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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Minas Gerais. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

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Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Compensação -

Procedimento

a ICMS - Exportação

a ICMS - Importação

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

38/2014

Minas Gerais

/

a

Federal

IPI

Amostra grátis . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Tributação nas operações com arroz e feijão . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Mineral - Tributação nas operações com rochas ornamentais . . . . 06

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão . . . . 06

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa . . . . 09

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação . . . . 09

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação . . 09

ICMS/MG

Parcelamento - Concessão . . . . 09

Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare) - Atos cadastrais . . . . 09

(2)

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : amostra grátis. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2249-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-09128 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Amostra grátis

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Isenção 3. Tecidos 4. Medicamentos 5. Rotulagem

6. Amostra grátis tributada 7. Manutenção do crédito fiscal 8. Nota fiscal

9. Considerações sobre o ICMS 10. Modelo

1. IntrOduçãO

A distribuição de amostra grátis é um dos expedientes que as empresas em geral utilizam, com a finalidade de proporcionar a seus clientes um conhecimento mais deta-lhado dos produtos que fabricam e melhor aceitação da sua pro-dução no mercado de consumo.

Os estabelecimentos que pre-tendem tornar pública a qualidade de seus produtos poderão fazê-lo mediante

a distribuição gratuita de pequenas porções, frag-mentos ou partes deles, desde que observadas as condições e as normas da legislação, as quais serão examinadas neste texto, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ISEnçãO

São beneficiadas com a isenção do IPI as amos-tras de produtos para distribuição gratuita, de dimi-nuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em

quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III)

2.1 requisitos

Para efeitos de fruição da isenção, as amostras de produtos para distribuição gratuita deverão aten-der às seguintes condições:

a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra grátis isenta do IPI”, em caracteres com destaque;

b) quantidade não excedente a 20% do con-teúdo ou do número de unidades da menor

embalagem de apresentação comercial do mesmo produto para venda a

con-sumidor.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “a” e “b”, e art. 273, § 9º)

3. tECIdOS

Para fins de fruição da isen-ção, as amostras de tecidos para distribuição gratuita deverão conter a expressão “Sem valor comercial”, impressa tipograficamente ou a carimbo, bem como observar as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,45 m qualquer Demais tecidos 0,30 m qualquer

Observe-se que a expressão “Sem valor comer-cial” não será necessária quando a amostra grátis de tecido tiver as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,25 m qualquer Demais tecidos 0,15 m qualquer

(RIPI/2010, art. 54, caput, IV)

a

Federal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem

utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento

industrial com isenção do imposto

(4)

38-02 MG Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

4. MEdICaMEntOS

São isentas as amostras grátis de produtos da indústria farmacêutica, observados os requisitos mencionados no item 2, quando distribuídas exclusi-vamente a médicos, veterinários, dentistas e estabe-lecimentos hospitalares.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “c”)

5. rOtulaGEM

A rotulagem ou a marcação da amostra deverá ser feita no produto e no seu recipiente, envoltório ou embalagem, antes da saída do estabelecimento, em cada unidade, em lugar visível, por processo de gravação, estampagem ou impressão com tinta indelével, ou por meio de etiquetas coladas, costu-radas ou apensadas, conforme for mais apropriado à natureza do produto, com firmeza para que não se desprendam dele.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá expedir as instruções complementares que julgar convenientes, em relação ao processo de rotu-lagem ou de marcação dos produtos.

(RIPI/2010, art. 273, § 1º)

6. aMOStra GrátIS trIButada

O não atendimento de qualquer dos requisitos anteriormente descritos importa na perda da isenção do IPI para a amostra grátis.

Nessa hipótese, a saída será promovida a título de “Amostra grátis tributada”, expressão que deverá ser impressa em destaque no produto e no seu envoltório, ficando o produto sujeito ao IPI.

