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Guia de Medidas de Apoio à Contratação. Incentivos financeiros e parafiscais de apoio à contratação

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Academic year: 2021

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Guia de Medidas de

Apoio à Contratação

Incentivos financeiros e parafiscais

(2)

Sobre a Empresa: Informações do Documento: A Frederico Mendes & Associados é uma empresa de consultoria

que trabalha com empresas e empreendedores de setores intensivos em conhecimento e tecnologia no sentido de maximizar o retorno sobre o investimento em inovação, internacionalização e investigação e desenvolvimento tecnológico

Versão: 5

Data: Março de 2016

Para mais informações por favor contacte: Frederico Mendes Managing Partner Tel: (+351) 911 978 260 Email: fm@fredericomendes.pt Cláudia Dias Associate Tel: (+351) 911 043 086 Email: cd@fredericomendes.pt

(3)

ÍNDICE DO GUIA

1.

2.

3.

4.

Enquadramento Enquadramento das

Medidas Medida Estágios Emprego Medida Estímulo Emprego Pág. 3 Pág. 4 Pág. 5 Pág. 19

5.

6.

7.

8.

Dispensa de Pagamento de Contribuições Medida de Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego

Emprego Jovem Ativo Programa Investe Jovem

Pág. 29 Pág. 31 Pág. 35 Pág. 40

9.

10.

11.

12.

Reabilitação Profissional Emprego Inserção Apoios à Criação do Próprio Emprego por Beneficiários de Prestações de Desemprego Medida de Promoção de Igualdade de Género no Mercado de Trabalho Pág. 44 Pág. 55 Pág. 59 Pág. 61

13.

REATIVAR Pág. 62

(4)

1.

ENQUADRAMENTO

A Frederico Mendes & Associados disponibiliza uma nova versão do seu Guia de Medidas de Apoio à Contratação, uma compilação das diversas ferramentas disponíveis para que as empresas tenham mecanismos de apoio na contratação de Recursos Humanos.

Face aos sinais de melhoria da conjuntura económica, foram revistas as medidas de apoio à contratação no sentido de conferir uma maior racionalidade, simplificação e potenciação da eficácia das diversas medidas ativas de emprego, em particular, os apoios à contratação. Pretende-se assim, com este guia, alertar para os vários instrumentos, e respetivas

alterações, que as empresas têm ao seu alcance de forma a assegurar o seu aproveitamento. Os apoios à contratação são consubstanciados, por um lado, em medidas de apoio financeiro ao empregador e, por outro lado, na existência de medidas que visam diminuir a carga fiscal associada à contratação e reduzir a diferença entre o custo suportado pelo empregador e o benefício recebido pelo trabalhador.

A intenção deste guia é orientar e informar as diferentes entidades das medidas existentes, quais os casos em que podem ser aplicadas e principais diferenças entre si. A informação será disponibilizada de forma estruturada e sistematizada, de modo a possibilitar uma

compreensão natural e intuitiva.

A informação constante nesta publicação tem natureza genérica e não tem como objetivo abordar as circunstâncias particulares de nenhuma entidade individual. Encontramo-nos disponíveis para analisar cuidadosamente e fornecer informações e esclarecimentos adicionais sobre casos específicos

(5)

2.

ENQUADRAMENTO

DAS MEDIDAS

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) disponibiliza uma grande variedade de medidas de apoio à contratação para que as empresas tenham mecanismos de apoio na contratação de Recursos Humanos.

Estes apoios traduzem-se em incentivos financeiros ou parafiscais e destinam-se

maioritariamente a candidatos inscritos nos centros de emprego ou centros de emprego e formação profissional, de forma a combater o desemprego crescente que se tem vindo a verificar em Portugal nos últimos anos. É dado ainda um especial enfoque ao desemprego jovem, existindo medidas próprias e específicas para este segmento.

Informação Relevante:

IAS – Indexante dos Apoios Sociais Valor IAS em 2016 - 419,22 €

(6)

3.

MEDIDA ESTÁGIOS

EMPREGO

A medida Estágios Emprego consiste no financiamento de estágios com a duração de 9 meses passíveis de serem prorrogados até aos 12 meses, em todos os setores de atividade.

Um estágio profissional é a etapa de transição para a vida ativa que visa complementar uma qualificação preexistente através de formação e experiência prática em contexto laboral e promover a inserção de jovens no mercado de trabalho ou a reconversão profissional de desempregados.

Com vista à simplificação do programa de estágios do IEFP, esta medida revoga as medidas Passaporte Emprego, Estágios Profissionais e Estágio Património.

3.1. Destinatários

Jovens, entre os 18 e os 30 anos, inclusive, inscritos como desempregados nos centros de emprego ou centros de emprego e formação profissional;

No caso do setor agrícola, os destinatários podem ter até 35 anos de idade, inclusive;

Candidatos com idade superior a 30 anos, mediante o cumprimento de requisitos específicos;

Outros indivíduos em situações particulares. 3.2. Entidades Promotoras

Pessoas singulares ou coletivas, de direito privado, com ou sem fins lucrativos; Podem ainda candidatar-se a esta medida empresas que tenham iniciado o processo especial de revitalização ou empresas que tenham iniciado o processo no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial.

3.3. Apoios

Bolsa de estágio mensal:

691,71 € – para estagiários com qualificação de nível 6, 7 ou 8; 586,91 € – para estagiários com qualificação de nível 5; 544,99 € – para estagiários com qualificação de nível 4; 503,06 € – para estagiários com qualificação de nível 3; 419,22 €– para os restantes casos.

Subsídio de alimentação; Seguro de acidentes de trabalho;

Despesas de Transporte (para determinados destinatários).

Legislação Aplicável Portaria n.º 204-B/2013, de 18 de junho, alterada pela Portaria n.º 375/2013 de 27 de dezembro Portaria n.º 20º-A/2014, de 30 de janeiro e Portaria n.º 149-B/2014 de 24 de julho

(7)

Apoios para as empresas

Bolsa de Estágio

80% para:

Entidades com 10 ou menos trabalhadores, no caso do primeiro estagiário;

Pessoas coletivas de natureza privada sem fins lucrativos; Estágios no âmbito do regime especial de projetos de interesse estratégico.

65% para todas as outras situações

Majorações

No caso de estagiários com deficiência e incapacidade, vítimas de violência doméstica, ex-reclusos e toxicodependentes em recuperação, a comparticipação na bolsa é majorada em 15% Subsídio de Alimentação Até ao valor fixado para os trabalhadores que exercem funções públicas

Despesas de Transporte (quando aplicável)

Montante equivalente ao custo das viagens realizadas em transporte coletivo ou subsídio de transporte mensal no montante equivalente a 41,92 €

Prémio do Seguro de

acidentes de trabalho Até 3,296% de 419,22 € reportado ao período de duração do estágio

3.3. Duração do Estágio

O estágio tem uma duração de 9 meses, podendo ser prorrogado até 12 meses em determinadas situações, como é o caso de certo tipo de públicos-alvo e em situações

devidamente fundamentadas.

No caso de estágios desenvolvidos no âmbito de projetos reconhecidos como de interesse estratégico para a economia social ou de determinada região podem ter a duração de 6, 9 ou 12 meses.

(8)

QUESTÕES FREQUENTES

SOBRE A MEDIDA ESTÁGIOS EMPREGO

Há a possibilidade de o estágio ser realizado no estrangeiro?

É admitida a possibilidade de realização de uma componente do estágio no estrangeiro, pelo período máximo de um terço da duração do mesmo, por períodos seguidos ou interpolados.

O estágio pode ser a tempo parcial?

Não, os estágios devem decorrer a tempo completo.

Que documentos são necessários apresentar para empresas que iniciaram o processo especial de revitalização, previsto no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE) ou o processo no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE)?

No primeiro caso têm de apresentar cópia certificada da decisão a que se refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 17.º-C do CIRE. No segundo caso têm de apresentar cópia do despacho da aceitação do requerimento proferido pelo IAPMEI.

