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TELECONFERÊNCIA NACIONAL DO BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de de maio de 2008

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TELECONFERÊNCIA NACIONAL DO BANCO ITAÚ

HOLDING FINANCEIRA S.A.

Resultados do Primeiro Trimestre de 2008

7 de maio de 2008

Operadora: Bom dia. Sejam bem-vindos à teleconferência do Banco Itaú Holding

Financeira. Todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes e mais tarde será aberta a sessão de perguntas e respostas, quando serão dadas as instruções para os senhores participarem. Caso necessitem de assistência durante a teleconferência, teclem “asterisco zero”. Cabe lembrar que esta teleconferência está sendo gravada.

Agora, gostaria de passar a palavra à Srta. Daniela Ueda, da FIRB Financial Investor Relations Brasil. Por favor, Srta. Daniela, pode prosseguir.

Srta. Daniela Ueda: Bom dia, senhoras e senhores. Obrigada por nos aguardarem e

sejam bem-vindos à teleconferência do Banco Itaú Holding Financeira S.A. em que serão discutidos os resultados do primeiro trimestre de 2008.

Cabe lembrar que esta teleconferência, acompanhada de slides, está sendo transmitida simultaneamente pelo site de relações com investidores, www.itauri.com.br.

Antes de prosseguir, gostaria de esclarecer que eventuais declarações feitas durante esta teleconferência sobre as perspectivas dos negócios do Banco, projeções e metas operacionais e financeiras são meras previsões baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro do Banco. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. Portanto, estão sujeitas a mudanças.

Conosco hoje em São Paulo estão os senhores Alfredo Setubal, Diretor de Relações com Investidores do Itaú Holding, Silvio de Carvalho, Diretor Executivo de Controladoria do Itaú Holding, Eduardo Mazzilli de Vassimon, Vice-Presidente Executivo do Banco Itaú BBA, e Marco Antunes, Diretor de Contabilidade do Itaú Holding.

Inicialmente, o Dr. Alfredo apresentará os resultados do primeiro trimestre de 2008. Depois, os executivos responderão às questões formuladas por telefone ou e-mail. Agora eu gostaria de passar a palavra ao Dr. Alfredo Setubal.

Dr. Alfredo Setubal: Bom dia a todos, bem-vindos à nossa teleconferência. Àqueles

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Dentre os destaques desse primeiro trimestre, o primeiro é o resultado. Obtivemos um lucro de R$ 2,043 bilhões, que significa um retorno sobre o patrimônio líquido anualizado de 28,1%. Se olharmos apenas o lucro líquido recorrente, o número cai para R$ 1.979 milhão, o que significa um crescimento de 10,6% em relação ao trimestre anterior – ao quarto trimestre de 2007 – e um retorno recorrente sobre o patrimônio líquido anualizado de 27,2%, um nível bastante bom para as condições em que nós estamos operando hoje no mercado bancário brasileiro.

O segundo destaque é a alienação de ações que nós tínhamos na Mastercard e na Visa Internacional, que gerou um resultado, após impostos, de R$ 55 milhões na venda das ações da Mastercard e de R$ 65 milhões da Visa Internacional.

O terceiro ponto a se destacar é o crescimento muito forte da carteira de crédito. Em função de um maior nível de atividade econômica nesse primeiro trimestre, a carteira cresceu 7,9% no trimestre e 36,2% em relação ao primeiro trimestre de 2007. O destaque continua sendo o mercado de veículos, em que o Itaú mantém a sua posição de liderança, com crescimento de 10,5% no trimestre e de 65,0% nos últimos 12 meses. Continuamos também bastante ativos no segmento de empresas, principalmente nos segmentos de pequenas e médias empresas, em que o crescimento no trimestre foi de 15,9% e de 49,9%, quando olhamos em relação ao primeiro trimestre de 2007.

Mudando para a página 3. Mostramos aqui a composição dos resultados e o resultado não-recorrente em que constam, como já falamos, as vendas das ações da Mastercard e da Visa nesse primeiro trimestre de 2008.

Na página 4, há destaques em relação aos nossos números. Eu daria destaque ao índice de eficiência, que ficou em 43,3% no trimestre, um nível bastante melhor do que os 47,7% do último trimestre do ano, e ao índice de inadimplência, de 4,3% na carteira total de crédito, levemente inferior aos 4,4% do último trimestre do ano, e em linha com aquilo que vínhamos falando em relação à manutenção dos níveis de inadimplência da carteira, em função das condições econômicas do Brasil.

Na página 5, olhamos a margem financeira gerencial. Vemos que a margem financeira com clientes, em função desse forte crescimento da carteira de crédito, apresentou um crescimento no trimestre de praticamente 7% em relação ao trimestre anterior, atingindo um volume de R$ 5,058 bilhões, com um crescimento de quase R$ 300 milhões em relação ao trimestre anterior.

