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PERCEPÇAO DOS DISCENTES EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE MOSSSORÓ – RN SOBRE OS ATIVOS INTANGÍVEIS CPC 04

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – MOSSORÓ-RN TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (2018)

PERCEPÇAO DOS DISCENTES EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DE MOSSSORÓ – RN SOBRE OS ATIVOS INTANGÍVEIS CPC 04

Ariane Samara Bezerra da Silva1, Alexsandro Gonçalves da Silva Prado2

Resumo: O valor de mercado de muitas empresas supera o seu valor contábil e muitas vezes esse fenômeno ocorre devido aos ativos intangíveis como, por exemplo, marcas, patentes e capital humanos, entre outros. Observa-se que tais ativos apresentam complexidade quanto sua avaliação, devido à dificuldade de identificar e mensurar. Embora a temática ativos intangíveis seja amplamente debatida, seu foco de estudo se concentra no desafio de reconhecer, mensurar, evidenciar e gerenciar as informações obtido pelo profissional contábil.

No Brasil, com a publicação da Lei 11.638/2007, uma nova estrutura de balanço passou com a inclusão do grupo “intangível” ao ativo não circulante publicado no pronunciamento técnico CPC 04. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é analisar o conhecimento dos discentes do curso de Ciências Contábeis de Mossoró-RN sobre os Ativos Intangíveis CPC 04. Para tanto, adotou-se a realizar uma pesquisa descritiva com o método survey, e para coleta de dados aplicou-se um questionário composto por 17 questões abertas e fechadas realizada em sala de aula no período de julho de 2017. Tratando sobre o perfil dos respondentes, apresentando informações gerais sobre ativos intangível (definição, reconhecimento, mensuração e evidenciação) a importância e a discursão do tema proposto. Examinou-se uma amostra composta por 175 alunos matriculados no curso que já haviam cursado a disciplina teoria da contabilidade das instituições de ensino superior pública de Mossoró-RN. Dentre os resultados, constatou-se que a maioria conhece a atual composição do grupo ativo permanente; uma certa dificuldade em relação ao critério de avaliação, mensuração dos Intangíveis , aos alunos considera que o conhecimento como avaliação e gerenciamento do Ativo Intangível é importante na formação do contador,apresentam dificuldade de diferenciar no reconhecimento do Goodwill como ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura e grande parte dos acadêmicos não está atualizado sobre a composição do custo do Intangível.

Palavras-chave: Ativo intangível. CPC 04. Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis.

1 INTRODUÇÃO

Atualmente em muitas empresas há forte presença de ativos intangíveis contribuindo para sua lucratividade econômica e na geração de riqueza. A influência desses ativos imateriais tem crescido nos últimos anos, em virtude valorização tecnológica, econômica, social e política das organizações que utilizado intensamente ativos intangíveis tais como;

ativos humanos (conhecimento, capacidade), inovação (patentes, pesquisa), estruturais (sistemas de informação, processos) e relacionamento, (marcas, direitos autorais e franquias) (KAYO, 2012).

Parte desses ativos intangíveis seriam responsáveis por compor o maior faturamento e desempenho econômico das empresas. Como exemplo, a Microsoft que é uma empresa extremamente rentável e seu patrimônio e rentabilidade financeira gera em torno dos ativos intangíveis onde muitas vezes não são fácil de se mensurar e contabilizar e isso exige um pouco mais de conhecimento no momento de realizar seu tratamento contábil, cabe aos acadêmicos estarem atualizados nessa mudanças ocorridas pela lei n°11.638/2007 em discutir com o docentes essas alterações e como ocorre o critério de reconhecimento,

1 Graduanda em Ciências Contábeis – Universidade Federal Rural do Semi-Árido

2 Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília – UnB/UFPB/UFRN

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2 mensuração e evidenciação desses ativos que tem uma relevância indispensável (DINIZ, MARTIN e MIRANDA, 2014).

Entre as diversas alterações, a lei n°11.638/07 que passou a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2008 que buscou melhor harmonização entre as normas brasileiras e internacionais de contabilidade entre as mudanças a lei n°11.941/09 alterou a estrutura do balanço patrimonial, que a mesma veio a ajustar as normas da lei n11638/07 gerando outros impactos relevante na legislação brasileira FARIA e ROSA(2010).

Sobre sua importância os ativos intangíveis no balanço patrimonial passou a ser obrigatório após a lei n 11.638/2007, que tornou de total destaque a introdução do intangível no ativo não circulante, diante disso o Pronunciamento Técnico CPC 04, com base no Internacional Accounting Standard (IAS) 38, trata de definir o tratamento dos Ativos Intangíveis e seu critério de contabilização ao reconhecimento e mensuração que não são abrangidos detalhadamente em outro pronunciamento.

Dada a importância da temática ativo intangível para a academia e o meio empresarial, discentes do curso de Ciências Contábeis devem compreender, identificar e evidenciar a mensuração desses ativos intangíveis de maneira confiável e próxima da sua realidade já que em alguns intangível tem uma certa dificuldade no seu tratamento contábil entretanto que as informação devem ser útil, necessitar ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar nos relatórios contábil-financeiro.

Os Ativos Intangíveis hoje formam, umas das áreas contábeis mais complexas em virtude das dificuldades de definição e incertezas a respeito da estimativa de vida útil e os principais problemas detectados nos procedimentos de avaliação e identificação dos intangíveis são seu critério de mensuração, IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E; GELBCKE, E. R;

SANTOS(2010). Nesse contexto, e relevante que os acadêmicos de Ciências Contábeis, que serão os novos profissionais no mercado em pouco tempo, tenham conhecimento desse tema para atender a essa demanda.

