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Os tributos na cesta básica de Passo Fundo: uma análise dos impostos indiretos

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Academic year: 2021

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(1)1. UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTABÉIS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS MONOGRAFIA. Augusto Riboldi Marcon. OS TRIBUTOS NA CESTA BÁSICA DE PASSO FUNDO: UMA ANÁLISE DOS IMPOSTOS INDIRETOS. Passo Fundo 2014.

(2) 2. Augusto Riboldi Marcon. OS TRIBUTOS NA CESTA BÁSICA DE PASSO FUNDO: UMA ANALISE DOS IMPOSTOS INDIRETOS. Monografia apresentada ao curso de Ciências Econômicas, da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis, da Universidade de Passo Fundo, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas, sob a orientação do Dr. Marco Antonio Montoya.. Passo Fundo 2014.

(3) 3. Augusto Riboldi Marcon. OS TRIBUTOS NA CESTA BÁSICA DE PASSO FUNDO: UMA ANALISE DOS IMPOSTOS INDIRETOS. Monografia apresentada ao curso de Ciências Econômicas, da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis, da Universidade de Passo Fundo, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas, sob a orientação do Dr. Marco Antonio Montoya. Aprovada em ___ de ________________ de ______.. BANCA EXAMINADORA. __________________________________ Profº. Dr. Marco Antonio Montoya. _________________________________ Prof. Dr. Thelmo Vergara de Almeida Martins Costa. _________________________________ Prof. Esp. Tiago Dalla Corte. Passo Fundo 2014.

(4) 4. Este trabalho é dedicado primeiramente a minha mãe Inêz e meu pai Vitalino, pelo apoio incondicional, que não medem esforços na luta diária para me dar condições de atingir meus objetivos, e ao meu irmão Gustavo, que sempre me motiva e serve de inspiração..

(5) 5. AGRADECIMENTOS. À Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis. Ao orientador Prof. Dr. Marco Antonio Montoya, pela orientação dessa monografia. Aos demais professores, por quais tive a satisfação de ter tido aula. Aos colegas, que tive o prazer de ter dividido a sala de aula. A todos que direta ou indiretamente contribuíram ao longo de 4 anos, na minha construção do conhecimento..

(6) 6. "Investir em conhecimentos rende sempre melhores juros." Benjamin Franklin.

(7) 7. RESUMO. MARCON, Augusto Riboldi Marcon. Os tributos na cesta básica de Passo Fundo: uma análise dos impostos indiretos. Passo Fundo, 2014. 50f. Monografia (Curso de Ciências Econômicas). UPF, 2014.. A tributação indireta incidente ao longo das cadeias produtivas dos bens da cesta básica é transferida ao preço final, o que onera o consumo. Um agravante do problema é que parte significativa dos recursos das famílias de baixa renda é alocada no consumo de alimentos. Assim, essas famílias contribuem proporcionalmente mais com a tributação sobre os alimentos, evidenciando a regressividade do Sistema Tributário Brasileiro. Esse estudo busca determinar o peso da tributação na cesta básica no município de Passo Fundo (RS) avaliando o impacto no poder de compra dos contribuintes. Para realizar tais análises, calculou-se o peso da tributação no preço dos 42 itens que fazem parte da cesta básica, divididos em grupos de alimentos, higiene pessoal e limpeza doméstica. Verificou-se que, utilizando um cenário em que ocorre a distribuição uniforme do valor adicionado, o ônus tributário incidente sobre o custo da cesta básico de Passo Fundo, diz-se que, para cada R$ 100,00 gastos na compra de produtos, R$ 14,31 terão como destino o pagamento de tributos, para o ano de 2014. Fazendo uma comparação com o ano de 1996, de R$ 100,00 utilizados para pagamento da cesta básica, R$ 17,53 eram tributos, representando uma carga tributária de 17,53%. Palavras-chave: Cesta Básica. Tributação. Passo Fundo.

(8) 8. ABSTRACT. MARCON, Augusto Riboldi Marcon. Taxes in the basic foods basket of Passo Fundo: an analysis of indirect taxes. Passo Fundo, 2014. 50f. Monografia (Curso de Ciências Econômicas). UPF, 2014.. Indirect taxation incident along the production chains of the goods of the basic foods basket is transferred to the final price, which is charged on consumption. An aggravating the problem is that part of funds for low-income families is allocated in food consumption. Thus, these families contribute proportionately more to the tax on food, showing the regressivity of the Brazilian Tax System. This study seeks to determine the weight of taxation in the basic foods basket in Passo Fundo (RS) assessing the impact on the purchasing power of taxpayers. To perform these analyzes, we calculated the weight of taxation on the price of 42 items that are part of the basic foods basket, divided into food groups, personal care and household cleaning. It was found that using a scenario in which there is uniform distribution of added value, the tax burden incident on the cost of the basic basket of Passo Fundo, it is said that for every $ 100.00 spent on the purchase of products, R $ 14.31 will be destined for the payment of taxes.. Palavras-chave: Basic Foods Basket. Taxation. Passo Fundo.

(9) 9. LISTA DE GRÁFICOS. GRÁFICO 1 - Grupos de Distribuição da Cesta Básica .......................................................... 25 GRÁFICO 2 - Participação do preço mensal do grupo no Total da Cesta Básica (2014) ....... 38 GRÁFICO 3 - Participação dos tributos pagos no mês por grupo (1996) ................................ 39 GRÁFICO 4 - Participação dos tributos pagos no mês por grupo (2014) ............................... 40 GRÁFICO 5 - Participação dos Tributos no Grupo Alimentação (1996) ................................ 41 GRÁFICO 6 - Participação dos Tributos no Grupo Alimentação (2014) ................................ 42 GRÁFICO 7 - Participação dos Tributos no Grupo Higiene Pessoal (1996) ........................... 42 GRÁFICO 8 - Participação dos Tributos no Grupo Higiene Pessoal (2014) ........................... 43 GRÁFICO 9 - Participação dos Tributos no Grupo Limpeza Doméstica (1996) ................... 44 GRÁFICO 10 - Participação dos Tributos no Grupo Limpeza Doméstica (2014) ................. 45.

(10) 10. LISTA DE QUADROS. QUADRO 1 – Impostos e suas Competências ........................................................................ 23 QUADRO 2 – Estrutura da Cesta Básica de Passo Fundo ....................................................... 25 QUADRO 3 – Valor adicionado distribuído uniformemente nas diversas etapas de produção: peso dos tributos sobre o preço final dos produtos da cesta básica de Passo Fundo (1996) ....34 QUADRO 4 - Valor adicionado distribuído uniformemente nas diversas etapas de produção: peso dos tributos sobre o preço final dos produtos da cesta básica de Passo Fundo (2014).....36.

(11) 11. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS. COFINS- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CTN – Código Tributário Nacional IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação ICMS - Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação IPI- Imposto sobre Produtos Industrializados MVA – Margem de Valor Agregado PIB – Produto Interno Bruto PIS – Programa de Integração Social POF- Pesquisa de Orçamento Familiar SEFAZ-RS - Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul SRF - Secretaria da Receita Federal.

(12) 12. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 13 1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 15 1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 15 1.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 15 2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 16 2.1 ESTRUTURA TRIBUTÁRIA ........................................................................................... 16 2.1.1 Impostos.......................................................................................................................... 16 2.1.2 Taxas ............................................................................................................................... 17 2.1.3 Contribuições de Melhoria ........................................................................................... 17 2.1.4 Empréstimo Compulsório ............................................................................................. 18 2.1.5 Contribuições Especiais ................................................................................................ 18 2.2 TRIBUTOS DIRETOS ....................................................................................................... 18 2.3TRIBUTOS INDIRETOS ................................................................................................... 19 2.4 PRINCÍPIOS DA TRIBUTAÇÃO ..................................................................................... 20 2.5 CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL ............................................................................... 22 2.6 CESTA BÁSICA ................................................................................................................ 24 2.7 IMPORTÂNCIA DO MUNÍCIPIO DE PASSO FUNDO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS .................................................................................................................................................. 27 2.8 MÉTODOS PARA AVALIAR CARGA TRIBUTÁRIA .................................................. 29 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS .................................................................................... 32 3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA .................................................................................. 32 3.2 VARIÁVEIS OU CATEGORIAS DE ANÁLISE ............................................................. 32 3.3 UNIVERSO DE PESQUISA ............................................................................................. 33 3.4 PROCEDIMENTO E TÉCNICA DE COLETA DE DADOS ........................................... 33 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 34 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 46 REFERENCIAS ..................................................................................................................... 48.

