REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIAS CONTÁBEIS (PPGCC)
SÃO PAULO
2012
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Reitor
Benedito Guimarães Aguiar Neto
Vice-Reitor
Marcel Mendes
Chanceler
Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Decano de Pesquisa e Pós-Graduação
Moises Ari Zilber
Coordenadora de Pesquisa
Sueli Galego de Carvalho
Coordenadora Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu
Diana Luz Pessoa de Barros
Diretor do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas
Sérgio Lex
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
SUMÁRIO
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ... 4
TÍTULO II DOS OBJETIVOS ... 4
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA ... 6
Capítulo I Das Áreas de Concentração e das Linhas de Pesquisa ... 6
CAPÍTULO II Da Organização Didática do Curso de Mestrado Profissional ... 6
Capítulo III Da Orientação ... 7
Capítulo IV Dos Prazos ... 8
Capítulo V Da Frequência e da Avaliação nas Disciplinas ... 9
TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA... 10
CAPÍTULO I Da Coordenação ... 10
Capítulo II Das Atividades de Docência na Pós-Graduação ... 10
Capítulo III Da Admissão ... 11
Capítulo IV Da Matrícula ... 12
Capítulo V Do Exame de Qualificação ... 13
Capítulo V Da Defesa ... 14
Capítulo VI Dos Títulos ... 14
Capítulo VII Do Trancamento, do Cancelamento e do Reingresso ... 15
Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis Resolução 13/2012, de 13/06/2012
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RESOLUÇÃO 11/2012 de 13 de junho de 2012
Estabelece normas e procedimentos que constituem o Regulamento do Programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu em Ciências Contábeis – PPGCC vinculado ao Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE, no uso de suas atribuições estatutárias (Artigos 8º e 10 - Incisos I, IV e XVI) e regimentais (Artigos 7ºe 9º, Incisos I, IV, XVI; 203, § 3º), tendo em vista sua reunião ordinária nº 415, de 06 de junho de 2012, resolve:
APROVAR o Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (PPGCC), vinculado ao Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na forma disciplinada nesta Resolução.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Regulamento estabelece os objetivos, a organização didático-científica e a
organização administrativa do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (PPGCC) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).
Art. 2º Integram este Regulamento as disposições legais vigentes, as disposições do
Estatuto e do Regimento Geral da UPM, o Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu, as regulamentações internas e as deliberações dos órgãos colegiados pertinentes.
TÍTULO II DOS OBJETIVOS
Art. 3º A Pós-Graduação em Ciências Contábeis, vinculada e integrada ao Centro de
Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da UPM, é um sistema de formação intelectual que privilegia o ensino, a pesquisa e a capacitação técnico-profissional na área da contabilidade, visando a contribuir para ampliar a integração da pós-graduação no contexto global da produção do conhecimento científico, de suas aplicações nos ambientes educacionais, profissionais e na sociedade em geral.
Art. 4º O Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis realiza-se por meio das
seguintes modalidades de curso e estágio, diferenciados pela densidade dos estudos e da pesquisa:
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5 I - Mestrado Profissional: etapa conclusiva em si mesma ou como fase preliminar do Doutorado, conforme especificidade de cada área, que oferece contribuição efetiva à pesquisa aplicada, integrando conhecimento aplicado à atividade profissional.
II – Pós-doutorado: destinado ao aprimoramento didático-científico de pesquisadores
Doutores de outras Instituições de Ensino Superior, realizado sob a supervisão de um docente portador do título de Doutor e credenciado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis.
§1º O Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis poderá vir a oferecer Doutorado, destinado à formação científica aprofundada, desenvolvendo a capacidade de
pesquisa e o poder criador na área de conhecimento de uma das linhas de pesquisas do Programa.
§ 2º O Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis poderá vir a oferecer Mestrado Acadêmico, etapa conclusiva em si mesma ou como fase preliminar do Doutorado, destinado a
aperfeiçoar a competência científica e profissional dos graduados, trazendo proficiência acadêmica que enriqueça a formação e amplie os parâmetros científicos da área de conhecimento de uma das linhas de pesquisas do Programa.
