas e de segurança necessárias para desenvolvimento de todas as atividades a serem realizadas durante sua permanência no curso.

(9)

2. O QUE É FRESAGEM

Operação de usinagem que se executa em uma fresadora (Figura 1), com o auxilio de uma ferramenta rotativa policortante chamada fresa (Figura 1). O material arrancando (cavaco) tem o formato de uma vírgula.

Como a fresa é dotada de vários dentes, a operação de usinagem é quase contínua, permitindo ainda a cada dente da ferramenta resfriar enquanto não está cortando.

Figura 1 – Aspecto de uma Fresadora Figura 2 - Fresa

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3. TIPOS DE FRESADORAS

As fresadoras podem ser classificadas quanto à posição do eixo-árvore em relação à superfície da mesa de coordenadas ou quanto à aplicação.

Podem ser: Fresadoras Verticais; Fresadoras Horizontais; Fresadoras Universais; Fresadoras Omniversais; Fresadoras Ferramenteiras;

Fresadoras Pantográficas (Gravadoras) Fresadoras Copiadoras;

Fresadoras para Engrenagens;

Fresadoras com mais de um cabeçote;

(11)

Figura 6 - Fresadora Universal Figura 7 - Fresadora Ferramenteira

Figura 8 - Fresadoras para Engrenagens 3.1. Principais características de uma fresadora:

 Comprimento e largura da mesa;

 Máximo deslocamento longitudinal da mesa;

 Máximo deslocamento transversal da mesa;

 Máximo deslocamento vertical do suporte da mesa;

 Giro da mesa em ambos os sentidos;

 Máxima altura da superfície da mesa ao eixo principal;

 Faixa de rotações do eixo principal;

 Avanços da mesa em mm/min;

 Velocidade e potencia do motor principal;

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4. OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DE FRESAGEM

Dentre as diversas operações de fresagem, entre outras, podemos citar: Fresagem de superfícies planas;

Abertura de rasgos de chaveta, rasgos em T, canais retos e angulares (por exemplo, tipo cauda de andorinha), rebaixos, etc;

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Furação e alargamento de furos;

Fresagem de engrenagens externas e internas de dentes retos e helicoidais;

Fresagem de estrias externas e internas, superfícies poligonais (quadrados, hexágonos, etc).

4.1. Tipos fundamentais de fresagem

Fresagem Cilíndrica – quando o eixo da fresa é paralelo à superfície de trabalho.

Fresagem Frontal ou de Topo – quando o eixo da fresa é perpendicular à superfície de trabalho;

(14)

O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro do dente da fresa (sentido discordante) ou levá-la no mesmo sentido do movimento do dente da fresa (sentido concordante).

Usinagem Discordante Usinagem Concordante

Nas fresadoras com sistemas de avanço da mesa com porca e parafuso, o ideal é usar o movimento discordante, pois a folga (que surge com o tempo e desgaste da máquina) não influi no deslocamento da mesa, resultando em um movimento de avanço mais uniforme e em melhor acabamento da peça. Se o movimento concordante for usado, a folga será empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de deslocamento da mesa, fazendo com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o acabamento da peça ou danificar fresa e peça.

(15)

5. FRESAS

São ferramentas rotativas para usinagem de materiais, constituídas por uma série de dentes e gumes, geralmente dispostos simetricamente em torno de um eixo. Os dentes e gumes removem o material da peça bruta de modo intermitente, transformando-a numa peça acabada, isto é, com a forma e dimensões desejadas.

5.1. Tipos de Fresas

De um modo geral, as fresas poder ser cilíndricas, cônicas ou de forma. Quanto à estrutura podem ser inteiriças, com insertos, com dentes postiços ou de haste. As ferramentas que possuem haste própria são chamadas fresas de haste ou fresas de topo.

(16)

5.2. Classificação

A classificação das fresas pode ser realizada segundo vários critérios: 1. Método de fresamento

2. Tipo de construção das fresas 3. Forma geométrica das fresas

4. Tipo de flanco ou superfície de incidência das fresas 5. Forma dos dentes das fresas e dos canais entre os dentes 6. Quanto à fixação das fresas na máquina;

7. Material a ser usinado.

5.2.1. Quanto ao método de fresamento

Fresas para fresamento periférico, também denominado tangencial;

Fresas para fresamento frontal

5.2.2. Quanto ao tipo de construção das fresas

(17)

Corpo com dentes substituíveis, fixados com grampos e/ou parafusos

5.2.3. Quanto a forma geométrica das fresas Corpo cilíndrico com grande largura ou

comprimento (fresa cilíndrica).

