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Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

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Sexta-feira, 29 de Maio de 2020

Segmento: PUCRS

29/05/2020 | A Crítica MS | acritica.net | Geral

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

http://www.acritica.net/noticias/jovens-cientistas-terao-r-23-milhoes-para-pesquisa-1448068983d77b0a477/455575/

O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada e sem fins lucrativos de fomento à ciência no Brasil, anunciou hoje (29), no Rio de Janeiro, investimento de R$ 2,3 milhões em 23 jovens cientistas brasileiros, selecionados pela 3ª Chamada Pública de Apoio à Ciência.

Os pesquisadores vão receber até R$ 100 mil cada para investir em projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Com esse novo aporte, o instituto totaliza R$ 31,3 milhões investidos em ciência no período de três anos.

Segundo afirmou o diretor-presidente da entidade, Hugo Aguilaniu, a importância do investimento na pesquisa básica ficou mais evidente na pandemia do novo coronavírus.

“A ciência está em ação neste momento para entender a velocidade do contágio, nossa resposta imunológica e desenhar estratégias para diminuir o impacto do novo coronavírus. Este é o resultado de décadas de investimento em ciência fundamental".

A diretora de Ciência da instituição, Cristina Caldas, acrescentou que “apoiar jovens cientistas em um momento especialmente difícil como esse nos traz um novo ânimo”.

Os cientistas selecionados terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração, sempre pautados pelos valores da ciência aberta e diversidade na ciência. Eles serão reavaliados após um ano, quando até três deles serão escolhidos para receber apoio de R$ 1 milhão por três anos, sendo R$ 300 mil de bônus, destinados à integração e à formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência.

Pesquisas

Os pesquisadores selecionados são em Ciência da Computação: Rodrigo Barros, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (RS), com a pesquisa Inteligência Artificial (IA) para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis, resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada; Ricardo Cerri, da Universidade Federal de São Carlos (SP), com Evolução automática de redes neurais profundas; Igor Dantas dos Santos Miranda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (BA), com Supersensores minimalistas: algoritmos e arquiteturas de hardware para arranjos de sensores de 1 bit.

Em Ciências da Vida, os selecionados são: Cecilia Andreazzi, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), com a pesquisa Ecologia de

meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras; Frederico Henning, da Universidade Federal

do Rio de Janeiro (RJ), com A evolução é previsível? Sobre as causas proximais da convergência evolutiva e suas relações com a

origem da biodiversidade; Ricardo Martinez Garcia, do Instituto Sul-Americano para Física Fundamental/ Ictp-Unesp (SP), com

Compreendendo a ecologia e evolução de comportamentos sociais microbianos em ambientes turbulentos: cooperação como um

estudo de caso; Tiago Gräff, da Fundação Oswaldo Cruz (BA), com Identificação de vírus neuro-invasivos em casos de encefalite

aguda no nordeste do Brasil; Fabio Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com Efeito de malnutrição em

vertebrados na competência vetorial de Aedes aegypti; Danilo Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com

Evolução de nicho em biomas tropicais e suas consequências; Vania Pankievicz - GoGenetic (PR), com Entendendo o papel do

microbioma no fluxo de nitrogênio de solos sustentáveis, acoplando sequenciamento de DNA e estudo de

isótopo estável 15N; Angelica Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Alterações na microbiota

intestinal contribuem para a seleção e disseminação de resistência antimicrobiana; e Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do

Rio Grande do Sul (RS), com As origens da vulnerabilidade e resistência à neurodegeneração em mamíferos. 

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Física, Geociências, Matemática e Química

Na área da Física, os contemplados são Farinaldo Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), com a pesquisa O Universo é escuro; Alexandre Bergantini de Souza, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (RJ), com Investigação em laboratório sobre a síntese de moléculas orgânicas complexas por radiação ionizante no meio interestelar; e Daniel Valente, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), com Princípios físicos do comportamento vivo.

Em Geociências, foram selecionados Fabricio Caxito, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com o Projeto MOBILE:

cadeias de montanhas e o aparecimento de vida complexa na Terra; Fernanda Gervasoni, da Universidade Federal de Goiás (GO), com Voláteis e sua influência no manto terrestre abaixo da região Centro-Oeste do Brasil registradas em inclusões de minerais primários e acessórios em rochas alcalinas; Renata Nagai, da Universidade Federal do Paraná (PR), com O passado do Oceano Atlântico Sudoeste e perspectivas sobre as mudanças climáticas futuras.

Em Matemática, os cientistas são Matías Delgadino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ), com Descrições estatísticas de longo tempo de sistemas de partículas em interação e flutuações em torno de seu limite termodinâmico; Jethro van Ekeren, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Teoria de representações de álgebras de vértices; María Salazar, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Grupoides e algebroides de Lie: teoria estrutural e aplicações.

Na área de Química, foram selecionados os pesquisadores Taicia Fil, da Universidade Estadual de Campinas (SP), com o projeto Resgatando a citricultura brasileira do greening: uma estratégia para desarmar o vilão; e Murilo Santhiago, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (SP), com Compreendendo defeitos químicos no plano basal de materiais 2D em direção a reação de evolução de hidrogênio.

O instituto atua em duas frentes: ciência e divulgação científica. Desde sua criação, em 2017, ele já apoiou 98 pesquisadores e 34 projetos de divulgação científica.

29/05/2020 | A Semana RS | jornalasemana.net | Geral

Fortalecimento da obstetrícia

http://www.jornalasemana.net/noticias/saude/fortalecimento_da_obstetricia/8362

Convênio foi assinado pela PUCRS com a Rede de Saúde Divina Providência

Em convênio assinado na segunda-feira, 25/05, a PUCRS soma forças ao conceito de maternidade humanizada, segura e resolutiva presente no DNA de atuação das irmãs da Rede de Saúde Divina Providência. A finalidade do convênio firmado entre as instituições católicas é estabelecer e regulamentar um programa de cooperação acadêmica nas áreas de atuação e interesse comuns, iniciando pelo campo de prática na área de obstetrícia. Conforme o cronograma, já a partir de junho os estudantes de graduação e residência das escolas de Medicina e de Ciências da Saúde e da Vida podem iniciar as questões operacionais de inserção em campo.

29/05/2020 | Agência do Rádio | agenciadoradio.com.br | Geral

Banco de Leite Humano do Hospital São Lucas, em Porto Alegre, precisa urgente de doações de leite materno

https://www.agenciadoradio.com.br/noticias/banco-de-leite-humano-do-hospital-sao-lucas-em-porto-alegre-precisa-urgente-de-doacoes-de-leite-mater no-milk200026

Segundo a coordenação, o número de doações está bem abaixo do registrado no ano passado, em razão da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus

O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, precisa com urgência da

doação de leite materno. A unidade estava com 16 bebês prematuros internados até o último dia 23 e apenas com 2 litros de leite

estocados no banco. Segundo a coordenação, o número de doações está bem abaixo do registrado no ano passado, em razão da

pandemia ocasionada pelo novo coronavírus. Ela ressalta que a doação de leite materno é segura, mesmo na pandemia e que as

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possíveis doadoras podem ficar despreocupadas, principalmente porque o atendimento prioritário está sendo a coleta em domicílio.

As mães lactantes que desejam participar deste ato de solidariedade podem ir diretamente ao Banco de Leite Humano do Hospital São Lucas, localizado na Avenida Ipiranga 6.690, Jardim Botânico, ou fazer o cadastro pelo telefone 3320-3288. A doadora receberá instruções ao telefone de como coletar o seu leite e marcar dia e hora para que um motoboy siga até a residência para retirar o recipiente. Janini Selva Ginani, coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, explica que a doação de leite materno é de extrema importância, pois ele serve não só como alimento, como também para a recuperação dos pequenos que estão hospitalizados.