(13) 13. 1 INTRODUÇÃO. O principal foco das críticas direcionadas a tributação no Brasil refere-se ao tamanho da carga tributária que seria excessiva para um país em desenvolvimento Também se sabe que existe uma grande quantidade de tributos, uma burocracia cheia de normas de todas as espécies. Além disso, a maior tributação se concentra sobre a produção, o faturamento e os salários, que oneram injustamente o consumo das famílias brasileiras A carga tributária brasileira tem crescido de forma significativa nos últimos anos, tornando-se um fator relevante na formação dos custos de produção e por consequência no preço ao consumidor. Para Marchesoni e Oliveira (2010), o peso dos impostos, principalmente incidentes sobre os alimentos da cesta básica, via tributação indireta onera o consumo. O problema é agravado quando se ressalta que parte significativa da renda das famílias mais desprovidas é alocada no consumo de alimentos. Como alternativa, Negri, Vian e Paulillo (2009) tratam que as desonerações dos tributos por eles analisados alcançariam resultados importantes para as faixas de baixa renda, especialmente para os domicílios que estão abaixo da linha de pobreza e indigência. Em seu artigo, Paes e Bugarin (2006) expõem que a contínua elevação da carga tributária nos últimos 10 anos agravou a determinação da contribuição tributária de cada cidadão no momento da aquisição de determinado produto, pois as famílias passaram a pagar mais impostos, muitas vezes sem sequer perceberem. Realmente, não é simples determinar exatamente quanto se paga de imposto, dada a multiplicidade de tributos e alíquotas existentes no nosso sistema tributário. No ano de 2010, a Escola de Administração Fazendária – ESAF, através de pesquisa, realizou e divulgou um estudo sobre o grau de percepção fiscal da população brasileira, que trouxe dados interessantes sobre o tema. Conforme a pesquisa, 69% da população reconhece pagar impostos, porém, existe um percentual de 29,9% que afirmam não pagar. Esse dado demonstra que praticamente um terço da população que desconhece os efeitos da política tributária, pois simplesmente ignora a carga fiscal embutida nos bens e serviços que adquire, a qual lhe é repassada. O consumidor final de produtos e serviços é o principal beneficiado com a Lei de Olho no Imposto (Nº 12.741/2012), que obriga comerciantes e prestadores de serviços a.

(14) 14. imprimir na nota fiscal a carga tributária embutida em cada compra. Essa lei traz à tona esse tema que é um tanto complexo no dia-a-dia das pessoas. O Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e Contábeis (CEPEAC) da Universidade de Passo Fundo (UPF) desenvolve, para o município de Passo Fundo, o cálculo do custo da Cesta de Produtos Básicos, tendo por base uma pesquisa de orçamento familiar realizada em 1993. O CEPEAC estudou os hábitos de consumo de 152 famílias passo-fundenses, escolhidas segundo critérios estatísticos. Com base nos dados obtidos nessa pesquisa, elaborou-se a partir de então, o Índice de Preços ao Consumidor – Cesta Básica, com o objetivo de avaliar o poder de compra dos salários de uma família no período de trinta dias, o Centro de Pesquisa e Extensão CEPEAC passou a acompanhar os preços dos produtos que compõem a cesta básica. A importância do cesta básica de Passo Fundo se justifica em grande parte pelo status de polo regional associado ao município, conseguindo polarizar uma grande quantidade de municípios no atendimento a bens e serviços, concentrando atividades de órgãos e empresas privadas. Considerado um grande formador de preços, atacado da região norte, consegue absorver grandes fluxos de pessoas e bens das cidades de seu entorno. Portanto, a justificativa desta pesquisa está em estimar a carga tributária indireta incidente sobre os preços dos produtos que compõem a cesta básica de Passo Fundo, como também contribuir com a discussão das bases econômicas da tributação..

(15) 15. 1.2 OBJETIVOS. O objetivo geral da pesquisa é identificar os principais tributos indiretos incidentes sobre os preços dos quarenta e dois produtos da Cesta Básica de Passo Fundo calculado mensalmente pelo Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e Contábeis (CEPEAC), estimando aproximadamente seus efeitos ou participação na formação dos preços dos mesmos.. 1.2.1 Objetivo Geral. Estimar a peso dos tributos indiretos aproximados sobre os itens da Cesta Básica que compõem o Índice de Preços ao Consumidor de Passo Fundo (IPC-PF), especificamente do período de janeiro de 1996 e setembro de 2014... 1.2.2 Objetivos Específicos. Para a realização do objetivo geral, é necessário estabelecer os seguintes objetivos específicos: a) Mensurar a carga tributária da cesta básica considerando o impacto dos tributos indiretos (ICMS, PIS, COFINS, IPI); b) Identificar os tributos indiretos incidentes sobre os produtos que compõem a estrutura de consumo da Cesta Básica de Passo Fundo, em 2014, bem como a sua natureza tributária e alíquotas, tendo como comparativo o ano de 1996; c) Avaliar os impactos que podem ocorrer no poder de compra dos contribuintes, dada uma desoneração de tributos que incidem sobre os preços dos produtos que compõem essa cesta; d) Avaliar por grupo de produtos a desoneração de tributos..

(16) 16. 2 REVISÃO DE LITERATURA As informações a seguir trazem um esclarecimento sobre a cesta básica de Passo Fundo, além de tratar sobre a carga tributária de modo geral e mais especificamente, no que tange a incidência nesta cesta de produtos.. 2.1 ESTRUTURA TRIBUTÁRIA. O artigo 3° do Código Tributário Nacional (Lei n° 5.172, de 25-10-1966) traz o seguinte conceito: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Portanto, tributo é um conceito que identifica o gênero de participação financeira do contribuinte (privado) no financiamento do Estado (público). Sua especificação em espécies leva em conta a destinação, a vinculação e os fatos que ensejam a gênese da obrigação tributária. (LUZ, 2014). Além de suas características, também se destaca as espécies de tributos. No caso em questão, além de uma preocupação didática, existe uma preocupação prática para essa distinção: o fato que cada espécie de tributo tem, por lei, uma sistemática distinta. Tributo é o gênero cujas espécies são impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais. (LUZ, 2014). 2.1.1 Impostos. Segundo Fabretti (2009), imposto é aquele que uma vez instituído por lei, é devido, independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte, portanto, não está vinculado a nenhuma prestação específica do Estado ao sujeito passivo. Dessa forma, não é necessário oferecer uma contrapartida específica para o contribuinte (como uma obra ou um serviço público qualquer). Assim, enquanto o contribuinte tem para com o Estado o dever específico de recolher o tributo, o Estado não tem nenhum dever para com o contribuinte (BROGINI, 2013). Cabe destacar que o imposto deve, obrigatoriamente, estar previsto em lei. O objeto dessa previsão legislativa não pode ser uma sanção por ato ilícito, e o fato gerador (auferir.

(17) 17. renda, vender mercadorias, obter lucro, transmitir patrimônio) da situação independe de qualquer contraprestação direta do Estado relativa àquele contribuinte (LUZ, 2014).. 2.1.2 Taxas. De acordo com o artigo 77 do Código Tributário Nacional, as taxas representam a remuneração cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios relativamente ao exercício do poder de polícia ou à utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou colocado à sua disposição. As taxas não podem ter base de cálculo ou fato gerador próprios daqueles dos impostos. Também não podem ser calculadas em função do capital das empresas. A cobrança da taxa está vinculada a um serviço prestado ou disponibilizado ao contribuinte, não sendo permitido a este eximir-se do seu pagamento. Mas essa mesma vinculação dá ao contribuinte o direito de exigir a contraprestação direta do ente que o instituiu (LUZ, 2014).. 2.1.3 Contribuições de Melhoria. A contribuição de melhoria, por sua vez, é um tipo de tributo que surge a partir do momento em que o Estado, por meio de uma obra pública, provoca uma valorização imobiliária, ou seja, faz aumentar o valor de mercado de imóveis localizados nas proximidades. Desse modo, qualquer obra pública que provoque essa valorização autoriza a cobrança de contribuição de melhoria (BROGINI, 2013). Por exemplo, se um município asfaltar uma rua, construir um metrô, valorizando, assim, os imóveis situados nas imediações, poderá cobrar dos seus proprietários a contribuição de melhoria. Fabretti (2009), afirma que, em face das exigências do art. 82, a contribuição de melhoria raramente é cobrada. Depreende-se da afirmativa do autor que o ente federativo não instituirá por lei, não ficando, portanto, vinculado conforme dispõe o art. 16 do CTN..

