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Regime Jurídico dos Agentes Públicos - ATA - Ministério da Fazenda Teoria e Exercícios

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Academic year: 2021

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(1)

www.pontodosconcursos.com.br

AULA DEMONSTRATIVA

Regime Jurídico dos Agentes Públicos - ATA -

Ministério da Fazenda

Teoria e Exercícios

Disposições Gerais da Lei de Improbidade Administrativa

(2)

A

ULA

D

EMONSTRATIVA

MAPA DA AULA

1. INTRODUÇÃO ... 1

1.1. Cronograma do Curso ... 2

1.2. Como Estudar Conosco? ... 3

1.3. Apresentação do Professor ... 4

2. INTRODUÇÃO ... 6

3. DISPOSIÇÕES GERAIS DA LEI N. 8.429 ... 6

3.1. Alcance ... 7

3.3. Obrigações dos Agentes Públicos ... 9

3.4. Ressarcimento Integral ... 9

3.5. Perda dos Bens ou Valores Ilícitos ... 9

3.6. Indisponibilidade de Bens do Indiciado ... 10

3.7. Responsabilidade na Sucessão (por morte) ... 10

4. AOS EXERCÍCIOS! ... 11 EXERCÍCIOS COMENTADOS ... 12 ✓ Disposições Gerais ... 12 EXERCÍCIOS REPETIDOS ... 51 ✓ Disposições Gerais ... 51 GABARITO ... 62 RESUMO ... 62

1.

I

NTRODUÇÃO

Olá! Tudo bem contigo? Você está participando da aula inicial de nosso curso do REGIME JURÍDICO DOS AGENTES PÚBLICOS P/ASSITENTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO - ATA - MINISTÉRIO DA FAZENDA - EM TEORIAE EXERCÍCIOS!

(3)

O último concurso teve início em 2012, e foi organizado pela Escola de Administração Fazendáriia (ESAF)1.

Antes de mais nada, quero dar-lhe as BOAS VINDAS À NOSSA SALA DE AULA! Fique à vontade, e vamos prosseguir juntos, rumo à preparação para o concurso!

1.1. CRONOGRAMA DO CURSO

Para conhecer mais detalhes de nosso curso ⎯ que será elaborado com TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS com questões da ESAF, de VÁRIAS BANCAS examinadoras de importantes concursos do país e, também, de algumas QUESTÕES CRIADAS especialmente para incrementar o nosso estudo ⎯, confira o CRONOGRAMA a seguir:

Aula Conteúdo Programático

00 Lei n. 8.429, de 1992: Disposições Gerais (Parte I).

01 Lei n. 8.429, de 1992: Disposições Gerais (Parte II). Atos de Improbidade Administrativa.

02

Normas Constitucionais Pertinentes aos Servidores Públicos. Lei n. 8.112, de 1990. Introdução. Disposições Preliminares: Cargo Público, Servidor e Proibição de Prestação de Serviços Gratuitos.

03 Lei n. 8.112, de 1990. Formas de Provimento e Vacância. Redistribuição, Remoção e Substituição.

04 Lei n. 8.112, de 1990. Direitos e Vantagens do Servidor Público.

05 Lei n. 8.112, de 1990. Regime Disciplinar: Deveres e Proibições, Acumulação, Responsabilidades e Penalidades.

06 Lei n. 8.112, de 1990. Seguridade Social do Servidor.

07 Decreto n. 7.203, de 2010. Decreto-Lei n. 2.848, de 1940 (Código Penal): arts. 153; 296; 311-A/337-A e 359-A/359-H.

1

(4)

Simulado Didático.

1.2. COMO ESTUDAR CONOSCO?

As aulas serão divulgadas conforme as regras previstas no

www.pontodosconcursos.com.br, com parte teórica (para aprender!), exercícios comentados (para treinar!), exercícios repetidos (para treinar mais!) e resumo (para revisar!).

Além da TEORIA sobre os temas propostos, como já falamos, serão também apresentados EXERCÍCIOS COMENTADOS:

⇒ aplicados pelo ESAF (para conhecer a banca!);

⇒ aplicados por diversas bancas (para ampliar o alcance do estudo!); e ⇒ criados especialmente para o curso (também para aumentar a

abrangência do estudo!)!

O estudo com questões é um excelente método que ajuda a fixar a matéria em nossa memória! Já funcionou comigo, graças a Deus! Adianto também que há questões que foram desmontadas, com vistas a atender às necessidades didáticas deste curso.

Chamo a atenção já para a nossa Aula Demonstrativa, pois contém informações importantes que já foram questionadas em diversos concursos públicos!

Importante saber que uma parte da Constituição Federal aborda alguns assuntos ligados à matéria! Em momentos certos do curso, faremos os comentários pertinentes.

