ATTENTION MICROFICHE USER,
The original document from which this microfiche was made was found to contain some imperfection or imperfections that reduce full comprehension or some of the text despite the good technical quality of the microfiche itself. T*2 imperfections may be:
- missing or illegible pag-ss/figures; - wrong pagination;
- poor overall printing quality, e t c . . .
We normally refuse to microfiche such a document and request a replacement document (or page) from the national INIS Centre concerned. However, our experience shows that many months pass before such documents are replaced. Sometimes the Centre is not able to supply a better copy or, in some cases, the pages that were supposed to be missing correspond to a wrong pagination only. We feel that it is better to proceed with distributing the microfiche made of these documents than to withold them till the imperfections are removed. If the removals are vuhsequestly mide then replacement microfiche can be issued. In line with this approach then, our specific practice for nrjcrofichjng documents with imperfections is as follows:
1. A microfiche of an imperfect document will be marked with a special symbol (black circle) on the left of the title. This symbol will appear on all masters and copies of the document (1st fiche and trailer fiches) even if th? imperfection is on one fiche of the report only.
2. If imperfection is not too general the reason will be specified on a sheet such as this, in the space below.
3. The microfiche will be considered as temporary, but sold at the normal prire. Replacements, if they can be issued, will be available for puchase at the regular price.
4. A new document will be requested from the supplying Centre.
5. If the Centre can supply the necessary pages /document a new master fiche will be made to permit production of any replacement microfiche that may be required.
The original document from which this microfiche has been prepared has these imperfections:
missing pages/figures numbered: ^y wrong pagination
j Ç poor overall printing quality . combinations of the above other
INIS Clearinghouse IAEA
P.O. Box 100
•':/ i t i •
IcTfcoi
PEDIDOwjeiaáàja
Í5i
« m V N 10 WW ITI VI *í» • I"»» i W 00 jffi SON "ttooi ?n ouiixp JUWIWO m$
1»OSSJIO»3»I«WI»,,.I i f n^w *• •» ov}rti~»in
«•«ran vmu -t»» c m w «MOJ owns V1C3 l l W I X n 0 S M 1 M -0V*WXMW • ' * ?
FRCD UÜLFGANG POTTAG
0C0287CC09 2-8A
•* ESTUDO DA EXPANSÃO T IANSVCRSAL NO CIUDCLO
HIDRODINAMCÜ DE LANDAU "
\ .
Tese de Doutoramento apr<J
sentada ao Instituto da
física da Universidade de
52o Paulo.
\*>
tf
• » , ' . M . : : : ; ' Y,,,M.'.'-".Í',I'<>
Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Yogiro .'.ema pela amizade, upoiu e ori^
entação do presente trabalho.
An Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico -CNPq- e à Coordenação do Aperfeiçoamento de
Abstract
The system of equations in the frame of Landau's hydr£
dynamical model for multiparticle production at high energies
is studied.
Taking as a first approximation the one-riimonsionai
exact solution due to Khalatnikov, and a special set of curvi^
lirear coordinates, the radial part is neparated from the
longitudinal one in the equations of motion, nnd a system of
partial differential equations ( non-linear, .hyperbolic J is
obtained for the radial part. These equations are solved nuaie,
rically by the method of caracteristics.
The hydrodynamical variables are obtained over all the
three-dimensional-flou region as well as its variation with
the mass of the initially expanding system.
Both, the transverse rapidity distribution of the fluid
at the centor off
and the inclusive particle distribution E — „ 90°
of mass system, are calculated. The last one is compared with
recent experimental data.
-RESUMI
Estuda-se o sistema de equações do modelo hidrodinâmico
de Landau, para produção múltipla de partículas a alta3 ener
gias.
Usando como primeira aproximação a solução unidimen
sional exata de Khalatnikov, e um sistema de coordenadas
curvilínjas especial, separa-se a parte radial ria parte longi_
tudinal das equações de movimento, obtendo-se um sistema de
duas equações diferenciais a durivadas parciais ( n3o linear,
hiperbólico ) para a parte radial. Estas equações s3o resol.
vidas numericamente pelo método das características.
Obtêm-se as variáveis hidrodinâmicas em toda a região
de movimento tridimensional e sua? variações com a massa
inicial do sistema em expansão.
Calcula-se a distribuição de rapidez transversal do
fluido e finalmente a distribuição inclusiva £ -— a 90° no
àf
sistema de centro de massa, comparada com resultados experi
mentais recentes.
ii-índice
Capítulo
I Introdução
II Sistema HidrodinSmicu
ill Transformação do Sistyma Hidrodinâmico IV Características, rtelagões Diferenciais
B Condições de Contorno
V Aproximado Ultrarelativística VI Aproximação Mão-leia ti vistica
VII Resolução Numérico e Alguns Itesult.uios VIII Distribuição do Rapidez Transversal du
IX Distribuição Inclusive do fio men to X ConclusSos
Apêndice
A Formulas Matemáticas
3 Tonsor dn Enenjia o Momento C tlelaçoos Termodinâmicas D Equação C a r a c t e r í s t i c a E Solução Unidimunsional F Relações D i f e r e n c i a i s C Elemento ds Mipersuperfície Referências índice de Figuras Tabelas Figuras i v
-* CAPITULO I -*
Introdução
Q modelo hidrodinâmico pura produção múltipla de part£
cuias a altíssimas energias foi proposto por Landau ' a muito
tempo. Esse modelo foi revivido PO inicio dos anos setenta por
P. Carruthcrs e Plinh Duong-van"' e sofrou algur>3 refinamentos
ao longo dos anos para se adaptar ao recent»? progresso em
física do partículas, rias devido à grande complexidade materna^
tica rias equações hidrodinamiciis, cias nunca foram resolvidas
exatamente, exceto no casn d« movimento puramente unir!imen_
sional. Para este ca30 tem-se a solução analítica exata obtida
de forma muito criativa por Kh.ilatnikov . Lmbora n;;ta solução
despreze totalmente a expansão transversal, ela 6 aproximada^ mente válida para descrever a produção múltipla de partículas
a altíssimas energias até hoje em dia» Isto se deve ao fato do
fluido inicial ter uma espessura longitudinal muito menor que
sua espessura transversal devido à contração de Lorentz das
partículas incidentes e devido à própria colisão . de modo que
a expansão ocorre principalmente nn direção das partículas
41
Veja por exemplo a revisão dada na referência 3 ) .
Tem-se em mente aqui a contração longitudinal na prircoira
fase da colisão durante a ijual há propagação de ondas de
choque, segundo o modelo original de Landau \ ou o recuo semirelativístico dos núcleons do alvo ( em colisSss
núcleo--núcleo ) durante a colisão, segundo o modulo de Anishetty, 5)
Koehler e McLerran í
-1-incidentes. Contado, a espessura transversal, embora muito
maior que a espessura longitudinal, cia »? finita e portanfo
também haverá expansão na diregão transversal e existem de
fato evidências empíricas desse fenômeno. De fatj, num Irabii
S) 7)
lho anterior estudou-sa um modelo proposto pur Y. llama
para a reação p>p-».p*-X(fl), concluindo-sc que a influência da
expansão transversal na distribuição de momsntu longitudinal
não é desprezível, fia realidade a expansão transversal implica
nura esfriamento adicional do sistema ocasionando una acele_
ração longitudinal menor, antjs de ocorrer a dissociação nas
partículas finais, lagu estreitando a distribuição de momento
longitudinal. Em outro trabalho ' o alargamento com a energia
da distribuição inclu "•' r píons c —— I . para grande pj, é atribuído a expansão transversal do fluido pré-hadrônico.
g)
Finalmente, mistrou-se ' que a furte correlação entre o momento transversal médio e a multiplicidade, conforme dados
recentes do pp collider , pode ser bem entendida em termos da
expansão transversal do um plasma de quarks e gluons inicia^
mente achatado.