(18) 18. 2.1.4 Empréstimo Compulsório. Conforme Luz (2014), empréstimo compulsório é uma espécie tributária considerada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que consiste na obtenção, por parte da União (que detém a competência exclusiva para a sua instituição), de valores relativos a empréstimos compulsoriamente efetivados pelos contribuintes, que lhes serão devolvidos depois de decorrido certo tempo. Sua previsão consta no art. 148 da Constituição Federal de 1988, que estabelece:. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II- no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”. [...]. A Constituição determina ainda que a aplicação dos recursos provenientes desse tributo seja vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Um exemplo de empréstimo compulsório é o Cide-Combustíveis, um tributo incidente sobre consumo de combustíveis criado no final dos anos 1980 pelo governo Sarney (BROGINI, 2013).. 2.1.5 Contribuições Especiais. Enfim, Brogini(2013) define. a ultima espécie de tributo, que são as chamadas. contribuições especiais que, por força da Constituição, dividem-se em : a) contribuição de intervenção no domínio econômico; b) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas; c) contribuições de seguridade social.. 2.2 TRIBUTOS DIRETOS. Os tributos diretos por terem sua incidência sobre a renda ou patrimônio estão associados à capacidade de pagamento do cidadão contribuinte. São caracterizados pela não transferência da responsabilidade do recolhimento do ônus tributário, além de permitirem a.

(19) 19. identificação do valor exato a ser recolhido a título de tributação. Por esse motivo, Santos (2011) acredita que os tributos diretos são menos explorados pelo sistema tributário brasileiro, recebendo forte pressão da sociedade contra aumentos em suas alíquotas ou base tributária. Quando os impostos diretos são mais representativos, significa que o sistema de tributação está retirando recursos das fontes de rendas provenientes dos lucros, salários, honorários, etc. Dependendo das participações relativas dos tributos diretos e indiretos no total da arrecadação fiscal, o sistema tributário estará penalizando mais determinada camada da população. Caso os impostos diretos tenham participação relativa maior, expressa um sistema de tributação com base na capacidade de pagamento, ou seja, ele estaria obtendo maior volume de receitas das camadas mais ricas da população (RIANI, 2012). Segundo Viana (apud Santos, 2011), a tributação direta permite a aplicação do princípio da isonomia, ou seja, possibilita o tratamento igual para indivíduos iguais e tributação diferenciada para indivíduos que apresentam diferentes capacidades de pagamento. A capacidade contributiva obedece ao princípio da justiça distributiva, pelo qual o imposto deve ser cobrado de acordo com as condições pessoais de riqueza do cidadão.. 2.3TRIBUTOS INDIRETOS. Conforme definição de Luz (2014), tributos indiretos são aqueles em que há o repasse para o preço do produto, serviço ou mercadoria, recaindo o ônus financeiro sobre o consumidor. Nesses casos, o contribuinte de direito é o empresário que calcula e recolhe o tributo, mas o contribuinte de fato é o adquirente do produto ou serviço. Como exemplos desses tributos podemos citar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a Contribuição para o financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS). Na presente análise, busca-se conhecer quem efetivamente se beneficia da redução do imposto, determinando os aspectos econômicos e sociais da tributação, isto é, o que ocorre com o preço e com a quantidade de equilíbrio de um mercado, no caso de uma redução do imposto. Sanson (1991) discute a isenção tributária, apresentando duas linhas de pensamento. A primeira argumenta que a redução do imposto ou tributo implicará em redução imediata do preço de venda, uma vez que o tributo está embutido no preço, enquanto a segunda defende que a isenção de tributos redundará em aumento da rentabilidade das empresas..

(20) 20. 2.4 PRINCÍPIOS DA TRIBUTAÇÃO. De acordo com Riani (2009), é esperado que um sistema de tributação siga quatro pontos básicos: a) obtenção de receitas para financiar os serviços públicos; b) cada indivíduo deveria ser taxado de acordo com sua habilidade para pagar; c) universalidade dos tributos, impostos sem distinção a indivíduos em situações similares; d) os tributos deveriam ser escolhidos de forma a minimizar sua interferência no sistema de mercado, a fim de não torná-lo mais ineficiente.. Para Musgrave e Musgrave (1980), um sistema tributário ideal deve apresentar os seguintes requisitos:. a) a distribuição do gravame tributário deve ser equitativa. Todos devem pagar sua justa contribuição; b) os impostos devem ser escolhidos visando à minimização de interferência com as decisões econômicas nos mercados, que na ausência dos tributos seriam eficientes. A posição de excesso de gravame deve ser minimizada; c) ao mesmo tempo, os impostos podem ser utilizados na correção de ineficiências do setor privado, desde que provem ser instrumentos operacionais adequados para fazêlo; d) a estrutura tributária deve favorecer a utilização da política tributária com relação aos objetivos de estabilização e crescimento; e) o sistema tributário deve permitir uma administração eficiente e isenta de arbitrariedades, sendo ainda necessário que o sistema seja compreensível para o contribuinte; f) os custos administrativos e de atendimento às exigências tributárias devem ser tão baixos quanto for compatível com os outros objetivos.. Essas propostas foram formadas ao longo dos últimos séculos, mas exatamente no que diz respeito à definição do que seria a justa contribuição não há um consenso. Entretanto, para.

(21) 21. Musgrave e Musgrave (1980), é possível diferenciar duas linhas de pensamento: uma que se baseia no critério do benefício e outra que toma como base o critério da capacidade de pagamento. Outros aspectos, que são abordados no contexto tributário, estão relacionados às formas cumulativas e não-cumulativas de incidência tributária. Esses aspectos foram e estão sendo abordados na reforma tributária, e o fator relacionado à quebra da cumulatividade tributária, ou seja, dos impostos em cascata, representa hoje um dos avanços enunciados pelo novo sistema tributário. Os tributos ditos cumulativos ou incidentes em cascata consistem em tributar a receita total ou o faturamento bruto da empresas, sem que haja compensação com o montante arrecadado nas etapas intermediárias do processo de produção e circulação de mercadorias. Assim, são cobrados a cada transação efetuada pelo contribuinte e incidem sobre o mesmo imposto, que já foi recolhido nas aquisições intermediárias das empresas. Nesse sistema, quanto mais longa for à cadeia produtiva de um determinado produto, maior será o valor agregado referente aos tributos cumulativos incidentes, uma vez que, a cada etapa da cadeia, nasce um fato gerador em que acontece a incidência tributária. Já na metodologia não-cumulativa, os tributos incidem sobre o valor agregado durante a cadeia produtiva do produto. O método consiste em aplicar a alíquota sobre o valor de cada venda das empresas responsáveis pelo recolhimento do tributo e, deste montante, subtrai-se o valor do imposto arrecadado em cada compra. Ou seja, a cumulatividade é evitada porque é concedido ao contribuinte um crédito dos impostos pagos nas transações intermediárias. Na cadeia produtiva a tributação dos bens de consumo significa elevação dos preços, o que dá alusão a uma análise do processo competitivo entre as empresas. A competitividade fica mais acirrada quando se verifica, também, o fenômeno da globalização, ou seja, além da falta de harmonia internacional tributária, verifica-se o reflexo tributário nacional, estadual e municipal sobre os produtos e serviços consumidos pelos agentes econômicos. Sabe-se que, quanto maior for o número de etapas decorridas desde a aquisição das matérias-primas até a venda final do produto ao consumidor, maior será o ônus tributário. Outro fator determinante do valor do ônus tributário cobrado sobre cada produto é o valor adicionado em cada etapa do processo de produção, circulação e distribuição das mercadorias e serviços. Por consequência, produtos que apresentam um valor adicionado mais concentrado nas etapas iniciais de produção-distribuição e comercialização do produto terão uma incidência tributária maior que a de produtos que concentram o seu valor adicionado nas etapas finais..

(22) 22. 2.5 CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL. A complexidade do sistema tributário de um país é um empecilho à fiscalização e arrecadação dos tributos, visto que torna o custo das empresas e do governo mais elevado, reduzindo a eficiência produtiva do país. (SANTOS, 2011). A parcela do dispêndio das famílias relativa à tributação indireta será estimada aplicando-se as alíquotas e regras do ICMS, do IPI, do PIS e da COFINS aos diversos produtos da cesta básica. Esses tributos são os mais importantes na composição da carga fiscal sobre o consumo, no atual sistema tributário brasileiro. (VIANNA et al., 2000) “O entendimento da forma como está distribuída a carga tributária em um país requer o conhecimento de determinados aspectos fiscais, como, por exemplo, o número de impostos, o fato gerador do tributo, a base de cálculo dos tributos e alíquotas.” (SANTOS, p. 48, 2011).. A tributação é o conceito mais geral usado para fazer referência às receitas que o Estado recolhe obrigatoriamente dos seus contribuintes, podendo ser utilizada como instrumento para regular a atividade econômica do país, como também para redistribuir a riqueza e a renda entre os diferentes segmentos sociais da nação.. (SANTOS, p. 49, 2011).. Assim, o procedimento metodológico aplicado foi congregar as despesas familiares, com o objetivo de aferir somente os gastos com os bens sujeitos aos tributos indiretos aqui considerados - ICMS, IPI, PIS e COFINS. (VIANNA et al., 2000) Uma das principais funções da tributação é a de retirar recursos daqueles com maior capacidade contributiva, o que permitiria ao Estado agir no sentido de prover melhor condição de vida para aqueles com menor capacidade e maior nivelamento de oportunidades para todos os cidadãos. (PAES, 2010).