"O leite materno é uma das mais eficazes intervenções para redução da morbimortalidade infantil, principalmente para crianças prematuras internadas em unidades neonatais. O bebê que recebe leite materno desenvolve menos complicações durante o período de internação que podem levar a morte como problemas intestinais e respiratórios. Os benefícios de receber leite materno perduram por toda a vida da criança."

A auxiliar administrativo, Fernanda Del Moro Medina, deu à luz em fevereiro e precisou de ajuda de um Banco de Leite Humano para aprender a amamentar a filha. Lá ela não só resolveu seu problema, como descobriu que poderia ajudar vários outros bebês prematuros que estavam internados e que precisam da doação de leite materno, único alimento recomendado para a criança nos primeiros seis meses de vida.

"Ser doadora é um gesto de solidariedade. Eu recebi a graça de poder amamentar minha filha e como uma forma de agradecimento eu faço a doação do meu leite para os bebezinhos que estão hospitalizados. Porque eu sei a importância que tem o leite materno."

O Banco de Leite Humano do Hospital São Lucas, em Porto Alegre, funciona de 7h às 19h, com interrupção de almoço entre 12h e 13h. A mãe lactante pode comparecer à unidade sem horário marcado para fazer o cadastro e a doação, ou ligar para o número 3320-3288 e se informar sobre a coleta em domicílio. "Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença". Para mais informações, ligue 136 ou acesse o site saude.gov.br/doacaodeleite.

29/05/2020 | Agora no RS | agoranors.com | Geral

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

https://agoranors.com/2020/05/jovens-cientistas-terao-r-23-milhoes-para-pesquisas/

O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada e sem fins lucrativos de fomento à ciência no Brasil, anunciou hoje (29), no Rio de Janeiro, investimento de R$ 2,3 milhões em 23 jovens cientistas brasileiros, selecionados pela 3ª Chamada Pública de Apoio à Ciência.

Os pesquisadores vão receber até R$ 100 mil cada para investir em projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Com esse novo aporte, o instituto totaliza R$ 31,3 milhões investidos em ciência no período de três anos.

Segundo afirmou o diretor-presidente da entidade, Hugo Aguilaniu, a importância do investimento na pesquisa básica ficou mais evidente na pandemia do novo coronavírus.

"A ciência está em ação neste momento para entender a velocidade do contágio, nossa resposta imunológica e desenhar estratégias para diminuir o impacto do novo coronavírus. Este é o resultado de décadas de investimento em ciência fundamental".

A diretora de Ciência da instituição, Cristina Caldas, acrescentou que "apoiar jovens cientistas em um momento especialmente difícil como esse nos traz um novo ânimo".

Os cientistas selecionados terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração, sempre pautados pelos

valores da ciência aberta e diversidade na ciência. Eles serão reavaliados após um ano, quando até três deles serão escolhidos para

receber apoio de R$ 1 milhão por três anos, sendo R$ 300 mil de bônus, destinados à integração e à formação de pessoas de grupos

sub-representados na ciência. Pesquisas

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Os pesquisadores selecionados são em Ciência da Computação: Rodrigo Barros, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (RS), com a pesquisa Inteligência Artificial (IA) para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis, resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada; Ricardo Cerri, da Universidade Federal de São Carlos (SP), com Evolução automática de redes neurais profundas; Igor Dantas dos Santos Miranda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (BA), com Supersensores minimalistas: algoritmos e arquiteturas de hardware para arranjos de sensores de 1 bit.

Em Ciências da Vida, os selecionados são: Cecilia Andreazzi, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), com a pesquisa Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras; Frederico Henning, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com A evolução é previsível? Sobre as causas proximais da convergência evolutiva e suas relações com a origem da biodiversidade; Ricardo Martinez Garcia, do Instituto Sul-Americano para Física Fundamental/ Ictp-Unesp (SP), com Compreendendo a ecologia e evolução de comportamentos sociais microbianos em ambientes turbulentos: cooperação como um estudo de caso; Tiago Gräff, da Fundação Oswaldo Cruz (BA), com Identificação de vírus neuro-invasivos em casos de encefalite aguda no nordeste do Brasil; Fabio Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com Efeito de malnutrição em vertebrados na competência vetorial de Aedes aegypti; Danilo Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Evolução de nicho em biomas tropicais e suas consequências; Vania Pankievicz - GoGenetic (PR), com Entendendo o papel do microbioma no fluxo de nitroge?nio de solos sustenta?veis, acoplando sequenciamento de DNA e estudo de iso?topo esta?vel 15N;

Angelica Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Alterações na microbiota intestinal contribuem para a seleção e disseminação de resistência antimicrobiana; e Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS), com As origens da vulnerabilidade e resistência à neurodegeneração em mamíferos.? Física, Geociências, Matemática e Química

Na área da Física, os contemplados são Farinaldo Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), com a pesquisa O Universo é escuro; Alexandre Bergantini de Souza, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (RJ), com Investigação em laboratório sobre a síntese de moléculas orgânicas complexas por radiação ionizante no meio interestelar; e Daniel Valente, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), com Princípios físicos do comportamento vivo.

Em Geociências, foram selecionados Fabricio Caxito, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com o Projeto MOBILE:

cadeias de montanhas e o aparecimento de vida complexa na Terra; Fernanda Gervasoni, da Universidade Federal de Goiás (GO), com Voláteis e sua influência no manto terrestre abaixo da região Centro-Oeste do Brasil registradas em inclusões de minerais primários e acessórios em rochas alcalinas; Renata Nagai, da Universidade Federal do Paraná (PR), com O passado do Oceano Atlântico Sudoeste e perspectivas sobre as mudanças climáticas futuras.

Em Matemática, os cientistas são Matías Delgadino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ), com Descrições estatísticas de longo tempo de sistemas de partículas em interação e flutuações em torno de seu limite termodinâmico; Jethro van Ekeren, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Teoria de representações de álgebras de vértices; María Salazar, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Grupoides e algebroides de Lie: teoria estrutural e aplicações.

Na área de Química, foram selecionados os pesquisadores Taicia Fil, da Universidade Estadual de Campinas (SP), com o projeto Resgatando a citricultura brasileira do greening: uma estratégia para desarmar o vilão; e Murilo Santhiago, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (SP), com Compreendendo defeitos químicos no plano basal de materiais 2D em direção a reação de evolução de hidrogênio.

O instituto atua em duas frentes: ciência e divulgação científica. Desde sua criação, em 2017, ele já apoiou 98 pesquisadores e 34 projetos de divulgação científica. Tópicos notícia

29/05/2020 | Aventuras na História | aventurasnahistoria.uol.com.br | Geral

Conheça o rosto da primeira múmia egípcia encontrada no Brasil

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/conheca-o-rosto-da-primeira-mumia-egipcia-encontrada-no-brasil.phtml

Um incrível trabalho realizado por Cícero Moraes em 2019 deu vida ao rosto de Iret-Neferet, uma das duas únicas múmias egípcias remanescentes no Brasil

Com técnicas utilizadas em reconstituições forenses, o designer catarinense Cícero Moraes foi responsável por recriar o rosto da

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múmia egípcia Iret-Neferet (olho bonito em egípcio) - uma das duas únicas múmias remanescentes no Brasil. No inicio do ano, ela foi identificada e datada por uma equipe de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

A idade da mulher foi revelada através de um método de radiocarbono - conhecido como Carbono 14 - que revelou que ela tinha entre 42 e 43 anos. O procedimento também permitiu a identificação do período de vida em que ela viveu, acredita-se que seja em algum momento entre 786 a.C e 476 a.C, algo entre 2.495 e 2.787 anos atrás. O verdadeiro rosto de Iret-Neferet / Crédito:

Divulgação/PUCRS

Para fazer a reconstituição em três dimensões, o design seguiu alguns passos: Marcou as espessuras da pele com base nas mediadas padrões de seres humanos; projetou linhas para apontar o posicionamento dos lábios, nariz, olhos e orelha; pigmentou a pele com base nas cores étnicas da população do período; incluiu cabelo e, por fim, elaborou a roupa de acordo com as vestimentas da época.