(RIPI/2010, art. 273, § 9º; Parecer Normativo CST nº 92/1971; Parecer Normativo CST nº 451/1971)

7. ManutEnçãO dO CrédItO FISCal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contri-buinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento industrial com isenção do imposto.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

8. nOta FISCal

Nas saídas de amostras grátis, deverá ser emitida nota fiscal, cuja natureza da operação é “Remessa de amostra grátis” - Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) 5.911/6.911, e na qual conste, conforme o caso, uma das seguintes expressões:

a) tecidos: “Isenção do IPI - inciso IV do art. 54 do RIPI/2010”;

b) medicamentos: “Isenção do IPI - alínea ‘c’ do inciso III do art. 54 do RIPI/2010”; e

c) demais produtos: “Isenção do IPI - inciso III do art. 54 do RIPI/2010”.

Note-se que o contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as dispo-sições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 415, caput, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Convênio s/nº de 15.12.1970, art. 5º; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, Anexo I)

9. COnSIdEraçõES SOBrE O ICMS

Nos termos do Convênio ICMS nº 29/1990, é isenta do imposto a saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidos os requisitos estabelecidos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, o contribuinte deverá consultar a legislação da Unidade da Federação em que se rea-lizar a operação quanto aos requisitos previstos para a concessão do benefício da isenção do ICMS.

(5)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

10. MOdElO

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo a amostra grátis, cuja saída do estabelecimento é beneficiada com a isenção do IPI.

(6)

38-04 MG Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Tributação nas operações com arroz e

feijão

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Alíquota

3. Crédito presumido 4. Base de cálculo reduzida 5. Crédito fiscal

1. IntrOduçãO

Trataremos, neste texto, dos aspectos fiscais que envolvem as operações com arroz e feijão, produtos integrantes da cesta básica e que compõem a alimen-tação básica de nosso País, enfatizando os benefícios que envolvem a cadeia produtiva, desde o industrial até o revendedor.

2. alíquOta

A alíquota do ICMS, segundo a CF/1988, art. 155, § 2º, poderá ser seletiva em função da essencialidade das mercadorias ou serviços. Com base neste critério, o Estado de Minas Gerais estabeleceu alíquota de 12% para as operações internas realizadas com arroz e feijão.

Portanto, as operações realizadas por qualquer contribuinte dentro do território mineiro com essas mercadorias serão tributadas à alíquota de 12%.

(CF/1988, art. 155, § 2º; RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, b.1)

3. CrédItO PrESuMIdO

A legislação mineira concede crédito presumido, até 31.01.2015, ao estabelecimento industrial ou de produtor rural ou de cooperativa de produtores rurais nas saídas de arroz e feijão de valor equivalente ao imposto devido, vedado o aproveitamento de outros créditos relacionados com a operação.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 75, XXIII)

3.1 Condições gerais para fruição do crédito presumido

Pelo fato de o crédito presumido ser um benefício opcional do contribuinte, a legislação mineira

estabe-lece critérios para sua fruição. Assim, o contribuinte que exercer essa opção ou sua renúncia:

a) adotará opcionalmente a utilização do crédito presumido, devendo, em tal hipótese, regis-trar a opção no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (RUDFTO) e comunicá-la à Administração Fa-zendária (AF) a que estiver circunscrito; b) exercida a opção, fica vedada a alteração

an-tes do término do exercício financeiro.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 75, XXIII e § 11, introdu-zidos pelo Decreto nº 44.206/2006)

4. BaSE dE CálCulO rEduzIda

A base de cálculo do ICMS é, em regra, o valor da operação na saída da mercadoria ou o preço da prestação de serviço. O RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 43 a 54, determina as regras gerais da base de cálculo do imposto, bem como as condições de cada benefício, o percentual de sua redução e o seu prazo de vigência.

Entre os benefícios fiscais que os contribuintes do ICMS poderão usufruir, encontramos a redução da base de cálculo do imposto com previsão no RICMS-MG/2002, Anexo IV.

A redução da base de cálculo decorre de Convênios firmados entre as diversas Unidades da Federação no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e contempla determina-das operações privilegiadetermina-das por interesses regionais e/ou nacionais. Sua concessão em cada Estado geralmente é condicionada à destinação, utilização ou até mesmo procedência do produto ou prestação do serviço.

Algumas reduções de base de cálculo podem ser utilizadas em qualquer tipo de operação, interna, interestadual ou de importação; outras beneficiam somente uma delas.