Além dos conceitos e dicas a serem ministrados nas aulas, aconselho prestar bastante a atenção na “lei seca”, pois seus termos são muito usados em provas.

E não se esqueça que estaremos à disposição no fórum de dúvidas, para ajudar você a desvendar dúvidas sobre a matéria.

O nosso curso possui muitas questões comentadas!

Mas, se por acaso precisar tirar alguma dúvida sobre alguma questão inédita no curso, não se constranja! Por favor, compartilhe conosco a questão no fórum de dúvidas! Terei o maior prazer em ajudar!

(5)

“A maioria das pessoas prefere

mudar as circunstâncias para melhorar suas vidas quando o que realmente precisam é mudar a si mesmas para melhorar as circunstâncias.” (John C. Maxwell)

1.3. APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR

Já falamos sobre o curso! Agora, vamos nos apresentar também! Meu nome é Carlos Antônio Corrêa de Viana Bandeira, sou Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 1994, e concluí, entre outros cursos, Economia Moderna pela George Washington University (GWU), em Washington, D.C., Estados Unidos da América, em 2008.

Fui Estagiário do Escritório Arruda Alvim & Tereza Alvim Advogados Associados S/C, Auxiliar Jurídico da Federação Brasileira das Associações dos Bancos (FEBRABAN), Advogado atuante na Área Cível e Empresarial, Juiz de Direito, Juiz Eleitoral, Procurador-Geral Adjunto da Fazenda Nacional Substituto, Coordenador-Geral Jurídico da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Conselheiro Fiscal de sociedades de economia mista do governo federal e Palestrante de Cursos de Formação para Procuradores da Fazenda Nacional.

Com muita satisfação, hoje sou Procurador da Fazenda Nacional, lotado em Brasília, e, há alguns anos, Professor do Ponto dos Concursos.

É isso aí! Esse é o nosso convite, portanto, para caminharmos juntos em direção ao concurso do MINISTÉRIO DA FAZENDA!

Na aula de hoje teremos TEORIA e EXERCÍCIOS COMENTADOS a respeito dos seguintes assuntos:

⇒ Disposições Gerais Lei n. 8.429, de 1992!

Desde já, desejo-lhe pleno sucesso e muitas felicidades! Abraços,

(6)
(7)

2.

I

NTRODUÇÃO

Olá! Tudo bem? Espero que sim! Hoje teremos nossa AULA

DEMONSTRATIVA, em que daremos atenção aos seguintes temas da Lei n.

8.249, de 2 de junho de 19922:

⇒ Disposições Gerais da Lei n. 8.429!

“É melhor você tentar algo, vê-lo

não funcionar e aprender com isso, do que não fazer nada.”

(Mark Zuckerberg). Vamos lá?!

3.

D

ISPOSIÇÕES

G

ERAIS DA

L

EI N

.

8.429

Para começar esta matéria, precisamos conferir as DISPOSIÇÕES GERAIS da Lei n. 8.429, de 1992! Nesta aula, iremos abordar os seguintes aspectos da lei:

⇒ Alcance;

⇒ Agente Público;

⇒ Obrigações dos Agentes Públicos; ⇒ Ressarcimento Integral;

⇒ Perda dos Bens ou Valores Ilícitos; ⇒ Indisponibilidade de Bens do Indiciado; ⇒ Responsabilidade na Sucessão (por morte)!

“É melhor você tentar algo, vê-lo

não funcionar e aprender com isso, do que não fazer nada.”

(Mark Zuckerberg).

2 “Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito

no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.”

(8)

3.1. ALCANCE

A Lei de Improbidade Administrativa tem ALCANCE previsto para os atos de improbidade praticados:

a. por QUALQUER AGENTE PÚBLICO, SERVIDOR ou NÃO SERVIDOR;

b. CONTRA:

i. a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal, dos municípios ou de território;

ii. alguma empresa incorporada ao patrimônio público; iii. alguma entidade para cuja criação ou custeio o erário haja

concorrido ou concorra com MAIS DE CINQUENTA POR CENTO do patrimônio ou da receita anual;

iv. algum patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público;

ATENÇÃO: nesse caso, a SANÇÃO PATRIMONIAL limita-se à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos ($$$)!

v. ENTIDADE cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com MENOS DE CINQÜENTA POR CENTO DO PATRIMÔNIO ou da RECEITA ANUAL!

ATENÇÃO: nesse caso, também a SANÇÃO PATRIMONIAL limita-se à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos ($$$)!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 1o Os atos de improbidade praticados por qualquer

agente público, servidor ou não, contra a

administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual,

(9)

serão punidos na forma desta lei.

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.”

