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TR~S

SELOS (POUCO EXPRESSIVOS)

DO EXPRESSIVO 25 DE ABRIL DE 1974

rver comentarlo

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6)

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BOLETIM DO CLUBE FILATELICO DE PORTUGAL

Redae9!o "Admlnialra",io: Av. Almirente R"i., 70·5.0·01. - LlSBOi\.1-Telef. 823936 Compo .. imp.: COlliro Grafieo, Av. Berio de Troviaquaita, 327 - V. N. FAMALICAo

DIRECTOR:

A. J. DE VASCONCELOS CARVALHO

Administraaor:

Jose Rodrigo Dias Ferreira

Redactor Principal:

M'rio do Rosario

Casta-nheira N nnes

Conse/ho Directivo:

Jose Gonzalez Garcia

DOlltor

A. H.

c1e

Oliveira

Mar'lllei

Cap. Joaquim F.

Leote

Bolliim enviado a lodos liS socios do Clube 1"ilatllico de ?ortugtll[

CLUBE FILATELICO DE PORTUGAL

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PORTO - Dr. Jorge d, Melo Vieira - Filial do liIanco de Portugal.

VILA PRAIA DE ANCORA - Durnl Arnaldo Pereira d, Brito.

AI;ORES - Dr. Victor Machado de Faria e Maia-Rua Castilho, 57-Ponta Delgada. CABO VERDE - Joao d, Deus Lopes da Silva - Rua da Republica, 139 - Praia MADEIRA - If. M. Louren~o de

Gouveia-Calxa PllIstal 456 - FunchaI.

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ANGOLA - Dr. Martins Soares, Calxa Pes-tal, 16,0 - Luanda.

MO<;;AMBIQUE - Luildo M. de Noronha. Caixa Postal, 2505 - Louren~o MarqUIS. S. TOM~ - Aprigio Ant6nio

Malveiro-SecreU.rio da CAmara Municipal - Caixa Postal, 46 - S. Tome.

BRASIL - Rio de Janeiro - Hugo FracearoJi, Caixa Postal 2506; Dr. Carlos Nery da Costa, Pc. dos Jacarandas, 15/203-(ZC-20); S. Paulo - Dr. Heitor Fenicio, Caixa Pos-tal 9798; Gilberto M. de Proft - Caixa Postal, 30680-01000; Americo Tozzill!-Caixa Postal 5398.

ESPANHA - D. Roberto Martin Prieto - Per-nandez Florez, 1-3." - Zaragoza. U. S. A. - Manuel L. Gouveia - 4911, I.) th

Avenue, GL. 5-2144, Sacramento, 20. Ca-Iif6rnia.

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32

BOLETIM DO CLUBE FILATJl:LICO DE PORTUGAL

SOBRESCRITOS DO PRIMEIRO DIA Do

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BOLETIM DO (LUBE FILATELICO DE PORTUGAL

IANO

XXVIII DEZEMBRO DE 1974 N.o

2791

o

Clube

Fllatelico

de Portugal e esta Revlsta

Carta aberta aDs comerciantes

filatelicos portugueses

Par

~

J. DI: VASCONCROS CARVALI-IO

Meus caros comerciantes filatelicos por-tugueses:

Meus qucridos Amigos:

Ji

aqui escrevemos que 0 Clube Filatelico

de Portugal e est a sua revista precisam da ajuda de todos vas, como vas necessitais da ajuda .deste Clube Filatelico de Portugal e da sua revista.

Aqui ha anos, quando foi decretado 0

primeiro imposto de transac!;oes, os

comer-ciante' filat6licos de Lisboa reuniram-se na Cas a Mantero, c nao so pediram a nossa comparenci:l, unieo nao comerciante que a ela compareceu, como ate, depois de am· pIa discus sao, pediram-nos para tratarmos do assunto. Enos, nao so 0 tratamos nas

colunas do "Diario de Lisboa», mas ate, nas col un as do mesmo Jornal, publicamos duas ou tres entrevistas corn alguns dos comerciantes de Lisboa, em defesa do seu ponto de vista.

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2

BOLETIM DO CLUSE FILATltLICO DE PORTUGAL

---

Anos depois, decretado outro imposto, fo-mos procurados pOl' dois comerciantes de selos de Lisboa, os quais nos pediram para tratarmos do ass unto, como advogado, pago por todos os eomerciantes de Lisboa.

Fizemos entao urn longo pareeer escrito,

d~pois de desatendido urn pedido igual, feno peb Federa<;:ao POl"luguesa de Filatelia, o qua! publidmos na integra nesta revista, do qual, poueos meses apos, editamos uma separata, largamente distribufda, e que gra-tuitamente enviaremos a todos os comer-dantes que, entao, a nao tenham recebido. Esse parecer, juntamente com uma peti-<;:ao da Direcpeti-<;:ao deste Clube Filatelico de Portugal, foi enviado ao entao Presidente do Conselho, e quase total mente aceite peIo Ministro das Finan<;:as.

Estes sao dois casos que nos tit'amos e destacamos, para melhor ilustrarem a nossa actua<;:ao e a nossa constante colabora~ao

aos comerciantes de selos do nosso Pais. Mas podemos ainda acrescentar que, de tal trabalho juridico, quando pelo Ell, nos foi pedida a conta, respondemos que nada nos de vi am os comerciantes de selos.

E isto fizemos sempre para com todos os comerdantes de selos do Pab, sem quaI-quer distin\iao, ou qualquaI-quer paga.

A comprova-Io, esta uma carta que h~i

dias recebemos de urn comerciante filate-lico, 0 qual diz « ••• pOl' V., veio

lem-brar-me a sua sec<;:ao filatelica no Diario

d3 Lisboa, de tao boas recordacoes.

Com efeito, nao foram pouc~s as vezes 'em qui" 0 Sf', Dr. a mim se referiu, dando-me aquela publicidade que se nao faz pOl' di-nheiro algum, c em lade algum.

E sei-o bern, quanto ela me tern sido util na minha qualidade de comercia,lte filatelico, ao Ion go destes tantos ,mos.

POl' tudo isto, creia-me, Sr. Doutor, con-tinuo-lhe muito grato por todas as suas aten\ioes, e aesper.a de the poder SCI' uti! em qualquer circunstancia, podendo assim retribuir-lhc tantas e tantas gentilezas re-cebidas».

£ claro que nao cstamos autorizados a publicaI' est a carta pessoal, mas scmpre di-remos que se trata de urn comerciante cujo nome incIui tres palavras com as mesmas iniciais.

£ pOl' hto, com tais pro vas dadas ao longo de 23 anos de actividade filatelic::l, que nos julgamos com direito a pedir a colabora<;:ao de todos os com~rciantes de selos portugueses.

