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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA MARIA ELOIZA COSTA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ

GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

MARIA ELOIZA COSTA

CORRELAÇÃO ENTRE ESCALAS DE AVALIAÇÃO COGNITIVA

E A CAPACIDADE DE IMAGINAR EM PACIENTES COM AVC

SANTA CRUZ - RN

2017

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MARIA ELOIZA COSTA

CORRELAÇÃO ENTRE ESCALAS DE AVALIAÇÃO COGNITIVA E A CAPACIDADE DE IMAGINAR EM PACIENTES COM AVC

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Profª Dra. Roberta de Oliveira Cacho

SANTA CRUZ - RN 2017

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MARIA ELOIZA COSTA

CORRELAÇÃO ENTRE ESCALAS DE AVALIAÇÃO COGNITIVA E A CAPACIDADE DE IMAGINAR EM PACIENTES COM AVC

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para obtenção de título de bacharel em Fisioterapia.

Aprovado em: ___ de ________ de _______.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________Nota: ___

Profª Dra. Roberta de Oliveira Cacho – Orientadora Universidade Federal do Rio Grande do Norte

___________________________________________________Nota: ___

Ft. Especialista Gabriele Natane de Medeiros Cirne – Membro da banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

___________________________________________________Nota: ___

T.O. Especialista Maria Cecília de Araújo Silvestre - Membro da banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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Minha eterna gratidão a ela, que me ensinou a não desistir dos meus sonhos. Que um dia eu possa retribuir o sacrifício que fazes por mim e nossa família, minha amada Mãe Docéu.

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AGRADECIMENTOS

‘’ Até aqui nos ajudou o Senhor’’ (1 Samuel 7.12). A Ele que me deu a oportunidade de Viver e é o meu ponto de paz, equilíbrio e fortaleza, por ser essencial em minha vida.

A minha mãe е аоs meus irmãos Júnior e Magdel em especial a Sophia, por ser a luz da alegria em nosso lar.

Ao meu avô Leonidas Amaro (in memoriam), o anjo que me protege há 12 anos.

As segundas mães, Tia Leci e Tia Maria por todo carinho e cuidado desde o meu nascimento.

Aos meus amigos por todos os momentos de cumplicidade e felicidade compartilhados, em especial Sandra Queiroz, Valéria Souza, Beatriz Araújo, Nailton Benjamin, Bartolomeu Fagundes, Laiza Oliveira, Ana Letícia e Gabriele Cirne.

A Jonathar, por tudo que conseguiu ser em tão pouco tempo, e por ter me ajudado com seu infinito companheirismo.

Aos mestres que auxiliaram na construção do meu conhecimento, em especial a Roberta Cacho, minha orientadora que tanta ajuda forneceu para que este trabalho fosse concluído com o êxito esperado, e por toda dedicação que tem com todos.

Finalmente, porém não menos importante, agradeço aos pacientes, em especial ao Grupo de AVC, os quais convivi ao longo desses anos, os laços formados ultrapassaram os limites da relação terapeuta-paciente, tornando-se uma segunda família.

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SUMÁRIO RESUMO... 7 ABSTRACT ... 7 RESUMEN... 8 1 INTRODUÇÃO... 9 2 MÉTODOS... 11 3 RESULTADOS... 13 4 DISCUSSÃO... 14 5 CONCLUSÃO... 17 AGRADECIMENTOS... 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 18 ANEXOS... 21

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Correlação entre escalas de cognição com a capacidade de imaginar em pacientes com AVC

Correlation between cognition scales and the ability to imagine in stroke patients

Maria Eloiza Costa1, Gabriele Natane de Medeiros Cirne2, Roberta de Oliveira Cacho3

1 Graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa

Cruz/RN, Brasil.

2 Fisioterapeuta, Especialista, Santa Cruz/RN, Brasil.

3Fisioterapeuta, Doutora, Professora Adjunta do curso de Fisioterapia da

FACISA/UFRN.Santa Cruz/RN, Brasil.

