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Petroleiros capixabas em estado de greve Páginas 4 e 5 Petrobras: 63 anos de história do Brasil Página 3

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Petroleiros capixabas em estado de greve

Petrobras: 63 anos de

história do Brasil

Página 3

Dia de Luta Contra

Exposição ao Benzeno

Página 6

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Seminário de qualificação de greve

As assembleias da categoria rejeitaram com quase 100% dos votos a proposta da empresa. Diante disso, a diretoria colegiada decidiu marcar para o mês de outubro a realização do seminário de qualificação de greve. O intuito é contar com a presença da assessoria jurídica, assessoria do Dieese e força de trabalho, todos juntos traçando novas estratégias para um possível movimento paredista da categoria.

Finanças do Sindipetro-ES

O diretor de finanças, Davidson Lomba, explicou a situação atual das finanças do Sindipetro-ES para a diretoria colegiada. Detalhou que nos últimos três meses (junho, julho e agosto), houve diversos gastos não regulares na despesas mensal do Sindipetro-ES, tais como: seminário sobre assédio moral e saúde do trabalhador, o Congresso Estadual de Petroleiros, o VI Plenafup, a Campanha de Defesa da Petrobras e contra a venda de ativos (outdoors, busdoors, jornais, folders, camisas etc), Campanha de Defesa dos Campos Terrestres (outdoors, anúncio em emissoras, seminários em Salvador, Fortaleza etc), e a troca dos veículos do Sindipetro-ES, conforme decidido anteriormente em reunião de diretoria colegiada. Atendendo ao indicado pelo Conselho Fiscal, de reduzir os gastos com

Diretoria do Sindipetro realiza reunião extraordinária

A diretoria do Sindipetro-ES realizou reunião geral extraordi-nária no dia 26 de setembro, na sede de Vitória, para tratar de diversas demandas da categoria e alguns assuntos internos da gestão do sindicato.

Participaram da reunião os diretores Paulo Rony, Fábio Velten, Alberto Moraes, Davidson Lomba, Eneias Zanelato, George Peluchi, Ewerton Andrade, Priscila Patrício, Renato Pratini, Leandro Baesso, Felipe Homero, Alcemir Neves, Rodolfo Paiva, Wallace Ouverney, Eber Pereira, Rafael Peres, Sebastião Guilhermino e o conselheiro fiscal Adão Souza. Os diretores Mirta Rosa Chieppe, Hélio Fundão, Valnísio Hoffmann, Ozílio Santos e Josébio Martins não comparece-ram à reunião, justificando ausência.

Os assuntos tratados pelos diretores foram o resultado das assembleias e o seminário de qualificação de greve, as finan-ças e orçamento do sindicato e o acordo coletivo dos funcio-nários do Sindipetro-ES.

pessoal, foram desligados três funcionários da sede de São Mateus e também foi substituído o escritório de contabilidade que atendia ao Sindicato.

ACT dos Funcionários do Sindipetro-ES

O diretor da secretaria de administração informou sobre o plano de cargos e salários, elaborado por uma consultoria da UFES, que será divulgado na renovação do ACT 2016 dos funcionários do Sindipetro-ES. A diretoria financeira e adminis-trativa, com a anuência da coordenação-geral, vem conduzin-do o processo que será apresentaconduzin-do ao SINTES-ES para a negociação no ACT do passivo referente aos valores não cobra-dos no plano de saúde, que é uma das cláusulas cobra-dos acorcobra-dos anteriores, conforme aprovado pela diretoria colegiada.

Orçamento 2017

A diretoria colegiada por norma estatutária tem até o último dia de outubro do ano corrente para aprovar o orçamento do ano subsequente. Dessa forma, a diretoria aprova a convoca-ção de assembleias com esse intuito, até a data limite. Aprova também a data de 07/10/2016 para cada secretaria enviar sua previsão orçamentária para 2017.

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Neste 3 de outubro é dia de comemorar os 63 anos da Petro-bras. A maior empresa brasileira tem uma história que se confunde com a do próprio Brasil. O petróleo sempre foi alvo de disputas. No Brasil, mesmo antes da criação da Petrobras, a busca pelo chamado ouro negro, já atiçava os ânimos. Frente à mobilização popular na campanha “O petróleo é nosso”, em 1951, o presidente Getúlio Vargas encaminhou para o Congresso projeto de lei propondo a criação da Petró-leo Brasileiro S.A. Em outubro de 1953, finalmente foi sancionada a Lei 2004, que deu origem à Petrobras.

No final do governo tucano, em 2002, a Petrobras era uma empresa decadente, com menos de 35 mil empregados, um histórico recente de acidentes (como o afundamento da Plataforma P-36, que causou a morte de 11 trabalhadores) e com o mais baixo valor da sua história: US$ 15 bilhões. O governo Lula recuperou a empresa e a transformou em uma gigante internacional, com mais de 85 mil empregados próprios, responsável por 13% do PIB brasileiro.