(23) 23. QUADRO 1 – Impostos e suas Competências Competência Impostos Indiretos Contribuição para o Programa de Integração Social e para o Programa de. União. Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP Contribuição para o Seguro Social incidente sobre a folha de pagamento –. União. COFINS União. Imposto sobre produtos industrializados (IPI). Estados. Imposto relativo à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações (ICMS). Fonte: Código Tributário Nacional. O IPI incide somente sobre os bens industrializados e concentra-se na indústria automobilística, na indústria de fumo e de bebidas. Esse imposto não é cobrado sobre as exportações, mas incide sobre as importações. No que diz respeito às transações interestaduais, o IPI é tributado de formas distintas, de acordo com a concentração industrial das regiões. O ICMS é o principal imposto sobre consumo no Brasil e está sob competência dos Estados, o que o torna cumulativo. Ainda pode-se destacar o caráter seletivo do ICMS, visto que este incide de forma diferenciada sobre bens básicos e bens de luxo. ( BIDERMAN e ARVATE apud MARCHESONI e OLIVEIRA, 2010, p. 6). O PIS e a COFINS possuem duas regras gerais para apuração de incidência e diversos regimes especiais de apuração de contribuição. As duas regras gerais envolvem a incidência cumulativa e a incidência não cumulativa. De acordo com a Receita Federal, no regime cumulativo a base de cálculo é o total das receitas ou faturamento da pessoa jurídica, sem dedução em relação aos custos, despesas e encargos. Nesta situação, a alíquota de cálculo para o PIS/PASEP é de 0,65% e para a COFINS de 3%. São enquadradas nessa situação as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, que apuram o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) com base no lucro “presumido” ou “arbitrado”. Já no regime de incidência não cumulativo, a alíquota do PIS/PASEP é de 1,65% e de 7,6% para a COFINS, sendo permitido neste caso, o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Este regime de incidência não cumulativo foi instituído em dezembro de 2002, para o PIS/PASEP, diplomado pela Lei nº 10.637 de 2002, e, em fevereiro de 2004, para o COFINS, pela Lei nº 10.833 de 2003. Estão sujeitas a.

(24) 24. esta incidência as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no lucro “real”. A maior dificuldade para se estimar adequadamente a carga tributária efetiva sobre os diferentes dispêndios decorre da variabilidade de alíquotas e normas existentes. Tal dificuldade é particularmente aguda no caso do ICMS, cuja incidência se caracteriza por imensa complexidade, dada a quantidade de detalhes e de situações especiais que ocorrem na operacionalização desse tributo. Dentre esses empecilhos destacam-se as especificidades das reduções de base de cálculo, no caso do ICMS, e da margem de valor agregado (MVA), para o caso do ICMS Substituição Tributária. Conforme afirma Marchesoni e Oliveira (2010) no que diz respeito à carga tributária incidente sobre os alimentos da cesta básica, a tributação indireta também onera o consumo. O problema é agravado quando se destaca que parte significativa da renda das famílias mais desprovidas é alocada no consumo de alimentos. “Pouca ênfase tem sido dada aos impactos distributivos da reforma tributária e à possibilidade de se utilizarem instrumentos tributários na definição de uma política de melhoria da distribuição de renda e de redução da pobreza.” (VIANNA et al., 2000). 2.6 CESTA BÁSICA Pode-se definir cesta básica como sendo um conjunto de bens que atendem as necessidades essências a alimentação dos consumidores pelo período de um mês, levando em conta as características de cada estado, região ou localidade (SANTOS, 2011). O Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e Contábeis (CEPEAC) da Universidade de Passo Fundo (UPF) desenvolve, para o município de Passo Fundo, o cálculo do custo da Cesta de Produtos Básicos, tendo por base uma pesquisa de orçamento familiar realizada em 1993. O CEPEAC estudou os hábitos de consumo de 152 famílias passo-fundenses, escolhidas segundo critérios estatísticos. Com base nos dados obtidos nessa pesquisa, elaborou-se, em julho de 1994, a cesta básica de consumo de uma família passo-fundense padrão. A partir de então, com o objetivo de avaliar o poder de compra dos salários de uma família no período de trinta dias, o Centro de Pesquisa e Extensão CEPEAC passou a acompanhar os preços dos produtos que compõem a cesta básica..

(25) 25. A cesta básica de Passo Fundo é composta por 42 produtos de maior representatividade no consumo das famílias passo-fundenses, e divididos em 3 grupos distintos, são eles: o grupo da alimentação, composto por 31 produtos, e que corresponde por 73,81% do total; o grupo da higiene pessoal, composto por 7 produtos, representando 16,67% do total; o grupo da limpeza doméstica, composto por 4 produtos, com representação percentual de 9,52%, na cesta de produtos básico do município, conforme gráfico 1.. 9,52%. 16,67% Alimentação Higiene Pessoal Limpeza Doméstica 73,81%. Gráfico 1 : Grupos de Distribuição da Cesta Básica Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Cepeac(2014).. No Quadro 2 pode-se identificar a estrutura que compõe a cesta de produtos básicos calculada pelo CEPEAC com os produtos, as quantidades mensais analisadas e a unidade de medida do produto.. QUADRO 2- Estrutura da Cesta Básica de Passo Fundo. 1 2 3 4 5 6 7 8 8 10. Produtos 1 ALIMENTAÇÃO Açúcar Cristal Café Moído/Solúvel Erva-Mate Pó p/ Suco Refrigerante Mortadela Carne Bovina Frango Farinha de Milho Farinha de Trigo. Unidade de Medida. Quatidade Mensal. Kg 600g Kg Unid. Litro Kg Kg Kg Kg Kg. 5,47 1,5 1,67 3,55 6,46 0,74 11,08 4,38 2,42 6,65.

(26) 26. 11 12. Massa com/sem ovos Banana. 750g Kg. 4,1 3,05. 13. Laranja. Kg. 2,35. 14. Maçã. Kg. 1,76. 15. Mamão. Kg. 2,55. 16 17. Batata Inglesa Cebola. Kg Kg. 4,26 1,79. 18. Cenoura. Kg. 2. 19. Tomate. Kg. 1,67. 20. Leite Tipo C. Litro. 19,69. 21 22. Queijo Colonial Iogurte. Kg 720ml. 2,14 0,97. 23. Margarina. 500g. 1,26. 24. Óleo Comestível. 900ml. 3. 25. Ovos. Dz. 2,94. 26 27. Biscoito Pão de Forma/Francês. 500g 1050g. 2,08 3,9. 28. Sal. Kg. 1,63. 29. Vinagre. 750ml. 1,02. 30. Arroz. Kg. 8,06. 31. Feijão 2 HIGIENE PESSOAL. Kg. 2,38. 32. Absorvente. 10 unid.. 1,6. 33. Creme Dental. 90g. 1,89. 34. Desodorante. 90ml. 1. 35 36. Lâmina de barbear descartável Papel Higiênico. 4 unid. 4 unid.. 1 1,31. 37. Sabonete. Unid.. 3,35. 38. Xampú. 200ml. 1,35. 500ml. 2,5. 39. 3 LIMPEZA DOMÉSTICA Desinfetante. 40. Detergente. 500g. 1,66. 41. Esponja de Aço. Unid. 2,4. 42. Sabão barra/pó. 500g. 5,48. Fonte: Centro de Pesquisa e Extensão – FEAC/UPF, junho de 2014.. O objetivo do acompanhamento da Cesta Básica de Passo Fundo é avaliar a evolução do poder de compra do trabalhador ao longo dos meses e anos e também analisar o consumo das famílias passo-fundenses no decorrer do tempo. Esse índice é de extrema importância para os habitantes do município, pois os deixa mais informados sobre as condições de compra de que os mesmos detêm, influenciando nos seus gastos diários com produtos essenciais para a sobrevivência dos mesmos. (Tolotti; Martins-Costa; Finamore, 2010).