§ 3º O Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis poderá realizar Projetos de Doutorado Interinstitucional (DINTER) e Projetos de Mestrado Interinstitucional (MINTER),
nos termos do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu.
§ 4º O Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis poderá realizar Cursos de Mestrado e Doutorado por Associação Temporária, nos termos do Regulamento da
Pós-Graduação Stricto Sensu.
Art. 5º A Pós-Graduação em Ciências Contábeis oferece disciplinas obrigatórias e optativas
vinculadas às Linhas de Pesquisa do Curso de Mestrado Profissional.
§1º O Curso de Mestrado Profissional em Controladoria Empresarial compreende um conjunto de disciplinas e de atividades programadas, acompanhadas por um docente Orientador, que privilegia o ensino, a pesquisa e o aprofundamento e aprimoramento dos conhecimentos técnicos profissionais e científicos.
§2º O Curso do Mestrado Profissional em Controladoria Empresarial possibilita o aprofundamento e a ampliação de estudos, enriquecendo a competência científica e profissional para atuação em áreas relacionadas à Controladoria.
Art. 6º O Curso de Mestrado Profissional em Controladoria Empresarial tem como objetivo
formar pós-graduados na área de Controladoria, com capacidade para a resolução de questões que envolvem a realidade empresarial, por meio da aplicação do método científico, gerando, dessa forma, conhecimento para o mercado e para a academia, contribuindo para aumentar a capacidade de competir das empresas brasileiras.
Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis Resolução 13/2012, de 13/06/2012 6 TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-CIENTÍFICA CAPÍTULO I
DAS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO E DAS LINHAS DE PESQUISA
Art. 7º O Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis desenvolve estudos e
pesquisas em Controladoria e Contabilidade.
Parágrafo Único. A área de concentração do Programa é Controladoria Empresarial. Art. 8º Todas as atividades de ensino e pesquisa realizadas no âmbito do Programa de
Pós-Graduação em Ciências Contábeis, bem como a produção acadêmica discente, deverão, necessariamente, estar vinculados às linhas de pesquisa associadas à área de concentração.
Parágrafo Único. As linhas de pesquisa do Curso de Mestrado Profissional são:
I - Informações para usuários externos: esta linha de pesquisa se concentra na identificação,
mensuração e evidenciação de informações contábeis gerenciais destinadas aos stakeholders externos à empresa. Sua fundamentação está apoiada na Teoria da Contabilidade e na Contabilidade Financeira.
II - Informações para usuários internos: esta linha de pesquisa se concentra na identificação,
mensuração e evidenciação das informações destinadas aos stakeholders internos à empresa. Sua fundamentação está apoiada na Teoria da Contabilidade e na Contabilidade Gerencial.
Art. 9º As Linhas de Pesquisa vigerão por período de tempo suficiente para que os estudos
e pesquisas nelas empreendidos redundem em produção científica consistente.
§1º As Linhas de Pesquisa poderão ser redefinidas pelo Colegiado do Programa, desde que
não alterem a Área de Concentração.
§2 º As propostas de criação, alteração, substituição ou exclusão de Linhas de Pesquisa
serão encaminhadas pelo Coordenador do Programa à Coordenadoria Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, que sobre elas emitirá parecer e as encaminhará ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação para homologação.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL
Art. 10. O Curso de Mestrado Profissional, para portadores do título de Graduação em
Ciências Contábeis ou áreas afins, demandará um total mínimo de 42 (quarenta e duas) unidades de crédito, compreendendo:
I - 14 (quatorze) unidades de crédito em disciplinas obrigatórias. II - 16 (dezesseis) unidades de crédito em disciplinas optativas.
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IV - 10 (dez) unidades de crédito correspondentes à pesquisa, à redação da dissertação, à
aprovação em exame de qualificação e à defesa pública da dissertação.
§1º O discente deverá perfazer os créditos dos incisos (I) e (II) em qualquer período anterior
ao exame de qualificação.
