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Rev. esc. enferm. USP vol.15 número3

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Academic year: 2018

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C O M P O R T A M E N T O D A C R I A N Ç A H O S P I T A L I Z A D A : U M P A R Â M E T R O P A R A A A S S I S T Ê N C I A DE E N F E R M A G E M .

Rosana Mina Okada *

O K A D A , R . M . C o m p o r t a m e n t o d a criança hospitalizada: u m p a r â m e t r o p a r a a assistência de e n f e r m a g e m . Rev. Esc. Enf. USP, S ã o P a u l o , 15(3):307-312, 1 9 8 1 .

Relato de uma experiência, na disciplina de Enfermagem Pediátrica, sobre a assistência à criança hospitalizada. É enfocado a criança como um todo e enfatizado a assistência emocional e o relacionamento entre ambas, (criança e autora), tendo por base o conheci-mento das suas necessidades por meio do seu próprio comportaconheci-mento.

D u r a n t e os estágios de E n f e r m a g e m P e d i á t r i c a , algo s e m p r e m e c h a m a v a a atenção: a c r i a n ç a q u i e t a , apática, q u e e r a s e m p r e r o t u l a d a d e " b o a z i n h a " pelos q u e a assistiam, m a s q u e p a r a m i m , p o d e r i a ser u m a c r i a n ç a c o m g r a n d e s difi-culdades de adaptação ao a m b i e n t e h o s p i t a l a r e a tudo q u e e n v o l v i a a sua inter-n a ç ã o . C r i a inter-n ç a s q u e b r i inter-n c a v a m , c o r r i a m , c o inter-n v e r s a v a m , c h o r a v a m , b r i g a v a m ti-n h a m , ao m e u v e r , m a i o r e s coti-ndições p a r a e x t r a v a s a r os seus seti-ntimeti-ntos e so-l u c i o n a r os seus p r o b so-l e m a s .

F o i n a ú l t i m a s e m a n a de estágio da citada disciplina, q u e , e m v i s i t a às enfer-m a r i a s ( c o enfer-m o e r a c o s t u enfer-m e n o p r i enfer-m e i r o dia e enfer-m n o v o l o c a l ) , conheci A d r i a n a .

I d a d e : 4 anos. C o r : b r a n c a . S e x o : f e m i n i n o . P r o c e d ê n c i a : S ã o P a u l o .

Logo q u e a v i , f i q u e i chocada. T r ê s coisas, p o r é m , m o t i v a r a m - m e bastante a p r e s t a r - l h e cuidados: a patologia, as suas péssimas condições físicas e a f a l t a de reação ao ambiente q u e a c e r c a v a .

A p e q u e n era p o r t a d o r a de L i n f o m a L i n f o c í t i c o D i f u s o P o u c o D i f e r e n c i a d o . J á h a v i a sido i n t e r n a d a antes e m 1 8 / 0 5 / 8 1 , q u a n d o f o r a constatada a doença, acreditando-se então q u e o t u m o r estivesse localizado s o m e n t e n a região abdomi-n a l . Nessa época t i v e r a iabdomi-nício o e s q u e m a de I abdomi-n d u ç ã o , a t r a v é s da Q u i m i o t e r a p i a . Isso, p o r n ã o ter ela condições orgânicas p a r a q u e o t u m o r fosse r e t i r a d o c i r u r -gicamente e p o r a p r e s e n t a r obstipação i n t e s t i n a l .