3.2. AGENTE PÚBLICO

Ø AGENTE PÚBLICO: de acordo com seu art. 2o, para os efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, AGENTE PÚBLICO é

⇒ “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem

remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.”

CUIDADO: a lei também ALCANÇA A PESSOA QUE NÃO FOR AGENTE PÚBLICO que:

• induzir ou concorrer para a prática do ato de improbidade;

ou

• se beneficie do ato de improbidade sob qualquer forma

direta ou indireta!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 2o Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei,

todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Art. 3o As disposições desta lei são aplicáveis, no que

couber, àquele que, mesmo não sendo agente público,

induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

(10)

3.3. OBRIGAÇÕES DOS AGENTES PÚBLICOS

Ø OBRIGAÇÕES DOS AGENTES PÚBLICOS: de acordo com o art. 4o, OS AGENTES PÚBLICOS DE QUALQUER NÍVEL OU HIERARQUIA SÃO OBRIGADOS, no trato dos assuntos que lhe são afetos, a velar pela estrita observância dos princípios:

⇒ da legalidade;

⇒ da impessoalidade; ⇒ da moralidade; e ⇒ da publicidade.

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 4o Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são

obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato

dos assuntos que lhe são afetos.”

3.4. RESSARCIMENTO INTEGRAL

Ø RESSARCIMENTO INTEGRAL: em caso de lesão ao patrimônio público: ⇒ por AÇÃO OU OMISSÃO, DOLOSA OU CULPOSA, do AGENTE ou

de TERCEIRO, dar-se-á o integral ressarcimento do dano!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 5o Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou

omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro,

dar-se-á o integral ressarcimento do dano.”

3.5. PERDA DOS BENS OU VALORES ILÍCITOS

Ø PERDA DOS BENS OU VALORES ILÍCITOS: a lei também estabelece que haverá perda dos BENS ou VALORES:

⇒ acrescentados ao patrimônio do AGENTE PÚBLICO ou TERCEIRO

BENEFICIÁRIO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO!

Lei n. 8.429, de 1992:

(11)

público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.”

3.6. INDISPONIBILIDADE DE BENS DO INDICIADO

Ø REPRESENTAÇÃO AO MINISTÉRIO PULICO: a AUTORIDADE ADMINISTRATIVA RESPONSÁVEL PELO INQUÉRITO deverá REPRESENTAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO, quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito para:

⇒ a INDISPONIBILIDADE DOS BENS DO INDICIADO, que deverá

recair sobre bens que assegurem o integral ressarcimento ($$$) do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

ATENÇÃO: quanto à INDISPONIBILIDADE DE BENS DO INDICIADO, A ADMINISTRAÇÃO NÃO PODERÁ TOMAR ESSA PROVIDÊNCIA DIRETAMENTE! A autoridade competente deverá representar ao MINISTÉRIO PÚBLICO para que o faça!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 6o No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente

público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

Art. 7o Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio

público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade

administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.”

3.7. RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO (POR MORTE)

Ø RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO: o SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se ENRIQUECER ILICITAMENTE

(12)

está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança ($$$).

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 8o O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou

se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o

limite do valor da herança.”

4.

A

OS EXERCÍCIOS

!

Muito bem! Agora chegou a hora de ver na prática, como os temas da aula de hoje têm sido aplicados em provas de concurso!

Obs.: não encontramos questões da banca ESAF sobre a matéria de hoje, não obstante, preparamos vários exercícios de outras relevantes bancas para especialmente para o curso!

“A vontade de vencer é importante,

mas a vontade de se preparar é vital.” (Joe Paterno, técnico de futebol

(13)

E

XERCÍCIOS

C

OMENTADOS

D

ISPOSIÇÕES

G

ERAIS

1. CESPE - TJ-DFT - Cargos 13 e 14 (2015)

Acerca dos atos de improbidade administrativa e das sanções previstas em lei, julgue o item a seguir.

Tal qual o servidor público, uma pessoa sem qualquer vínculo contratual com o poder público está sujeita às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. Isso se verifica, por exemplo, em caso de concorrência para a prática de ato ímprobo ou de autobenefício sob qualquer forma.

Comentários:

A proposição é VERDADEIRA, com base na Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do Superior de Justiça!

CUIDADO: lembre-se, no entanto, que o ajuizamento da ação civil de improbidade apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda é inviável, segundo a jurisprudência!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente

público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

(14)

aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber,

àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se

beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

STJ:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO

CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES.

1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no 8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do

ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do

art. 3o da LIA).

2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade

exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

3. Recursos especiais improvidos.” (REsp 1.171.017-PA, Primeira

Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014).

Resposta: Verdadeira.

