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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ DIGITEL SA INDUSTRIA ELETRONICA Versão : 1. Composição do Capital 1

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(1)

DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012 11

Demonstração do Valor Adicionado 12

DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 9

Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 43

DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 10

Relatório da Administração 13

Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva 40

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 42

Notas Explicativas 15

Pareceres e Declarações DFs Individuais

Balanço Patrimonial Ativo 2

Composição do Capital 1

Dados da Empresa

Demonstração do Fluxo de Caixa 7

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Resultado Abrangente 6

Balanço Patrimonial Passivo 3

Demonstração do Resultado 5

(2)

Em Tesouraria Total 6.440 Preferenciais 229 Ordinárias 0 Total 229 Preferenciais 3.140 Do Capital Integralizado Ordinárias 3.300

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações

(Unidades)

Último Exercício Social 31/12/2014

(3)

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 483 540 553

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 199 119 100

1.02.01.09.03 Depositos Judiciais 183 94 100

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 483 540 553

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 5.549 1.827 973

1.02.01.06 Tributos Diferidos 4.867 1.168 320

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 4.867 1.168 320

1.02.03 Imobilizado 12.614 13.405 14.182

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 12.614 13.405 14.182

1.02.04 Intangível 12.659 10.177 5.291

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 80 81 81

1.02.01.09.04 Impostos a Recuperar 16 25 0

1.02.02 Investimentos 80 81 81

1.02.02.01 Participações Societárias 80 81 81

1.02.04.01 Intangíveis 12.659 10.177 5.291

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 964 2.426 6.095

1.01.03 Contas a Receber 14.543 15.378 13.657

1.01.03.01 Clientes 14.543 15.378 13.657

1.02 Ativo Não Circulante 30.902 25.490 20.527

1 Ativo Total 63.313 62.395 58.582

1.01 Ativo Circulante 32.411 36.905 38.055

1.01.04 Estoques 12.351 15.404 15.787

1.01.08.03 Outros 3.164 753 669

1.01.08.03.01 Créditos com Outras Partes Relacionadas 25 0 0

1.01.08.03.02 Outros 3.139 753 669

1.01.06 Tributos a Recuperar 1.389 2.944 1.847

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 1.389 2.944 1.847

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 3.164 753 669

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

31/12/2014

Penúltimo Exercício 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 31/12/2012

(4)

2.01.05.02 Outros 1.381 691 1.603

2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 240 0 0

2.01.05.02.04 Outros 607 270 905

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 1 212 346

2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 1.832 3.218 4.504

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 240 0 0

2.01.05 Outras Obrigações 1.621 691 1.603

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 3.600 3.282 3.222

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 3.600 3.282 3.222

2.02.02 Outras Obrigações 3.776 1.703 100

2.01.05.02.06 Provisão para despesa com instalação 187 188 321

2.01.05.02.05 Comissões 586 21 31

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 3.600 3.282 3.222

2.02 Passivo Não Circulante 8.594 6.203 4.540

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 1.004 937 1.179

2.01.02 Fornecedores 6.956 4.887 3.030

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 3.475 1.764 959

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 1.004 937 1.179

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 6.475 4.842 1.152

2 Passivo Total 63.313 62.395 58.582

2.01 Passivo Circulante 22.188 16.304 12.181

2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 3.481 3.123 2.071

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 26 318 175

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 8.307 8.060 5.656

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 8.307 8.060 5.656

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 642 290 0

2.01.03 Obrigações Fiscais 4.300 1.729 713

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 3.632 1.121 538

2.01.03.01.02 Demais Impostos Federais 3.632 1.121 538

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

31/12/2014

Penúltimo Exercício 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 31/12/2012

(5)

2.03.01 Capital Social Realizado 22.307 22.307 22.307

2.03.02 Reservas de Capital -694 -694 -694

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.363 2.363 2.363

2.03 Patrimônio Líquido 32.531 39.888 41.861

2.03.04.01 Reserva Legal 2.771 2.771 2.771

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 5.784 13.141 15.114

2.03.02.05 Ações em Tesouraria -694 -694 -694

2.03.04 Reservas de Lucros 8.555 15.912 17.885

2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 1.318 1.131 100

2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 1.318 1.131 100

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 1.218 1.218 1.218

2.02.02.02 Outros 2.458 572 0

2.02.03 Tributos Diferidos 1.218 1.218 1.218

2.02.02.02.04 Provisão para Contingências 527 0 0

2.02.02.02.03 Obrigações sociais e tributárias 1.931 572 0

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

31/12/2014

Penúltimo Exercício 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 31/12/2012

(6)

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 3.699 848 120

3.08.01 Corrente 0 853 99

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -11.267 -2.821 -520

3.99.01.02 PNA -1.280,38132 -333,91981 -67,72950

3.06.02 Despesas Financeiras -6.686 -2.733 -1.503

3.08.02 Diferido 3.699 -5 21

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.01.01 ON -1.163,98302 -303,56346 -61,57320

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -7.568 -1.973 -400

3.11 Lucro/Prejuízo do Período -7.568 -1.973 -400

3.03 Resultado Bruto 4.176 9.912 12.129

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -9.748 -11.087 -12.396

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -22.175 -15.831 -19.059

3.06.01 Receitas Financeiras 991 1.087 1.250

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 26.351 25.743 31.188

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -5.572 -1.175 -267

3.06 Resultado Financeiro -5.695 -1.646 -253

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.095 2.053 2.169

3.04.01 Despesas com Vendas -7.478 -8.216 -6.987

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -5.365 -4.924 -7.578

DFs Individuais / Demonstração do Resultado

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

01/01/2014 à 31/12/2014

Penúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012

(7)

4.01 Lucro Líquido do Período -7.568 -1.973 -400

4.03 Resultado Abrangente do Período -7.568 -1.973 -400

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

01/01/2014 à 31/12/2014

Penúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012

(8)

