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Resoluções das atividades

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Academic year: 2021

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Resoluções das atividades

Sumário

Aula 18 – Fluxo de energia no ecossistema ... 1

Aula 19 – Ciclos biogeoquímicos ... 2

Aula 20 – Dinâmica das populações... 4

Aula 21 – Interações ecológicas I ... 6

Aula 22 – Interações ecológicas II ... 7

01 B

A produção de matéria orgânica em ecossistemas aquáti­ cos é determinada principalmente pela atividade fotossin­ tética das algas, sendo tal atividade desempenhada de maneira mais relevante pelas algas microscópicas que constituem o itoplâncton. Devido à sua atividade fotossin­ tética, associada à rápida capacidade de reprodução, a produtividade primária líquida resultante das algas é o principal fator produtor de matéria orgânica que passará para os níveis tróicos dos organismos consumidores. 02 C

A energia presente no ambiente comporta­se como um luxo, pois sua transferência sempre ocorre de um nível tróico para outro, ocasionando perda de energia devido à formação de dejetos pelo organismo, à geração de calor durante a respiração celular etc. Dessa forma, desde os pro­ dutores até o último nível tróico, ocorre uma diminuição gradual da quantidade de energia disponível, resultando em um gráico com forma de pirâmide direta, ou seja, base mais larga com níveis subsequentes cada vez menores. 03 E

As pirâmides de números indicam o número de indiví­ duos em cada nível tróico. Em um campo, um grande número de plantas de capim é necessário para alimentar um número menor de bois, que, por sua vez, alimenta um número bem maior de ectoparasitas (carrapatos), os quais suprem de alimento um número menor de anus­do­ ­campo, que alimentam cobras. Pelo exposto, a pirâmide de números que representa a cadeia mista indicada é a III. A pirâmide de energia é construída levando­se em consi­ deração a biomassa acumulada em determinada área (ou volume) por unidade de tempo em cada nível tróico. As pirâmides de energia consideram o fator tempo e nunca ocorrem invertidas, tal como indicado em II.

Aula 18

Fluxo de energia no ecossistema

Atividades propostas

Atividades para sala

04 A

A transferência de energia nos ecossistemas apresenta­se como um luxo unidirecional. Tem início com os organis­ mos autótrofos, foto ou quimiossintetizantes, que sinteti­ zam moléculas orgânicas a partir de moléculas inorgânicas do meio. Ao longo das cadeias e teias alimentares, dos produtores em direção aos consumidores, a energia con­ tida nos compostos orgânicos é dissipada, principalmente na forma de calor, e não pode ser reutilizada.

01 D

O luxo de energia nas cadeias alimentares é unidirecio­ nal, ocorrendo diminuição contínua da quantidade dessa energia dos produtores em direção aos consumidores, sem que haja nenhuma interferência entre esse fenômeno biofísico e o tamanho dos consumidores que participam dessas relações alimentares. A energia perdida por meio do calor das atividades metabólicas (respiração celular, fermentação) não pode ser reaproveitada. Entretanto, a matéria orgânica que é perdida (componentes das fezes, urina etc.) em cada nível tróico pode ser reciclada pela atividade dos organismos decompositores.

02 A

Como ocorre a dissipação de grande quantidade de energia na forma de calor de um nível tróico para outro, quanto mais longa uma cadeia alimentar ou quanto mais próximo estiver o organismo do im de uma cadeia ali­ mentar, menor será a energia disponível. É exatamente por isso que, normalmente, não se observa a existência de cadeias ou teias alimentares com 7 ou 8 níveis tróicos. 03 C

Nos diferentes ecossistemas, as relações alimentares são baseadas na interação entre organismos autótrofos e hete­ rótrofos. Nesta situação, a atividade dos organismos autó­ trofos, foto ou quimiossintetizantes, garante a produção de matéria orgânica (glicídios, proteínas etc.) a partir de

(2)

01 D

A questão retrata as diversas etapas do ciclo da água no planeta Terra. Sendo o Sol a energia máxima de inluência no planeta, o aquecimento favorece a evaporação, a eva­ potranspiração e a formação de áreas de baixa pressão e, consequentemente, a formação de ventos que distribuem umidade, principalmente, oriunda dos oceanos e mares. Os continentes recebem mais umidade do que fornecem para a atmosfera. Atualmente, a forte ação antrópica na Terra, por meio do desmatamento, da urbanização, da industrialização etc., vem alterando, de forma signiicativa, o ciclo hidrológico.