Corpo cilíndrico com pequena largura (fresa de disco). Pequena largura e, além dos dentes

periféricos, gumes em uma ou ambas as laterais do disco.

Corpo cônico, com ou sem haste própria para fixação (angular) São fresas que têm dois gumes principais, formando um ângulo entre si.

(18)

Corpo cilíndrico com pequena largura (serra)

Corpo cilíndrico com haste própria para fixação (fresa com haste).

Haste Cônica Haste Cilíndrica

Haste Cilíndrica Fresas convexas - Usadas para fresar

ranhuras semicirculares.

Fresas côncavas - Podem ser inteiriças ou acopladas (bipartidas). Usadas para executar superfícies semicirculares.

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Corpo com forma especial ou particular (com perfil constante) Fresas convexas - Usadas para fresar

ranhuras semicirculares.

Fresas côncavas - Podem ser inteiriças ou acopladas (bipartidas). Usadas para executar superfícies semicirculares.

Fresas para engrenagem, usada com aparelho divisor.

Fresa para engrenagem tipo Caracol, usada em geradoras de engrenagens.

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5.2.4. Quanto ao tipo de flanco ou superfície de incidência das fresas

Com superfície de incidência fresada Com superfície de incidência detalonada

Obs: As fresas de topo, são usadas para facear, ranhurar, executar rebaixos, matrizes, gravações, rasgos de todos os tipos e tamanhos, fresar contornos. Cortam tanto na periferia como na parte frontal, podendo ser usadas em fresadoras verticais e horizontais. Podem ser de haste cilíndrica, de haste cônicas ou fixadas através de furos.

Figura 10 -Fresa de haste cilíndrica para ranhuras T

(21)

5.2.5. Quanto à fixação das fresas na máquina (fresadora) Fixação em um eixo auxiliar (sobre

mandril)

Montagem com auxílio de parafusos e chaveta (fresas frontais)

Montagem através da sua própria haste

(22)

Mandril para fresas com haste cônica

5.2.6. Quanto à forma dos dentes das fresas e dos canais entre os dentes Com dentes e canais retos Com dentes e canais

helicoidais (helicoidais à direita ou à esquerda)

Com dentes e canais bi-helicoidais (tipo espinha de peixe).

(23)

Pode ser usado ainda um mandril universal (tipo Jacobs). Tal mandril, que é muito utilizado em furadeiras, pode também ser utilizado em fresadoras, mas com ressalvas. Só podem ser fixadas ferramentas de haste cilíndrica e cujo esforço não seja elevado, pois a pressão de fixação não será suficiente.

Figura 12 - Mandril Tipo Jacobs

5.2.7. Quanto ao material a ser usinado

Uma das formas de classificação das fresas é quanto ao ângulo de cunha (β) dos dentes da fresa. Quanto maior for o ângulo β, menos resistente a fresa será. Assim, podemos classificar as fresas em 3 tipos: W, N e H.

a) fresa tipo W (β = 57°): é a fresa que possui o menor ângulo de cunha, sendo também a menos resistente. É recomendada para a usinagem de materiais não-ferrosos de baixa dureza, como o alumínio, o bronze e os plásticos.

b) fresa tipo N (β = 73°): é mais resistente que a fresa tipo W. É recomendada para usinar materiais de média dureza, como o aço até 700 N/mm2 de resistência à tração. c) fresa tipo H (β = 81°): é mais resistente que as fresas anteriores. É recomendada para usinar materiais duros e quebradiços, como o aço acima de 700 N/mm2 de resistência à tração.

Quanto maior for o ângulo de cunha, maior será o número de dentes da fresa. Isso ocorre porque, se fresarmos um material muito duro, menor volume dele será cortado por dente da fresa. Portanto, menos cavaco será produzido por dente, menos espaço para a saída será necessário.

Quando fresamos materiais mais moles, pode ser retirado um volume maior de material. Nesse caso, mais espaço será necessário para a saída de cavaco e, conseqüentemente, a fresa terá menos dentes.

(24)

Obs.: não devemos usar fresa com muitos dentes para usinar materiais moles, pois o cavaco fica preso entre os dentes, que são refrigerados inadequadamente; ocasionando um desgaste dos dentes e um mau acabamento da peça.

(25)

6. MÉTODOS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO DAS PEÇAS:

6.1. Diretamente na mesa através de parafusos e grampos;

6.2. Fixação através de cantoneiras;

6.3. Fixação através de morsas;

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7. DIMENSIONAMENTO DE ENGRENAGENS

7.1. Engrenagens de dentes retos

Cp = P x Z  Dp x = P x Z  Dp = π P x Z Dp = M x Z De = M x Z + 2 x M  De = M x (Z+2); Di = M x Z + 2 x M x 7/6  Di = M x (Z – 3 7 ); h = M +M x 7/6  h = 6 13 M, onde: Dp – Diâmetro Primitivo; P – Passo circunferencial; Z – Número de dentes. a – Cabeça do dente; b – Pé do dente.