6.01.02.08 Obrigações sociais e tributárias 4.502 1.588 -161

6.01.02.09 Salários e encargos sociais 67 -332 11

6.01.02.11 Contingências 0 0 -64 6.01.02.06 Forncedores 2.069 1.857 460 6.01.02.03 Impostos a recuperar 1.564 120 -560 6.01.02.04 Depósitos judiciais -89 -13 -22 6.01.02.05 Outros ativos -2.354 -70 686 6.01.02.13 Outros Passivos 1.157 208 541 6.03.01 Emprestímos e Financiamentos 565 2.464 3.543

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -1.462 -3.669 -4.705

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 2.426 6.095 10.800

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 565 2.464 3.543

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -3.333 -5.226 -7.795

6.02.01 Investimentos em Ativo Imobilizado -104 -598 -2.504

6.02.02 Investimentos em Ativo Intangível -3.229 -4.628 -5.291

6.01.01.02 Depreciação e amortização 1.360 982 1.630

6.01.01.03 Venda de imobilizado 0 135 167

6.01.01.04 Provisão para contingência 128 0 0

6.01.01.01 Lucro Líquido do exercício -7.568 -1.973 -400

6.01.02.02 Estoques -1.563 383 -1.391

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 1.306 -907 -453

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -3.127 -2.927 1.277

6.01.01.09 Perdas Estimadas nos Estoques 4.616 0 0

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 4.433 2.020 -1.730

6.01.02.01 Clientes -920 -1.721 -1.230

6.01.01.08 Perda Estimada c/Créditos c/Liquidação Duvidosa 1.755 0 0

6.01.01.05 Impostos Diferidos -3.699 -848 -120

6.01.01.06 Valor residual do ativo Imobilizado baixado 281 0 0

6.01.01.07 Crédito Fiscal de Pis Transito Julgado 0 -1.223 0

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

01/01/2014 à 31/12/2014

Penúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012

(9)

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 964 2.426 6.095

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

01/01/2014 à 31/12/2014

Penúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012

(10)

5.04.08 Dividendos Não Reclamados 0 0 211 0 0 211

5.07 Saldos Finais 22.307 -694 16.123 -7.568 2.363 32.531

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -7.568 0 -7.568

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -7.568 0 -7.568

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 211 0 0 211

5.01 Saldos Iniciais 22.307 -694 15.912 0 2.363 39.888

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 22.307 -694 15.912 0 2.363 39.888

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

(11)

5.07 Saldos Finais 22.307 0 17.191 -1.973 2.363 39.888

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -1.973 0 -1.973

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -1.973 0 -1.973

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 22.307 0 17.191 0 2.363 41.861

5.01 Saldos Iniciais 22.307 0 17.191 0 2.363 41.861

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

(12)

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -400 0 -400

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -400 0 -400

5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0 -310 400 0 90

5.06.04 Reversão de dividendos de exercicios anteriores não reclamados 0 0 0 90 0 90 5.06.01 Constituição de Reservas 0 0 -310 310 0 0 5.07 Saldos Finais 22.307 0 17.191 0 2.363 41.861 5.01 Saldos Iniciais 22.307 0 17.541 0 2.363 42.211 5.04.06 Dividendos 0 0 -40 0 0 -40

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -40 0 0 -40

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 22.307 0 17.541 0 2.363 42.211

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social

Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

(13)

7.08.01.03 F.G.T.S. 547 1.113 677

7.08.01.04 Outros 2.430 0 0

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 4.593 6.873 6.200

7.08.01.02 Benefícios 1.670 2.121 2.045

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 14.081 17.790 19.873

7.08.01 Pessoal 10.372 10.157 12.480

7.08.01.01 Remuneração Direta 5.725 6.923 9.758

7.08.03.01 Juros 6.684 2.733 1.503

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -7.568 -1.973 -310

7.08.04.02 Dividendos 0 0 40

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 6.684 2.733 1.503

7.08.02.01 Federais 751 4.442 4.097

7.08.02.02 Estaduais 3.747 2.246 1.980

7.08.02.03 Municipais 95 185 123

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -7.568 -1.973 -350

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -20.191 -13.778 -16.890

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -14.024 -15.831 -19.059

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -2.891 0 0

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 14.081 17.790 19.873

7.01 Receitas 34.641 31.463 37.143

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 34.641 31.463 37.143

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -3.276 2.053 2.169

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 13.090 16.703 18.623

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 991 1.087 1.250

7.06.02 Receitas Financeiras 991 1.087 1.250

7.03 Valor Adicionado Bruto 14.450 17.685 20.253

7.04 Retenções -1.360 -982 -1.630

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -1.360 -982 -1.630

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado

(Reais)

Código da Conta

Descrição da Conta Último Exercício

01/01/2014 à 31/12/2014

Penúltimo Exercício 01/01/2013 à 31/12/2013

Antepenúltimo Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012

(14)

Relatório da Administração

Relatório da Administração – 2014

Senhores Acionistas,

A Digitel SA Indústria Eletrônica é uma empresa de capital 100% nacional, com 36 anos de atuação no mercado de comunicação de dados, contando com uma experiente equipe de pesquisa e desenvolvimento, produz, vende, instala, dá suporte e opera equipamentos de comunicação de última geração, empregando as mais desenvolvidas tecnologias do setor para o mercado nacional e internacional.

1) Conjuntura Econômica e Mercado

O baixo crescimento do PIB brasileiro e a limitação de investimento dos principais clientes da Companhia foram os principais fatores que influenciaram diretamente no volume de entregas do ano. A despeito disto, a Companhia cresceu em produtos e serviços entregues, atingindo um volume de vendas superior a 10% em relação ao ano anterior.

2) Vendas e Resultados

O maior volume de vendas trouxe uma melhora significativa na Geração de caixa da Companhia em relação a 2013, passando de um déficit de R$ 907 mil para um superávit de R$ 1.305 mil, representando um crescimento de 243%.