Nesta segunda etapa de i n t e r n a ç ã o , A d r i a n a c h e g o u ao hospital a 1 6 / 0 6 / 8 1 , e m péssimas condições d e h i g i e n e e c o m leucopenia, febre e d i a r r é i a h á 4 dias. A l é m disso: alopecia ( a g o r a , a p r e s e n t a v a apenas a l g u n s t u f o s d e c a b e l o ) ; nistag-m o e desvio de r i nistag-m a b u c a l , o q u e p o d e r i a s u g e r i r c o nistag-m p r o nistag-m e t i nistag-m e n t o do Sistenistag-ma Nervoso C e n t r a l , apesar de n ã o v i s u a l i z a d o o t u m o r a t r a v é s de t o m o g r a f i a ; in-fecção da m u c o s a o r a l ; otite; t u m o r p e q u e n o e p a l p á v e l e m f l a n c o direito, c o m abdômen m e n o s distendido do q u e antes e m v i r t u d e da regressão c o n s i d e r á v e l do t u m o r ; infecção u r i n a r i a ; d i f i c u l d a d e de m o v i m e n t a ç ã o de m e m b r o s i n f e r i o r e s , c o m metástase óssea e m ísquio e f ê m u r ; pés l i g e i r a m e n t e e q ü i n o s ; h e m o g r a m a com todos os e l e m e n t o s bastante reduzidos.

(2)

Levantouse a hipótese de L i n f o m a de B u r k i t t , d e v i d o à agressividade e r e -c i d i v a da doença, -com p i o r a do q u a d r o neurológi-co e m i e l o g r a m a -c o m i n f i l t r a ç ã o , e m v i g ê n c i a da Q u i m i o t e r a p i a , o q u e fazia c r e r n u m péssimo prognóstico.

No p r i m e i r o e n c o n t r o , e m 2 9 / 0 6 / 8 1 , f i q u e i observando essa c r i a n ç a e os cuidados q u e recebia. A s suas ú n i c a s p a l a v r a s e r a m :

— "Quero suco." — "Tô c o m f r i o . "

— " Q u e r o comida"., e m tom de exigência e s e m p r e c h o r a m i n g a n d o , fato q u e às vezes m e fazia sentir dó, o u t r a s vezes m e c a u s a v a i r r i t a ç ã o .

Os f u n c i o n á r i o s p r o c u r a v a m satisfazer-lhe as v o n t a d e s , dizendo: — " C o i t a d i n h a ! "

— "Não adianta trazer comida. E l a n ã o c o m e n a d a . " — " A i ! Fico p e n s a n d o : se fosse m i n h a f i l h a . . . " — " C o m o é d u r a essa doença!"

— " A gente p r o c u r a fazer t u d o o q u e pode p o r ela, s a b e ? " evidenciando sentimento de angústia e aflição f r e n t e a u m a criança com prognóstico fechado. Senti-me u m t a n t o m a l nesse tipo de a m b i e n t e . A d r i a n a n ã o f a l a v a . Não h a v i a b r i n q u e d o s ao seu r e d o r . P o r estar c o m queda de células de defesa, f i c a v a sozinha n o q u a r t o , d o r m i n d o o u parecendo o l h a r p a r a o i n f i n i t o . E u t i n h a a im-pressão de que ela não n o t a v a o q u e o c o r r i a à sua v o l t a , n e m se i m p o r t a v a p o r h a v e r ou n ã o a l g u é m ao seu l a d o .

A o m e s m o tempo, eu r e f l e t i a : A d r i a n a j á t e m 4 anos. P o d e estar compreendendo a l g u m a coisa do q u e as pessoas dizem ao seu respeito e sobre a sua m o -léstia. Q u a l será a sua reação i n t e r n a à manifestações de dó dos q u e m a n t ê m contato c o m ela, eu i n c l u s i v e ? Estamos respeitando a sua capacidade de com-p r e e n s ã o ?

A q u e l e n ã o e r a u m ambiente adequado p a r a u m a c r i a n ç a . N i n g u é m a esta-v a a j u d a n d o . P r e s t a esta-v a m - l h e tão-somente assistência física; n ã o z e l a esta-v a m p o r o u t r a s necessidades q u e t a m b é m exigiam a t e n d i m e n t o .

No dia seguinte comecei a dar-lhe a l g u n s c u i d a d o s , c o m o : b a n h o n o leito, a l i m e n t a ç ã o , a u x í l i o nas eliminações. M a s , e m todos esses cuidados, ao seu p r i -m e i r o sinal de desagrado, p a r a v a tudo e agia do -m o d o q u e exigisse. O seu con-f o r t o , diziam-me e p e n s a v a eu, era o que m a i s i m p o r t a v a . Peguei-a n o colo e assim a m a n t i v e , até i r - m e e m b o r a . Nada parecia e s t i m u l a r o seu interesse.

