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Humor: Conheça a Matrix Adventista do Sétimo Dia

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Academic year: 2021

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Humor: Conheça a Matrix Adventista do Sétimo Dia

https://www.youtube.com/watch?v=mzYVUdRwo2Q

Vídeo ilustrativo apenas, mostrando quão inertes os membros da IASD estão em relação a Verdade absoluta introduzida pelos pioneiros, e que hoje foi corrompida … — Cristian Kleuser

Livro de EGW rasgado pelo Dr.

Horne X Caderno de Música de Marcelo Meireles

https://www.youtube.com/watch?v=Y8on7pXGcIc

Embora o Dr. Horne P. Silva não seja PhD, como descrito no vídeo, achamos pertinente publicar a réplica deste músico, Marcelo Meireles. Continuamos esperando que o pessoal do Unasp pare de mentir quanto a problema técnico e poste novamente o sermão do Dr. Horne para que o assistamos na íntegra.

Leigos adventistas são

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atacados por procissão de católicos ortodoxos na Ucrânia

https://www.youtube.com/watch?v=Fo5lK9qLK7w

O grupo que se irritou com a distribuição de folhetos e livros com a tríplice mensagem angélica, parece ter simulado uma procissão para atacar os leigos. No começo, os padres ortodoxos tentaram destruir os impressos lançando “água benta”

sobre eles. Em seguida, seus acólitos agiram com maior violência.

Ellen White previu que os leigos adventistas seriam perseguidos até por outros adventistas ligados ao catolicismo:

“Naquela noite sonhei que estava em Battle Creek olhando para fora através da janela lateral de vidro e vi um grupo marchando em direção à casa de dois em dois. Eles tinham uma aparência severa e determinada. Eu os conhecia bem e volvi-me para abrir a porta de entrada para recebê-los, mas pensei que poderia olhar novamente. A cena havia mudado. O grupo agora tinha a aparência de uma procissão católica. Um portava na mão uma cruz, e outro uma vara. E ao se aproximarem, o que trazia a vara fez um círculo em torno da casa, dizendo três vezes:

‘Esta casa está proscrita. Os bens precisam ser confiscados.

Eles falaram contra a nossa santa ordem’. O terror dominou-me, e corri pela casa, para fora pela porta norte, e achei-me no meio de um grupo, alguns dos quais eu conhecia, mas não ousava falar uma palavra para eles por temor de ser traída”.

Testimonies, vol. 1, p. 578.1

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SERMÃO COMPLETO! Dr. Horne Silva rasga páginas dos Conselhos sobre Música de EGW no Unasp

https://www.youtube.com/watch?v=-DiVyW4wtC0

https://www.youtube.com/watch?v=82j8nEoo5Hg (outro vídeo apagado)

Se alguém possuir o vídeo completo, ou mesmo parte dele com melhor definição, entre por favor em contato conosco pelo e- mail adventistas@adventistas.com. O vídeo acima é não-oficial, gravado com baixa qualidade em 1º de Março de 2014. O vídeo original, completo, foi apagado do site do Unasp, mas o texto c o m p l e t o d o s e r m ã o e s t á d i s p o n í v e l a g o r a a b a i x o . Disponibilizamos também um resumo em vídeo.

Estamos aguardando um posicionamento público do Dr. Horne sobre a Trindade e o Dízimo. A verdade precisa ser dita sem medo. Publique o livro antes que seja tarde, pastor!

Horne P. Silva foi nosso professor de Oratória, Profetas, Evangelhos, Cristologia, Administração da Igreja e outras disciplinas no curso teológico no IAE-SP.

https://www.youtube.com/watch?v=i-u55wIzTdo

O ser humano normal, em âmbito intelectual, moral e espiritual, sabe e sente que há um Ser superior, um Criador de todas as coisas. Esse homem (sentido genérico) sente a necessidade de reverenciar e prestar um culto de adoração a Deus. No Salmo 42:2, Davi diz que sua “alma tem sede de Deus”.

Todos nós cristãos participamos desse sentimento de Davi e podemos dizer com ele: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à

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casa do Senhor.” Vamos à casa do Senhor para quê? Para prestar-Lhe culto. Mas o que é culto? Jesus, falando à mulher samaritana, disse: “Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade” (João 4:23, 24). Gosto disto aqui: “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai.”