Diante do exposto artigo, esta pesquisa procura responder ao seguinte questionamento: qual o conhecimento dos acadêmicos de ciência contábeis de Mossoró-RN sobre o tratamento contábil ao CPC 04 para ativos intangíveis?

O objetivo do presente estudo é analisar o conhecimento dos discentes do curso de ciências contábeis na cidade de Mossoró do Rio Grande do Norte sobre o tratamento aplicados aos Ativos Intangíveis em decorrência da importância que tem expandido na contabilidade que ganhou reconhecimento com a criação do CPC 04.

Considerando que o artigo trata como objetivo específicos: verificar o conhecimento acadêmico quanto ao conceito de ativo intangível com base na norma em vigor; examinar a forma de contabilização dos Ativos Intangíveis na percepção dos Estudantes; identificar e verificar a importância dada pelos alunos aos ativos intangíveis. Em termos teóricos, cabe destacar a preocupação em discutir como ocorre o processo de mensuração, reconhecimento e evidenciação dos Ativos Intangíveis, no que diz respeito à normatização da lei n°11.638/07, lei n°11.941/09 e o comitê de pronunciamentos Contábeis (CPC).

Nesse contexto, o estudo da pesquisa é investigar qual o grau de conhecimento dos discentes do curso de ciência contábeis nas instituições de ensino superior da cidade de Mossoró do Rio Grande do Norte e verificar se o processo de ensino aprendizagem tem sido adequado a temática dos ativos intangíveis onde surgiu a necessidade de saber se os estudantes tenham, no mínimo, conhecimento básico sobre os ativos intangíveis para que não venham enfrentar dificuldade de adaptação às novas normas de acordo com o CPC 04.Os mesmo são elemento importante para as organizações que proporcionam seu desenvolvimento financeiro, econômico e patrimonial de uma instituição.

Compreender a necessidade e a preocupação por parte dos docente em transmitirem os conteúdos e técnicas de ensino de forma clara e atualizada contribuindo na formação de profissionais de contabilidade, é necessário buscar novos conhecimentos que devem orientar

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3 na formação do estudante em adquirir e desenvolver competências técnicas, que oportunize a identificar os pontos críticos e oportunidades de melhoria em atuar a demanda no mercado de trabalho de acordo com a realidade, (FEREIRRA, 2011).

2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 ATIVO INTANGÍVEL

Os ativos intangíveis, chamados por alguns de ativos invisíveis, por outros de ativos intelectuais, dentre tantas outras denominações atuais, formam, de acordo com Hendriksen e Van Breda (1999), uma das áreas mais complexas e desafiadoras da contabilidade e, provavelmente, também das finanças empresariais. Parte dessas dificuldades de identificação e definição desses ativos, mas certamente os maiores obstáculos estão nas incertezas quanto à mensuração de seus valores e à estimação de suas vidas úteis.

Profundas mudanças impactaram o cenário mundial, exigindo que as empresas passem adotar um procedimento contábil de padronização harmônica e dessa forma, as mudanças societárias brasileiras surgem para o processo de harmonização das normas contábeis. Entre essas mudanças destaca a lei n 11.638/07, representa um avanço na lei das sociedades por ações, pois a lei introduziu o subgrupo Ativo Intangível no grupo ativo não circulante, do qual fazem parte o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) e os demais intangíveis.

Atualmente é necessário reconhecer e mensurar os intangíveis, levando em conta que estamos na era do desenvolvimento tecnológico com o surgimento dos mais diversos aplicativos e para orientar esse tratamento o pronunciamento técnico CPC 04(R1) apresenta uma definição básica onde somente são tratados os ativos intangíveis de forma detalhada nas demonstrações financeiras. O segundo CPC 04 Ativo Intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

Para Iudícibus et al. (2010) os intangíveis são um ativo como outro qualquer sendo que apresentam uma informação invisível mais que gera benefícios econômicos futuros, diferentes dos ativos tangíveis que podem ser tocados, são concretos, identificados e contabilmente separados.

Quanto a classificação dos intangíveis para Kayo e Famá (2004), por exemplo, apresentada a seguir:

 Ativos humanos — conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados, administração superior ou empregados-chave, treinamento e desenvolvimento, entre outros;

 Ativos de inovação — pesquisa e desenvolvimento, patentes, fórmulas secretas, know- how tecnológico, entre outros;

 Ativos estruturais — processos, software, proprietários, bancos de dados, sistemas de informação, sistemas administrativos, entre outros;

 Ativos de relacionamento com públicos estratégicos —marcas, logos, trademarks, direitos autorais, contratos com clientes, contratos com fornecedores, contratos de licenciamento, franquias, direitos de exploração mineral, entre outros.

Um intangível atende ao critério de identificação de acordo com o CPC 04 item 12 quando for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; (II) Resultar de direitos

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4 contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. Cabe descrever que essa identificação é necessária para identificar e diferenciá-lo do Goodwill, que não é identificável.

De acordo com Silva e Marion (2013) o reconhecimento de um ativo intangível deve ter bases confiáveis como: a fidelidade de representação deve representar fielmente o que pretende representar; Verificabilidade estabelecer o que é verdadeiro e a Neutralidade não há viés na direção de um resultado.