Todas as considerações feitas acima, indicam que seria
de grande importância a obtenção de uma solução das equações
hirirodinSmicas que também levasse em consideração a expansão
transversal. Tia literatura existente encontram-se alguns tr<a
balhos com esse objetivo. Primeiramente tem-se o antigo
trabalho de Plilekhin ' que não resolve propriamente o sistema
\iu oq'jucues diferuncLais a derivadas parciais resultante do sistema hídrociinâmico certamente devido à dificuldade mntem£
tica encontraria. EZlí? contorna essa dificuldade transformando
o sistema hidroríinâmico num sistema de equações diferenciais
ordinárias para as médias, na direção transvers.il, das quantj^
-2-dades termodinâmicas e hidrodinâmicas. Na referência 9) foi
usado um de seus resultados obtidos dessa maneira dando bons
resultados quanto à descrição do comportamento do nomento
transversal médio como função da multiplicidade. Evidentemente
esse tratamento é insatisfatório por nSo fornecer uma distri_
buição de momento transversal mais detalhada. Excetuando-se a
parte da introdução de quantidades médias, o método de
nilekhin consiste basicamente em separar no sistema hidrodin£
mico a parte de movimento transversal da parte de movimento
longitudinal assumindo que essa última possa ser aproximada
pelo limite assintótico da solução uni dimensional de Khala_t
nikov e que o movimento transversal não perturbe muito o mov^
mento longitudinal. Anos mais tarde» Yotsuyanagi estudou o
12) »
mesmo problema , desenvolvendo a idéia do Plilekhin. Neste
trabalho ele obtém uma solução analítica do sistema de
equações diferenciais a derivadas parciais no limite de
rapidez transversal grande. Contudo, como será visto no capjÇ
tulo IV, a sua escolha de condições de cor torno não ' correta. Por estes motivos, esse trabalho também não pode ser conside_
rado satisfatório. Recentemente», surgiu um trabalho de G. Baym 13)
et ai. ' que trata entre outros assuntos a expansão tranis versai em colisões núcleo-núcleo, seguindo essencialmente o
raciocínio de Plilekhin descrito acima, embora isso não seja
mencionado lá. A diferença está nus condições iniciais, em que
supõem segundo a referência 14), que a matorialização ocorra
num instante íTs2c» â onde â e a espessura rias partículas
incidentes e Z o tempo próprio. Segundo esse modelo, para
C < Ze é assumido quo os fragmentos da colisão se movem longi,
tudinalmente com velocidade v=x/t que é justamente a aprox^
mação obtida da solução de Khalatnikov para movimento pura
-3-•ente unidimonsionol. So é assumido comporta-nun to hidrodin^
mico para *£> Co o as condições iniciais de contorno são esp£ cificadis sobre a superfície £-£>. A densidade de energia tc sobre essa superfície é conjecturada usando a distribuição experimental dM/dy em colisões hadron-hadron. Essa tomada de
condiçSes iniciais de contorno parece um tanto artificial e o
fato de ser assumido v=x/t para <T< t0 conforme o resultado da
solução unidim>ncional das equações hidrodinâmicas, sugere que
a evolução temporal dos fragmentos antes de sua materializttçSo
possa muito bem ser simulada per uma expansão de fluido
incluindo aqui ambos os fluxos, longitudinal e transversal.
Movimento transversal d2 tuis fragmentos sempre deve existir.
Uutro trabalho análogo, cm qur? a distribuição de rapidez trans
versai tambi'm * acolhida fie um motJo arbitrário, ': dado na referência 15).
0 trabalho que será apresentado aqui, pelo contrário,
seguira um caminho mais tradicional, em que se resolve explicit
tamente o sistema de equações hidrodinâmicas incluindo o
movimento transversal, especialmente aplicável na região de
grandes ângulos. Além disso outros dois pontos distinguem este
trabalho dos dois anteriores ' J; a sabor: 1) o estudo da
distribuição de rapidez transversal como função da massa, e
2) o cálculo da distribuição inclusiva E ^ r I „ . 0 método
ompregado e fundamentalmente o proposto por Plilekhin, exceto
evidentemente, pela parte final onde se integrou explicita
mente o sistema de equaçSes diferenciais a derivadas parciais.
Embora o mutoüo e conseqüentes resultados se apliquem ao
modelo original de Landou, tem-se em mente um modelo quo tern
sido estudado numa série de trabalhos ' ' ' / n o qual durante
H, e n~ s~o formadas cm torno de cada partícula incidente. Assim, tudo sera especificado con a massa H de una tal bola de
fogo, que se reduz à energia total /s no caso do modelo de
Landau» Lm primeiro lugar, os resultados teóricos obtidos
nessa série de trabalhos com a aplicação desse modelo para
colisões hadron-hadron sao rnu" to bons. Em 3 .gunrío lugar, o
modelo em si é simples e suficif:tit'í:aentQ bum Jafinirio de modo
quo sem nenhuma hipótese adicional, as condições iniciais s3o
determinadas e as equações hi irudinfimi^as lev^m à solução sem
ambigüidades. Estes sao essencial men te os motivos responsáveis
em se insistir na vors3o ortodoxa da hidrodinâmica para
colisões hadron-hadron. Contudo, é claro, ss os resultados
presentes sao aplicáveis a colisões hadron-hadron, espera-se
que com algunas mu'iificaçõüs eles possam também ser úteis para
estudar colisões hadron-núclao e também núcleo-núcieo.
Devs-se mencionar um ponto a respeito da aplicabilidade
dos conceitos hidrodinâmicos à colisões hadron-hadron. Muitos
autores criticam o uso da hidrudinãraica em processos como
colisões hadron-hadron, mas outros o defendem mesmo sem equi
líbrio térmico. Um dos autores do último tipo é P. Carruthers
que diz que o comportamento hidrodinSmico pode existir mesmo 17)
sem equilíbrio térmico . Cie aryumanta que equilíbrio térmico local nao é prerequisite ao uso de variáveis coletivas, de
Pode-se imaginar cada hadron incidente zomo uma superposição de estados virtuais com número variável de componentes, mas
tendo uma massa bem definida. Então durante a colisSo, um
desses estados pode se materializar com uma massa maior Cl.
Csta é uma maneira de l e v r um conta a flutuação de n,
<fx> »etc. evento por evento.
-5-modo que estruturas fornais hidrodinâmicos podam existir nesmo
na ausêncio desse equilíbrio, e poderia fornecer informações
bastanta úteis. Em usa artigo recente ; B. Lukács e K.
Martinas mostraram como estender o formalismo termodinâmico a
situações onde a função de distribuição diverge do equilíbrio
no espaço dos momentos. Cies concluem que os resultados suo
compatíveis com a mecânico do contínuo. Aqui adore-se a eusas
opiniões para o estudo hicrodinâraico de colisões
hudron--hadron.
Üutro ponto a ser mencionado 6 o seguinte. A natureza do fluido não ê clara, mas cie acordo com o ponto de vista atual poderia ser um plasmo quark-gluon ( muitas pessoas
aceitam sua formação somente em colisões núcleo-núcleo ) . En.
tal caso deve ocorrer uma transição de fase antes de chegar
nos produtos f .nais e embora não se conheço qualquer estudo
desse tipo, acredita-se qu-j os efeitos que tal transição de
fase causo ao movimento do fluido seja importante. Apesar da
incerteza, deve-se lembrar que, uma vez aceita a hidrodiníl mica, ambas as expansões, longitudinal e transversal, sempre
existirão e resultados do um modelo simples como o presente
sempre serão úteis para compreender o comportanento geral do
fenômeno.
0 plano de apresentação é o seguinte. fJo capítulo II deduz-so explicitamente as oguaçues de movimento com simetria
axial a partir da escolha de um sistema de coordenadas curvi
lmeas especial, escolha osta, baseada numa aproximação da
solução unidiinensional. 'Io capítulo III scparo-ce nos equações de movimento u parte dü movimento longitudinal da purte de
movimento transversal ob.undo-se poro essa última, duas equa
capítulo 11/ determinam-se as relações diferenciais correspor^
dentes à essas equ. ;5es riiferenciais bem COTIO as caracterís^ ticas e condições de contorno. Nos capítulos D e III obtôm-se
a solução ultrarelativística em form3 analítica e a solução
não relativíctica respectivamente. ." seguir nu capítula l/II
explica-se a resoluto numérica pelo método tias caracterís_
ticas Q apresentam-se alguns resultados numéricos obtidos dessa maneira. Mos capítulos 71II u IX calculam-se a distri^
buiçâo de rapidez transversal — e a distribuição inclusiva . dí
,- dN I ,
de momonto t — - I .respectivamente, finalmente nu capitulo X
apresentam-se us conclusões. A soluçSo unirümsnsional de
Khalatnikov e alguns detilhes matemáticos encontram-se nos
apêndices. Os pontas principiis ;!i;str? trabalho encuntram-so na
referência 19).
?JO qu-3 segue? e s c o l l n u - r i e um s i s t e m a t!e uni (lados er:i que ^í=c = !<=l. Além d i s s o u s a - s e a cunvenç3o s o i j u i n t c : í n d i c e s greijos tomam os v a l o r e s 0 , 1 , 2 , o 3 ; í n d i c e s l a t i n o s tomam os v a l o r e s 1 , 2 , e 3 .
-* CAPITULO II -*
Sis tema Hidrodinâmico
De30ja-so estudar a expansão com simetria axial de um sistema de massa N, achctado longitudinalmente devido à cor^ tração de Lorentz i essa direção, com espessura -d* f raio iL»l ,
inicialmente à temperature» Te > > T^ , onde Td é a temperatura
quando ocorre o dissociação nas partículas Finais. Então no sistema de centro de massa desse objeto podemos escrever a quadrivelocidade de um elemento do fluido, purametrizada em
termos da rapidez longitudinal «* , rapidez transversal "£ e Sngulo azimutal Vf em relação ao eixo de simetria x, como segue.