Em ambos os casos têm de apresentar, também, comprovativo de acordo de regularização da dívida em curso.

Uma empresa que tenha eventuais acordos ou planos de regularização da sua situação contributiva pode candidatar-se a esta medida?

Sim, nestas situações é entendido que a empresa tem a sua situação regularizada.

Quando é que são verificadas as condições de acesso das empresas?

A verificação dos requisitos de acesso é exigida no momento da apresentação da candidatura e durante o período de duração do apoio financeiro.

O orientador de estágio pode ser uma pessoa externa à empresa?

O orientador deve ter, preferencialmente, vínculo à entidade promotora. Quando tal não for possível, a entidade pode recorrer a contratação externa. O IEFP emitirá parecer sobre a aceitação do orientador de estágio proposto pela entidade promotora, considerando a respetiva experiência profissional e formação académica.

Quantos estagiários pode um orientador ter sob sua orientação?

(9)

Um candidato que já tenha frequentado um estágio profissional pode frequentar um novo estágio ao abrigo da presente Medida?

Os destinatários que tenham frequentado e concluído um estágio profissional financiado, total ou parcialmente, pelo Estado português, só podem frequentar um novo estágio ao abrigo da presente Medida no caso de, após o início do anterior estágio, terem:

Obtido um novo nível de qualificação nos termos do QNQ;

Obtido uma qualificação em área diferente e o novo estágio seja nessa área.

Uma empresa pode apresentar como candidato uma pessoa com quem já tenha trabalhado?

A entidade promotora fica impedida de indicar destinatários com quem tenha estabelecido, nos 12 meses que precedem a data de apresentação da candidatura e até à data da seleção pelo IEFP, uma relação de trabalho, de prestação de serviços ou de estágio de qualquer natureza, exceto estágios curriculares ou obrigatórios para acesso a profissão.

3

ATRIBUIÇÃO DE APOIOS

Uma empresa com menos de 10 funcionários pretende contratar dois estagiários, beneficiando deste tipo de apoio pela primeira vez. Um estagiário com o nível de qualificações III e outro com o nível de qualificação VI.

Para tirar o máximo partido desta medida contrata primeiro o estagiário com o nível VI, que será apoiado a 80%, e depois o estagiário com o nível III, que será apoiado a 65%.

Apresentamos no quadro abaixo os valores considerados para esta situação:

Estagiário com nível VI Estagiário com nível III

Financiamento IEFP (80%) Comparticipação Empresa Financiamento IEFP (65%) Comparticipação Empresa Bolsa de estágio 4.980,33 € 1.245,08 € 2.942,92 € 1.584,65 € Subsídio de alimentação 800,64 € 0,00 € 800,64 € 0,00 € Seguro AT 124,38 € 0,00 € 124,38 € 0,00 € Segurança Social 0,00 € 1.478,54 € 0,00 € 1.075,30 € Total 5.905,35 € 2.723,62 € 3.867,94 € 2.659,95 €

EXEM

PLO

P

R

Á

TI

CO

(10)

Os cidadãos estrangeiros são elegíveis para este apoio?

São elegíveis como destinatários os cidadãos oriundos de países da União Europeia, desde que:

A. Seja reconhecido o grau académico, através de equivalência dada por um estabelecimento de ensino nacional, ou outra entidade competente; B. Sejam detentores de certificado de registo de residência e documento de

identificação válido (bilhete de identidade ou passaporte).

Os cidadãos nacionais de países terceiros podem aceder ao programa desde que:

C. Obtenham o reconhecimento do grau académico, através de equivalência dada por um estabelecimento de ensino nacional ou outra entidade competente;

D. Possuam título que permita a sua residência em Portugal e que o habilite a inscrever-se como candidato a emprego ou como utente.

Quando são aferidas as condições de acesso dos candidatos?

As condições de acesso dos destinatários são aferidas à data da seleção dos mesmos pelos serviços de emprego do IEFP ou, à data da apresentação da candidatura quando os candidatos são propostos pela entidade promotora, salvo se, à data da seleção, a não elegibilidade decorrer de incumprimento imputável ao destinatário.

Uma pessoa que esteja desempregada a receber as prestações de desemprego pode ser candidata a esta medida?

Os estagiários desempregados que se encontrem a receber as prestações de desemprego, podem aceder à medida, devendo as prestações ser suspensas durante todo o período de estágio. O estagiário recebe apenas o valor referente ao estágio e retoma a prestação de desemprego no fim do estágio.

Continua a ser elegível o jovem inscrito como desempregado no serviço de emprego, com nível 2 do QNQ, com registo de remunerações na segurança social, que tenha 30 anos à data da apresentação da candidatura e no momento da seleção pelo IEFP já tenha feito 31 anos?

Deixa de ser elegível o candidato inscrito no serviço de emprego à data da apresentação da candidatura e que, no momento da seleção, tenha a sua inscrição para emprego anulada, devido a incumprimento dos deveres perante o serviço de emprego.

E

XEM

(11)

Os indivíduos com estatuto de bolseiros de investigação com descontos para a Segurança Social podem ser considerados como desempregados?

Os bolseiros de investigação que se encontrem ao abrigo do Estatuto publicado pela Lei n.º 40/2004, de 18 de agosto, devem ser considerados desempregados, desde que os descontos para a Segurança Social tenham sido efetuados ao abrigo do Regime de Seguro Voluntário, situação que deve ser obrigatoriamente comprovada pelo serviço de emprego da área de realização do estágio.

Os candidatos que possuam o Estatuto de Trabalhador-Estudante antes da data da seleção para a Medida podem continuar a beneficiar desse regime durante o estágio?

Aqueles que antes da referida data não possuam esse Estatuto não beneficiarão do mesmo durante o desenvolvimento do estágio, apenas podendo justificar as faltas motivadas pela prestação de provas de avaliação, de acordo com o previsto na alínea c) do artigo 249.º por remissão para o artigo 91.º do Código do Trabalho.

O que caracteriza o regime especial de projetos de interesse estratégico?

As entidades promotoras podem apresentar ao IEFP pedido de reconhecimento de projeto de interesse estratégico para a economia nacional ou de determinada região.

ENQUADRAMENTO

Um candidato com 28 anos, que já frequentou um estágio profissional apoiado por fundos públicos, é elegível para a presente Medida?

Este candidato é elegível se estiver inscrito no centro de emprego e se tiver obtido um novo nível de qualificação após ter iniciado o estágio anterior ou se tiver obtido uma qualificação em área diferente e o novo estágio seja nessa área.

ENQUADRAMENTO

Um candidato que tenha 35 anos e esteja à procura de um novo emprego é elegível para esta Medida?

Sim, é elegível se tiver obtido há menos de 3 anos um nível de qualificação igual ou superior ao nível 2 e não tenha desempenhado nenhuma atividade profissional nos 12 meses anteriores à data em que é selecionado pelo IEFP.

EXEM

PLO

EXEM

(12)

O estatuto de interesse estratégico:

Permite às entidades promotoras, independentemente da sua dimensão e natureza jurídica, desenvolver estágios com a duração de 6, 9 ou 12 meses.

É atribuído ao projeto, independentemente do número de candidaturas que a entidade venha a apresentar, e é válido durante o período de implementação do projeto que é indicado pela entidade na memória descritiva que fundamentou o pedido de reconhecimento;

A primeira candidatura relacionada com o projeto de interesse estratégico deve prever um mínimo de 10 estagiários;

As candidaturas seguintes, relacionadas com o mesmo projeto, não necessitam de novo reconhecimento do interesse estratégico.

Não carecem de pedido de reconhecimento os projetos aos quais foi atribuído o estatuto de “Projetos de Potencial Interesse Nacional (PIN)”, nos termos do Decreto-Lei n.º 154/2013, de 5 de novembro.

Como pode a entidade pedir o reconhecimento de interesse estratégico?

As entidades promotoras que pretendam o reconhecimento de interesse estratégico podem selecionar no formulário de candidatura – “Regime Especial de Projetos Interesse

Estratégico”.