Os destaques aqui continuam sendo em relação à operação de tesouraria. Foi registrado um resultado de R$ 217 milhões, contra R$ 313 milhões do trimestre anterior, em função da maior volatilidade dos mercados ainda nesse primeiro trimestre, decorrente das condições internacionais que todos acompanham no noticiário.

Em relação à receita de prestação de serviços, nós vamos detalhar um pouco mais adiante, mas o nível, em função de aspectos sazonais e do novo ambiente

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regulatório, ficou em R$ 2,5 bilhões, uma queda de 6,4% em relação ao último trimestre do ano. Evidentemente, o último trimestre é um período bastante ativo do ponto de vista econômico, em função das festas de final de ano. Com isso, o produto bancário teve um crescimento de praticamente 1% em relação ao último trimestre do ano anterior, e de 8% em relação ao primeiro trimestre de 2007. Com isso, vemos o resultado recorrente de R$ 1.979 milhão.

Em relação aos créditos em liquidação duvidosa, o crescimento da carteira de crédito, como vimos, foi bastante forte nesse trimestre e, apesar da manutenção do nível de inadimplência total da carteira, evidentemente o nível de provisionamento cresce, em função de a carteira ser maior, e isso leva a esse crescimento de 22,2% no primeiro trimestre, em valores nominais, em reais. E as despesas não-decorrentes de juros, que apresentaram uma queda de 6,9% no primeiro trimestre em relação a dezembro, também serão detalhadas mais adiante, mas nesse aspecto também há aspectos sazonais que devem ser levados em consideração.

A carteira de empréstimos fechou em R$ 137,7 bilhões, um crescimento, como eu comentei, no trimestre, de 7,9%. O destaque continua sendo o crédito para pessoas físicas, especialmente a carteira de veículos, que, como já comentamos, cresceu 10,5% e atingiu R$ 32,7 bilhões, aproximadamente 1/4 do total da nossa carteira. A categoria de pequenas e médias empresas continuou em um ritmo de crescimento bastante forte. E o destaque aqui, também nessa tela, é o crescimento da nossa carteira na Argentina, no Chile e no Uruguai, que cresceu 11,6% no trimestre, especialmente ligado ao segmento de empresas na Argentina e no Chile.

Na página 7, vemos a evolução do índice de inadimplência. Como comentamos, é um índice de inadimplência praticamente estável em relação ao trimestre anterior, 4,3% contra 4,4%, uma pequena deterioração no segmento de pessoas físicas e uma pequena melhora no segmento de pessoas jurídicas. Continuamos acreditando que nesse ano o nível de inadimplência deve se manter estável em relação a esses números que temos apresentado nos últimos trimestres. O índice de cobertura, de 149%, também é bastante confortável, especialmente levando em conta essa conjuntura bastante favorável da economia brasileira nesse momento.

Na página 8, nós vemos o crescimento nominal da provisão de liquidação duvidosa. Como eu comentei, o crescimento nesse primeiro trimestre se deve, essencialmente, ao forte crescimento da carteira de crédito. Mas os outros indicadores, despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre a carteira de crédito, se mantêm estáveis, o que é muito bom, e uma contínua melhora da provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre o total da carteira de crédito. No nosso entendimento, é uma carteira bastante saudável, com forte crescimento, mas mantendo os níveis de inadimplência e os índices bons em relação ao nível de provisionamento que nós temos.

Na página 9, a parte de captação de recursos para fazer frente a esse crescimento forte da carteira de crédito. O Banco Itaú vem captando mais recursos junto à sua base de clientes. Crescemos bastante os depósitos a prazo no primeiro trimestre, em relação ao final do ano, em aproximadamente R$ 6 bilhões de captação de

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clientes e operações compromissadas em R$ 7 bilhões. Isso foi parcialmente compensado por uma pequena queda na captação junto aos clientes institucionais – fundos de pensão, seguradoras e empresas de administração de recursos – mas, de qualquer forma, temos conseguido aumentar nossa base de depósitos, para fazermos frente a essa forte demanda da carteira de crédito. Continuamos acreditando que não teremos problemas nos próximos trimestres para fazer essa captação junto aos clientes e ao mercado institucional para fazer frente a esse crescimento.

Em relação às carteiras administradas, nós vemos uma manutenção dos volumes de fundos de investimento, praticamente estáveis em relação a dezembro de 2007, em função de uma maior transferência dos recursos que os clientes estão fazendo – saindo de fundos de renda fixa e fundos DI, que têm apresentado maior volatilidade, em função da oscilação das taxas de juros, para operações de depósito a prazo e compromissadas em depósitos junto ao Banco. Os nossos volumes, especialmente de renda fixa, têm se mantido praticamente estáveis, o que se reflete na manutenção dos saldos no final do trimestre. As reservas técnicas de previdência, capitalização e de seguros cresceram 5,5% no trimestre, essencialmente em função do crescimento da carteira de previdência.