ü'* = (cflU CMU Y
f*i*h«< ccik^ ^ 4vrtU^ c«W
tW > * *i*H ) ( 2 . 1 )
Pode-se fixar a seguinte métrica nesse 3Í3tema:
portanto:
ã^*(-cttUc«il^ ,**&«< coliÇ
fwdCl&M
t/Yv*U>(4v*^) ( 2 . 3 )
l o g o :
ÜM^-1 ( 2 . 4 )
-Na aproximação imidimonsional om quo no despreza comply Lamente o movimento < ransver:;al do fluido, temos de acordo com
(E17) que V*tj|U«<«Vt a ^ = £A — ~ - c* Ã i —^ — . ü primeiro resultado quer dizer que cada olemt J do fluido se move com
velocidade aproximadamente constante. 0 tempo próprio desse
elemento do fluido é dado por £"= t V**v* ~ Wj-(*/t)* =: )/t*- x* .
Então o segundo resultado mostra que nessa aproximação n
temperatura só depende do tempo próprio do oi emento do fluido
considerado, e não de x e t independentemente;. C* natural supor
que o movimento transversal do fluido, que certamente deve
existir, não modifique consideravelmente o seu movimento
longitudinal. Portanto será natural eliminar a velocidade
longitudinal do fluido passando-se para um sistema de coorde,
nadas curvilíneas definido pela seguinte transformação, de
acordo com o procedimento de Nilekbin ':
X° B Z
* f F I ^
X
1= * „ - ty>"
JVt
(2.5)
x* s r =
fff
onde r o f são as coordenadas polaro3 no plano y,z introdiJ
zidas devido à suposta simetria axial em torno do eixo x.
Portanto considerando-se o raciocínio acima, de que o movi,
mento longitudinal 6 muito mais importante que o transversal o de que este último.não influi muito sobro o primeiro, tem-se
«* B *0 • Mais tarde toma-se <**'<, para so obter as oquaçSes de
movimento transversal. Nesse caso (**"*o)» a soluçSo se torna
x, tendo-se um cilindro infinito em expansão.
Invertendo-38 as oquaçõos acima, tem-se:
'í° = t - t ccfo^
* r X - 2T * « M I | < )= 3
- 3*
5
J
= r c^nv/ = r *w»Y0 t e n s o r m é t r i c o no noun o i s t e m a c díiric por:
, c-< )X^ ~)X
f>
-w*' n
h)*" í'
(2.6) (2.7) obtendo-se: portanto: e da definição: ( 2 . 3 )3
s<to(g^) = -*
2r'cu y - â ' ^
r(2.9)
«'"r
-L 2 1
3? >&..
t e m - s e :{f-irf.'Wrf.i-.f.fr
Y
-o po4(\ ^y*»
( 2 . 1 0 ) ( 2 . 1 1 )A quadrivelocídade no nuwo siatoma e ríí>da por:
-Ox* -
/ +\ <f'*t>
( 2 . 1 2 )
l o g o , com ( 2 . 3 ) e ( 2 . 6 ) t e m - s e :
t f = {ctt.ü«&(•<•*)t ~ c ^ t W»W~0#Ht*\ri% 0 J (2.13)
AAp-(- cok^ &&{<-<*)t Z w>Kç WiC**--*,), Wi^Ef o) (2.14)
Cm coordenadas c u r v i l í n e a s , u equação r,a h i i l r o d i n â m i c a
se e s c r e v e :
T
K=0
( 2 . 1 5 )onde "T»,> é o t e n s o r de e n e r g i a e momento, v e j a apêndice B. D e s e j a - o e a g o r a , e s c r e v e r a equação acima mais e x p l i c i t t a m e n t e . Usando a d e f i n i ç ã o ( A l ) de d e r i v a d a c o v a r i a n t e , ( 2 . 1 5 ) f i c a : ( A O (A?) <F> T
A ' { / « U * - U l U ^ O (2.16)
1£% JLIfcQQv -f
É
) T
É «O ( 2 . 1 7 )l i T t -L ^ 3 Í T/ - 1 2ÍJC£ T
T Í=o
( 2 X B ) ( 2 ; l 9 )Substituindo-se o tensor de momento e energia (03) mais (09) na equação acima, com a equação de estado (010) e efetuando-se as derivadas, obtóm-se:
Üíi lít. 'W?*')
+ÍIÍlV
/T
^ *,* 2L _ üí
,*V 2*2.
- L
**
21
0 / 1 Ox" J O > x * -* * 0 *
w _
=.0 (2.20)Vamos roescrever a equação aeimu em termos de Y defi^
nido por (Cll), ou seja, *f - ím. —— . Para isso raultiplica-se a ;3o (2.20) por — 2 — — , depois usa-se a propriedade (A4) equaç;
U<£ P
para Q " no último termo, e o resultado (C17). IV.; í segue que:
Para resolver r?ste sir.tcm.j, nonvém pô-lo r.oli uma forma
tal que —— apareça isolado em cada uma das equações. Para
isso, projeta-se inicialmente as equações (2.21) segundo as
direções de u . Essa projeção da equação (2.21) segundo u é obtida multiplicando-a por tta u , então desenvolvendo-se os
seus termos e usando-se (2.4) e o resultado (Ali) tem-se:
)x*
( 2 . 2 2 )J«<?
M u l t i p l i c a n d o - s e e s t a u l t i m a equação por " ' ~w t e m - s e :! l Ã
l^ i i t ( H c ^
22
Ox-^ -^ « ' U o .(,.23,
/=J ? * '
S u b t r a i n d o a g o r a ingmbro a membro a s e q u a ç õ e s ( 2 . 2 l ) e ( 2 . 2 3 ) o b t é m - s e f i n a i m u n t e : ( 2 . 2 4 ) - 1 2 ,Este ó portanto o sistema hidrodinâruico escrito em termo.- •' ~ derivadas ySAyh , constituído por quatro equaçSes a quatro onçues incógnitas que seriam a temperature T ou
equivalentemente ^ , e as três componentes da velocidade do
elemento do fluido AJL , u e U ou equivalentemente oc , ^ e ip ( veja (2.1) ). Pias na equaçiío acima aparece t..jmbi'm Ai quo n~o
6 uma função independente pois se relaciona cem iC através da propriedade (2.4), ou suja, u U„ = -i . Deseja-se então,
r
eliminar do sistema acima as derivadas de u° e tumbém de U
reescrevendo-as em termos de u" e u^ respectivamente. Isto pode ser feito facilmente substituindo os resultados (A13) e
(A14) desenvolvidos no apêndice, em (2.24), Daí resulta:
Considerando-se as funções incógnitas *f e u* como as componentes de um "uetor" fM definido como:
( ' (2.26)
pode-se reescrever (2.25) na forma:
onde 03 coeficientes £ ^ e (SL s5o obtidos por simples
comparação com (2,25), Portanto:
<i = t K V"»< • 1»."'
u
<*?"•"^)
(2
-
28)
£ claro que este sistema é equivalente a (2.24) ou
(2.25). Substituinrio-se agora as componentes da quaririveloci^
dade, dadas por (2.13) ou (2.14), cm qualquer U'ti destes
sistemas e efetuando-se os cálculos, obtém-se explicitamente
as equações hidroríinâmicas escritas a seguir:
•14-- I^^^Ut^Vs^^^^u,^.^)"^ (2.30)
Or 22 r -2 55
\ ' 'nc
~ = 0 (2.32)
Dificilmente esto sistema poderá sar resolvido analiti_
camente. Agora colocando-se «K = *<o » como discutido anterior,
mente, as equações acima tomam a forma:
2 ^ = -^u^K1^ - ^ A^^OftK^ ^O-cD^klcoJ^H +(^\f J- 4^J)2i (2.33)
21 z O (2.34)
2 2 - 0 (2.36)
Csto sistema, como pode ser visto, 6 bum mais simples que o anterior e constitui-se de duas equações a duas funções
incógnitas "J e *$ nas variáveis "2? e r . £ este o sistema de equaçSes que se vai estudar aqui.
Tendo-se um vista a futura necessidade tie se resolver
este sistema numericamente, surio interessante transformá-lo
num sistema equivalente tal, de modo que caria equação desse
novo sistema seja uma equação diferencial contendo derivadas
parciais de uma função incógnita somente.