§2º O discente deverá perfazer os créditos do inciso (III) em qualquer período anterior ao
depósito da Dissertação de Mestrado.
§3º Serão aceitas como Atividades Programadas Obrigatórias, do inciso (III), aquelas
constantes de documento interno emitido pela Coordenação do Curso, com a aprovação do Colegiado do Programa, as quais deverão ser validadas pelo Coordenador do Programa e pelo docente Orientador do discente.
§ 4º Poderão ser aproveitados até 25 % (vinte e cinco por cento) das unidades de crédito em
disciplinas, obtidas em outros Programas ou Cursos correlacionados ao programa de Pós-Graduação atual, da Universidade ou de outras instituições recomendadas pela CAPES, desde que os mesmos tenham sido obtidos no período não superior a 03 (três) anos do ingresso do discente no Programa.
§ 5º Poderão ser reconhecidas até 25% de unidades de crédito em disciplinas realizadas em
Programas Pós-Graduação Stricto Sensu no país e/ou no exterior, obtidas concomitantemente com o período de matrícula regular do aluno em Programa de Pós-Graduação da UPM.
§6º O discente só poderá requerer o Exame de Qualificação após integralização de todos os
créditos em disciplinas.
§7º O discente só poderá requerer o Exame de Qualificação após obter a aprovação no
exame de proficiência em língua estrangeira.
Art. 11. A Dissertação, obrigatória para a obtenção do título de Mestre, deve evidenciar
conhecimento da literatura existente e a capacidade de investigação do candidato, além da aplicabilidade ao ambiente profissional da Controladoria, necessariamente vinculado à área de concentração em Controladoria Empresarial.
CAPÍTULO III DA ORIENTAÇÃO
Art. 12. Na matrícula sequencial do 2º (segundo) semestre do curso de Mestrado
Profissional, o Coordenador do Programa deverá indicar o Orientador e formalizar a orientação do discente junto à Secretaria Geral.
§1º A orientação será realizada por um dos docentes do corpo permanente do Programa ou
por um docente colaborador.
§2º A aprovação da matrícula em orientação está condicionada ao número de vagas
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Art. 13. O orientador poderá optar pela indicação de um professor doutor, ou mestre com
experiência profissional relevante na área de concentração do Programa, para atuar como co-orientador, com a anuência do Coordenador do Programa. Este professor poderá ser do próprio Programa, de outro Programa da UPM ou, ainda, de outra IES Brasileira ou Estrangeira ou, ainda, do mercado profissional.
Art. 14. A solicitação de mudança de Orientador deve ser requerida ao Coordenador do
Curso, acompanhada de justificativa, ciência do Orientador anterior e anuência do novo orientador, nos termos do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
§ 1º No caso de impedimento do orientador, em virtude de ausência prolongada, o
Coordenador do Programa deve indicar sua substituição à Secretaria de Alunos da Pós-Graduação.
§2º A mudança de Orientador só se efetivará com o parecer favorável do Coordenador do
Curso.
Art. 15. O Orientador, durante o processo de orientação, poderá solicitar à Coordenação
Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu o desligamento do discente do Programa que não tenha cumprido suas obrigações em relação às pesquisas e às atividades atinentes à elaboração de sua dissertação.
Parágrafo Único. A solicitação do desligamento será analisada pelo Coordenador do
Programa que, ouvido o Colegiado do Programa, encaminhará parecer ao Coordenador Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, solicitando, se for o caso, o desligamento do discente.
Art. 16. O depósito da dissertação poderá não ser aprovado pelo Orientador do discente
que, durante o processo de orientação, tenha descumprido suas obrigações em relação às pesquisas e às atividades atinentes à elaboração de sua pesquisa ou trabalho.
§ 1º O docente Orientador apresentará ao Coordenador do Programa, a sua decisão, com a
devida justificativa, a qual deverá ser acompanhada de análise da dissertação e de outros documentos que embasem a decisão.