02 A

No ciclo do nitrogênio, as bactérias que realizam o pro­ cesso de desnitriicação transformam nitratos e amônia em nitrogênio molecular (N2) atmosférico ou que permanece dissolvido na água. No ambiente, a reciclagem dos com­ postos orgânicos é realizada devido à atividade dos orga­ nismos decompositores, representados pelas bactérias e pelos fungos. A ixação do nitrogênio molecular (N2) é 09 B

Os autótrofos, como algas pluricelulares, plantas, cia­ nobactérias e certas bactérias com bacteriocloroila, são capazes de fabricar compostos orgânicos que serão utili­ zados por seres heterótrofos.

Parte da matéria orgânica é oxidada no corpo dos seres vivos para obtenção de energias necessárias às atividades de certas bactérias e fungos decompositores.

10 D

I. (F) A energia disponível para a manutenção das ativida­ des metabólicas das células de um produtor ou con­ sumidor estão presentes nas ligações químicas que formam as diferentes substâncias orgânicas. Dessa forma, existe uma relação diretamente proporcional entre a quantidade de biomassa (matéria orgânica) e de energia.

II. (V) Ao se considerar os ecossistemas terrestres, a maior quantidade de biomassa e energia está disponível no primeiro nível tróico, ou seja, nos organismos produtores, que, no caso do ambiente terrestre, são principalmente as plantas.

III. (V) A existência de grande quantidade de organismos microscópicos (componentes do plâncton) torna possível que, devido à sua rápida capacidade de multiplicação, em um determinado momento, se encontre uma pequena biomassa de produtores sustentando uma biomassa maior de consumidores. uma fonte de matéria inorgânica (luz, água e sais mine­

rais). Parte da matéria orgânica que ica retida no corpo do autótrofo acaba servindo como fonte de nutrientes para os organismos heterótrofos.

04 A

Pelo fato de ocorrer dissipação da maior parte da energia obtida por um ser vivo na forma de calor para o ambiente, quanto maior for o nível tróico, menor será a quantidade de energia disponível. Dessa forma, existirá maior quanti­ dade de energia sempre no primeiro nível tróico, ocupado pelos produtores, enquanto a menor quantidade de ener­ gia estará disponível no último nível tróico. Nessa situação, os indivíduos que receberão maior e menor quantidade de energia serão A e E, respectivamente.

05 C

Como os micro­organismos que constituem o itoplâncton são, normalmente, os principais produtores nos ambientes aquáticos, a extinção deles causaria a desorganização de toda a cadeia ou teia alimentar.

06 A

Os organismos autótrofos fotossintetizantes (algas, plan­ tas etc.) formam o nível tróico no qual encontra­se a maior quantidade de energia potencial. A energia solar captada é retida nas ligações dos compostos químicos sintetiza­ dos por tais indivíduos. Quando organismos heterótrofos consomem um fotossintetizante como alimento, apenas uma parte do total permanece no corpo, podendo ser, assim, transferida para o nível seguinte. Dessa forma, per­ cebe­se que a cada nível tróico ocorre uma perda de ener­ gia em forma de calor (respiração celular), células mortas, excretas etc. Portanto, o nível tróico com a maior quan­ tidade de energia é o primeiro nível tróico, que é ocu­ pado pelos organismos produtores (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes).

07 C

Como as pirâmides de biomassa não levam em conta o tempo no qual certa quantidade de matéria orgânica foi produzida, pode ocorrer uma inversão desta na cadeia itoplâncton → zooplâncton. Isso ocorre pelo fato de a avaliação de biomassa acontecer de forma pontual, não traduzindo a maior disponibilidade de biomassa e energia ao longo do tempo no nível tróico dos produtores. 08 A

Como as pirâmides de energia levam em conta a quanti­ dade de energia disponível em cada nível tróico e pelo fato de essa energia ser dissipada de acordo com a ele­ vação do nível tróico, as pirâmides de energia nunca se apresentam de forma invertida. Logo, as pirâmides nas três situações devem apresentar base mais larga e ser um pouco menor a cada nível subsequente.

Aula 19

Ciclos biogeoquímicos

(3)

01 B

Na rotação de culturas, intercala­se ao longo do tempo o plantio de uma planta não leguminosa (milho, arroz etc.) com uma planta leguminosa (feijão, ervilha etc.). Dessa maneira, enquanto o cultivo de não leguminosas retira grande quantidade de compostos nitrogenados do solo, o plantio seguido de leguminosas permite que o solo seja enriquecido naturalmente com estes compostos, já que as plantas leguminosas apresentam uma associação mutua­ lística com bactérias ixadoras de nitrogênio que se situam em suas raízes.

seguida pela nitriicação, ou seja, ocorre a conversão de amônia (NH3) em nitrito (NO2), processo chamado de nitro­ sação, seguido da conversão de nitrito em nitrato (NO3), no processo de nitratação; esse nitrato, então, é absor­ vido pelos vegetais. O 1o nível tróico das cadeias alimen­

tares, que é ocupado pelos organismos autótrofos como as algas e os vegetais, depende da atividade dos orga­ nismos que ixam o nitrogênio atmosférico. Dessa forma, ao absorverem o nitrito, o nitrogênio deste acabará sendo utilizado para a síntese de aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos. Parte desses produtores servirão de alimento para consumidores, que também acabarão recebendo sua parcela de compostos nitrogenados.