Na página 10, receita de prestação de serviços. Houve uma queda no primeiro trimestre, de 6,4%, em relação ao último trimestre de 2007. Evidente, como eu já comentei, o último trimestre é bastante ativo do ponto de vista econômico, em função das festas de final de ano e de uma maior utilização dos serviços bancários nesse trimestre. O primeiro trimestre tradicionalmente é um período de menor atividade na economia, e o que se reflete aqui em uma redução do volume de prestação de serviços nesse primeiro trimestre de 2008. De qualquer forma, nós vemos uma queda nas receitas de fundos, como eu já comentei, em função de um menor volume de recursos administrados, especialmente nos fundos de renda fixa. Temos também nos serviços de conta corrente, que caíram, que fechou o trimestre com R$ 336 milhões no primeiro trimestre, contra R$ 352 milhões no último trimestre de 2007, e R$ 405 milhões no primeiro trimestre de 2007. Nós vemos uma queda em função do nosso pacote tarifário, que foi reduzido e anunciado em setembro do ano passado, e também das novas medidas – algumas delas já estão sendo praticadas pelo Banco Itaú, em função das novas regulamentações do Banco Central em relação à cobrança de tarifa.

A parte de cartões de crédito permanece praticamente estável em relação ao último trimestre do ano passado e apresenta um crescimento de 4,4% em relação ao primeiro trimestre de 2007. Aqui, sem dúvida, um mercado mais competitivo tem levado a uma maior dificuldade no crescimento das receitas, que já são altas e devem continuar crescendo, mas em ritmo menor do que vinham apresentando nos últimos anos.

Em relação às receitas com operações de crédito e garantias prestadas, também em função das novas regulamentações e maior competição, também há uma pequena queda em relação ao último trimestre do ano passado. Do ponto de vista positivo, vemos o crescimento das receitas de serviço de recebimento e arrecadação,

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também em função de uma maior arrecadação, que é tradicional no primeiro trimestre do ano, de arrecadação de impostos por parte dos três níveis de governo – federal, estadual e municipal – também há um maior recebimento de carteiras de impostos, que aumenta a arrecadação e as receitas. Nesse trimestre, tivemos bem menos receitas ligadas ao segmento de corretagem de ações e de ofertas públicas, em que o Itaú BBA tem sempre sido destacado como um Banco entre os líderes desse segmento. Um trimestre mais tranqüilo, com menos operações, também reflete aqui essa queda das nossas receitas de serviço.

Na página 11, as despesas não-decorrentes de juros. A performance bastante boa, com uma queda de 6,9% em relação ao último trimestre do ano. Mas aqui, como eu disse, temos aspectos sazonais. O primeiro trimestre é menos ativo em algumas despesas – como marketing e pessoal – em função de férias e não se pode anualizar esse primeiro trimestre para efeito de análise. Há esses aspectos sazonais e temos também que levar em consideração que o Banco Itaú S.A. continua com sua política de investimentos, especialmente na abertura de novas agências. Para esse ano, são previstas cerca de 140 novas agências, o que é um investimento bastante pesado em termos de despesas que, com certeza, influenciará bastante esse nível de despesas ao longo do ano. Continuamos, em função desses investimentos, acreditando que as despesas totais do Itaú Holding deverão apresentar um crescimento de cerca de 12%.

Na página seguinte, o índice de eficiência mostra uma contínua queda nos prazos acumulados de 12 meses, fechando o trimestre em 43,3%, e o acumulado de 12 meses em 45,9%. Acreditamos que o número para o ano deva ser em torno dos 45%.

Na página 13, instrumentos financeiros – valor de mercado. O Banco continua com um nível de ativos não-realizados bastante elevado, de R$ 7,1 bilhões, contra R$ 8,5 bilhões no final do ano passado. Essa queda de ativos de valores não realizados se deve, essencialmente, como está demonstrado nessa tela, à queda das ações no Brasil e no exterior.

Na página 14, a nossa segmentação tradicional entre o banco de varejo, o banco de atacado, não-correntistas do Banco Itaú e a corporação.

Na página 15, o detalhamento de forma gerencial desses quatro segmentos, em que nós vemos que os níveis de retorno são bastante elevados. O Banco Itaú S.A., do ponto de vista gerencial, teve um retorno de 34% no trimestre, anualizado. O Banco Itaú BBA, 26,5%, um nível bastante bom para uma operação de atacado. A Itaucred, que é a nossa operação com não-correntistas e financiamento de veículos, 39%, e o excesso de capital, de 7,8%. São retornos bastante bons que geram esse retorno anualizado consolidado do Itaú Holding, de 27,2%.

Na página 16, a evolução dos nossos resultados. Mostramos a curva entre o resultado total e o resultado recorrente, mostrando que os resultados continuam, de um modo geral, em crescimento.