Iret-Neferet é uma das duas únicas múmias egípcias remanescentes no Brasil / Crédito: PUCRS

Além de Iret-Neferet, a outra múmia egípcia presente no Brasil é Tothmea, que veio dos Estados Unidos para o Museu Egípcio Rosa Cruz de Curitiba (PR) em 1995. O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, também abrigava outros objetos trazidos por Dom Pedro I e Dom Pedro II, mas eles foram destruídos ou perdidos no grande incêndio ocorrido em setembro de 2018.

29/05/2020 | Baguete | baguete.com.br | Geral

PUCRS lança ferramenta de autodiagnóstico

https://www.baguete.com.br/noticias/29/05/2020/pucrs-lanca-ferramenta-de-autodiagnostico

Feito com a DBServer, site visa fornecer uma primeira orientação complementar em relação a sintomas.

A PUCRS e a DBServer, empresa sediada no Tecnopuc, desenvolveram uma plataforma chamada InCare para a população testar sintomas da Covid-19.

Entre integrantes de diversas escolas da universidade, do Instituto do Cérebro (InsCer) e do Hospital São Lucas (HSL), foram mais de 50 profissionais envolvidos no projeto.

Segundo a instituição, o objetivo do site é gerar informações importantes para o combate ao coronavírus e entender a sua provável distribuição no espaço geográfico de Porto Alegre.

No site, o usuário responde uma série de perguntas relativas a sintomas, condições prévias de saúde, além de informar sobre a realização de viagens recentes - que poderiam potencializar a possibilidade de exposição à Covid-19.

A PUC alerta, no entanto, que a plataforma não substitui a necessidade de atendimento médico, mas visa fornecer uma primeira orientação complementar, pautada em conhecimentos sequenciados de médicos e de agentes de saúde.

De acordo com a universidade, os dados obtidos pelo InCare poderão auxiliar previamente no mapeamento e análise de suspeitas de contaminação por sexo, idade e sintomas.

Os dados obtidos de forma anônima, cruzados com outros tantos possíveis, resultam em informações que podem ser utilizadas para as tomadas de decisões relacionadas à contingência do vírus e a um melhor atendimento.

No site, ainda estão disponíveis informações sobre o que é o coronavírus, quais são e como identificar os sintomas, formas de transmissão e como se prevenir.

Fundada em 1993, a DBServer atua em soluções digitais, como desenvolvimento e design. Entre seus clientes, estão Carrefour,

DASA, Grupo O Boticário, DELL, HPE, GetNet, Ipiranga, Unicred, Sicredi, Banrisul, Lojas Renner e Cia. Zaffari.

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29/05/2020 | Blog do Tidi | blogdotidi.blogspot.com | Geral

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

http://blogdotidi.blogspot.com/2020/05/jovens-cientistas-terao-r-23-milhoes.html

O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada e sem fins lucrativos de fomento à ciência no Brasil, anunciou hoje (29), no Rio de Janeiro, investimento de R$ 2,3 milhões em 23 jovens cientistas brasileiros, selecionados pela 3ª Chamada Pública de Apoio à Ciência.

Os pesquisadores vão receber até R$ 100 mil cada para investir em projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Com esse novo aporte, o instituto totaliza R$ 31,3 milhões investidos em ciência no período de três anos.

Segundo afirmou o diretor-presidente da entidade, Hugo Aguilaniu, a importância do investimento na pesquisa básica ficou mais evidente na pandemia do novo coronavírus.

"A ciência está em ação neste momento para entender a velocidade do contágio, nossa resposta imunológica e desenhar estratégias para diminuir o impacto do novo coronavírus. Este é o resultado de décadas de investimento em ciência fundamental".

A diretora de Ciência da instituição, Cristina Caldas, acrescentou que "apoiar jovens cientistas em um momento especialmente difícil como esse nos traz um novo ânimo".

Os cientistas selecionados terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração, sempre pautados pelos valores da ciência aberta e diversidade na ciência. Eles serão reavaliados após um ano, quando até três deles serão escolhidos para receber apoio de R$ 1 milhão por três anos, sendo R$ 300 mil de bônus, destinados à integração e à formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência.

Pesquisas

Os pesquisadores selecionados são em Ciência da Computação: Rodrigo Barros, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (RS), com a pesquisa Inteligência Artificial (IA) para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis, resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada; Ricardo Cerri, da Universidade Federal de São Carlos (SP), com Evolução automática de redes neurais profundas; Igor Dantas dos Santos Miranda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (BA), com Supersensores minimalistas: algoritmos e arquiteturas de hardware para arranjos de sensores de 1 bit.

Em Ciências da Vida, os selecionados são: Cecilia Andreazzi, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), com a pesquisa Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras; Frederico Henning, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com A evolução é previsível? Sobre as causas proximais da convergência evolutiva e suas relações com a origem da biodiversidade; Ricardo Martinez Garcia, do Instituto Sul-Americano para Física Fundamental/ Ictp-Unesp (SP), com Compreendendo a ecologia e evolução de comportamentos sociais microbianos em ambientes turbulentos: cooperação como um estudo de caso; Tiago Gräff, da Fundação Oswaldo Cruz (BA), com Identificação de vírus neuro-invasivos em casos de encefalite aguda no nordeste do Brasil; Fabio Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com Efeito de malnutrição em vertebrados na competência vetorial de Aedes aegypti; Danilo Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Evolução de nicho em biomas tropicais e suas consequências; Vania Pankievicz - GoGenetic (PR), com Entendendo o papel do microbioma no fluxo de nitroge?nio de solos sustenta?veis, acoplando sequenciamento de DNA e estudo de iso?topo esta?vel 15N;

Angelica Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Alterações na microbiota intestinal contribuem para a seleção e disseminação de resistência antimicrobiana; e Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS), com As origens da vulnerabilidade e resistência à neurodegeneração em mamíferos.?

Física, Geociências, Matemática e Química

Na área da Física, os contemplados são Farinaldo Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), com a pesquisa

O Universo é escuro; Alexandre Bergantini de Souza, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (RJ),

com Investigação em laboratório sobre a síntese de moléculas orgânicas complexas por radiação ionizante no meio interestelar; e

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Daniel Valente, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), com Princípios físicos do comportamento vivo.

Em Geociências, foram selecionados Fabricio Caxito, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com o Projeto MOBILE:

cadeias de montanhas e o aparecimento de vida complexa na Terra; Fernanda Gervasoni, da Universidade Federal de Goiás (GO), com Voláteis e sua influência no manto terrestre abaixo da região Centro-Oeste do Brasil registradas em inclusões de minerais primários e acessórios em rochas alcalinas; Renata Nagai, da Universidade Federal do Paraná (PR), com O passado do Oceano Atlântico Sudoeste e perspectivas sobre as mudanças climáticas futuras.

Em Matemática, os cientistas são Matías Delgadino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ), com Descrições estatísticas de longo tempo de sistemas de partículas em interação e flutuações em torno de seu limite termodinâmico; Jethro van Ekeren, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Teoria de representações de álgebras de vértices; María Salazar, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Grupoides e algebroides de Lie: teoria estrutural e aplicações.

Na área de Química, foram selecionados os pesquisadores Taicia Fil, da Universidade Estadual de Campinas (SP), com o projeto Resgatando a citricultura brasileira do greening: uma estratégia para desarmar o vilão; e Murilo Santhiago, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (SP), com Compreendendo defeitos químicos no plano basal de materiais 2D em direção a reação de evolução de hidrogênio.

O instituto atua em duas frentes: ciência e divulgação científica. Desde sua criação, em 2017, ele já apoiou 98 pesquisadores e 34 projetos de divulgação científica.