A todos os comerciantes que j,i nos dao anuncios, com ressalva do grande e prcs-tigioso Eladio Santos, que ja nos da 0

anuncio maximo, de uma pagina, pcdimos que nos dem anuncios maiores. E a todos aqueles que ainda nos nao dao anuncios, pedimos que no-los dem imediatamente.

Assim nos ajudarao, por pre<;:o modico, nesta crise aguda que, como ji tivemos oca-siao de dizer, 0 Clube Filatelico de

Portu-gal c esta revista estao atravessando. Na certeza de que este Clube e a sua revista continuarao a ajuda-Ios nas suas necessi-dades e justas pretensoes.

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C.

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BOLETIM Du CLUBE FILAT1!:LICO DE PORTUGAL

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Huddleston-Cra. Manresa, 101 G, 6.°. Igualada (BarCelona).

1544 - D. Jose Dominguez Espaiia - C/ Mo-nederos, 35. Madrid,

3645 - D. Ricardo EChevarria E. - Tivoli, 21. Bilbao.

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boletim. No seu pr6prio interesse, nao com-pre qualquer serie ou selo que falte em sua

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que pagar. SERGIO SIMoES - CALDAS DA RAINHA.

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BOLETIM DO CLUBE FILAT1!:LICO DE PORTUGAL

Por

UNS

&

OUTROS

PROF. DOUTOR OLIVEIRA MARQUES E 0 NOVO DIRECTOR DA BIBLIOTECA NACIONAL DE lISBOA

CORRESPONDENTE PORTUGUeS PARA 0 BRASIL

SUPLEMENTO AO «BOLETIM DO CLUBE FILATELICO DE PORTUGAL» NOVOS SELOS DE ANGOLA

«FILATELIA TEMATICA»

SELOS COMEMORATIVOS DO 25 DE ABRIL FERDINANDO HIDALGO

MOSTRA FILATELICA EVOCATIVA DO CRONISTA DAM lAO DE G61S NOVOS SELOS DE MACAU

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DA F1LATELIA JUVENIL EM ESPANHA

EXPOSI~AO FILATELICA DE LAMEGO SOBRESCRITOS DE ANT6NI0 ENES

NOVOS SELOS SOBRE CUBA

SELOS E SOBRESCRITOS DO ULTRAMAR PORTUGUes MEDALHAS DO CLUBE FILATELICO DE PORTUGAL UM LlVRO DO ENG.o MANUEL R. MARQUES GOMES

3 Prof. Doutor Oliveira

Mar-ques

e

0 novo director da

Biblioteca Nacional de Lisboa

o

nosso velho e querido Amigo

Prof. Doutor A. H. de Oliveira

Mar-queST membro do Conselho Directivo

desta revista, e

0

nosso melhor

espe-cialista de Inteiros Posta is, acaba de

ser nomeado Director da Biblioteca

Na-cional de Lisboa.

(6)

-4

BOLETIM DO CLUBE FlLATELICt. DE PORTUGAL

-

A tal proposito, pedimos venia para

transcrever do «Diario de lisboa»:

"0 Prof. Oliveira Marques, que se

considera «director interino, ou melhor,

coordenador interino, ate que se fac:;a

uma reforma geral da Biblioteca

Na-donal e das bibliotecas e arquivos do

Pais», afirmou - nos que, no ambito

dessa interinidade, fara os possiveis

«por descentralizar os servic;;os».

o

Prof. Oliveira Marques, de 41 anos,

e que ha cerca de vinte se tem vindo

a dedicar

a

investigac;;ao historica, tem

ja uma notavel bibliografia, sobretudo

no que se refere aos estudos

medie-vais, dominio em que a sua obra mais

se tem notabilizado.

li

c e n ci ado em

CiEmdas Historico - Filosoficas,

douto-rou-se em Historia pel a Faculdade de

Letras da Universidade de lisboa. Foi

H,..,...-...---~----

... I:

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NUMIFILARTt, LDA·I

COlHpro e "elide

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SELOS

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MOEDAS

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MEDALHAS

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Calpda do Carma, 25 s/l-Esq.

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1 TELEFONE 365207

I

LlSBOA-l

I

==...,..~...

... ---::

professor da mesma Faculdade de 1951

a 1964, e, de 1965 a 1970, lecdonou

em Universidades dos Estados Unidos.

De 1970 a esta data, tem-se dedicado

exclusivamente

a

investigac;ao.

o

novo Director da B. N.

L. decla-rou-nos, por ultimo, que para a

con-cretizac;;ao das reformas que pretende

introduzir naquela instituic;;ao, conta

com

0

apoio das entidades ofidais,

no-meadamente do Ministro da Educac;;aa

e Cultura e da Secreta ria de Estado das

Assuntos Culturais, que, «como

estu-diosos e eruditos que sao}), com

preen-dem perfeitamente «os problemas com

que esta casa se debate»."

Com os sin c e r

0

s parabens deste

Clube Filatelico de Portugal, aqui

fi-cam tres abrac;os para

0

nosso querida

Prof. Ooutor Oliveira Marques:

0 de

hoje,

0

de ontem e

0

de anteontem.

Corl"espondente portugues

pura

0 Brasil

Um nosso velho e querido cons6cio do Brasil, grande amigo do nosso Director, pre-fende um correspondente portugues, serio, para Ihe enviar selos porfugueses modernos. Trafa-se de brasileiro da maxima seriedade. Primeira correspondencia d i rig ida ao nosso D ire c tor, ou directamenfe para Manoel M. Danfas Junior, Rua AI mira nte Alexandrino, n.O 630, Apt.o 403, Santa Tereza, Rio de Ja-neiro - 20000, Brasil.

Suplemento ao «Boletim do

Clube FHatelico de Portugal:.

Tendo

0

«Boletim do Clube

Filah~

lico de Portugal}), em virtude dos

enor-mes encargos ja aqui largamente

expli-cados, passado a publicar-se, impressa,

apenas mes sim mes nao, resolveu

a nossa OirecC;ao encarregar

0

in-cansavel SecretMio Geral do nossa

Clube, Sr. Jose Rodrigo Oias Ferreira,

BOLETIM DO CLUBE FlLATELICO DE PORTUGAL

29 Compramos

Colecfoes de Selos

DE

TODOS OS PAisES

TAMBEM TEMATICAS

E

LOTES DE SERIES

Interessam unicamente operal(oes de- valor

Pagamento a pronto na moeda que prefira

Nas compras importantes, podemos visitar pessoalmente

Dirija as suas oferias detalhadas e prel(o a:

FILRTfLiR LLRCH,

5.