E, então, o que é um culto? É adoração a Deus. Ok. Está claro, mas por que vou adorar a Deus? Adoro a Deus em virtude do que Ele é. Todavia, tudo que sei a respeito de Deus foi o que Jesus disse: “Quem vê a Mim, vê o Pai” (Jo 14:9). Quer dizer que quem quer conhecer a Deus tem que ver Jesus. Mas quem é Jesus? Jesus é o Senhor, é o Deus do Antigo Testamento que Se encarnou tornando-Se homem. Que ressuscitou e hoje está nos Céus e intercede por nós, para nos salvar.

Segundo Hebreus 1:1, 2, esse Jesus é o Criador de todas as coisas; Ele é onipotente, onisciente, onipresente; Ele é o grande El Shadday, o mistério dos mistérios, o Deus de amor.

Bom, já que eu sei o que é Deus e quem Ele é, como posso prestar honra a esse Deus? Como posso homenagear esse Deus?

Prestando-Lhe um culto. O problema é que nossa geração está perdendo o senso do que é Deus e da Sua presença. Hoje, a criatura quer assumir o papel do Criador. Estão dizendo que

“deus está dentro de você mesmo”. “Adore você mesmo.” Nossa geração está, literalmente, rejeitando a Deus. É por isso que vemos em nossos cultos a prática de uma adoração que busca o prazer para os adoradores, fazendo do culto um espetáculo, um show para agradar às pessoas.

Ivan Espíndola de Ávila, pastor evangélico ex-presidente da Sociedade Bíblica do Brasil, diz: “O púlpito esvaziou-se, e os pastores, que não têm mais mensagem que falem ao coração do rebanho, gostam de dizer que não são mais pregadores e, sim, comunicadores. A tribuna sagrada foi substituída pela

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plataforma, em que se apresentam conjuntos musicais estridentes, alheios à noção do sagrado. Os cultos têm aspecto de shows, e a mensagem foi sorrateiramente eliminada. Há sobra de ruído e carência de verdadeira comunhão.”

Em 1984, publiquei um livro de 389 páginas intitulado Culto e Adoração. Já faz 30 anos desde sua publicação – e o culto mudou, mas não foi para melhor. Poderíamos gastar muito tempo analisando as diferentes partes do culto, mas não temos tempo para isso. Quero falar sobre um aspecto do culto que está se tornando a parte principal da adoração: a música. Sutilmente, o tipo de música que usamos na igreja está mudando e afetando a liturgia. Os ouvintes não têm paciência e preparo para ouvir um sermão expositivo ou doutrinário, uma boa pregação. Eles querem mensagens leves, com forte apelo emocional. O pregador é mais um narrador, um comunicador falando numa entonação e linguagem melosa.

Como Igreja Adventista temos uma orientação para a música apropriada para o culto? Temos. Ótimo, problema resolvido.

Não, não está resolvido, porque não seguimos a orientação que temos. Veja o que diz o Manual da Igreja, p. 151: “Toda melodia que partilhe da natureza do jazz, rock ou formas híbridas relacionadas, ou toda linguagem que expresse sentimentos tolos ou triviais, serão evitadas.”

Veja aqui o que diz a Lição da Escola Sabatina do 3º trimestre de 2011, p. 73: “É difícil dizer a diferença entre o que está sendo tocado na igreja e o que está sendo tocado como música secular (porque, francamente, não há diferença).”

Será que não sabemos discernir que o sagrado vem de cima e o profano vem de baixo? Que essa “música gospel” é um engodo do diabo? Será que Igreja Adventista tem uma clara e segura orientação de Deus?

No livro Música, de Ellen G. White [que não contem tudo o que ela fala sobre o assunto], o então diretor do Centro de

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Pesquisas Ellen G. White, Alberto Ronald Timm, diz o seguinte:

“São orientações de Deus, extraídas dos escritos de Ellen G.

White por seu neto Arthur White, a pedido da Associação Geral”

(p. 7). Vejamos algumas dessas orientações de Deus:

“Não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta e a expressão vocal distinta” (p. 24).

“Pode-se fazer grande aperfeiçoamento no cantar. Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem;

barulho, porém, não é música. O bom canto é como a música dos pássaros – suave e melodioso. Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos completamente inadequados ao culto na casa do Senhor. As notas prolongadas e os floreios, comuns nas óperas, não agradam aos anjos” (p. 25, 26).

“Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada” (p. 30).

“Quão impróprias essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijo-me ao findar o penoso exercício”

(p. 32).

“Vi que todos devem cantar com o espírito e também com entendimento (1Co 14:15.) Deus não Se agrada de barulho e desarmonia… E quanto mais perto puder chegar o povo de Deus do canto correto, harmonioso, tanto mais será Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos impressionados favoravelmente” (p. 32, 33).

“…e quando chegam a uma nota alta, fica impossível de ouvir qualquer palavra da congregação em seu canto, nem ouvir outra coisa, a não ser grunhidos parecidos com os que são emitidos por deficientes mentais” (p. 36, 37).

“Eles gritavam e cantavam suas canções até que se tornavam realmente histéricos” (p. 37).

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“A verdade para este tempo não necessita disso para conseguir a conversão de pessoas. Uma balbúrdia de barulho fere os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção” (p 39).

“Por essas coisas os incrédulos são levados a pensar que os adventistas do sétimo dia são um bando de fanáticos” (p. 42).

“Canções frívolas e partituras de músicas populares de sucesso parecem estar de acordo com seu gosto” (p. 48).

“A movimentação física no cantar é de pouco proveito. Tudo que de algum modo está ligado ao culto religioso deve ser elevado, solene e impressivo” (p. 64, 66).

“Notas ásperas e gesticulações exageradas não são exibidas entre os componentes do coro angelical. O cântico deles não irrita os ouvidos. É suave e melodioso, e ocorre sem esse grande esforço que tenho testemunhado. Não é algo forçado, que requer muito esforço físico” (p. 67).

Convido os meus ouvintes a que, se possível, leiam o contexto e vejam os princípios que Ellen G. White traz para a igreja.

Agora, e a Bíblia? Não fala nada? Não precisa falar muito para incluir tudo que é certo e errado quanto à música. Vamos ler Amós 5:23, que diz: “Afasta de Mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras.” A Bíblia na Linguagem de Hoje é mais clara: “Parem com o barulho das suas canções religiosas; não quero mais ouvir a música de harpas.” E a Bíblia Viva é ainda mais enfática: “Acabem com esse barulho das suas canções; eles são um barulho que incomoda Meus ouvidos. Não ouvirei suas músicas, por mais belas que sejam.”

Ao profeta Ezequiel Deus disse: “Ao Meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o imundo e o limpo” (Ez 44:23). Espere! Vamos com calma.

Estamos vivendo numa nova era. Temos que levar em consideração a cultura. Cultura? Consideremos o seguinte:

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1. Que tal se disséssemos aos europeus que no Brasil adoramos a Deus ao som de samba, frevo, forró, pagode ou axé? Esses são ritmos mais relacionados com a cultura brasileira. E não o rock, o blues, o jazz, swing da música gospel.

2. O que você vai fazer com a Bíblia? Ela está cheia de cultura, e cultura milenar. E ainda oriental. E os livros da senhora Ellen G. White, escritos há mais de cem anos? O Deus que eu adoro e o Deus que a Igreja Adventista adora é um Deus que está além da cultura; Ele não muda. “Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb 13:8).

O problema é que a igreja quer se tornar como o mundo, com a desculpa de trazer os que estão fora, no mundo. Mas com isso ela está se “mundanizando”, secularizando.

Kenneth Wood foi professor, escritor e diretor do Centro White por 28 anos. Ele diz categoricamente: “A igreja nunca presta um serviço ao pecador comprometendo-se com o mundo. É melhor que os não regenerados permaneçam fora da igreja até que se submetam aos princípios da igreja, do que ela [a igreja] se tornar semelhante ao mundo, alistando como membros aqueles que desejam trazer suas normas, seus costumes e gostos.”

O pastor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista, falando para a América do Sul, disse que “o avanço do mundanismo em muitas de nossas igrejas é alarmante”. É claro que é alarmante. No entanto, devemos ter equilíbrio.

Equilíbrio em quê? Equilíbrio entre o sacro e o secular? Entre o santo e o profano? Existe equilíbrio entre o “assim diz o Senhor” e o coração enganoso do homem? “Que comunhão pode ter a luz com as trevas”? (2Co 6:14). Equilíbrio entre nossas convicções pessoais e a orientação divina? Salvação não é questão de equilíbrio, mas de fé e santificação. O que devemos fazer?