(RICMS-MG/2002, arts. 43 a 54)

4.1 redução de base de cálculo para operações com arroz e feijão

A redução de base de cálculo prevista no RICMS--MG/2002, Anexo IV, item 19, decorre da incorporação

(7)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

do Convênio ICMS nº 128/1994 na legislação mineira, o qual dispõe sobre o tratamento tributário diferen-ciado aplicável aos produtos integrantes da cesta básica.

A Parte 6 do Anexo IV do RICMS/MG relaciona os produtos integrantes da cesta básica minera, da qual constam, nos itens 1 e 2, o arroz e o feijão.

O benefício alcança apenas as operações inter-nas, tem prazo de eficácia indeterminado e, no caso do arroz e do feijão, também se aplica às saídas com destino à industrialização, desde que para benefi-ciamento ou acondicionamento. A redução da base de cálculo não se aplica nas saídas de arroz e feijão promovidas pelo estabelecimento industrial.

(RICMS-MG/2002, Anexo IV, item 19 e Parte 6)

4.2 Cálculo da redução

A redução da base de cálculo do ICMS é intro-duzida na legislação estadual por decreto do Poder Executivo, ao contrário das alíquotas, que dependem do Poder Legislativo. Por esse motivo, quando há redução da base de cálculo, o que ocorre é a alte-ração da carga tributária do produto, e não de sua alíquota.

Para melhor elucidar a diferença entre carga tributária e alíquota do produto, demonstraremos, a seguir, o cálculo da redução da base de cálculo. Para tanto, utilizaremos o benefício da cesta básica prevista no RICMS-MG/2002, Anexo IV, item 19, que traz a redação apenas para as operações internas.

Benefício Redução % Multiplicador opcional para cálculo a) nas operações tributadas

pela alíquota de 18% 61,11% 0,07 b) nas operações tributadas

pela alíquota de 12% 41,66% 0,07

Assim, temos o seguinte cálculo para operação com alíquota de 12%:

Valor da operação R$ 10.000,00 Redução da base de cálculo (R$ 10.000,00

x 41,66%) R$ 4.166,00

Base de cálculo reduzida (100% - 41,66%

= 58,34%) R$ 10.000,00 x 58,34% R$ 5.834,00 Imposto devido: R$ 5.834,00 x 12% R$ 700,00 Carga Tributária Final (CTF): R$ 10.000,00

x 7% R$ 700,00

O Anexo IV do RICMS-MG/2002 está sob forma de tabela e traz um multiplicador opcional com a finalidade de facilitar o cálculo. Ressaltamos que o contribuinte que se utilizar desse facilitador, para fins de obrigações acessórias - livros fiscais e Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi) -, deverá utilizar-se da base de cálculo reduzida, conforme o citado exemplo.

O uso do multiplicador, como dissemos, é um facilitador do cálculo do ICMS nas operações com redução da base de cálculo. Podemos visualizar o processo comparando o cálculo anterior com o do multiplicador, demonstrado a seguir:

Valor da operação R$ 10.000,00 Imposto devido: valor da operação x

multipli-cador (R$ 10.000,00 x 0,07) R$ 700,00 (RICMS-MG/2002, Anexo IV, item 19 e Parte 6)

5. CrédItO FISCal

Abordaremos, a seguir, as questões referentes ao crédito do ICMS nas operações/prestações sob o benefício fiscal da redução da base de cálculo.

5.1 Crédito proporcional

O ICMS é um imposto não cumulativo, ou seja, permite a compensação dos créditos oriundos das aquisições de mercadorias/serviços com o débito do imposto nas operações/prestações de saídas, nos casos previstos no RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 62 a 69-C.