L. FUNDADA EM

1915

Avenida Generalisimo, 489 - BARCELONA 15, ESPAI'JA

Telefone 2505000

(7)

28

BOLETIM DO CLUBE FILAnLICO DE PORTUGAL

---

As duas novas marcas citadas pertencem aos Correios de Redi:lha e Mirandela,e, assim, 0 ::neU a.:lterior artigo tem que ser

corrigido de forma a ficar claro que pas-samos a saber da existlbcia de dez cs-ta<;oes expedidoras que utilizaram

mar-cas manuscritas, mantendo-se portanto as descritas sob os n.O' 1) a 8), aJterando-se

o n .. 9) e 3c,I'esoentando-se 0 ,n.O 10), assim:

9) MirandeLa. na provincia de Tras-os--Montes, com as grafias:

- Completa, sem cercadura (fig. 13). Data conhecida: 31 Dez. 1812 (~).

- «Mirand .• » (fig. 12). Data conhecida: 17. Jun. 1834 (2).

10) Redi'1ha, na prGvincia da Estrema-cura, com a grafia:

- «Red.a», cercadura em paralelogramo (fig. 14). Data conhecida: 22. Set. 1841 (4).

25.: ANIVERSARIO DO

PRIMEIRO VOO S. TOME

} _ 21 dE Agosto de 1949, a TAP-Trans-portes Aereos Portugueses - come<;ou a escalHr regularmente a ilha de S. Tome. Para obliterar a escassa corresponden-cia transportada Hesse primeiro voo re-gular S. Tome / Lisboa foi entao criado um carimbo comemorativo - que foi agora aproveiiado como suporte e ilustra~ao de marca aerea que a TAP mandou compor para ser aplicada na data festiva - cujas caracteristicas, pGr fugirem ao vulgar, me-recem ser aqui fGcadas co::no ponto de i:lteresse.

o

reciiingulo, de 75 X 31 mm, continha os seguintes dizeres: C. T. T. / COLONIA de S. TOME E PRiNCIPE/I.° VOO POS-TAL / S. TOME - LISBOA / - / - / - .

Ncs tres espat:;os vazios, da ultIma li-nha, foi aplicada a data de 20 AGO 49-vespera da abertura do servit;o - utilizando um vulgar datador de borracha, igual ao de todos os escrit6rios comerciais. S. Tome p. 12.50 (21/8)

{

c. 16.24 ACCRA p. 06.37 (22/8)

{

c. 1[,.53 ROBERTSFIEL p. 11.56

o

que indiquei comoestatistica t&."llbem ten\. que se alterar:

a) a 10.a esta<;ao expedidora que aparece (Redinha) pertence

a

provincia da Estre-madura; nao tenho conhec:L"llento desta estat:;ao ter utilizado marca impressa;

b) a :lova marca de Mirandela e, cro-:lologicamente, que eu saiba, a primeira utilizada por esta estat:;ao, dO:lde houve

al-ter,nancia na utiliza!;ao de marcas manus-critas e impressas.

Julgo que, pelo menos por agora, nada mais Lenh::> a acrescentar sobre 0 assunto. Se novos elementos aparecerem entretanto, .:lao deixarao de constituir tema de novo artigo.

(2) Mi.:ilia colec!;ao.

(4) Colec~ao de H. Santos Viegas

T.J\'

21 AGOSTO

T~'

1~==~~~~==91

C.

T.

9

COLONIA DE S.TOME E PRIMCIPE

9

--:=1:! VCO

POSTAL=--4.

S.TOM[ - II SBOA :::::'"

7

_ 20jAGO /1949 :" A

9~========~~~~

25.<> ANIVERSARIO

*

Este pormenor, que s6 aCO:lteceu e::n carimbos co::nemorativos de primeiros voas postaii; de S. TOime ·e Principe, parece pro-var que essas marcas especiais, ::nuito rudimentares, fora::n mandadas fazer 10-calmente peins Correios, e muito antes de se saber exactamente as datas em que ieria lug?!' a abertura das linhas a que diziam respeito.

o

primeiro voo TP 522 foi efectuado pGr um Douglas DC-3 «Dakta», com ma-tricula CS-TDE (exactamente 0 mesmo

aviao utilizado na abertura da li'1ha

Lis-boa/LuandajLouren!;o Marques em 1946), tendo aos comandos 0 Coman dante Ca-nelhas.

{

c. 17.14 DAKAR p. 06.07 (23/8)

{

c. 09.54 VILLA CISNEROS p. 11.28 LISBOA c. 18.37

BOLETIM DO CLUBE FILAnLICO DE PORTUGAL

confeccionar e lanc;;ar, mes sim mes

nao, intercaladamente com a nossa

re-ferida revista, urn suplemento que,

em-bora saindo com

0

nosso nome no

ca-bec;;alho, manda a verdade que se diga

que e todo feito por aquele, e que e

urn repositorio muito importante, quer

com novidades sobre selos e carimbos,

quer igualmente sobre bibliografia

filatelica, legislaC;;ao, leiloes de selos

por comerciantes estrangeiros,

calen-dario de manifestacoes filatelicas em

Portugal e no estran"geiro, secc;;oes

fila-telicas em jornais, revistas e jornais

fi-lato~!icos

portugueses, estabelecimentos

filatelicos em lisboa, Continente,

An-gola e Moc;;ambique, departamentos

fi-latelicos do Estado, tabelas de

perita-gem da Federac;;ao Portuguesa de

fi-latelia, exposic;;oes filatelicas do Clube

filatelico de Portugal, nos anos de 1974

e 1975, sobrescritos de primeiro dial

reunioes dos socios do Clube Filatelico

de Portugal, servic;;o de nov ida des, lista

de socios do Clube filatelico de

Por-tugal,

catc~logos

dos sobrescritos

edi-tados pelo nosso Clube, e indices dos

principais artigos dos n.OS 1 e

seguin-tes do «Boletim do Clube filatelico de

Portugal», este ultimo urn valioso

tra-balho do nosso consocio Jose Manuel

Castanheira da Silveira.

Novos selos de Angola

Acompanhados de ofrcio assinado pelo dis-tinto Consultor-Tecnico-ArHstico dos Selos Pos-tais do Ultramar, nosso querido Amigo LUIS

Candido Taveira, recebemos os 20 selos da nova serie de Angola, cad a um reproduzindo uma concha diferente daquele estado, vista em duas posil,;oes diferentes.

Trata-se de 20 taxas que vao desde $25 ate 50$00, todos desenhados por Alberto Cuti-leiro, e impressos a 8 cores na Imprensa Nacional - Casa da Moeda, formando um

(8)

--6

BOLETIM DO CLUl:lE FILAT:ELICO DE PORTUGAL

<----4!!1

conjunto de beleza excepcional, de grande interesse para todos os filatelistas, e, em es-pecial, para os Tematicos, pelo que aqui dei-xamos ape rt ado abrac;o ao infatigavel LUIs Candido Taveira.

