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EFEITO DA DENSIDADE DE PLANTAS E MODO DE APLICAÇÃO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO NO ALGODOEIRO IPR 95 EM CULTIVO ULTRA-ESTREITO

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Academic year: 2021

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EFEITO DA DENSIDADE DE PLANTAS E MODO DE APLICAÇÃO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO NO ALGODOEIRO IPR 95 EM CULTIVO ULTRA-ESTREITO

Ruy Seiji Yamaoka1, Celso Jamil Marur2, José Ricoy Pires3, Wilson Paes de Almeida4. (1) IAPAR,

Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, Caixa Postal 481. Londrina, PR (2) IAPAR, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, Caixa Postal 481. Londrina, PR (3) IAPAR, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, Caixa Postal 481. Londrina, PR (4) IAPAR, Rodovia Celso Garcia Cid, km 375, Caixa Postal 481. Londrina, PR

RESUMO

O presente trabalho foi conduzido, na Estação Experimental do IAPAR, em Londrina, com a finalidade de analisar o efeito da densidade de plantas e o modo de aplicação de regulador de crescimento, em sistema de cultivo ultra-estreito de algodoeiro, sobre características agronômicas. Os resultados mostraram que densidade de plantio apresentou diferenças significativas em todos parâmetros avaliados, isto é, na altura de plantas, espessura do caule, stand de plantas, peso de capulho, produção total e precocidade. O modo de aplicação de regulador de crescimento apresentou diferença significativa na altura, no peso total e na precocidade. Não foi observado nenhum efeito de interação entre fatores testados. Com base nos resultados podemos concluir que: a cultivar IPR 95, por si só, não é material adequado para cultivo ultra-estreito, necessitando de auxílio de outros fatores tecnológicos. O aumento de densidades de plantas não foi favorável a nenhum dos parâmetros agronômicos avaliados, principalmente para a produção de algodão em caroço. A densidade mais adequada para cultivo ultra-estreito, foi de 5 plantas por metro linear, isto é, de 166 mil plantas/hectare. A aplicação de regulador de crescimento no cultivo ultra-estreito reduziu o porte de plantas, contudo os modos testados não atingiram alturas esperadas.

INTRODUÇÃO

A redução contínua de área de plantio de algodão no estado do Paraná, desde a safra 92/93, quando o estado atingiu a maior área de algodão plantado na sua história, foi provocada, em parte, por problemas ligados a colheita manual, destacando-se o seu custo, a sua qualidade, a disponibilidade de mão de obra, entre outras. Isto tem mostrado a necessidade de implementar a colheita mecanizada, mecanização esta que evoluiu melhor na região central do Brasil, por dispor de clima melhor definido e mais adaptado à colheita mecanizada. Apesar de várias tentativas dos cotonicultores paranaenses, desde a década de 60, a mecanização da colheita no estado ainda não se tornou viável principalmente por causa da chuva que ocorre no período de abertura das maçãs. Tecnicamente este período é muito longo (mais de 50 dias), expondo o algodão às chuvas que ocorrerem, prejudicando a produção e principalmente a qualidade. Portanto a redução do período de abertura das maçãs é fundamental para viabilizar a colheita mecânica de algodão no estado do Paraná. Neste aspecto a criação de algodão superprecoce seria o mais importante, no entanto alguns aspectos de tecnologia de cultivo poderia ser melhor trabalhado para concentrar esta abertura.

O cultivo do algodão de espaçamento ultra-estreito é considerado um meio não tradicional de produzir algodão, com o principio de ter maior número de plantas por unidade de área produzindo mais maças nas primeiras e segundas posições e assim aumentar a produção e renda. O uso de espaçamentos adensados para produção de algodão, sistema de semeadura com alta densidade de plantas, foi originariamente concebido como um modo de tornar a cultura mais precoce e de reduzir os custos de produção (Buxton et. al., 1979). O espaçamento ultra-estreito, segundo Husman et. al. (1999), é definido como técnica de produção utilizando espaçamento igual ou menor do que 50,8 cm e

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uma população igual ou maior do que 250000 plantas por hectare. Jost & Cothren (1999) afirma que a definição de espaçamento ultra-estreito pode variar, sendo que este esquema de produção é geralmente tipificado para plantio em linhas espaçadas de 19,5 cm a 38,15 cm.