2. CESPE - TCE-RN - Cargos 2 e 3 (2015)

Com base na Lei n. 8.429/1992, que trata de improbidade administrativa, julgue o próximo item.

As sanções decorrentes de prática de atos de improbidade administrativa podem ser aplicadas aos agentes públicos e aos particulares.

Comentários:

A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

(15)

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente

público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber,

àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se

beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

STJ:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO

CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES.

1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no 8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do

ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do

art. 3o da LIA).

(16)

exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

3. Recursos especiais improvidos.” (REsp 1.171.017-PA, Primeira

Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014).

Resposta: Verdadeira.

3. CESPE - TJ-DFT - Técnico Judiciário (2015)

Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei de Improbidade Administrativa.

O estagiário de órgão público não pode ser sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, em virtude do vínculo precário e transitório que mantém com a administração pública.

Comentários:

A proposição é FALSA, com base na Lei de Improbidade Administrativa! No caso, ESTAGIÁRIO de órgão público enquadra-se no conceito de AGENTE PÚBLICO (art. 2o, “caput”)!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente

público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou

(17)

qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.”

Resposta: Falsa.

4. CESPE - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico (2015)

No que se refere à responsabilidade e ao controle da administração pública, julgue o item subsequente.

A prática de ato de improbidade por particular prescinde da participação de agente público para sua configuração.

Comentários:

Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça!

Observe que o verbo "PRESCINDIR" significa "DISPENSAR", "NÃO PRECISAR DE"!

No caso de improbidade administrativa, ela se caracteriza com a atuação, pelo menos, de um AGENTE PÚBLICO (a atuação exclusiva de particular não

configura os ilícitos descritos na Lei de Improbidade Administrativa)!

STJ:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO

CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR

RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES.

1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no

8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do

art. 3o da LIA).

2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

3. Recursos especiais improvidos.” (REsp 1.171.017-PA, Primeira

Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014).

(18)

5. CESPE - TCE-RN - Cargos 2 e 3 (2015)

Com base na Lei n. 8.429/1992, que trata de improbidade administrativa, julgue o próximo item.

As cominações da lei de improbidade administrativa alcançam os sucessores daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente.

Comentários:

CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou

se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até

o limite do valor da herança.”

Resposta: Verdadeira.

6. CESPE - TCE-RN - Auditor (2015)

Na análise de contas de determinado estado da Federação no ano de 2012, o corpo técnico do tribunal de contas estadual (TCE) deparou-se com erro de cálculo de reajuste de precatório e outras possíveis irregularidades. O referido precatório foi reajustado de R$ 17 milhões, montante da dívida calculado em 1997, para R$ 165 milhões, em 2010. O refazimento do cálculo foi determinado pelo presidente do tribunal, mas o precatório não sofreu qualquer impugnação, mesmo diante do reajuste de mais de 1.000%. Por fim, foi selado termo de compromisso judicial para o pagamento parcelado de R$ 85 milhões, o que ainda representava um reajuste superior a 500% do valor original. Ocorre que, segundo os cálculos realizados pelo TCE, o reajuste aplicado ao valor original alcançaria o montante de R$ 72 milhões em lugar dos R$ 165 milhões apontados pelo setor de precatórios do respectivo tribunal de justiça. A situação foi levada para o pleno do referido TCE para análise e decisão.

De acordo com a situação hipotética acima, julgue o seguinte item.

Em caso de comprovação de irregularidades referentes a parcelas já pagas e enriquecimento ilícito de agentes públicos e terceiros, o presidente do TCE deverá requerer diretamente ao Poder Judiciário a indisponibilidade de bens dos envolvidos para assegurar o integral ressarcimento do dano.

Comentários:

Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

(19)

O requerimento pertinente à INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que responda por ato de improbidade administrativa (que cause

lesão ao patrimônio público ou enseje enriquecimento ilícito) deve ser feito

pelo MINISTÉRIO PÚBLICO (e não pelo tribunal de contas estadual)! Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao

patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a

autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao

Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.”

Resposta: Falsa.

7. CESPE - Telebras - Cargo 3 (2015)

Julgue o item que se segue acerca de improbidade administrativa

A indisponibilidade de bens do agente indiciado por improbidade administrativa tem natureza preventiva e, por isso, não se configura como sanção.

Comentários:

CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

A INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO constitui MEDIDA ACAUTELATÓRIA, que visa assegurar resultado futuro de eventual condenação (portanto, não é uma sanção)!

A propósito, o requerimento pertinente à INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que responda por ato de improbidade administrativa (que cause lesão ao patrimônio público ou enseje enriquecimento ilícito) deve ser feito pelo MINISTÉRIO PÚBLICO (e não pelo tribunal de contas

estadual)!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao

patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a

autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao

(20)

indiciado.

Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial

resultante do enriquecimento ilícito.”

Resposta: Verdadeira.

8. CESPE - TJ-DFT - Cargos 2, 3 e 5 a 12 (2015)

Julgue o item a seguir à luz da Lei de Improbidade Administrativa.

Considerando a interpretação conferida pelo Supremo Tribunal Federal ao conceito de agentes públicos, todos os agentes políticos estão sujeitos às disposições da Lei de Improbidade Administrativa.

Comentários:

. A proposição é FALSA, com base na lei que define os CRIMES DE RESPONSABILIDADE e regula o respectivo processo de julgamento, e também conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal!

Com base na referida lei, são AGENTES POLÍTICOS SUJEITOS À TIPIFICAÇÃO DE CRIME DE RESPONSABILIDADE (e não à Lei de

Improbidade Administrativa):

• Presidente da República; • Ministros de Estado;

• Ministros do Supremo Tribunal Federal; • Procurador-Geral da República;

• Governadores;

• Secretários Estaduais. Lei n. 1.079, de 1950:

“Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando

simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos

contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o

Procurador Geral da República. ...

(21)

Art. 74. Constituem crimes de responsabilidade dos

governadores dos Estados ou dos seus Secretários, quando por eles praticados, os atos definidos como crimes nesta lei.”

STF:

“RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

CRIME DE RESPONSABILIDADE. AGENTES POLÍTICOS.

I. PRELIMINARES. QUESTÕES DE ORDEM.

I.1. Questão de ordem quanto à manutenção da competência da Corte que justificou, no primeiro momento do julgamento, o conhecimento da reclamação, diante do fato novo da cessação do exercício da função pública pelo interessado. Ministro de Estado que posteriormente assumiu cargo de Chefe de Missão Diplomática Permanente do Brasil perante a Organização das Nações Unidas. Manutenção da prerrogativa de foro perante o STF, conforme o art. 102, I, “c”, da Constituição. Questão de ordem rejeitada.

I.2. Questão de ordem quanto ao sobrestamento do julgamento até que seja possível realizá-lo em conjunto com outros processos sobre o mesmo tema, com participação de todos os Ministros que integram o Tribunal, tendo em vista a possibilidade de que o pronunciamento da Corte não reflita o entendimento de seus atuais membros, dentre os quais quatro não têm direito a voto, pois seus antecessores já se pronunciaram. Julgamento que já se estende por cinco anos. Celeridade processual. Existência de outro processo com matéria idêntica na seqüência da pauta de julgamentos do dia. Inutilidade do sobrestamento. Questão de ordem rejeitada.

II. MÉRITO.

II.1.Improbidade administrativa. Crimes de responsabilidade. Os

(22)

crime de responsabilidade na Lei n° 1.079/1950, delito de caráter político-administrativo.

II.2.Distinção entre os regimes de responsabilização político-administrativa. O sistema constitucional brasileiro distingue o regime de responsabilidade dos agentes políticos dos demais agentes públicos. A Constituição não admite a concorrência entre dois regimes de responsabilidade político-administrativa para os agentes políticos: o previsto no art. 37, § 4º (regulado pela Lei n° 8.429/1992) e o regime fixado no art. 102, I, “c”, (disciplinado pela Lei n° 1.079/1950). Se a competência para processar e julgar a ação de improbidade (CF, art. 37, § 4º) pudesse abranger também atos praticados pelos agentes políticos, submetidos a regime de responsabilidade especial, ter-se-ia uma interpretação ab-rogante do disposto no art. 102, I, “c”, da Constituição.

II.3.Regime especial. Ministros de Estado. Os Ministros de Estado, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade (CF, art. 102, I, “c”; Lei n° 1.079/1950), não se submetem ao modelo de competência previsto no regime comum da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992).

II.4.Crimes de responsabilidade. Competência do Supremo Tribunal Federal. Compete exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar os delitos político-administrativos, na hipótese do art. 102, I, “c”, da Constituição. Somente o STF pode processar e julgar Ministro de Estado no caso de crime de responsabilidade e, assim, eventualmente, determinar a perda do cargo ou a suspensão de direitos políticos.

II.5.Ação de improbidade administrativa. Ministro de Estado que teve decretada a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 8 anos e a perda da função pública por sentença do Juízo da 14ª Vara da Justiça Federal – Seção Judiciária do Distrito Federal. Incompetência dos juízos de primeira instância para processar e julgar ação civil de improbidade administrativa ajuizada contra agente político que possui prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade, conforme o art. 102, I, “c”, da Constituição.

(23)

atual Ministro Nelson Jobim, Relator para acórdão Ministro Gilmar Mendes, julgado em 20/6/2007, DJe 18/4/2008).