«Filatelia Temiitica»

Recebemos 0 11umero 52 da reviJta

Fila-telia Tematica, 6rgiiO da Associa9iio

Porlu-guesa de Filatelia Tematiaa ,e da Associa9iio Brasileira de Filatelia Tematica.

Alem do catalogo da exposi9iio do V alIi-versario, ilIsere valiosa colabora9iio dos Srs.

Bng.o M. R. Marques Gomes, Elgardo

J.

Rocca, Dr. Jorge Melo Vieir,a, Paulo Sa Machado, A. Decrook, ElIg.0 Leal da Silva e America TozzilIi.

Selos comemorativos

do 25 de Abril

Tinhamos ja escrito, e chegou a ser

composto, um comentario em que

la-mentavamos a nao emissao de uma

serie de selos sobre

0

glorioso

25 de

Abril.

Mas, entretanto, recebemos a

pa-gela dos novos selos desta serie, que,

em gravura, reproduzimos na nossa

capa.

E

0

menos que deles pod em os

di-zer e que, tirante as legendas, os

se-los nos parecem pouco expressivos.

Urn grupo de soldados, um oficial ou

dois com os galoes de capitao, um

ramo de cravos vermelhos, nao

se-riam motivos mais expressivos da

Re-volu~ao

do 25 de Abril?

Ferdinando Hida]go

Esteve em Lisboa 0 nosso Amigo Ferdinando

Hidalgo, grande industrial no Rio de Janeiro, e membro do Conselho Fiscal do Clube Fila-telico do Brasil.

Ferdinando Hidalgo, que, com sua esposa, visitou este Clube, e dele se fez socio, teve palavras entusiasticas para as instala!;oes da nossa sede, e visitou em seguida, em sua casa, 0 presidente da Direcc;iio do Clube

Fila-felico de Portugal, Dr. A. J. de Vasconcelos Carvalho, que no dia seguinte, tambem com sua esposa, Ihe ofereceu um jantar no Res-taurante Tlpico «A Severa».

Ferdinando Hidalgo,

a

esquerda, tendo na frente, sua espolla,

a

direita

BOLETIM DO CLUBE FILAT:ELICO DE PORTUGAL

27 Marcos Manu5critas Prefilatelicas

I

Eng. MANUR M. ANDRADE E SOUSA'

Pelo

o

artigG que publiquei no n.O 274-275 deste «BGletim do C. F. P.», co:n 0 H-tulo 'em epigrafe, induziu 0 :neu amigo e cGlega Santos Viegas a trazer ao meu cGnhecimento a ,existEmcia de mais duas marcas de esta<;ao expedidora,

manuscri-..ii---,

..

• I

A Filatelica

I

Selos para coleccoes

I

COMPRA E VENDE

I

.

Aportodo 13 - Telefone 856 -

ElVRS

.~---...,.,--.-"

tames a referi-lo, servindo-no3 para tal daquilo quc ja foi dito nestas mes:nas cGlunas».

Ap6s cGnsidera<;6es de ordem linguistica, termina assi:n:

«Resumindo: existe:n em Portugal duas

associa~6eseducativas, com bases nos prm-cipios enunciados por Baden-Powell. Uma designa-se Associa<;ao dos Escoteiros de PGrtugal; a out~a, Corpo Nacional de

Es-eutas. Resultam daf, para designar 0

mes:no sIstema 'educativ~, dois termos

di-fer'E:':1tes: «Escoteiro», 0 que viaja ligeiro;

«Escuta»,o batedor, 0 ,esculca.

o

ilustr,e prGfessor Sr. Dr. Jose Pedro Machado diz, a este respeito: «Quanto ao boy-scout, membra da especle de mi-licia educativa orga:::lizada por Baden--powell, 0 seu ;:lOme (ja em 1915 e du-rante dez,enas de an os grafado escoteiro em Portugal) teria sido pronunciado

a

francese, e reconhecido no portugues es-cuta, como ai:1da hOje aqui alguns 0

cha-mam. N J Brasil, 0 ou de scout seria

lido 6,

a

portuguesa. A lembraac;a do

iasem cartas da sua preciosa coleq;ao, Bern haja pela sua atitude, que espero sinceramente ver imitada pGr outros co-legas, sobretudo ,em rela~ao a te:nas pre-filatelicos, que tao necessiiados andam de esc1arecimentGs.

Se os cuUores do ramo se f.echa;n em copas, eatao nunca mais 0 110880 Pais podenl. emparceirar com as restantes, qU{;l'

ha muiiG 82 empenham em promover <>

seu desenvolvimento.

---ja existeate vocabulo portugues escoteiro fez elimiaar boy, que perma'1eceu no frances (1910).

"Seria pref,erivel grafar 0 substa:1tiv3

PGrtugues moderao escoteiro co:no os substa:ltivGs e adjectivos portugueses, que nunca se escreveram co:n u. Evitar-se-la a lembran~a deescuta, ESPIA, e mais uma desnecessaria diferenc;a da ::>rtografia usada :1G Brasil.

«Alem disso, a pro nun cia portuguesa nat} se the oporia, como a brasileira se op5e a escuteiro».

Bastaria s6 esta ultima razao, 1]

u:li-dade com os ':laSSOS irmaos brasileiros, para optarrr:.os pel a palavra ESCOTEIRO. N6s, portanto, eScrev,emos a anUga pala-vra portuguesa, tal qual como foi adopiada pelos fU.1dadores da nossa Associa~ao. Jul-gamGs ter esclarecido 0 Clube Filatelico

de Portugal, no que teremos muiio pra-zer».

Este Clube FUatelico de Portugal agra-dece oesclarecimento acima.

(9)

26

BOLETIM DO CLUBE FILA'rnLICO DE PORTUGAL

Emllsio Comamorativa de XX Seculos da

Historla

de Beja

Os selos, cujos desenhos sao da autoria de Jose de Moura, tem as dimens5es de 27 X

X 39 mm, compreendendo a serrilha com 0

denteado 131 / 2,

Os trabalhos de impressao foram execu-tados, em off-set, pela Litografia de Portugal.

1$50, tiragem de 9000000, em folhas de 50 selos.

Novamenta a pargunta

cESCOTfIRO»

ou

«ESCUTEIRO»

Rerr.etidn pelo Sr. Eduardo Ribeiro, re-cebemos 0 n.· 350 do Jomal SempI'e Pro'tto, orgao da Associa!;ao dos Esco-teiws de Portugal, em cuja primeira pa-gina vem urn artigo com 0 titUlo aeima

do qual, com a devida venia, transcreve~ mas 0 inicio e 0 final.