03 B

O aumento da capacidade de estufa da atmosfera terres­ tre vem sendo atribuído, em parte, à ação humana (antro­ pogênica). Tal contribuição ocorre devido às emissões de CO2 e outros gases pela queima de combustíveis fósseis em veículos e indústrias, pelas queimadas, que vêm devas­ tando as formações vegetais, e pela poluição dos ocea­ nos que compromete a absorção do CO2 atmosférico, que acabaria imobilizado em compostos orgânicos constituin­ tes dos organismos fotossintetizantes.

04 B

As bactérias do gênero Rhizobium invadem as raízes de plân­ tulas leguminosas, instalando­se e reproduzindo­se no inte­ rior de suas células. As bactérias estimulam a multiplicação das células “infectadas“, o que leva à formação de nódulos. Devido à associação simbiótica com os rizóbios, as legumi­ nosas podem viver em solos pobres em compostos nitro­ genados, nos quais outras plantas não se desenvolveriam bem. As bactérias se beneiciam com a associação, uma vez que utilizam as substâncias orgânicas sintetizadas pela planta como alimento. Ao morrerem e se decomporem, as leguminosas liberam, em forma de amônia, o nitrogênio de suas moléculas orgânicas, fertilizando o solo.

Atividades propostas

02 C

A radiação solar que chega à superfície do planeta permite que a água receba a energia necessária para mudar de estado, ou seja, passar do estado líquido para o gasoso, processo denominado evaporação.

03 A

No esquema apresentado, pode­se observar a ocorrência de processos anabólicos que consomem carbono, resul­ tando na produção de matéria orgânica a partir de maté­ ria inorgânica, como é o caso da fotossíntese na letra B. Processos catabólicos que degradam compostos ricos em carbono, liberando este no meio, são observados em A (respiração da girafa que libera CO2), C (respiração das plantas), D (decomposição realizada por micro­organis­ mos) e E (respiração realizada por micro­organismos). 04 C

A água, quando evapora, não carrega os sais minerais nela dissolvidos. Em um campo irrigado, estabelece­se o ciclo irrigação­evaporação da água do solo, aumentando a con­ centração salina nesses campos.

05 C

A etapa indicada em A é a fotossíntese, já que consome CO2 e H2O e produz compostos orgânicos. Em B, tem­se a respiração celular aeróbica, pelo fato de ser consumido composto orgânico e O2, produzindo H2O e CO2. Como as algas são organismos autotróicos, elas realizam tanto a fotossíntese quanto a respiração celular. Já os fungos são organismos heterótrofos capazes de degradar compostos orgânicos de forma aeróbica ou anaeróbica, dependendo da espécie. Entretanto, fungos não são capazes de reali­ zar a fotossíntese, logo, na questão, os fungos são aeró­ bios, pois consomem oxigênio para oxidar os compostos orgânicos.

06 A

O processo de decomposição aeróbico, que é desem­ penhado principalmente por fungos e bactérias e ocorre sobre as árvores caídas na superfície do solo, reduz, local­ mente, a quantidade de oxigênio devido ao consumo desse gás pelos micro­organismos decompositores. 07 D

Todos os seres vivos, animais, vegetais etc., dependem da atividade de micro­organismos ixadores de nitrogênio atmosférico para obterem compostos nitrogenados. Bac­ térias nitriicantes presentes no solo convertem amônia em nitrito (nitrossomonas). Depois, o nitrito é convertido em nitrato (nitrobacter). Um animal, como o ser humano, obtém compostos nitrogenados, parte deles são perdidos na forma de compostos na urina, sob a forma de ureia. Podem ser adotadas medidas para evitar o empobrecimento

(4)

de nitrogênio do solo. Uma delas é realizar a adubação química ou, então, optar pela adubação verde. Esta é feita por meio do cultivo de leguminosas, em que, após a colheita, todo o corpo da planta é agregado ao solo. 08 C