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Para finalizar, no slide 17, algumas ações que foram feitas em relação às nossas ações. A primeira delas é a recompra de ações preferenciais, que todos acompanham. O Banco Itaú Holding divulga mensalmente o total operado pela sua tesouraria na aquisição de ações ao mercado em todo início de mês. A quantidade recomprada nesse primeiro trimestre foi 24,631 milhões de ações. Entendíamos que, naquele momento, as ações estavam bastante deprimidas, principalmente nos meses de janeiro, fevereiro e março, quando nós fizemos esse volume de compras bastante significativo.

Também foram canceladas na última Assembléia 25,3 milhões de ações, sendo 10,3 milhões de ações ordinárias e 15,0 milhões de ações preferenciais. A recompra é uma forma de utilização do excesso de capital que nós temos.

Também uma outra medida foi uma bonificação de 25% com a manutenção dos dividendos mensais, o que significa que os nossos acionistas estarão recebendo mensalmente 25% a mais do que recebiam até então.

É isso o que tínhamos para apresentar nessa primeira parte da nossa teleconferência. Agora estamos abertos às perguntas que vocês possam ter. Muito obrigado.

Sessão de Perguntas e Respostas

Sr. Carlos Macedo (Goldman Sachs): Bom dia, senhores. Parabéns pelo

resultado. Eu tenho duas ou três perguntas, eu não quero monopolizar. Então, rapidamente. A primeira é mais de um lado contábil: eu estava vendo aqui a receita e a despesa de juros. Elas vêm em um batente de R$ 7 bilhões, algo assim, por trimestre. E esse trimestre teve um desempenho de R$ 8 bilhões, R$ 9 bilhões por trimestre. Esse trimestre pulou para R$ 12 bilhões e a despesa de juros pulou para R$ 6,8 bilhões. É claro que a margem financeira não mudou, a receita líquida, mas eu só queria entender por que houve esse pulo. Foi a incorporação das debêntures lançadas naqueles países em comparação ao benefício fiscal? O que, efetivamente, fez isso dar um salto de mais de 40% tri contra tri? E a segunda pergunta, eu posso fazer depois, mas tem a ver com a provisão.

Sr. Silvio de Carvalho (Itaú): Com relação à despesa de captação, eu acho que o

melhor número para nós olharmos seria a margem financeira propriamente dita. As linhas contábeis têm influências de efeito de variação cambial, têm efeitos de consolidação de mais operações que foram feitas das nossas subsidiárias, porque teve um comportamento diferente o dólar no primeiro trimestre de 2007 comparado com o primeiro trimestre de 2008, então isso acaba afetando tanto a receita quanto a despesa. Além disso, também tivemos um aumento de presença nos mercados onde os recursos são comprados, além de, também, como já é sabido, houve um aumento no custo de captação durante o primeiro trimestre de 2008.

Sr. Carlos (Goldman Sachs): Teve, sim. Talvez eu possa conversar depois, só que

eu achei que o aumento da despesa de juros, por exemplo, foi bastante relevante. E o dólar também não variou tanto no trimestre, a captação também não aumentou

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tanto, eu só queria entender um pouco mais. Eu posso conversar com você depois, não tem problema.

Sr. Silvio (Itaú): Variou 1.3 contra 4.3, a aplicação do real nos dois períodos. Sr. Carlos (Goldman Sachs): Então, exatamente.

Sr. Silvio (Itaú): É relevante, depende do volume.

Sr. Carlos (Goldman Sachs): Sim, mas não é o que vai fazer mudar de 3.2 no

quarto trimestre para 6.8 nesse trimestre?

Sr. Silvio (Itaú): Não é só isso.

Sr. Carlos (Goldman Sachs): Claro. A segunda pergunta tem a ver com provisão. É

claro que a carteira do Itaú vem crescendo em um ritmo bastante forte e isso leva vocês a terem que fazer uma despesa maior de provisão nesse trimestre. A despesa subiu, como vocês disseram, 17% tri contra tri. Eu queria entender se o nível de despesa vai se manter nesse patamar, dado a expectativa de crescimento da carteira do Itaú de 25% a 30% no ano, ou se a gente pode voltar ao patamar que a gente viu no terceiro e no quarto trimestre, de 1.600/1.500 ao invés de 1.800.

Sr. Silvio (Itaú): Nós estamos afirmando que os ratios serão mantidos. Portanto,

dado o crescimento da carteira, nós manteremos os ratios nesse nível, no caso do índice de inadimplência, de 4.3.

Sr. Carlos (Goldman Sachs): Sim. E o nível de despesa de provisão com margem? Sr. Silvio (Itaú): A despesa tem se mantido constante quando comparada com a

carteira, em um nível de 1,5%. Se nós olharmos a tela número 8, que é um guidance também que nós estamos falando, sempre em termos de ratios.

Sr. Carlos (Goldman Sachs): Então esse 1,5% é o que a gente deve considerar? Sr. Silvio (Itaú): É.

Sr. Carlos (Goldman Sachs): Está bem. Obrigado.