Foi marcada a data de 13 de Novembro de 1974 para 0 1.0 dia da circulas:ao da

nova emissao.

«Tendo recebido sobreseritos comemo-rativos do Escotismoem Portugal, 0

Bo-letim do Clube Filatelico de Portugal de-clara: "Em tais carimbos, uns dizem

«Es-cutismo», e outros «Escotismo». As pa-ginas desta revista fieam ao dispor do ofertante paraexplicar qual a diferen!;a entre «Escutismn» «Escotismo», que uma \tez Guvimos, mas ja nos esqueceu». 0 assunto tern sido muita vez discutido" e encontra-se esclarecidG, mas pela aten!;ao que nos me-reee 0 Clube Filatelico de Portugal,

vol-IlIii>----+

Programa do Clube Filotelico de Portugal

PARA "'1975

III SaHio de Filatelia Pre-Adelliva

III ExposiC;1io filatellea Jllvenil do Distrlto de Lisboa III Mostra de Inieiados

Moslra de Marcofilia Classiea

BOLETIM DO CLUBE FILATltLICO DE PORTUGAL

7 Mostra iilatelica evocativa

do cronista Damiao de G6is

A Secfao Fitatetica do Sporting Clube de Alenquer realizoll, recentement8, lima inte-ressante Mostl'a Filatt§lica de Literaturf1 e Musica, a qual teve a patrocinio da Admi-nistrarao Ger,al dos C. T. T., da Federavad Portugu8sa de Filatelia e da Camara Muni-cipal de Alenquer.

Foram expositores os nossos pl'8zados

Amigos Dr. Eurica Carlos Esteves Laie Car-doso e Jose Afanuel Pires dos Santos.

Os C. T. T. emitiram lim carimbo come-morativo, e a Comissao Organizadora

edi-tou 11m sobrescrito, do qual teve a genti~

leza de nos envial' 11m exemplar, bem como um catalogo da referida exposirao.

Novos selos de Macau

Alem dos beHssimos selos destinados a Angola, e aqui atras referidos, tambem 0

nosso Director recebeu, do Sr. Consultor Tecnico-Artistico dos Selos-Postais do UI-tramar, dois selos destin ados a comemorar a inaugurao;:ao da Ponte Macau-Taipa e urn selo comemorativo do bicentenario co nas-cimento do pintor ingles George Chinnery, que em Macau fixou l'esidencia, e faleceu em Maio de 1852.

Desta serie havera, oportunamente, carim-bos de primeiro dia de circulao;:ao.

Folhinhas com carimbos

comemorativos, de Sergio

Simoes

Do nosso velho Amigo Sergio de Sousa SimOes, das Caldas da Rainha, recebemos a oferta de um molho das suas conhecidas folhinhas com carimbos comemorativos.

Sobrescritos com carimbos

comemorativos da Filatelia

Juvenil em Bspanha

De Espanha, recebemos do nosso prezado Amigo D. Antonio Benet Montaglld,

dis-tin to Delegado Nacional da Jllventlide e da Federarao Espanhola de Sociedades

Filate-licas, Caballeros, 11.0 15, em Valencia-I, um

sobrescrito com carimbo comemorativo do Ano Internacional de Filatelia JlIvenil, e lim sobrescrito identico com carimbo de servifo ,ammciador do meS11l0 ano da filatelia para

iovens. De saZientar a magnifica colocaroo

dos dois referidos carimbos, mas, principal-mente, do segundo.

Bxposi~ao

filatelica

de Lamego

Em Lamego, realizou-se recentemente, no Museu respectivo, uma valiosa exposi~ao fila-telica a que concorreram os Srs. Adriano Al-ves Soares, Coronel Alexandre Guedes de Ma-galhaes, Dr. AHpio Ant6nio Alves dos Santos, Ant6nio Loureiro Barbosa, Gustavo Alberto Pinto Lemos Vale, Eng.o Joaquim Jose da Silva Melo, Jorge Valle Teixeira, Jose Maria de

---=:"",,~

___

-'-_~

_______

#¥fWIJ_I:

I

f

I

FILATELIA «E L C»

I

Selos nacionais novos

e

lisa-

I

dos. Erros e variedades em

I

l

selos de Angola. Aerogramas

I

~ do Ultramar Portugues. So-

I

brescritos de

1.0

dia

I

e comemorativos

I

1 * *

I

Moedas de Portugal e Ultramar

I

* *

I

Material Filatelico

I

e Numistnaiico

I

* *

I

Atendem-se listas de {alta.s

I

R. Duartll

Pacheco Pereira, 26-6.

0

-Apt.o

64 I

I

ex.

Postal,

n.o

2550

I

LUANDA -

ANGOLA

.1

(10)

8

BOLETIM DO CLUBE FILATJ!:LICO DE PORTUGAL

---Almeida Junior e Dr. Manuel Pedreira

Gon-~alves.

Esta exposi~ao, que foi a primeira realizada em Lamego, teve 0 patrocinio da

Administra-~ao dos C. T. T. de Portugal.

Nela se destacavam, entre outras valiosas participac;oes, varias cartas com carimbos dos seculos XVIII e XIX, pec;as estas que cada vez estao despertando maior interesse.

Agradecemos os dois exemplares do cata-logo, e bern assim urn sobrescrito com 0 ca-rimbo comemorativo da referida exposiC;ao, sob dois versos do grande poefa Fausto Gue-des Teixeira, em «A Minha Terra»:

«No sitio mais alegre e mais belo da Beira ha uma terra d'amor onde tudo e perfeito».

Sobrescritos de Antonio Rnes

De um 110550 prezado correspondente local, Sr.

J. J.

Peres, l'ecebemos dois sobrescritos comemorativos da inaugurariio do editicio

dos G. T. T. de Antonio Enes.

Gada um deles, com dizeres alusivos a tal acontecimento, ostentam dois selos de 1110rambique B, sobre eles, um carimbo vul-gar da l'espectiva esta((iio do correio, em-bora crOlmi a mBsma data daquela illallgllrar;iio,

pelo que

e

pena que nao tenha sido IIsado

um carimbo comemorativo.

Novos selos sobre Cuba

Ainda no ultimo numero nos referimos aos ultimos selos emitidos em Cuba, e ja hoje te-mos que nos referir a sete novas e muito belas series de selos em it i d 0 5 em Cuba,

que nos foram remetidas pela Ecofil, Apar-tado 1.000, La Habana, Cuba.

Sao selos extraordinariamente bel os, bern desenhados, bern concebidos e muito bern executados, que 56 honram os correios da Republica de Cuba, e aos quais ja aqui fa-zemos referencias ha muitos anos, mesmo quando as respectivas cartas mostravam sinais de terem sido abertas pel a respectiva Censura portuguesa, 0 que nos levou entao a urn

veemente protesto junto do Director Geral da sinistra ex-Pide do Estado portugues.