Não fui feliz n a q u e l e d i a . E r a preciso fazer algo. O q u ê ?

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— " M a m ã e v e i o visitar v o c ê ? " — "Você tem i r m ã o z i n h o s ? " — "E o p a p a i ? "

C r i v e i - a de p e r g u n t a s e m r e l a ç ã o à f a m í l i a e sobre o u t r o s assuntos" b a n a i s " . P r a t i c a m e n t e , a ú n i c a resposta q u e m e d a v a e r a " S i m . " ou "Não.", m u i t a s vezes só com o balanço da cabeça. C o m p l e t a m e n t e d e s a n i m a d o r ! C o m o A d r i a n a n ã o falasse, eu l h e e x p l i c a v a a necessidade dos remédios, dos a l i m e n t o s e c a n t a v a .

E l a p a r e c i a n e m m e o u v i r . C o m p r e e n d i q u e n ã o seria d a q u e l a f o r m a q u e a atingiria. T e n t e i tratála como a u m a c r i a n ç a " n o r m a l " , p r o c u r a n d o n ã o m a n i -festar dó e estabelecendo limites à sua " b i r r a " e às suas v o n t a d e s .

A l i m e n t a v a - a n o m e u colo, a f i m de m a n t e r u m r e l a c i o n a m e n t o m e l h o r e m a i s p r ó x i m o .

Dei-lhe lápis e c a d e r n o , onde rabiscou. U m a colega ofereceu-lhe algodão c o m álcool; p a r e c e u que ela estava gostando de passá-lo n o seu braço e n o m e u .

M a s n o rosto de A d r i a n a só h a v i a sinal de apreensão. A p e q u e n a loga se cansava do q u e fazia.

P a r a m i m , n ã o obstante o a p a r e n t e estado de torpor, a sua capacidade m e n -tal a i n d a estava conservada, pois a m e n i n a e r a precisa, m e s m o q u a n d o respondia " S i m . " o u "Não." a d e t e r m i n a d a s p e r g u n t a s .

À despedida, pedi-lhe q u e m e falasse " t c h a u " . E l a v i r o u o rosto e f e c h o u os olhos. A o perceber q u e eu ainda c o n t i n u a v a l á , v o l t o u o rosto e m e o l h o u com o canto dos olhos até q u e eu saísse, c o m o se estivesse aborrecida p o r m e v e r i n d o e m b o r a .

E u estava angustiada: p a r e c i a n ã o h a v e r resposta de A d r i a n a .

F u i c o n v e r s a r com a docente de c a m p o , n o o u t r o d i a . C h e g a m o s à conclusão de q u e t a l v e z e u estivesse ansiosa demais p o r receber resposta à estimulação rea-lizada, tendo e m vista a p r ó p r i a condição o r g â n i c a da m e n i n a , q u e ( q u e m s a b e ? ) não l h e p e r m i t i a fazer algo m a i s do q u e " v e g e t a r " , sendo possível, a t é , q u e j á estivesse e m fase f i n a l .

F u i o r i e n t a d a a esperar e a o u v i - l a , ao i n v é s de f i c a r fazendo p e r g u n t a s o t e m p o todo. Entristeci-me. Não p o d e r i a , e u , ter m a i s expectativas e m relação a e l a ?

Q u a n d o cheguei ao a n d a r e m q u e se localizava o seu q u a r t o , a m i n h a tristeza a u m e n t o u : A d r i a n a encontrava-se n a U n i d a d e de T e r a p i a I n t e n s i v a . P a r a m e n t e i - m e e f u i ter c o m ela. A causa da sua i n t e r n a ç ã o nessa u n i d a d e f o r a N u t r i ç ã o P a r e n -teral, q u e começou a receber, a l é m da dieta v o l u n t á r i a .

(4)

— "Gostei. Este é m e l h o r . "

Nessa vez, A d r i a n a desenhou e c o r t o u pedaços de papel c o m tesoura. Sentei-a n o m e u colo. E l a gostava desse aconchego.