O carbono que compõe o corpo dos seres vivos é for­ necido, direta ou indiretamente, devido à atividade dos organismos fotossintetizantes e quimiossintetizantes. Para que os ciclos biogeoquímicos de compostos como o oxi­ gênio, o carbono e o nitrogênio ocorram, é indispensável a interação da atmosfera, hidrosfera e litosfera com a ati­ vidade metabólica dos seres vivos. No caso do oxigênio e do gás carbônico, processos metabólicos da respiração e da fotossíntese são fundamentais para a reciclagem des­ ses elementos. Apesar de o nitrogênio ser o elemento mais abundante na atmosfera, apenas micro­organismos garantem a ixação do nitrogênio atmosférico, assim como o fornecimento de compostos nitrogenados para outros organismos.

09 D

A construção de grandes represas aumenta a evaporação na região onde estão localizadas; uma vez que a água é aquecida pelo Sol, a água líquida evapora e, no estado de vapor, passa a compor ar atmosférico, promovendo aumento local da umidade relativa do ar.

10 E

A estratégia de adubação do solo com ureia disponibi­ liza amônia (NH3) para que as plantas produzam compos­ tos nitrogenados que farão parte da dieta do gado. Isso ocorre porque a ureia apresenta cerca de 45% de nitrogê­ nio (N) solúvel em água, permitindo que tal nitrogênio seja transformado em amônia (NH3) gasosa e nitrato (NO3).

01 C

Observando o intervalo do gráico indicado pela letra A, conclui­se que a população apresenta­se em uma fase de crescimento inicial, que se deve à pequena quantidade de indivíduos que compõem a população e que se encontram aptos para a reprodução.

No intervalo indicado pela letra B, percebe­se que a população atingiu uma fase de crescimento acelerado, caracterizando um período de crescimento exponencial. Isso acontece devido à possibilidade de, nesse momento, ocorrer, para os indivíduos da população, uma grande quantidade de recursos abióticos e bióticos que viabilizam tal sucesso reprodutivo.

Aula 20

Dinâmica das populações

Atividades para sala

No intervalo indicado pela letra C, o número de indivíduos da população atingiu um patamar no qual a quantidade de recursos abióticos e bióticos do meio começa a se tornar mais escassa. Como resultado disso, a competição entre indivíduos da própria população (competição intraespe­ cíica) aumenta, assim como aumenta a competição com indivíduos de outras populações de espécies diferentes (competição interespecíica) etc.

No intervalo indicado pela letra D, a curva de crescimento real da população chegou a uma fase na qual ocorrem pequenas variações na densidade populacional em torno do que é denominado capacidade suporte ou carga bió­ tica máxima, que está representada pela linha paralela à linha do tempo. Como ocorrem ao longo do tempo alte­ rações na temperatura, na quantidade de chuvas e de alimentos etc., o tamanho da população acaba sofrendo inluência de tais fatores e tendo acréscimos e decrésci­ mos de indivíduos ao longo do tempo.

A seta E indica o crescimento da população caso não exis­ tisse na região o que se chama de resistência ambiental. A disponibilidade ilimitada de recursos, somada à ausência de fatores que podem se opor ao crescimento da popula­ ção indicada, como a competição, o predatismo, os para­ sitismos etc. resultaria em um crescimento descontrolado da população, o que originaria uma curva de crescimento exponencial.

02 D

No controle biológico (seta 1), a espécie introduzida comba­ teu bem as pragas, uma vez que houve declínio de sua densidade populacional. Quando se introduz uma espécie de inseto inimigo natural da praga, ocorre certo controle e, no caso citado, a praga atingiu uma densidade popula­ cional que não causava prejuízo à lavoura. No momento indicado pela seta 2, a população de pragas recuperou­se mais rápido, indicando, provavelmente, sensação direcio­ nal, que acontece quando mudanças ambientais ocorrem, e um fenótipo, antes desfavorecido, passa a ser favore­ cido. Após a aplicação do inseticida, a praga foi quase eli­ minada, mas voltou a crescer rapidamente, promovendo uma explosão populacional. Portanto, o controle biológico se mostrou bem mais eicaz do que o uso do inseticida. 03 E

Para calcular qual das populações (I, II, III, IV ou V) possui a maior taxa de crescimento, basta somar o valor da taxa de natalidade (N) com a de imigração (I), que são fatores que contribuem com o crescimento das populações, e compa­ rar com a soma da taxa de mortalidade (M) mais a emigra­ ção (E), que são fatores que contribuem com o decréscimo do número de indivíduos das populações. Quando N + I for maior que M + E, a população estará crescendo; dessa forma tem­se:

I. (80 + 20) > (45 + 51), a população tem um acréscimo de 4 indivíduos em certo período de tempo;

(5)

Atividades propostas

II. (65 + 15) < (40 + 45), a população sofre um decréscimo de 5 indivíduos em certo período de tempo;

III. (50 + 10) > (20 + 35), a população tem um acréscimo de 5 indivíduos em certo período de tempo;

IV. (32 + 8) < (15 + 27), a população sofre um decréscimo de 2 indivíduos em certo período de tempo;

V. (16 + 4) > (8 + 2), a população tem um acréscimo de 10 indivíduos em certo período de tempo.

Dessa forma, a população que apresenta a maior taxa de crescimento é a população V.