Resposta: Falsa.

9. CESPE - STJ - Cargos 3 e 14 (2015)

Julgue o item seguinte, acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública.

Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo.

Comentários:

Errada. A proposição é FALSA, com base na lei que define os CRIMES DE RESPONSABILIDADE e regula o respectivo processo de julgamento, e também conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal!

Com base na referida lei, são AGENTES POLÍTICOS SUJEITOS À TIPIFICAÇÃO DE CRIME DE RESPONSABILIDADE (e não à Lei de

Improbidade Administrativa):

• Presidente da República; • Ministros de Estado;

• Ministros do Supremo Tribunal Federal; • Procurador-Geral da República;

• Governadores;

• Secretários Estaduais.

Logo, por não serem considerados os MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO agentes políticos, para efeitos da Lei n. 1.079, de 1950, são eles sujeitos à LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA!

Lei n. 1.079, de 1950:

“Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente

tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.

(24)

...

Art. 74. Constituem crimes de responsabilidade dos governadores dos Estados ou dos seus Secretários, quando por eles praticados, os atos definidos como crimes nesta lei.”

STF:

“RECLAMAÇÃO. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CRIME DE

RESPONSABILIDADE. AGENTES POLÍTICOS.

I. PRELIMINARES. QUESTÕES DE ORDEM.

I.1. Questão de ordem quanto à manutenção da competência da Corte que justificou, no primeiro momento do julgamento, o conhecimento da reclamação, diante do fato novo da cessação do exercício da função pública pelo interessado. Ministro de Estado que posteriormente assumiu cargo de Chefe de Missão Diplomática Permanente do Brasil perante a Organização das Nações Unidas. Manutenção da prerrogativa de foro perante o STF, conforme o art. 102, I, “c”, da Constituição. Questão de ordem rejeitada.

I.2. Questão de ordem quanto ao sobrestamento do julgamento até que seja possível realizá-lo em conjunto com outros processos sobre o mesmo tema, com participação de todos os Ministros que integram o Tribunal, tendo em vista a possibilidade de que o pronunciamento da Corte não reflita o entendimento de seus atuais membros, dentre os quais quatro não têm direito a voto, pois seus antecessores já se pronunciaram. Julgamento que já se estende por cinco anos. Celeridade processual. Existência de outro processo com matéria idêntica na seqüência da pauta de julgamentos do dia. Inutilidade do sobrestamento. Questão de ordem rejeitada.

II. MÉRITO.

II.1.Improbidade administrativa. Crimes de responsabilidade. Os atos

de improbidade administrativa são tipificados como crime de responsabilidade na Lei n° 1.079/1950, delito de caráter

(25)

político-administrativo.

II.2.Distinção entre os regimes de responsabilização político-administrativa. O sistema constitucional brasileiro distingue o regime de responsabilidade dos agentes políticos dos demais agentes públicos. A Constituição não admite a concorrência entre dois regimes de responsabilidade político-administrativa para os agentes políticos: o previsto no art. 37, § 4º (regulado pela Lei n° 8.429/1992) e o regime fixado no art. 102, I, “c”, (disciplinado pela Lei n° 1.079/1950). Se a competência para processar e julgar a ação de improbidade (CF, art. 37, § 4º) pudesse abranger também atos praticados pelos agentes políticos, submetidos a regime de responsabilidade especial, ter-se-ia uma interpretação ab-rogante do disposto no art. 102, I, “c”, da Constituição.

II.3.Regime especial. Ministros de Estado. Os Ministros de Estado, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade (CF, art. 102, I, “c”; Lei n° 1.079/1950), não se submetem ao modelo de competência previsto no regime comum da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992).

II.4.Crimes de responsabilidade. Competência do Supremo Tribunal Federal. Compete exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar os delitos político-administrativos, na hipótese do art. 102, I, “c”, da Constituição. Somente o STF pode processar e julgar Ministro de Estado no caso de crime de responsabilidade e, assim, eventualmente, determinar a perda do cargo ou a suspensão de direitos políticos.

II.5.Ação de improbidade administrativa. Ministro de Estado que teve decretada a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 8 anos e a perda da função pública por sentença do Juízo da 14ª Vara da Justiça Federal – Seção Judiciária do Distrito Federal. Incompetência dos juízos de primeira instância para processar e julgar ação civil de improbidade administrativa ajuizada contra agente político que possui prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal, por crime de responsabilidade, conforme o art. 102, I, “c”, da Constituição.

III. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE.” (Rcl 2138, Relator atual

Ministro Nelson Jobim, Relator para acórdão Ministro Gilmar Mendes, julgado em 20/6/2007, DJe 18/4/2008).