— "Você dá comida p a r a m i m ? "

A l i m e n t o u - s e b e m . P e r m i t i q u e pegasse batatas f r i t a s e f r a n g o com as m ã o s . A d o r o u ! Lambuzou-se toda, m a s c o m e u t u d o .

E n c h i a bochecha com a r . A o expeli-lo, fiz b a r u l h o c o m os lábios. E l a sor-r i u . E sor-r a a p sor-r i m e i sor-r a vez q u e a v i a s o sor-r sor-r i sor-r .

— " V o c ê sabe f a z e r i s s o ? " , p e r g u n t e i - l h e .

— "Sei." Não conseguiu. R i dela e n o v a m e n t e a m e n i n a a b r i u aquele sor-r i s o . Não h a v i a m a i s sinal de apsor-reensão no seu sor-rosto.

Os contatos f o r a m se t o r n a n d o m a i s longos e a r e l a ç ã o , m a i s estreita. Sentía-m o s g r a n d e c a r i n h o , u Sentía-m a p e l a o u t r a . A d r i a n a agora f a l a v a Sentía-m u i t o e p r e f e r i a os m e u s cuidados aos da f u n c i o n á r i a .

— " Q u e m é q u e v a i d a r comida p r a m i m ? E u q u e r o q u e você " d á " . " — " E u ? "

— "É. E u gosto m a i s de v o c ê ! " — " V e r d a d e ? "

— "É, p o r q u e ela ( a f u n c i o n á r i a ) bate e m m i m . " ( E r a m e n t i r a . ) Desenhei u m a casinha e mostrei-lhe. E l a o l h o u e disse, s u s s u r a n d o : — "Olha o v o v ô ! "

— " 0 q u e é q u e ele está f a z e n d o ? " , p e r g u n t e i b a i x i n h o .

— "Ele está d o r m i n d o . V o u apagar a l u z . " E fez u m gesto, como se real-m e n t e estivesse a p a g a n d o a l u z .

— " A j a n e l a está aberta." v observei.

— "É m e l h o r f e c h a r . " Fez o u t r o gesto, como se fechasse a j a n e l a .

No ú l t i m o dia de estágio, ao chegar ao seu q u a r t o , encontrei-a m a i s prostada do que e m todas as o u t r a s ocasiões. P a r e c i a n ã o t e r m a i s f o r ç a s . A p a r e n t a v a can-saço, inapetencia total. M a s , como f a l o u ! N e m era preciso estimulá-la à conver-sação. E l a m e s m a i n i c i a v a os diálogos.

— "Onde "cê" " t a v a " ? "

— " C u i d a n d o de u m a o u t r a m e n i n i n h a . " — "O q u e e l a t e m ? "

(5)

Dei-lhe u m a seringa p a r a q u e usasse n u m a boneca. — "E o a l g o d ã o ? Precisa de álcool t a m b é m " , r e c l a m o u .

— " O l h a ! 0 que é i s s o ? " , p e r g u n t o u , a p o n t a n d o p a r a as nádegas da boneca. — " 0 q u e você a c h a ? " , i n d a g u e i .

— "Que " b u n d a " g r a n d e ! " E caiu n a g a r g a l h a d a . S o r r i n d o , como f i c a v a l i n d a !

No m e u colo, comecei a c o n v e r s a r c o m A d r i a n a a t r a v é s de u m a boneca. Fa-l a m o s sobre o seu p a i , a sua m ã e , os seus avós, os seus dois i r m ã o s . C i t a v a , c o m m a i s f r e q ü ê n c i a , três pessoas: a m ã e , o " V a n d o " e o "nenezinho". P a r e c i a ter m u i t o c a r i n h o p o r eles. Contou-me q u e todos e s t a v a m b e m , n a s u a casa.

P e r g u n t e i - l h e se j á h a v i a f a l a d o com D e u s , esperando q u e extravasasse a l g u m sentimento ou preocupação c o m r e l a ç ã o a isso.