O presente estudo teve como objetivo analisar o efeito da densidade de plantas e modo de aplicação de regulador de crescimento no algodoeiro IPR 95, em sistema de cultivo ultra-estreito, sobre as características agronômicas.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido, na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, em Londrina/PR, na safra 2002/2003.

A semente de Cultivar IPR 95 foi semeado no dia 21 de novembro de 2002, com espaçamento de 0,30 cm nas entrelinhas, cuja emergência ocorreu no dia 29. A adubação foi realizada por ocasião da semeadura, no sulco, com 250 kg/ha da fórmula 5-20-20, e aos 40 dias da emergência uma adubação de cobertura, com 40 kg de N/ha de uréia. Durante a condução do experimento foram realizadas duas capinas manuais, 8 aplicações de inseticidas, uma aplicação de fungicida, com base na recomendação técnica para a cultura. O desbaste foi realizado em duas etapas, a primeira aos 14 dias de emergência e a segunda, definitiva, aos 25 dias.

O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema de fatorial 3x5, com 4 repetições, num total de 15 tratamentos. Os fatores em estudo foram: 3 densidades (5, 10 e 15 plantas/m linear) e 5 formas de aplicação de regulador de crescimento, conforme a Tabela 1.

As características agronômicas avaliadas foram: altura de plantas, espessura do caule, estande final de plantas, peso de 1 capulho, produção de algodão em caroço e precocidade.

Os resultados dos parâmetros avaliados foram submetidos a analise de variância, sendo as médias comparadas pelo Teste de Tukey, a nível de 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela 2 está apresentado o resultado das análises de variância dos fatores agronômicos avaliados, contendo os quadrados médios, significância estatística, coeficiente de variação e médias dos fatores avaliados.

Analisando os resultados da Tabela 2, verifica-se que a densidade de plantio apresentou diferenças significativas em todos os parâmetros avaliados, isto é, na altura de plantas, espessura do caule, estande final de plantas, peso de capulho, produção total e na precocidade, enquanto o modo de aplicação de regulador de crescimento apresentou diferença significativa apenas na altura, peso total e na precocidade. Não foi observado nenhum efeito de interação entre os dois fatores testados.

Na Tabela 3 está apresentado o valor médio dos parâmetros agronômicos, em diferentes tratamentos, densidades e modo de aplicação de regulador de crescimento.

As densidades de plantas interferiram diretamente em todos os parâmetros agronômicos, mostrando diferenças significativas entre as densidades testadas. A diferença significativa na altura foi entre a população de 333 mil e 500 mil plantas/ha, enquanto que estas duas populações quando comparadas com a de 166 mil não apresentaram diferenças significativas. O efeito da densidade de plantas foi mais consistente nos parâmetros de espessura do caule, do peso de capulho e da produção, mostrando diferenças significativas entre todas as densidades testadas, com a densidade maior provocando redução maior. O efeito na precocidade também foi crescente, com redução significativa da população maior quando comparadas com as duas menores, e não diferindo entre as densidades menores.

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Quanto ao modo de aplicação de regulador de crescimento a interferência significativa ocorreu apenas na altura de plantas, onde o tratamento testemunha (sem aplicação) cresceu significativamente mais do que tratamentos que receberam o regulador de crescimento. Entretanto os diferentes modos de aplicação testados não foram diferentes entre si.

Com relação ao porte do algodoeiro, a densidade elevada de 500 plantas/ha e a aplicação de regulador de crescimento (tratamentos T1, T2, T3 e T4) proporcionaram uma redução significativa. Contudo cabe salientar que esta redução na altura de plantas não chegou ao índice desejado, que seria em torno de 45 a 50 centímetros, onde o espaçamento estaria 2/3 da altura média das plantas, que segundo Righi et. al. (1965) seria o espaçamento adequado para algodoeiro.

A redução muito acentuada na espessura do caule, com o incremento da densidade, parece não ser muito vantajoso, pois poderá facilitar o acamamento das plantas prejudicando a qualidade e eficiência da colheita.