Fica dispensado o estorno do crédito na saída de mercadoria beneficiada com a redução da base de cálculo. Ressaltamos que, na hipótese de aquisição de mercadoria, com carga tributária superior a 7%, estando a operação subsequente com a mercadoria beneficiada com a redução, o adquirente deverá efetuar a anulação do crédito de forma que a sua parte utilizável não exceda a 7 do valor da base de cálculo do imposto considerada na aquisição da mercadoria.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 62 a 70, Anexo IV, item 19)

(8)

38-06 MG Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

EStadual

Mineral - Tributação nas operações

com rochas ornamentais

O Estado de Minas Gerais detém a posição de maior produtor de granito não beneficiado do País. Os depósitos de rochas quartzíticas, as pequenas lentes de mármores, as raras ocorrências de esteatitos (pedra sabão) e de serpentinitos e ainda os grandes depósitos de materiais descritos comercialmente como ardósias integram o conjunto das rochas orna-mentais mineiras.

Objetivando estimular a comercialização dos produtos, foi publicado o Decreto nº 46.586/2014, alterando o RICMS-MG/2002 para acrescentar nor-mas disciplinando a saída de rochas ornamentais.

Dessa forma, foi assegurado ao estabelecimento, cuja atividade principal cadastrada na Secretaria de Estado de Fazenda seja classificada nas CNAE 0810-0/01, 0810-0/02, 0810-0/03 e 2391-5/03, o estorno de débito do imposto incidente nas operações internas e interestaduais com os produtos a seguir indicados, produzidos pelo mesmo estabelecimento, neste Estado, de forma que resulte em recolhimento efetivo do ICMS nos seguintes percentuais:

a) 7%, nas saídas de chapas polidas, escova-das, jateaescova-das, apicotadas e flameadas; b) 5%, nas saídas de pisos e revestimentos; c) 3%, nas saídas de bancadas, pias e mesas.

Tais percentuais serão aplicados sobre o valor da base de cálculo da operação, desconsiderada qualquer redução prevista na legislação.

O contribuinte optante do benefício deverá fazer anotação de sua opção no livro Registro de Utiliza-ção de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (RUDFTO) e comunicação à Administração Fazendá-ria (AF) a que estiver circunscrito, sendo-lhe vedado o aproveitamento de quaisquer créditos, exceto:

a) o relativo às devoluções de mercadorias, hipó-tese em que fica assegurado ao contribuinte optante o crédito de valor igual ao efetivamen-te recolhido relativo às operações de saídas beneficiadas;

b) se não for possível, no momento da entrada da mercadoria, a perfeita identificação dos créditos vinculados à saída objeto do estor-no de débito, o contribuinte, estor-no encerramento do período de apuração do imposto, deverá estornar os créditos relativos à entrada com base na proporcionalidade que as operações de saídas com benefício representarem no to-tal das operações realizadas.

Após a opção, o contribuinte deverá, no tocante ao imposto efetivamente recolhido, informar, no campo “104.1 - Recolhimento Efetivo” do Quadro IX da Declaração de Apuração e Informação do ICMS - DAPI - modelo 1, o valor do imposto apurado.

(http://www.igc.ufmg.br/geonomos/PDFs/8_1_09_13_Cos-ta.pdf; RICMS-MG/2002, Anexo XVI, parte I, art. 20)

N

a

IOB Setorial

a

IOB Comenta

FEdERal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio, de importação e exportação e de incen-tivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em

face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos.

O art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) estabelece que é mantida a ZFM, pelo prazo de 25 anos, a partir da promulgação da Constituição Federal (05.10.1988), tendo esse prazo sido prorrogado por mais 10 anos pelo art. 92 daquele Ato e, por último, por mais 50 anos, pelo art. 92-A, acres-cido ao ADCT, pela Emenda Constitucional nº 83/2014.

(9)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

A remessa de produtos para a ZFM será feita com a suspensão do IPI, que será convertida em isenção, quando de sua efetiva entrada naquela área incenti-vada, para seu consumo interno, utilização ou industria-lização ou, ainda, para serem enviados, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia Ocidental, excluídos armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados, res-pectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03 a 22.06 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI/2011.

Também sairão com a suspensão do IPI:

a) os produtos nacionais enviados à ZFM espe-cificamente para serem exportados para o ex-terior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministro da Fazenda;

b) os produtos que, antes da sua remessa à ZFM, forem enviados pelo seu fabricante a outro es-tabelecimento, para industrialização adicional, por conta e ordem do destinatário naquela área, observadas as exclusões anteriormente referidas.