(27) 27. Dessa forma, o Índice de Preços ao Consumidor de Passo Fundo-Cesta Básica pode fornecer, a partir da avaliação que se faz da evolução dos preços dos produtos consumidos pela população em relação ao salário mínimo, uma real descrição do poder aquisitivo que o mesmo possui na região norte do estado do Rio Grande do Sul. Além disso, esta é uma ferramenta estatística capaz de proporcionar aos acadêmicos e à comunidade importantes contribuições para a pesquisa, do ponto de vista econômico, a partir do acompanhamento mensal do custo de cada produto (Oliveira; Pereira; Zilli, 2010). Destaca-se sua relevância pela utilização do Índice de Preços ao Consumidor de Passo Fundo-Cesta Básica por sindicatos, em suas convenções coletivas de reajuste salarial, pelo poder judiciário, na correção de valores devidos em juízo, além de associações comerciais, empresas e setor público de um modo geral.. 2.7 IMPORTÂNCIA DO MUNÍCIPIO DE PASSO FUNDO. A caracterização do município de Passo Fundo deve ser apresentada para que possa ser observada a sua importância na análise. Em estudo desenvolvido por Montoya et al.(2010) destaca que o município gerou um PIB em torno de 2,5 bilhões de reais no ano de 2006, o que representa 49,38% do PIB do Conselho Regional de Desenvolvimento - Produção (Corede Produção), que era composto por 24 municípios. Segundo os autores, o PIB do município teve sua origem principal no setor terciário (serviços), com 66% do total, seguido pelo setor secundário (indústria), com 32%, e pelo setor agropecuário com apenas 2% de participação. Já a configuração da Região Intermediária Urbana de Passo Fundo - RIAU-PF tem por base o estudo “Divisão Urbano-Regional”, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013. Esse estudo tem o arcabouço conceitual-metodológico adotado no relatório “Regiões de Influência de Cidades 2007 (REGIC)”, publicado anteriormente pelo IBGE em 2008. Nessa divisão urbano-regional, cada região criada é contígua e cada município pertence a uma única unidade territorial. É identificado um município polo para cada região. Nesse contexto, a cidade de Passo Fundo é classificada como uma Capital Regional B1, caracterizando-se pela capacidade de polarizar uma grande quantidade de municípios no 1. O REGIC 2007 classifica a rede urbana brasileira em cinco grandes categorias: Metrópole (A, B e C), Capital Regional (A, B e C), Centro Sub-regional (A e B), Centro de Zona (A e B) e Centro Local. Para definir o nível de centralidade das cidades, a metodologia privilegiou a função de gestão do território como característica.

(28) 28. atendimento a bens e serviços de alta complexidade, concentrar atividades de gestão pública e privada e articular, na escala regional, órgãos e empresas privadas. Entender a dinâmica econômica e social de Passo Fundo implica em entender as principais especificidades que caracterizam a sua região de articulação. Essa dinâmica influencia e é influenciada pelas principais cidades do seu entorno com as quais mantêm fluxos relevantes (pessoas, bens e outros). O nível de centralidade de uma Capital Regional B só é inferior ao das Metrópoles e ao da Capital Regional A. A Região Intermediária de Articulação de Passo Fundo insere-se na Região Ampliada de Articulação Urbana de Porto Alegre (Metrópole), na qual, apenas outras três cidades apresentam a mesma hierarquia, quais sejam, Caxias do Sul e Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e Chapecó, em Santa Catarina. A Região de Intermediária de Articulação de Passo Fundo é composta por 136 centros urbanos, todos no estado do Rio Grande do Sul. Essa região de articulação abrange 8,9% da população urbana do Rio Grande do Sul, o equivalente a 813.239 habitantes, em grande parte concentrada em Passo Fundo (22,1%), Erechim (11,1%), Carazinho (7,2%) e Marau (3,9%). Destaca-se que apenas estas quatro cidades respondem por 44% da população urbana da Região de Articulação Urbana de Passo Fundo, o que correspondete a 360.483 habitantes. Conforme Montoya et al.(2010), esse status de polo regional está associado a alguns aspectos regionais, como: a) a localização geográfica, onde se encontram os principais entroncamentos rodoviários que o ligam a diversas regiões gaúchas, a importantes estados brasileiros, tais como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, e aos principais países do Mercosul; b) os microclimas da região, que permitem a produção de culturas e atividades pecuárias para a indústria e serviços, as quais, em conjunto, dinamizam o agronegócio; c) um povo empreendedor e com uma força inovadora, que visualizou há décadas a necessidade de qualificar o capital humano em todas as áreas do conhecimento pela criação da primeira universidade comunitária do país (a UPF); d) a implementação e consolidação do atacado, varejo e prestação de serviços em geral na região Norte do Rio Grande do Sul.. dominante, ou seja, levou em consideração as cidades em que se localizavam tanto diversos órgãos do Estado quanto as sedes de empresas cujas decisões afetam direta ou indiretamente um dado espaço. Além disso, como variáveis complementares foram considerados diferentes equipamentos e serviços - atividades de comércio e serviço, atividade financeira, ensino superior, serviços de saúde, internet, redes de televisão aberta e transporte aéreo (IBGE, 2008)..

(29) 29. 2.8 MÉTODOS PARA AVALIAR CARGA TRIBUTÁRIA. Para o cálculo do impacto dos atuais impostos que recaem sobre os produtos da cesta básica da cidade de Passo Fundo, serão utilizadas algumas hipóteses simplificadoras, formuladas com base nas características de incidência de cada tributo. A primeira dessas hipóteses foi considerar apenas os seguintes tributos indiretos: ICMS, IPI, PIS e COFINS. Outros tributos não foram incluídos por não acarretarem modificações significativas nos resultados em consequência de sua reduzida representatividade na tributação indireta (PEREIRA; GARCIA; HORN, 1996). Quanto ao número de etapas de produção, de comercialização e de distribuição, adotaram-se, para efeito de cálculo: quatro etapas para produtos agropecuários in natura e cinco etapas para produtos agropecuários industrializados e para os produtos de higiene e limpeza. Utilizando-se da metodologia desenvolvida por Rezende (1991) e adotado por Pereira, Garcia a Horn (1996), Marchesoni e Oliveira (2009) e Santos (2011), os processos produtivos com quatro etapas são:. Agricultores. Intermediários. Atacadistas. Varejistas. Consumidores. Figura 1 – Ciclos de produção, comercialização e distribuição em quatro etapas.. Já os processos produtivos com cinco etapas compreendem os produtos industrializados, que, por sua vez, podem ser de origem agrícola ou de origem não agrícola, e os produtos de higiene e limpeza, os quais estão abaixo representados:. Agricultores. Cooperativas. Indústria. Atacadistas. Figura 2– Ciclos de produção, comercialização e distribuição em cinco etapas.. Varejistas. Consumidores.

(30) 30. Segundo a divisão dos autores, dez produtos da cesta básica de Passo Fundo foram enquadrados dentro dos ciclos de quatro etapas: a banana, a laranja, a maçã, o mamão, a batata-inglesa, a cebola, a cenoura, o tomate, o leite tipo C e os ovos. Entre os produtos que foram enquadrados dentro dos ciclos de cinco etapas estão: açúcar cristal, café moído/solúvel, erva-mate, pó p/suco, refrigerante, mortadela, carne bovina, frango, farinha de milho, massa com/sem ovos, queijo colonial, iogurte, margarina, óleo comestível, biscoito, pão de forma/francês, sal, vinagre, arroz, feijão, absorvente, creme dental, desodorante, lâmina de barbear descartável, papel higiênico, sabonete, xampu, desinfetante, detergente, esponja de aço/banho e sabão barra/pó. Sendo que é muito difícil determinar se os produtos da cesta básica apresentam um valor adicionado mais concentrado no início ou no final, optou-se por elaborar simulações distribuindo o valor adicionado uniformemente em todas as etapas de produção. Para a composição do cálculo de incidência tributária utilizou-se o modelo de Santos (2011), que permite conhecer o valor do produto com imposto ou o valor do produto sem imposto, a partir da alíquota:. Vt = Vo + t*Vt ou Vt = (1/1-t) * Vo. (1). Onde : Vo = valor do produto sem imposto Vt = valor do produto com imposto t = alíquota do imposto. Exemplo: Sendo Vo = 100 e t = 17% , calculando Vt.. Vt = (1/1-0,17) * 100 Vt = 120,48 Valor da Tributação : Vt – Vo = 120,48 – 100,00 = 20,48. O trabalho de Rezende (1991) enfatiza os fatores que contribuem para apuração do peso dos tributos no preço final dos produtos, entre os quais citam-se o número de etapas decorridas da aquisição de matérias primas até a venda final do produto ao consumidor, o tempo decorrido ou necessário nas várias etapas dos processos produtivos (imobilização de.