(26)

10. CESPE - STJ - Analista Judiciário (2015)

Acerca do processo administrativo e da improbidade administrativa, julgue o item que se segue.

Os sucessores da pessoa que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicitamente poderão sofrer as consequências das sanções patrimoniais previstas na Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança.

Comentários:

CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou

se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até

o limite do valor da herança.”

Resposta: Verdadeira.

11. CESPE - FUB - Administrador (2015)

No que tange à improbidade administrativa e ao processo administrativo federal, julgue o seguinte item.

Em relação ao alcance subjetivo da improbidade administrativa, verifica-se que os órgãos da administração direta e indireta dos três poderes e de qualquer um dos entes federados configuram-se como sujeitos passivos imediatos do ato caracterizado pela improbidade administrativa.

Comentários:

CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa! Vejamos: a. SUJEITO ATIVO: • agentes públicos; ou • particulares; b. SUJEITO PASSIVO:

• Administração direta, indireta ou fundacional de

qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território;

(27)

• empresa incorporada ao patrimônio público; ou

• entidade para cuja criação ou custeio o erário haja

concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual;

• entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,

fiscal ou creditício, de órgão público;

• entidade criada ou custeada pelo erário com menos de

cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer

agente público, servidor ou não, contra a

administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do

Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de

empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o

patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção

patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público,

(28)

induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

Resposta: Verdadeira.

12. CESPE - FUB - Administrador (2015)

No que tange à improbidade administrativa e ao processo administrativo federal, julgue o seguinte item.

Em inquéritos que apurem crime de improbidade administrativa, é vedado à autoridade administrativa responsável pelo inquérito decretar a indisponibilidade dos bens do indiciado, pois a presunção de inocência é um direito constitucionalmente protegido.

Comentários:

Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

Primeiramente, as condutas enquadradas nos arts. 9o, 10 e 11, são descritas como ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (e não crimes

de improbidade administrativa)! Ademais, o art. 19 descreve conduta de crime

relacionado com representação por ato de improbidade administrativa contra quem o sabe ser inocente!

Por outro lado, o PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA não impede a concretização da INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que é MEDIDA PROCESSUAL ACAUTELATÓRIA, que visa assegurar resultado futuro de eventual condenação no âmbito de RESPONSABILIDADE CIVIL PATRIMONIAL, decorrente de conduta supostamente tida como ato de improbidade administrativa (e não crime

de improbidade administrativa)!

Todavia, há outro detalhe nessa questão: o requerimento pertinente à INDISPONIBILIDADE DE BENS DE INDICIADO, que responda por ato de improbidade administrativa (que cause lesão ao patrimônio público ou enseje

enriquecimento ilícito) deve ser realmente feito pelo MINISTÉRIO PÚBLICO

(e não diretamente pela autoridade que conduz o inquérito)! Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao

(29)

indiciado.

Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral

ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

...

Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.”

Resposta: Verdadeira.

13. CESPE - FUB - Auditor (2015)

A respeito do controle da administração pública, julgue o próximo item.

O particular tem legitimidade para figurar como sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, isolada e independentemente da participação de agentes públicos.

Comentários:

Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber,

àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

STJ:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO

CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER

(30)

PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES.

1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei no

8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do

art. 3o da LIA).

2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

3. Recursos especiais improvidos.” (REsp 1.171.017-PA, Primeira

Turma, Relator Ministro Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014, DJe de 6/3/2014).

Resposta. Falsa.

14. CESPE - FUB - Conhecimentos básicos (2015)

De acordo com as disposições da Lei n. 8.429/1992 e do Estatuto da UnB, julgue os itens 32 e 33.

O servidor público que praticar ato de improbidade administrativa que implique em enriquecimento ilícito estará sujeito à perda de bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. Em caso de óbito do agente público autor da improbidade, esse ônus não será extensível aos seus sucessores.

Comentários:

Errada. A proposição é FALSA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

A primeira parte correta (art. 6o), mas a segunda está equivocada, pois o SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está SUJEITO ÀS COMINAÇÕES DESTA LEI ATÉ O LIMITE DO VALOR DA HERANÇA!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente

público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

...

Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até

(31)

o limite do valor da herança.”

Resposta: Falsa.

15. CESPE - FUB - Assistente em Administração (2015)

Julgue o item subsecutivo, com base nas disposições da Lei n. 8.429/1992. Organização privada que não possua a maior parte do seu patrimônio formada por capital público poderá ser vítima de improbidade administrativa, caracterizando-se como sujeito passivo.

Comentários:

CORRETA! A proposição é VERDADEIRA, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa!

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 1° ...

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei

os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou

creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de

cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual,

limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.”

Resposta: Verdadeira.