•16-« CAPITULO III *
Transformação do Sistema Hidrodinâmico
Deseja-se transformar o sistuna hidrodinâmico do modo a
deixá-lo sob forma mais simples de 3er resolvido nunerica_
mente, Para isso procede-se como segue. Primeiro escreve-se:
y--y^r
n(3.i)
onde yu é* a contribuição da expansão longitudinal que nesse
cálculo será aproximada pela solução unidimensional calculada
no apêndice (C17) que, usando (2.5), pode ser escrita como:
y , ^ ^ - 4
!4 (3.2)
Agor.j, no lugar i!as Funções independentes ]T e ^f ,
tem-se como fungoes incógnitas as quantidades independentes ¥±
e "£ . jubstituinrio-so (3.1) n (3.2) nos ijqua;oos (7.33) e
(7.35) obtém-se:
^ - («-tf)^í«»»* ^ -(>«*>-<;e«kj)(w*k)• <i««^)^ --- | * J Í | -*-W$<<*) ( 3 . 3 )
2ÍS(^-<i,>U>)t)(^
t^^k))2Í • ( n J ) M ^ 2 I s fi^wi^SlWÍf (3,4)
or 'C *• u r
Multiplicando, ( 3 . 3 ) por (ctfk^ + C* M*vK]f) e ( 3 . 4 ) por (/yuvkt + C . w ^ ^ J G somando membro a membro, r e s u l t a :
(«*J»*iaj)f21£t^l|t(«U^ (3.5)
-Analogamente, m u l t i p l i c a n d o ( 3 . 3 ) por ( &nk^ - C0AW\K^ J e
( 3 . 4 ) por í A*wl>^ - t0 £cr>V£ J e socando membro a netnuro, r e s u l t a :
(«
AV
<;^)g-<;|)
t
Hj-^)^-
t
.2LJ,<.Wj(-|- i.) (3.6)
Introiiuzindu-se no luijar il.is run;5es iniW;pendente3 ^ G £ as funções Y e <p d e f i n i d a s por: ( 3 . 7 ) ou inversamente:
<f>
= X L
- < ; 5
y
x- . 1 1 1 - ^
T | ( 3 . 9 )pode-se escrever as equações (3.5) e (3.6) após algumas simpli
ficaçoes, como:
21 • J Ü Í L 21
te i ^ v i
or
1È. ***-*> 2Í.
. «U
i i V i \ 8 rj J -Q,vrA \ 5 ri ( 3 . 9 ) ondevi - W - ^{-tÈ.)
( 3 . 1 0 ) Este ê p o r t a n t o o sistema hidrodinâmico a ser r e s o ^ v i d o . Pias para i s s o , necau3itam-3o ainda an condições de contorno para as funções ^ e á .* CAPITULO IV *
Características, Ftelaq5e3 Pi renunciais e Condições *jg Contorno
No apêndice D determinou-so a equação característica do
sistema hidrodinâmico original (2.27) obtendo-se:
onde
2 ( * " ) = 0 (4.2)
define a superfície característica, ü significado físico tie
superfície característica é que ela é a superfície sobre a qual se propaga uma perturbúçLi produzida num ponto qualquer
do fluido.
Agon, na suposição feita posteriormente, de simetria
axial, e na aproximação «-«* , a superfície característica independe de r* - «9 e de V » V , isto é, só depende de z* = i e de x^sf i e portanto:
21 - 2* = o
e.,,
1X% li*
e além disso, (4.2) fica:
Z (*•*') = 2 ( * . 0 = 0 (4.4)
que é urna equaçuo implícita do ondu ae obtém:
•J 'VWtr't t - ; -. >ó . " . fx-t t » ll'Slva « • C i O I * I t £',. : • ' •. % - • L - . ' . 1 ( T C « - S . ' « . . (*•»•<*»>< u, • - . v..s rtwaus
dr
dr
^ * °
Z/,x-( 4 . 5 )
^J/x )Z/**
S u b s t i t u i n d o - s e a q u a d r i v e l u c i t i o d e u* dada por ( 2 . 1 3 )con •<«% , a m é t r i c a A^** dada por ( 2 . 1 1 ) e ( 4 . 3 ) em ( 4 . 1 ) , t e m - s e :
$(«s->3/'fèí-(âr-
O ( 4 . 6 )Dividindo e s s a o>;ua>;"o r ^ r ( O X / ) * * ) c usvin Jo ( 4 . 5 ) ,
obtem-se:
i (-•*< * ***f * in"
= 0 (4.7)Ü desenvolvendo, dá:
(4.8)
Esta 6 uma equação do segundo grau em df/jg que tem as seguintes raízes:
l
4|S -r— - — —— —
ou
A - dr Vi -Co
que define uma família C, do carai;l.«.»r ir. tic.jrj.
que defino uma família C7
de características.
(4.9)
(4.10)
^i i^i) dá vis trajetóriaj sobre as quais as pertur, baçces caminham para fora (dentro) em relação ao elemento do
fluido.
simetria axial é dado por (3.9) que é da forma (Fl), fazendo por exemplo:
D
logo Üu=bii = aí, =bji = o (4.11) ou 2) X=Z logo < all*bn=«uibíi= O (4.12)Cm ambos os casos a equação das características (F6) leva às
mesmas famílias de características dadas por (4.3) e (4.10)
como, naturalmente, era de sn esperar. A seguir determinam-se
as relações diferenciais.
No casa l ) , substituindo (4.11) e-n (F7) dá:
< (4.13)
e portanto a relação diferencial dada por (F13) dá:
(4.14)
-21-Conclui-se então, que sobre as curvas características da família C,, definidas por "Xa^i em (4.9), a relaç3o diferencial acima da:
(4.15)
S i m p l i f i c a n d o essa equação, c o n c l u i - s e que:
sobro aü c a r a c t e r í s t i c a s ila f a m í l i a Z. : — = J - L i ,
1 d£ üc.v/a v a l e : No cago 2 ) . s u b s t i t u i n d o ( 4 . 1 2 ) em (T7) da:
A=
Vk»c. , BS- J , ( = o (4.16) (4.17)a portanto a relação diferencial dada por (F13) dá:
( * * . » W . «2*. Í2-(L£.I\d»tÍ£-(.S-i\dr.o (4.18)
Conclui-so então, que sobre as curvas características da família C2» definidas por >s>j nm (4.10), o relaçSo diferencial acima dá:
( s s . . £ t W - 2 ± i s . ( . s . i \ * , i i t a . n ± i a
e. « (4.19)
S i m p l i f i c a n d o essa equação, c o n c l u i - s e que:
-sobre as c a r a c t e r í s t i c a s da família C,: -— - _i—1 ,
(4.20)
J-C0vj \ Z rj
Resumindo, conclu\-sc de (4.16) e (4.2ü) que o sistema hirirodinâmico dado por (3.9) 6 equivalente ao sistema abaixo:
rir / . ,» sobre as caracterís . , A
"liQViVs r ) ticas Ia família C, : <*d i4f*^
/ (4.21) -*,, / _ . \ sobra ar, j ^ r a c t ü r i £ • ^ . r
J - c A c r / t i cas ria família C?: d e í " ^1
Ests sistema agora está na f'jnna adequada à sua resolujão numérica que será explicada no capítulo VII.
As cont!i;oe3 de contorno s3o determinadas sobre as
seguintes superfícies:
l) Superfície do separação entre a região de movimento trans
versai o a região du vúcuo:
0 fluido, na3 proximidades desta superfície possui vel£
cidade transversal igual â velocidade da luz, ou em
termos da rapidez, ^fsoo • Além disso a temperatura é
nula nossa região, ou equivalentemente y=-oo . E usando
(3.1), tum-se ^=-oo .
Das equações r!as características em (4.21) o! tém-se:
no liwitu |soo , 4 ^ = 1 <*=> r a c f t + S (4.72)
de
e como, para £*o tem-se X- R , então:
(4.23)
-2) Superfície cie separação entre a região de movimento trans^
versai a a região de movimento unirlimonsional:
0 fluido, nus proximidades desta superfície possui velo,
cidade transversal nula, ou equivalentemente, £ = o •
Além disso, sobre esta superfície vole a solução unic'i^
ensional (C17), ou oeja, ^f = -ç,'&%z. . E usando (3.1),
4
m
tem-se f = O •
Das equações das características em (4.21) obtém-se:
no limito S = 0 , - - ! r„ **> r=efelc.5 (4.24)
e como, p a r a t-O tent-se f - K. , e n t ã o :
f s R - c . C ( t < ^ / c , ) s o b r e a q u a l ( 4 . 2 5 )
0 sinal a ser escolhido em (4.24) evidentemente é o
negativo pois a região de movimento transversal 3e
origina na superfície om contato com o vácuo onde 6
gerada uma superfície de descontinuidade que caminha
con velocidade do som em direção ao eixo longitudinal
(vcji figura l) • Esta superfície depois se reflete
nesse eixo dando origem à região de movimento tran£
versai não trivial.