Diante do CPC 04 a definição de ativo intangível requer que seja identificável, para diferencia-lo quando um ativo é adquirido em combinação de negócio e quando não se pode identifica-lo, deve ser lançado como ágio derivada da expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que nada mais é do que alguém pagou para adquirir essa participação societária;

um agregado de benefícios econômicos futuros e na aquisição de um conjunto de intangíveis não identificáveis para os mesmo não é possível proceder a uma contabilização separado.

O CPC 04 trata o controle de um ativo quando a entidade puder obter benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis pelos recursos que não se manifesta claramente, a capacidade de uma entidade para ter controle e que os benefícios econômicos futuros de um ativo intangível resultante de direitos legais que possam ser exercidos num tribunal como por exemplo na ausência desse direito dificulta a comprovação do controle entretanto a entidade pode controla de outra forma a imposição legal de um direito.

Benefício econômico futuro gerados por um ativo intangível se for provável que estejam em favor da entidade por meio da receita de venda de produtos e da redução de custo serem reconhecidos como intangíveis os itens devem atender os critérios de identificação, controle e benefício econômico futuro se não caso contrário serão lançados como despesas CPC 04(2010).

Conforme o pronunciamento técnico (CPC 04) a aquisição separada normalmente é o preço que a entidade paga para possuir um ativo intangível com expectativas de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo que sejam gerados em favor da entidade, mesmo que haja incerteza os intangíveis adquiridos separadamente tem um custo que pode ser mensurado de forma confiável.

Neste sentido, Ferraz (2009) afirmam que o ativo intangível adquirido em uma combinação de negócios deve ser reconhecido pelo valor justo na data da aquisição porque o mesmo pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Assim, o adquirente deve reconhecer nesta data, separadamente do goodwill, apurado em combinação de negócios, um ativo intangível mesmo que não tenha sido reconhecido como intangível antes da data da aquisição.

Para o CPC 04 determina que o goodwill gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo, pois não é um recurso identificável e nem controlado pela entidade que pode ser mensurado de forma confiável pelo custo. Já um ativo intangível adquirido por meio de troca de ativos monetário ou não monetário a entidade deve mensurar o custo desses ativos intangíveis pelo valor justo.

Na visão do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) os item 125 e126, os ativos intangíveis gerados internamente para atender aos critérios de reconhecimento, em uma entidade são classificados como gastos de pesquisa ou gastos de desenvolvimento. Os gastos com pesquisa serão contabilizados como despesas como incorridos e nunca contabilizado como ativo, já os gastos na fase de desenvolvimento de um ativo intangível podem ser capitalizados quando for comprovado a viabilidade técnica e econômica do projeto, comprovando que gerará benefícios econômicos futuros. O presente pronunciamento destaca que os gastos incorridos em um reconhecimento de uma despesa, exceto: se fizerem parte do custo de um intangível que atenda aos critérios de reconhecimento e se o item for adquirido em uma combinação de negócios e não possa ser identificado como ativos intangíveis.

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5 O CPC 04 prevê que a entidade pode optar pelo método de custo ou pelo método de reavaliação caso seja pelo segundo item e que não esteja restringida por lei ou pela norma legal a entidade optará pelo método de custo que após o seu reconhecimento inicial, um intangível deve ser mensurado com base no custo, deduzindo da amortização e de possíveis perdas estimadas por redução ao valor recuperável já pelo método de reavaliação o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível será reconhecido pelo valor reavaliado, deve ser apurado em relação mercado ativo.

É importante frisar que uma entidade avaliará se a vida útil de um ativo possui definida (conhecida) ou indefinida (ilimitada) caso as duas abordagem de mensurar os intangíveis forem utilizadas como definida o tratamento é confiavelmente amortizada, porém se não há vida útil indefinida sua delimitação é impossível de ser confiável, estando sujeito apenas ao testes de recuperabilidade no mínimo anual.

Nesse sentido, o CPC 04 em seu parágrafo 97 quanto a vida útil definida dos ativos intangíveis em seu período e método de amortização, dispõe que o valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com segurança, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou Pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo¨.

Conforme o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) item 99 menciona que a entidade avaliará um ativo intangível no valor residual é zero, exceto (a) que exista um compromisso de um terceiro para comprar o ativo no final da sua vida; (b) caso houver um mercado ativo para o ativo, o valor residual possa ser determinado por referência nesse mercado; e for provável que esse mercado irá existirá no fim da vida útil do ativo.

O pronunciamento CPC 04 determina que um ativo intangível deve ser baixado quando: no momento da venda; ou não forem esperados expectativa de benefícios econômicos futuros de seu uso. Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um ativo intangível será determinada com a diferencia entre o valor líquido da venda, se houver, e o valor contábil do ativo, devem ser reconhecidos esses gastos e perdas no resultado do exercício e os ganhos não serão classificados como receitas de venda.

Diante da visão de Ensslin, Nascimento, Tristão (2015) buscaram apresentar que as entidade deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativos intangíveis gerado internamente ou não(a) com vidas úteis são indefinidas ou definidas e, se estando definidas as taxas de amortização utilizadas;(b) os métodos de amortização utilizados para os ativos intangíveis com vidas úteis definidas; (c) o valor contábil bruto e eventual, e qualquer amortização acumulada no início e no final do período de divulgação;(d) na linha das demonstração de resultado em que está inserida qualquer amortização de um intangível;(e) Uma conciliação do valor contábil no início e no final do período; demonstrando separadamente.