*agenciabrasil

29/05/2020 | BM News | bmnewsbrasil.com.br | Geral

CIC-BG aborda mudanças e tendências de consumo em live com Cristiane Romagna

https://www.bmnewsbrasil.com.br/noticia/cic-bg-aborda-mudancas-e-tendencias-de-consumo-em-live-com-cristiane-romagna

Pesquisadora de comportamento é a convidada para falar sobre o tema dia 1º de junho, segunda-feira

A pandemia trouxe mudanças em diversos hábitos comportamentais, afetando diretamente a maneira como consumimos. Para jogar luz sobre esse tema fundamental no processo de retomada econômica, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) promove uma live com a pesquisadora de comportamento Cristiane Romagna nesta segunda-feira, dia 1º de junho.

Na transmissão, a partir das 11h no Facebook da instituição, a head da Romagna MKT + Pesquisa abordará o atual momento vivenciado pelo mundo e para onde ele está caminhando, tendo em vista os temas comportamento e consumo. "Mudanças aconteceram e são reais, mas proponho algumas reflexões sobre o que realmente mudou e se essas mudanças persistem", antecipa.

Para ela, as mudanças nos hábitos de consumo acontecem em diferentes esferas, passando pelo digital e pelo social, trazendo uma nova consciência e, também, novas oportunidades. "Compreender os comportamentos atuais nos ajuda a moldar nossa realidade e nos direciona para futuros possíveis. Estamos falando de um novo modelo econômico talvez mais transparente, responsável e justo, não sabemos ao certo, mas precisamos olhar para este novo modelo e para os novos formatos de negócio que emergem", comenta a especialista, formada em Administração e com MBA em Marketing e especialização em Pesquisa e Comportamento em instituições nacionais e internacionais.

Neste cenário ainda em transformação, muitas empresas logo buscaram alternativas para se adaptarem a uma nova realidade, mas para além das ações de caráter urgente, Cristiane alerta que é preciso pensar no futuro também. "Adotar uma visão de logo prazo sobre os impactos e projeções também é muito importante, pois ao pararmos para refletir sobre o momento que estamos vivendo, podemos perceber que existem uma série de oportunidades e novos caminhos", avalia Cristiane, que atualmente se dedica ao estudo de Neurociência e Comportamento na PUC/RS.

A live será intermediada pela diretora de Comunicação e Marketing do CIC-BG, Jana Brun Nalin.

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29/05/2020 | Coletiva | coletiva.net | Geral

De olho no futuro: Coletiva.net agora é apoiador de projeto do Editorial J

https://coletiva.net/academia/de-olho-no-futuro-coletiva.net-agora-e-apoiador-de-projeto-do-editorial-j,359527.jhtml

Portal firmou parceria com agência experimental da PUC, em programa de entrevistas com jornalistas, comandado por estudantes

Projeto também será exibido nas redes sociais de Coletiva.net - Reprodução

A partir da próxima semana, os leitores de Coletiva.net poderão acompanhar nas redes sociais do portal o programa 'Sem Estúdio'. A atração, também transmitida pelas redes sociais do Editorial J, apresenta nas terças-feiras, às 21h, entrevistas com jornalistas de diversos veículos com o intuito de entender como está o trabalho dos profissionais diante da pandemia do novo coronavírus. A iniciativa é comandada por integrantes da agência experimental da PUC, além da participação de estudantes de Jornalismo de outras instituições de ensino.

Além de acompanharem a atração, os leitores de Coletiva.net também terão acesso a uma entrevista exclusiva com os jornalistas convidados do programa. O intuito é entender como eles enxergam a aproximação com a academia, além de relatarem como está sendo a experiência de realizarem o trabalho em meio à pandemia da Covid-19.

"Sempre buscamos uma aproximação com estudantes, pois acreditamos que eles podem aprender muito sobre o mercado conosco, enquanto nós com as novidades deles", relatou a coordenadora de Comunicação do portal, Patrícia Lapuente. De acordo com a jornalista, esta parceria tem o intuito de dar voz aqueles que estão começando a dar os primeiros passos na profissão, enquanto os leitores podem entender, por meio do olhar de grandes profissionais, como é realizar o trabalho jornalístico em meio a uma pandemia. "As agências experimentais têm um papel fundamental no desenvolvimento dos alunos. Por isso, estamos muito felizes em apoiar um projeto tão bacana como esse", finalizou.

Segundo o coordenador do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design - Famecos, Fábian Chelkanoff Thier, nesse período pelo qual estamos passando eles precisaram se reinventar. "Fizemos uma transformação completa para seguir dando aula com muita qualidade. Dessa forma acabamos encontrando e desenvolvendo alternativas muito positivas como o 'Sem Estúdio'.

E a parceria com o Coletiva.net valoriza e motiva ainda mais os alunos" relatou.

O coordenador do Editorial J, Fabio Canatta, também avalia positivamente essa colaboração e destaca dois dos principais propósitos do projeto: oferecer visibilidade ao trabalho dos alunos e garantir que exercitem o compromisso com a audiência. "Com a parceria com o Coletiva.net, pensamos que estas duas perspectivas são ampliadas. Não tenho dúvidas que ficarão ainda mais empolgados e comprometidos ao verem o programa que é feito 100% por eles, desde o contato inicial com o entrevistado até a vinheta da atração, atingir novos públicos", destacou, Canatta.

Até o momento, foram realizados cinco episódios, que podem ser conferidos aqui.

Participaram dos programas anteriores Luiza Bodenmuller, do Aos Fatos; Andressa Collet, do Vatican News; Marcelo Canellas, da Rede Globo; Cristine Gallisa, da RBS TV; e Cristiano Dalcin, da Record TV.

29/05/2020 | ConJur | conjur.com.br | Geral

Embrulho anticrime agrava o quadro em tempos de pandemia

http://www.conjur.com.br/2020-mai-29/limite-penal-embrulho-anticrime-agrava-quadro-tempos-pandemia

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“Para as pessoas ricas, o coronavírus é uma doença como outra. Para as pessoas pobres, isso quer dizer a morte”. (Le Monde, 27.03.20). Com esta frase impactante, mas realista, Carlos Augusto, morador do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, conversou com o jornal francês no dia 22.03.20. Ela mostra o estado da arte da pandemia do coronavírus no Brasil. Parece que se vive, de certa forma, a narrativa de Albert Camus, José Saramago e, sobretudo, Giovanni Boccaccio. O mundo, hoje, gira em torno das notícias sobre a Covid-19 e espera pelo número de mortos e doentes como quem espera pela hora de encarar o pior. Pior, todavia, para quem luta contra a morte e não para os que a fomentam ou se omitem. Os que entendem que agentes econômicos nulos devem morrer, contudo, parecem torcer para isso, como a superintendente da Susep que declarou ser positivo para o regime previdenciário a morte de idosos.

Uma trégua poderia vir com medidas governamentais inteligentes, que levassem em consideração a vida humana antes da economia, mas não foi e não está sendo assim. Enquanto o governo federal claudicava em contraditórias declarações que colocavam em conflito a área de saúde com o presidente da república, os governos estaduais e municipais, cientes de que as pessoas vivem e morrem nos seus quintais, começaram, de forma um tanto amadora, pela inexperiência, a ditar as regras, dentre elas o isolamento social. Com as determinações conflitantes dos diferentes “governos” de uma mesma república, passou-se a viver “uma pandemia e um pandemônio” (João Almeida Moreira, Diário de Notícias, 28.03.20).