Sr. Luiz Adaime (Credit Suisse): Bom dia a todos. Só mais uma pergunta: essa

reclassificação do benefício fiscal que vocês agora passaram a considerar na margem, qual foi o nível, ou qual tem sido o nível desse benefício fiscal nos outros trimestres? Só para a gente ter uma idéia da comparabilidade. E se a reclassificação tem a ver com uma mudança do montante, se foi maior ou menor do que nos outros trimestres. E vocês acharam melhor, dada a quantia diferente, mudar? E qual é a idéia do nível desse montante nos outros tris? Obrigado.

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Sr. Silvio (Itaú): O número que nós destacamos no primeiro trimestre de 2008 foi da

ordem de R$ 55 milhões e, no quarto trimestre de 2007, nós até escrevemos, R$ 76 milhões. No terceiro trimestre de 2007, foi de R$ 72 milhões; no segundo trimestre de 2007, foi de R$ 62 milhões, e no primeiro trimestre de 2007, foi de R$ 28 milhões.

Sr. Luiz Adaime (Credit Suisse): Perfeito. Muito obrigado.

Sra. Lia da Graça (Banif Securities): Oi, bom dia a todos. A minha pergunta

também é sobre funding. A gente tem visto aumento de até quatro a seis pontos percentuais, dependendo da linha de captação do Itaú nesse primeiro trimestre. O que acontece? Tivemos a importação com problema hipotecário. Depois, a ponta longa da curva de juros, a ponta alta da Selic desde de dezembro. Depois, aumento de demanda para sustentar as carteiras de crédito, e depois o golpe de misericórdia com o compulsório interbancário, que a gente percebeu que foi extremamente eficiente em diminuir o multiplicador de funding no sistema financeiro. Então, se a gente fosse simular um breakdown, aumento de custo de funding para o Itaú no primeiro trimestre de 2008, como os senhores ponderariam cada um desses componentes? E, depois, eu gostaria de fazer também uma pergunta sobre a receita de prestação de serviços. Muito obrigada.

Sr. Silvio (Itaú): O crescimento do crédito tem sido bem mais forte que o

crescimento do funding – o funding de forma orgânica, o crescimento orgânico. Esse diferencial entre o crescimento da carteira de crédito e o crescimento do funding orgânico, que é por meio das agências, nós temos nos utilizado de mercados mais competitivos, em que a taxa de juros é maior, a taxa de remuneração do cliente. Nós estamos prevendo que o crescimento orgânico do funding seja da ordem de 10%. O delta para o crescimento da carteira de crédito que estamos estimando no ano, de 25% a 30%, é feito por meio desse mercado mais competitivo, depósitos a prazo e debêntures compromissadas, que saiu de um patamar de 102% em janeiro para 105% atualmente, 105% do DI.

Sra. Lia (Banif Securities): Está bem. E com relação às receitas de prestação de

serviço, a gente percebeu que teve uma diminuição no número de PABs. Eu queria saber o quanto dessa diminuição da receita de prestação de serviço representa a não renovação de contratos com clientes e quanto representa a abertura de agências, que daria um overlap com os PABs.

Sr. Silvio (Itaú): A diminuição da receita de serviços em relação a esse decréscimo

no número de PABs não é um efeito material. O que aconteceu na receita de serviços está ligado mais à parte de receitas antecipadas ligadas à liquidação de contratos de financiamentos e também à TAC que deixamos de cobrar. Além disso, há também a parte de pacotes de tarifas, que hoje estamos em um ambiente mais competitivo.

Sra. Lia (Banif Securities): Está bom. Muito obrigada.

Sr. Erivelto Rodrigues (Austin Rating): Bom dia a todos. Queria fazer uma

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dia-a-dia do Banco vai fazer com que se implemente um novo modelo de gestão, implantando presidências para cada tipo de negócio.

Dr. Alfredo Setubal (Itaú): Erivelto, obrigado pela pergunta, que nos dá a

oportunidade de esclarecer alguns aspectos da reformulação executiva que aconteceu no Banco Itaú S.A. Em primeiro lugar, o Roberto não saiu do o dia-a-dia do Banco. Isso é importante ser colocado. O que foi feito foi uma reformulação, em que o Roberto tinha muitos diretores que respondiam diretamente a ele. Ele reduziu isso e alguns vice-presidentes passaram a ter diretores executivos sob a sua coordenação também. Na estrutura anterior do Banco, todos os diretores executivos respondiam diretamente ao Roberto, na pessoa dele como presidente e diretor geral do Banco. O que foi feito agora foi uma redução, uma concentração maior nas vices-presidências, de maneira que o Roberto tem hoje – considerando-o também como presidente do Itaú Holding –, 11 subordinados diretos. Mas ele não se afastou do dia-a-dia do Banco, ele continua coordenando as comissões, participando das comissões todas de crédito, de riscos, de tesouraria. Acho que houve uma leitura equivocada do mercado em relação a isso. O que aconteceu foi essa concentração maior nas vice-presidências dando, evidentemente, mais tempo para o Roberto se dedicar a assuntos institucionais do Banco e estratégicos, sem dúvida nenhuma, mas não houve um afastamento dele do dia-a-dia do Banco.