De acordo com Silva e Marion (2013), existe algumas razões para a dificuldade de entendimento em relação dos ativos intangíveis na análise de suas evidenciações como: (a) os ativos intangíveis desenvolvidos internamente não aparecem no Balanço Patrimonial;(b) os mesmo que constam no Balanço Patrimonial geralmente aparecem com valores após a amortização e (c) as empresas que crescem pelas aquisições corporativas, registrarão os intangíveis no Balanço Financeiro, já as empresas que desenvolve internamente não registram os ativos intangíveis normalmente.

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6 2.2 GOODWILL, ATIVO INTANGÍVEL NÃO IDENTIFICÁVEL

A ciência contábil classifica dois tipos de ativos intangíveis: os identificáveis que são os ativos e que de fato pode ser representado como a um intangível, já os não identificáveis indicam que não é possível definir com clareza sua origem, descrição e controle associados a uma descrição objetiva como por exemplo o mais conhecido é o goodwill (HENDRIKSEN e VAN BREDA, 1999).

Como mencionado, o goodwill é um ativo intangível de elemento não material e considerando o mais intangível dos intangíveis por não ser separável do negócio como um todo, segundo Hendriksen e Van Breda (1999), destaca que pois o mesmo tem uma grande relevância para as empresas, pois com sua subjetividade e dificuldade de mensuração por não possuir uma forma física e precisa.

Para Schimidt e Santos (2019), mencionam que o goodwill é identificado nas normas brasileiras por ágio na aquisição de investimento com expectativa de lucro futuro, à diferença entre o valor pago e o valor de mercado. O mesmo não pode ser separado do negócio e nem ser vendido sem que ocorra a venda da entidade.

Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (2007) considera que o Goodwill como a expectativa de rentabilidade; agregado de benefício futuros, ou, sintetizando, um conjunto de intangíveis não identificáveis no processo de aquisição (inclusive a sinergia de ativos e a capacidade de gestão de novos administradores), para os quais objetivamente não é possível proceder-se a uma contabilização em separação.

O Pronunciamento técnico CPC 04 completa que com base nas definições de ativo intangível que possa ser identificável, para diferencia-lo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura reconhecido em uma combinação de negócio deve ser pelo seu valor justo na data da aquisição pois o mesmo é identificado individualmente e reconhecidos separadamente.

Um ativo intangível com vida útil indefinida, ainda não disponível para uso goodwill devem ser testados com relação à redução ao valor recuperável, pelo menos uma vez ao ano que seu conceito de relevância se aplica a identificação e à verificação de se o valor recuperável de um ativo necessita ser estimado e chegue o mais próximo a sua realidade financeira e econômico.

De acordo com Martins, Miranda e Diniz (2014) em certos casos, a mensuração dos efeitos financeiros dos itens pode ser tão incerta que não é apropriado o seu reconhecimento nas demonstrações contábeis; muitas entidades gerem, internamente, como o goodwill, é usualmente difícil identificar ou mensurar esse ágio com confiabilidade.

2.3 ESTUDOS ANTERIORES

Reina, Enssilin, Rita e Rezende (2010) avaliaram os acadêmicos do curso de graduação de ciências contábeis das instituições no estado de Santa Catarina que são:

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Extremo Sul Catarinense(UNSC), e Universidade do Oeste de Santa Catarina(UNOESC). Foi elaborado um questionário contendo 12 questões fechadas e 443 estudantes dos períodos noturno e diurno responderam os mesmos que se encontraram nas ultimas fase do curso de graduação de ciência contábeis das universidades. A maioria dos acadêmicos informou que não houve uma discussão profunda sobre os ativos intangíveis em sala de aula (63% dos alunos da UNESC; 71% da UFSC; e 78% da UNOESC) apenas em livros, revistas e artigos se tinham uma informação preferida.

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7 Em relação aos discentes entrevistado 53% dos alunos da UNESC; 69% da UFSC; e 48% dos graduandos da UNOESC tem conhecimento sobre a composição do grupo do Ativo Permanente, com base na lei 11.638/07. Mas entretanto o mesmo conhecimento não ocorre nas contas que foram inclusas pela lei 11.638/07.

A maioria dos acadêmicos conhece o conceito dos Ativos Intangíveis mais os mesmos não tem conhecimento sobre o critério de avaliação e a grande maioria dos alunos não conhece a composição do custo do intangível e reconhece o registro do ágio pago por expectativa e rentabilidade futura no subgrupo Ativo Intangível. A grande maioria dos discentes considera que o conhecimento sobre Ativo Intangíveis é importante em sua formação de contador.

Santos, Carneiro e Santana (2015) analisaram as seguintes instituições de ensino superior do município de Vilhena, sendo elas a Universidade Federal de Rondônia(UNIR), Faculdade de Educação e Ciências Administrativa de Vilhena (AVEC) e a Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena (UNESC). Foram entrevistados 84 acadêmicos do último ano de graduação do curso de ciência contábeis com aplicação de um questionário com 20 questões fechadas aos alunos matriculados na mesma disciplina em três questões. O questionário foi adaptado de pesquisa de Reina até (2010), que avaliou o grau de conhecimento dos alunos de ciências contábeis de Santa Catarina com base na lei nº11.638/07. Portanto, com base nestas respostas foi possível constatar que somente 10%

dos discentes, sendo 3% na UNIR e 7% na AVEC afirmaram não terem tido oportunidade de falar com nenhum professor sobre Ativos Intangíveis em sala de aula e outros 49% se aprofundaram mais em internet, eventos, revistas, livros e artigos.