(31) 31. capital), o valor adicionado em cada uma das etapas do processo de produção, comercialização e distribuição dos produtos e alíquota do tributo a ser aplicada. Diante disso, alíquotas nominais aparentemente pequenas, dependendo das características do processo de produção e do produto (número de etapas, tempo das fases de produção, etc.) podem encobrir alíquotas efetivas elevadas. No presente trabalho considerou-se o PIS e COFINS com a mesma forma de incidência dos tributos cumulativos, ou seja, em cascata, pesando em todas as etapas de produção até chegar ao consumidor final, da mesma forma que foi considerado no trabalho de e de Rezende (1991), Pereira, Garcia a Horn (1996), Marchesoni e Oliveira (2009) e Santos (2011). Para estimar-se a carga tributária incidente sobre os produtos da cesta básica já referenciado anteriormente, assumiram-se hipóteses necessárias para realização de tal atividade, da mesma forma que outros trabalhos que trataram do mesmo tema o fizeram. Por fim, o intervalo de tempo decorrido entre cada etapa, até a entrega do produto ao consumidor final, também é um importante fator na determinação do peso que os tributos exercem sobre o preço final dos produtos. Quanto maior o tempo, maior a imobilização de uma parcela importante do capital necessário à produção para fazer face aos custos tributários, reduzindo disponibilidades financeiras para o próprio aumento da produção (PEREIRA; GARCIA; HORN, 1996). Ressalta-se novamente a relevância do município de Passo Fundo, que se justifica em grande parte pelo status de polo regional associado ao município, conseguindo polarizar uma grande quantidade de municípios no atendimento a bens e serviços, concentrando atividades de órgãos e empresas privadas. Considerado um grande formador de preços, atacado da região norte, consegue absorver grandes fluxos de pessoas e bens das cidades de seu entorno..

(32) 32. 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS O presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre o assunto, que tem como objetivo adquirir conhecimento sobre o conceito de carga tributária, mais exclusivamente sobre os itens da Cesta Básica. Para tanto, será feita a coleta de dados através da pesquisa bibliográfica e eletrônica a fim de encontrar as respostas do problema formulado. Quanto à natureza destes dados coletados, serão primários e secundários. Neste trabalho considerou-se o PIS e COFINS com a mesma forma de incidência dos tributos cumulativos, ou seja, em cascata, pesando em todas as etapas de produção até chegar ao consumidor final, da mesma forma que foi considerado no trabalho de Pereira, Garcia e Horn(1996), Marchesoni e Oliveira (2009) e Santos(2011).. 3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA. A metodologia empregada é de revisão bibliográfica da literatura clássica sobre o tema pela leitura de artigos, onde objetiva-se estimar a carga tributária aproximada sobre os itens da Cesta Básica que compõem o Índice de Preços ao Consumidor de Passo Fundo, sendo um estudo em termos de complexidade descritiva, a lógica dedutiva e abordagem quantitativa e qualitativa do assunto. A visão da corrente principal, a ciência econômica julga-se a si mesma como completamente dedutiva, visto a afirmação que a macroeconomia só pode ser considerada científica se for assentada em sólidos fundamentos microeconômicos.. 3.2 VARIÁVEIS OU CATEGORIAS DE ANÁLISE. A proposição do trabalho é estimar a participação dos principais tributos indiretos na formação dos preços dos 42 produtos que compõem a estrutura da Cesta Básica calculada e divulgada mensalmente pelo Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (CEPEAC) da Universidade de Passo Fundo, com abrangência no município de Passo Fundo. É importante destacar que esta cesta é composta por produtos de alimentação, higiene e limpeza consumidos por uma família típica de Passo Fundo, ou seja, composta por, no máximo, quatro pessoas e com rendimento mensal de um a seis salários mínimos..

(33) 33. 3.3 UNIVERSO DE PESQUISA É foco desta pesquisa a identificação dos principais tributos indiretos que se fazem incidir sobre os produtos da Cesta Básica de Passo Fundo. A definição dos itens que compõem a Cesta Básica foi determinada por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 1993, que informa as unidades de medida e quantidades dos produtos consumidos em um mês por uma família composta por, no máximo, quatro pessoas e com rendimento mensal de um a seis salários mínimos.. 3.4 PROCEDIMENTO E TÉCNICA DE COLETA DE DADOS. Várias instituições, públicas e privadas, fazem o acompanhamento regular da carga tributária. No setor público a Secretaria para Assuntos Fiscais do BNDES, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Secretaria da Receita Federal e o TCU –Tribunal de Contas da União fazem o mesmo levantamento. No setor privado temos o IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Mas, a falta de uma metodologia oficial de cálculo faz com que cada uma das entidades ou órgãos utilize critérios diferentes entre si, havendo diferenças entre os resultados, sem, contudo comprometer os objetivos de cada um deles, que é prestar informações sobre o montante de recursos transferidos da economia para os poderes públicos federal, estaduais e municipais. Para tanto, foram utilizados os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 1993, do Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (CEPEAC) da Universidade de Passo Fundo, bem como a base de dados das instituições citadas acima. Por outro lado, a fonte de dados das alíquotas nominais do ICMS que incidem sobre os produtos da cesta básica utilizadas serão as determinadas pela Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul (SEFAZ-RS), as quais estão disponibilizadas no site do órgão. Já as alíquotas do IPI, PIS-Pasep e COFINS são de competência da União e, portanto, coletadas no site da Secretaria da Receita Federal (SRF).

(34) 34. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO. Após apresentados o referencial teórico e os métodos que embasam o presento estudo, segue abaixo as simulações obtidos através de cálculos para a cesta básica de Passo Fundo, utilizando como parâmetros os anos de 1996, mais especificamente o mês de janeiro e o mês de outubro de 2014..

