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730 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

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Academic year: 2022

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2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense – SICT-Sul ISSN 2175-5302

730 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

Camila Maffioleti Cavaler 1 , Sergio Leonardo Gobbi 2

1

Faculdades Esucri/Psicologia/ camilamaffioleti@hotmail.com Fundação Municipal de Saúde Mental Içara/Coordenação de Saúde

Mental/UNISSINOS/sergioleonardogobbi@hotmail.com Palavras-Chave: Transtorno de ansiedade generalizada, sintoma, tratamento.

INTRODUÇÃO

A sociedade urbanizada moderna impõe ao homem o desafio de uma adaptação rápida em muitos âmbitos da vida. Devido a exigências como essa, várias patologias relacionadas ao estresse, fobia e ansiedade tornam-se comuns ao nosso cotidiano. O presente resumo tem por finalidade esclarecer de forma breve os sintomas e possíveis tratamentos do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), patologia que tem afetado pessoas de todas as idades, e que pode passar despercebida por décadas, diminuindo a qualidade de vida do sujeito.

METODOLOGIA

O trabalho de pesquisa apresentado foi desenvolvido a partir de uma revisão bibliográfica não sistemática. Como bases literárias, foram utilizados manuais de Psiquiatria e artigos científicos na área de Psicologia. Em um primeiro momento, foi realizado um apanhado literário de pesquisas na área, com o intuito de agregar base teórica científica para a fundamentação da presente publicação.

Em seguida, foi iniciada a elaboração do trabalho, objetivando esclarecer de forma breve o que é o TAG, e quais suas implicações no âmbito social do individuo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em um primeiro momento, é importante esclarecer que o TAG difere do simples sintoma de ansiedade por sua intensidade e prejuízo social. A ansiedade é reconhecida como patológica quando se torna desproporcional ao estímulo em que o sujeito é submetido. A grande dificuldade encontrada para o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Generalizada é que devido aos sintomas de ansiedade ser comum à maioria das pessoas, o paciente tem dificuldade de perceber que seus sintomas passaram do limite saudável. Frequentemente, o transtorno é descoberto quando o paciente que padece dos sintomas de ansiedade procura um especialista, para tratar sintomas secundários ao transtorno. Devido aos motivos supracitados, é possível perceber a fundamental importância do conhecimento da patologia para um prognóstico positivo do individuo. No Transtorno de Ansiedade Generalizada, a ansiedade é persistente e não se restringe a um único objeto. Os sintomas dominantes podem variar, mas destacam-se queixas de nervosismo constante, tremores, tensão muscular, úlceras pépticas, sudorese, tontura, palpitações, cefaleia, entre outros. Os sintomas em adultos e crianças podem apresentar-se de forma distinta, geralmente, adultos com TAG, tem suas preocupações voltadas a atividades cotidianas, como problemas no emprego, saúde dos familiares, finanças e questões semelhantes. Quando o transtorno atinge crianças, suas preocupações geralmente estão voltadas

para o desempenho escolar e participação em atividades esportivas. Em alguns casos, essas crianças apresentam preocupações excessivas com eventos catastróficos, são indivíduos em geral, perfeccionistas, conformistas e inseguros. Para diagnóstico do transtorno, é necessário que os sintomas estejam presentes por mais de seis meses e tragam prejuízos sociais significativos ao sujeito.

O tratamento para TAG dá-se sob a forma intervenção medicamentosa, com o acompanhamento de um psiquiatra, visando diminuir a intensidade dos sintomas ou de acompanhamento psicoterapêutico, onde o psicólogo deve estar atento para o inicio dos sintomas e intensidade, possíveis fatores desencadeantes, grau de prejuízo ao sujeito, repercussão da patologia em seu cotidiano e de que forma o mesmo elabora o transtorno.

CONCLUSÃO

A ansiedade é comum à vida da maioria dos sujeitos, ela só é classificada como um distúrbio patológico quando têm extrema intensidade e duração, diminuindo a qualidade de vida dos indivíduos com o transtorno, interferindo nas atividades diárias. Ao concluir o projeto de pesquisa, é possível perceber de forma clara, a falta de informação e conhecimento por parte da população a respeito do TAG. A maior parte dos pacientes/clientes ao chegar à psicoterapia, não consegue identificar o momento em que os sintomas começaram e acreditam conviver com eles durante toda a vida. A complexidade do prognóstico deve-se ao fato de que geralmente, os sintomas só são percebidos quando já estão em estado patológico e trazendo sérios prejuízos sociais ao sujeito.

Faz-se necessário um olhar humanista para a qualidade de vida dos sujeitos da sociedade moderna para que estes não representem uma população doente.

REFERÊNCIAS

COOPER, J. E. (org.). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID – 10. Porto Alegre:

Artes médicas, 1997.

QUEVEDO, J.; SCHIMITT, R.; KAPCZINSKI, F.

Emergências psiquiátricas. Porto Alegre: Artmed, 2008.

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia

dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Referências

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