(28)

Escolha da Fresa

A escolha da fresa está condicionada ao número de dentes das engrenagens.

Nº DA FRESA MÓDULO Nº DE DENTES DA ENGRENAGEM (Z)

1 12 e 13 2 14 a 16 3 17 a 20 4 21 a 25 5 26 a 34 6 35 a 54 7 55 a 134

8 135 para cima e cremalheira

Para usinar engrenagens acima do módulo 10, o jogo de 15 fresasé fornecido como segue: Nº DA FRESA 1 1 1/2 2 2 1/2 3 3 1/2 4 4 1/2 5 5 1/2 6 6 1/2 7 7 1/2 8 Nº DE DENTES (Z) 12 13 14 15 e 16 17 e 18 19 e 20 21 e 22 23 a 25 26 a 29 30 a 34 35 a 41 42 a 54 55 a 79 80 a 134 135 a ∞

Assim, para uma engrenagem em que M = 3 e Z = 25, a fresa deve ser a número 4. Já para uma engrenagem em que M = 12 e Z = 27, a fresa deve ser a número 5.

Distância entre centros (Dc) entre duas engrenagens: Dc = (Dp1+Dp2) / 2

(29)

7.2. Engrenagens de dentes helicoidais Dp = M x Cosα Z ; De = M x ( Cosα Z +2); Di = M x ( Cosα Z3 7 ); h = 6 13 M ph = Tgα Dp π onde: ph – Passo helicoidal; Dp – Diâmetro primitivo;

α – ângulo de inclinação da hélice da engrenagem.

Escolha da Fresa

Como a fresa é inclinada em relação ao eixo da engrenagem, o rasgo por ela produzido é mais largo do que o necessário. Assim, através da equação abaixo, escolhemos uma fresa mais estreita como forma de compensar tal alargamento.

Za = Z/cos3 α; i= C x pf/ph, onde:

(30)

8. EMPREGO DE MESAS E APARELHOS DIVISORES

As mesas e os aparelhos divisores são empregados em operações que necessitem de superfícies angulares eqüidistantes, tais como:

a. Confecção de eixos estriados;

b. Confecção de estrias e acoplamentos planos; c. Usinagem de rodas dentadas;

d. Rasgos circulares; e. Cames;

f. Furos com ângulos eqüidistantes; g. Superfícies poligonais, etc.

8.1 Aparelhos Divisores

Nesse acessório podem ser usinadas rodas dentadas cilíndricas de dentes retos ou helicoidais, além de superfícies poligonais quaisquer.

O aparelho divisor é dotado de um eixo, o qual é acionado por uma engrenagem tipo coroa. A coroa é movida por um parafuso sem-fim, acionado externamente por uma

(31)

manivela. Frontal à manivela há um disco com diversos círculos de furos eqüidistantes, no qual ela é fixada.

No eixo do aparelho há ainda um círculo ou disco, geralmente com 24 divisões para operação de usinagem de polígonos ou rodas dentadas, chamada de “divisão direta”, quando o número de divisões é um submúltiplo de 24.

Assim, genericamente temos: Nd = 24/Z, onde:

Nd – número de divisões (traços ou furos) no disco do aparelho divisor (AP); Z – número de lados do polígono a ser usinado.

Por exemplo, para usinar um quadrado na extremidade de um eixo temos: Nd = 24/4 = 6 divisões.

(32)

Para outros números de divisões, recorre-se ao auxilio do disco de furos, operação esta chamada de “divisão indireta simples”. Nesse caso gira-se a manivela em torno dos círculos de furos, segundo a equação: Vm = C/Z, onde:

Vm – Volta da manivela;

C – Constante do aparelho divisor (geralmente 40);

Z – número de lados do polígono ou roda dentada a ser usinada.

Por exemplo, para usinar uma engrenagem com 32 dentes em um Ap. divisor com C = 40, temos:

Vm = 40/32 = 1 8/32 = 1 1/4; Ou seja, uma volta e mais 1/4 de volta. A fração 1/4 pode ser convenientemente multiplicada para que o denominador coincida com um dos círculos de furos disponíveis no Ap. divisor.

Dessa forma podemos ter os seguintes resultados:

Vm = 1 5/20 (uma volta e cinco furos no círculo de 20 furos) ou; Vm = 1 4/16 (uma volta e quatro furos no círculo de 16 furos).

Essa fração de volta é feita com o auxílio de um compasso devidamente ajustado sobre o disco de furos.