O IEFP emite uma notificação à entidade, tendo em vista a formalização do pedido de reconhecimento, que deve ocorrer no prazo de 10 dias úteis, após a receção da notificação. Para a formalização do pedido, deve apresentar requerimento dirigido ao respetivo delegado regional, acompanhado de memória descritiva do projeto que fundamente o seu interesse estratégico para a economia nacional/ regional, com:

A. A apresentação, descrição, localização e objetivos do projeto; B. A duração do projeto;

C. O tipo e o montante do investimento associado; D. O número de postos de trabalho a criar; E. O número de estagiários a envolver no projeto; F. As perspetivas de contratação futura destes estagiários.

Nota: Quando se trate de projeto a implementar em mais de um concelho de diferentes

regiões, o requerimento deve ser apresentado nas respetivas delegações regionais.

Quais são os critérios de análise dos projetos de interesse estratégico?

Para efeitos de reconhecimento de projeto de interesse estratégico para a economia nacional ou de determinada região, são tidos em conta os seguintes critérios:

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A. Ligação efetiva a projeto de investimento, relativo à criação de nova empresa ou expansão de empresa existente (não se aplica no caso de projeto comum de estágios de diversas entidades promotoras);

B. Inserção em setor de atividade ligado essencialmente à exportação. Quando tal não se verifique, o reconhecimento será de interesse regional;

C. Projeto envolver um mínimo de 10 estagiários, sendo valorizados os projetos com mais de 25 estagiários - no caso de um projeto comum de estágios de diversas entidades promotoras, o n.º de estagiários deve reportar-se ao projeto e não a cada uma das entidades;

D. Estágios integrados de forma coerente no projeto.

Pode ainda ser considerado de interesse estratégico o projeto comum de estágios apresentado por diversas entidades promotoras, não se aplicando, neste caso, o critério definido na alínea a) acima e devendo o número mínimo de 10 estagiários reportar-se ao projeto e não a cada uma das entidades.

A entidade pode prosseguir a candidatura à Medida, mesmo que não tenha sido atribuído o reconhecimento de interesse estratégico, desde que assegure os requisitos aplicáveis ao regime geral da medida.

Esta medida de apoio é cumulável com outras fontes de financiamento?

As entidades promotoras não podem, para os mesmos custos, incluindo a sua comparticipação na bolsa de estágio, apresentar candidaturas a mais de uma entidade financiadora.

A empregabilidade verificada após o fim dos estágios é um critério de apreciação das candidaturas aplicável a todos os casos?

Este critério não se aplica no caso de entidade com projeto ao qual tenha sido atribuído o estatuto de reconhecimento estratégico para a economia nacional ou regional.

No âmbito de candidatura ao abrigo da Medida Estágios de Inserção, e de candidaturas que abranjam pessoas vítimas de violência doméstica; toxicodependentes em processo de recuperação; ex-reclusos e aqueles que cumpram ou tenham cumprido penas ou medidas não privativas de liberdade, em condições de se inserirem na vida ativa, mesmo que as entidades não atinjam o fator de empregabilidade, considera-se que existe justificação para tal facto. Nos restantes casos, este critério deve ser obrigatoriamente atingido ou então devidamente justificado o seu não atingimento.

A seleção dos candidatos é sempre feita pelo IEFP?

Cabe ao serviço de emprego do IEFP da área de realização do estágio, em articulação com as entidades promotoras, recrutar e selecionar os candidatos a abranger pela Medida.

(14)

A articulação pode revestir as seguintes formas:

1. A entidade promotora propõe ao IEFP, em sede de candidatura, o estagiário, de acordo com os requisitos legalmente estabelecidos;

2. Depois da notificação da decisão de aprovação, o serviço de emprego do IEFP da área de realização do estágio deverá confirmar se os estagiários propostos cumprem os requisitos, a fim de proceder à sua seleção final, propondo à entidade a

correspondente substituição sempre que se verifique a sua inelegibilidade; 3. A entidade promotora não propõe qualquer estagiário na candidatura, pelo que,

depois de notificada da respetiva decisão de aprovação, o serviço de emprego procede ao recrutamento e seleção do estagiário de entre os candidatos inscritos nos seus ficheiros, apresentando-o à entidade promotora, para efeitos de seleção final do mesmo.

O estágio pode ter início antes da aprovação da candidatura?

Não, o estágio não pode ter início antes de ser efetuada a respetiva validação pelo respetivo serviço de emprego.

Quanto tempo demora a aprovação da candidatura?

A análise e decisão das candidaturas são efetuadas no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da data da sua apresentação.

No caso de candidaturas ao abrigo do regime especial de projetos de interesse estratégico, a contagem do prazo para a análise e decisão, acima referido, inicia-se a partir da data de receção da notificação da atribuição do referido reconhecimento.

Como é que sei que a minha candidatura foi aprovada?

A decisão das candidaturas e a emissão das respetivas comunicações às entidades promotoras é efetuada mediante carta registada ou através do Via CTT. A entidade é igualmente informada pelo IEFP da decisão, na sua área pessoal do NETemprego.

Como faço para aceitar a decisão de aprovação da minha candidatura?

As entidades promotoras devem devolver o documento único constituído pela Decisão de Aprovação e Termo de Aceitação da Decisão de Aprovação, devidamente assinado, no prazo de 15 dias consecutivos, contados a partir do dia imediatamente a seguir à data da receção da notificação de aprovação.

Após a decisão de aprovação da minha candidatura quanto tempo tenho para iniciar o estágio?

A entidade promotora dispõe de 60 dias após a data da aceitação da decisão que consta do respetivo Termo de Aceitação para dar início ao estágio.

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Em que situações caduca a decisão da minha candidatura?

A decisão de aprovação caduca nos seguintes casos:

A. Desistência total da realização dos estágios antes de efetuado o 1º adiantamento do apoio por parte do IEFP;

B. Não devolução da Decisão de Aprovação e do Termo de Aceitação da Decisão de Aprovação dentro do prazo estabelecido (15 dias consecutivos), salvo apresentação de motivo justificativo que seja aceite pelo IEFP;

C. Não ter ocorrido o início de nenhum estágio no prazo de 60 dias após a data da aceitação da decisão que consta do respetivo Termo de Aceitação, salvo apresentação de motivo justificativo que seja aceite pelo IEFP.

O estagiário tem direito a férias?

Não, os estagiários não têm direito a férias mas sim a um período de dispensa até 22 dias úteis, seguidos ou interpolados, quando a duração do estágio for igual a 12 meses, diferindo-se, pelo mesmo período, a data do seu fim.

O estagiário pode renunciar a esse direito, salvo se o estágio for suspenso por facto que não lhe possa ser imputável – como no caso do encerramento temporário do estabelecimento. Nesse caso, será considerado, para todos os efeitos, como período de dispensa.

O estagiário deverá acordar com a entidade o período para o gozo da referida dispensa.

O estagiário pode desenvolver outro tipo de atividade durante o período de estágio?

Durante todo o período de desenvolvimento do estágio, os estagiários não podem exercer qualquer tipo de atividade profissional, por conta própria ou por conta de outrem.

Em que situações o estagiário pode desistir?

Os estagiários podem desistir do estágio desde que notifiquem por escrito e por carta registada com antecedência mínima de 15 dias consecutivos, quer a entidade quer o serviço de emprego do IEFP da área de realização do estágio, devendo para tal justificar quais os motivos que levam a essa desistência.

Quando a desistência do estagiário não seja efetuada no prazo acima referido, salvo motivo atendível, ou quando seja considerada injustificada, o estagiário não pode ser indicado pelo IEFP para preencher nova oferta de estágio antes de decorridos 12 meses.

Quando a desistência do estagiário seja justificada, nomeadamente por doença ou por impossibilidade, que lhe não seja imputável, de cumprimento do disposto no Plano Individual de Estágio, o estagiário pode ser indicado pelo IEFP para preencher outra oferta de estágio, entendendo-se assim que se trata da frequência de um primeiro estágio.

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Em que situações pode a entidade promotora substituir o estagiário?