Pesquisa realizada no laboratório de Motricidade e Fisiologia Humana da Faculdade de

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RESUMO: Objetivo: Analisar a correlação entre o uso de escalas para avaliação da cognição: Mini Mental State (MEEM), Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e Prueba Cognitiva de Leganés (PCL) e a correlação com a teoria da mente através da Battery Of Mind Theory Tasks (TOM) em pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC). Método: Foram avaliados 19 indivíduos com idade média de 61,2 ±13,0 anos, tempo médio de lesão 45,05 ±42,99 anos e predominância do sexo masculino. Foram aplicadas as escalas MEEM, MoCA, PCL e TOM. Os dados foram analisados pela correlação de Pearson com o p-valor <0,05. Resultados: Uma correlação positiva e estatisticamente significativa foi observada entre as escalas MEEM e MoCA (r=0,78), MEEM e PCL (r=0.49). Não houve correlação entre as escalas de cognição e a teoria da mente. Conclusão: Estes valores sugerem que as escalas são capazes de fornecer o grau de comprometimento cognitivo do indivíduo de forma proporcional. A escolha da escala aplicada na prática clínica dependerá do objetivo do terapeuta e dos recursos disponíveis. Descritores: Acidente Vascular Cerebral. Cognição. Avaliação. Escalas.

ABSTRACT: Objective: To analyze the correlation between the use of scales for the evaluation of cognition: Mini Mental State (MEEM), Montreal Cognitive Assessment (MoCA) and Leganés Cognitive Test (PCL) and the correlation with the theory of mind through the Battery Of Mind Theory Tasks (TOM) in post stroke patients. Method: We evaluated 19 individuals with a mean age of 61.2 ± 13.0 years, mean injury time 45.05 ± 42.99 years and male predominance. The MEEM, MoCA, PCL and TOM scales were applied. Data were analyzed by Pearson's correlation with p-value <0.05. Results: A positive and statistically significant correlation was observed between the MEEM and MoCA scales (r = 0.78), MEEM and PCL (r = 0.49). There was no correlation between the cognition scales and mind theory. Conclusion: These values suggest that scales are able to provide the degree of cognitive impairment of the individual proportionally. The choice of scale applied in clinical practice will depend on the therapist's goal and the available resources. Keywords: Stroke. Cognition. Evaluation. Scales

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RESUMEN: El objetivo de este estudio es analizar la correlación entre el uso de escalas para la evaluación de la cognición: Mini Mental State (MEEM), Montreal Cognitive Assessment (MOCA) y Prueba Cognitiva de Leganés (PCL) y la correlación con la teoría de la mente a través de Battery Of (TOM) en pacientes post-accidentes cerebrovasculares (AVC). Método: Se evaluaron 19 individuos con edad media de 61,2 ± 13,0 años, tiempo medio de lesión 45,05 ± 42,99 años y predominio del sexo masculino. Se aplicaron las escalas MEEM, MoCA, PCL y TOM. Los datos fueron analizados por la correlación de Pearson con el p-valor <0,05. Resultados: Se observó una correlación positiva y estadísticamente significativa entre las escalas MEEM y MoCA (r = 0,78), MEEM y PCL (r = 0.49). No hubo correlación entre las escalas de cognición y la teoría de la mente. Conclusión: Estos valores sugieren que las escalas son capaces de proporcionar el grado de compromiso cognitivo del individuo de forma proporcional. La elección de la escala aplicada en la práctica clínica dependerá del objetivo del terapeuta y de los recursos disponibles. Descriptores: Accidente Vascular Cerebral. Cognición. Evaluación. Escalas.

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1 INTRODUÇÃO

O acidente vascular cerebral (AVC) é a perda repentina da função neurológica causada por uma interrupção do fluxo sanguíneo para o encéfalo, podendo ser classificado em AVC isquêmico, o tipo mais comum, que ocorre quando um coágulo bloqueia ou impede o fluxo sanguíneo, privando o encéfalo de oxigênio e de nutrientes essenciais, enquanto o AVC hemorrágico ocorre quando os vasos sanguíneos se rompem ocorrendo extravasamento de sangue no encéfalo (1).

Clinicamente poderão ser produzidos vários déficits focais, incluindo alterações do nível de consciência e comprometimento das funções sensorial, motora, cognitiva, perceptiva e de linguagem. Para serem classificados como AVC, os déficits neurológicos devem persistir por pelo menos 24 horas (1).

A cognição é definida como a habilidade de processar, selecionar, recuperar e manipular informação (2). O comprometimento cognitivo afeta até 70% dos sobreviventes de AVC (3), causando não só deterioração da capacidade dos pacientes de reaprender as habilidades motoras devido a problemas de memória ou déficit de julgamento (4), mas também prejudica significativamente a realização das atividades de vida diária e qualidade de vida(5).