05 selos agora recebidos dizem respeito a fauna extinta, primeiro aniversario da morte de Salvador Allende, flores silvestres, 10.0

ani-versario do Institufo de Aeronautica Civil, 15.0 _{ani ve r s}_iir_i₀ _da_desapari~ao_{de Camilo}

Cienfuegos, 8.0 _{Congresso Mundial das}

Mi-nas, 15.0 _{aniversario do Instituto Cubano do}

Petr6leo, 25.0 _{aniversario do L Congresso}

Mundial pela Paz e 75.0 _{aniversario do}

nas-cimento de Ruben Martinez Villena.

Selos e sobrescritos

do Ultramar portugues

Em face do que esta acon/ecendo no

vz-tI'amar portugues, aqui deixamos uma re-comendariio tiara todos os 110SS0S prezados cOllsocios: Que gUaI'dem e colecciollEm todos os selos e sobrescl'itos que viio apareCllmdo com selos e carimbos das 1l0ssas alltigas provincias ultramaril1as.

Etectivamente, e

a

medida que os selos

e os carimbos portugueses torem d3sapa-recendo, a slla ral'idade e 0 seu prer;o au-mentariio el1or111e111ellte. H ala 3111 vista 0

que acol1teceu com selos e carimbos da all-tiga India Portuguesa.

Medalhas do Clube

Filate-lico de Portugal

o

Clube Filatelico de Portugal, numa das uItimas reunioes da sua Direc~ao, aprovou a

PORTUGAL - UL TRAMAR

REMESSAS

A

ESCOLHA

com selos novos e usados

Em pagamento, a 0 e ito sel08 em

quanUdade

Pedlr tabela de valorizaQao e oondi-Qoes de trooa

Sanche O,6,ie

I

Apartado 1312 LISBOA-I

BOLETThl DO CLUBE FILATJ!:LICO DE PORTUGAL

25 ---

A comemora!;ao filatelica belui a emis-SaQ de 100 000 blocos formato A6 (105 X X 148 mm), ao pre!;o unitario de 50$00, em que os 6 selos apresentam a disposi!;ao desta reprodu~ao, formando no seu

COn-Emlsslo

jU:lto um painel evocativo da univ,ersi-dada da Uniao Postal.

F0i marcada a data de 9 de Outubro de 1974 pa.ra 0 1.' dLa da circula~ao desta emissao.

po rtug u

I

ses»

(Reproduc;fio autorizada pelos CTT)

Os selos, cujo desenho

e

da autoria do ar-tista Frederico George, tern as dimensoes dQ 40,55 X 28,30 mm, compreendendo a scrrilha, com 0 denteado 12.

Os trabalhos de impressao foram executa-dos, em off-set, pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

o

plano de emissao.

e

0 seguinte:

1$50, tiragem de 10000000, em folhas de 100 selos. 2$00, tiragem de 2000000, em folhas de 100 selos. 2S50, tiragem 100 selos. 3S00, tiragem 100 selos. 5$00, tiragem 100 selos. 11$00, tiragem 100 selos. Foi marcada a 1974 para 0 1.0 emissao. de 1000000, em folhas de de 1000000, em folhas de de 1 000000, em fol'has de de 1000000, em folhas de data de 30 de Outubro de dia de circula~ao da nova

(11)

BOLETIM DO CLUBE FILATJ;:LICO DE PORTUGAL

4$00 - Porta Nova - Braga

4$50 - Anta de Carrazeda (Vila Praia de Ancora)

5$00 - Templo Romano - £vora

6$00 - M05teiro de Lec;a do Balio

7$50 - Castelo de Almourol

Os selos, com as dimens5es de 25,6 ><

20,8 mm, denteado 13,5, foram impressos

pel0' sistema «off-se13» a 3 (C!01,es, em folhas de 100 se10s, na Imprensa Naciona1-Casa da Moeda.

Os originais sao dos Scrvi~os Artisticos dos CTT.

o

Verso dos selas leva uma impressao de seguranc;a, ,em continuo, com as letras CTT e 0 ano da respectiva ,edic;ao.

Emillio Com.moratiYI

do 1.0

Caniao6rie

da Unllo Plstal

Unh'lrSiI

Os selus, cujo desenho

e

da autoria de Luis Filipe de Abreu, tern as dimens5es de 22,5 X 40,5 mm, compreendendo a serri-Iha com 0 denteado 13,5.

Os trabalhos de impressao foram exe-cutados,em Off-set, pela Litografia Maia.

o

pla:1o da .emissao

e

0 seguinte:

1$50 tiragem de 10 000 000 em folhas de 100 lSelas 2$00, tiragem de 100 selos 3$30, tiragem de 100 selas 4$50, tiragem de 100 selos 5$30, tiragem de 100 selos 20$00, tiragem de IGO selos 2 000 000, em L,lhas de 1000 000, em folhas de 1000 000, em folhas de 500000, em folhas de 500 000, em folhas de

--BOLETIM DO CLUBE FILATJ;:LICO DE PORTUGAL

9

outorga de varias medalhas de vermeil, de prata e de bronze prateado, a varios conso-cios e entidades filahmcas. Nao foi ainda resolvido 0 dia, hora e local para a respectiva

entrega, que sera oportunamente comunicada a todos os interessados. Foi tambam apro-vado entregar uma medalha idllntica

a

So-ciedade' Philatelica Paulista, por altura da V lubrapex, a ser levada em mao pelo Sr. Eng.o Manuel Marques Gomes, que ali repre-sentara 0 Clube Filahmco de Portugal e 0 seu

Presidente.

Um livro do Eng. Manuel

R. Marques Gomes

Com gentilissima dedicat6ria amiga, aca-bamos de rcceber do nossO querido Amigo

Eng. M. R. Marques Gomes, um nodvel trabalho, Doel/mentos Postai, e111 Filatelia Temiitictl, que ins ere a resenha scguinte: IntroduC;ao, Mat'cas Postais, Generalidades, Marcas ue Primeiro Dia, Fhlmulas, FLimu-las de Obliterac;5cs, FLimuFLimu-las de Franquias Mednicas, Inteiros Postai'i, Gcneralidades, A Montagem de Documcnto'i Postais c Ge-nera lidades.

b trabalho nOl,ivel com cerca de 60 pa-ginas e inumcras i]ustrac;5es, que vem cor-responder as neccssidades dos filatelistas, e nao 56 tematicos, cada vez mais inte-ressados un pc<;:as desta natureza, que ate dao para inumeras colec<;:oes filatelicas.