04 A

A principal fonte alimentar dos peixes pequenos são os organismos microscópicos que fazem parte do plâncton (itoplâncton e zooplâncton). Ao se introduzir no ecossis­ tema um peixe predador dos peixes pequenos, a popula­ ção destes deverá diminuir ao longo do tempo, até atingir um novo ponto de equilíbrio em relação à população de predadores. Em consequência, a população de itoplânc­ ton deverá aumentar até atingir um novo equilíbrio, como mostra o gráico a seguir.

Tempo Introdução do peixe carnívoro P o pul a ção d o s s e re s vi vo s 01 B

A letra A representa a capacidade de sustentação ou de suporte ou carga biótica máxima que determinado ambiente pode sustentar, uma vez que deve haver uma densidade máxima de indivíduos. B representa o potencial biótico ou reprodutivo, que é a capacidade de uma popu­ lação crescer em condições ideais de espaço, alimento e temperatura, sem a ação de predadores, parasitas e competidores. C representa a curva de crescimento real, considerando os fatores de resistência ambiental, e D é a resistência ambiental, ou seja, o conjunto de fatores que determina o crescimento real.

02 B

A redução populacional dos besouros escarabeíneos do tipo tuneleiros, ou seja, da variedade que cava túneis e transporta matéria orgânica para o solo, irá comprometer a reciclagem de nutrientes no ambiente em que vivem. Esses besouros enterram as fezes para realizar a postura de ovos dos quais eclodirão larvas que se alimentam da

matéria orgânica das fezes. Ao enterrar essas fezes, os besouros impedem que as gramíneas, abundantes na superfície onde eles ocorrem, morram ao ficar soterradas. Dessa forma, eles aceleram a decomposição da matéria orgânica das fezes e impedem a morte de grande parte das gramíneas.

03 E

A relação predador-presa em comunidades evolui de modo a estabelecer um equilíbrio entre os indivíduos dessa relação. O que ocorreu foi um decréscimo anormal da população de veados, o que torna a primeira hipótese incorreta. Na ausência de predadores, e com o aumento da densidade populacional de veados, a competição intraes-pecífica pelo alimento cresceu, resultando na diminuição de sua densidade populacional, uma vez que o alimento passou a representar o pior problema.

04 E

Em grandes metrópoles ocorrem duas situações que pos-sibilitam o crescimento exacerbado dos pombos. Primeiro, a fartura de alimentos disponibilizada a esses animais, direta ou indiretamente. Diretamente, pois algumas pes-soas cultivam o hábito de alimentá-los; ou indiretamente, pois eles podem ser encontrados em zonas de embarque e desembarque de cargas alimentícias e no lixo. Além disso, como um segundo fator, pode-se citar a ausência de inimigos naturais destas aves nas cidades, como gaviões, corujas, serpentes, felinos selvagens etc.

05 C

O gráfico 1 corresponde a uma curva de crescimento real de uma população (curva em S), crescimento este que passa pela interferência da resistência ambiental. No iní-cio, verifica-se uma fase de crescimento lento (A), seguida de uma fase de crescimento exponencial (B), interrompido, no entanto, ao atingir-se a carga biótica do ecossistema, gerando uma desaceleração (C) até, finalmente chegar à fase de equilíbrio (D). O gráfico 2 ilustra uma curva de cres-cimento exponencial (curva em J) no qual uma população cresce aceleradamente, após o tempo 80, sem sofrer a ação eficiente da resistência ambiental.

06 D

Pelo fato de os gambás se alimentarem de galinhas e de seus ilhotes, caso o número destas presas diminua, conse­ quentemente, o número de gambás (predadores) também diminuirá.

07 D

Pelo que foi apresentado no texto, o único fator que pode­ ria atuar sobre a população, impedindo que ela conti­ nuasse seu crescimento, seria a disponibilidade de espaço para os indivíduos. Desta forma, ao atingir determinada densidade populacional, o crescimento do número de indivíduos cessa.