A Companhia decidiu por efetuar ajustes contábeis de provisão de perda em contas a receber e estoques, perfazendo uma baixa contábil não-caixa de R$ 6.372 mil. Assim, o Resultado antes dos impostos, extraídas as receitas e despesas não-recorrentes, resultado financeiro e depreciações e amortizações, foi de R$ 2.306 mil em 2014 (R$ 363 mil em 2013), representando um crescimento de 535%.

A Digitel terminou 2014 com uma carteira de pedidos firme de R$ 12 milhões e contratos de fornecimento com saldo de R$ 48 milhões, os quais suportarão o crescimento de receitas previstas para os próximos períodos.

3) Novos Produtos

A Digitel lançou em 2013 e comercializou a partir deste ano uma nova família de rádios Full-Outdoor com capacidade de transmissão de 1 GBps, bem como uma nova família de produtos DWDM ultra compactos, com baixo consumo e que tiveram grande aceitação de mercado .

4) Perspectivas

(15)

Relatório da Administração

Com a carteira de pedidos e os contratos vigentes, a Digitel inicia 2015 com um potencial de crescimento limitado apenas à sua própria capacidade e à atual conjuntura econômica. Nosso orçamento conservador para o ano sinaliza vendas da ordem de R$ 45 milhões. Entre os novos contratos com entregas previstas para 2015 destacamos o fornecimento de enlaces de rádio para o projeto SISFRON do Exército e rádios-enlaces UHF para a Vivo.

5) Auditores Independentes

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, os auditores independentes da Companhia não foram contratados para realizar nenhum outro serviço adicional além dos trabalhos de exame das demonstrações financeiras.

Alvorada, RS, 31 de março de 2015.

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Notas Explicativas

Digitel S.A. Indústria Eletrônica

11 DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia está localizada no município de Alvorada - RS, e possui por objeto principal a execução de projetos, industrialização, comercialização, importação, exportação, agenciamento e locação de equipamentos para comunicação de dados em geral, bem como a prestação de serviços relativos ao seu ramo de atividade.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.

As demonstrações contábeis foram aprovadas em 17 de Abril de 2015.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis que foram adotadas na elaboração das referidas demonstrações contábeis estão descritas a seguir:

3.1. ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

As estimativas contábeis são utilizadas para a mensuração e reconhecimento de certos ativos e passivos das demonstrações contábeis da Companhia. A determinação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos a estimativas encontram-se nas seguintes Notas Explicativas:

 Nota Explicativa nº 5 - Realização de contas a receber de clientes;  Nota Explicativa nº 8 - Vida útil dos bens do Imobilizado;

 Nota Explicativa nº 9 - Vida útil dos bens do Intangível;

 Nota Explicativa nº 10 - Recuperabilidade de impostos diferidos;  Nota Explicativa nº 16 - Contingências.

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Notas Explicativas

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A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas, mensalmente.

3.2. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (“DVA”)

A legislação societária brasileira requer a apresentação obrigatória da demonstração do valor adicionado como parte do conjunto das demonstrações contábeis apresentadas pela Companhia. Esta demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante os períodos apresentados.

A DVA foi preparada seguindo as disposições contidas na CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado e com base em informações obtidas dos registros contábeis da Companhia, que servem como base de preparação das demonstrações contábeis.

A Companhia, na revisão da Demonstração do Valor Adicionado, reclassificou o reconhecimento dos gastos incorridos com Pessoal, de custos no grupo a distribuir para distribuição como remuneração direta.

3.3. MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A Administração da Companhia definiu que sua moeda funcional é o real de acordo com a IAS 21/CPC 02 (R2) – Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de demonstrações contábeis. Todas as informações contábeis apresentadas em milhares de Reais foram arredondadas para o número mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

3.4. VARIAÇÃO CAMBIAL

Os efeitos cambiais são registrados mediante a atualização dos ativos e passivos, tendo como contrapartida as contas de receitas e despesas financeiras até a data do balanço. 3.5. ATIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES

a. Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa incluem valores mantidos em contas bancárias e aplicações financeiras de liquidação imediata, com vencimento em até 90 dias, e com risco insignificante de mudança de valor. As aplicações financeiras representam títulos e valores mobiliários e estão registrados pelo montante aplicado, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem seus valores de mercado ou de realização.

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Notas Explicativas

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b. Clientes

As contas a receber de clientes são registradas pelos seus valores presentes e deduzidas, quando aplicável, da Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa, a qual foi constituída pela Administração em montante considerado suficiente para cobrir as eventuais perdas na realização dos créditos dos títulos vencidos, tendo como critério a análise individualizada. A Perda Estimada com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da perda é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. c. Estoques

De acordo com o IAS 2/CPC 16 (R1) – Estoques, os estoques são registrados ao custo médio de aquisição ou produção, que não supera os valores de mercado ou valor líquido de realização. O custo desses estoques é reconhecido no resultado quando da venda ou perecimento. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende, principalmente, os custos de matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas gerais de produção relacionadas, exceto os custos dos empréstimos tomados. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação.

d. Imobilizado

Conforme facultado pela Lei nº. 11.638/07 e pelo CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, a Companhia adotou o valor residual reavaliado em 31 de dezembro de 2009, como novo valor de custo de terrenos. A parcela da reserva de reavaliação sobre terrenos somente será transferida para lucros acumulados quando os terrenos forem alienados.

O imobilizado está avaliado pelo valor de mercado deduzido da depreciação calculada pelo método linear às taxas divulgadas na Nota Explicativa nº 8, as quais foram definidas a partir da sua vida útil remanescente determinada com base em laudo de reavaliação e não apresentam diferenças em relação ás taxas de depreciação aceitas pela legislação fiscal vigente no Brasil.

e. Intangível

De acordo com o IAS 38/CPC 04 (R1) – Ativo Intangível, os gastos com pesquisas são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos (relacionados à fase de desenvolvimento dos projetos e testes de novos produtos ou aperfeiçoamento de produtos existentes) são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos.