* 12)
No trabalho de Yotsuyanagi ' o sinal que ele escolheu foi
o sinal "positivo", o quo evidentemente não estn correto
pelo raciocínio exposto acima. Além disso, a região de movi,
men to puramente unidimensional apareceria atrás de uma supe£
fície e descontinuidade o cresceria indefinidamente quando
t crases.
-24-A figura 2 mostra as superfícies acima mencionadas
assim como as diferentes regiões do fluido.
Falta mencionar ainda a condição de contorno sobre o
eixo (f=o) para £ > R/c. . Sabe-se que sobre esse eixo J = 0 por
razõa3 riu simetria. Porém, j x n3o ó conhecido sobre o eixo
para £ > R/c0 . Portanto, aparentemente, falta uma coniição de
contorno. Essa questão será discutida no capítulo VI.
-25-• CAPITULO V *
Aproximai; 3o (II trorola ti v ísticn
No limite ultrarelativistico em que J-»oo , as equações hidrodinSmicas (3.9) ficam: }fc X " J i c, l £ ri
'A = JL-(-5L - 1 \
li
f2Í
02 X (5.1) (5.2)Estas equações estão agora tlesocopladas 5m "f e <f) , sendo
possível a sua integração analítica, e sujeitas às condições de contorno (4.25) quo em termos de ^ e é , usando (3.7), ficara:
>f/ = ^ = Q /vo*v\< r=í£-Ç>5 (5.3)
A rigor as equações (5.1) e (5.2) sendo ultrarelativís, ticas, n3o são válidas sobro a característica rrft-c,5 onde^JfsO de modo que a imposição de (5.3) como condição de contorno às equações ultrarelativístic^s não ostu correto. Mo entanto, a solução que será cbtida e uma boa aproximação à condição de contorno (4.23). Como se vê abaixo, o erro quo se cometo na
região ultrarelativística (perto do fs R+1» ) 6 pequeno.
As equações acima podem ser facilmente resolvidas por
r
serem linearos o desacoplaclas em y e i[> . Consirlr>re-3e prime^
rnmento a oquação (5.1). Csta 6 uma nqua<,ãu de Lagrange c sua
resolução se reduz à resolução de um sistema, chamado sistema
-26-auxiliar de Lagrange, que no caso da pqua<;~o (5.1) é o seguinte:
àz
_
dr
à*
1 + Ç \ C r /
Agora consir!eranrlo-í.;o os mui tipl i cadoros:
( 5 . 4 ) ( 5 . 5 ) ti»m-r>o, de ( 5 . 4 ) : <r>
(jL ±.\d* J.jL.L\úr • (-J)d*«
V J * C0 S J \ 14<\, ." / i » r . \ G <~ I ( 5 . 6 ) ( 5 . 7 ) e integrando da: $L-ÍC,2*>.- Lc} - t-\% - o ( 5 . 0 ) nu ( 5 . 9 ) onde *Ç0 u uma c o n s t a n t e a r b i t r a r i a .Agora rie ( 5 . 4 ) também obtsrn-se:
d C - c í r ^ 2 » f + U onde? Q. á uma c o n s t a n t s a r b i t r á r i a , (5,10)
p o r t a n t o , o contorno f * R * f , í se oscrev/c:
f 4-(;(f*ft) ^ r « J L Í L sobre a q u a l , por ( 5 . 3 ) : "r * O ( 5 . 1 l )
-S u b s t i t u i n d o (5.10) e (O.Ll) GÍU (5.9) obtém-se i*0 : f , í \ ( t f . / % - - VU\ < H R-c0a
"7777
(5.1?) Agora, de (5.10):a -
z-v
(5.1'J)Fvesubstituindo \ dado por (5.17) COTI (5.13) em (5.9) obtém-se f i n a l m e n t e :
•H* >-£-*.
R t f.-r S * «"Cei t ca
(5.14)
Considerando-se agora a equação ( 5 . 2 ) , nn tão o r>ist(3ma a u x i l i a r de Lugrange correspondente é: i
dtf
Considerando-se os multiplicadores: (5.15) <c I Cl C J-C„' S ' i - c . í ' (5.16) então de (5.15) tem-se: «•»(_£>_.£l\ds • ( -iL l ] d r 4 (J)<ty =o (5,17)
e i n t e g r a n d o , da:-iiL
í
<
0L Z
•- £. r \ i 0 - ^
e^ o
(5.19) 2 8-e isolando <p t-em-s-e:
* « * .
-i-c0 r
(5.19)
on do 0 6 urna constante a r b i t r á r i a .
Agora de (5.15) também sugue que:
<ls - dr =s> Í=r+(X onde O. é una constant-? a r b i t r ú r i ^ , (5.20)
portanto, o contorno r = R - f . £ so nr.cruve:
R-Ç,OL f s R - í i ^ i a ) => r-—-— s o b r e a q u a l , p o r ( 5 . j ) : Çfr-O (5.2i) Substituindo (5.20) e (5.21) em (5.19), obtém-se f0 :
í # s
J L <» L«i£>_L
(5
.
22)
* - q , R-CcttTT7T
A g o r a , de ( 5 . 2 0 ) : Cl - c - r ( 5 . 2 3 )Resubstituindo ^„ dado por (5.22) com (5.23) em (5.19) obtém-se finalmente:
K-t s-r
( • f o
( 5 . 2 4 )
Portanto, (5.14) e (5.24) s~o as soluçSes das equações
hidrodinâmicas, no caso ultrarolutívístico, sujeita3 às condi^
ções de contorno (5.3),
-29-» CAPITULO VI *
Apro.<inio';~o 'l~rj-.^i;lo t i v f •; 11 o i
Pur.i .1 i n t o y r u c ã u na tO'jiao Til da f i y u r a 2 , ó p r e c i s o c o n h e c o r "t" c ^ s o b r e o n i x o r*o,5 > y c# . 1'or ruzo»r: -i»? s i m e t r i a
t u m - s e y ~o nosoe e i x o , o -^ue dá a p e n a s "f*= ^ .
Mosto c a p í t u l o , mostra-:;:» como ">o c a l c u l a "V ( ou (f> , j á que "f* = flj ) cio lonijo du e i x o r = o> t >*Vf. , í^tu-^-in^o-so a s o l u ç ã o
n ~ o - r e l . t t Lu Cs L i c a .
fio l i m i t e n3o-rr:l;i t i v '•; \. Lcn ar. IJIJG T-*-0 » v . ' l í ' ! o na rcgLao r = o ( E > ^/c0) , a s cquu^ã-rj hir!roi!inSmicas ( 3 . 9 ) , ficam:
' T l0
-:>s
')f ( 6 . 1 ) C o r o o , ^ = o s o b r e a sewi-rt? La f *0#£ >tyc, t'?m-5s: (6.-3) 2 t o /voir* r = o Sr>R/r<> ( 6 , 4 ) e pur ( 3 . T ) : <t - 0
11 = 2^
A*jbrr r*of £><?/i; ( 6 . 5 )
S u b t r a i n d o a equação (("».?) de ( 6 . 1 ) o us.jn-!o (r>.0)
t a m - s e :
-ir -ir , o » ( 6 . 6 )
Agora do ( 6 . 4 ) v o - s e -\u>2 ^ em ( 6 . 1 ) e ( 6 . ? ) nuo 'iepemJe de 3» n as v i z i n h a n ç a s de f - O £ > t f / < i » p o r t a n t o , e x p a n d i n d o J
em s é r i e de p o t ê n c i a s ÍIL; T e u:;.:niju ( 6 . 3 ) no pun t o fsO t ' j m - s e :
r r i o
( 6 . 7 ) p p o r ( 3 . ^ ) , u-Jon-lo ( 6 . 6 ) , f.>MO— I;«_•
1
rt or
*>0
r - o1 21
<1 ">r r^o ( 6 . 3 ) "toinamtu im.'inbru a mrnnbru *.:; ijquacou.'j ( ó . l )U:;..IMIIIJ ( G . ' J ) , ( 6 . 6 ) a ( 6 . 0 ) n!)L''w-no:
(0.2)
2t
or
Ir_ = ' 2 Q — = ^ C9 ^ |>«"fc r ^ O , £>*/r„ (6.9)
Com esta relação, dados "f o 0 numa vizinhança de f ^ O porá £ fixo, é possível dutor-.ninar H e á nessa vizinhança ao longo do eixo t .