(6)

08 D

a) (F) A herbivoria dos insetos A e B transporta energia dos produtores para os níveis tróicos seguintes da cadeia alimentar.

b) (F) O uso do agrotóxico 1 diminuiu a população de insetos pragas, enquanto houve resistência dos insetos A.

c) (F) A população de insetos A estabelece entre si uma relação ecológica de sociedade, caracterizada por organismos iguais geneticamente.

d) (V) A população de insetos A parece competir por recursos ambientais com os insetos pragas B. Esse fator pode ser observado no momento em que os insetos A desempenham o controle biológico dos insetos B que sobreviveram ao agrotóxico 1. e) (F) Os insetos pragas não são suscetíveis ao agrotóxico

2 e possuem uma relação ecológica negativa (com­ petição) com a população de insetos A.

09 C

Uma espécie, quando introduzida em um ecossistema dife-rente daquele de que é nativa, pode se tornar uma praga se for possível que ela se alimente de outros vegetais, além daqueles que se quer controlar. Desta forma, a intro-dução do que se chama de espécie exótica, seja de forma acidental ou intencional, como no caso proposto, é pos-sível que a mesma cause um grande impacto ambiental. 10 E

O gráico apresentado na questão representa a curva de crescimento real de uma população, com indicação dos seguintes períodos: A – crescimento lento; B e C – crescimento mais acelerado devido à maior quantidade de indivíduos que já atingiram a maturidade sexual, sendo capazes de se reproduzir; D – o crescimento desacelera devido à população estar atingindo os limites impostos pelo ambiente, ou seja, os recursos começam a se tornar mais escassos; E – a população atinge o patamar no qual a quantidade de recursos ambientais é proporcional ao tamanho populacional, além da atuação de outros fato­ res que se opõem ao crescimento populacional (resistên­ cia do meio). Dessa forma, a capacidade de crescimento populacional (potencial biótico) é equivalente à resistência ambiental, resultando no equilíbrio (normalmente dinâ­ mico) do número de indivíduos da população.

01 A

Quando indivíduos de uma mesma espécie encontram­se anatomicamente separados e trabalhando de forma coo­ perativa, apresentando uma divisão de tarefas, tem­se um exemplo de relação intraespecíica harmônica chamada sociedade.

Aula 21

Interações ecológicas I

Atividades propostas

Atividades para sala

02 A

Caso os participantes de uma relação ecológica pertençam a uma mesma espécie, a relação é considerada como intraes­ pecíica. É possível que os participantes da relação obte­ nham benefício mútuo de tal interação, o que ocorre tanto na relação de sociedade como na de colônia. Se ao menos um dos participantes da relação for prejudicado, esta rela­ ção intraespecíica será considerada desarmônica, como ocorre na competição intraespecíica, quando os indivíduos disputam território, alimento ou qualquer outro recurso. 03 C

A análise das imagens indica que, em cada uma delas, os dois integrantes pertencem a uma mesma espécie (relação intraespecíica) e que, provavelmente pode haver entre estes algum tipo de disputa de recursos (fêmeas, território, alimento etc.). Portanto, pode­se deduzir que ocorre uma competição intraespecíica entre os mesmos.

04 A

A sociedade estruturada pelas formigas caracteriza­se pela presença de uma divisão de trabalho com tarefas bem deinidas, originando as chamadas castas. Tal com­ portamento contribui para o sucesso da sociedade esta­ belecida e do próprio formigueiro, que pode ser formado por até dezenas de milhares de indivíduos.

01 B

A competição intraespecífica ocorre com indivíduos da mesma espécie que disputam os mesmos recursos dispo-níveis no ambiente.

02 B

Formigas e cupins são artrópodes anatomicamente inde­ pendentes os quais normalmente vivem agrupados e apresentam uma divisão dos trabalhos realizados no for­ migueiro ou cupinzeiro. Devido a isso, tal organização é chamada de sociedade.

03 D

O gregarismo é a relação ecológica intraespecífica em que os indivíduos se reúnem com determinados objetivos, os quais, quando alcançados, separam-nos.

04 C

I. (V) O canibalismo sexual ocorre entre diferentes espé­ cies, dentre elas o louva­a­deus, aranhas, escor­ piões, moluscos etc. Com frequência, fêmeas de alguns dos indivíduos citados se alimentam dos machos durante ou após a cópula. Acredita­se que tal comportamento possa aumentar o sucesso reprodutivo dos machos.

(7)

II. (F) Relações intraespecíicas desarmônicas ocorrem entre plantas. Estas podem localizar­se muito perto uma da outra, o que aumenta a disputa por luz solar ou por nutrientes do solo. Também é possível ocor­ rer a liberação de substâncias próximas à planta parental para impedir que suas sementes, que se encontram muito próximas, não germinem.