Com apertauo abrac;o para 0 distinto fila-telista e grande cstudioso destes assuntos, aqui rccomendamos este Iivro a todos os nossos lcitores.

EdiC;1io d~ Secc;1io FilateIica e Numisma-lica do Clubc dos Galitos, de Aveiro.

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S. Bento - Trigo tGrrada

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PEDlDOS A

Fernandes

&

Fonseca, Lda.

(12)

to

STOCKHOLMIA

74 I

ENG. MANUEL ANDRADE

Palo

I:

SOUSA

I

De regresso de Estocolmo, onde fui vi-sitar esta exposilfao internacional, parece-me

util

dar a conhecer as minhas impressoes

sobre este grandioso certame.

Sendo <l primeira vez que visito uma

exposi~ao internacional,

e

natural que as minhas impressoes possam ser influenciadas pela falta de pnltica, pelo qUe devem ser consideradas sob reserva.

Para comes:ar, duas palavras ape n a s quanta as formalidades que antecederam a abertura da exposilfao, e que tiveram de ser respeitadas pelos candidatos a exposi-tores: simplesmente admiravel a precisao de indica~oes, recebidas desde a ,data li-mite para apresentas:ao da inseris:ao pro vi-s6ria (30 de Outubro de 1973) ate ao dia da inauguralfao daexposilfao (21 ,de Se-tembro de 1974), quase um ano depois. Tudo se processou dentro dos prasos ini-cialmente fixados, a demonstrar um poder de organiza'dao deveras notave!'

A STOCKHOLMIA 74 foi montada nos novos pavilhoes de ,exposi\iao da Feira de St. Erik, em ALVSJO, nos suburbios de Estocolmo. Ali me desloquei em 27 de Setembro, de comboio, conforme indicalfOcs precisas, expressas num dos numerosos im-pressos enviados aos expositores pela co-missao organizadora. Foram apenas oho minutos de trajecto, mas que me chegaram para avaUar 0 alto nivel dos caminhos de

ferro suecos, nao 56 nos aspectos tecnicQs, como de exploras:ao, nomeadamente ausen-cia de trepida~oes, cumprimento de hora-rios, limpeza impecivel das earruagens, etc.

Foram oeupados 20 000 m2 _{de area}

co-berta com a instala\iao de cerea de 4 500

quadros; estes reeeberam as participas:oes de mais de 1 000 expositores, de rnais de

50 paises, incluindo 200 jovens, alem de 80 administra\ioes postais e de 35 nego-ciantes; participaram tambem 200 exposi-tores na classe de literatura. Este con-junto of ere cia de facto um aspecto de grandiosidade que, confesso, muito me im-pressionou.

Os eorreios sueeos instalar~am, como

e

habito, alguns postos de venda de selos e variados tipos de publica\ioes, alem de procederem a aposi\;iio de earimbos do dia. No reclnto da exposis:iio existiam, alem do que ja relatei, salas de confereneia, res-taurantes e salas de pl'oeje!;ao de filmes. Pel a primeira vez em exposi\;oes interna-donais, realizou-se um festival do filme, designado por CINEPHILIA STOCKHOL-MIA 74, em que os filmcs aprescntados te-riam que versal' assuntos postais.

A rninha atens:ao, nas escassas duas horas em que permaneci no recinto, eoncentrou-se; como t: natural e compreensivel, julgo eu, nas participa\r0es de material prcfilatelico; nao falando nas dos portugueses presentes que j,1. eonhecia (Srs. Dr. Joao Novoe

"Ca~:F~~i:uLLi'

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28 FLAMULA

do Ano da Juventude

T,endo sidoestabelecido pela F. 1. P. qU2lo a,no de 1947 foss,e mundialmente

COill-siderado' 0 ANO DA JUVENTUDE, 'e

reco-mendado a todas as suas F,ederadas que; a proposito, proeurassem desenvolver uma positiva propaganda em cada um dos sellS respectivos paises, cumpr,e-nos eomunicar qUe a actual Direc!;ao da Federa!;ao Por-tuguesa de Fllatelia, abra!;ando 'entusias-ticamente a iniciaiiva, de imediato passou a actual' naguele senti do.

Como consequencia dessa aetua!;ao, ,e

aeeitando a sugestao ,e pedido que aquela mesma Dlrec(;ao da F. P. F. Ihe apre-sentou, os Correios ,e T,elecomunica!;oes dE: P 0 r tug aI, infonnaram tel' sido criada uma flamula alusiva

a

propaganda

filateliea do ANO DA JUVENTUDE, que

e

aplicada na conespondencia pOI' al-guma Estat;oeS dos C. T. T., CO:lforme dese."lho que l"eproduzimos <leima.

Emlssao Comemurativa do

Clnten~rlo

de Marconi

Os selos, cujo desenho

e

da autoria do al'tista brasileiro Newton Cavalcanti, tem as dimensoes de 33,1 mIn X 40,55 mm, com-preendendo a serrilha, com 0 denteado.

Os trabalhos de impressao foram .ex;e-cutadosem Off-set pela Imprensa Nacional--Casa da Moeda,

°

plano de 'emissao

e

0 seguinte:

1$50, tiragem de 9000 000, em folhas de 100 selos (alusivo

a

difusao das ondas hertzianas)

(Rep1'odu!;uo autorizada pelos CTT)

3$30, iiragem de 1 000 000, em folhas de

100 selos (alegoria

a

iJ.1l'ensagem atraves do espat;o)

IG${}{j, tiragem de 1 000000, em folhas de 100 selos (evocativa do auxilio

a

na-vegat;ao)

Foi marcad$, a data de 4 ,cl)e Setembro de 1974 para 0 1.0 dia de circulat;ao da nova emissao,

Nova emissio ordinaria

Nos termos das disposit;oes da portaria no" 266/71, os CTT lan!;aram em cir-cula!;ao no pass ado dia 18 de Setembro de 1974 0 quarto 'e Ultimo grupo de selos destinados a substiiuir os da 'enUssao or-dinaria em vigor.

Este grupo e co:::tstituido pelos seguintes valores:

$10 - PO:lte Romana - Ponte de Lima

$30 - Interior do Mosteiro de Alcoba(;a 2$00 - Domus MUnicipalis - Bragan!;a

(13)

22

SOLETIM DO CLUSE FILAHLICO DE PORTUGAL

guinte: uma para a colec<;;ao dos CTT; uma para a Casa da Moeda; e outra para o nosso Director Geral (Administrac;;ao Gc-ral, depois de 1911). 0 Correio-m6r, Sc-nhor Engenheiro Couto dos Santos, POl'em, nunea quis reeeber a que Ihe pertencia, c que, pOl' isso, fieou em cofre, ate que mais tarde, foi entregue aos servic;;os do Consul-tor Artlstico, on de ainda esta.