-31-* CAPITULO mi -31-*
Resolução Numérica e Alguns Resultados
Segundo as definições do apêndice F, o sistema hidrodi^
nâmico (3.9) com os condições de contorno (4.23) e (4.25) é um
problema de iUsmann, e a solução a principio fica comp]eta
mente determinada no "retângulo" infinito chamado de região II
na figura 2. Has devido ao Fato rias características da família C~ em (4.21) convergirem todas para o pontu C-ü^-o como mostra esquumaticamonte a meonia figura 2, fica impossível
resolver o sistema de relações diferenciais (4.21) pelo método
numérico usual, ou seja, via formulei-; (H.7) e (T19), n r'cterin^
iu5i,ão da solução nos punte:; !Ü íetjiun !T t,"nfi;n,H; o método
ilustrado na fijura T6. Uma nn---x ibi 1 i darie rii? contornar esse problema seria arredondar a ponta r-R,c = 0 como feito por Baytn
13)
et ai. ' de modo que teda curva característica da família C~
tenha seu ponto inicial sobre o segmenta £-0 . Porém outra
alternativa, seguida aqui, é usar a solução ultrarelativística
(5.14) e (5.24) sobre um segmento £*Co nas vizinhanças
riu r = R. , &iO como condição inicial. A seguir ilustra-se esque maticümente, na figura 7.1 a seqüência do cálculos efetuados
para determinar a solução das equações hiriroriinâmicas na
região II ria figura 2.
Divide-se u plano C, f numa rede qu.idrada de espaça monto H. Considere uma coluna Inss.i rgtle com Ss£0^»0 . 'JOG
pontos rio rede, desta coluna, situados entre os contornos
r»Rtt o P = f^-t^'5 , denotados por 1, ?, 3, e t c , c:onsidera-se
que a solução seja daria pela aproximação ultrarelativística
-32-( 5 . 1 4 ) o -32-( 5 . 2 4 ) , cüino d i s c u t i d o a c i m a . Por rsid:- un r!«>r.siís p o n t o s passa uma c a r a c t e r í s t i c a da f a s n í l i n r. a uma c a r a c t u r í s _
t i c a da f a m í l i a C~, que i n t e r c e p t a m a c o l u n a s-'-juLnte (2=fc.*-H) nos p o n t o s 1 1 , 2 1 , 3 1 , e t c . , v 1 ? , 2 2 , 3 2 , c t r : . , i - o s p o c t i v í i mente, como mostra R j ^ i e M í i t í u . n - i n ! . ' ; ri f i j u r . i " ' . l . ferido H s u F i c i o n t o m ?n to ptj-juono, p n ';i ; - s ' j con , L ! I T . r • "•• •!,« t r e c h o de uma
c a r a c t e r í s t i c a q u . - l q u o r , :. i. t-i-Vi: ;;n'. •••:• •:• i->_;' un..s £*£<, a C-tfc-»-H » com) :;eiv!"j l i f i ' j o r . .',.•.::. i m , o:., p n : : t . ' ; •'>; i i t o r s o - ; õ o
acima suo f a o i l n i . ' n !.o ''<_• to r u i .nodus a t . r - i v ' s '':*. f ú r n u l n s ( F 1 7 ) usando ( 4 . 9 ) e ( 4 . l f l ) . /Wjuru U"..THID ns r e l a ;ôVs <' í F . - r ^ n o i a i s ( 4 . 2 1 ) , do t'u-iT'.n.iu'-sii aVv-o/ós •' •••. Ft'r .m' .as ;f"l.'.)), o , \ / » l o r o r . »V t no:: ponto:; ! 1 , 2 1 , / i l , ' L < : . , e us v - l o : . •'»; ^ nss p o n t o s 1 2 , 2 2 , 3 2 , e t c . . ';«nrio R'f l ' , 2 ' , V , 4 » , o t - : . , ',-; pontos -'a
f i g u r a 7 . 1
rede s i t u a d o s na c o l u n a £•=£„• H > t a n t o "f coito ^ ' rlo t e r m i n a d o
nessey p o n t o s , por i n t o r p o l n\;~u. Por p x o m p j u : (í p o n t o 0 ' so s i t u a e n t r e o c o n t o r n o r = R - ^ £ , sobro o q o a l Y ' j f ' O , o o p o n t o 1 1 , s o b r o a a,ual :;o cunhuce "f ou o por>to 12 s o b r o o o,ual so conhece ^ . Daí p o r i n t o r p o l a e H o d u t e r m i n a m - s ü *f e 0 no
-p o n t o 0 ' . Analogamente, o -p o n t o 3* -por - x e n -p l n , r.e r . i t u a e n t r o os p o n t o s 21 e 3 1 , s o b r e or, q u a i s so conhece i* , e e n t r o o s p o n t o s 22 e 3 2 , s o b r e os q u a i s s.* conhrm» <p . |>aíf p o r interpp_
l a ç ã o , d e t e r m i n a m - s e "r* e ^ no ponto V . ?.á nos p o n t o s r*e r e : ' e s i t u a d o s muito proximo ao cuol.iimo f = t t t t ruir. ;u : i s n."To ó
p o s s í v e l d e t e r m i n a r "fr* ou (^ por i n ^ i - r p o l a ^ ã o , u~..!-T= n a t u r a l ^ mente a aproximação u l t r a n ? l a t . i \ / í s t i c a (rj . ! 4 ) «nj ' " » . ? 4 ^ . Josta
maneira de t e r ' a i n u - u e o rriilu-^o sid-rt- t.í dos uv n )iitn:; 'ri r»;«'e •iif.'idur, -;o!;r-' a c o l u n a Ç--í„iH . r» .log • : -.».?,->?. Í , ;IT"-: •:!•;-••,•_• p a r u c'-»t:>rminar o saTo-^íTo or-s a t l n - ; s o : u i nt-»s, p.i • •••o-'- --.o c o l r i r .;«-..-> Í.T. toda 5 rr:jL~o il limita-:.: -•!-;.:- r u n ' o r M i : , r = Ki£ ; r*R-ç,£
• ; a i-..:r.-,.:;t:.:n'-.U(.'.! :'i.
" a l t a , n a t u r a l m e n t e , d-.terminer a " o l n / r . n. n-(ji"o TI f
• ia f i g u r a 2 ou f i g u r a 7 . 1 . ".: r.-T-r.•••••n rronheci.~!nr. r>r y . l o r e s de Y o <^ s o í i - - a •••• :ii-re!.-> r - 0/2 > ^ / C , " s •'• -ndn '•,<>•• cr.'...
s o n i - r e t a n~o '• una l i n h í i c r acti.-r i s t i c u , e n t ã o a r>:L>G!u;~o fio s i s t e m a h i d r o d i n r . m i c o ( 3 . ° ) com os-sas condiroer. d--? c o n t o r n o c o n s t i t u i r i a um problema fie Cauchy segundo o a p ê n d i c e F . A s o l u ç ã o , a p r i n c í p i o , f i c a r i a oompletamooto d e t e r m i n a d a na r e g i ã o a n g u l a r chamada do regi.To ITT na f i g u r a ? ou F i g u r a 7 . 1 . Porém, a ú n i c a c o n d i ç ã o i n i c i a l m e n t e c o n h e c i d a n o b r e a s e n i - r o t a f-0f Z>fyc„ ó que "f = jj por (''•.ri), que 6 a c o n d i ç ã o
e q u i v a l e n t e ('arla por ( u . 3 ) , ou s e j a , J = 0 s o b r e a s s o l i n h a . A o u t r a r e l a ç ã o que s e r á usada c a s o l u ç ã o n ã o - r . ? l a t i v í s t i c a que s a t i s f a z a <: ;u :ção (õ.'-')« •> f i g u r a 7 .7 i l u s t r a e s q u e m a t i
rumen tu o p r o c •••' i rn ;n l.o OUMO;Í :<\ ' . o g j i - ' o . ajpo-'-'.f fjur» o p r n c e dímanto a n t e r i o r tenha s i d o e f e t u a d o a f é a o.Tuna "C«£/C0 •
P o r t a n t o a s o l u ç ã o ó c o n h u c i d a nor. p o n t o s d • r-j 'e s i t u a d o s s o b r e a c o l u n a fcsfyt» » d e n o t a d o s 1 , ? , 3 , e t c . na f i g u r a 7 . 2 . Daí d e t e r m i n a m - s e ^ o ^ no ponto 1 ' (onde "f=0 ) s i t u a d o s o b r e
-a s o i n i - r e t -a f = 0 ; S > R / < i t'-a c - l - i n n u e - j u -a i t r ; c vn C = R / c * H . ficr-a (iüteriJiina';~o '' foi t a inontanrta-r.c!, ;J p ; t v t i r <!a ' ' " ; u n ; ã o ''iff?