§ 2º O Coordenador do Programa averiguará a pertinência do pedido e encaminhará para o
Colegiado do Programa.
§ 3º Cabe ao Colegiado do Programa a deliberação final.
CAPÍTULO IV DOS PRAZOS
Art. 17. Os prazos para a integralização dos cursos de Pós-Graduação iniciam-se no mês
de matrícula e terminam com o depósito da Dissertação, conforme o calendário oficial da UPM e as disposições do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
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Parágrafo único. O prazo para a integralização do Curso de Mestrado Profissional em
Controladoria não deverá ser inferior a 18 (dezoito) meses e não superior a 30 (trinta) meses, incluindo possíveis prorrogações.
Art. 18. A prorrogação do prazo para depósito da qualificação e/ou da Dissertação, a pedido
do discente, poderá ser concedida pelo Coordenador do Programa, por até 2 (duas) vezes; a soma das prorrogações não poderá exceder 6 (seis) meses.
§1º A prorrogação deverá ser solicitada pelo discente, por escrito em formulário próprio da UPM, devidamente justificada.
§2º Para o Curso de Mestrado Profissional em Controladoria, o pedido de prorrogação será instruído com o parecer do Orientador e com cronograma indicativo das atividades a serem desenvolvidas pelo discente no período da prorrogação.
CAPÍTULO V
DA FREQUÊNCIA E DA AVALIAÇÃO NAS DISCIPLINAS
Art. 19. É obrigatória a frequência mínima a 75% (setenta e cinco por cento) do total de
horas-aula previstas para cada disciplina.
§1º Não haverá abono de faltas a aulas, salvo nas hipóteses legais.
§2º É previsto o regime especial de frequência ao discente, de acordo com as disposições
do Regimento de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 20. O discente reprovado, por aproveitamento ou frequência insuficiente, deverá
matricular-se novamente na mesma disciplina, podendo fazê-lo uma única vez.
Parágrafo Único. Caso a disciplina objeto da reprovação não seja oferecida no semestre,
ela poderá, desde que não pertença ao rol das disciplinas obrigatórias, ser substituída por outra disciplina indicada pelo Coordenador do Programa.
Art. 21. Será considerado aprovado o discente que obtiver, em cada disciplina obrigatória ou
optativa, o conceito final A, B ou C, conforme relação de conceitos a seguir:
I - A – excelente: corresponde às notas no intervalo entre os graus 9 a 10. II - B – bom: corresponde às notas no intervalo entre os graus 8 a 8,9. III - C – regular: corresponde às notas no intervalo entre os graus 7 a 7,9. IV - R – reprovado: corresponde às notas no intervalo entre os graus 0 a 6,9.
Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis Resolução 13/2012, de 13/06/2012 10 TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA CAPÍTULO I DA COORDENAÇÃO
Art. 22. O Coordenador de Programa de Pós-Graduação é indicado pelo Diretor de Unidade
Universitária, ouvido o Colegiado do Programa, e é nomeado pelo Reitor, ouvido o Decano de Pesquisa e Pós-Graduação, selecionado/escolhido dentre os docentes titulares ou adjuntos, portadores do título de Doutor, com produção significativa na área do Programa e que seja docente permanente do Programa.
Parágrafo Único. São competências do Coordenador de Programa aquelas elencadas no
Art. 32 do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 23. O Coordenador do Programa será assessorado em suas atividades administrativas
de gestão por uma Comissão formada pelo docente eventual substituto e por mais dois docentes permanentes escolhidos pelo Coordenador.
CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DE DOCÊNCIA NA PÓS-GRADUAÇÃO
Art. 24. O corpo docente do Programa será composto por docentes permanentes com o
título de Doutor (no mínimo, 8 (oito) docentes) e com título de mestre e com experiência profissional reconhecida (no máximo 4 (quatro) docentes), por docentes colaboradores e docentes visitantes, todos alinhados com a área de concentração do Programa.