III. (V) A disputa por indivíduos de uma mesma espécie por algum recurso físico (oxigênio, luz, água etc.) ou biológico (parceiros sexuais, presas) caracteriza­se como uma interação desarmônica.

05 B

Os insetos sociais são aqueles que vivem agrupados visando ao benefício mútuo, formando a chamada socie-dade. As abelhas melíferas, as formigas e os cupins são insetos que vivem em sociedade. É comum o uso da expressão “colônia de formigas”, entretanto, como afir-mado anteriormente, tais animais estabelecem uma rela-ção ecológica de sociedade.

06 C

Os cupins são artrópodes que vivem em uma sociedade estruturada por um casal de indivíduos, o cupim fêmea rainha e um macho rei. Entre eles existe uma clara dife-rença anatômica, o que permite que esses indivíduos detenham especialização na sua atividade, atuando como operários (maior parte dos indivíduos do cupinzeiro), sol-dados (que defendem todo o cupinzeiro) etc.

07 D

Quando uma relação ecológica ocorre entre indivíduos de uma mesma espécie, ela é classiicada como do tipo intraespecíica, enquanto a que ocorre entre indivíduos de espécies diferentes é classiicada com interespecí­ ica. Dessa forma, as relações de inquilinismo, herbivoria, mutualismo e parasitismo são interespecíicas, e a socie­ dade, juntamente com a colônia e a competição intraes­ pecíica, são classiicadas como intraespecíicas.

08 D

Por meio da leitura do diálogo, conclui­se que a formiga 2 é uma rainha porque acasalará durante o voo nupcial e, depois, poderá formar um novo formigueiro. Já a formiga 1 é uma operária, pois apresenta­se cansada devido ao tra­ balho contínuo para a manutenção do formigueiro. Além disso, ao longo da sua vida, a formiga operária não aca­ sala, pois seus órgãos reprodutores são atroiados. Essa disfunção ocorre por dois motivos: primeiramente, na fase larval, elas recebem alimentos menos nutritivos e em menor quantidade do que a rainha; em segundo lugar, a rainha produz feromônios que inibem o desenvolvimento dos órgãos responsáveis pela reprodução.

09 A

Em Ecologia, uma sociedade é formada quando indi-víduos de uma mesma espécie vivem na forma de um agrupamento permanente, no qual ocorre divisão de tra-balho. Além disso, o fato de viverem reunidos, embora anatomicamente separados, facilita a sua sobrevivência, a obtenção de alimento etc. Como exemplo de sociedade, pode-se citar os insetos sociais (certas abelhas, os cupins, as formigas etc.).

10 B

Indivíduos de uma mesma espécie apresentam relações intraespecíficas. No caso das abelhas, a divisão de traba-lho e o alto grau de cooperação caracterizam uma socie-dade heteromorfa.

Aula 22

Interações ecológicas II

Atividades para sala

01 A

O texto deixa claro que o peixe Gambusia afinis é larvó­ fago, ou seja, captura as larvas do mosquito transmissor da malária e alimenta­se delas. Dessa forma, tal peixe com­ porta­se como um predador dos anofelinos.

02 A

Quando duas espécies de uma biocenose (comunidade) exploram nichos ecológicos semelhantes, estabelece­se uma competição pelos recursos do ambiente. A compe­ tição intraespecíica ocorre entre indivíduos da mesma espécie. No caso da tira 1, veriica­se que a competição por espaço não é um problema só de humanos.

Na tira 2, o gato é o predador, animal que mata e se ali­ menta de ratos (presas), sendo que, do ponto de vista do indivíduo, as espécies predadoras se beneiciam, enquanto as presas são prejudicadas; do ponto de vista ecológico, a predação é um mecanismo que regula a densidade popu­ lacional, tanto para presas como para predadores. Já na tira 3, o aparelho bucal dos mosquitos é do tipo pun­ gitivo­sugador e contém, entre outras peças, uma espécie de probóscide sugadora. Parasito temporário é aquele que só procura o seu hospedeiro quando tem fome; saciado o apetite, abandona o hospedeiro. Assim procedem as pul­ gas, mosquitos etc.

03 B

A relação ecológica que ocorre entre as formigas e os pulgões pode ser classiicada como um caso de proto­ cooperação, pois estes, apesar de poderem viver separa­ damente, quando estão em associação geram benefícios um para o outro (formigas obtêm alimento e pulgões, pro­ teção contra predadores). Já a relação ecológica entre as formigas e as joaninhas é caracterizada como uma compe­ tição, pois ambas as espécies disputam os pulgões como recurso alimentar.