A avaliação do estado mental é uma das partes mais importantes da avaliação neurológica e inclui a avaliação do nível de consciência, bem como de múltiplos domínios neurocomportamentais, incluindo aparência, humor, estado emocional, funções executivas frontais, atenção, memória verbal, visuo-espacial, episódica, conhecimentos declarativos, tais como linguagem e percepção(6).

Um exame do estado mental detalhado associado a história neuropsiquiátrica do paciente, juntamente com outros achados positivos do exame neurológico permitem chegar a um diagnóstico e projetar uma abordagem terapêutica organizada de acordo com as necessidades e individualidades de cada paciente (6). Muitas vezes na prática clínica, a avaliação cognitiva é negligenciada ou realizada de forma errônea, o que implica negativamente na terapêutica do paciente.

No processo de reabilitação neurológica pós-AVC são utilizadas condutas que envolvem cognição simultaneamente com as tarefas motoras como a dupla tarefa (7), assim como alguns estudos (8), têm demonstrado que a imaginação pode ser utilizada para melhorar o desempenho motor funcional de indivíduos pós-AVC, principalmente quando associada à prática física. Um exemplo seria a Prática Mental (PM) que consiste em um método de

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treinamento pelo qual um dado ato motor específico é cognitivamente reproduzido internamente e repetido com a intenção de promover aprendizagem ou aperfeiçoamento de uma habilidade motora, sem induzir qualquer movimento real (9,10).

Atualmente existem diversas escalas que avaliam a cognição, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), é uma ferramenta utilizada para a detecção de demência pós AVC e é comumente usado na prática clínica, bem como em pesquisa(11). A Prova Cognitiva de Léganes (PCL) é válida para diagnosticar demência em pessoas com baixo nível educacional, possui menos itens avaliativos e é também feita em forma de entrevista, enquanto a Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA) constitui-se de uma avaliação mais ampla e é um breve teste de desempenho cognitivo que é freqüentemente usado para determinar a severidade da demência, bem como para diferenciar pacientes com demência de pessoas com comprometimento cognitivo leve, porém não se tem certeza de que tais itens avaliativos possam refletir a capacidade de imaginar dos sujeitos.

Na literatura encontram-se escalas que são auto-referidas para a imaginação, como o Questionário de Imaginação Visual Cinestésica (KVIQ-10) e Questionário de Imaginação do Movimento (MIQ). Em estudo feito por Costa et al., (12), quando correlacionadas as escalas em questão (KVIQ e MIQ) com as escalas de cognição (MEEM, PCL e MoCA), observaram que ambas não possuem correlação. Desta forma, o presente estudo buscou alternativas para inferir a capacidade de imaginação dos sujeitos que não fossem por escalas auto-referidas, focando então na teoria da mente.

A teoria da mente é a capacidade de predizer relações entre estados externos e estados internos (13), é então a capacidade de atribuir estados mentais a si mesmo e a outras pessoas e dessa forma poder predizer o comportamento dos outros a partir das suas crenças, desejos e intenções representadas no estado mental (14). Esta função pode ser avaliada pela Battery Of Mind Theory Tasks (ToM), porém, pode não estar medindo fielmente a capacidade de imaginar pois esta ainda está sendo validada para AVC, e é uma medida de inferência. Infere-se que uma pessoa com teoria da mente preservada, é capaz de imaginar. Resta a dúvida: a teoria da mente está correlacionada com a cognição?.

O déficit cognitivo pós-AVC e a reabilitação, recentemente foram identificados como a principal prioridade de pesquisa para sobreviventes desta enfermidade (15) tendo isso em vista, sendo assim, o presente estudo tem como objetivo principal analisar se existe correlação entre as escalas de avaliação cognitiva (MEEM, MoCA e PCL) com a teoria da mente (TOM).

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2 MÉTODOS

Trata-se de um estudo analítico, observacional e transversal. Os indivíduos selecionados aceitaram participar do estudo, assinando devidamente o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) que foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da saúde do Trairi- FACISA (protocolo nº1.978.586).

Foram avaliados 19 indivíduos pós-AVC, sendo oito mulheres e onze homens provenientes da Clínica Escola de Fisioterapia da FACISA. Como critérios de inclusão, eles deveriam ter idade superior a 18 anos e diagnóstico clínico de AVC. Foram excluídos os pacientes que possuíssem distúrbios cognitivos graves, com pontuação para o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) menor ou igual a 26 pontos para os escolarizados e menor que 13 pontos para os analfabetos (16).