I ' u n c i a l n ã o - r n l a t i v í s t . i c a ('".T;» u ua uriua^ão '•••? rii F o r o n ç a n p a r a oo pan tor. 1 , 2 , c 1 ' . IHa v a z r . o n h u c i r!ar; a-.; c a m ' i ^ a s lie
c o n t o r n o "m 1 ' , t\>;i.r.r .ni.na-".a .< ' j u i i i ^ ã n nn.-. ; i i ' i t u r , <l;> r a t ' a
rr.^tL-.nt:J3 !or;ta c o l u n a , '.'.' , : j ' , i . ' t c , 'j^ijiuv'a o urrvr.o " I ' t c H o
r !'..'.'•. r. r i tn a n i a r i.; ;;.;i vi i. •• •.• i 1': • t! a . ' a .i'1.-. f>" ; i r > 7 . 1 . 'nil.on._i_
-.1--I-» t-,.-;, p - i : : - a . p r a • i' r:.-;T i ; "J ii i • i r I. n • • • ( _ >;
n n a - n / n t a a r " ' , i a n i i <> a 1 o 2 > R/c,
«; i -iu J t
F i g u r a 7 . 2
T a n t o a rj (••qua^fàV:-, iiiclrnrh'n*r;i i.i:;ts ( 3 . ^ ) , r:oMn a-. c n n d j ^ ycicr. rio c o n t o r n o ^ 1 . 2 1 5 ) , ( ' ; . 7 : ' i )f o (r >. T ; , .'"ão i n ' '•"• p .?n-.-?í: ri t<;r, fia
m a s c o í'l, p o r t a n t o a s o l u ç ã o f P $ n;i t u ' ! ' i r •-"•«; i.~n rio mov.; ,nr?ntn
t r a n r > v o r r . a l i' í n r l - ^ p c n d n n ' . n i'.: :.i;iÜ :;.: f, n r'.-p.-n -'c -.o'nnn In <\n
r a i . n ' { . /\ r l c p o m l i V i c i a «tin q r a n ' a . M r ; n h s o : v á v ; ir; r;rv» .-. m.r-.-n r,ú
a p a r e ç o q u a n d o 3 „> l e v o am r..onta a p a r t n l o n r j i. t u -! i n a ] {Z.7).
-Qs p a r â m e t r o s R e / foram f i x a d o s cm
r
r
M( 7 . 1 )
onric
vv = t' o Jo,|orv di Cu^Ucup. ck 2CA*M1^ ( 7 . 2 )
F ê z - s e c á l c u l o s p a r a duas massas t í p i c a s , ro,= 3Cr Gev e
n=10CU Gev, e em tO(Jos e l e s t o m o u - s e :
<*« -'
vr
( 7 . 3 )A f i g u r a 3 mostra a d i s t r i b u i ç ã o r a t l i a l r!e TA , d e f i n i d a
em ( 3 . 3 ) , p a r a d i f e r e n t e s i n s t a n t e s da tempo. l/G-se gun a r e g i ã o do f l u i d o próxima ao vácuo se expande r a p i d a m e n t e . A r e g i ã o de movimento t r i d i m e n s i o n a l d i m i n u i corn o tempo a t o d e s a p a r e c e r em "C = ítyc, , e a p a r t i r d a í a " t e m p e r a t u r a tranis v e r s a i " Tx d e c r c n c c na r c g i 3 o c e n t r a l formando uma riopressSo
n e s s a r e g i ã o a n a l o g a m e n t e ao c a s o puramente uni d i m e n s i o n a l . Porém, no c a s o p r e s e n t e , a r e g i 3 o mais i m p o r t a n t e é a r e g i ã o " t r i v i a l " ( r e g i ã o I I do f i g u r a 2) ao c o n t r á r i o do que a c o n t e c e no c a s o du expanseo unírlinionsiniial pur.i om que a n.Tjião mais
i m p o r t a n t e ó j u s tamunto a r e g i ã o " n * í u - t r i v i a l " .
A firjura 4 mr.jit.ra a i.;i r:':.r Líiiji';no r f'i ai ''o ^S . VR-SO
nuvcTiinnti! cjue a r u f i ã o rio fluiria próxima on vi'cin :;n .-"/prinde r a p i i1am.;nt(,-, havendo om ru?'jui'!.» uma r á p i d a Mir.acol. r rriçrío para
f ^ í l seguiria por pequena ac?>1 n t a ç u n que mu ria. rio s i n a l p a r a
-valores maiores üu ^ •
As f i g u r a s 5 e S mostram as mesmas riistrituiçÕ33 a c i m a , porem corno funyõeà de £ p a r u d i v e r s o s v a l o r e s de r . Na
f i g u r a 5 v ê - c e quo TA ( f i o ) permanece c o n s t a n t e a t e o i n s t a n t e
R/c0 após o q u a l decreicK! r a p i ' ' a - m n t e . .', f i g u r a ri, melhor que
a f i e j u r a 4 , mostra a r ' p i d . : ' ' • « ' - . a r ^ l - r a i j " " •'•• j f para f £, 9-segu.Lda por u UM pvqu^na i i ^ I ' i v , * ) <)'.orc>:ud i i : ;maV) cio i n f l r , x 3 o p:.ra c o r t o v a l o r tfn fc v p n i n i;u*' T£ w » n T O . Conpj^ r j f i t i o a f i j u v a ó ò f i g u r a 7 \»r>-r.f; -; n? rr-.-.-T. j i o n t o - -'e Ln^iTxtía
o c o r r e u no l o n j o »Ia l i n h ^ .\ >,i i • ^ • o i i n i. !.i' >:i'-r,, ,3., r-í j " . f5 • * •;
L r i •' í n \ >? iiTo- I r L v i n 1 .
Todas r?í'i.3b f i g u r - s -nnr. Iram ap_»nas n c n ' V0 r l ;*i'?n to
I r inr>v" r:;.\l '!o f l u i d o , i n '.: r. i. •• 11 "'jn '.. •• '.i s a ; Í J , '; r;>vjijir, l e v a n d o o"n c o n t a tambén a ^ - iJ-üisÜn l o n g i t u d i n a l a t r a v . ' s de
( 3 . ? ) , o b t r ' n - s e a d i s t r i t o L 3~n c-' ! i . )1 dc T / T0 p >ro •'.'i / .T'yj:;
i n s t a n t e s do tempo c a l c u l a d a com Pl=30li Gev o 'TrlfinO I ' J V . AS f i g u r a s 7 p 1 mostram ossan tli.n I r i b i j ' . - c e s r - j s p ^ c t l v a - n o r t t o . Vo-so p o r C : ; : ; J 3 f i g u r a s qu.:? o e s f r i a m e n t o devido a oxpono5o
l o n g i t u d i n a l r pr^dominan to o que o I n c r e s c e coin a n;issa. Essas f i g u r a s são semelhante-; as f i g u r a s a p r e s e n t a d a s na refe_ r ê n c i a 1 3 ) , para o b j e t o s do tamanho:; n c o n d i y o ' j i n i c i a i s d i f e r e n t e s .
As f i g u r a s 9 3 10 mostram algumas i s o t e n r r t s no p i a n o f , r p a r a os d o i s v a l o r u s f'n n r.onoiderddu'.; n c i ' i o , As c u r v a s
p o n t i l h a d a s o i n d i c a d a s por ^f, sao a q u e l a s juo correspondem â t e m p e r a t u r a do d i s s o c i a r ã o , quo f o i tomaria i g u ' i l * " ^ ' ^ V • A t e m p e r a t u r a i n i c i a l T0 f o i r.alcu.T ad.i por (C?'J) com *<'=3.3
como medido o x p e r i m e n t a i i n e n t o í N o t a - s e também que ossas i s o t e n n a s s o f r e m uma depressão na r e g i ã o c o n t r o l e comparando essas f i g u r a s à f i g u r a 2 o b s e r v a - s e que os p o n t o s de ^ i r s O
-o s t ~ -o s i t u a d -o s j u r , t;vntJiit-o J U I J ~ C r< l i n ' . i i f. ;;u • .•;) : o a r o g i S o t r i v i u l '!u I I U O - t r i v i a l . T : ' i ' - . •' v ;.•;'<./•: 1 11 • . , f i j u . - . i r . 'i i m p o r t â n c i a fU\ r o : j i ~ o I r i v l - i l r;o!u'';: a -i~c:- i. r i .w i.:] .
.'Ja r i j u . o 11 i « t " u r ^ j j i v . MI "..vi;:-, . . i l ' j u i. ; r ^ j r u u i i'« r a p i ' l u z t r a n s v o r i í n l c o n : ; ?. JM ' •;. ".ovi i'ir n ' » <; i • • ! . . ; i > .1» -j'j^.i.
P i g u r u ü f i r j u r - i 2 nu L a - 3 e q u '1 - - . ^ :•; C U ^ J - J . ,
Tün t o o w ' l c u l o i'a -; L , t r':! u i ,*i'i -'•-• r . - p ; \
J .;o'i'j l<ant>?
coma i:, - L j L ^ i b ' . J i f j i i i j i n ; ! u'.-L v-: .t; . M < I I M ' , W u — - ' M/'J ^ I ? .