O estagiário pode ser substituído nas seguintes circunstâncias, cumulativas e verificadas pelo serviço de emprego do IEFP da área de realização do estágio:

1. Não ter decorrido mais do que um mês de estágio, desde o início do mesmo até ao momento em que ocorre a desistência;

2. O estagiário substituto deve deter o nível de qualificação semelhante ao do estagiário substituído;

3. Estarem reunidas, no entendimento do IEFP, as condições para o cumprimento não desvirtuado, no período restante, do Plano Individual de Estágio aprovado.

A substituição do estagiário deve ocorrer no prazo máximo de 30 dias consecutivos, contados a partir da data de efetivação da desistência.

Quando ocorra a substituição do estagiário, o período de estágio é interrompido, diferindo-se a data da sua conclusão. À duração do estágio realizado pelo novo estagiário, é descontado os dias de estágio realizados pelo primeiro estagiário.

A empresa pode desistir do estágio?

A entidade pode desistir do estágio, durante o decurso do mesmo, desde que comunique ao estagiário e ao serviço de emprego do IEFP da área de realização do estágio, por carta registada, com antecedência mínima de 15 dias consecutivos, o respetivo motivo.

Existem situações em que o estágio pode ser suspenso?

Sim, a entidade promotora pode suspender o estágio, mediante autorização do IEFP, quando ocorra uma das seguintes situações:

1. Por facto que lhe seja imputável, nomeadamente, o encerramento temporário do estabelecimento onde o mesmo se realiza, durante um período não superior a um mês;

2. Por facto imputável ao estagiário, nomeadamente, em caso de doença ou licenças por parentalidade, durante um período não superior a 6 meses.

A autorização de suspensão do estágio só pode ser concedida desde que não comprometa o cumprimento integral do plano individual de estágio.

A suspensão do estágio não altera a sua duração, apenas pode adiar a data do seu termo.

O estagiário tem direito ao pagamento da bolsa durante o período de suspensão?

Durante a suspensão do estágio, não é devida a bolsa de estágio, nem o pagamento do subsídio de alimentação e despesas/subsídio de transporte.

(17)

As contribuições para a Segurança Social são comparticipadas pelo IEFP?

O IEFP não comparticipa as contribuições devidas pela entidade promotora à Segurança Social.

Quando é celebrado o contrato de estágio?

O contrato de estágio só pode ser celebrado após estar concluído o processo de seleção do estagiário, seja através da validação pelo serviço de emprego da área de realização do estágio dos candidatos propostos pela entidade ou do ajustamento de candidatos por si selecionados.

A data do contrato de estágio tem de coincidir ou ser anterior à data de início do estágio.

Qual é o horário que o estagiário deve cumprir?

Durante o estágio é aplicável ao estagiário o regime da duração e horário de trabalho, dos descansos diário e semanal, dos feriados, das faltas e da segurança, higiene e saúde no trabalho aplicável à generalidade dos trabalhadores da entidade promotora.

Pode ser selecionado um candidato com habilitações superiores às definidas na candidatura?

Sim, pode se o estagiário aceitar frequentar um estágio de nível inferior ao do seu nível de qualificação. Neste caso, a bolsa de estágio a atribuir corresponde à do nível de qualificação requerido pelo estágio a desenvolver.

O subsídio de refeição pode ser pago por outros meios que não transferência bancária?

O subsídio de refeição também pode ser pago sob a forma de tickets ou através do carregamento de cartões eletrónicos de refeição, desde que fique garantida a evidência do pagamento ao estagiário e a respetiva contabilização.

Se a empresa não pagar subsídio de refeição aos seus trabalhadores tem que pagar ao estagiário?

Na ausência de atribuição de refeição ou de subsídio de alimentação por parte da entidade promotora aos seus trabalhadores, a entidade deve pagar ao estagiário subsídio de valor idêntico ao fixado para a generalidade dos trabalhadores que exercem funções públicas (4,27€).

A empresa tem que pagar o transporte ao estagiário?

A entidade tem de assegurar o respetivo transporte entre a residência habitual e o local do estágio, aos seguintes estagiários:

1. Pessoas com deficiência e incapacidade; 2. Vítimas de violência doméstica;

(18)

3. Ex-reclusos e aqueles que cumpram ou tenham cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade em condições de se inserirem na vida ativa;

4. Toxicodependentes em processo de recuperação.

Quando a entidade não possa assegurar esse transporte, o estagiário tem direito ao pagamento de despesas de transporte em montante equivalente ao custo das viagens realizadas em transporte coletivo ou, se não for possível a sua utilização, ao subsídio de transporte mensal no montante equivalente a 10% do IAS.

Que tipo de seguro deve ser feito para o estagiário?

O estagiário tem direito a beneficiar de um seguro de acidentes de trabalho que cubra os riscos que possam ocorrer durante e por causa do estágio. Devem também ser acautelados seguros que cubram adequadamente riscos decorrentes da realização de períodos do estágio no estrangeiro.

Os pagamentos aos estagiários podem ser efetuados em dinheiro?

O pagamento das bolsas de estágio, subsídio de alimentação e despesas/subsídio de transporte são da responsabilidade da entidade promotora e devem ser, obrigatoriamente, efetuados por transferência bancária, não sendo permitido, em caso algum, a existência de dívidas a estagiários.

A empresa tem que pagar os subsídios de férias e de natal ao estagiário?

Não, o estagiário não tem direito à atribuição dos subsídios de férias e de natal.

Quando é que a empresa recebe o apoio?

As entidades promotoras recebem o apoio nos seguintes prazos:

1. Um adiantamento, correspondente a 30% do total do apoio aprovado e a comparticipar pelo IEFP, quando o estágio inicia;

2. Reembolsos trimestrais correspondentes ao volume de atividade comprovada até 55% do total do apoio aprovado e a comparticipar pelo IEFP;

3. No encerramento de contas, efetuado após a análise do respetivo pedido pela entidade (até 15% do apoio aprovado).

Como autorizar a consulta da minha situação tributária e da minha situação contributiva perante a Segurança Social?

A - Administração Tributária / Fiscal

1. Após ter entrado no site das finanças www.portaldasfinancas.gov.pt deve registar-se (caso ainda não o tenha feito). Se já possui a Senha de Acesso deve introduzir os seus dados (N.º Contribuinte e Senha);

2. Na página inicial escolher Outros Serviços;

(19)

4. Registar o NIPC do IEFP, I. P. (501442600).

B - Segurança Social

Para verificação da situação contributiva regularizada perante a segurança social, a entidade declara no formulário de candidatura que autoriza a comunicação de informação entre o IEFP e os serviços competentes da segurança social.

(20)

4.

MEDIDA ESTÍMULO

EMPREGO

A Medida Estímulo Emprego consiste na concessão de apoio financeiro às entidades

empregadoras que celebrem contratos de trabalho a tempo completo ou a tempo parcial, por prazo igual ou superior a 6 meses, com desempregados inscritos nos centros de emprego e formação profissional, com a obrigação de proporcionarem formação profissional aos trabalhadores contratados durante o período de duração do apoio.

4.1. Entidades Promotoras

Pessoas singulares ou coletivas, de direito privado, com ou sem fins lucrativos. 4.2. Apoios

A entidade empregadora que celebre contrato de trabalho tem direito aos seguintes apoios: 80% do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) multiplicado por metade do número inteiro de meses de duração do contrato, no caso de contratos a termo certo. Em determinados casos específicos, o apoio pode ser majorado em 20%;

No caso de contratos sem termo, o apoio é de 1,1 IAS vezes 12.

O apoio financeiro previsto não pode ultrapassar os montantes de 2.012,26 € no caso de contratos de trabalho a termo certo. Nos contratos sem termo, o apoio sobe para 5.533,70 €. Cada empregador pode contratar até 25 trabalhadores através de contrato a termo certo em cada ano civil, não existindo limite ao número de contratações em caso de celebração de contratos de trabalho sem termo.