Sr. Erivelto (Austin Rating): E quanto à mudança de estratégia de gestão? Se criar

presidências para cada tipo de negócio, como alguns bancos estrangeiros costumam implementar, e alguns bancos aqui no Brasil já tentaram isso no passado?

Sr. Alfredo (Itaú): Nós não consideramos presidências para cada linha de negócios,

como você está colocando. O que houve foi uma maior delegação e uma menor centralização das decisões no Roberto, mas ele continua sendo o responsável direto pela estratégia de todos esses negócios. O que ele não vai estar mais é tão no dia-a-dia, tão no operacional. Ele vai acompanhar isso por meio das comissões. O Itaú é um banco que atua de forma bastante colegiada, essa mudança não houve, quer dizer, continuamos atuando no ponto de vista de comissões. Nessa estrutura, não houve alteração. As comissões todas continuam sendo presididas pelo Roberto. O que acontece é que os vice-presidentes sêniors passaram a ser responsáveis diretamente pelos negócios, mas respondendo ao CEO do Banco. Os executivos não são CEOs de negócio, como foi colocado e acontece em algumas situações, em alguns bancos brasileiros e outros bancos estrangeiros. Eu acho que é importante deixar isso claro, quer dizer, houve uma maior delegação operacional no dia-a-dia, mas não houve uma delegação da estratégia.

Sr. Erivelto (Austin Rating): OK, Roberto. Muito obrigado.

Sr. Fernando Adba (Drake Management): Bom dia. A minha pergunta é em

relação ao investment grade Brasil. Com um Brasil normalizando, olhando o seu retorno de pedido pela corporação e pela segmentação de negócios, fica um excesso de capital que, de alguma maneira, traz o retorno geral do Banco. É de se esperar que, com a normalização do Brasil, o Banco trabalhe mais alavancado com

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Basiléia mais baixo ou ainda é prematuro esperar uma redução de Basiléia? É essa a pergunta.

Operadora: Com licença, senhoras e senhores, por favor. Retornaremos dentro de

instantes. Com licença, pode prosseguir.

Sr. Alfredo (Itaú): Caiu a linha.

Sr. Fernando (Drake Management): Não sei se os senhores ouviram a pergunta. Sr. Alfredo (Itaú): Não ouvimos. Comece de novo, por favor.

Sr. Fernando (Drake Management): A pergunta é: olhando a segmentação do

Banco e o retorno por segmento, e olhando a tendência do Brasil, investment grade, com a economia normalizando, será que não é de se esperar que o Banco comece a trabalhar mais alavancado com Basiléia mais baixo? Ou ainda é muito prematuro esperar que o Itaú, em particular, e o sistema bancário brasileiro em geral trabalhe mais alavancado para manter os retornos, dado um ambiente de juros mais baixos, de margens mais baixas?

Sr. Silvio (Itaú): Acredito que o sistema bancário brasileiro vai trabalhar mais

alavancado, sem dúvida. Mas, nesses índices que estão sendo divulgados de Basiléia, que os bancos brasileiros têm mostrado, precisamos levar em consideração que ainda falta uma alocação, que é essa do risco operacional, que começará a partir de julho de 2008, mas deverá ser uma parcela expressiva. É claro que vai demorar dois anos para ser totalmente requerido, mas é um item importante dentro da alocação de capital. Posteriormente, teremos outros efeitos que ainda não estão totalmente dimensionados, dependendo do modelo da Basiléia 2 que cada um dos bancos venha a atender.

Sr. Fernando (Drake Management): Está bom. Mas, no caso do Itaú, tem alguma

estimativa de quanto seria essa parcela operacional, para quanto iria o Basiléia já com essa parcela ou não?

Sr. Silvio (Itaú): Lembrando que o Itaú – já divulgamos anteriormente –, o nosso

mínimo que nós operaríamos seria com 13,65%. Hoje nós demonstramos, agora em 31 de março, 16,6%.

Sr. Fernando (Drake Management): Perfeito, está certo. Muito obrigado.

Sr. Daniel Gorayeb (Spinelli Corretora): Bom dia. A minha pergunta é com relação

ao crescimento da carteira de pessoas físicas, principalmente a parte de crédito pessoal, que não cresceu ao longo do ano de 2007. A pergunta é se isso é devido à inadimplência, que estava em torno de 8% na carteira de pessoas físicas, e depois caiu agora para 7%, e agora a carteira voltou a crescer no primeiro tri. Mas se olhar um ano, ela cresceu só 7,9%, contra um crescimento de 65% em veículos. A pergunta é: a tendência da carteira de crédito pessoal é voltar a crescer de maneira

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mais rápida ou o foco continua sendo em veículos? E se existe diferença de rentabilidade entre essas carteiras, qual é o guidance do Banco para isso?