37
f o L L u ••.uu.e 'i Tii •;ji.,i.'ijU;jt:r T i c : D U j q u Í V . J ! L ' Í I L'.-II.M Li: X - ^ J J »
•? Pi n i ' i p , r T = TJ
-* CAPÍTULO VIII -*
Distribuição da Rapidez Transversal do Fluido
Segundo o modelo hidrodinSmico original, o sistema ini^ cialmente à temperatura T e longitudinalmente achatado, se expande até que cada uma de suas partes atinja uma certa tempts ratura crítica chamada têmporatura de dissociação T_,vx T . A
d
o
partir daí as partículas finais aparecem como objetos indepen^ dentes não interagentes. Agora, segundo modelos atuais o sis_ temu acima seria constituída de um plasma riu quarks e gluons em expansão. Cm certe momento, quando a temperatura atingisse a temperatura crítica, ocorreria uma transição de fase. das em qualquer caso, tanto a distribuição dtJ rapidez transversal como a distribuição inclusiva de momento* do fluido hadrônico, deve ser calculada sobre a hipersuperfície definida por T=T.»
» d
ou equivalentemente ~f - fj . Essa hipersuperfície será chamada
de hipersuperfície de dissociação.
Sendo d(£, o elemento de hipersuperfície, tero-se:
ii
« H ~- >v> <*' -<7< (3.1)
onde ii é a densidade de número de partículas dada por (C18),
Deve-se xembrar ainda que no case da expansão do uai plasma de quarks e gluons, defronta-se com um problema a mais que é a questão do que ocorre corn o sistema na transição de fase durante a qual ainda poderia haver expansão. Não é do nosso conhecimento quo essa questão tonho sido abordada ainda.
-39-( C 2 0 ) , e -39-( C 2 2 ) , s u p o n d o a p r o d u ç ã o s ó tie p i o n 3 . P o r t a n t o :
^:rl
(a.2)
com
'--^ - •: : — — (3.3)
Logo, sendo T.= .».(. , (9-2) com (3.3) fica:
"\H - - / (8.4)
• • " • ' - . i "
A q u j d r i v e l o c i d a d e t«^* riada >>m ( 2 . 1 3 ) , na apro>tir>:i,*ü •- r . ,
d á :
KK* - (iciV, ^ 0 > n - i U I v ) ( 8 . 5 )
0 elemento da hipersuperfície J»n, sm termos rias coordenadas Curvilxneas foi calculado no apêndice G e e dado por (G15), a saber:
ci% = (•* iK«l«f (<Ji, <•, .*.', «•) (8.6)
Agora como as equações hidrodinâmicos (3,9) e suas condições
do contorno (4.23), (4.25), e (6.9) independem de '-,. e ^» , a
hipersuperfície de dissociação será paralela aos eixos -\0 e <f
e intercepta o plano C, f cw uma curva como mo3tram as figuras
9 e 10. Portanto as funções íf u f sobre a hipersuparfície de
dissociação podem ser pararoetrizadas em termos de l e r :
i iu, <)
f/' n - ' ) /,; (9.7)
~4U-l o g o :
it t" - a >( ,
u resolvendo esse sistema para 'u e . I . , tem-se:
(3.8) . . >J i -r 1 < .1 one!*;
V
:;
<-• o Jacubiono r!a transformação ( X » V* )-*( ^ » ' )0.9)
Substituindo os resultados (3,'J) O (3.9) em (9.1) e integrando
em <-p , t e m - s e :
rJ
'U.r ••/) 4 K )i i
\ (3.10)
K'.
;-)
Devido o aproximação *\' *•<<, , a distribuição acirr.a á indeperi
dento de •* , o quo dá - «.v-v . e n t r e t a n t o , a equação (fcl2!3) do
apêndice mostra que a distribuição em x é aproximadamente uma
Gaussiana. Para levar em conta então também o dependência em -\ p o d e r i a - s e , em primeira a p r o x i m a ç ã o , introduzir essa função Gaussiana no mumbro direito do (3.10) simplesmente como um
f a t o r . Isto é, em primeira a p r o x i m a ç ã o , a distribuição de
partículas 6 separávol «m '•• e J . Integrando então em ^ , 38
obtém a distribuição de rapidez transversal:
-que deva sor calculada sobre a curva ./' " '^ do plano J , . A figura 12 mostra a distribuição de rapidez trans^
versai acima, calculada para duns massas, a saber, '•1=300 GRV e
Pl=10üü Gev, normalizada stjguntki (C27). Mota-so quu o pico da
distribuição cresce e se dosloca para a direita com o aumento
da massa, como esporado intuitivamente.
Doseja-stí agora comparai u resultado ob*-i'in aqui corn
jlguDS trabalhos antiirioro;. Ia ro Tnrôncia 11), 'ilckhir» foz
uma es tina ti va da rapiduz transversal méili;i. Ha nosso caso, usando a definição da média do UNIU fun;ão:
• V''
/ — (B.12)
;•• "
calculada sobre a hipersuperfície de dissociação, obtêvo-se a
media da rapiduz transversal, apresontnd.-i nu Tabela l. A
txtulo do comparação, tambt'm constat rmoo;i tabola os vuloros
obtidos segundo a fórmula de tlilekhin.
Analogamente, pode-st» calcular a módia d<» função Y| •
Agora do (3.1), tem-su:
'* ; ' -*. (0-13)
logo
r - ?t- -\ ( 9 . i 4 )
•'v.:j ' < . ( 9 . 1 5 )
Os v/alores de T R "I7, , a s s i m c a l c u l a d o s , e s t ã o na Tabela I I ,
p a r a as duas massas Fl=300 Gov e M=10Uü GQV. C a l c u l a n d o - s e e n t ã o a l a r g u r a da d i s t r i b u i r ã o de r a p i d e z l o n g i t u - i i n a l , que por (E25) G uma G a u s s i a n a , o r a supondo f <• , o r a supondo t dado na Tabela I I , conclui-s<2 quo no segundo c a i o a d i s t r i ^ b u i ç a o ê mais e s t r e i t a por um f a t o r 1.26 p<;ra ambas a , o i a s s a s ,
6'! Lsse r e s u l t a d o ur. tu de a c o r d o com um t r a h a l b n nu tf; or ' em qijfi mostramos que a oxpansrio 11 .-jn^vr. r níil :iir ftt.o nfío i? d c s p i o z í v o l e onde i n t r o d u z i m o s wu> ;iíir?Witrn fonom»:nol ó ç i n o p a r a l e v a r em c o n t a e s s a expansão a d i c i o n a l o b t e n d o - s ' * o mvsm r e s u l t a d o q u a n t i t a t i v o a c i m a .
» CAPfTULO IX *
Distribuição Inclusiva dq fomento
- Ahi
Pretende-se calcular a distnhuicao inclusiva t —- para
di>
grandos Sngulos ( *" c)9 omiu a dificuldade mencionada no cap^
tulo anterior ( ou seja, de independência era »•• ) não aparece.
Paru calcular esta distribuirão, dovo-ie lev ir em conta tar.iLám
o movimento tcrmico. A 'i'.yi:x^Zo a ->or us .'ia para tal fim,
consistente con a conservação de energia, é a obtida por
Cooper e Fryj ', deduzido u partir Ja t«oria de transportes
para um gás relativístico:
• I '
- ; — (y.i)
onde E' B T' silo respectivamente, a energia o a temperatura no
sistema próprio do fluida. A integração acima deva ser Feita
sobre a hipersuperfície de dissociação (7^ definida por T=T ..
No sistema de coordenadas curvilinear, (2.5), o elemento de
hipersuperfície clÇ. já foi calculado no capítulo anterior,
dado por (3.6), ou seja:
•J~„ - "ITilv, iN ^)r v J- u) ('3.2)
0 quadrivetor momento da partícula a ser observada, calculado
no sistema de centro de massa do ohjpto em expansão pode ser
parametrizado em termos do sua rapidez longitudinal '#,, , de sua
rapidez tranavorsal |t , e angulo azimutal '/ em relação ao
eixo de simetria x, como so'jue:
-44-j V , ... i-iil,^,, i-iíl,',),
r - i \ - ,Mii » - "k ,. i » « -i l , ,4 .
(9.3)
Agora passando-se para o sistema du coordenadas curvilíneas
(2.5), uuando a relação do transformação:
li.
)> p.i''
l]
»'.
(9.4)e n t u o com ( 9 . 3 ) , ( 2 . 6 ) , ( 2 . 1 1 ) , u u:»-jndo a apro Lniação *< v ,
obtem-se: r f --'- •••V".|i > ' - k% :i'.) ; ( 9 . 5 ) |': V vH »»"l-l.M
r
1- u
Como já foi visto no capítulo anturior, sobre a curva do dissti
ciaçâo no plano ;', , | valo (fj.y), ou seja:
">2 onde J •'< \-f >-(9.6) o u J-Jcubiano