Legislação Aplicável

Portaria n.º 149-A/2014, de 24 de julho

Natureza dos

Apoios Apoio simples Apoio majorado

Contratos a termo

Contrato com duração de 8 meses e 20 dias

80% do IAS x 4 meses = 1.341,50 € 100% do IAS x 4 meses = 1.676,88 € Contrato com duração de 12 meses ou superior

80% do IAS x 6 meses = 2.012,26 € 100% do IAS x 6 meses = 2.515,32 € Contratos s/

termo 1,1 do IAS x 12 meses = 5.533,70 €

EXEM

(21)

4.3. Formação Profissional

A entidade empregadora tem a obrigatoriedade de proporcionar formação profissional ajustada às competências do posto de trabalho, em contexto de trabalho ou através de uma entidade formadora certificada.

4.4. Destinatários

Os desempregados inscritos nos centros de emprego que cumpram as seguintes condições: Inscritos há pelo menos 6 meses consecutivos;

Inscritos há pelo menos 60 dias consecutivos, no caso de desempregados com idade inferior a 30 anos ou com idade mínima de 45 anos ou ainda outros desempregados que não tenham registos na Segurança Social como trabalhadores por conta de outrem nem como trabalhadores independentes nos últimos 12 meses que precedem a data da candidatura;

Beneficiários das prestações de desemprego, do rendimento social de inserção, que integrem família monoparental, com deficiência e incapacidade, entre outros. As condições de elegibilidade dos destinatários são aferidas à data da seleção ou, quando são indicados pela entidade, da verificação da sua elegibilidade pelos serviços de emprego do IEFP.

4.5. Prorrogação do Apoio

À entidade promotora que converta um contrato de trabalho a termo certo (anteriormente abrangido pela medida) em contrato de trabalho sem termo, é concedida uma prorrogação do apoio, no valor de idêntica percentagem do IAS anteriormente aprovada vezes 6.

4.6. Outros Apoios

Esta medida pode ser cumulada com outras que prevejam a isenção total ou parcial de contribuições para o regime da segurança social.

4.7. Reconhecimento de Projetos de Interesse Estratégico

Às entidades a que for reconhecido este estatuto, não se aplica o número máximo de 25 postos de trabalho, através da celebração de contrato a termo certo, o qual tem de ter uma duração igual ou superior a 12 meses, sendo o apoio financeiro concedido por um período de 9 meses.

(22)

QUESTÕES FREQUENTES

SOBRE A MEDIDA ESTÍMULO EMPREGO

Os cidadãos da União Europeia podem candidatar-se a esta Medida?

Sim, são elegíveis como destinatários os cidadãos nacionais de países da União Europeia, desde que sejam detentores de certificado de registo de residência e documento de identificação válido (bilhete de identidade ou passaporte) e, no caso de exigência de títulos profissionais ou grau académico para o exercício da profissão, o mesmo seja reconhecido por autoridade competente, em igualdade de circunstâncias com os cidadãos nacionais.

Os cidadãos de países terceiros podem aceder à presente Medida?

Sim, desde que possuam título que permita a sua residência em Portugal e que os habilitem a inscrever-se como candidatos a emprego ou recibo comprovativo do pedido de renovação ou prorrogação válido emitido pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e, no caso de exigência de títulos profissionais ou grau académico para o exercício da profissão, o mesmo seja reconhecido por autoridade competente, em igualdade de circunstâncias com os cidadãos nacionais.

As empresas que iniciaram processo especial de revitalização, previsto no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), podem candidatar-se a esta Medida?

Sim, as empresas que iniciaram processo especial de revitalização previsto no CIRE podem candidatar-se aos apoios da presente Medida devendo entregar ao IEFP cópia certificada da respetiva decisão.

ENQUADRAMENTO

Um candidato com 32 anos, que esteja desempregado e inscrito no centro de emprego há 14 meses mas que tenha frequentado um estágio profissional apoiado por fundos públicos nos últimos 12 meses é elegível para a presente Medida?

Sim, este candidato é elegível. O tempo de inscrição no centro de emprego não é prejudicado pela frequência do estágio profissional pelo que este se encontra inscrito como desempregado há pelo menos 6 meses consecutivos cumprindo o requisito da subalínea x), da alínea a), do n.º 1 do artigo 3.º da portaria que regulamenta a presente medida.

Por outro lado, o apoio a que o empregador terá direito ao contratar este candidato, no caso de celebrar um contrato de trabalho a termo certo, será majorado em 20%, nos termos da alínea a), do n.º 2 do artigo 4.º, uma vez que o candidato está inscrito há pelo menos 12 meses consecutivos.

EXEMLO

P

RÁT

(23)

As empresas que iniciaram processo no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE),podem candidatar-se a esta Medida?

Sim, as empresas que iniciaram processo no âmbito do SIREVE podem também candidatar-se aos apoios da presente Medida devendo entregar ao IEFP cópia certificada do respetivo despacho.

Pode ser celebrado um contrato de trabalho a tempo parcial?

Sim, o contrato de trabalho pode ser celebrado a tempo completo ou a tempo parcial. No caso de celebração de contrato de trabalho a tempo parcial, o apoio é reduzido proporcionalmente, tendo por base um período normal de trabalho de 40 horas semanais.

Existe algum limite mínimo ao vencimento base oferecido ao trabalhador?

A remuneração oferecida tem de respeitar o previsto em termos de Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) e, quando aplicável, do respetivo instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.

Posso recorrer a esta Medida ao celebrar um contrato de trabalho com um ex-funcionário?

Sim pode, desde que a rescisão do contrato de trabalho anterior tenha ocorrido há mais de 24 meses.

APOIO PARA CONTRATO DE TRABALHO A TEMPO PARCIAL

DE 25 HORAS SEMANAIS

Descritivo Contrato a termo certo de 12 meses Contrato sem termo

Apoio para contrato a tempo completo 2.012,26 € 5.533,70 €

Tempo completo de trabalho 40 horas semanais

Percentagem de tempo parcial (25/40) = 62,50%

Apoio para contrato a tempo parcial 1.257,66 € 3.458,56 €

EXEM

(24)

Como é verificada a criação líquida de emprego?

Em sede de análise da candidatura, considera-se que há criação líquida de emprego quando o empregador atingir por via do apoio (que inclui os trabalhadores contratados ou a contratar no âmbito da candidatura à Medida) um número total de trabalhadores superior à média mais baixa dos trabalhadores registados nos 6 ou 12 meses que precedem a data da apresentação da candidatura.

Quantos trabalhadores podem ser contratados ao abrigo da presente Medida?

O empregador apenas pode contratar 25 trabalhadores através de contrato de trabalho a termo certo, em cada ano civil, não existindo limite ao número de contratações em caso de celebração de contrato de trabalho sem termo.

Como é verificado o nível de emprego atingido por via do apoio?

Durante a atribuição do apoio financeiro, o empregador deve registar um número total de trabalhadores igual ou superior ao número de trabalhadores atingido por via do apoio, o qual será verificado nos seguintes termos:

No caso de contratos com duração inicial inferior a 12 meses, verificado no mês em que se completa a vigência do contrato;

No caso de contratos com duração inicial igual ou superior a 12 meses e de

contratos sem termo, verificado no mês em que se completa o 12.º mês de vigência do contrato.

COMO É VERIFICADA A CRIAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGO AQUANDO

DA ANÁLISE DA CANDIDATURA?

A Empresa apresenta uma candidatura em outubro do ano n para um trabalhador. Média de trabalhadores registados na Segurança Social em abril do ano n: 5 Média de trabalhadores registados na Segurança Social em outubro do ano n-1: 7

Se, com a nova contratação, a Empresa atinge um número total de trabalhadores de 6, há criação líquida de emprego.

Se, com a nova contratação, a Empresa atinge um número total de trabalhadores de 4, não há criação líquida de emprego.

EXEM

(25)

Podem ser considerados todos os trabalhadores para o cálculo do nível de emprego?