Todos tiveram que permanecer em suas casas (os que as têm, claro), ressalvados aqueles que trabalham em serviços essenciais. Dois problemas imediatamente se colocaram: fazer os mais pobres, em geral sem renda, sobreviver; e garantir que o coronavírus, mais pela velocidade com a qual se transmite que pela própria transmissão, contaminasse um número menor de pessoas, de modo a que o (precário e reduzido nos últimos tempos) sistema de saúde pudesse tratá-las adequadamente. Era o cenário adequado para vir à luz a batalha que nunca calou: vida versus dinheiro, capital versus trabalho, ricos versus pobres, e assim por diante. Veio à tona, também, como não poderia deixar de ser, a discussão sobre o papel do Estado, sempre lembrado, nessas horas, para pagar a conta.

Diante desse quadro, o governo federal, mais uma vez, comportou-se mal. De um lado, com um atraso inexplicável, só em 26.03.20 fez aprovar, na Câmara dos Deputados, uma ajuda humanitária aos trabalhadores informais de R$ 600,00, sem que até o presente momento esteja tudo funcionando, como se todos pudessem esperar. Depois, em visível desprezo pela vida humana, com apenas uma semana de isolamento social, o presidente da república, empurrado por empresários desprezíveis ligados à sua base política, começou a pregar — sendo seguido por alguns políticos — a volta ao trabalho e ao convívio social, contra todas as indicações científicas, a começar por aquelas da OMS.

Estava aberta a porta para a mais forte ameaça de contaminação. Arrisca-se ter um montante de contaminados que ninguém teve (até porque se não testa por aqui todos), nem os EUA que, seguindo diretrizes do presidente Trump, foi ao primeiro lugar, no mundo, no volume de infectados, projetando-se um desastre. Na data de hoje, 29.05.20, somos o primeiro lugar em mortos no mundo.

Estabelecimento penais estão em compasso de espera do pior (salvo aos que desejam a morte dos ditos “indesejáveis”), diante da renitência no cumprimento da Recomendação 62 do CNJ.

Esse modo de agir atabalhoado do governo federal reflete-se em todos os campos e mostra quão despreparada é grande parte dos seus integrantes, começando pelo próprio presidente da república e seus ministros, inclusive contando os que saíram.

Isso, como não poderia deixar de ser, aparece nas propostas que avançam, dentre elas o famoso “Pacote Anticrime”, cujo nome melhor seria “Embrulho Anticrime” um complexo de reformas na legislação do campo criminal de tal forma confusas que se tornou difícil achar algo que não fosse inconstitucional ou de difícil leitura sistemática.

Na Câmara dos Deputados, um Grupo de Trabalho fez tudo o que pôde para dar ao referido Pacote (ao qual se agregou uma proposta proveniente de uma Comissão presidida pelo Ministro do STF Alexandre de Moraes) alguma dignidade jurídica e técnica. Do difícil trabalho que teve resultou o pouco de proveitoso que, aprovado ali e depois no Senado, veio à luz como a Lei nº 13.964, de 24.12.19.

O resultado, porém, foi um mostrengo. O que é bom, não é do governo; e o que é do governo, não é bom. Como lembrou Patrick

Mariano (Cult, 09.12.19) em análise precisa sobre a tramitação: “Se o texto que Moro apresentou não poderia ser levado a sério, pois

sequer foi acompanhado de justificativa – nem mesmo se observou alguma sistemática ou atenção às regras mínimas do processo

legislativo em seu conteúdo, sendo mais um apanhado de ideias punitivistas populistas salpicadas ao léu e enviadas ao Congresso –,

o da Comissão presidida pelo ministro do STF tampouco poderia ter algo digno de nota. Ambos representam aquilo que existe de

mais torpe na ciência penal”.

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O pouco que se louvou, na referida lei, foram as alterações introduzidas pelo Grupo de Trabalho. Delas, destacam-se as reformas que instituíram alguns institutos de processo penal e, dentre eles, a assunção do Juiz das Garantias, em que pese sejam importantes, também, as mudanças no arquivamento e desarquivamento da investigação preliminar, o chamado acordo de não persecução, a impossibilidade do juiz que conheceu do conteúdo de prova inadmissível proferir sentença ou acórdão, as regras que asseguram a cadeia de custódia, assim como as regras que tentam rearranjar as medidas cautelares, mormente as que dizem com a privação da liberdade.

Esse conjunto tenta introduzir, no processo penal brasileiro, um arremedo de sistema acusatório, do qual o sintoma é o preceito do art. 3º-A (copiado do art. 4º, do PLS 156/09): “O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação”.

A tentativa é louvável — porque é na direção do sistema acusatório que se deve caminhar — mas, como mostra a experiência de inúmeras e desastradas reformas parciais, nada disso vinga quando a base do sistema segue inquisitorial, principalmente as mentalidades. E o brasileiro seguirá assim, com o juiz como senhor absoluto (ou quase) do processo, mormente se não passarem as regras que a decisão do Ministro Luiz Fux, do STF, suspendeu sine die, por uma liminar, como relator das ações diretas de inconstitucionalidade 6.298, 6.299, 6.300 e 6.305. Nos últimos tempos os magistrados se arvoraram em condutores de inquéritos policiais, subvertendo qualquer lógica democrática, justamente porque qualquer regimento interno não pode revogar a Constituição da República.

Com um processo penal com tal estrutura (inquisitorial), nada obsta que o juiz prejulgue (embora não sejam todos que o façam) e, depois, teste a sua decisão no curso do processo para, ao final, sentenciar. Não raro, tudo é previsível. O resto é ou pode ser tão só retórica, como facilmente se percebe pelo jogo de relativização que se tem feito, principalmente, em relação à aplicação dos princípios e regras constitucionais no processo (quem sabe em especial para a presunção de inocência e o livre convencimento), além do manejo deletério do pas de nullité sans grief. O processo penal, como mecanismo de garantia do cidadão contra o arbítrio do Estado, está em ruínas.

Até agora, como se viu, tratou-se das coisas boas. As ruins, contudo, dizem com o resto da lei; e não é pouco. Afinal, nunca se viu, no país, alguma lei tão assistemática, punitivista e reacionária. Eis o oportunismo de um direito de emergência, como diz Fauzi Hassan Choukr, promovido por alienados da criminologia crítica, ou seja, gente que sonha em prender o coronavírus, assim como quer a morte aos presidiários.

Os penalistas e penitenciaristas estão até agora atordoados. O volume de inconstitucionalidades é de tal monta que seria preciso imaginar aquilo que pudesse escapar de um controle efetivo nessa direção, embora que com boa vontade democrática se possa ler os dispositivos na linha acusatória. O problema é gente que se apega à literalidade de dispositivos não expressamente revogados, mas incompatíveis (v.g. CPP: arts. 155; 209; 212; 385), para sustentar posições incompatíveis com a lógica da sucessão de leis no tempo (a de mesma hierarquia e mais recente revoga o que for incompatível).

Urge, portanto, discutir o conteúdo da Lei nº 13.964/19 e organizar as medidas adequadas que possibilitem um controle sério e efetivo de constitucionalidade, torcendo para que o STF tenha consciência de seu papel diante da Constituição da República. A defesa dela é dever de todos aqueles que têm um mínimo de compromisso com a democracia e cidadania.

Em tempos de pandemia — assim como naqueles de guerra — faz-se mister olhar para o futuro e perceber que é só em um ambiente democrático que se pode crescer. A Alemanha é um bom exemplo. Apostar no caos é investir nas lágrimas, seja pelo coronavírus, seja pela guerra. Mas parece que a pulsão de morte está ganhando... Eis a opção que se não pode fazer. Lutemos sempre pela vida contra embrulhos da morte

Alexandre Morais da Rosa é juiz em Santa Catarina, doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor de Processo Penal na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e na Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Jacinto Nelson de Miranda Coutinho é advogado e professor titular de Processual Penal na Universidade Federal do Paraná (UFPR), da pós-graduação em Ciências Criminais da PUCRS e do mestrado em Direito da Faculdade Damas. Doutor em Direito Penal e Criminologia pela Università degli Studi di Roma, mestre em Direito pela UFPR e especialista em Filosofia do Direito pela PUCPR.