— " J á conversei c o m D e u s , sim." — " 0 q u e você f a l o u ? "

P e n s o u e disse: — "Espírito S a n t o . "

C o m o não continuasse, p o n d e r e i :

— "Jesus pode v i v e r e m nosso coração." — "Onde está o c o r a ç ã o ? "

— " A q u i d e n t r o . " A p o n t e i p a r a o peito. — "Deixa eu v e r . "

— "Não dá, p o r q u e ele está dentro da gente."

— "E aquele q u e você m o s t r o u ? " ( E r a o coração da c o r r e n t i n h a q u e eu h a v i a l h e m o s t r a d o ) .

C o n v e r s a m o s sobre o u t r a s coisas.

Sentia-me contente. A d r i a n a h a v i a m u d a d o . Percebia o m e i o que a c e r c a v a . P e r g u n t a v a pelas o u t r a s tias. Queria saber tudo q u e acontecia ao seu r e d o r . Per-g u n t a v a se o nenezinho da o u t r a e n f e r m a r i a estava m e l h o r . Não estava m a i s v o l t a d a p a r a si m e s m a e e s t i m u l a v a o seu p r ó p r i o a m b i e n t e , p a r t i c i p a n d o dele e deixando de ser m e r o objeto a ser estudado.

R e t o r n e i a i n d a duas vezes, com i n t e r v a l o de u m a s e m a n a , p a r a r e v ê - l a . A pe-q u e n a h a v i a m e l h o r a d o s e n s i v e l m e n t e . A d pe-q u i r i r a peso, estava corada e, acima de tudo, c o m u n i c a t i v a . S o r r i a com f r e q ü ê n c i a e mostrava-se extasiada com as b a l i n h a s e as canetinhas q u e eu h a v i a l e v a d o . S e n t i u m a g r a n d e satisfação: A d r i a n a j á não precisava de m i m .

(6)

a t m o s f e r a m e n o s t e n s a . D a v a m - l h e assistência, p o r é m n ã o m a i s c o m o a u m a por-c e l a n a q u e pudesse q u e b r a r - s e a q u a l q u e r m o m e n t o , m a s por-c o m o a u m a " por-c r i a n ç a " . A a t e n ç ã o à sua v o l t a a u m e n t o u g r a d a t i v ã m e n t e . P a r e c i a q u e as pessoas se s e n t i a m m a i s c o n f o r t á v e i s à sua p r e s e n ç a , a g o r a .

No t e m p o q u e passei j u n t o de A d r i a n a , senti q u e todos p r e c i s a m o s de r e l a ç õ e s q u e r e a l m e n t e s i g n i f i q u e m algo e m t e r m o s a f e t i v o s , a p e s a r dos obstáculos q u e p o s s a m e x i s t i r . A p r e n d i q u e , se n ã o h á q u e m se p r e o c u p e c o m essa f a c e da nossa v i d a , o u q u e se interesse p o r e l a , t u d o se t o r n a m a i s d i f í c i l , o c a s i o n a n d o o e x t r a -v a s a m e n t o de u m a necessidade n ã o - p r e e n c h i d a de f o r m a s as m a i s d i -v e r s a s , c o m o t a l v e z se d e v a e n t e n d e r a p r e o c u p a ç ã o excessiva de A d r i a n a e m r e l a ç ã o aos c u i d a d o consigo m e s m a .

C o m p r e e n d i q u e são necessárias v i s ã o g l o b a l da c r i a n ç a e disposição, p a r a q u e r e a l m e n t e se possa estabelecer u m r e l a c i o n a m e n t o de g r a n d e significado p a r a a m -b a s as p a r t e s : c r i a n ç a e q u e m a assiste.

O K A D A , R . M . Hospitalized child's b e h a v i o r : a p a r a m e t e r t o nursing assistence. Rev.

Esc. Enf. USP, S ã o P a u l o , 7 5 ( 3 ) : 3 0 7 - 3 1 2 , 1 9 8 1 .

Report of the autohr's experience in Pediatric Nursing about a hospitalized child assis-tence, as a whole being, emphasizing child's emotional care and the author-child relationship, based on the knowledge of affected necessities shown by child's behavior.

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