A maioria dos acadêmicos desconhece o conteúdo do CPC 04 e destacaram a ausência do assunto na sala de aula e também maior parte dos graduandos a forma de mensuração de um Ativo com vida útil indefinida. Os discentes possuem dúvidas em relação a contabilização da aquisição de uma marca e não tem pratica em contabilizar os Ativos Intangíveis. A maioria dos entrevistados reconhecem o ágio no grupo dos Intangíveis em uma conta especifica de rentabilidade futura.

Observa-se que os acadêmicos reconhecem que o conhecimento como avaliação, mensuração e gerenciamento dos Ativos Intangíveis é de muita importância na formação de um contador. A maioria a firma que conhece a expressão “fair value”, mais não saberiam explicar o que representa na contabilidade.

Considera-se em relação a essência sobre a forma apenas a UNIR encontra com percentual considerável. Já nas outras instituições pouco sabe informar o seu conceito e mais os discentes desconhecem o goodwill como ágio da expectativa de rentabilidade.

Pereira, Niyama (2011) verificaram as universidades do curso presencial em Ciências Contábeis do Distrito Federal, sendo três Universidades, três centros universitários, quinze faculdades e dois institutos, compondo num total de vinte e três instituições. Existiam matriculados no curso de Ciências Contábeis 4.327 acadêmicos distribuídos entre instituições, particulares, filantrópica e uma federal.

Diante disto foi aplicado um questionário aos discentes do 5º ao 10º período onde foi considerado validos 526 aos que foram questionados, sobre o perfil dos estudantes, pode inferir que o ingressantes no curso, são mais de 50% do sexo masculino, e possuem até 25 anos de idades e podendo ter no mínimo 23 anos e cursar o 5º ao 6º semestre. O baixo conhecimento em relação a esses pronunciamentos de que os assuntos como valor justo, impairment test, combinação de negócio eram desconhecidos para os acadêmicos.

Constatou-se pouco conhecimento relativo as normas técnicas do CPC serem recentes, treinamentos e cursos com o tema escassos. Portanto resultado esperado, que se confirmou foi o fato de nenhum estudante afirmar possuir um conhecimento excelente em nenhuma das normas.

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8 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Quanto à natureza do trabalho, a pesquisa classifica-se como descritiva. Conforme Vergara (2006), tem por objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno. Com este objeto de estudo vai ser possível identificar e obter dados que permitam compreender as percepções dos discentes do curso ciências contábeis da cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte sobre o CPC 04.

Quanto aos procedimentos técnicos, recorreu-se, no estudo, ao levantamento ou survey, pois apresentou como objetivo a interrogação direta de discentes, por meio de questionários. Segundo Gil (2002, p.30), pesquisas de tal natureza caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas, amostra acerca do problema estudado, para, em seguida, mediante análise quantitativa através de técnicas estatísticas, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.

Quanto a abordagem do problema possui natureza qualitativa, que Creswell (2010) a define como sendo “um meio para explorar e entender o significado que os indivíduos ou grupos atribuem a um problema social ou humano”.

Os dados da pesquisa são de natureza primária, obtidos por meio da aplicação de questionário impresso e digital junto aos 175 acadêmicos do curso de Ciências Contábeis, selecionados a partir do terceiro período na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte sendo 63 entrevistados, (diurno e noturno) e a partir do quarto período na Universidade Federal Semi-Árido 112 respondentes (noturno). A escolha dos períodos ocorreu em função da disciplina Teoria da Contabilidade ser ministrada a partir dos referidos períodos.

Essa pesquisa busca investigar o conhecimento dos acadêmicos sobre Ativo Intangível e o propósito de analisar futuramente se estão devidamente preparados para ingressar no mercado de trabalho como profissionais bem atualizado na área de contabilidade. O uso estatístico não é o foco da pesquisa, é utilizado apenas para ilustrar as respostas respondidas pelos discentes, e em seguida, algumas tabelas foram apresentadas para facilitar o entendimento.

Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, que segundo Marconi e Lakato (2010, p.86) define como “uma série ordenada de perguntas relacionadas ao tema proposto que deve ser respondido sem a presença do entrevistador” para os estudantes do ensino superior público do município de Mossoró-RN.

O instrumento de coleta, o questionário, foi adaptado da pesquisa de Santos et al.

(2015), que buscou analisar o conhecimento dos discentes de Ciências Contábeis do Rio Grande do Norte com base no CPC 04.O objetivo do questionário é verificar se os alunos de graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal Semi- Árido (UFERSA) e Universidade Estadual do Rio Grande do Norte(UERN) têm conhecimentos básicos sobre os Ativos Intangíveis.

O questionário foi formado com base em assuntos discutidos pela disciplina curricular, e aplicados durante o mês de julho de 2017, em diferentes dias e seu tempo em médio utilizado para respondê-los foi no máximo 20 minutos. A compreensão por parte dos docentes em permitir o acesso na sala de aula para realização da amostra, bem como a presença e o interesse dos acadêmicos em participar da pesquisa.

A delimitação dos sujeitos de análise foi possível considera, ainda, o fato do professor do curso dedicar-se sobre a percepção dos Ativos Intangíveis desde o primeiro período, como componente curricular de “contabilidade introdutória”, e desse assunto ser abordado com mais profundidade no quarto período de “teoria da contabilidade” entre outras disciplinas do curso que sedimenta esse assunto de forma mais superficial (Moura; Rêgo,2013).