Para o cálculo do nível de emprego atingido por via do apoio não são contabilizados os trabalhadores que tenham cessado os respetivos contratos de trabalho por sua própria iniciativa, por motivo de invalidez, de falecimento, de reforma por velhice, de despedimento com justa causa promovido pelo empregador ou de caducidade de contratos a termo para satisfação de necessidades temporárias do empregador, desde que a empresa comprove esses factos.

A formação profissional que a empresa tem que proporcionar ao trabalhador tem que ser através de entidade formadora certificada?

Não necessariamente. O empregador obriga-se a proporcionar formação profissional ao trabalhador contratado ao abrigo desta Medida, numa das seguintes modalidades:

Formação em contexto de trabalho ajustada às competências do posto de trabalho, pelo período de duração do apoio, mediante acompanhamento de um tutor designado pelo empregador; ou,

Formação ajustada às competências do posto de trabalho, em entidade formadora certificada, com uma carga horária mínima de 50 horas e realizada,

preferencialmente, durante o período normal de trabalho.

No final da formação profissional o empregador deve entregar ao IEFP o relatório de formação elaborado pelo tutor ou a cópia do certificado de formação emitido pela entidade formadora certificada, consoante o caso.

É atribuído algum apoio no caso da conversão do contrato de trabalho num contrato sem termo?

Em caso de conversão de contrato de trabalho a termo certo, anteriormente abrangido pela presente Medida, em contrato de trabalho sem termo, por acordo celebrado entre

empregador e trabalhador, o empregador tem direito à prorrogação do apoio, no valor de idêntica percentagem do IAS anteriormente aprovada vezes 6.

ATÉ QUANDO EXISTE A OBRIGAÇÃO DE MANUTENÇÃO

DO NÍVEL DE EMPREGO?

Contrato a termo certo (duração do contrato fevereiro a outubro): Manutenção do nível de emprego Até outubro

Contrato sem termo (início em setembro do ano n):

Manutenção do nível de emprego Até setembro do ano n+1

EXEM

(26)

A vigência do contrato de trabalho sem termo deve ter início no dia seguinte ao da cessação do contrato a termo anteriormente abrangido pela presente Medida.

E existe alguma obrigação daí decorrente?

O empregador que beneficie da prorrogação do apoio tem as obrigações correspondentes, no âmbito da Medida, à celebração de contratos com duração igual ou superior a 12 meses ou sem termo, nomeadamente a obrigação de manutenção do nível de emprego a partir da data da conversão.

Por outro lado, o empregador está dispensado da obrigação de proporcionar formação profissional prevista inicialmente, sem prejuízo do estabelecido no Código do Trabalho.

Posso identificar o trabalhador que pretendo na candidatura e assinar logo contrato com ele?

O empregador deve celebrar os contratos de trabalho depois da notificação da decisão de aprovação da candidatura, podendo celebrar os contratos de trabalho a partir do momento da apresentação da candidatura, assumindo, nesse caso, o risco decorrente da eventualidade de não aprovação da candidatura.

Quais são os prazos para decisão por parte do IEFP?

O IEFP profere decisão sobre a candidatura apresentada pelo empregador e emite a respetiva notificação no prazo de 30 dias úteis contados após o empregador informar quais os

candidatos selecionados ou o IEFP confirmar a elegibilidade dos candidatos indicados pelo empregador.

No caso do pedido de prorrogação do apoio, o prazo para decisão e notificação do empregador é de 15 dias úteis a contar da data de apresentação do pedido.

Em que momentos é efetuado o pagamento do apoio?

O pagamento do apoio é efetuado pelos serviços do IEFP, em duas prestações de montante igual, da seguinte forma:

A primeira prestação é paga após o início de vigência do contrato de trabalho, no prazo de 30 dias consecutivos após a receção do termo de aceitação e de cópia dos contratos;

A segunda prestação é paga no mês subsequente ao mês civil em que se

completa a duração inicialmente fixada no contrato ou, no caso de contratos

com duração inicial de 12 meses ou superior ou de contratos sem termo, no décimo

terceiro mês de vigência do contrato.

Relativamente ao pagamento da prorrogação do apoio, este é efetuado em duas prestações de igual montante, da seguinte forma:

A primeira prestação é paga no prazo de 30 dias consecutivos após a receção do termo de aceitação;

(27)

A segunda prestação é paga no décimo terceiro mês de vigência do contrato após a conversão.

A presente medida pode ser cumulável com outros apoios?

Esta medida pode ser cumulável com medidas que prevejam a isenção total ou parcial de contribuições para o regime da Segurança Social, mas não é cumulável com outros apoios diretos ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, salvo se outra for a solução prevista na legislação reguladora destes.

Posso, em alguma situação, ter que devolver o apoio recebido?

No âmbito da presente Medida, existem algumas situações consideradas de incumprimento que, quando ocorram antes do fim da duração inicialmente fixada no contrato ou, no caso de contratos com duração inicial de 12 meses ou superior ou de contratos sem termo, antes de 12 meses de vigência do contrato, dão origem à devolução do apoio.

Em que situações tenho que devolver a totalidade do apoio?

O apoio financeiro cessa, devendo o empregador restituir a totalidade do apoio financeiro recebido respeitante ao trabalhador em relação ao qual se verifique uma das seguintes situações:

Despedimento coletivo ou despedimento por extinção de posto de trabalho ou por inadaptação;

Despedimento por facto imputável ao trabalhador que seja declarado ilícito; Cessação do contrato de trabalho durante o período experimental por iniciativa do empregador;

Resolução lícita de contrato de trabalho pelo trabalhador;

Incumprimento da obrigação de proporcionar formação profissional ao trabalhador contratado;

A remuneração oferecida não respeitar o previsto em termos de Retribuição Mínima Mensal Garantida e, quando aplicável, o respetivo instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.

No caso da prorrogação do apoio são consideradas situações de incumprimento as inconformidades que ocorram antes de decorridos 12 meses após a conversão.

Em que situações a devolução do apoio é parcial?

O empregador deve restituir proporcionalmente o apoio financeiro recebido respeitante ao trabalhador em relação ao qual se verifique alguma das seguintes situações:

O trabalhador abrangido pela Medida promova a denúncia do contrato de trabalho; O empregador e o trabalhador abrangido pela Medida façam cessar o contrato de trabalho por acordo;

(28)

Incumprimento da obrigação de manutenção do nível de emprego. No caso da prorrogação do apoio são consideradas situações de incumprimento as inconformidades que ocorram antes de decorridos 12 meses após a conversão.

Por quanto tempo deve a empresa manter o contrato com o trabalhador apoiado?

No caso dos contratos de trabalho a termo certo, o contrato deve ser mantido até ao fim da duração inicialmente fixada.

No caso de contratos com duração inicial de 12 meses ou superior, ou de contratos sem termo, o contrato deve ser mantido até 12 meses.

No caso de conversão em contrato sem termo, a duração deve ser de 12 meses após a conversão.

(29)

QUADRO SÍNTESE

COMPARATIVO

Descritivo Estágios Emprego Estímulo Emprego

Resumo das Medidas

Estágios com a duração de 9 meses, tendo em vista promover a inserção de jovens no mercado de trabalho ou a reconversão profissional de desempregados

Apoio financeiro aos empregadores que celebrem contratos de trabalho a termo certo por prazo igual ou superior a 6 meses ou contratos de trabalho sem termo, a tempo completo ou a tempo parcial, com desempregados inscritos nos serviços de emprego, com a obrigação de proporcionarem formação profissional aos trabalhadores contratados. Entidades

Promotoras Pessoas singulares ou coletivas, de natureza jurídica privada, com ou sem fins lucrativos.

Destinatários

Jovens, entre os 18 e os 30 anos, inclusive, inscritos como desempregados nos centros de emprego ou centros de emprego e formação profissional;

No caso do setor agrícola, os destinatários podem ter até 35 anos de idade, inclusive; Candidatos com idade superior a 30 anos, mediante o cumprimento de requisitos específicos;

Outros indivíduos em situações particulares.