Se não for encontrado um círculo de furos adequado (no nosso exemplo, múltiplo de 4) recorre-se ao método de “divisão indireta diferencial”.

Nesse método escolhe-se um numero qualquer (Z’) próximo ao numero de divisões desejadas (Z), calcula-se a Vm em função do numero escolhido e a diferença é corrigida através de um trem de engrenagens montado entre o eixo do disco e o eixo do Ap. divisor.

Assim temos: Vm = C/Z’;

(33)

i =

' 'xZ Z Z

C

 , onde ZZ' é o módulo da diferença.

Se Z’> Z, o disco e a manivela giram no mesmo sentido, e se Z’< Z giram em sentidos contrários.

8.2 Mesas Divisoras

São usadas nas mesmas operações que um aparelho divisor, mas com maior freqüência em trabalhos usinagem de rasgos e estrias planas, furos eqüidistantes, espirais planas, etc.

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9. CÁLCULOS DE USINAGEM

Velocidade de Corte (Vc) , onde: π = 3,14; d – diâmetro da fresa; n – rotação/min da fresa. Tempo de usinagem (T)

T = Tp x Np, onde:

Tp – Tempo principal; Np – número de passadas.

Tp = L/Va; onde:

L – comprimento de usinagem; Va – velocidade de avanço (m/min)

Va = a x n; onde:

a – avanço (mm/rot).

(35)

10.

AULAS PRÁTICAS:

a. FRESAMENTO PLANO; b. FURAÇÃO;

c. FRESAMENTO DE RANHURAS E RASGOS;

d. FRESAMENTO DE ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS; d1. Por divisão direta;

d2. Por divisão indireta;

d3. Por divisão indireta diferencial;

e. FRESAMENTO DE ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES HELICOIDAIS.

10.1. Engrenagem de dentes retos – Divisão indireta simples M= 2,5; Z= 22;

De = 2,5 x (22+2); De = 60 mm; H= 2,5 x 13/6; H = 5,42 mm

Escolher a fresa Nº 4 (Z - 21 a 25)

Vm = C/Z = 40/22 = 1 18/22 = 1 9/11 = 1 27/33 (1volta e 27 furos no circulo de 33 furos)

10.2.Engrenagem de dentes retos – Divisão Indireta Diferencial M= 2,5; Z= 23;

De = 2,5 x (23+2); De = 62,5 mm; H= 2,5 x 13/6; H = 5,42 mm Z’ = 21

Escolher a fresa Nº 4 (Z - 21 a 25)

Vm = C/Z’ = 40/21 = 1 19/21 (1 volta e 19 furos no circulo de 21 furos) Trem diferencial

(36)

i = ' 'xZ Z Z C  , i = 21 23 21 40  x ; i = 21 2 40 x ; i = 20:21, i = 3 4 x 7 5 = 36 48 x 56 40

Círculos de furos disponíveis 15 16 17 19 21 29 33 39 43 49

Rodas dentadas disponíveis - 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 72 80 86 100

Obs: como Z’<Z, para diminuir o passo, o disco e a manivela giram em sentido contrário.

10.3. Engrenagem de dentes helicoidais

M= 2,5; Z= 21; α= 16º; Dp = M x Cosα Z ; Dp = 2,5 x 21/cos16º ; Dp = 54,61 mm De = 2,5 x (21/cos16º +2); De = 59,61 mm; H= 2,5 x 13/6; H = 5,42 mm Ph = Tgα Dp π = 3,14 x 54,35/ Tg16º ; Ph = 598,31 mm i= C x Pf/Ph ; i = 600 4 x 40 ; i = 10 4 x 60 40 ; i = 80 32 x 60 40 Escolha da fresa Za = Z/cos3α; Za = 23 Escolher a fresa Nº 4 (Z - 21 a 25) Vm = 40/21 = 1 19 /21

(37)

11.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

1. CHIAVERINI, Vicente - Tecnologia Mecânica - Processos de Fabricação e Tratamento, Vol. II, Ed. Makron Books, 2a. Edição, São Paulo, 1986.

2. FREIRE, J. M., Tecnologia Mecânica – Fresadora, Vol. 4, Livros Técnicos e Científicos Ed. S/A, Rio de Janeiro, 1978.

3. Souza, André João de, Processos de Fabricação por Usinagem – Apostila,

disponível em:

http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~ajsouza/ApostilaUsinagem_Parte2.pdf, acesso em 30/01/2013

4. Sandvick do Brasil, Catálogo de Produtos – disponível em: http://www.sandvik.coromant.com/pt-pt/pages/default.aspx?country=br, acesso em 31/01/2013

Referências

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