Foi elaborado um questionário contendo 17 questões abertas e fechadas. As questões 1, 2, 3 e 4 demostrou o perfil do respondentes como gênero, idade, turno e período do curso

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9 e, a questão 5 buscou investigar se os acadêmicos já haviam discutido sobre o tema em sala de aula com algum professor. A questão 6 em qual fonte obteve alguma informação fora de sala de aula sobre o tema proposto, a questão 7 em qual disciplina o conteúdo ativo intangível foi discutido na aula. A questão 8 analisou em uma escala de 1 e 5 qual profundidade de discussão em sala de aula sobre os intangíveis. As questões 9,10 e 11 buscaram responder o primeiro objetivo específico: verificar o conhecimento dos acadêmicos quanto ao conceito ativo intangível com base no CPC 04 e na norma em vigor. As questões 12,13, 14 e 15 procuram responder o segundo objetivo especifico que é examinar a forma de contabilização dos ativos intangíveis na percepção dos estudantes. A questão 16 corresponde ao terceiro objetivo específico: identificar e verificar a importância dada pelos alunos aos Ativos Intangíveis e por fim, questão a 17 buscou entender o conhecimento dos estudantes sobre o goodwill como ágio derivado da expectativa de rentabilidade.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 PERFIL

Conforme tabela 1, o perfil dos respondentes correspondem a 52,7% do sexo feminino dos discentes regularmente matriculados no curso de graduação em Ciências Contábeis da UFERSA e se encontram distribuídos entre o quarto e o nono período e 47,3% são do sexo masculino, havendo, assim, uma predominância do sexo feminino entre os alunos que responderam o questionário já na instituição de ensino superior UERN 55,6% representa o sexo masculino e com 44,4% do sexo feminino distribuídos entre o terceiro e décimo período, predominando o sexo masculino. Na tabela 1, evidenciam-se de forma agrupada as informações da mostra do perfil dos acadêmicos encontrados.

Tabela 1 - Gênero e Faixa Etária

Instituições

Gênero Faixa Etária

Masculino Feminino De 16 a 20 21 a 25 De 26 a 30 Acima de 31

UFERSA 47.3% 52.7% 7.2% 45.9% 18.8% 27.9%

UERN 55.6% 44.4% 25% 41.7% 8.3% 50%

Fonte: Elaboração própria (2018)

Em relação à faixa etária destacou-se os acadêmicos com 45,9 % da UFERSA e 41,7 da UERN correspondente entre 21 e 25 anos. Os respondentes correspondem a 100% dos discentes matriculados no curso em Ciências Contábeis da UFERSA são do período noturno entre o quarto e nono período do curso quanto aos acadêmicos da UERN com 46% turno matutino e 54% noturno entre o terceiro e decimo período.

A pesquisa também detalhou o período dos entrevistados, quanto à fase que o acadêmico está cursando, atualmente, em que se observa a predominância de alunos que estão cursando o 4° período noturno da UFERSA com 33,9% e com 31,7% da UERN foram selecionado os discentes a partir do 3°devido ao fato da disciplina teoria da contabilidade ser ministrada a partir desse período. O Tabela 2 demonstra essa relação período.

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10 Tabela 2 - Resultados por período

Fonte: Elaboração própria (2018)

Buscou-se identificar se os estudantes já haviam discutido sobre o tema proposto em sala de aula com algum professor, em que outras fontes foram obtidas informação, com qual profundidade e em qual disciplina o conteúdo foi discutido sobre o assunto. Na quinta questão, foram questionados em qual oportunidade de discutir e refletir sobre o conceito do termo

“Ativos Intangíveis “com o professor em sala de aula, conforme o tabela 3.

4.2 DISCUSSÕES SOBRE O TEMA EM SALA

Tabela 3 - Discursão Sobre o Tema Ativo Intangível em Sala de Aula

UFERSA UERN

Sim, com profundidade 45% 23,8%

Sim, mas Superficialmente 47,7% 73%

Não, ainda não 7,2% 3,2%

Fonte: Elaboração própria (2018)

No que se refere a verificar o conhecimento dos alunos quanto aos Ativos Intangíveis, observou-se que o percentual, tendo em vista que na alternativa “Sim, mas superficialmente”

variou de 47,7% a 45% da UFERSA afirmou ter visto o conteúdo de maneira com profundidade, já instituição da UERN afirma ter visto o assunto “Sim, com profundidade foi de 23,8% a 73% ter abordado o tema mas superficialmente e os que responderam Não, ainda não é uma informação bastante curiosa, pois de acordo com a emenda da disciplina do curso esse tema é abordado nas disciplinas de contabilidade introdutória I e II, Teoria da contabilidade e contabilidade avançada entre outras, foi menor do que os entrevistados do estado de Rondônia, no estudo de Santos et. al. (2015).

Na sexta questão, buscou-se perguntar aos discentes: se caso a resposta da questão anterior fosse negativa quais ou outros meios de fontes pelos quais ouviram falar sobre o conceito de Ativo Intangível apresentado na tabela 4.

Fonte: Elaboração própria (2018)

Períodos UFERSA UERN

3,2%

33,9% 31,7%

12,5% 25,4%

19,6% 11,1%

10,7% 11,7%

12,5% 9,5%

10,7% 3,2%

10º 4,8%

Tabela 4 - Meio de Informação Sobre o Ativo Intangível.