Os pacientes foram avaliados pelas seguintes escalas: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Avaliação Cognitiva Montreal (MoCA), Prova Cognitiva de Léganes (PCL) e a Bateria de Tarefas da Teoria da Mente (TOM).

O exame Mini Exame do Estado Mental (MEEM), é um dos instrumentos de rastreio cognitivo mais utilizados (17). É composto por diversas questões tipicamente agrupadas em 7 categorias, cada uma delas desenhada com o objetivo de avaliar funções cognitivas específicas: orientação para tempo (5 pontos), orientação para local (5 pontos), memória imediata (3 pontos), atenção e cálculo (5 pontos), memória tardia (3 pontos), linguagem (8 pontos), e capacidade construtiva visual (1 ponto), com duração de aplicação em média de 10 minutos. O escore do MEEM pode variar de 0 até um total máximo de 30 pontos. No Brasil o MEEM foi traduzido por Bertolucci e col (16), os quais observaram que o escore total depende do nível educacional dos indivíduos. Eles propuseram a utilização de pontos de cortes diferenciados de acordo com a escolaridade para o diagnóstico de comprometimento cognitivo. Os pontos de corte sugeridos foram de 13 para analfabetos, 18 pontos para indivíduos que tivessem de 1 a 7 anos de escolaridade e 26 pontos para 8 anos de escolaridade.

A Avaliação Cognitiva de Montreal, traduzido do inglês Montreal Cognitive Assessment (MoCA), é um novo instrumento de rastreio desenvolvido para detectar comprometimento cognitivo leve (18). Possui em sua avaliação 8 categorias, as quais possuem capacidade avaliativa das seguintes funções: habilidades visuo-construtivas, nomeação, memória, atenção, linguagem, abstração, evocação tardia e orientação. O tempo de

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aplicação é de aproximadamente 10 minutos e o seu escore total corresponde a 30 pontos, sendo 26 ou mais considerado normal.

Foi aplicada a Prova Cognitiva de Leganes, traduzida do espanhol Prueba Cognitiva de Léganes, foi desenvolvida na cidade de Léganes na Espanha, com a finalidade de ser utilizada para avaliar funções básicas da capacidade cognitiva de idosos que não possuíam escolaridade(19). É composta por 7 categorias de avaliação: orientação temporal, orientação espacial, informações pessoais, nomeação, memória imediata, memória tardia, e memória lógica. O escore total é de 30 pontos e 26 para comprometimento cognitivo.

Para avaliação da capacidade de imaginar, foi aplicada a Battery Of Mind Theory Tasks – TOM descrita por Hutchins, Prelock e Chace, (2008)(20), foi inicialmente projetada para avaliar a compreensão da Teoria da Mente por crianças de diferentes faixas etárias, sofreu uma revisão para melhorar seu conteúdo, assim como o material utilizado durante a administração. Foi traduzida e adaptada transculturalmente para o português do Brasil, por Chagas em 2016 para Bateria de Tarefas de Teoria da Mente – TOM. Consiste em um caderno de aplicação com situações ilustradas apenas na frente de cada folha do caderno e, abaixo dessas ilustrações, encontram-se as histórias e as perguntas que serão realizadas a fim de sua avaliação. São propostas nove tarefas distintas, listadas de A á I, nestas tarefas estão contidas 26 perguntas objetivas, separadas nas categorias de Questões teste e Questões controle. As perguntas chamadas de questões teste são de principal relevância e que, quando respondidas corretamente, o sujeito obtém pontuação de valor 1 para cada item. São estas perguntas que avaliam a tarefa proposta. Seu escore é um total de 15 pontos. As perguntas controle não possuem pontuação e estão dispostas de forma aleatória ao longo do teste.

Os pacientes que estavam sob atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia da FACISA eram convidados a participar do estudo e a partir daí era feita a avaliação cognitiva através das escalas MEEM, PCL, MoCA e TOM, que foram realizadas no próprio ambiente da Clínica. Foram aplicadas por um único terapeuta, devidamente treinado e fazendo o uso de um manual para cada escala, seguindo as orientações descritas neste. As avaliações perduraram por cerca de 30 a 40 minutos, sendo realizada uma única avaliação para cada escala.

Foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson para correlacionar as variáveis. O programa estatístico BioEstat versão 5.3 utilizando o nível de significância de 5%.

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3 RESULTADOS

Os indivíduos apresentaram idade média de 61,2 ±13,0 anos e tempo médio de lesão 45,05 ±42,99 anos, sendo o AVC isquêmico o tipo dominante, houve predominância do sexo masculino, ensino médio completo e hemicorpo esquerdo afetado. As características e perfil dos pacientes estão na tabela 1.

Tabela 1 - CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA E PERFIL DOS PARTICIPANTES (n=19).

VARIÁVEIS

Idade1 (anos) 61,2(±13,0)

Sexo 2 Feminino 8 (42,1%)

Masculino 11 (57,9%)

Tempo de Lesão do AVC1 (meses) 45,05 (±42,99)

Tipo de AVC2 Isquêmico 14 (73,7%)

Hemorrágico 5 (26,3%)

Escolaridade2 EMC 9 (47,4%)

EFI 8 (42,1%)

Não alfabetizados 2 (10,5%)

Hemicorpo afetado2 Direito 6 (31,6%%)

Esquerdo 13 (68,4%)

MEEM1 23 (±20.5)

PCL1 14 (±11)

MoCA1 26 (±23.5)

TOM1 4 (±2.5)

1Descritos em média e desvio padrão; 2 Descritos em número absoluto e porcentagem;. EMC=

ensino médio completo; EFI= ensino fundamental incompleto.

A análise das correlações entre as escalas MEEM, MoCA, PCL e TOM encontram-se na Tabela 2.

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Tabela 2- CORRELAÇÃO ENTRE AS ESCALAS:

Escalas Coeficiente de correlação de Pearson p-valor MEEM x PCL 0.49 0.0320* MEEM x MoCA 0,78 <0.0001* MEEM x TOM 0,30 0.2006 PCL x MoCA 0,42 0.0680 PCL x TOM 0,36 0.1284 MoCA x TOM 0,27 0.2618

MEEM= Mini-Mental State; PCL=Prueba Cognitiva de Léganes; MoCA= Montreal

Cognitive Assessment; TOM= Battery Of Mind Theory Tasks

4 DISCUSSÃO

O presente estudo teve como objetivo analisar se existe correlação entre o nível cognitivo e a teoria da mente através da TOM. Nossos resultados mostraram que as escalas MEEM e MoCA apresentaram correlação significativa (p<0.0001), nas quais ambas são capazes de avaliar as habilidades das funções cognitivas, entretanto diferindo em seus itens avaliativos. Um estudo anterior (6) mostrou que o MEEM e a MoCA são os dois testes utilizados com maior frequência para o rastreio de déficit cognitivo.

Dentre as funções cognitivas que o ser humano possui, podemos destacar a atenção, que é a habilidade de forcar em um estímulo específico sem ser distraído. É multidimensional subdividida em diversos domínios. Testes específicos foram desenvolvidos para avaliar diferentes aspectos da cognição (21). O MEEM avalia a atenção, porém não é de forma isolada, este item é avaliado junto com a capacidade de cálculo e a memória imediata e operacional, onde o sujeito realiza cálculos matemáticos. Em contrapartida a MoCA avalia a atenção de forma separada, onde o indivíduo será convidado a repetir números ditos pelo avaliador, na ordem direta e indireta em uma sequência de cinco números.

Orientação pode ser empregada em diferentes contextos, em um contexto cognitivo, foi utilizado em referência à compreensão das pessoas, do lugar, do tempo e da situação(21). Geralmente é avaliada por meio de perguntas ao paciente, tais como: ‘’ quantos anos você tem?’’, ‘’qual seu nome completo?’’, ‘’qual é a data de hoje?’’ dentre outras formas. Uma

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mensuração mais formal pode ser feita por meio do uso do MEEM, MoCA e PCL, pois ambas avaliam esta função cognitiva.

A memória trata-se da capacidade de processar, armazenar e recuperar informação. Após lesão cerebral, são registrados déficits na memória a curto prazo (MCP) e na memória a longo prazo (MLP). Sua avaliação pode ser feita solicitando ao paciente que lembre de quatro palavras e depois testar a memória imediata, após 5 minutos e a memória tardia, após 30 minutos(22). Este item pode ser avaliado no MEEM, MoCA e PCL.