16. FCC - TCM-RJ - Auditor-Substituto de Conselheiro (2015)

Suponha que o Estado participe, minoritariamente, do capital social de uma empresa privada voltada ao desenvolvimento e exploração de fontes alternativas de energia. Considere que diretores da referida empresa receberam propina para beneficiar fornecedor que celebrou vários contratos de fornecimento de equipamentos com preços claramente acima dos praticados no mercado. Nessa situação, as penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa

a) não são aplicáveis, tendo em vista que o dano foi suportado por entidade que não integra a Administração direta ou indireta.

b) são aplicáveis apenas aos diretores da empresa, a qual, por contar com participação pública em seu capital é sujeito passivo de ato de improbidade, não alcançando, contudo, particulares envolvidos no superfafuramento.

(32)

c) não são aplicáveis, eis que a situação narrada não envolve procedimento licitatório e insere-se no âmbito da responsabilização civil e societária.

d) aplicam-se aos diretores e a particulares que tenham se beneficiado, direta ou indiretamente do ato, limitando-se a sanção patrimonial à participação do Estado no capital ou patrimônio líquido da empresa.

e) são aplicáveis aos diretores e aos particulares envolvidos, desde que possa ser segregado o prejuízo suportado diretamente pelo Estado e comprovado enriquecimento ilícito dos agentes ativos.

Comentários:

A resposta do gabarito é a alternativa “D”! A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA MINORITÁRIA DO ESTADO no capital da empresa privada sujeita-a às PENALIDADES POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Ademais, o conceito de AGENTE PÚBLICO é amplo, e também alcança os DIRIGENTES da referida empresa privada. Todavia, nesses casos, A SANÇÃO PATRIMONIAL LIMITA-SE À REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS.

Incluem-se na responsabilização os PARTICULARES que tenham induzido ou concorrido para a prática do ato de improbidade ou dele tenham se beneficiado sob qualquer forma direta ou indireta.

Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente

público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou

fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os

atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de

órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o

erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a

contribuição dos cofres públicos.

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração,

(33)

por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou

função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele

que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a

prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

Resposta: Alternativa “D”.

17. FCC - TCE-CE - Analista de Controle Externo-Atividade Jurídica (2015)

Medésio associa-se com Dionísio, servidor público federal, para intermediar a liberação de pensões e aposentadorias para pessoas que não preenchem os requisitos legais, recebendo, para tanto, vantagens econômicas com o esquema fraudulento. Identificado o esquema, Dionísio

a) e Medésio não responderão por improbidade administrativa, cabendo a responsabilização ser efetuada nos termos da legislação penal.

b) responderá por improbidade administrativa, nos termos da Lei n. 8.429/92, e Medésio responderá nos termos da legislação penal.

c) responderá por improbidade administrativa, nos termos da Lei n. 8.429/92, e Medésio responderá nos termos da legislação civil.

d) e Medésio responderão por improbidade administrativa, nos termos da Lei n. 8.429/92.

e) e Medésio poderão ser absolvidos de eventual responsabilização por ato de improbidade administrativa se devolverem todas as vantagens recebidas pelo esquema fraudulento.

Comentários:

A resposta do gabarito é a alternativa “D”! Incluem-se na responsabilização os PARTICULARES que tenham induzido ou concorrido para a prática do ato de improbidade ou dele tenham se beneficiado sob qualquer forma direta ou indireta.

Por isso, MEDÉSIO e DIONÍSIO respondem pelo ilícito. Lei n. 8.429, de 1992:

“Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo

aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra

(34)

forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou

função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele

que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a

prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

Resposta: Alternativa “D”.

18. FCC - CNMP - Analista do CNMP (2015)

Suponha que gestores de empresa privada, na qual a União detenha participação no respectivo capital social, tenham recebido comissão de prestadores de serviços da referida empresa para contratá-los por valores significativamente superiores aos praticados no mercado. No caso narrado, de acordo com as disposições da Lei federal no 8.429/92, que dispõe sobre os atos

de improbidade administrativa,

a) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à União, eis que a Lei de Improbidade não alcança atos praticados contra empresas privadas.

b) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que comprovado enriquecimento ilícito, hipótese em que também serão alcançados os particulares que tenham se beneficiado diretamente da conduta dos agentes públicos.

c) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal se a participação da União no capital social da empresa for majoritária.

d) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos limites estabelecidos no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa.

e) apenas os gestores da empresa podem ser apenados por ato de improbidade, nos limites de sua responsabilidade e limitada a sanção patrimonial à contribuição da União no capital da empresa.

Comentários:

A resposta do gabarito é a alternativa “D”! A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA DO ESTADO, AINDA QUE MINORITÁRIA, no capital de empresa privada sujeita-a às PENALIDADES POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

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