Meio de Informação UFERSA UERN

Eventos (palestras, congressos) 31,1% 15,9%

Textos (Livros, Revistas, Artigos) 72,6% 68,3%

Colegas 13,2% 3,2%

Outros 16% 20,6%

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11 Verifica-se que o textos, livros, revistas e artigos são como fontes de informações procurada pelos acadêmicos. Na sétima questão perguntou-se: Em qual disciplina o conteúdo Ativo Intangível foi discutido. Diante das respostas coletadas nota-se que a maioria predominou na disciplina Teoria da Contabilidade com 54,4% da UERN e com 68,6% da UFERSA, outra que se destacou foi Contabilidade Avançada 15,9% UERN e com 9,5%

UFERSA. Percebe-se que a disciplina com maior discursão sobre o conteúdo abordado da pesquisa ministrado pela disciplina Teoria da contabilidade.

A oitava questão avalia numa escala de 1 a 5 com qual profundidade foi discutido em sala de aula o conceito Ativo Intangível.

Tabela 5 - Escala de 1 a 5 a Profundidade Discutida o Tema Intangível em Sala de Aula.

Escala de 1º a 5º UFERSA UERN

4,8% 7,9%

6,7% 14,3%

40,4% 57,1%

35,6% 17,5%

13,5% 13,5%

Fonte: Elaboração própria (2018)

Segundo a tabela 5, observa-se que a grande parte dos respondentes entre as duas Universidade pesquisada tiveram uma discussão com profundidade em aula sobre o Ativo Intangível com um percentual entre 40,4% dos acadêmicos da UFERSA e 57,1% da UERN numa escala que corresponde o número 3 reconheceram que o assunto do tema foi discutido em sala de aula fato esse muito relevante para o conhecimento dos mesmo assim, pode-se inferir que nem sempre a falta de conhecimento sobre determinado assunto está relacionada com a falta de interesse do aluno em aprender sobre aquilo, porém, pode estar intrinsecamente relacionada à instituição quanto ao aprofundamento das disciplinas ofertadas ou mesmo à dificuldade do próprio docente em trabalhar um assunto novo diante da realidade.

Para análise do grau de conhecimento dos alunos quanto ao CPC 04 buscou-se responder os resultados encontrados para que o primeiro objetivo especifico fosse atendido:

Verificar o conhecimento acadêmico quanto ao conceito de Ativo Intangível com base na norma em vigor.

A nona questão, foi avaliado se os estudantes conseguiriam responder como ficou a composição do grupo Ativo Permanente a partir da Lei n° 11.638/2007. Foram apresentadas cinco alternativas: (a) Investimentos, imobilizado, diferido e ajustes da avaliação patrimonial;

(b) Investimentos, imobilizado, intangível e diferido; (c) Investimentos, imobilizado e intangível;

(d) Imobilizado, intangível e diferido; (e) Investimentos, imobilizado e diferido.

A partir das respostas preenchidas, verifica-se que alternativa C é a correta onde a maioria dos respondentes respondeu ter conhecimento das alterações no Ativo Permanente:

65,2% dos alunos da UFERSA; e 52,4%da UERN, com essa alteração ocorrida antes da lei 11.638/2007 a resposta seria que o ativo permanente é composto por (b) Investimentos, imobilizado, intangível e diferido que parte dos alunos da UFERSA responderam com um percentual de 9,8% e UERN 24,4% que posteriormente Essa nova estruturação do Balanço Patrimonial, com a contabilização dos ativos intangíveis, ocorreu após a promulgação da Lei nº. 11.638/07 e também com reflexos decorrentes da Medida Provisória nº. 449/08 (atual Lei nº. 11.941/09), que passou a considerar o ativo composto pelo ativo circulante e não circulante, e tendo como subgrupos as seguintes contas: realizável a longo prazo;

investimentos; imobilizados e intangíveis (Cunha, Souza, Santana, Magalhães, Pelegrini e Malaquias,2011). Entretanto se comparamos com a pesquisa de Santos et al(2014),

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12 percebemos que o percentual dos acadêmicos que conhecem o Ativo Não Circulante é bem menor que os alunos de Rondônia.

Fonte: Elaboração própria (2018)

Na décima questão, foi solicitado aos estudantes que formulasse uma definição do conceito contábil de Ativos Intangíveis, com base na legislação vigente. As respostas estão apresentadas na tabela 6.

Conforme monstra na tabela acima que o termo “bens incorpóreos” foi o mais assinalado seguido de “benefícios econômicos futuros” e “direito” e pode-se notar que muitos estudantes de contabilidade ainda têm dúvidas com relação ao que faz parte desse conceito.

Por isso de grande relevância ter o conhecimento do CPC 04 como fonte de base para uma boa formação acadêmica.

Vale ressaltar diante do conceito Ativo Intangível a resposta que predominaria correta seria sua formulação sendo Bens incorpóreos, são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros com base no comitê de pronunciamento técnico(CPC).

Na questão onze, foram classificadas várias contas pertencentes ao Balanço Patrimonial e questionaram-se quais alternativas poderia representar apenas as contas do grupo do Ativo Intangível. As respostas são apresentadas na tabela 7.

Tabela 7 - Contas Pertencentes ao Ativo Intangível

Alternativas

Instituições de Ensino superior UFERSA UERN a) Patentes, terrenos, prédios, franquias, direitos autorais; 1,8% 4,8%

b) Software, direitos autorais, veículos, licenças, marcas; 4,5% 3,2%

c) Licenças, patentes, marcas, direitos autorais, franquias; 86,6% 84,1%

d) Terrenos, prédios, veículos, instalações, maquinas; 1,8% 3,2%

e) Software, pesquisa e desenvolvimento, ágio (por

rentabilidade futura), fundo de comercio 5,4% 4,8%

Fonte: Elaboração própria (2018)

Observa-se que grande parte dos acadêmicos assinalaram de forma correta a alternativa” C” que continha licenças, patentes, marcas, direitos autorais, franquias, que está correta, mas só contém contas na legislação anterior da lei n°11.638/07 antes do CPC 04.