Os gastos com os desenvolvimento de novos produtos capitalizados, são amortizados pelo método linear desde o início da produção para comercialização, aplicando-se as taxas divulgadas na Nota Explicativa nº 9, definidas com base em estudo elaborado pela Administração, que reflete a melhor estimativa de vida útil dos produtos desenvolvidos.

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Notas Explicativas

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f. Demais ativos circulantes e não circulantes

Os demais ativos são registrados pelos seus valores de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços ou reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização e ajustados ao valor presente, quando aplicáveis. g. Impairment de ativos não financeiros

Os ativos sujeitos à amortização ou depreciação, são revisados para a verificação de “Impairment” sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por Impairment é reconhecida pelo montante que exceder ao seu valor de realização. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e valor contábil.

O Impairment dos ativos não financeiros é revisado anualmente na data das demonstrações contábeis.

3.6. PASSIVOS CIRCULANTES E NÃO CIRCULANTES a. Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e, é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

A Companhia reconhece provisão para contratos onerosos quando os benefícios que se espera auferir de um contrato sejam menores do que os custos inevitáveis para satisfazer as obrigações assumidas por meio do contrato.

b. Provisões para contingências

As provisões para contingências são constituídas mediante avaliações de seus riscos e quantificadas com base em fundamentos econômicos e pareceres jurídicos sobre os processos e outros fatos contingenciais conhecidos nas datas de encerramentos dos exercícios.

c. Empréstimos

Os empréstimos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido “pro rata temporis”.

d. Arrendamento mercantil

Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo de arrendamento mercantil, pelo valor presente das parcelas

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Notas Explicativas

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mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. Os montantes registrados no ativo imobilizado são depreciados pelo menor prazo entre a vida útil econômica estimada dos bens e a duração prevista do contrato de arrendamento. Os juros implícitos no passivo reconhecido de arrendamento mercantil são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato pelo método da taxa efetiva de juros. e. Demais passivos circulantes e não circulantes

Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e / ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, transação a transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas de resultado que deram origem ao referido passivo. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do passivo é apropriada ao resultado ao longo do prazo do contrato com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva.

3.7. RECONHECIMENTO DE RECEITA

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia.

A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.

a. Receita de venda de produtos

A receita de venda de produtos é reconhecida sempre que a Companhia entrega os produtos vendidos ao cliente e não haja nenhuma obrigação não satisfeita que possa afetar a aceitação dos produtos, momento em que os riscos significativos e benefícios de propriedade dos produtos são transferidos para o comprador.

b. Receita de venda de serviços

A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base a etapa de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço, de acordo com porcentagem do total de serviços a serem realizados, na medida em que todos os custos relacionados aos serviços possam ser mensurados confiavelmente.

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Notas Explicativas

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c. Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.

3.8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTES E DIFERIDOS

As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos: corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido.

O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço no país em que a Companhia atua e gera lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo ou ativo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

3.9. INSTRUMENTOS FINANCEIROS a. Ativos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros, incluindo os ativos

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designados pelo valor justo por meio do resultado, são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia baixa um ativo financeiro, quando os direitos contratuais dos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando são transferidos os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.

Empréstimos e recebíveis

São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em mercado ativo. Tais ativos financeiros são registrados ao custo histórico pelo método do custo amortizado.

A Companhia classifica nessa categoria o Caixa e equivalentes de caixa, exceto Aplicações financeiras (Nota Explicativa nº 4), Clientes (Nota Explicativa nº 5) e Demais contas a receber.

Ao valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como "mantido para negociação" e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. A Companhia classifica nessa categoria a Aplicações financeiras (Nota Explicativa nº 4).

b. Impairment de ativos financeiros

A Administração da Companhia avalia em base trimestral se há evidência objetiva de que um ativo financeiro esteja deteriorado.

Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de “Impairment” são incorridos somente se há evidência objetiva de “Impairment” como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos ("eventos de perda") e aqueles eventos de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

Os critérios que a Administração da Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de perda por impairment são:

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I. Dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

II. Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;

III. O desaparecimento de um mercado ativo para um ou mais ativos financeiros devido às dificuldades financeiras;

IV. Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos.

O “Impairment” é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros.

O valor contábil dos ativos financeiros é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento, quando aplicável, tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por “Impairment” é a taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato.

c. Passivos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece passivos financeiros inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia reconhece a baixa de um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.

Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Passivos financeiros pelo custo amortizado

São passivos financeiros que são medidos no reconhecimento inicial pelo seu valor de contratação, mais ou menos a amortização cumulativa usando o método dos juros efetivos de qualquer diferença entre a quantia inicial e quantia de vencimento. A Companhia possui classificados nesta categoria Fornecedores (Nota Explicativa nº 11), Empréstimos e financiamentos (Nota Explicativa nº 13), Demais contas a pagar (Nota Explicativa nº 15), Débitos com partes relacionadas (Nota Explicativa nº 23) e Comissões a pagar.

d. Compensação de instrumentos financeiros

Os ativos e passivos financeiros são compensados, e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

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e. Valor justo de instrumentos financeiros

Pressupõe-se que os saldos ativos e passivos financeiros pelo valor contábil, menos a perda “Impairment”, estejam próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais, futuros, pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares. As taxas de juros efetivas nas datas dos balanços são as habituais no mercado e os seus valores justos não diferem significativamente dos saldos nos registros contábeis.

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/12/2014 31/12/2013

Caixa e depósitos bancários 5 26

Banco conta corrente 3 89

Banco aplicações financeiras 956 2.311

Total 964 2.426

As aplicações financeiras estão representadas por Certificados de Depósitos Bancários e títulos emitidos e compromissados pelas instituições financeiras de primeira linha, cujo rendimento está atrelado à variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), e possuem liquidez imediata e risco irrelevante de mudança de valor.