Membro da Rede de Direito Público Brasil-Itália-Espanha (REDBRITES) e pesquisador e presidente de honra do Observatório da

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Mentalidade Inquisitória.

29/05/2020 | Consumidor RS | consumidorrs.com.br | Geral

Sesc/RS promove live para debater os impactos da pandemia no cinema

http://www.consumidorrs.com.br/2013/inicial3.php?idnot=58817

Jorge Furtado, Mêmis Müller, Pedro Guindani e Paola Severo são os convidados no dia 02/06

Os impactos da pandemia no cinema e nos festivais do setor serão debatidos no dia 02 de junho, terça-feira, em uma live com convidados especiais no perfil do Sesc/RS no Facebook (www.facebook.com/sescrs). A partir das 19h, o diretor e roteirista Jorge Furtado, a produtora executiva e diretora Mêmis Müller e produtor executivo, diretor e roteirista Pedro Guindani conversarão ao vivo sobre o tema. O setor, assim como muitos outros, tem sido afetado diretamente pela crise resultante da pandemia com o fechamento de cinemas, adiamento de lançamentos de produções e cancelamentos de festivais e filmagens. Dessa forma, os profissionais irão abordar o panorama atual e as expectativas para o mercado após a pandemia. A mediação do encontro será feita pelo coordenador técnico de Audiovisual do Sesc/RS, Anderson Mueller, e pela jornalista e escritora Paola Severo, que é pós-graduada em cinema e linguagem audiovisual. Esta é uma ação do Festival Santa Cruz de Cinema, com realização do Sesc, Unisc e Pé de Coelho Filmes e patrocínio de JTI e Unimed Vale do Taquari e Rio Pardo. Furtado é cineasta gaúcho com extenso trabalho na televisão e no cinema, o que lhe tornou um dos mais importantes e premiados roteiristas e diretores brasileiros. Mêmis é formada em Publicidade e Propaganda pela PUCRS e especialista em Cinema pela Unisinos, fundadora da Epifania Filmes onde já somou inúmeros trabalhos de curta-metragem, documentários e séries. É ainda sócia-idealizadora e Produtora Executiva do Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre, o maior evento da América Latina dedicado ao roteiro audiovisual. Já Guindani atua no mercado audiovisual do Rio Grande do Sul como diretor, produtor e roteirista desde 2006, acumulando premiados curtas e longas-metragens exibidos em festivais do Brasil, da Colômbia e da Índia, além de minisséries. Para continuar próximo das pessoas neste período de isolamento, o Sistema Fecomércio-RS disponibiliza o portal www.pertodevc.com.br, onde estão mais de 200 cursos e serviços gratuitos para que todos possam se manter em atividade, tanto as educativas quanto de saúde e bem-estar, sem sair de casa. Mais informações pelos canais de Fale Conosco dos nossos sites, redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn) e demais canais oficiais de comunicação. Live Cinema e Festivais em tempos de pandemia - Sesc/RS Data: 02/06 (Terça-feira) Horário: 19h Como acompanhar: página do Sesc/RS no Facebook (www.facebook.com/sescrs) Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc/RS

Autor: Redação

Revisão e edição: de responsabilidade da fonte Autor da foto: Leticia Pacheco

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29/05/2020 | Diário de São Paulo | spdiario.com.br | Geral

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

https://spdiario.com.br/jovens-cientistas-terao-r-23-milhoes-para-pesquisas/

Selecionados terão acesso a treinamento

O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada e sem fins lucrativos de fomento à ciência no Brasil, anunciou hoje (29), no

Rio de Janeiro, investimento de R$ 2,3 milhões em 23 jovens cientistas brasileiros, selecionados pela 3ª Chamada Pública de Apoio

à Ciência.

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Os pesquisadores vão receber até R$ 100 mil cada para investir em projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Com esse novo aporte, o instituto totaliza R$ 31,3 milhões investidos em ciência no período de três anos.

Segundo afirmou o diretor-presidente da entidade, Hugo Aguilaniu, a importância do investimento na pesquisa básica ficou mais evidente na pandemia do novo coronavírus.

"A ciência está em ação neste momento para entender a velocidade do contágio, nossa resposta imunológica e desenhar estratégias para diminuir o impacto do novo coronavírus. Este é o resultado de décadas de investimento em ciência fundamental".

A diretora de Ciência da instituição, Cristina Caldas, acrescentou que "apoiar jovens cientistas em um momento especialmente difícil como esse nos traz um novo ânimo".

Os cientistas selecionados terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração, sempre pautados pelos valores da ciência aberta e diversidade na ciência. Eles serão reavaliados após um ano, quando até três deles serão escolhidos para receber apoio de R$ 1 milhão por três anos, sendo R$ 300 mil de bônus, destinados à integração e à formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência. Pesquisas

Os pesquisadores selecionados são em Ciência da Computação: Rodrigo Barros, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (RS), com a pesquisa Inteligência Artificial (IA) para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis, resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada; Ricardo Cerri, da Universidade Federal de São Carlos (SP), com Evolução automática de redes neurais profundas; Igor Dantas dos Santos Miranda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (BA), com Supersensores minimalistas: algoritmos e arquiteturas de hardware para arranjos de sensores de 1 bit.

Em Ciências da Vida, os selecionados são: Cecilia Andreazzi, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), com a pesquisa Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras; Frederico Henning, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com A evolução é previsível? Sobre as causas proximais da convergência evolutiva e suas relações com a origem da biodiversidade; Ricardo Martinez Garcia, do Instituto Sul-Americano para Física Fundamental/ Ictp-Unesp (SP), com Compreendendo a ecologia e evolução de comportamentos sociais microbianos em ambientes turbulentos: cooperação como um estudo de caso; Tiago Gräff, da Fundação Oswaldo Cruz (BA), com Identificação de vírus neuro-invasivos em casos de encefalite aguda no nordeste do Brasil; Fabio Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com Efeito de malnutrição em vertebrados na competência vetorial de Aedes aegypti; Danilo Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Evolução de nicho em biomas tropicais e suas consequências; Vania Pankievicz - GoGenetic (PR), com Entendendo o papel do microbioma no fluxo de nitroge?nio de solos sustenta?veis, acoplando sequenciamento de DNA e estudo de iso?topo esta?vel 15N;

Angelica Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Alterações na microbiota intestinal contribuem para a seleção e disseminação de resistência antimicrobiana; e Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS), com As origens da vulnerabilidade e resistência à neurodegeneração em mamíferos. Física, Geociências, Matemática e Química

Na área da Física, os contemplados são Farinaldo Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), com a pesquisa O Universo é escuro; Alexandre Bergantini de Souza, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (RJ), com Investigação em laboratório sobre a síntese de moléculas orgânicas complexas por radiação ionizante no meio interestelar; e Daniel Valente, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), com Princípios físicos do comportamento vivo.

Em Geociências, foram selecionados Fabricio Caxito, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com o Projeto MOBILE:

cadeias de montanhas e o aparecimento de vida complexa na Terra; Fernanda Gervasoni, da Universidade Federal de Goiás (GO), com Voláteis e sua influência no manto terrestre abaixo da região Centro-Oeste do Brasil registradas em inclusões de minerais primários e acessórios em rochas alcalinas; Renata Nagai, da Universidade Federal do Paraná (PR), com O passado do Oceano Atlântico Sudoeste e perspectivas sobre as mudanças climáticas futuras.

Em Matemática, os cientistas são Matías Delgadino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ), com Descrições

estatísticas de longo tempo de sistemas de partículas em interação e flutuações em torno de seu limite termodinâmico; Jethro van

Ekeren, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Teoria de representações de álgebras de vértices; María Salazar, da

Universidade Federal Fluminense (RJ), com Grupoides e algebroides de Lie: teoria estrutural e aplicações.