Em um estudo feito com itens de rastreio cognitivo, quando comparado a MoCA e o MEEM, estudiosos concluíram que o MEEM não avalia adequadamente funções executivas frontal-subcortical, justificando que os dois objetos que os sujeitos são convidados a nomear são utilizados com alta frequência e até mesmo na presença de um déficit de nomeação, podem funcionar normalmente neste teste(6), então surge a hipótese de que o MEEM não seria suficiente para avaliar todas as funções cognitivas, podendo ser utilizado junto com outro item de avaliação para que esta se torne fidedigna e completa, já que ambas as escalas de cognição possuem tempo curto de aplicabilidade, não interferindo de forma extenuante ao paciente neurológico.

Em seu estudo, Hui e Jing (23) avaliaram as mudanças nos escores da MoCA e MEEM para declínio cognitivo durante 1 ano em pacientes pós AVC. Os resultados mostraram que os escores da MoCA estavam associados com maior risco de declínio no diagnóstico estado de transição (p = 0,004) no mesmo período de tempo, enquanto que não houve associação com um declínio nos escores MEEM, este resultado sugere que o MEEM pode não ser tão sensível quanto a MoCA detectando mudanças na cognição.

Com sua sensibilidade superior, a MoCA pode ser mais útil do que o MEEM clinicamente para monitorar a cognição ao longo do tempo para implementar a intervenção precoce. Enquanto outros estudos relataram que ambos os instrumentos são equivalentes(24). Foi observado correlação entre MEEM e PCL (p=0.0320), o que pode ser explicado pela semelhança que ambas possuem em seus itens avaliativos, diferindo em suas pontuações, onde o PCL não leva em consideração a escolaridade dos indivíduos, diferindo do MEEM que é graduado de acordo com a escolaridade, portanto, apesar disto, a boa correlação pode ser explicada pela hipótese de ambas avaliarem as mesmas funções cognitivas.

Em contrapartida a esses resultados, no que diz respeito ao nível de escolaridade e nível cognitivo, em estudo recente Torres(25) observou que o baixo nível de escolaridade foi associado significativamente com menor desempenho em atenção visual, aprendizagem, memória episódica e tempo de reação, o estudo mostrou desempenho cognitivo

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significativamente pior em voluntários com níveis mais baixos de escolaridade. Estudos anteriores demonstram que a educação pode influenciar o desempenho em testes cognitivos e níveis mais baixos de educação estão associados a declínio cognitivo mais rápido associado ao envelhecimento(26,27).

O estudo comprova que mesmo com a diferença de aplicabilidade e pontuação, o MEEM e PCL são capazes de avaliar o indivíduo com a mesma propriedade, quando se busca aferição das funções cognitivas que elas avaliam em pacientes com AVC. Nosso estudo diz isso, porém, não é um estudo de validação ou confiabilidade, fazem-se necessários mais estudos para análise de dados que possam predizer de qual forma deve ser feita a avaliação do estado mental, afim de que sejam implantadas condutas voltadas a esse público.

No momento, verificamos que nenhum dos instrumentos utilizados para cognição, teve correlação significativa com a capacidade de imaginar, isto sugere que mesmo que o indivíduo apresente nível cognitivo abaixo do escore normal apresentado pelo MEEM (<26), este poderá exercer a capacidade de executar a prática mental.

O nosso estudo demonstra a não correlação da TOM com as escalas de avaliação cognitivas supracitadas, desta forma não se pode prever capacidade de imaginar com a avaliação das escalas cognitivas. Então, avaliar o paciente pela MEEM, por exemplo, não é preditor de boa imaginação.

Há uma grande dificuldade quanto à seleção de pacientes aptos a realizar terapias que envolvam a imaginação. O cognitivo não tem se mostrado fator correlacionado com a capacidade de imaginar, quando utilizadas as escalas auto-referidas, estas não possuem boa aplicabilidade, impedindo a mensuração e fidedignidade para inclusão nesta terapia.

Há a necessidade de estudos com redes neurais, para que possam ser analisadas as áreas cerebrais e ser verificado através da ressonância magnética ou Pet-scan, se a área responsável pelo processamento das funções cognitivas encontra-se ilesa e assim ser parte integrante da avaliação neurológica. Em estudo de Glen e Alireza (6), a Ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) do cérebro são usadas rotineiramente para avaliar o cérebro do paciente para qualquer lesão específica estrutural ou processo de doença que pode causar declínio cognitivo e demência. Geralmente, a RM é superior à TC, uma vez que fornece informações de imagem mais detalhada sobre o cérebro do que a tomografia computadorizada e não inclui radiação ionizante.