(8)

01 E

A relação ecológica que ocorre entre a rêmora e o tubarão é do tipo comensalismo, pois a rêmora apenas se apro­ veita dos restos alimentares, abandonados pelo caçador durante o momento em que este abate e ingere sua presa, e não causa nenhum tipo de prejuízo ao tubarão.

02 A

A associação ecológica que ocorre entre a cotia e as cas­ tanheiras mostra uma grande interdependência, já que a cotia obtém alimento, e a árvore aumenta suas chances de perpetuação, caracterizando, dessa forma, um caso de mutualismo. Nesse tipo de relação ecológica, as espécies têm necessidade de interação, já que, se uma das espécies for afetada, a outra poderá sofrer um decréscimo popula­ cional ou mesmo desaparecer.

03 D

A análise dos gráicos e das curvas de crescimento presen­ tes nestes permite concluir que, quando as duas espécies são colocadas juntas, a espécie B acaba apresentando um ganho em seu desempenho de crescimento numérico, enquanto a espécie A sofre um claro comprometimento em seu crescimento. Portanto, de alguma forma, a espécie B é beneiciada ao ser criada juntamente com a espécie A. 04 C

Na relação interespecífica harmônica chamada de epifi-tismo, determinadas plantas (bromélias e orquídeas) insta-lam-se, desenvolvem-se e vivem sobre o corpo de outras plantas. Apesar disso, plantas epífitas não causam nenhum prejuízo às plantas que lhes servem de suporte.

05 E

Por meio dos experimentos realizados pelo cientista russo Georgii Frantsevich Gause, concluiu­se que, quando culti­ vados separadamente, os protozoários Paramecium aurelia e P. caudatum crescem até certo número de indivíduos, equivalente ao limite da capacidade de sustentação ou capacidade suporte do ambiente. Caso as duas espécies fossem cultivadas em um mesmo recipiente, o P. aurelia sobreviveria, pelo fato de ser mais eiciente na obtenção dos recursos e ter reprodução mais acelerada, enquanto

Atividades propostas

04 A

A interação ecológica entre o fungo e a alga é do tipo mutualismo pelo fato de os participantes criarem um vín-culo de benefício mútuo. Neste caso, enquanto o fungo mantém o ambiente úmido, do qual absorve nutrientes utilizando seu micélio, a alga realiza a fotossíntese e pro-duz compostos orgânicos, sendo que parte destes acaba sendo fornecida para o fungo.

o P. caudatum acabaria, tendo sua população reduzida até

se extinguir. Com isso foi concluído que as duas espécies competiam pelos mesmos recursos, sendo que a espécie mais adaptada às condições existentes acaba por excluir a outra. Tais conclusões icaram conhecidas como Princípio de Gause ou Princípio da Exclusão Competitiva.

06 A

Os liquens são resultado de uma associação harmônica entre certas algas (clorofíceas ou algas verdes) e fun-gos. Nessa relação, as algas fornecem energia ao fungo, enquanto este confere proteção à alga, tornando o ambiente mais estável para a alga, que pode se desenvol-ver melhor, ou seja, mantém a umidade enquanto absorve e fornece sais minerais essenciais ao metabolismo da alga. 07 E

As formigas obtêm alimento do néctar da planta, enquanto esta se livra de um possível agente agressor, o cupim. Entretanto, pelo fato de tal relação não ser indispensável para a sobrevivência de nenhum dos participantes, carac-teriza uma protocooperação. Com relação à interação entre formigas e cupins, conclui-se que ocorre disputa de uma mesma fonte de recursos por estas, caracterizando uma competição do tipo interespecífica.

08 E

O controle biológico é uma prática que utiliza algum orga-nismo que tenha o papel de regulador da população de determinada praga. Tais seres atuam como predadores ou parasitas do organismo que compromete a produtividade ou equilíbrio de uma região. A questão cita o tucunaré como agente de controle biológico, visto que é um preda-dor natural das piranhas.

09 D

A relação ecológica estabelecida entre um organismo predador e sua presa é classificada como interespecífica e desarmônica, pois os dois são de espécies diferentes e verifica-se prejuízo para a presa, já que o predador a mata para se alimentar.

10 B

Apesar de os cupins serem incapazes de digerir celulose, eles apresentam uma relação mutualística em seu intes-tino, que é colonizado por uma microbiota formada por bactérias e protozoários; ao receberem o material rico em celulose ingerido por esse artrópode, eles liberam enzi-mas que digerem este polissacarídio.

Referências

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