(35) 1 2 3 4 5 6 7 8 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30. Produtos ALIMENTAÇÃO Açúcar Cristal Café Moído/Solúvel Erva-Mate Pó p/ Suco Refrigerante Mortadela Carne Bovina Frango Farinha de Milho Farinha de Trigo Massa com/sem ovos Banana Laranja Maçã Mamão Batata Inglesa Cebola Cenoura Tomate Leite Tipo C Queijo Colonial Iogurte Margarina Óleo Comestível Ovos Biscoito Pão de Forma/Francês Sal Vinagre Arroz 5,47 1,5 1,67 3,55 6,46 0,74 11,08 4,38 2,42 6,65 4,1 3,05 2,35 1,76 2,55 4,26 1,79 2 1,67 19,69 2,14 0,97 1,26 3 2,94 2,08 3,9 1,63 1,02 8,06. Quantidade Mensal Kg 600g Kg Unid, Litro Kg Kg Kg Kg Kg 750g Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Litro Kg 720ml 500g 900ml Dz 500g 1050g Kg 750ml Kg. Unidade de Medida R$ 1,93 R$ 17,05 R$ 12,46 R$ 0,90 R$ 2,11 R$ 7,55 R$ 16,96 R$ 6,26 R$ 2,06 R$ 2,15 R$ 2,66 R$ 2,66 R$ 1,55 R$ 4,41 R$ 3,52 R$ 1,87 R$ 2,74 R$ 2,60 R$ 4,24 R$ 2,01 R$ 22,40 R$ 3,86 R$ 4,74 R$ 3,02 R$ 4,43 R$ 5,47 R$ 7,09 R$ 1,12 R$ 2,53 R$ 3,00. Preço Unitário ¹ R$ 10,56 R$ 25,58 R$ 20,81 R$ 3,20 R$ 13,63 R$ 5,59 R$ 187,92 R$ 27,42 R$ 4,99 R$ 14,30 R$ 10,91 R$ 8,11 R$ 3,64 R$ 7,76 R$ 8,98 R$ 7,97 R$ 4,90 R$ 5,20 R$ 7,08 R$ 39,58 R$ 47,94 R$ 3,74 R$ 5,97 R$ 9,06 R$ 13,02 R$ 11,38 R$ 27,65 R$ 1,83 R$ 2,58 R$ 24,18. Preço Mensal R$ 0,21 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,05 R$ 0,46 R$ 0,41 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00. IPI Pago² R$ 0,15 R$ 1,35 R$ 1,03 R$ 0,07 R$ 0,14 R$ 0,51 R$ 1,34 R$ 0,51 R$ 0,15 R$ 0,15 R$ 0,21 R$ 0,19 R$ 0,11 R$ 0,27 R$ 0,28 R$ 0,16 R$ 0,19 R$ 0,18 R$ 0,31 R$ 0,16 R$ 1,58 R$ 0,27 R$ 0,37 R$ 0,24 R$ 0,32 R$ 0,42 R$ 0,57 R$ 0,10 R$ 0,18 R$ 0,24. PIS/Cofins Pago³ R$ 0,12 R$ 1,19 R$ 0,87 R$ 0,15 R$ 0,37 R$ 1,28 R$ 1,18 R$ 0,42 R$ 0,15 R$ 0,15 R$ 0,19 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,52 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 3,80 R$ 0,66 R$ 0,33 R$ 0,21 R$ 0,00 R$ 0,65 R$ 0,49 R$ 0,07 R$ 0,44 R$ 0,20. ICMSͶ R$ 0,49 R$ 2,54 R$ 1,89 R$ 0,27 R$ 0,97 R$ 2,19 R$ 2,52 R$ 0,93 R$ 0,30 R$ 0,31 R$ 0,40 R$ 0,19 R$ 0,11 R$ 0,79 R$ 0,28 R$ 0,16 R$ 0,19 R$ 0,18 R$ 0,31 R$ 0,16 R$ 5,38 R$ 0,94 R$ 0,70 R$ 0,45 R$ 0,32 R$ 1,08 R$ 1,06 R$ 0,17 R$ 0,62 R$ 0,44. Total de Tributos Pagos p/ unidade R$ 2,68 R$ 3,80 R$ 3,16 R$ 0,95 R$ 6,26 R$ 1,62 R$ 27,95 R$ 4,08 R$ 0,73 R$ 2,04 R$ 1,64 R$ 0,57 R$ 0,25 R$ 1,40 R$ 0,71 R$ 0,68 R$ 0,34 R$ 0,35 R$ 0,52 R$ 3,17 R$ 11,51 R$ 0,91 R$ 0,89 R$ 1,35 R$ 0,94 R$ 2,24 R$ 4,13 R$ 0,28 R$ 0,63 R$ 3,55. Total de Tributos Pagos p/ Mês. 25,39% 14,87% 15,19% 29,70% 45,93% 29,00% 14,87% 14,86% 14,63% 14,29% 15,00% 7,02% 6,98% 18,01% 7,94% 8,57% 6,98% 6,74% 7,29% 8,00% 24,01% 24,23% 14,84% 14,94% 7,23% 19,66% 14,93% 15,15% 24,56% 14,67%. Part. dos Tributos s/ preço final dos produtos (%). QUADRO 3 - Valor adicionado distribuído uniformemente nas diversas etapas de produção: peso dos tributos sobre o preço final dos produtos da cesta básica de Passo Fundo (1996). 34.

(36) Kg. 10 unid 90g 90ml 4 unid, 4 unid, Unid, 200ml. 500ml 500g Unid 500g. 2,38. 1,6 1,89 1 1 1,31 3,35 1,35. 2,5 1,66 2,4 5,48. R$ 4,00 R$ 1,67 R$ 2,03 R$ 3,57. R$ 3,59 R$ 2,19 R$ 5,61 R$ 12,29 R$ 4,41 R$ 1,34 R$ 3,40. R$ 4,53. R$ 10,00 R$ 2,77 R$ 4,87 R$ 19,56 R$ 37,21 R$ 656,08. R$ 5,74 R$ 4,14 R$ 5,61 R$ 12,29 R$ 5,78 R$ 4,49 R$ 4,59 R$ 42,64. R$ 10,78 R$ 576,23. 4. Alíquota unitária de ICMS referente a janeiro/1996.. ³ Alíquota unitária de PIS/Cofins referente a janeiro/1996.. ² Alíquota unitária de IPI referente a janeiro/1996.. Notas: ¹ Preço unitário referente ao IPC/Cesta Básica de outubro/2014.. Fonte: Dados da pesquisa. 31 Feijão TOTAL DO GRUPO HIGIENE PESSOAL 32 Absorvente 33 Creme Dental 34 Desodorante 35 Lâmina de barbear descartável 36 Papel Higiênico 37 Sabonete 38 Xampú TOTAL DO GRUPO LIMPEZA DOMÉSTICA 39 Desinfetante 40 Detergente 41 Esponja de Aço 42 Sabão barra/pó TOTAL DO GRUPO TOTAL DA CESTA BÁSICA R$ 0,63 R$ 0,09 R$ 0,32 R$ 0,20 R$ 1,24. R$ 0,00 R$ 0,06 R$ 0,31 R$ 1,42 R$ 0,28 R$ 0,07 R$ 0,17 R$ 2,31. R$ 0,00 R$ 1,13. R$ 0,28 R$ 0,12 R$ 0,14 R$ 0,31 R$ 0,85. R$ 0,27 R$ 0,15 R$ 0,40 R$ 0,86 R$ 0,31 R$ 0,10 R$ 0,21 R$ 2,30. R$ 0,38 R$ 12,12. R$ 0,70 R$ 0,28 R$ 0,35 R$ 0,20 R$ 1,53. R$ 0,62 R$ 0,37 R$ 0,94 R$ 2,10 R$ 0,75 R$ 0,23 R$ 0,86 R$ 5,86. R$ 0,34 R$13,79. R$ 1,60 R$ 0,49 R$ 0,81 R$ 0,71. R$ 0,89 R$ 0,58 R$ 1,65 R$ 4,38 R$ 1,34 R$ 0,40 R$ 1,23. R$ 0,71. R$ 4,00 R$ 0,82 R$ 1,93 R$ 3,91 R$ 10,66 R$ 115,00. R$ 1,42 R$ 1,10 R$ 1,65 R$ 4,38 R$ 1,76 R$ 1,35 R$ 1,66 R$ 13,32. R$ 1,70 R$ 91,02. 40,00% 29,58% 39,61% 19,99% 28,65% 17,53%. 24,79% 26,58% 29,41% 35,64% 30,47% 30,07% 36,17% 31,25%. 15,74% 15,80%. 35.