Tenho conhecimento e vivência para mostrar o problema e dar a solução. Mas prefiro que Ellen White nos diga o que devemos fazer, numa citação que não está no seu livro Música. Depois

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de escrever um capítulo inteiro sobre diversos aspectos da música, ela termina dizendo que “há uma obra a fazer: remover o lixo [rubbish] que se tem trazido para dentro da igreja”

(Evangelismo, p 512). Precisa ser mais claro? Quem vai fazer isso? Eu tenho a resposta. Mas quero deixar para um homem de Deus responder, na pergunta que o pastor Kenneth Wood faz:

“Tornar-se-á a música do mundo música da igreja? A resposta cabe aos responsáveis pela liderança da igreja nestes tempos solenes, e aos que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela (Ez 9:4).”

Ó, Senhor! Tenha misericórdia de nós. Perdoa a nossa maneira indevida de Te adorarmos. Ajuda-nos a aprendermos a Te adorar na beleza da Tua santidade. Que o nosso culto e a nossa música sejam para Tua honra e glória. Amém!

Galeria de imagens:

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Saindo da Matrix: Islã, Israel, Anticristo, Apocalipse e o Último Império

https://www.youtube.com/watch?v=6jOyTcKLMkg&list=PLTNZC5dezUE8 S41OWs0WVMWkGkMbtWv9a

Heróis de Verdade: João Ferreira de Almeida nunca foi padre e começou a traduzir a Bíblia aos 16 anos

João Ferreira Annes d’Almeida1 ; (ou como outros Joões, poderia vir escrito de modo mais arcaico, como se segue) Ioaõ Ferreira Annes d’Almeida ou Yoam Ferreira Annes d’Almeida2 3 (Torre de Tavares, Várzea de Tavares, Portugal, 1628 – Java, Indonésia, 1691) foi uma importante personalidade do protestantismo português, especialmente conhecido por ter traduzido a Bíblia para a língua portuguesa.

Anos iniciais

Filho de pais católicos, Almeida nasceu na localidade de Torre de Tavares, concelho de Mangualde, em Portugal. Ficou órfão ainda em criança e veio a ser criado na cidade de Lisboa por um tio que era membro de uma ordem religiosa. Pouco se sabe sobre a infância e início da adolescência de Almeida, mas afirma-se que teria recebido uma excelente educação visando a

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sua entrada no sacerdócio.

Não se sabe o que teria levado Almeida a sair de Portugal mas talvez isso se devesse à forte influência exercida pela Inquisição em Portugal. Viajou para a Holanda e, aos 14 anos, embarcou para a Ásia, passando pela Batávia (actual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia. Naquela época, Batávia era o centro administrativo da Companhia Holandesa das Índias Orientais, no sudeste da Ásia.

Conversão ao protestantismo

Ao velejar entre Batávia e Malaca, na Malásia, Almeida, aos 14 anos de idade, leu um folheto protestante, em espanhol, intitulado “Diferencias de la Cristandad” (Diferenças da Cristandade). Este panfleto atacava algumas das doutrinas e conceitos católicos, incluindo a utilização de línguas incompreensíveis para o povo comum, tal como o latim, durante os ofícios religiosos. Isto provocou um grande efeito em Almeida sendo que, ao chegar a Malaca, converteu-se à Igreja Reformada Holandesa, em 1642, e dedicou-se imediatamente à tradução de trechos dos Evangelhos, do castelhano para o português.4

Tradutor da Bíblia

Dois anos mais tarde, João Ferreira de Almeida lançou-se num enorme projeto: a tradução do Novo Testamento para o português usando como base parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, 1569.

Almeida usou também como fontes nessa tradução as versões latina (de Beza), francesa (Genebra, 1588) e italiana (Diodati, 1641). O trabalho foi concluído em menos de um ano, quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade.

Terminada em 1645, essa tradução não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Malaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Apesar da sua juventude, enviou uma cópia do texto ao

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governador-geral holandês, em Batávia. Crê-se que a cópia teria sido enviada para Amesterdão mas que o responsável pela publicação do texto faleceu resultando no desaparecimento do trabalho de Almeida. Em 1651, ao lhe ser solicitada uma cópia da sua tradução para a Igreja Reformada na ilha de Ceilão, Almeida descobriu que o original desaparecera.