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Na área de Química, foram selecionados os pesquisadores Taicia Fil, da Universidade Estadual de Campinas (SP), com o projeto Resgatando a citricultura brasileira do greening: uma estratégia para desarmar o vilão; e Murilo Santhiago, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (SP), com Compreendendo defeitos químicos no plano basal de materiais 2D em direção a reação de evolução de hidrogênio.

O instituto atua em duas frentes: ciência e divulgação científica. Desde sua criação, em 2017, ele já apoiou 98 pesquisadores e 34 projetos de divulgação científica. Compartilhe isso:

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29/05/2020 | Dinheiro Rural | dinheirorural.com.br | Geral

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

https://www.dinheirorural.com.br/jovens-cientistas-terao-r-23-milhoes-para-pesquisas/

O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada e sem fins lucrativos de fomento à ciência no Brasil, anunciou hoje (29), no Rio de Janeiro, investimento de R$ 2,3 milhões em 23 jovens cientistas brasileiros, selecionados pela 3ª Chamada Pública de Apoio à Ciência.

Os pesquisadores vão receber até R$ 100 mil cada para investir em projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Com esse novo aporte, o instituto totaliza R$ 31,3 milhões investidos em ciência no período de três anos.

Segundo afirmou o diretor-presidente da entidade, Hugo Aguilaniu, a importância do investimento na pesquisa básica ficou mais evidente na pandemia do novo coronavírus.

"A ciência está em ação neste momento para entender a velocidade do contágio, nossa resposta imunológica e desenhar estratégias para diminuir o impacto do novo coronavírus. Este é o resultado de décadas de investimento em ciência fundamental".

A diretora de Ciência da instituição, Cristina Caldas, acrescentou que "apoiar jovens cientistas em um momento especialmente difícil como esse nos traz um novo ânimo".

Os cientistas selecionados terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração, sempre pautados pelos valores da ciência aberta e diversidade na ciência. Eles serão reavaliados após um ano, quando até três deles serão escolhidos para receber apoio de R$ 1 milhão por três anos, sendo R$ 300 mil de bônus, destinados à integração e à formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência. Pesquisas

Os pesquisadores selecionados são em Ciência da Computação: Rodrigo Barros, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande

do Sul (RS), com a pesquisa Inteligência Artificial (IA) para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis,

resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada; Ricardo Cerri, da Universidade Federal de São Carlos (SP), com

Evolução automática de redes neurais profundas; Igor Dantas dos Santos Miranda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

(BA), com Supersensores minimalistas: algoritmos e arquiteturas de hardware para arranjos de sensores de 1 bit.

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Em Ciências da Vida, os selecionados são: Cecilia Andreazzi, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), com a pesquisa Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras; Frederico Henning, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com A evolução é previsível? Sobre as causas proximais da convergência evolutiva e suas relações com a origem da biodiversidade; Ricardo Martinez Garcia, do Instituto Sul-Americano para Física Fundamental/ Ictp-Unesp (SP), com Compreendendo a ecologia e evolução de comportamentos sociais microbianos em ambientes turbulentos: cooperação como um estudo de caso; Tiago Gräff, da Fundação Oswaldo Cruz (BA), com Identificação de vírus neuro-invasivos em casos de encefalite aguda no nordeste do Brasil; Fabio Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com Efeito de malnutrição em vertebrados na competência vetorial de Aedes aegypti; Danilo Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Evolução de nicho em biomas tropicais e suas consequências; Vania Pankievicz - GoGenetic (PR), com Entendendo o papel do microbioma no fluxo de nitroge?nio de solos sustenta?veis, acoplando sequenciamento de DNA e estudo de iso?topo esta?vel 15N;

Angelica Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Alterações na microbiota intestinal contribuem para a seleção e disseminação de resistência antimicrobiana; e Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS), com As origens da vulnerabilidade e resistência à neurodegeneração em mamíferos.? Física, Geociências, Matemática e Química

Na área da Física, os contemplados são Farinaldo Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), com a pesquisa O Universo é escuro; Alexandre Bergantini de Souza, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (RJ), com Investigação em laboratório sobre a síntese de moléculas orgânicas complexas por radiação ionizante no meio interestelar; e Daniel Valente, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), com Princípios físicos do comportamento vivo.

Em Geociências, foram selecionados Fabricio Caxito, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com o Projeto MOBILE:

cadeias de montanhas e o aparecimento de vida complexa na Terra; Fernanda Gervasoni, da Universidade Federal de Goiás (GO), com Voláteis e sua influência no manto terrestre abaixo da região Centro-Oeste do Brasil registradas em inclusões de minerais primários e acessórios em rochas alcalinas; Renata Nagai, da Universidade Federal do Paraná (PR), com O passado do Oceano Atlântico Sudoeste e perspectivas sobre as mudanças climáticas futuras.

Em Matemática, os cientistas são Matías Delgadino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ), com Descrições estatísticas de longo tempo de sistemas de partículas em interação e flutuações em torno de seu limite termodinâmico; Jethro van Ekeren, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Teoria de representações de álgebras de vértices; María Salazar, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Grupoides e algebroides de Lie: teoria estrutural e aplicações.

Na área de Química, foram selecionados os pesquisadores Taicia Fil, da Universidade Estadual de Campinas (SP), com o projeto Resgatando a citricultura brasileira do greening: uma estratégia para desarmar o vilão; e Murilo Santhiago, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (SP), com Compreendendo defeitos químicos no plano basal de materiais 2D em direção a reação de evolução de hidrogênio.

O instituto atua em duas frentes: ciência e divulgação científica. Desde sua criação, em 2017, ele já apoiou 98 pesquisadores e 34 projetos de divulgação científica.

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

29/05/2020 | EBC Agência Brasil | agenciabrasil.ebc.com.br | Geral

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-05/jovens-cientistas-terao-r-23-milhoes-para-pesquisas

O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada e sem fins lucrativos de fomento à ciência no Brasil, anunciou hoje (29), no Rio de Janeiro, investimento de R$ 2,3 milhões em 23 jovens cientistas brasileiros, selecionados pela 3ª Chamada Pública de Apoio à Ciência.

Os pesquisadores vão receber até R$ 100 mil cada para investir em projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e

matemática. Com esse novo aporte, o instituto totaliza R$ 31,3 milhões investidos em ciência no período de três anos.

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Segundo afirmou o diretor-presidente da entidade, Hugo Aguilaniu, a importância do investimento na pesquisa básica ficou mais evidente na pandemia do novo coronavírus.

"A ciência está em ação neste momento para entender a velocidade do contágio, nossa resposta imunológica e desenhar estratégias para diminuir o impacto do novo coronavírus. Este é o resultado de décadas de investimento em ciência fundamental".

A diretora de Ciência da instituição, Cristina Caldas, acrescentou que "apoiar jovens cientistas em um momento especialmente difícil como esse nos traz um novo ânimo".

Os cientistas selecionados terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração, sempre pautados pelos valores da ciência aberta e diversidade na ciência. Eles serão reavaliados após um ano, quando até três deles serão escolhidos para receber apoio de R$ 1 milhão por três anos, sendo R$ 300 mil de bônus, destinados à integração e à formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência. Pesquisas

Os pesquisadores selecionados são em Ciência da Computação: Rodrigo Barros, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (RS), com a pesquisa Inteligência Artificial (IA) para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis, resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada; Ricardo Cerri, da Universidade Federal de São Carlos (SP), com Evolução automática de redes neurais profundas; Igor Dantas dos Santos Miranda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (BA), com Supersensores minimalistas: algoritmos e arquiteturas de hardware para arranjos de sensores de 1 bit.