(37) 1 2 3 4 5 6 7 8 8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31. Produtos ALIMENTAÇÃO Açúcar Cristal Café Moído/Solúvel Erva-Mate Pó p/ Suco Refrigerante Mortadela Carne Bovina Frango Farinha de Milho Farinha de Trigo Massa com/sem ovos Banana Laranja Maçã Mamão Batata Inglesa Cebola Cenoura Tomate Leite Tipo C Queijo Colonial Iogurte Margarina Óleo Comestível Ovos Biscoito Pão de Forma/Francês Sal Vinagre Arroz Feijão TOTAL DO GRUPO 5,47 1,5 1,67 3,55 6,46 0,74 11,08 4,38 2,42 6,65 4,1 3,05 2,35 1,76 2,55 4,26 1,79 2 1,67 19,69 2,14 0,97 1,26 3 2,94 2,08 3,9 1,63 1,02 8,06 2,38. Quantidade Mensal Kg 600g Kg Unid, Litro Kg Kg Kg Kg Kg 750g Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Litro Kg 720ml 500g 900ml Dz 500g 1050g Kg 750ml Kg Kg. Unidade de Medida R$ 1,93 R$ 17,05 R$ 12,46 R$ 0,90 R$ 2,11 R$ 7,55 R$ 16,96 R$ 6,26 R$ 2,06 R$ 2,15 R$ 2,66 R$ 2,66 R$ 1,55 R$ 4,41 R$ 3,52 R$ 1,87 R$ 2,74 R$ 2,60 R$ 4,24 R$ 2,01 R$ 22,40 R$ 3,86 R$ 4,74 R$ 3,02 R$ 4,43 R$ 5,47 R$ 7,09 R$ 1,12 R$ 2,53 R$ 3,00 R$ 4,53. Preço Unitário¹ R$ 10,56 R$ 25,58 R$ 20,81 R$ 3,20 R$ 13,63 R$ 5,59 R$ 187,92 R$ 27,42 R$ 4,99 R$ 14,30 R$ 10,91 R$ 8,11 R$ 3,64 R$ 7,76 R$ 8,98 R$ 7,97 R$ 4,90 R$ 5,20 R$ 7,08 R$ 39,58 R$ 47,94 R$ 3,74 R$ 5,97 R$ 9,06 R$ 13,02 R$ 11,38 R$ 27,65 R$ 1,83 R$ 2,58 R$ 24,18 R$ 10,78 R$ 576,23. Preço Mensal R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,11 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,11. IPI Pago² R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1,25 R$ 0,07 R$ 0,17 R$ 0,64 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,51 R$ 0,00 R$ 0,11 R$ 0,21 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2,96. PIS/Cofins Pago³ R$ 0,23 R$ 2,90 R$ 0,87 R$ 0,15 R$ 0,38 R$ 1,28 R$ 1,19 R$ 0,44 R$ 0,25 R$ 0,26 R$ 0,32 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 3,81 R$ 0,66 R$ 0,33 R$ 0,21 R$ 0,00 R$ 0,66 R$ 0,85 R$ 0,13 R$ 0,43 R$ 0,21 R$ 0,32 R$ 15,87. ICMS4 R$ 0,02 R$ 0,32 R$ 0,36 R$ 0,08 R$ 0,10 R$ 0,48 R$ 0,36 R$ 0,26 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,07 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,19 R$ 0,10 R$ 0,03 R$ 0,00 R$ 0,21 R$ 0,21 R$ 0,00 R$ 0,23 R$ 0,04 R$ 0,00 R$ 3,05. ICMS ST. 5. R$ 0,25 R$ 3,21 R$ 2,47 R$ 0,31 R$ 0,76 R$ 2,40 R$ 1,54 R$ 0,70 R$ 0,25 R$ 0,26 R$ 0,39 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 3,81 R$ 0,85 R$ 0,43 R$ 0,24 R$ 0,00 R$ 1,38 R$ 1,06 R$ 0,24 R$ 0,87 R$ 0,25 R$ 0,32. Total de Tributos Pagos p/ unidade R$ 1,35 R$ 4,82 R$ 4,13 R$ 1,09 R$ 4,88 R$ 1,78 R$ 17,09 R$ 3,07 R$ 0,60 R$ 1,72 R$ 1,59 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 8,15 R$ 0,82 R$ 0,54 R$ 0,73 R$ 0,00 R$ 2,86 R$ 4,15 R$ 0,40 R$ 0,88 R$ 2,03 R$ 0,75 R$ 63,36. Total de Tributos Pagos p/ Mês. 12,83% 18,85% 19,86% 34,24% 35,81% 31,84% 9,10% 11,20% 12,00% 12,00% 14,62% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 17,00% 21,99% 9,12% 8,09% 0,00% 25,14% 15,01% 21,77% 34,20% 8,39% 7,00% 11,01%. Part. dos Tributos s/ preço final dos produtos (%). QUADRO 4 - Valor adicionado distribuído uniformemente nas diversas etapas de produção: peso dos tributos sobre o preço final dos produtos da cesta básica de Passo Fundo (2014). 36.

(38) 10 unid 90g 90ml 4 unid, 4 unid Unid 200ml. 500ml 500g Unid 500g. 1,6 1,89 1 1 1,31 3,35 1,35. 2,5 1,66 2,4 5,48. R$ 4,00 R$ 1,67 R$ 2,03 R$ 3,57. R$ 3,59 R$ 2,19 R$ 5,61 R$ 12,29 R$ 4,41 R$ 1,34 R$ 3,40. R$ 10,00 R$ 2,77 R$ 4,87 R$ 19,56 R$ 37,21 R$ 656,08. R$ 5,74 R$ 4,14 R$ 5,61 R$ 12,29 R$ 5,78 R$ 4,49 R$ 4,59 R$ 42,64 R$ 0,20 R$ 0,08 R$ 0,20 R$ 0,00 R$ 0,49. R$ 0,18 R$ 0,00 R$ 0,61 R$ 1,84 R$ 0,00 R$ 0,07 R$ 0,24 R$ 2,94. 5. 4. R$ 0,30 R$ 0,13 R$ 0,15 R$ 0,00 R$ 0,58. R$ 0,25 R$ 0,00 R$ 0,06 R$ 0,75 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,05 R$ 1,10 R$ 0,68 R$ 0,28 R$ 0,35 R$ 0,61 R$ 1,92. R$ 0,61 R$ 0,37 R$ 1,40 R$ 2,09 R$ 0,53 R$ 0,23 R$ 0,58 R$ 5,81 R$ 0,38 R$ 0,14 R$ 0,12 R$ 0,25 R$ 0,82. R$ 0,57 R$ 0,24 R$ 1,46 R$ 1,59 R$ 0,63 R$ 0,17 R$ 0,76 R$ 5,43. Alíquota unitária de ICMS ST e MVA retirados do site: www.substituicaotributaria.com. Alíquota unitária de ICMS referente a outubro/2014.. ³ Alíquota unitária de PIS/Cofins referente a outubro/2014.. ² Alíquota unitária de IPI referente a outubro/2014.. Notas: ¹ Preço unitário referente ao IPC/Cesta Básica de outubro/2014.. Fonte: Dados da pesquisa. HIGIENE PESSOAL Absorvente Creme Dental Desodorante Lâmina de barbear descartável Papel Higiênico Sabonete Xampú TOTAL DO GRUPO LIMPEZA DOMÉSTICA 39 Desinfetante 40 Detergente 41 Esponja de Aço 42 Sabão barra/pó TOTAL DO GRUPO TOTAL DA CESTA BÁSICA. 32 33 34 35 36 37 38. R$ 1,56 R$ 0,63 R$ 0,82 R$ 0,86. R$ 1,61 R$ 0,61 R$ 3,53 R$ 6,28 R$ 1,16 R$ 0,47 R$ 1,62. R$ 3,91 R$ 1,05 R$ 1,97 R$ 4,69 R$ 11,62 R$ 93,90. R$ 2,58 R$ 1,16 R$ 3,53 R$ 6,28 R$ 1,51 R$ 1,57 R$ 2,19 R$ 18,82. 39,12% 37,90% 40,43% 23,96% 31,23% 14,31%. 44,88% 27,98% 63,00% 51,07% 26,19% 34,97% 47,66% 44,13%. 37.

(39) 38. Tomando por base os preços da Cesta Básica divulgados pelo CEPEAC em outubro de 2014 (QUADRO 4 E GRÁFICO 2), que teve como valor total R$ 656,08, infere-se que 87,83% dos gastos totais, ou seja, R$ 576,23 são referentes ao grupo alimentação. Em seguida aparecem os gastos com higiene pessoal, no valor de R$ 42,63 representando 6,50%, e limpeza doméstica com uma participação de 5,67% no valor de R$ 37,22.. 6,50%. 5,67%. ALIMENTAÇÃO HIGIENE PESSOAL 87,83%. LIMPEZA DOMÉSTICA. Gráfico 2: Participação do preço mensal do grupo no Total da Cesta Básica (2014) Fonte: Elaborado com base no quadro 4 Em relação aos tributos pagos por unidade de cesta básica, na análise subsequente foram utilizados os preços referentes ao mês de outubro de 2014, mas utilizando as alíquotas dos tributos referente à cesta básica de janeiro de 1996 (QUADRO 3 E GRÁFICO 3). No geral, o gasto com tributos foi de R$ 115,00, correspondendo a 17,53% do custo final da cesta básica passo-fundense. Desta maneira, houve o dispêndio de R$ 91,02 para pagamento de tributos referente ao grupo de alimentação, representado 79,14% do valor total de tributos da cesta básica. Já o grupo de higiene pessoal foi responsável por 11,59% do gasto com tributos, equivalendo a R$ 13,32 do total. No grupo de limpeza doméstica, os tributos foram responsáveis por R$ 10,66 do desembolso por tributos, constituindo 9,27% da carga tributária da cesta básica de Passo Fundo..

(40) 39. 9,27% 11,59% Alimentação Higiene Pessoal 79,14%. Limpeza Doméstica. Gráfico 3: Participação dos tributos pagos no mês por grupo (1996) Fonte: Elaborado com base no quadro 3 No que se refere à cesta básica de Passo Fundo no período de outubro de 2014, conforme quadro 4 e gráfico 4, os consumidores tiveram um desembolso de R$ 93,90 de tributos embutidos nos produtos, o que significa 14,31% do preço final da cesta. Analisando os grupos de produtos que compõem a cesta, a alimentação gerou um gasto de R$ 63,46 de tributos, resultando em uma carga tributária de 11,01% e representando 67,59% do total de tributos pagos no mês. Para o grupo higiene pessoal houve um pagamento de R$ 18,82 de impostos, gerando uma carga tributária de 44,13% e exercendo 20,04% de participação nos impostos totais no mês. Limpeza doméstica foi responsável por 12,37% dos tributos pagos em outubro, ou seja, foram necessários R$ 11,62 para pagamento de impostos como IPI, PIS, COFINS e ICMS, ocasionando em uma carga tributária de 31,23%..

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