5. CLIENTES 31/12/2014 31/12/2013 Clientes nacionais 17.722 15.344 Clientes estrangeiros 38 186 (-) Duplicatas descontadas (1.310) -

(-) Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa (1.907) (152)

Total 14.543 15.378

a) Movimentação da Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa: Movimentação Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa

Perda estimada com crédito de liquidação duvidosa em 31 de dezembro de 2013 152

(+) Constituição 1.755

(-) Reversões -

Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa em 31 de dezembro de 2014 1.907

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Notas Explicativas

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b) O Aging list de clientes, em 31 de dezembro de 2014, estava assim representado:

Aging list 31/12/2014 A vencer 4.348 4.348 de 1 a 30 dias 1.055 de 31 a 60 dias 3.070 de 61 a 90 dias 576 acima de 90 dias 7.390 Vencidos 12.091 Clientes 16.439 6. ESTOQUES 31/12/2014 31/12/2013 Produtos acabados 3.992 3.621 Produtos em elaboração 2.428 2.334 Matérias-primas 9.595 9.222 Materiais auxiliares 20 23 Importação em andamento 931 204

(-) Perda estimada nos estoques (4.616) -

Total 12.351 15.404

7. IMPOSTOS A RECUPERAR

31/12/2014 31/12/2013

Contribuição para financiamento da seguridade social – COFINS 232 409

Imposto de renda retido na fonte – IRRF 528 479

Contribuição social sobre o lucro – CSLL 330 251

Programa de integração social – PIS (a) 98 1.323

Instituto nacional do seguro social – INSS 198 196

Imposto sobre serviço de qualquer natureza – ISSQN - 277

Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS 3 4

Outros - 5

Circulante 1.389 2.944

Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS 16 25

Não circulante 16 25

(a) Do saldo total de PIS a recuperar, o montante de R$ 98 referem-se a direito de compensação dos valores recolhidos indevidamente a titulo de contribuição ao Programa de integração social – PIS atualizados pela taxa SELIC desde a sua origem até 31 de dezembro de 2013, que naquela data correspondia a um crédito no valor total de R$ 1.223, obtido em ação judicial movida contra a União Federal, com sentença favorável à Companhia transitada em julgado no mês de setembro de 2013. A

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Notas Explicativas

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Companhia estima realizar a totalidade do crédito tributário através de compensação com outros impostos federais.

8. IMOBILIZADO Terrenos e Edificações Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Equipamentos de Informática Imobilizações em Andamento Total Custo corrigido Em 31 de dezembro de 2012 11.055 8.422 1.005 604 2.627 - 23.713 Aquisição - 281 5 - 312 - 598 Alienação - (341) (139) - (135) - (615) Transferências - - - (85) (1.496) - (1.581) Em 31 de dezembro de 2013 11.055 8.362 871 519 1.308 - 22.115 Aquisição - 92 4 - 7 - 103 Alienação - (94) - (288) - - (382) Transferências - - - - Em 31 de dezembro de 2014 11.055 8.360 875 231 1.315 - 21.836 Depreciação acumulada Terrenos e Edificações Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Equipamentos de Informática Imobilizações em Andamento Total Em 31 de dezembro de 2012 (492) (5.789) (507) (448) (2.295) - (9.531)

Despesa com depreciação (215) (394) (66) (46) (153) - (874)

Alienação - 212 139 - 129 - 480

Transferências - - - 85 1.130 - 1.215

Em 31 de dezembro de 2013 (707) (5.971) (434) (409) (1.189) - (8.710)

Despesa com depreciação (211) (449) (66) (46) (52) - (824)

Alienação - 24 - 288 - - 312

Transferências - - - -

Em 31 de Dezembro de 2014 (918) (6.396) (500) (167) (1.241) - (9.222)

Valor contábil líquido:

Em 31 de dezembro de 2012 10.563 2.633 498 156 332 - 14.182

Em 31 de dezembro de 2013 10.348 2.391 437 110 119 - 13.405

Em 31 de Dezembro de 2014 10.137 1.964 375 64 74 - 12.614

A depreciação apurada no período findo em 31 de dezembro de 2014 totalizou R$ 824 (R$ 874 em 31 dezembro de 2013) e teve a seguinte destinação: R$ 321 (R$ 337 em 31 dezembro de 2013) alocados ao custo de produção e R$ 503 (R$ 537 em 31 dezembro de 2013) registrados como despesas operacionais.

O ativo imobilizado da Companhia está integralmente localizado no Brasil e é empregado exclusivamente no contexto operacional da Companhia.

Em decorrência da aplicação do IAS 16/CPC 27 – Ativo Imobilizado e do ICPC 10 - Interpretação sobre aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPC 27, CPC 28, CPC 37 (R1) e CPC 43 (R1), a Companhia registrou ajuste de avaliação patrimonial referente à avaliação de terrenos.

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Notas Explicativas

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A Companhia efetua anualmente revisão da vida útil dos ativos imobilizados. A Administração da Companhia revisou a vida útil dos bens do ativo imobilizado, e em seu entendimento estão adequadas as taxas de depreciação dos bens do ativo imobilizado, conforme está sendo aplicadas atualmente, conforme divulgado no quadro acima. Além disso, a Administração da Companhia revisa periodicamente se há evidências sobre a necessidade de registro de "impairment" para os bens do ativo imobilizado e não identificaram a existência de indicadores de que determinados ativos poderiam estar acima do valor recuperável.

9. INTANGÍVEL

A vida útil estimada dos projetos desenvolvidos é de 5 anos, o que corresponde ao prazo de industrialização e comercialização dos produtos da Companhia.

