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Texto do dia. "Disse-lhes, então: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus" (Lc 20.25).

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Texto

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Lição 12 21/06/2015

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Texto do dia

"Disse-lhes, então: Dai, pois, a

César o que é de César e a Deus,

o que é de Deus" (Lc 20.25).

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Síntese

O exercício da cidadania terrena e a

participação política dos servos de

Jesus é uma responsabilidade bíblica.

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Agenda de leitura

Segunda - Fp 3.20 Cidadania celestial.

Terça - 1 Pe 2.11 Peregrinos na Terra.

Quarta - Tt 3.1 Sujeitando-se aos governantes.

Quinta - Pv 28.28 Quando os ímpios sobem ao poder.

Sexta - 1 Co 10.23 Todas as coisas são lícitas, mas nem todas nos convém.

Sábado - 1 Tm 3.15 Igreja: coluna e firmeza da verdade

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TEXTO BÍBLICO

Lucas 20.21-26

21. E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus.

22. É-nos lícito dar tributo a César ou não?

23. E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais?

24. Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César.

25. Disse-lhes, então: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus.

26. E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se.

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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Nesta semana, estudaremos a respeito da política à luz das Escrituras.

Veremos que a política é tratada com diretrizes para o relacionamento

apropriado do cristão com as autoridades seculares, segundo princípios que

estruturam e orientam o sistema bíblico de governo civil. O analfabetismo e

a apatia política enfraquecem o Estado e a democracia, dando lugar ao

corrupto e aproveitador. A Bíblia tem muito a dizer sobre o relacionamento

apropriado do cristão com o governo. Ouçamos, portanto, tais conselhos

bíblicos!

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I - O QUE É POLÍTICA?

1. Significado. Os dicionários definem o vocábulo política como a arte de governar. A palavra grega da qual deriva o termo é polis, que significa

"cidade". Em relação ao Estado, o termo pode aludir tanto ao modo como

os governantes administram e escolhem as melhores opções para a nação,

assim como o processo pelo qual o povo elege os seus representantes para o

exercício do poder. Logo, ela é parte essencial da vida humana. Aqueles que

afirmam não gostar de política, desconhecem que é exatamente ela quem

define os temas que afetam o nosso dia a dia.

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II - POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA

1. Dupla cidadania do cristão

. O cristão vive nesta terra uma verdadeira tensão. Ao mesmo tempo que as Escrituras afirmam que a nossa cidade está nos céus (Fl 3.20), asseguram, também, que somos peregrinos neste mundo (1 Pe 2.11). Não há qualquer contradição nessas verdades bíblicas, pois elas simplesmente enfatizam o desafio do servo de Deus em viver de forma transitória na esfera terrenal. Ao interceder pelos seus discípulos, Jesus pediu ao Pai: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo 17.15). Portanto, temos duas cidadanias: celestial e terrena. Uma conquistada por herança, a outra por local de nascimento.

Isso significa que os crentes não podem estar alienados da sociedade e das questões sociais, políticas e econômicas. Como cidadãos deste planeta e embasados em uma visão de mundo eminentemente bíblica, devemos respeitar as leis e participar das discussões do cenário político, influindo nos temas da sociedade e do governo, a exemplo de José e Daniel.

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2. Separação entre Estado e Igreja

.

A conscientização dos crentes a respeito da importância da participação política não significa a união entre o Estado e a Igreja. A propósito, o Senhor Jesus estabeleceu a clara separação entre esses dois ao ordenar: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus"

(Lc 20.25). As palavras do Mestre reforçam tanto a responsabilidade espiritual quanto social, enfatizando que Igreja e Estado possuem papéis bem distintos. A Igreja deve influenciar o governo, mas não pode confundir-se com ele. Quando o Estado tenta intervir na Igreja, ou vice-versa, os prejuízos são inevitáveis, com implicações que afetam a consistência doutrinária da cristandade. Foi o que ocorreu quando o imperador romano Constantino uniu a religião cristã com o Estado, incorporando elementos do paganismo. Por isso, a separação entre o Estado e a Igreja foi um ponto crucial defendido na Reforma Protestante.

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3. Obediência às autoridades. As Escrituras também nos admoestam a

obedecer as autoridades (Rm 13.1,2), respeitando as leis e o governo civil, pois toda

autoridade provém do Altíssimo e foram ordenadas por Ele (v.1). Por isso, há o

conselho paulino para intercedermos pelos governantes (1 Tm 2.1-4). Contudo, tal

obediência não pode ser cega e irrefletida. Todas as vezes que o Estado confrontar

os princípios morais e espirituais decorrentes da Palavra, o cristão deve se

preocupar em obedecer mais a Deus que aos homens (At 5.27-29), pois a sujeição à

autoridade humana deve ser feita por amor ao Senhor (1Pe 2.13).

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"A obrigação que o cristão tem de obedecer é válida até que o governo o obrigue a pecar contra os mandamentos divinos" (Dietrich Bonhoeffer).

A conscientização dos crentes a respeito da importância da participação

política não significa a união entre o Estado e a Igreja.

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1. Dever cívico. O maior instrumento para o exercício da

responsabilidade política do cristão é o voto. Como escreveu Charles

Colson, "votar é o nosso primeiro dever cívico. Se você não vota está

abandonando a obrigação bíblica de ser um cidadão responsável". Por meio

dele, elegemos as autoridades do país, dentre aqueles que concorrem nas

Eleições Gerais (Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e

Deputado Estadual) e Eleições Municipais (Prefeito e Vereador).

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2. Voto consciente

.

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d) Cuidado com os falsos "políticos evangélicos". Aproveitando-se do crescimento dos evangélicos no país, muitos candidatos assim se apresentam a fim de conquistar o eleitorado das igrejas cristãs. Esse contexto exige discernimento por parte dos crentes em Jesus. O simples fato de alguém se apresentar como "irmão" ou "pastor" não é suficiente para merecer o voto dos fiéis. Até mesmo tais candidatos precisam passar pelo crivo da avaliação, para averiguar se possuem compromisso com o Reino, bom testemunho público e capacidade para a atuação política. Se tiver tais requisitos, então será merecedor de confiança.

e) Não negocie seu voto. Vender o voto é o mesmo que barganhar a consciência. Além de ser sinal de egoísmo (Gl 5.19,21), visando o benefício pessoal, é, também, um ato ilícito eleitoral. Convém lembrar que se considera "venda de voto" não somente o recebimento de dinheiro em espécie, mas toda e qualquer vantagem pessoal, inclusive bens e ofertas de emprego.

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“ Votar é o nosso primeiro dever cívico. Se você não vota está abandonando a obrigação bíblica de ser um cidadão responsável" (Charles

Colson).

A melhor atuação política da igreja deve restringir-se à conscientização e

orientação dos seus membros, para que votem com ética e discernimento.

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É preciso concluir esta lição enfatizando quão

crucial é para o cristão exercer o seu voto de

forma consciente e sábia, lembrando que a

participação política é uma responsabilidade

bíblica.

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1. Geralmente, como os dicionários definem o vocábulo política?

2. Cite os três princípios da política segundo a Bíblia:

3. Como deve ser o voto do servo de Jesus?

4. Como a igreja deve atuar em relação à política?

5. Você tem consciência da importância do seu voto?

Fonte

Ilustração:

Referências

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