Desempregados inscritos nos centros de emprego que cumpram as seguintes condições:

Inscritos há pelo menos 6 meses consecutivos; Inscritos há pelo menos 60 dias consecutivos, no caso de desempregados com idade inferior a 30 anos ou com idade mínima de 45 anos ou ainda candidatos que cumpram condições específicas; Beneficiários das prestações de desemprego, do rendimento social de inserção, que integrem família monoparental, com deficiência e incapacidade, entre outros.

Apoios

65% ou 80% do valor mensal da bolsa de estágio; seguro; subsídio de alimentação; despesas de transporte (casos especiais).

Em determinadas situações, existe uma majoração de 15 pontos percentuais, em relação ao apoio base.

80% do IAS multiplicado por metade do número inteiro de meses de duração do contrato de trabalho a termo certo, não podendo ultrapassar o valor de 80% do IAS x 6;

110% do IAS x 12, no caso de contratos de trabalho sem termo;

O valor do IAS multiplicado por metade do número inteiro de meses de duração do contrato, até ao limite de 6 x IAS, em casos especiais.

Formação Não Sim

(30)

5.

DISPENSA DE PAGAMENTO

DE CONTRIBUIÇÕES

As entidades empregadoras que contratem jovens à procura de 1.º emprego ou

desempregados de longa duração ficam dispensadas de pagar contribuições à Segurança Social a seu cargo (23,75%), por esses trabalhadores durante 36 meses (no máximo). No entanto, mantêm-se a obrigação contributiva relativa às quotizações dos trabalhadores, ou seja, os 11% a cargo do trabalhador.

5.1. Destinatários

Jovens à procura de 1.º emprego: jovens com idade superior a 16 e inferior a 30 anos que, à data do contrato, nunca tenham tido um contrato de trabalho por tempo indeterminado;

Desempregados de longa duração: desempregados que, à data do contrato, estejam disponíveis para o trabalho e inscritos nos Centros de Emprego há mais de 12 meses, mesmo que neste período tenham tido contratos de trabalho a termo, por períodos inferiores a 6 meses, cuja duração conjunta não ultrapasse 12 meses. 5.2. Entidades Promotoras

Podem beneficiar desta medida as entidades empregadoras que contratem jovens à procura do primeiro emprego ou desempregados de longa duração.

5.3. Quando se pode requerer

No mês seguinte àquele em que foi feito o contrato de trabalho, para poder ter direito aos 36 meses de dispensa de contribuições (período máximo).

Como os 36 meses começam a contar do mês em que foi feito o contrato de trabalho, se apresentar o pedido mais tarde, só tem direito à dispensa de contribuições a partir do início do mês em que faz o pedido e durante o tempo que falta para completar os 36 meses. 5.4. Obrigações da empresa

É exigido o reembolso das contribuições dispensadas, se, durante os 24 meses seguintes ao termo da concessão da dispensa de contribuições, houver cessação do contrato de trabalho por iniciativa do empregador, com base em despedimento sem justa causa, despedimento coletivo, despedimento por extinção do posto de trabalho ou despedimento por inadaptação. Nas situações anteriores, verifica-se também a impossibilidade de concessão de novas dispensas do pagamento de contribuições nos 24 meses seguintes ao da cessação do contrato de trabalho. Legislação Aplicável Lei n.º 47/2012, de 29 de agosto Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro de 2009 Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro Despacho n.º 11 130/97 (2ª serie) de 24 de outubro Decreto de Lei n.º 89/95, de 6 de maio Despacho n.º 130/SEES/91 de 17 de dezembro

(31)

QUESTÕES FREQUENTES

SOBRE A DISPENSA DE PAGAMENTO

DE CONTRIBUIÇÕES

Um trabalhador que celebrou com uma entidade empregadora um contrato de trabalho a tempo parcial por dois ou três meses, já não é considerado um jovem à procura do 1.º emprego?

Para que a entidade empregadora possa beneficiar da isenção de contribuições para a Segurança Social, o jovem só não pode ter tido um contrato de trabalho por tempo indeterminado.

Um jovem que celebre pela primeira vez um contrato de trabalho por tempo indeterminado com uma entidade empregadora, tem de descontar para a Segurança Social?

Sim. O trabalhador desconta sempre 11% sobre as remunerações auferidas. A entidade empregadora por ter contratado o trabalhador é que beneficia temporariamente da isenção do pagamento de contribuições da parte que lhe compete.

(32)

6.

MEDIDA DE INCENTIVO À

ACEITAÇÃO DE OFERTAS DE EMPREGO

A medida de Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego consiste no apoio financeiro aos desempregados, a receber subsídio de desemprego, que celebrem contratos de trabalho com entidades empregadoras a tempo completo, com uma remuneração bruta inferior ao valor da prestação de desemprego que se encontram a receber.

6.1. Destinatários

Beneficiários de prestações de desemprego que reúnam, cumulativamente, as seguintes condições:

Inscritos no IEFP há mais de 3 meses, exceto os desempregados com idade mínima de 45 anos, que ficam dispensados desse período de espera.

Celebrem contratos de trabalho com entidades empregadoras a tempo completo, com uma remuneração bruta inferior ao valor da prestação de desemprego que se encontram a receber.

Desempregados que à data do contrato, tenham ainda direito a receber subsídio de desemprego por um período igual ou superior a 3 meses.

6.2. Apoios

Atribuição de um montante pecuniário mensal igual a:

50 % do valor da prestação de desemprego durante os 6 primeiros meses, com um limite máximo de 500 €.

Legislação Aplicável

Portaria n.º 26/2015, de 10 de fevereiro

Se receber um subsídio de desemprego no valor de 600 euros, e o valor da remuneração do contrato é 500 euros, receberá estes 500 euros mais 150 euros de apoio financeiro.

25 % do valor da prestação de desemprego durante os 6 meses seguintes, com um limite máximo de 250,00 €.

Nota: A duração do apoio será proporcional ao tempo de duração do contrato de trabalho, não

podendo nunca este ser superior ao tempo remanescente do período de prestação de desemprego.

Se o contrato de trabalho tiver a duração de 6 meses e receber um subsídio de desemprego no valor de 600 euros, e o valor da remuneração do contrato é 500 euros, receberá estes 500 euros mais 300 euros nos primeiros 3 meses e 150 euros de apoio financeiro nos 3 meses restantes.

EXEMLO

PRÁT

ICO

(33)

6.3. Requisitos contratuais

Ser celebrado a partir de 1 de janeiro de 2015;

Não ser celebrado com a entidade empregadora que deu origem à situação de desemprego;

Assegurar a remuneração mínima mensal garantida e demais direitos previstos na legislação laboral;

Ter duração igual ou superior a 3 meses, com regime de horário de trabalho a tempo completo.

6.4. Candidatura

A candidatura é requerida pelo beneficiário, no prazo de 30 dias consecutivos a contar da data de início do contrato de trabalho.

6.5. Cumulação da Medida

Esta medida pode ser acumulada com a Medida Estímulo Emprego e Dispensa de Contribuições para a Segurança Social.

(34)

QUESTÕES FREQUENTES

SOBRE A MEDIDA DE INCENTIVO

À ACEITAÇÃO DE OFERTAS DE EMPREGO

Qual o período máximo do apoio?

O período máximo é de 12 meses.

Posso celebrar o contrato de trabalho com qualquer entidade empregadora ou só com entidade que o centro de emprego indicar?

Pode celebrar contrato com qualquer entidade empregadora legalmente constituída, desde que não seja a entidade da qual ficou desempregado. Pode escolher livremente a entidade ou ser a mesma indicada pelo centro de emprego.

Se aderir a esta medida deixo de receber subsídio de desemprego? E se ficar desempregado novamente, tenho direito ao subsídio de desemprego?

Se aderir a esta medida de emprego o pagamento do subsídio de emprego é suspenso pelos serviços da segurança social. Se ficar novamente desempregado involuntariamente pode continuar a receber o subsídio de desemprego.

E se ficar novamente desempregado e o período de tempo de subsídio de

desemprego tiver sido totalmente reduzido porque estive 12 meses abrangido pela medida?

Como esteve a trabalhar 12 meses consecutivos, face às novas regras da Lei da Proteção no Desemprego, pode requer novo subsídio de desemprego.