Em estudo feito para avaliar o comprometimento cognitivo após o AVC, Don e Chan(28) compararam a MoCA e o MEEM e relataram que ambos eram preditivos de tal avaliação, outros dois estudos relataram que o MEEM e a MoCA eram ambos preditivos de

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comprometimento cognitivo determinado por avaliações neuropsicológicas formais aos 3-6 meses após o evento cerebrovascular vascular(29,30), já Godefroy, Fickl e Roussel relataram em seu estudo que ambos os instrumentos são equivalentes(24), o que corrobora com nosso estudo.

5 CONCLUSÃO

Desta forma, com base no objetivo proposto, os resultados adquiridos nesse estudo mostraram que não houve correlação entre a cognição e a teoria da mente. Houve correlação positiva entre as escalas MEEM x MoCA e MEEM x PCL para avaliação da função cognitiva, onde estas se diferenciam quanto à forma e o tempo de sua aplicação e em alguns itens avaliativos. Para prática clínica isto interfere no objetivo ao qual o terapeuta deseja avaliar, os instrumentos disponíveis, as características do indivíduo avaliado, assim como as condutas a serem realizadas para estes pacientes.

Destacam-se como limitações do estudo, o pequeno tamanho amostral e a ausência de exames de imagem.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos que contribuíram direta ou indiretamente para construção do nosso trabalho, em especial aos participantes da pesquisa.

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21. Dong Y,Venketasubramanian N, Chan BP, Sharma VK, Slavin MJ, Collinson SL, et al.. Brief screening tests during acute admission in patients with mild stroke are predictive of vascular cognitive impairment 3–6 months after stroke. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2012;83(6):580-5.

22. Dong Y, Xu J, Chan BP, Seet RC, Venketasubramanian N, Teoh HL, et al. The Montreal Cognitive Assessment is superior to National Institute of Neurological Disease and Stroke-Canadian Stroke Network 5-minute protocol in predicting vascular cognitive impairment at 1 year. BMC neurol. 2016; 16:46.

23. Tan HH, Xu J, Teoh HL,Chan BP, Seet RC, Venketasubramanian N, et al. . Decline in changing Montreal Cognitive Assessment (MoCA) scores is associated with post-stroke cognitive decline determined by a formal neuropsychological evaluation. PLoS One. 2017;12(3):30173291.

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(22)

20

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26. Santos NC, Costa PS, Cunha P, Portugal-Nunes C, Amorim L, Cotter J, et al. Clinical, physical and lifestyle variables and relationship with cognition and mood in aging: a cross-sectional analysis of distinct educational groups. Front Aging Neurosci 2014; 6: 21.

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28. Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle Motor: Teoria e aplicações práticas.Barueri, SP: Manole,2010.

29. Strub RL, Black FW. The mental status examination in neurology. Philadelphia: FA Davis, 1977.

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(23)

21

ANEXO1: NORMAS DA REVISTA INSTRUÇÕES GERAIS

Para que o processo de avaliação seja feito de forma rápida e eficiente, sugerimos acessar um artigo já publicado em edição recente para verificar a formatação dos artigos publicados pela revista e seguir rigorosamente as instruções desta página antes de iniciarem a submissão. Nota: submissões que ignorarem as diretrizes abaixo listadas serão rejeitadas imediatamente.

A Revista Fisioterapia em Movimento aceita manuscritos oriundos de pesquisas originais ou de revisão na modalidade sistemática, resultantes de pesquisas desenvolvidas em Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu nas áreas de Fisioterapia e outras relacionadas à saúde humana. Todos os artigos devem ser inéditos e não podem ter sido submetidos para avaliação simultânea em outros periódicos.

Artigos Originais: oriundos de resultado de pesquisa de natureza empírica, experimental ou conceitual, sua estrutura deve conter: Resumo, Abstract, Resumen, Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Referências. As páginas têm como formato A4 e o manuscrito deve ter no máximo 4.500 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências, tabelas, figuras e legendas).