§1º Os docentes permanentes constituem o núcleo principal dos docentes do Programa e
devem desenvolver atividades de ensino, pesquisa e orientação.
§2º Os docentes colaboradores participam de forma sistemática das atividades de ensino
e/ou pesquisa e/ou orientação.
§3º Os docentes visitantes participam por período determinado de atividades. Art. 25. O Colegiado do Programa é o órgão deliberativo acadêmico do Programa. §1º Compõem o Colegiado os docentes permanentes a que se refere este regulamento. §2º O Coordenador do Programa preside o Colegiado.
Art. 26. O docente permanente e o colaborador, para desenvolver atividades de ensino e
pesquisa devem ser credenciados junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis.
Art. 27. O credenciamento dos docentes no Programa, sejam eles permanentes ou
colaboradores, dar-se-á de acordo com as regras mínimas estabelecidas pela CAPES para os cursos de Mestrado Profissional, ou seja, possuir título de doutor para os casos dos professores com perfil acadêmico e título de mestre com experiência profissional relevante na área de concentração para os docentes com perfil profissional.
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Art. 28. O credenciamento e o recredenciamento do docente permanente e do colaborador
no Programa dependerão do seu atendimento à produção técnica e científica, conforme documento e prazos estipulados pela Coordenação do Curso, com ciência do Colegiado do Programa, e de acordo com as regras de avaliação de área da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), para o que a CAPES considera um Programa Muito Bom.
Art. 29. O descredenciamento do docente permanente e do colaborador do Programa
poderá ocorrer preponderantemente em função de questões didáticas a qualquer momento, e do não atendimento à produção técnica e científica, conforme documento e prazos estipulados pela Coordenação do Curso, com ciência do Colegiado do Curso, e de acordo com as regras de avaliação de área da CAPES, para um Programa Muito Bom.
Parágrafo Único. No início do ano subsequente ao do fechamento do triênio avaliado pela
CAPES, uma comissão, constituída pelo Coordenador e mais dois docentes do Programa, indicados pelo coordenador, avaliará qualitativa e quantitativamente a produção do corpo docente.
Art. 30. A passagem de docente colaborador a docente permanente, ou mesmo a contração
de novos docentes permanentes (internos ou externos), será feita, de preferência, nos casos que seguem:
I - quando o Programa tiver perdido algum docente permanente (por demissão,
aposentadoria, etc.);
II - quando o Programa tiver criado novas linhas de pesquisa e precisar de docente para
essas linhas;
III - quando o Programa, com curso de mestrado, criar curso de doutorado e precisar,
portanto, aumentar o número de docentes;
IV - quando o número de docentes do Programa for menor que o número exigido pela
CAPES, para mestrados ou para mestrados e doutorados.
Art. 31. A inclusão de docente colaborador no Programa se dará, preferencialmente, pelo
aproveitamento de docente lotado na UPM, e ocorrerá para suprir necessidades do Programa.
Art. 32. A admissão de docente colaborador dar-se-á por avaliação de currículo, conforme
os critérios do arts. 27 e 28, realizada por uma comissão constituída pelo Coordenador e mais dois docentes permanentes do Programa, indicados pelo Colegiado do Programa.
CAPÍTULO III DA ADMISSÃO
Art. 33. A inscrição e seleção de candidatos ao Programa de Pós-Graduação em Ciências
Contábeis devem ser feitas de acordo com calendário da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 34. O processo seletivo do Curso de Mestrado Profissional em Controladoria
Empresarial realizar-se-á por meio de:
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II - prova escrita de conhecimento específico nas linhas de pesquisa do Programa III - exame de proficiência em Língua Estrangeira
IV - análise de Curriculum Vitae V - entrevista
Parágrafo Único. Os candidatos estrangeiros submeter-se-ão a processo seletivo
específico, no qual serão analisados por comissão própria:
I - Regularidade Documental (de acordo com as leis do país) e Acadêmica. II - Curriculum Acadêmico e Profissional.
III - Exame de Proficiência em Língua Portuguesa. IV - Entrevista, que poderá ser realizada à distância.