Sr. Silvio (Itaú): O guidance do Banco, de forma geral, no crédito é um crescimento

de 25% a 30%, com crescimento na carteira de veículos de 40% a 45%; na carteira de crédito pessoal, de 20% a 25%. Lembrando que, mesmo dentro da carteira de crédito pessoal, nós temos diferentes rentabilidades. Dentro da carteira de crédito pessoal, tem crédito consignado, que é uma carteira em que hoje nós estamos mais focados do que estávamos no passado e deveremos crescer ao longo desse ano mais substancialmente.

Sr. Daniel (Spinelli Corretora): OK. Obrigado. Sr. Silvio (Itaú): De nada.

Sr. João Luiz Braga (Credit Suisse): Pessoal, parabéns pelo resultado. A minha

pergunta é em relação à alíquota de imposto de renda. Se você pega 2006, a alíquota girava por volta de 21%. Vocês usavam JCP, que fazia com que essa alíquota fosse melhor. Em 2007, a alíquota girou em torno de 30% sem uso de JCP e agora vocês voltaram a poder usar e a alíquota foi para 24,8%. A minha dúvida é, vocês vão continuar usando JCP? Por que teve esse período sem JCP? E qual é a alíquota efetiva que eu posso esperar daqui para frente? Se agregar a isso, se puder, o que piora pelo uso CSLL e o que volta pelo uso da JCP? Obrigado.

Sr. Silvio (Itaú): Sempre que for possível, nós utilizaremos o instrumento dos juros

sobre capital próprio. Durante o ano de 2007, esse instituto não foi possível utilizar na forma como usamos em 2007, por uma questão dos limites fixados pelo Banco Central. Portanto, em 2007 nós tivemos um efeito na linha de imposto de renda e contribuição social maior do que em 2006. Nós remuneramos os nossos acionistas em 2007 por meio de dividendos. O limite que nós temos está ligado a taxas de juros de longo prazo sobre o patrimônio líquido. Este ano nós temos um outro efeito que pode influenciar essa linha, que está ligada à majoração da contribuição social, de 9% para 15%, e que ainda não foi aprovada, mas a medida provisória está em vigor a partir 1 de maio, mas ainda tem que ser votada. Não considerando esse efeito, mantendo o imposto de renda mais a contribuição social no nível de 34%, nós estamos falando de uma taxa de imposto mais contribuição social da ordem de 25%.

Sr. João Luiz (Credit Suisse): Certo. Uma outra pergunta rápida: em termos de

despesas de pessoal, a gente viu uma queda boa de 8,4% em relação ao tri passado, só que foi basicamente puxada por menores despesas com desligamento de processos trabalhistas, que caiu 33% em relação ao tri passado. Eu queria saber o quanto disso é recorrente ou não efetivamente, ou se é efetivamente sazonal, o que, aparentemente, não deve ser tudo isso sazonal, porque o concorrente que também divulgou o resultado apresentou uma queda de 8,2%. O que eu posso projetar? O que eu posso esperar para essa linha para o próximo tri e para o resto do ano? Esse número agora deve ficar ou teve alguma coisa pontual do primeiro tri?

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Sr. Silvio (Itaú): O primeiro tri tem uma característica já conhecida e que é ligada ao

período de férias no Brasil. Janeiro e fevereiro são meses em que, normalmente, há uma saída grande de pessoas de férias. Nesse caso, o efeito na despesa não existe no mês em que o funcionário sai de férias, porque ele utiliza-se da provisão e não tem a despesa correspondente ao total do salário. Então, é natural que a despesa caia, mas é sazonal, ela irá voltar. O processo trabalhista também afetou, porque os fóruns têm um nível de atividade menor e, normalmente, o número de processos também é menor. Não achamos que isso seja recorrente, nós até fazemos uma menção nos nossos comentários do resultado, achando que a despesa voltará para os patamares nos outros trimestres. Se nós olharmos o nosso índice de eficiência como um todo, nesse trimestre foi da ordem de 43%, mas estamos achando que voltará para o nível de 45%, se nós olharmos o ano como um todo. O número de funcionários está crescendo e continuará ao longo dos próximos trimestres.

Sr. João Luiz (Credit Suisse): OK. Obrigado.

Sr. Luiz Spinola (Rasley Investimentos): Bom dia. Eu queria perguntar ao Alfredo

e ao Vassimon, uma pergunta para cada um. Para o Alfredo: por que as operações no exterior há muitos anos vêm tendo um retorno sobre o equity muito insatisfatório? E a estratégia de crescer no exterior vai continuar mesmo com esses retornos bem abaixo nas atividades no Brasil? Para o Vassimon: quais as razões para que, no primeiro trimestre, com o mercado de capitais tão mais fraco, o BBA tenha tido um aumento de rentabilidade expressivo?