A colecc;;ao dos CTT que, desde 1935 a 1957, esteve

a

guarda do autor destas

U-nhas, encontra-se hoje no nosso Museu, magnificamente organizada e dis posta em m6veis apropriados.

Godofredo Ferreira.

NOTAS:

(1) PEDRO DE ALCANTARA VI-DOEIRA - nasceu em Lisboa, em 1834. ingressou nos Scrvic;;os de Carreras, como praticante, em 1853, e falcceu em 1917 na categoria de Director ·de Servic;;os. Pacta, romancista, jornalista e dramaturgo, pubJi-cou,entre outros, os volumes seguintes:

:A Exposifiio de Belas Arte.r de 1866 (1866);

Lil'ica Populm' - poesia (1895);

A Familia do Conselheito - romance (1897);

A Fidalga do Juncal-romance (1904);

o

Bacharel Trigoso - romance (1904);

Nova Lirica Popular - poesia (1913);

Ambifoes da Vida Cortezii - cenas da vida

burguesa (1914).

Sao da sua auto ria os DICIONARIOS da "Biblioteca do Povo e das Escolas», do edi-tor David Corazzi: Lingua Portuguesa; F1"al1-ces-Portugues; Frand!S;

Portugues--Ingles e Latim-Portugues. Estes

cxceIcn-tes dicionarios, de 800 a 900 paginas, e de pre(;o quase irris6rio, serviram a varias ge-mc;;6es de estudantes, durante quase meio seculo. Pedro Vidoeira traduziu para por-tugues cerca de uma vintena de romances, entre eIes: Carte ira de um Reporter, As 11ldias Negras e Miguel Strogoff, de Julio

Verne, por conta do notabilissimo editor David Corazzi, que, diga-se de passagem, tambemera funcionario dos Correios.

(2) DR. GUILHERMINO AUGUSTO DE BARROS - Sao da sua autoria os seguintes trabalhos: 0 Castelo de Monsanto (seculo XV

- Velhas bist6rias dos Castelos· da Beira Baixa - 1879) - 2 volumes; Contos do

Fim do Silculo - poesia (1894); Despedida

do Director Geral Guilhermino de Barros, aos Funciollarios de Correios e Telegrafos

de todas as Graduafoes (1893); e uma

se-rie de valiosos relat6rios sobre assuntos de Correios, Telegrafos e Farois, dos quais as mais notaveis sao 0 Relat6rlo postal do ano econ6mico de 1877-1878, precedido de uma desenvolvida notfcia hist6rica rela-tiva a Correios; e 0 relat6rio do Director Geral, relativo ao ano de 1889, precedido da continuacao da Hist6ria dos Correios e dade Teleg;-afos, Far6is e SemMoros.

(3) 0 Inspector Geral dos Correios citado era entao 0 Conselheiro Alfredo Pereira, funcionario de carreira, que entrara na Cor-porac;;ao como praticante, e viria a ser, de 1900 a 1910, Director GeraI dos Correios e Telegrafos.n

Nota da Redacciio: - 0 nosso estimado

colaborador Godofredo Ferreira enviou-nos estc artigo, numa ocasiao em que se co-memora 0 centesimo anivcrsario da U. P. U.,

e melhor se saboreia a curiosidade das suas preciosas noticias arrancadas a tempos idos, com joviaJidade e freseor, qu.:: eontrastam com a sua veneranda idade.

Nao podemos deixar de assinalar 0 facto, tal 0 deleite que nos proporcionou 0 seu escrito relacionado com a U. P. U.

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98 -

Lisboa-

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BOLETIM DO CLUBE FlLATl!:LICO DE PORTUGAL

11

Gago da Gra<;a) preocupou-me nas estran-geiras analisar, sobretudo, a forma de apre-sentac;;ao, a redac<:;ao das legendas, os pon-tos para que se deve chamar a especial

aten~ao, etc.; isso me servini para ir me-Ihorando aos poueos a apresenta<:;ao da

mi-nha coleq:ao. Mais uma vez, constatel quanto de interesse se reveste a prefilate-Ha, pelas suas liga~6es com a hist6ria dos povos, que assim se

e

levado, e com que encantamento, a estudar.

Um facto que bastante me impressionou foi 0 grande numero de visitantes, de todas as idadcs, 0 que julgo vem demonstrar 0

elevado nivel cultural da Sm:cia. De resto, ti vc ocasiao de muito apreciar outros as-pectos da vida deste pais socialista como se-jam, 0 respeito pelo pr6ximo, 0 acatamcnto dos usos e costumes, a ausencia total de utiliza"ao da buzina pOl' parte dos

automo-bilistas, 0 respeito dest~s pelos peaes nas passagens marcadas, a lrmpeza das ruas, e muitos outros pormenores que tanto gos-taria de vel' imitados na nossa querida terra.

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Na noite do mesmo dia 27 de Setem-bro, tomei parte no "Palmares Banquet,>, que se realizou no esplendoroso saHo dou-rado do "City Hal],,; nele participaram cerca de 1 000 pcssoas, instal ad as em 80 mesas, e foi presidido pelo jovem rei da Suecia.

A sobremesa, ap6s a entrega do «palma-res. pelos presentes, 0 rei procedeu

a

dis-tribuis:ao daB premios maiores, ou sejam, os Grandes Premios, de Homa, ganho pelo ingles John Griffiths, Nacional, ganho pelo americano Julius Spencer, e Internacional, ganho peln sui.:;a Simone RubeIi. Con-cIuido 0 jantar, todos nos dirigimos ao piso

inferior, saHo em que sao anualmente dis-tribuidos os premios Nobel, para tomar cafe, assistir a um programa de folclore sueco e, finalmente, danlrar. E assim ter-minou um agradllvel dia de convivio fila-relico.

Para terminal', algumas palavras sobre as participa<;:aes portuguesas; alem do consa-grado Gonzalez Garcia, que, pOl' merito pr6prio, como se sabe, expos na dasse de honra da FIP, e que tem os seus creditos ha muito firmados no mundo filatelico

in-ternacional, register a presen\<a de apenas

14 participantes que, com profunda magoa o regis to, nao passaram de 2 medaIhas de vermeil, 5 de prata e daqui para baixo. Que fazem os melhores coleccionadores na-cionais? Que 1'azoes os levam a afastar-scl destas manifesta.:;5cs internacionais? Sabido que a Filatelia

e

um dos velculos de pro-paganda dum pais,

e

.de facto tr1ste que Portugal tenha perdido, au quase, esta ex-celente oportunidade para marcar uma

pre-sen~a que certamente 0 valorizaria aos olhos

do mundo.

LER, DESTE AUTOR, ARTIGO AFS. 27

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