O contrato de trabalho pode ter uma duração qualquer?

O contrato de trabalho não pode ter uma duração inferior a 3 meses, sendo , no entanto necessário qua seja a tempo inteiro ou completo.

Há algum limite mínimo para a remuneração mensal? E máximo?

Sim. A remuneração tem de ser igual ou superior à remuneração mínima mensal garantida. E não pode ultrapassar o valor do subsídio de desemprego que está a receber.

E se o contrato tiver uma duração inferior a 12 meses, posso beneficiar de apoio se o contrato for prolongado ou celebrar um contrato com outra entidade?

Sim, pode acontecer que o apoio financeiro seja concedido com base na celebração de 2 ou mais contratos.

(35)

O que acontece se ficar doente ou ficar abrangido pelo regime da parentalidade?

O apoio financeiro deixa de ser pago durante o período que está a receber subsídio de doença ou outros subsídios relacionados com a proteção da parentalidade.

Quem e como se faz o pagamento do apoio financeiro?

(36)

7.

EMPREGO

JOVEM ATIVO

A Medida Emprego Jovem Ativo é um programa desenhado para promover a integração socioprofissional de jovens no mercado de trabalho, especialmente os que têm baixas qualificações e vivem em situações desfavorecidas.

7.1. Destinatários

Os destinatários da Medida são os jovens, com idade compreendida entre os 18 e os 29 anos inscritos como desempregados no IEFP que:

Não possuam a escolaridade obrigatória e que se encontrem em particular situação de desfavorecimento face ao mercado de trabalho, nomeadamente, porque

abandonaram precocemente a escola ou não concluíram o 3.º ciclo do ensino básico; Sejam detentores de uma qualificação de nível 6 ou superior do Quadro Nacional de Qualificações.

7.2. Promotores

Podem candidatar-se todas as empresas com ou sem fins lucrativos desde que tenham uma situação regularizada perante as Finanças e a Segurança Social. Além disso, não podem ter sido condenadas em qualquer processo-crime nos últimos dois anos.

7.3. Projeto de Atividade

No que respeita a empresas de natureza privada com fins lucrativos, as atividades a desenvolver pelos estagiários devem inserir-se no âmbito de preocupações sociais ou ambientais que não se integrem na atividade principal da entidade.

O projeto a desenvolver pela entidade promotora deve ter uma duração de 6 meses e abranger um destinatário com qualificação superior e dois sem escolaridade obrigatória, ou um destinatário com qualificação superior e três sem escolaridade obrigatória.

Os estagiários devem possuir um perfil pessoal e profissional adequados à atividade a desenvolver.

A entidade promotora deve ainda apresentar um projeto integrado que contemple a descrição das atividades a desenvolver por cada por cada um dos estagiários.

7.4. Apoios para os Destinatários

Os destinatários abrangidos pela presente medida têm direito a:

Bolsa mensal, correspondente a 70% do valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) (correspondente a 293,45 €) para jovens sem a escolaridade mínima obrigatória e 1,3 IAS (correspondente a 544,99 €) para candidatos com o ensino superior;

Legislação Aplicável Portaria n.º 150/2014, de 30 de julho, regulamentada pelo Despacho n.º 11 348/2014

(37)

Refeição ou subsídio de Alimentação; Seguro de acidentes pessoais.

Custos Jovens com qualificação de nível 2 ou inferior Jovens com qualificação de nível 6 ou superior

Bolsa 293,45 € 544,99 €

Alimentação (250 dias/12meses) x Subsídio de alimentação (4.27 €) = 88,96 €

Seguro 1,8678% x IAS = 7,83 €

7.5. Apoios para as Entidades Promotoras

O Instituto de Emprego e Formação Profissional comparticipa as despesas da entidade promotora nos seguintes termos:

100% da bolsa de estágio; Alimentação;

(38)

QUESTÕES FREQUENTES

SOBRE O EMPREGO JOVEM ATIVO

Os jovens estrangeiros podem participar nos projetos?

Cidadãos Comunitários podem aceder, desde que:

A. Seja reconhecido o grau académico, através de equivalência dada por um estabelecimento de ensino nacional ou outra entidade competente; B. Sejam detentores de certificado de registo de residência e documento de

identificação válido (bilhete de identidade ou passaporte).

Países Terceiros podem aceder, desde que:

C. Obtenham o reconhecimento do grau académico, através de equivalência dada por um estabelecimento de ensino nacional ou outra entidade competente;

D. Possuam título que permita a sua residência em Portugal e que o habilite a inscrever-se como candidato a emprego ou como utente.

Qual a data de aferição dos requisitos de acesso dos candidatos?

As condições de acesso dos candidatos são verificadas à data da seleção dos mesmos pelos serviços de emprego do IEFP ou no caso de estes serem propostos pela entidade promotora, à data da apresentação da candidatura, exceto nos casos em que se verifique que, por incumprimento imputável ao próprio, o candidato deixa de ser elegível à data da seleção.

Continua a ser elegível o jovem inscrito no serviço de emprego, que tenha 29 anos à data da apresentação da candidatura e no momento da seleção pelo IEFP já tenha feito 30 anos

Quando me dão uma resposta da decisão?

A análise e decisão das candidaturas são efetuadas no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da data da apresentação das mesmas.

O prazo de análise e decisão suspende-se sempre que sejam solicitados, pelo IEFP, elementos adicionais necessários à tomada da decisão.

Como deverá ser definido o Subsídio de alimentação?

O jovem destinatário tem direito a refeição ou a subsídio de alimentação, tal como praticado pela entidade promotora para a generalidade dos seus trabalhadores. Este pode ser pago sob a forma de tickets ou através do carregamento de cartões eletrónicos de refeição, não devendo o seu valor exceder o valor que a entidade paga à generalidade dos seus trabalhadores;

(39)

Caso não seja pago o subsídio de alimentação por parte da entidade promotora aos seus trabalhadores, a entidade deve pagar ao jovem destinatário o subsídio de valor idêntico ao fixado para a generalidade dos trabalhadores que exercem funções públicas (4,27 €).

Como é realizado o pagamento ao destinatário?

O pagamento é feito ao destinatário pela empresa onde se realiza o projeto, devendo ser efetuado mensalmente, obrigatoriamente por transferência bancária, não sendo admitida em caso algum a existência de dívidas ou salários em atraso.

Qual a cadência de recebimento do apoio, pela entidade promotora?

As entidades têm direito para cada candidatura aprovada:

A. A um adiantamento, correspondente a 35% do total do apoio aprovado, quando o projeto se inicia;

B. A um reembolso no final do primeiro trimestre correspondente ao volume da atividade comprovada até 50% do total do apoio aprovado;

C. Ao encerramento de contas, podendo haver lugar a pagamento até 15% do aprovado ou a devolução.

Como são selecionados os jovens destinatários?

Cabe ao serviço de emprego do IEFP da área de realização do projeto, em articulação com as entidades promotoras, recrutar e selecionar os candidatos a abranger.

No entanto a empresa poderá aquando a submissão da candidatura ou em momento posterior, identificar o(s) destinatário(s), de acordo com os requisitos legalmente estabelecidos.

O perfil dos destinatários deve ajustar-se ao plano de inserção apresentado pela entidade, em termos de habilitações académicas, competências técnico-profissionais e sócio-relacionais, de acordo com o solicitado pela entidade promotora, não podendo o projeto ter início antes de ser efetuada a respetiva validação pelo respetivo serviço de emprego.

Quando pode ser iniciado o projeto?

O projeto tem início após a comunicação da decisão de aprovação da candidatura e após o serviço de emprego do IEFP da área de realização do projeto ter validado os candidatos propostos.

O destinatário tem de ser sempre validado pelo serviço de emprego antes de ser celebrado o contrato de integração.

Quem acompanha os jovens destinatários?

A entidade deve designar um orientador para o projeto, ao qual compete nomeadamente realizar o acompanhamento dos destinatários, supervisionando o seu progresso face às

Referências

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