Um outro aspecto importante que pode ser observado nos resultados é a relação direta entre a densidade de plantas com o peso do capulho e o peso total de algodão em caroço. O aumento da densidade provocou uma queda significativa no peso do capulho e na produção de algodão, revelando que mesmo no cultivo ultra-estreito a densidade elevada não é viável.

Com relação a precocidade, a menor densidade de plantas proporcionou maior colheita na primeira apanha, diferindo portanto da informação do Buxton et al (1979) de que o sistema de semeadura com alta densidade de plantas foi concebido como um modo de tornar a cultura mais precoce. O ciclo da cultura também não foi reduzido no cultivo ultra-estreito, mesmo em alta densidade, uma vez que todos os tratamentos registraram colheitas em todas as etapas, que duraram aproximadamente 50 dias. Portanto, mesmo com espaçamento de 30 centímetros entre linhas e densidade de 15 plantas por metro linear, totalizando 500 mil plantas/ha, a produção não ficou restrito a maçãs nas primeiras e segundas posições.

CONCLUSÕES

A cultivar IPR 95, por si só, não é material adequado para cultivo ultra-estreito do algodoeiro, necessitando de auxílio de outros fatores tecnológicos. O aumento de densidades de plantas, não foi favorável a nenhum dos parâmetros agronômicos avaliados, principalmente para a produção de algodão em caroço, sendo que a melhor densidade de plantas no plantio ultra-estreito, foi de 166 mil plantas por ha, isto é, de 5 plantas por metro linear de sulco. A aplicação de regulador de crescimento no cultivo ultra-estreito permitiu reduzir o porte de plantas, contudo os modos testados não permitiram atingir alturas esperadas, que seriam de 45 a 50 centímetros, a relação de 2/3 entre o espaçamento e a altura de plantas. Para viabilizar a semeadura com espaçamento ultra-estreito é necessário que se desenvolva cultivares mais precoces e de pequeno porte ou que se defina tecnologia mais adequada, ajustando a população de plantas com regulador de crescimento, adubação, fisiologia, entre outros.

Tabela 1. Esquema do delineamento experimental.

g. ia de cloreto de mepiquat/Dias da Emergência das Plantas Tratamento 14 24 29 34 44 54 59 64 74 84 89 T1 5 10 - 15 20 20 - 20 20 20 - T2 10 15 - 20 20 20 - 20 20 20 - T3 5 - 10 - 15 - 20 - 20 - 20 T4 10 - 15 - 20 - 20 - 20 - 20 T5 - - - - - -

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Tabela 2. Quadrados médios, significância estatística e coeficiente de variação obtidas nas análises da

Variância e as médias dos resultados de características agronômicas com a Cultivar IPR 95. Londrina, safra 02/03

ns – não significativo, ** - significativo a nível de 1% de probabilidade *- significativo a nível de 5% de probabilidade

Tabela 3. Valores médios de altura de plantas (cm), espessura do caule (mm), stand de plantas (no/10

m2), peso de capulho (g), peso total de algodão em caroço (kg/10 m2) e precocidade (%) da Cultivar