Lançando-se de novo ao trabalho, partindo de uma cópia ou rascunhos anteriores do seu trabalho, Almeida concluiu no ano seguinte uma versão revista dos Evangelhos e do livro de Actos dos Apóstolos. Em 1654, completou todo o Novo Testamento mas, uma vez mais, nada foi feito para imprimir a tradução, sendo realizadas apenas algumas poucas cópias manuscritas.

Almeida entrou no ministério da Igreja Reformada Holandesa, primeiramente como “visitador de doentes” e, em seguida, como

“pastor suplente”. Começou seu ministério tornando-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.

No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, “para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação”.

Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão na Índia, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus. Durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução de partes do Novo Testamento feita anteriormente.

Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas

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tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias.

Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de “superstições papistas”, que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as ideias fortemente anticatólicas do tradutor.

A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranquilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa. Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou-se.

Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrécia de Lamos).

Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal:

numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.

Ideias e personalidade

Sendo considerado um dos primeiros missionários protestantes a visitar aquele país, visto que servia como missionário convertido, ao serviço de um país estrangeiro, e ainda devido à exposição directa do que considerava serem doutrinas falsas da Igreja Católica, bem como à denúncia de corrupção moral

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entre o clero, muitos entre as comunidades de língua portuguesa passaram a considerará-lo apóstata e traidor. Esses confrontos resultaram num julgamento por um tribunal da Inquisição em Goa, Índia, em 1661, sendo sentenciado à morte por heresia. O governador-geral da Holanda chamou-o de volta a Batávia, evitando assim a consumação da sentença.

A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Os registros a esse respeito mostram muito de suas ideias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor. Também propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de frequentá-la e frequentar o catecismo. Ofereceu-se para visitar os escravos da Companhia das Índias em seus bairros, dando-lhes aulas de religião — sugestão que não foi aceita pelo presbitério — e, com muita frequência, alertava a congregação a respeito das “influências papistas”.

Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado — sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.

Exemplares destruídos

Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a

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demora, Almeida resolveu não esperar mais — mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida. Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito fora revisado e estava sendo impresso naquele país.

Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais. As autoridades holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.

Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado.

Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.

Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar o Antigo Testamento. Em 1683, completou a tradução do Pentateuco. Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que acontecera na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo.

Já com a saúde prejudicada — pelo menos desde 1670, segundo os registros —, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual dedicara toda a vida. Em outubro de 1691, Almeida morreu. Nessa ocasião, chegara a

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Ezequiel 48:21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.

Tradução após a morte de Almeida

A segunda edição do Novo Testamento em português, revista pouco antes da morte de Almeida, veio a ser publicada em 1693.

No entanto, alguns historiadores afirmam que, uma vez mais, esta segunda edição foi desfigurada pela mão dos revisores.

Perdendo-se a motivação para a continuação do trabalho de tradução da Bíblia para o português na Ásia, foi a pedido dos missionários dinamarqueses em Tranquebar, no sul da Índia e então parte da Índia Dinamarquesa, que uma sociedade inglesa, a Society for Promoting Christian Knowledge, em Londres, financiou a terceira edição do Novo Testamento de Almeida, em 1711. Durante o Século XIX, a British and Foreign Bible Society e a American Bible Society distribuíram milhares de exemplares da versão de Almeida em Portugal e nas principais cidades do Brasil.

Para entender o Califado Islâmico (ISIS/EIIL): 90 Minutos de Provas de que Roma controla o Islã

https://www.youtube.com/watch?v=5pWA8d2oWzY

Palestra de Walter J. Veith, dublada em português.

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Lágrimas de crocodilo: Papa chora ao saber sobre cristãos crucificados na Síria

“Que a Igreja de Roma derramou mais sangue inocente do que qualquer outra instituição que tenha existido na humanidade não será colocado em dúvida por nenhum protestante que possua bons conhecimentos de história. É impossível formar uma idéia completa do enorme número de vítimas, e é quase certo não existir poder de imaginação capaz de compreender adequadamente o seu sofrimento.” W. E. H. Leeky, History of the Rise and Influence of the Spirit of Rationalism in Europe, Vol. 2:32, edição de 1910.