Em 2008, após investir mais de R$ 200 milhões em pesqui-sas, a empresa descobriu as reservas de pré-sal, um imenso mar de petróleo de altíssima qualidade, que pode tornar o país um dos cinco maiores produtores do mundo.

O atual cenário também é desafiador. A defesa do pré-sal e os movimentos contra a privatização da Petrobras devem ser intensificados. O atual governo já iniciou o processo de desmonte da companhia com a venda do primeiro campo do pré-sal, o bloco exploratório BM-S-8 para a Statoil Brasil Óleo e Gás.

PETROBRAS: 63 ANOS

Mais do que nunca, é hora de defender a Petrobras. Atual-mente, cinco projetos de lei referente a Petrobras tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados.

O mais polêmico deles é o Projeto de Lei 131, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que pretende retirar a exclu-sividade da Petrobras da operação do pré-sal. Sem sombra de dúvidas, o interesse por trás da proposta é a privatização da estatal.

Não foram o fim da corrupção, a melhoria das contas públi-cas ou a queda da inflação que moveram políticos e empre-sários conservadores e parte da mídia brasileira na arquite-tura da queda do governo. Há uma disputa mundial em curso e o pré-sal é peça importante desse tabuleiro.

Por entender a importância da Petrobras e da exploração do pré-sal para a economia do Brasil, o Sindipetro-ES realizou a campanha “Defender a Petrobras é Defender o Brasil”. Uma intensa publicidade em outdoors, busdoors e adesivos para carros foram disponibilizados com a arte: “O pré-sal é nosso”. Em mais um aniversário da Petrobras, é atual recordar o discurso da presidenta Dilma, durante sua posse em 1º de janeiro de 2015. “Não podemos permitir que a Petrobras seja alvo de um cerco especulativo dos interesses contraria-dos com a adoção do regime de partilha e da política de conteúdo local, que asseguraram ao nosso povo, o controle sobre nossas riquezas petrolíferas. A Petrobras é maior do que quaisquer crises e, por isso, tem capacidade de superá-las e delas sair mais forte".

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Foram realizadas 14 assembleias nas bases capixabas, de 22 a 27 de setembro para avaliar a proposta da Petrobras para o Acordo Coletivo 2015-2017. E por unanimidade, a categoria rejeitou a proposta da empresa que congela a tabela salarial, altera a jornada de trabalho com redução de salário e reduz direitos conquistados, como a remuneração das horas extras e

o auxílio-alimentação. Os trabalhadores também aprovaram estado de greve, assembleia permanente e “Operação Para Pedro” desde o dia 29.

Com a adesão de quase 20 mil petroleiros nos dois últimos PIDVs e a saída desses trabalhadores sem a devida reposição das vagas, a categoria está ainda mais exposta a acidentes. Nas refinarias, plataformas, terminais e em todas as demais unidades operacionais do Sistema Petrobras, a insegurança transformou-se em um problema crônico, sem perspectivas de solução, apesar das inúmeras cobranças e denúncias feitas pelas entidades sindicais.

DEMISSÕES

Protesto

Aprovada em todas as bases da FUP, a operação Para Pedro consiste no cumprimento rigoroso de todos os procedimen-tos e itens de segurança previsprocedimen-tos pelas Normas Regulamen-tadoras e pela ANP, bem como a denúncia dos gestores que descumprirem ou assediarem os trabalhadores.

É preciso dar um basta ao assédio e à negligência dos gesto-res que atropelam as normas de segurança para garantirem suas metas, comprometendo a saúde dos trabalhadores, que já atuam sob pressão, em função de efetivos cada vez mais reduzidos.

Mais do que uma mobilização, a Operação Para Pedro é uma necessidade de preservação da vida. Por isso, é fundamen-tal o engajamento de todos os petroleiros e petroleiras nessa luta.

“Essa é uma forma de alertar para que as regras e normas sejam cumpridas sempre. Se isso fosse feito, evitaria que a Petrobras registrasse uma morte por mês nos últimos 20 anos”, avalia o diretor do Sindipetro-ES, Davidson Lomba.

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UNIDADES DATA APROVA REJEITA ABSTENÇÃO AEROPORTO-P/57 31 0 0

UTGC 53 0 1

CANCAN / SÃO RAFAEL 8 0 0

BASE 61 7 0 0 EDIVIT 136 0 0 TABR 23 0 1 EFAL 19 0 0 SM-8 9 0 0 TAVIT 38 0 0 UTG-SUL 27 0 1 AEROPORTO-P/58 14 0 0 TNC 8 0 0 P/58 A BORDO 21 0 0 P/57 A BORDO 25 0 0 TOTAL 419 0 3 22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 23/09/16 23/09/16 23/09/16 26/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 26/09/16