Programas e Sistemas Direitos de Uso Marcas e Patentes Desenvolvimento de produtos Total Custo corrigido Em 31 de dezembro de 2012 - - - 9.911 9.911 Aquisição - - - 4.628 4.628 Alienação - - - - -Transferências 1.251 37 4 - 1.292 Em 31 de dezembro de 2013 1.251 37 4 14.539 15.831 Aquisição 64 - - 3.165 3.229 Alienação (288) - - (211) (499) Transferências - - - - - Em 31 de Dezembro de 2014 1.027 37 4 17.493 18.561 Amortização acumulada Program as e Sistemas Direitos de Uso Marcas e Patentes Desenvolvimento de produtos Total Em 31 de dezembro de 2012 - - - (4.620) (4.620)

Despesa com amortização - - - (107) (107)

Alienação - - - - -

Transferências (923) - (4) - (927)

Em 31 de dezembro de 2013 (923) - (4) (4.727) (5.654)

Despesa com amortização (95) - - (441) (536)

Alienação 288 - - - 288

Transferências - - - - -

Em 31 de Dezembro de 2014 (730) - (4) (5.168) (5.902)

Valor contábil líquido:

Em 31 de dezembro de 2012 - - - 5.291 5.291

Em 31 de dezembro de 2013 328 37 - 9.812 10.177

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Notas Explicativas

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23 10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE E DIFERIDOS

a. Composição dos Impostos diferidos

Os impostos diferidos apresentam-se como segue:

ATIVO

31/12/2014 31/12/2013

Reavaliação do ativo imobilizado (*) (3.581) (3.581)

Provisão para despesa com instalação 187 188

Provisão para perda com outros investimentos 186 152

Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa 1.907 152

Perda estimada nos Estoques 4.616 -

Provisão de comissões 586 -

Provisão para contingências 220 -

Provisões diversas 309 - Outros 175 21 Total 4.605 (3.068) Alíquota 34% 34%

Impostos diferidos sobre diferenças temporárias 1.565 (1.044)

Impostos diferidos sobre Prejuízo fiscal e Base de Cálculo Negativa 2.084 994

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos, líquidos 3.649 (50)

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Ativos 4.867 1.168 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Passivos (1.218) (1.218)

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Líquidos 3.649 (50)

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos do exercício 3.699

O reconhecimento dos impostos diferidos ativos e passivos está em conformidade com a Deliberação da CVM nº 599/09 e IAS 12/CPC 32 - Tributos sobre o lucro, conforme segue:

i) Os impostos diferidos ativos, são decorrentes das diferenças temporárias, prejuízos fiscais acumulados e base de cálculo negativa de contribuição social acumulada, são reconhecidos levando-se em consideração a realização provável desses tributos, a partir de projeções de resultados futuros, elaboradas com base em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Os créditos relativos às provisões não dedutíveis, principalmente perdas com ativos, serão realizados à medida que tais perdas sejam efetivadas ou revertidas.

ii) Os impostos diferidos passivos são decorrentes do reconhecimento da avaliação dos terrenos no ativo imobilizado, devido à aplicação do IAS 16/CPC 27 – Ativo Imobilizado e do ICPC 10 - Interpretação sobre aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPC 27, CPC 28, CPC 37 (R1) e CPC 43 (R1), conforme mencionado na Nota Explicativa nº 8.

b. Reconciliação do benefício (despesa) do imposto de renda e da contribuição social

(29)

Notas Explicativas

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24

Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado apresentam a seguinte reconciliação em seus valores à alíquota nominal:

31/12/2014 31/12/2013

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (11.266) (2.821)

Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social 34% 34% Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação 3.830 959

Ajustes ao lucro líquido que afetam o resultado do exercício:

(Adições) / Exclusões permanentes líquidas (2.484) (101)

(Adições) / Exclusões temporárias líquidas (256) (5)

Beneficio de Imposto de renda e Contribuição social correntes 1.090 853

Alíquota efetiva de impostos de renda e contribuição social % 9,68% 30,24%

O benefício do Imposto de Renda e Contribuição Social corrente, no total de R$ 1.090, foi registrado como imposto de renda e contribuição social diferidos e possui expectativa de realização em até cinco anos.

11. FORNECEDORES 31/12/2014 31/12/2013 Fornecedores nacionais 3.475 1.764 Fornecedores estrangeiros 3.481 3.123 Total 6.956 4.887

12. OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS

31/12/2014 31/12/2013

Imposto sobre produtos industrializados – IPI 473 81

Imposto de renda retido na fonte – IRRF 309 236

Imposto sobre serviço de qualquer natureza – ISSQN 3 318 Contribuição para financiamento da seguridade social – COFINS 460 115

Programa de integração social – PIS 110 39

Instituto nacional do seguro social – INSS 743 324

Imposto sobre circulação de mercadorias – ICMS 176 158 Fundo de garantia por tempo de serviço – FGTS 163 65

Impostos sobre importação - 25

Parcelamentos federais 1.281 176 Parcelamentos estaduais 428 132 Outros 154 60 Circulante 4.300 1.729 Parcelamentos federais 1.931 572 Não Circulante 1.931 572

(30)

Notas Explicativas

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25

O parcelamento federal refere-se a uma autuação ocorrida em janeiro de 2013 que a Companhia optou por parcelar em 60 parcelas, a se encerrar em janeiro de 2018.

13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

31/12/2014 31/12/2013 Instituição financeira Modalidade Moeda Encargos Circulante

Não

circulante Circulante

Não circulante Safra Capital de giro R$ 18,02% à 20,84% a.a. 1.949 857 - -

Safra Finimp R$ 5,54% à 5,70% a.a. - - 667 -

Bradesco S.A. Finimp US$ 4,73% à 6,12% a.a. 785 - 1.898 -

FINEP Finep R$ 4% a.a. 1.076 697 1.020 1.698

Caixa Econômica Federal Capital de giro R$ CDI +7,96% a.a. 971 1.101 462 1.002

NBC Bank Capital de giro US$ 10,03% a.a. 1.047 - 518 -

Santander BNDES R$ TJLP + 2,5% à 3% a.a. 543 - 294 8

Santander Capital de giro R$ 26,53% a.a. 482 851 1.528 -

Santander Finimp US$ 4,28% à 5,52% a.a. - - 653 -

Banco do Brasil Capital de giro R$ 10,757% a.a. - - 338 -

Bradesco S.A. Capital de Giro R$ 2,5% a.a. 737 - 492 574

Outros Outros R$ 717 94 190 -

Total 8.307 3.600 8.060 3.282

Como garantia dos valores de FINEP foi oferecida carta fiança e para os demais empréstimos e financiamentos foram oferecidos avais da diretoria e recebíveis no total de R$ 891 mil.

Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento: Ano 31/12/2014 31/12/2013 2015 - 1.297 2016 3.080 1.002 2017 520 826 2018 - 157 2019 - - 3.600 3.282

14. PROVISÃO PARA DESPESA COM INSTALAÇÃO

Refere-se à provisão constituída em face aos gastos que serão incorridos quando da execução de serviços de instalação vendidos pela Companhia. O montante da provisão é baseado no valor dos serviços prestados por fornecedores, que serão necessários para realizar a instalação junto ao cliente.

15. DEMAIS CONTAS A PAGAR

Refere-se principalmente a faturamentos antecipados à clientes.

(31)

Notas Explicativas

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26 16. CONTINGÊNCIAS

Nas datas das demonstrações contábeis, a Companhia apresentava os seguintes passivos contingentes e os correspondentes depósitos judiciais relacionados a contingências:

Depósitos judiciais Provisões para contingências 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Contingências tributárias 9 29 307 - Contingências trabalhistas e previdenciárias 174 65 220 - Total 183 94 527 -

A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. A Companhia não possui provisões registradas para as eventuais perdas decorrentes desses processos, pois a Administração, amparada pela opinião de seus consultores jurídicos externos, considera que a Companhia não incorrerá em perdas significativas.

Perdas e Ganhos possíveis não provisionados - A Companhia tem ações, envolvendo riscos de ganho classificados pela Administração como Perdas e Ganhos Possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, que totalizam R$ 999 mil e R$ 102 mil, respectivamente.

17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a. Capital social

O capital social subscrito e integralizado é de R$ 22.307 e está composto por 6.440 ações, sendo 3.300 ações ordinárias e 3.140 ações preferenciais classe A, todas sem valor nominal, nominativas ou escriturais. Caberá voto nas deliberações da Assembleia Geral às ações ordinárias. As ações preferenciais classe A não têm direito a voto, porém possuem prioridade no reembolso do capital sem prêmios e prioridade no recebimento do dividendo mínimo 10% superior àquele atribuído às ações ordinárias. b. Capital autorizado

O Conselho de Administração está autorizado a aumentar o capital social subscrito, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 18.420 ações, sendo 10.200 ações ordinárias e 8.220 ações preferenciais classe "A”.

c. Direito das ações

Às ações representativas do capital é assegurada a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios anualmente, correspondentes a 25% do lucro líquido ajustado.

d. Ações em tesouraria

(32)

Notas Explicativas

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27 18. COBERTURA DE SEGUROS

A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para do ativo imobilizado e estoques, os quais estão sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente não foram examinadas pelos auditores independentes.

As importâncias seguradas estão abaixo demonstradas:

Importâncias seguradas R$ mil Danos materiais 21.600 Lucros cessantes 9.250 Responsabilidade civil 200

19. RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS DE BENS E/OU SERVIÇOS

31/12/2014 31/12/2013 Venda de produtos 29.143 24.901 Revenda de produtos 3.040 3.990 Serviços prestados 4.923 5.136 Devoluções de vendas (2.465) (2.564)

Impostos sobre vendas (8.290) (5.720)

Total 26.351 25.743

20. CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA

31/12/2014 31/12/2013

Despesa com pessoal (10.395) (12.739)

Despesa com depreciação e amortização (1.360) (982)

Serviços de terceiros (1.691) (2.153)

Frete sobre vendas (631) (718)

Despesas diversas (4.063) (3.712)

Custo de Serviços Vendidos (1.032) (1.781)

Perda estimada nos Estoques (4.616) -

Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (1.755) -

Absorção P&D 3.159 4.628

Consumo de matéria prima (12.634) (11.514)

Total (35.018) (28.971)

Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos (22.175) (15.831)

Despesas com vendas (7.478) (8.216)

Despesas gerais e administrativas (5.365) (4.924)

Total (35.018) (28.971)

(33)

Notas Explicativas

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28 21. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

31/12/2014 31/12/2013

Receita de subvenção econômica – FINEP 1.019 1.642

Processo Bic Banco 2.765 -

Créditos PIS/COFINS - Não Cumulativos 53 -

Ceta Senai 103 -

Outras 112 1.223

Outras Receitas operacionais 4.052 2.865

Parcelamentos federais - (703)

FNDCT (70) -

Impostos e Taxas Diversas (46) -

MCT (204) -

ISSQN (207) -

Provisão para contingência (128) -

Depósitos Restituíveis (87) -

INSS (20) -

Débitos com Partes relacionadas (122) -

Outros (73) (109)

Outras Despesas operacionais (957) (812)

Total 3.095 2.053

22. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS

31/12/2014 31/12/2013

Juros de aplicações financeiras 109 187

Variação cambial ativa 23 723

Variação monetária - 121

Outras receitas financeiras 859 56

Receitas financeiras 991 1.087

Juros passivos (2.239) (869)

Juros sobre duplicatas descontadas (658) -

Variação cambial passiva (1.398) (1.568)

Juros e multas sobre parcelamentos federais (1.380) -

Outras despesas financeiras (1.011) (296)

Despesas financeiras (6.686) (2.733)

Resultado financeiro, líquido (5.695) (1.646)

23. PARTES RELACIONADAS 23.1. COMPOSIÇÃO

(34)

Notas Explicativas

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29

31/12/2014 31/12/2013

Ativo Circulante

Mútuo com diretores (a) 25 -

Ativo Não Circulante

Mútuo com diretores (a) 483 540

Passivo Circulante

Mútuo com diretores (b) 240 -

Passivo Não Circulante

Mútuo com diretores (b) 1.318 1.131

As transações com partes relacionadas foram realizadas nas seguintes condições:

(a) Contrato de mútuo ativo tem prazo de liquidação em 240 parcelas mensais e

consecutivas. Em dezembro de 2014 o contrato foi aditivado, passando a prever 212 parcelas mensais e consecutivas com vencimento a partir de março de 2015, com correção mensal pela TR (Taxa Referencial). O montante a receber está garantido pelo saldo dos mútuos a pagar com diretores.