Mesmo assim, o papa Francisco confessou ter chorado ao saber da notícia de que alguns cristãos tinham sido crucificados na Síria nos últimos dias, disse nesta sexta-feira durante a homilia da missa que realiza a cada manhã em sua residência no

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Vaticano. “Eu chorei quando vi nos meios de comunicação a notícia de que cristãos foram crucificados em certo país não cristão”, explicou o papa em referência ao acontecimento durante a guerra civil síria.

Citando passagens da Bíblia e a perseguição dos primeiros cristãos, o papa acrescentou que “hoje também há gente assim, que, em nome de Deus, mata e persegue”. Em relação à perseguição, Francisco lembrou que “existem países em que você pode ser preso apenas por levar o Evangelho”. Há poucos dias, o site da Rádio Vaticano publicou as declarações de uma freira, a irmã Raghida, que tinha estado na Síria e denunciou que cristãos estavam sendo crucificados em povoados ocupados por grupos de muçulmanos extremistas.

Crucificados – Nesta quarta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, entidade civil sediada em Londres, divulgou imagens que seriam de cristãos crucificados publicamente na cidade de Raqqa, no norte da Síria. A imprensa internacional não conseguiu provar a autenticidade das fotos e nem quando teriam ocorrido as crucificações. Também não está claro se os homens foram mortos antes ou durante a crucificação.

Pesssoas observam homem crucificado em Raqqa, na Síria

Segundo a entidade, as mortes teriam sido obra do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), um grupo extremamente radical que sofre ataques inclusive de outras milícias muçulmanas que não concordam com suas ações. Ainda segundo o Observatório Sírio, os homens crucificados teriam realizado ataques com granada contra um dos militantes do grupo no início deste mês. Em uma faixa amarrada em torno de um dos homens mortos há a mensagem em árabe: “Este homem lutou contra os muçulmanos e jogou uma granada neste lugar”.

No início deste ano, os cristãos de Raqqa foram informados pelos rebeldes extremistas que eles teriam de começar a pagar um ‘imposto de proteção’. Sua liberdade de culto também foi controlada drasticamente pelos membros do EIIL, que proibiram

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os cristãos de exibir símbolos religiosos fora das igrejas, orar em público, badalar sinos em templos, entre outras restrições.

(Com agências EFE e France-Presse)

5ª Trombeta do Apocalipse:

Invasão de Extraterrestres Demoníacos!

https://www.youtube.com/watch?v=o-Yk8lksI_E Vídeo em espanhol. Assista e comente.

Nasa admite possibilidade de vida extraterrestre e prevê encontro com ETs em 20 anos

https://www.youtube.com/watch?v=spg4RCF4fc0

Pela primeira vez, desde o início da conquista espacial, a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) admitiu a possibilidade de existência de vida extraterrestre. Os cientistas deram até um prazo para a confirmação dessa hipótese: apenas duas décadas.

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Em um encontro realizado em Cambridge, nos Estados Unidos, os pesquisadores afirmaram que existem 100 milhões de planetas, apenas na Via Láctea, que reúnem algumas condições de abrigar vida alienígena.

Diante dessa possibilidade, a Nasa vai lançar um amplo programa de buscas que incluirá os atuais telescópios i n s t a l a d o s e m d i v e r s o s p o n t o s d o p l a n e t a , a l é m d o supertelescópio espacial James Webb, a ser lançado até 2018.

Antes disso, um satélite dedicado exclusivamente à busca de exoplanetas — que ficam fora do nosso Sistema Solar — será lançado em 2017.

“Imaginem a surpresa que teremos quando a raça humana se der conta de que não está sozinha no Universo”, declarou Matt Mountain, diretor do Instituto de Ciências Espaciais de Baltimore e responsável pelo projeto do telescópio James Webb.

Segundo ele, há apenas cinco anos, os cientistas não sabiam que cerca de 10% a 20% das estrelas de nossa galáxia têm planetas do tamanho da Terra situados em zonas habitáveis. E mais: a estimativa de que existem 100 milhões de planetas ondepode existir vida é bastante conservadora. Novos cálculos falam em 17 bilhões de planetas do tamanho da Terra, girando em órbita de 100 bilhões de estrelas da Via Láctea.

F o n t e :

http://cmais.com.br/jornalismo/ciencia-tecnologia/nasa-admite- possibilidade-de-vida-extraterrestre

Referências

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