UNIDADES DATA APROVA REJEITA ABSTENÇÃO AEROPORTO-P/57 31 0 0

UTGC 48 1 5

CANCAN / SÃO RAFAEL 8 0 0

BASE 61 3 3 1 EDIVIT 133 0 3 TABR 23 1 0 EFAL 18 0 1 SM-8 9 0 0 TAVIT 37 1 0 UTG-SUL 25 0 3 AEROPORTO-P/58 14 0 0 TNC 8 0 0 P/58 A BORDO 21 0 0 P/57 A BORDO 25 0 0 TOTAL 403 6 13 2 - Aprovação de estado permanente de Assembleia:

22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 23/09/16 23/09/16 23/09/16 26/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 26/09/16

UNIDADES DATA APROVA REJEITA ABSTENÇÃO AEROPORTO-P/57 28 0 4

UTGC 41 3 10

CANCAN / SÃO RAFAEL 8 0 0

BASE 61 4 2 1 EDIVIT 123 4 9 TABR 7 1 15 EFAL 9 0 10 SM-8 7 0 2 TAVIT 35 1 2 UTG-SUL 13 7 6 AEROPORTO-P/58 14 0 0 TNC 6 1 1 P/58 A BORDO 21 0 0 P/57 A BORDO 22 0 3 TOTAL 338 19 63 3 - Aprovação do Estado de Greve:

22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 23/09/16 23/09/16 23/09/16 26/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 26/09/16

UNIDADES DATA APROVA REJEITA ABSTENÇÃO AEROPORTO-P/57 27 0 4

UTGC 52 0 2

CANCAN / SÃO RAFAEL 5 0 3

BASE 61 3 0 4 EDIVIT 136 0 0 TABR 15 5 4 EFAL 18 0 1 SM-8 6 0 3 TAVIT 37 0 1 UTG-SUL 27 0 1 AEROPORTO-P/58 14 0 0 TNC 7 1 0 P/58 A BORDO 21 0 0 P/57 A BORDO 23 2 0 TOTAL 391 8 23 22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 22/09/16 23/09/16 23/09/16 23/09/16 26/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 27/09/16 26/09/16

4 - Aprovação da operação padrão (cumprimentos de procedimentos, Normas e padrões da Companhia, SGSO e NR's) a partir do dia 29/09, protocolando em cada

Estado o Termo de Responsabilidade e Ciência entregue ao RH Corporativo da empresa no dia 16/09/2016:

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Expediente

Boca de Ferro - Informativo do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo - filiado à CUTwww.sindipetro-es.org.br - Responsabilidade Secretaria de Comunicação e Imprensa.

SEDE SÃO MATEUS- Rua João Evangelista Monteiro Lobato, 400, Sernamby, CEP 29930-840, (27) 3763 2640, saomateus@sindipetro-es.org.br

SEDE VITÓRIA - Rua Carlos Alves, 101, Bento Ferreira, CEP 29050-040, (27) 3315 4014, vitoria@sindipetro-es.org.br

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COMUNICAÇÃO E IMPRENSA - (27) 99508 0399, imprensa@sindipetro-es.org.br

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JORNALISTA RESPONSÁVEL - Mirela Adams | Registro Profissional: ES00651/JP

Tir

ag

em

- 1.500

Evaldir Gonçalves da Penha, técnico de Operação da UTGC, e membro do Grupo de Trabalho do Benzeno (GTB) avalia que tem havido esforço da empresa para se adequar a legislação. Segundo ele, a gerência “tem abraçado a causa e as deman-das apresentademan-das estão sendo atendideman-das”.

Entretanto, na visão dele a prevenção e os cuidados ainda precisam ser ampliados. Uma conquista recente citada por

Empenho para adequar à legislação

Evaldir, foi a compra de macacões para proteção cutânea, visto que a principal via de contaminação do produto se dá através da respiração e da pele.

Na avaliação de Evaldir, o GTB tem funcionado bem e tido certa autonomia nas ações. “Estamos sempre em contato com o técnico de segurança Francis, que é o higienista do gás e o coordenador do Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno (PPEOB) e com Wescley, higienista da UTGC”, frisou. Porém, a Cipa está muito aquém do que poderia ser. “Hoje só participa das reuniões ordinárias quem está na escala. Dessa forma, o quórum das reuniões tem sido muito baixo, já que no atual mandato, todos os membros eleitos trabalham por escala” – lembrou.

Além de Evaldir Gonçalves, também integra o GTB da UTGC o técnico de Operação Thiago Ardizzon Lovatte. O mandato deles vai até janeiro de 2017.

No dia 5 de outubro vivenciamos o Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno, alertando petroleiros e petroleiras para os riscos causados por esse agente químico que afeta a saúde dos trabalhadores. Já se passaram mais de duas décadas do Acordo Nacional sobre o Benzeno. O dia 28 de setembro de 1995 marcou uma conquista histórica da classe trabalhadora,

após anos de luta contra a omissão da empresa.

Apesar do agente químico ser altamente cancerígeno, a Petrobras e outras empresas que integram a bancada patronal na Comissão Nacional Perma-nente de Benzeno (CNPBz), vêm, há anos, atuando para desqualificar e descumprir o Acordo Nacional, na tentativa de impor limites de tolerância

Referências

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