É importante observar que nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisi-tos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se imediatamente exigível, como se a suspensão não existisse.

Se a suspensão estiver condicionada à desti-nação do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse.

Portanto, na hipótese de não comprovação do internamento da mercadoria na ZFM, o imposto sus-penso será exigido na forma do dispositivo regulamen-tar citado, acrescido dos respectivos encargos legais. Na esfera estadual, a Lei Complementar nº 24/1975 estabelece que os benefícios fiscais relativos ao ICMS somente poderão ser concedidos ou revoga-dos por meio de convênios celebrarevoga-dos e ratificarevoga-dos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, foi celebrado o Convênio ICM nº 65/1988, que isenta do imposto as saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercializa-ção ou industrializacomercializa-ção na ZFM, que compreende os Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, desde que o estabelecimento destinatário tenha domicílio nesses municípios.

Estão excluídos dessa isenção armas e munições, perfumes, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros.

Para a fruição do benefício da isenção do ICMS: a) a mercadoria deve ser de origem nacional; b) o estabelecimento destinatário deve estar

si-tuado nos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo;

c) deve haver a comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário; d) deve ser abatido do preço da mercadoria o

va-lor equivalente ao ICMS que seria devido se não houvesse a isenção; e

e) o abatimento mencionado na letra “d” deve ser indicado de forma detalhada na nota fiscal. Para efeito de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), além das disposições do Ajuste Sinief nº 7/2005, que a instituiu, devem ser observadas as orientações do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012 e, em especial, a Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013, que divulga orientação sobre a geração da NF-e, em situações específicas, dentre as quais, as que acobertam operações incentivadas destinadas à ZFM, a seguir delineadas.

Os exemplos de preenchimento constantes do referido manual tomam por base a seguinte operação hipotética:

a) UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%);

b) valor bruto do produto sem descontos:

R$ 1.000,00;

c) desconto comercial: R$ 200,00;

d) base de cálculo do ICMS para fins de cál-culo do abatimento: R$ 800,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00);

e) valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% x R$ 800,00);

f) valor da nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00 - R$ 56,00).

1) Grupo de Identificação do Destinatário - Informar obrigatoriamente a Inscrição na Suframa.

2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços: 2.1 Informar um dos seguintes CFOP: 1203, 1204,

1208, 1209, 2203, 2204, 2208, 2209, 5109, 5110, 5151, 5152, 6109, 6110, 6122, 6123, 6151 e 6152.

(10)

38-08 MG Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 38 - Boletim IOB Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2.2 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Pro-dutos ou Serviços” o valor do produto sem a desoneração do ICMS.

Exemplo de XML:

<vProd>1000.00</vProd>

2.3 Informar no campo “Valor do Desconto” o va-lor da desoneração do ICMS e demais des-contos.

Exemplo de XML:

<vDesc>256.00</vDesc>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 2.4 Informar no campo “Informações adicionais

do produto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<infAdProd>Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00). Valor do desconto comercial: R$ 200,00.</infAdProd>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 3) Grupo de Tributação do ICMS

3.1 Preencher o grupo de tributação do ICMS 40

a) Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”); b) CST: “40” (“isenta”);

c) Valor do ICMS: informar o valor do ICMS que foi abatido na operação;

d) Motivo da desoneração do ICMS: “7”

(“Suframa”). Exemplo de XML: <ICMS40> <orig>0</orig> <CST>40</CST> <vICMS>56.00</vICMS> <motDesICMS>7</motDesICMS> </ICMS40>

4) Grupo de Tributação do PIS

Preencher o grupo de tributação do PIS não tri-butado

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<PISNT>

<CST>06</CST> <PISNT>

5) Grupo de Tributação da Cofins

Preencher o grupo de tributação da Cofins não tributada

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<COFINSNT> <CST>06</CST> </COFINSNT>

6) Grupo de Valores Totais da NF-e Valor Total do ICMS:

<ICMSTot> <vBC>0.00</vBC> <vICMS>0.00</vICMS> <vProd>1000.00</vProd> <vDesc>256.00</vDesc> <vIPI>0.00</vIPI> <vPIS>0.00</vPIS> <vCOFINS>0.00</vCOFINS> <vNF>744.00</vNF> </ICMSTot>

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco: “Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção do ICMS (Convênio ICMS nº 65/1988). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto nº 7.212/2010). Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS (art. 2º da Lei nº 10.996/2004).”