Art. 35. O discente do Programa de Mestrado Profissional em Controladoria Empresarial
deve demonstrar proficiência em uma língua estrangeira.
Parágrafo Único. O discente não pode, em hipótese alguma, ser dispensado do exame de
proficiência em língua estrangeira.
Art. 36. O exame de proficiência em língua estrangeira é realizado uma vez por semestre,
pela Coordenadoria de Línguas Estrangeiras Mackenzie (CLEM), e tem validade de 5 (cinco) anos.
Parágrafo Único. Poderão ser aceitos certificados de proficiência em língua estrangeira,
desde que tenham sido obtidos em período não superior a 3 (três) anos do ingresso do aluno no Programa e através da obtenção de 70% da pontuação máxima em vigor na data dos seguintes exames: Test of English as a Foreign Language (TOEFL); Test of English for International Communication (TOEIC); International English Language Testing System (IELTS).
CAPÍTULO IV DA MATRÍCULA
Art. 37. A matrícula inicial é destinada aos candidatos aprovados na seleção do Curso de
Mestrado Profissional.
Art. 38. A matrícula sequencial é responsabilidade do discente e deverá ser renovada a
cada semestre letivo em disciplinas ou em orientação, em conformidade com o calendário da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 39. O curso de Mestrado Profissional em Controladoria Empresarial poderá aceitar
cinco (05) alunos especiais, por turma.
Parágrafo Único. Os alunos especiais podem ser aqueles que: I - passaram no processo seletivo e ficaram em lista de espera;
II - não se submeteram ao processo seletivo na época própria e necessariamente deverão
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Art. 40. O aluno especial será aceito mediante a avaliação, pelo Coordenador do Programa,
do Curriculum Vitae do candidato.
Art. 41. O aluno especial deverá cursar, ao menos, uma das disciplinas oferecidas no
semestre em que se submeterá ao processo seletivo do Programa.
§ 1º O aluno especial não se desobriga de participar de qualquer das exigências do
processo seletivo para efetivamente passar a integrar o Curso no semestre letivo subsequente.
§ 2º O desempenho na disciplina cursada como aluno especial será considerado como
elemento de avaliação no processo seletivo.
Art. 42. O aluno especial, selecionado para integrar o Programa, terá aproveitado os
créditos obtidos exclusivamente no semestre imediatamente anterior ao ingresso no Curso.
§ 1º O aluno especial insere-se no regime financeiro regular da Pós-Graduação.
§ 2º O aluno especial, ao se tornar regular por força de sua integração ao Programa
mediante seleção, não poderá solicitar redução de custos em virtude de pagamentos realizados como aluno especial.
Art. 43. Será concedido ao aluno especial documento comprovando a avaliação final obtida
e frequência nas disciplinas cursadas.
CAPÍTULO V
DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO
Art. 44. O Exame de Qualificação consiste na avaliação, por uma Banca Examinadora, do
projeto de pesquisa da Dissertação do candidato.
Parágrafo Único. A Banca Examinadora do exame de qualificação dos projetos de
pesquisa da Dissertação de mestrado deverá ser formada por 3 (três) examinadores titulares, sendo o primeiro, o orientador, o segundo, um docente não pertencente ao Quadro Docente da UPM e o terceiro, um docente da UPM, além de 2 (dois) suplentes, um interno e outro externo, todos com título de Doutor. O coorientador poderá ser o 4º membro da banca.
Art. 45. Os membros da Banca, inclusive os suplentes, serão indicados pelo Orientador,
com a aprovação do coordenador do Programa.
Art. 46. O discente deve requerer o Exame de Qualificação mediante a apresentação de
requerimento específico, com a concordância do Orientador, conforme especificado em instrumento de divulgação do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação da UPM.
§ 1o. O discente só pode ser inscrito no Exame de Qualificação após ter sido aprovado no
exame de proficiência em língua estrangeira e ter concluído todos os créditos em disciplinas.