IPR 95 em diferentes densidades de plantas e modos de aplicação de regulador de crescimento. Londrina, safra 02/03. D e n s id a d e M o d o d e A lt u r a E s p e s s u r a S t a n d P e s o P e s o P la n t a s A p lic a ç ã o d e P la n t a s d o C a u le F in a l C a p u lh o T o t a l P r e c o c id a d e R e g u la d o r c m m m n ° /1 0 m ² g e m 1 0 m ² % 5 T 1 7 7 , 4 7 , 7 5 1 5 7 7 , 1 5 3 , 7 4 9 4 3 , 9 3 5 T 2 7 4 , 2 8 , 0 1 1 6 1 7 , 1 0 3 , 7 3 0 4 5 , 6 2 5 T 3 8 3 , 2 8 , 3 2 1 6 3 6 , 7 5 3 , 8 5 9 3 8 , 3 6 5 T 4 8 3 , 2 7 , 9 6 1 6 6 7 , 0 9 3 , 8 0 5 3 3 , 4 1 5 T 5 1 0 1 , 9 7 , 9 5 1 5 9 6 , 7 1 3 , 5 0 3 3 5 , 3 2 1 0 T 1 8 1 , 4 7 , 1 5 3 2 2 6 , 5 0 3 , 5 0 9 3 6 , 7 1 1 0 T 2 8 4 , 4 7 , 3 9 3 2 6 6 , 2 7 3 , 6 0 4 3 6 , 5 6 1 0 T 3 8 7 , 9 7 , 2 5 3 1 6 6 , 7 8 3 , 3 5 5 3 2 , 3 1 1 0 T 4 7 9 , 8 7 , 3 2 3 0 1 6 , 4 0 3 , 4 0 0 3 6 , 4 7 1 0 T 5 1 0 3 , 7 7 , 6 3 3 4 4 6 , 3 1 3 , 3 7 9 3 2 , 9 2 1 5 T 1 7 4 , 0 6 , 5 4 5 1 0 5 , 5 2 2 , 7 3 3 2 8 , 5 3 1 5 T 2 8 2 , 2 7 , 0 9 4 8 9 5 , 2 2 2 , 7 6 3 2 9 , 8 7 1 5 T 3 8 2 , 0 6 , 7 2 4 8 6 5 , 9 0 2 , 9 0 1 2 9 , 3 9 1 5 T 4 7 8 , 5 6 , 9 6 4 7 6 5 , 5 9 2 , 8 1 2 3 0 , 6 5 1 5 T 5 9 4 , 9 6 , 7 4 4 9 3 5 , 5 5 2 , 5 6 5 2 4 , 9 7 E f e it o d e D e n s id a d e d e P la n t a s 5 8 3 , 9 a b 8 , 0 0 a 1 6 1 c 6 , 9 6 a 3 , 7 2 9 a 3 9 , 3 3 a 1 0 8 7 , 4 a 7 , 3 5 b 3 2 2 b 6 , 4 5 b 3 , 4 4 9 b 3 4 , 9 9 a 1 5 8 2 , 3 b 6 , 8 1 c 4 9 1 a 5 , 5 5 c 2 , 7 5 5 c 2 8 , 6 8 b E f e it o d o M o d o d e A p lic a ç ã o d e R e g u la d o r d e C r e s c im e n t o T 1 7 7 ,6 B 7 ,1 5 A 3 2 9 ,4 A 6 ,3 9 A 3 ,3 3 0 A 3 6 ,3 9 A T 2 8 0 ,2 B 7 ,5 0 A 3 2 5 ,5 A 6 ,2 0 A 3 ,3 6 6 A 3 7 ,3 5 A T 3 8 4 ,4 B 7 ,4 3 A 3 2 1 ,5 A 6 ,4 8 A 3 ,3 7 2 A 3 3 ,3 5 A T 4 8 0 ,5 B 7 ,4 1 A 3 1 4 ,6 A 6 ,3 6 A 3 ,3 3 9 A 3 3 ,5 1 A T 5 1 0 0 ,1 A 7 ,4 4 A 3 3 1 ,9 A 6 ,1 9 A 3 ,1 4 9 A 3 1 ,0 7 A O b s . A s m é d ia s s e g u id a s d e m e s m a s le t r a s n a c o lu n a n ã o d if e r e m e n t r e s í p e lo t e s t e d e T u k e y a 5 % p r o b a b lid a d e .

Altura Espessura Stand Peso Peso

Causa de Variação G.L de Plantas do Caule Final Capulho Total Precocidade

cm mm n°/10 m² g em 10 m² %

Densidade (D) 2 116,56267 * 8,13485 ** 539158,650 ** 7,23237 ** 4,95798 ** 731,84233 ** Modo Aplic. Regulador (R) 4 1063,48767 ** 0,05537 ns 497,083 ns 0,64248 ns 0,30942 * 186,72322 ** (D x R) 8 39,62767 ns 0,17354 ns 428,046 ns 0,21283 ns 0,21504 ns 28,66584 ns

Repetição 3 336,68333 0,34542 636,644 0,28310 0,18913 130,85919

Resíduo 42 32,63287 0,16036 225,502 0,22853 0,10785 38,29400

Coef. Variação (CV%) 7,28 5,58 4,56 7,96 8,56 20,19

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REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

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Referências

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