Artigos de Revisão: oriundos de estudos com delineamento definido e baseado em pesquisa bibliográfica consistente com análise crítica e considerações que possam contribuir com o estado da arte, sua estrutura deve conter: Resumo, Abstract, Resumen, Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Referências. As páginas têm como formato A4 e o manuscrito deve ter no máximo 6.000 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências, tabelas, figuras e legendas).

Obs: Revisões de literatura serão aceitas apenas na modalidade sistemática de acordo com o modelo Cochrane e relatos de caso serão aceitos apenas quando abordarem casos raros.

• Os trabalhos podem ser encaminhados em português, inglês ou espanhol, devendo constar no texto um resumo em cada língua. Uma vez aceito para publicação, o artigo deverá obrigatoriamente ser traduzido para a língua inglesa, sendo os custos da tradução de

responsabilidade dos autores.

• O número máximo permitido de autores por artigo é seis (6).

• Abreviações oficiais poderão ser empregadas somente após uma primeira menção completa. Deve ser priorizada a linguagem científica para os manuscritos científicos.

• Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows, fonte Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento entre linhas de 1,5.

• As ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas) devem ser limitadas ao número máximo de cinco (5), inseridas no corpo do texto, identificadas e numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. Figuras devem ser submetidas em alta resolução no formato TIFF.

(24)

22

No preparo do original, deverá ser observada a seguinte estrutura:

CABEÇALHO

O título deve conter no máximo 12 palavras, sendo suficientemente específico e descritivo. Subtítulo em inglês e em espanhol.

RESUMO ESTRUTURADO/ABSTRACT/RESUMEN

O resumo estruturado deve contemplar os tópicos apresentados na publicação: Introdução, Objetivo, Métodos, Resultados, Conclusão. Deve conter no mínimo 150 e no máximo 250 palavras. Na última linha deverão ser indicados os descritores (palavras-chave/keywords) em número mínimo de 3 e número máximo de 5, separados por ponto e iniciais em caixa alta, sendo representativos do conteúdo do trabalho. Só serão aceitos descritores encontrados no DeCS e no MeSH.

CORPO DO TEXTO

• Introdução: deve apontar o propósito do estudo, de maneira concisa, e descrever quais os avanços que foram alcançados com a pesquisa. A introdução não deve incluir dados ou conclusões do trabalho em questão.

• Métodos: deve ofertar, de forma resumida e objetiva, informações que permitam que o estudo seja replicado por outros pesquisadores. Referenciar as técnicas padronizadas.

• Resultados: devem oferecer uma descrição sintética das novas descobertas, com pouco parecer pessoal.

• Discussão: interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos existentes, principalmente os que foram indicados anteriormente na introdução. Esta parte deve ser apresentada separadamente dos resultados.

• Conclusão: deve limitar-se ao propósito das novas descobertas, relacionando-a ao conhecimento já existente. Utilizar citações somente quando forem indispensáveis para embasar o estudo.

• Agradecimentos: se houver, devem ser sintéticos e concisos.

• Referências: devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que aparecem no texto.

Citações: devem ser apresentadas no texto, tabelas e legendas por números arábicos entre parênteses. Deve-se optar por uma das modalidades abaixo e padronizar em todo o texto: Exemplo 1: “O caso apresentado é exceção quando comparado a relatos da prevalência das

lesões hemangiomatosas no sexo feminino (6, 7)”.

(25)

23

REFERÊNCIAS

As referências deverão originar-se de periódicos com Qualis equivalente ao desta revista (B1 +) e serem de no máximo 6 anos. Para artigos originais, mínimo de 30 referências. Para

artigos de revisão, mínimo de 40 referências.

ARTIGOS EM REVISTA

Autores. Título. Revista (nome abreviado). Ano;volume(nº):páginas.

- Até seis autores

Naylor CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts of proposal for clinical and epidemiological studies. J Clin Epidemiol. 1991;44(3):731-7.

- Mais de seis autores: listar os seis primeiros autores seguidos de et al.

Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al Childhood leukaemia in Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer. 1996;73:1006-12.

- Suplemento de número

Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women ´s psychological reactions to breast cancer. Semin Oncol. 1996;23(1 Suppl 2):89-97.

- Artigos em formato eletrônico

Al-Balkhi K. Orthodontic treatment planning: do orthodontists treat to cephalometric norms. J Contemp Dent Pract. [serial on the internet] 2003 [cited 2003 Nov 4]. Available from: www.thejcdp.com

Referências

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