§ 2º O discente e o orientador deverão respeitar os prazos previstos no Calendário Oficial da UPM, no Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM e neste Regulamento.
Art. 47. No Exame de Qualificação, o discente será Aprovado ou Reprovado, não havendo
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Parágrafo Único. Será considerado aprovado o discente que obtiver aprovação da maioria
dos membros da Banca Examinadora.
Art. 48. O discente reprovado pode repetir apenas uma única vez o Exame de Qualificação. Parágrafo Único. O discente terá prazo de 30 (trinta) dias após a primeira realização, para
depositar no Setor de Bancas o projeto de qualificação reelaborado.
CAPÍTULO V DA DEFESA
Art. 49. A Banca Examinadora da defesa da Dissertação de Mestrado é pública e deverá ser
formada por 3 (três) examinadores titulares, sendo o 1º (primeiro) o orientador, o 2º (segundo), um docente não pertencente ao Quadro Docente da UPM e o 3º (terceiro), um docente da UPM ou um profissional do mercado com reconhecido conhecimento do tema da dissertação, além de 2 (dois) suplentes, um interno e outro externo, todos com título de Doutor.
Parágrafo Único. O coorientador poderá ser o 4º (quarto) membro da banca.
Art. 50. Os membros da Banca, inclusive os suplentes, serão indicados pelo Orientador,
com a aprovação do Coordenador do Programa.
Art. 51. Após a defesa o discente terá o prazo de 30 (trinta) dias corridos para o depósito da
versão final de sua dissertação e da documentação exigida pela UPM.
Art. 52. As sessões do Exame de Qualificação e de Defesa de Dissertação são públicas e
devem obedecer às regras fixadas no Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
§1º Na Defesa da Dissertação de Mestrado o discente será Aprovado ou Reprovado, sem
atribuição de nota.
§2º O candidato que obtiver aprovação na defesa da Dissertação de Mestrado poderá, a
critério da banca examinadora, receber a menção de “Aprovado”, “Aprovado com Distinção” ou “Aprovado com Distinção e Louvor”.
§3º Entre o depósito dos exemplares na Secretaria Geral e a defesa pública, haverá
intervalo de no mínimo 30 (trinta) e no máximo de 60 (sessenta) dias.
Art. 53. A reprovação na defesa da Dissertação implicará na não concessão de grau e no
desligamento do Curso de Mestrado Profissional
Parágrafo Único. A decisão da banca é soberana e definitiva, não havendo segunda
arguição a candidato reprovado.
CAPÍTULO VI DOS TÍTULOS
Art. 54. Será outorgado o título de Mestre em Controladoria Empresarial ao candidato que
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Parágrafo Único. O candidato “Aprovado com Distinção” ou “Aprovado com Distinção e
Louvor” na Defesa de Mestrado receberá essa menção anotada no Diploma, depois de consignada e justificada na Ata da Sessão de Defesa.
CAPÍTULO VII
DO TRANCAMENTO, DO CANCELAMENTO E DO REINGRESSO
Art. 55. O discente pode requerer o trancamento total da matrícula, por um semestre letivo,
nos termos do Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Parágrafo Único. Compete ao Coordenador do Curso, após manifestação do Orientador, quando for o caso, decidir sobre o pedido.
Art. 56. O discente poderá ter sua matrícula cancelada ou ser desligado do Programa de
Mestrado Profissional, quando ocorrer alguma das hipóteses previstas no Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
Art. 57. O discente desligado do Programa poderá requerer nova inscrição, desde que
cumpra todas as exigências a que estão sujeitos os discentes ingressantes, submetendo-se, inclusive, a novo processo de seleção e, neste caso, só haverá aproveitamento de créditos obtidos anteriormente na forma do previsto pelo Regulamento da Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 58. Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Programa de
Pós-Graduação em Ciências Contábeis.
Art. 59. Este Regulamento entrará em vigor após sua aprovação pelos colegiados
superiores da UPM, revogando-se todos os atos e disposições em sentido contrário.