Sr. Alfredo (Itaú): Tudo bem, Luiz?

Sr. Luiz (Rasley Investimentos): Tudo bom.

Sr. Alfredo (Itaú): Em relação às operações no exterior, se a gente olha os países

onde nós estamos presentes – na Argentina, no Chile e no Uruguai –, o nível de retorno dos bancos nesses países são níveis de retorno bem inferiores ao que nós temos no mercado brasileiro. O que nós temos feito nesses países, desde que nós assumimos o Chile e o Uruguai, é dar uma dinamizada nessas operações, mesmo a nossa operação na Argentina. No caso da Argentina, nós estamos refazendo todas as agências, estamos abrindo agências em outras cidades pelo interior da Argentina, porque nós estávamos apenas concentrados em Buenos Aires, na região da Grande Buenos Aires, temos o Itaú BBA que está administrando toda a parte corporate dessa operação, e no Chile também, então nós temos dinamizado um pouco mais essas operações. Mas concordo com você que os retornos são muito inferiores aos retornos que nós temos no Brasil e, por isso, nós temos falado nas reuniões e teleconferência que o nosso foco continua sendo as operações no Brasil, onde as margens são maiores, o crescimento do setor financeiro tende a continuar mais elevado, a “bancarização” da sociedade deve continuar crescendo. Nós continuamos acreditando que as melhores e maiores oportunidades estão no sistema financeiro brasileiro, o que não quer dizer que nós não vamos fazer pequenos movimentos ou pequenas aquisições em outros países – até anunciamos, recentemente, uma operação de fundos de pensão no Uruguai. Continuaremos fazendo coisas pontuais que reforçam a nossa presença nesses mercados, sem deixar de olhar para o

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mercado brasileiro, que é o nosso foco principal. Entendemos que a nossa participação nesses mercados é importante, na medida em que o Brasil cresça. O Brasil tem uma influência grande na América Latina como um todo, do ponto de vista econômico, e acreditamos que essas operações também são importantes para aprendermos de uma maneira limitada, pequena, nesse país, a operar fora do Brasil. Eu acho que é um movimento importante, que eu acho que será necessário, provavelmente, daqui a muitos anos. Vamos colocar, assim, em um horizonte bastante largo, que uma expansão internacional do Itaú é bastante possível. Então, essas operações são, vamos dizer assim, laboratórios que a gente tem para aprender a operar em outro país, em outra cultura, com outros produtos, em mercados de margens menores. Estamos usando isso para, no futuro, se for o caso de uma expansão maior, nós já termos algum grau de expertise.

Sr. Luiz (Rasley Investimentos): Obrigado.

Sr. Eduardo Mazzilli de Vassimon (Itaú): Bom dia, Luiz. Em relação à queda de

receita de serviços no Itaú BBA, ela está associada à redução das operações em investment banking, em função do ambiente menos favorável que prevaleceu nesse primeiro trimestre. Como é sabido, uma boa parte das operações de renda variável está apoiada no apetite de investidores estrangeiros e, nesse ambiente externo mais volátil, o mercado ficou bastante menos propício a esse tipo de operação. A partir do segundo trimestre, a gente espera uma certa recuperação do mercado. Ele vai continuar ainda mais seletivo, mas nós acreditamos que haverá espaço para operações de maior porte no segmento de renda variável, como nós já vimos no mês de abril, quando nós fizemos uma grande operação. De uma forma seletiva, nós acreditamos que o mercado deve melhorar, olhando para frente e, evidentemente, o próprio grau de investimento atingido pelo Brasil deve auxiliar esse processo.

Sr. Luiz (Rasley Investimentos): Obrigado.

Dr. Alfredo Setubal (Itaú): Gostaria de agradecer a participação de todos. Temos

aqui um nível recorde de participação, o que nos deixa bastante satisfeitos, pelo grau de interesse que o Banco Itaú Holding tem gerado no mercado de capitais brasileiro. Reafirmo a nossa convicção de que o resultado foi muito bom no primeiro trimestre. Acreditamos que no ano as condições macroeconômicas levarão a uma manutenção nesses níveis de retorno, de crescimento dos nossos negócios de créditos e serviços. Eu acho que esse resultado mostra uma operação muito sólida em termos de resultado, em termos de participação de mercado do Banco Itaú Holding em todos os segmentos em que nós atuamos. É um resultado essencialmente recorrente. O resultado não-recorrente foi muito pequeno, eu acho que mostra o quão bem estamos posicionados para enfrentar essa concorrência que vem aumentando e também aproveitarmos as oportunidades que a economia brasileira tem dado ao setor financeiro, de crescer a sua carteira de crédito e o seu volume de serviços para toda a sociedade. Muito obrigado e, àqueles que quiserem, estaremos iniciando em poucos minutos a conferência em inglês. Muito obrigado.

Operadora: A teleconferência do Banco Itaú Holding Financeira está encerrada.

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