Notas

(1) A orientação constante na Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, não se aplica aos casos de isenção do ICMS nas operações próprias e na tributação pelo ICMS-ST (CST = 030).

(2) Nas hipóteses de abrangência do benefício fiscal da isenção do ICMS e da suspensão do IPI, recomenda-se a orientação contida no tópico 8, subitem 2.3, da Nota Técnica (NF-e) nº 2011/004, que manda Informar no campo “Valor do Desconto”, desse documento fiscal, o valor da desoneração do ICMS e demais descontos (se houver).

(Constituição Federal/1988 - Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias - ADCT - arts. 40, 92 e 92-A; Emenda Cons-titucional nº 83/2014; Lei Complementar nº 24/1975; RIPI/2010, art. 42, caput, § 1º, art. 84 e art. 85; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Convênio ICM nº 65/1988; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ ICMS nº 11/2012; Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013)

(11)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa

1) Há incidência do IOF na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa?

Sim. Porém, fica reduzida a zero a alíquota do imposto na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa.

Observar, no entanto, que a operação fica sujeita à alíquota adicional de 0,38%, na forma do § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, I, § 5º)

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação

2) O estabelecimento industrial que adquire mate-rial de uso e, posteriormente, o utiliza como matéria--prima pode se creditar do IPI destacado na nota fiscal de aquisição?

Sim. O crédito do IPI destacado na nota fiscal de aquisição desse material de uso é permitido, pois a sua finalidade é alterada para utilização no setor pro-dutivo, sendo destinado a posterior saída tributada, ainda que com alíquota zero ou isento.

O crédito é permitido se o produto fabricado tiver assegurado esse direito, no momento de efetiva redestinação do produto, e será escriturado direta-mente no livro Registro de Apuração do IPI.

(RIPI/2010, arts. 225, 226 e 251, III)

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação

3) Poderá o estabelecimento industrial apropriar como crédito o valor do IPI que foi destacado a menor na nota fiscal da compra de insumos?

O crédito, quando de direito, é do imposto des-tacado em documento fiscal hábil. Assim sendo, o adquirente promoverá a escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI efetivamente destacado, se de direito.

O contribuinte deverá comunicar ao fornecedor a irregularidade, no prazo de 8 dias ou em menor prazo se o início do consumo ou venda for inferior a esse prazo para se eximir da responsabilidade solidária, e solicitar ao fornecedor a emissão de nota fiscal com-plementar. Ao receber essa nota fiscal complementar o contribuinte fará a escrituração no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI remanescente, se de direito.

(RIPI/2010, arts. 226, I, 327, § 1º, e 407, XII)

ICMS/MG

Parcelamento - Concessão

4) No caso de pedido de parcelamento referente a ICMS, poderão ser incluídos em um mesmo pedido os créditos tributários de vários estabelecimentos de um mesmo sujeito passivo?

O parcelamento de crédito tributário relativo a ICMS, observados o interesse e a conveniência da Fazenda Pública Estadual, poderá englobar créditos tributários de vários estabelecimentos de um mesmo sujeito passivo, até mesmo quando localizados em mais de um município.

(Resolução SEF nº 4.560/2013, art. 16)

Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare) - Atos cadastrais

5) Quais atos cadastrais podem ser realizados através do Sistema Integrado de Administração da Re-ceita Estadual (Siare)?

Serão efetuados por meio do Siare, disponível no site da Secretaria de Estado de Fazenda, www. fazenda.mg.gov.br, os seguintes atos cadastrais:

a) o término de escrituração;

b) a habilitação de contabilista ou de empresa contábil;

c) a alteração de endereço de contabilista ou de empresa contábil.

(Portaria SRE nº 55/2008, art. 2º, VII, VIII, IX e §2º)

Referências

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