Em Ciências da Vida, os selecionados são: Cecilia Andreazzi, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), com a pesquisa Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras; Frederico Henning, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com A evolução é previsível? Sobre as causas proximais da convergência evolutiva e suas relações com a origem da biodiversidade; Ricardo Martinez Garcia, do Instituto Sul-Americano para Física Fundamental/ Ictp-Unesp (SP), com Compreendendo a ecologia e evolução de comportamentos sociais microbianos em ambientes turbulentos: cooperação como um estudo de caso; Tiago Gräff, da Fundação Oswaldo Cruz (BA), com Identificação de vírus neuro-invasivos em casos de encefalite aguda no nordeste do Brasil; Fabio Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com Efeito de malnutrição em vertebrados na competência vetorial de Aedes aegypti; Danilo Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Evolução de nicho em biomas tropicais e suas consequências; Vania Pankievicz - GoGenetic (PR), com Entendendo o papel do microbioma no fluxo de nitroge?nio de solos sustenta?veis, acoplando sequenciamento de DNA e estudo de iso?topo esta?vel 15N;

Angelica Vieira, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Alterações na microbiota intestinal contribuem para a seleção e disseminação de resistência antimicrobiana; e Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS), com As origens da vulnerabilidade e resistência à neurodegeneração em mamíferos.? Física, Geociências, Matemática e Química

Na área da Física, os contemplados são Farinaldo Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), com a pesquisa O Universo é escuro; Alexandre Bergantini de Souza, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (RJ), com Investigação em laboratório sobre a síntese de moléculas orgânicas complexas por radiação ionizante no meio interestelar; e Daniel Valente, da Universidade Federal de Mato Grosso (MT), com Princípios físicos do comportamento vivo.

Em Geociências, foram selecionados Fabricio Caxito, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com o Projeto MOBILE:

cadeias de montanhas e o aparecimento de vida complexa na Terra; Fernanda Gervasoni, da Universidade Federal de Goiás (GO), com Voláteis e sua influência no manto terrestre abaixo da região Centro-Oeste do Brasil registradas em inclusões de minerais primários e acessórios em rochas alcalinas; Renata Nagai, da Universidade Federal do Paraná (PR), com O passado do Oceano Atlântico Sudoeste e perspectivas sobre as mudanças climáticas futuras.

Em Matemática, os cientistas são Matías Delgadino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ), com Descrições estatísticas de longo tempo de sistemas de partículas em interação e flutuações em torno de seu limite termodinâmico; Jethro van Ekeren, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Teoria de representações de álgebras de vértices; María Salazar, da Universidade Federal Fluminense (RJ), com Grupoides e algebroides de Lie: teoria estrutural e aplicações.

Na área de Química, foram selecionados os pesquisadores Taicia Fil, da Universidade Estadual de Campinas (SP), com o projeto

Resgatando a citricultura brasileira do greening: uma estratégia para desarmar o vilão; e Murilo Santhiago, do Centro Nacional de

Pesquisa em Energia e Materiais (SP), com Compreendendo defeitos químicos no plano basal de materiais 2D em direção a reação

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de evolução de hidrogênio.

O instituto atua em duas frentes: ciência e divulgação científica. Desde sua criação, em 2017, ele já apoiou 98 pesquisadores e 34 projetos de divulgação científica.

Edição: Kleber Sampaio

29/05/2020 | Em Tempo | emtempo.com.br | Geral

Jovens cientistas terão R$ 2,3 milhões para pesquisas

https://emtempo.com.br/ciencia-e-tecnologia/205892/jovens-cientistas-terao-r-23-milhoes-para-pesquisas

Selecionados terão acesso a treinamento

O Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada e sem fins lucrativos de fomento à ciência no Brasil, anunciou hoje (29), no Rio de Janeiro, investimento de R$ 2,3 milhões em 23 jovens cientistas brasileiros, selecionados pela 3ª Chamada Pública de Apoio à Ciência. Os pesquisadores vão receber até R$ 100 mil cada para investir em projetos nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática. Com esse novo aporte, o instituto totaliza R$ 31,3 milhões investidos em ciência no período de três anos.

Segundo afirmou o diretor-presidente da entidade, Hugo Aguilaniu, a importância do investimento na pesquisa básica ficou mais evidente na pandemia do novo coronavírus. "A ciência está em ação neste momento para entender a velocidade do contágio, nossa resposta imunológica e desenhar estratégias para diminuir o impacto do novo coronavírus. Este é o resultado de décadas de investimento em ciência fundamental". A diretora de Ciência da instituição, Cristina Caldas, acrescentou que "apoiar jovens cientistas em um momento especialmente difícil como esse nos traz um novo ânimo". Os cientistas selecionados terão acesso a treinamentos, eventos de integração e iniciativas de colaboração, sempre pautados pelos valores da ciência aberta e diversidade na ciência. Eles serão reavaliados após um ano, quando até três deles serão escolhidos para receber apoio de R$ 1 milhão por três anos, sendo R$ 300 mil de bônus, destinados à integração e à formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência. Pesquisas Os pesquisadores selecionados são em Ciência da Computação: Rodrigo Barros, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (RS), com a pesquisa Inteligência Artificial (IA) para o bem-estar social: construção de redes neurais justas, explicáveis, resistentes a fatores de confusão e com supervisão limitada; Ricardo Cerri, da Universidade Federal de São Carlos (SP), com Evolução automática de redes neurais profundas; Igor Dantas dos Santos Miranda, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (BA), com Supersensores minimalistas: algoritmos e arquiteturas de hardware para arranjos de sensores de 1 bit. Em Ciências da Vida, os selecionados são: Cecilia Andreazzi, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), com a pesquisa Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras; Frederico Henning, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com A evolução é previsível? Sobre as causas proximais da convergência evolutiva e suas relações com a origem da biodiversidade;

Ricardo Martinez Garcia, do Instituto Sul-Americano para Física Fundamental/ Ictp-Unesp (SP), com Compreendendo a ecologia e evolução de comportamentos sociais microbianos em ambientes turbulentos: cooperação como um estudo de caso; Tiago Gräff, da Fundação Oswaldo Cruz (BA), com Identificação de vírus neuro-invasivos em casos de encefalite aguda no nordeste do Brasil;

Fabio Gomes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), com Efeito de malnutrição em vertebrados na competência vetorial

de Aedes aegypti; Danilo Neves, da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com Evolução de nicho em biomas tropicais e

suas consequências; Vania Pankievicz - GoGenetic (PR), com Entendendo o papel do microbioma no fluxo de nitroge?nio de solos

sustenta?veis, acoplando sequenciamento de DNA e estudo de iso?topo esta?vel 15N; Angelica Vieira, da Universidade Federal de

Minas Gerais (MG), com Alterações na microbiota intestinal contribuem para a seleção e disseminação de resistência

antimicrobiana; e Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (RS), com As origens da vulnerabilidade e

resistência à neurodegeneração em mamíferos. Física, Geociências, Matemática e Química Na área da Física, os contemplados são

Farinaldo Queiroz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), com a pesquisa O Universo é escuro; Alexandre

Bergantini de Souza, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (RJ), com Investigação em laboratório

sobre a síntese de moléculas orgânicas complexas por radiação ionizante no meio interestelar; e Daniel Valente, da Universidade

Federal de Mato Grosso (MT), com Princípios físicos do comportamento vivo. Em Geociências, foram selecionados Fabricio Caxito,

da Universidade Federal de Minas Gerais (MG), com o Projeto MOBILE: cadeias de montanhas e o aparecimento de vida complexa

na Terra; Fernanda Gervasoni, da Universidade Federal de Goiás (GO), com Voláteis e sua influência no manto terrestre abaixo da

região Centro-Oeste do Brasil registradas em inclusões de minerais primários e acessórios em rochas alcalinas; Renata Nagai, da

Universidade Federal do Paraná (PR), com O passado do Oceano Atlântico Sudoeste e perspectivas sobre as mudanças climáticas

futuras. Em Matemática, os cientistas são Matías Delgadino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ), com

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