(b) Contratos de mútuo com prazo de liquidação em 78 (setenta e oito) parcelas mensais e

consecutivas corrigidas pela variação do CDI.

23.2. REMUNERAÇÃO DO PESSOAL CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO

O pessoal-chave da Administração inclui apenas os Diretores. A remuneração paga ou a pagar por serviços de empregados está demonstrada a seguir:

31/12/2014 31/12/2013

Honorários de diretoria 353 569

24. RESULTADO POR AÇÃO

Conforme requerido pelo IFRS 7/CPC 40 (R1) - Resultado por ação, a seguir demonstramos a reconciliação do lucro aos montantes usados para calcular o lucro por ação básico.

Resultado básico por ação

O Resultado básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro do período pela quantidade de total de ações conforme demonstrado abaixo:

31/12/2014 31/12/2013

Resultado do período – R$ mil (7.568) (1.973)

Ações ordinárias – ON em circulação 3.300 3.300

Ações preferenciais – PN em circulação 2.911 2.911

Total de ações em circulação 6.211 6.211

Resultado básico por ação ordinária - ON - R$ (1.163,98302) (303,56346) Resultado básico por ação preferencial - PN - R$ (1.280,38132) (333,91981)

(35)

Notas Explicativas

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30

Resultado diluído por ação

A Companhia não está apresentando o cálculo do resultado diluído por ação, conforme requerido pelo IAS 33/CPC 41 - Resultado por ação, devido ao fato de não possuir potenciais ações ordinárias diluidoras ou outros instrumentos conversíveis que possam ocasionar diluição do resultado por ação, sendo assim os valores do lucro da ação são iguais no básico e diluído.

25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS

I. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a. Classificação dos instrumentos financeiros

Todas as operações com instrumentos financeiros estão integralmente registradas e, de acordo com a avaliação da Administração, não há outras classificações possíveis para os instrumentos financeiros da Companhia, além das seguintes classificações: (a) Empréstimos e recebíveis; (b) Ao valor justo por meio do resultado; e (c) Passivos financeiros pelo custo amortizado.

A Companhia possui os seguintes instrumentos financeiros classificados conforme demonstrado no quadro abaixo:

31/12/2014 31/12/2013 Ativo financeiros

(a) Ao valor justo por meio do resultado

Aplicações financeiras (nota 4) 956 2.311

(b) Empréstimos e recebíveis

Caixa e Bancos (nota 4) 8 115

Contas a receber de clientes (nota 5) 14.543 15.378

Outros ativos circulantes 3.139 753

Créditos com partes relacionadas (nota 23) 508 540

Total de ativos financeiros 19.154 19.097

31/12/2014 31/12/2013 Passivo financeiros

(c) Pelo custo amortizado

Fornecedores (nota 11) (6.956) (4.887)

Empréstimos e financiamentos (nota 13) (11.907) (11.342)

Dividendos à Pagar (1) (212)

Demais contas a pagar (607) (270)

Débitos com partes relacionadas (nota 23) (1.558) (1.131)

Total de passivos financeiros (21.029) (17.842)

b. Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia não contratou instrumentos financeiros derivativos durante o período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2014 e exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e não mantém saldos em aberto referentes a instrumentos financeiros derivativos naquelas datas.

(36)

Notas Explicativas

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31

c. Valor justo dos instrumentos financeiros

Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, sujeitos a atualização monetária, comparados com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes:

31 de dezembro de 2014 31 de dezembro de 2013

Valor Valor Valor Valor

contábil Justo contábil Justo Caixa e equivalentes de caixa (nota 4) 964 964 2.426 2.426 Contas a receber de clientes (nota 5) 14.543 14.543 15.378 15.378 Outros ativos circulantes e não circulantes 3.139 3.139 753 753 Créditos com partes relacionadas (nota 23) 508 508 540 540

19.154 19.154 19.097 19.097

Fornecedores (nota 11) (6.956) (6.956) (4.887) (4.887)

Empréstimos e financiamentos (nota 13) (11.907) (11.907) (11.342) (11.342)

Dividendos a pagar (1) (1) (212) (212)

Demais contas a pagar (607) (607) (270) (270)

Débitos com partes relacionadas (nota 23) (1.558) (1.558) (1.131) (1.131) (21.029) (21.029) (17.842) (17.842)

Na avaliação do valor justo dos instrumentos financeiros, foram consideradas as seguintes premissas pela Administração da Companhia:

Caixa e equivalentes de caixa

As aplicações financeiras possuem liquidez diária com recompra considerando remuneração prevista na curva de rendimento do instrumento e, desta forma, seu valor contábil reflete seu valor justo.

Ativos e passivos com partes relacionadas

As operações são contratadas a encargos fixos e o montante demonstrado representa o saldo nas datas das demonstrações contábeis.

Empréstimos e financiamentos

Os valores apresentados nas demonstrações contábeis representam o valor justo dos empréstimos e financiamentos, uma vez que, a Companhia, apropria os encargos pelo prazo decorrido. Como não existe mercado ativo para tais instrumentos, as diferenças que poderiam ocorrer se tais valores fossem liquidados antecipadamente seriam em montantes não representativos.

d. Hierarquia do valor justo dos instrumentos financeiros

De acordo com IFRS 7/CPC 40 (R1) - Instrumentos financeiros, a Companhia classifica a mensuração do valor justo de acordo com os níveis hierárquicos que refletem a significância dos índices utilizados nesta mensuração, conforme os seguintes níveis:

Nível 1: Preços cotados em mercados ativos (não ajustados) para ativos e passivos idênticos;

Referências

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