Entretanto com as alterações realizadas pelo comitê de pronunciamento técnico CPC 04, Tabela 6 - Composição do Termo Ativo Intangível

Conceito Contábeis

UFERSA UERN

Bens 35,7% 41,3%

Direitos 31,3% 33,3%

Bens corpóreos 4,5% 11,1%

Bens incorpóreos 69,6% 68,3%

Benefício Econômicos Futuros 42,9% 27%

Identificabilidade 13,4% 6,3%

Controle 29,5% 15,9%

Destinados à manutenção das atividades da companhia 2,7% 6,3%

Propriedade 19,6% 19%

(13)

13 Para responder o segundo objetivo proposto na pesquisa: Examinar a forma de contabilização dos Ativos Intangíveis na percepção dos acadêmicos, perante a legislação vigente.

Fonte: Elaboração própria (2018)

Na questão doze,um ativo intangível cuja vida útil não é conhecida, ou sua delimitação e impossível de se obter de modo confiável será mensurado pela abordagem: Depreciação, Amortização, Exaustão, Teste de recuperação e Valor futuro. As resposta obtidas estão na tabela 8.

Observa-se que, nas respostas obtidas, a única universidade que teve o maior índice de acerto foi a UFERSA com 47,9% e 19%, os estudantes da UERN de forma correta alternativa teste de recuperação, uma vez que, a mensuração do Ativo Intangível gera muitas dúvidas em relação a sua complexidade no tratamento de se mensurar.

Na questão treze, por meio de um exemplo hipotético, pretende-se verificar o conhecimento prático dos estudantes na contabilização de uma operação de aquisição de uma marca e o gasto com o seu registro, conforme anunciado: “Suponha que a Empresa Beta S.A (de capital aberto), em 20 de outubro de 2008, adquiriu a marca “XXX”, tendo pago a importância de R$ 30.000,00, sendo R$21.000,00 referente ao custo de aquisição da marca

“XXX “e R$ 9.000,00 referente ao registro da mesma. Observe-se que a Empresa Beta S.A pretende continuar com a marca “XXX” no mercado. Contabilmente como seria esse registro:

A tabela 9 demonstra isso e sua tabulação dos resultados.

Fonte: Elaboração própria (2018)

A contabilização do exemplo prático ficaria da seguinte forma:

Tabela 8 - Critério de avaliação do Ativo Intangível

Alternativas UFERSA UERN

Da depreciação 4,5% 11,1%

Da amortização 33,9% 47,6%

Da exaustão 14,3%

Do teste de recuperação 42,9% 19%

Do valor futuro 18,8% 7,9%

Tabela 9 - Contabilização da Aquisição de Marca.

Alternativa e Lançamentos Contábeis

UFERSA UERN a) D - Despesas Operacionais

C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 0,9% 1,6%

b) D - Marcas de Produtos (Ativo Permanente - Imobilizado)

C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 12,5% 9,5%

c) D - Marcas de Produtos (Ativo Permanente - Intangíveis)

C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) 36,6% 34,9%

d) D - Despesas Operacionais)

C - Marcas de Produtos (Ativo Permanente - Imobilizado) C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)

6,3% 14,3%

e) D - Despesas Operacionais) C - Marcas de Produtos (Ativo Permanente - Intangível) C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)

43,8% 39,7%

c) D - Marcas de Produtos (Ativo Permanente - Intangíveis)

(14)

14 C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) ---R$ 30.000,00 De acordo com a tabela 9, nas duas instituições analisadas, podemos perceber que parte dos acadêmicos optaram pela alternativa “C” com 36,6% UFERSA e 34,9% UERN e acertaram a forma da contabilização dos Ativos Intangíveis de maneira correta, mais muitos alunos ficaram em dúvidas isso permite inferir que alguns estudantes não estão atualizados sobre a composição do custo dos Intangíveis na nova legislação.

Na questão quatorze, investiga-se por meio de outro de exemplo hipotético, o conhecimento ao procedimento do Impairment test, com base no anunciado:” Em 01/02/2016 a Cia Viva Bem S.A. adquiriu a patente, de uma fórmula de um Medicamento, de terceiros.

Estimando que a patente deverá gerar receitas por um período de 8 anos. Lamentavelmente, em dezembro de 2016, a “Cia Solução em Medicamentos S.A lança no mercado um remédio capaz de gerar os mesmos benefícios. Neste momento, na Cia Viva Bem S.A., a conta patente apresenta um saldo de R$ 10.000,00 e a amortização acumulada de R$ 1.250,00. Diante desse fato, a Cia Viva Bem S.A. decide, nesta mesma data, reduzir o preço de seu produto, por acreditar que 60% do saldo a amortizar não será recuperável via venda futura desse produto. Em 31/12/2016 o saldo da conta patente da Cia Viva Bem S.A.” é de: A alternativas são apresentadas:(a) R$ 10.000,00; (b) R$ 8.750,00; (c) R$ 8.000,00; (d) R$ 5.250,00; e (e) R$ 3.500,00. As resposta estão ilustrado na tabela 10.

Tabela 10 - Valor Referente ao Registro do Impairment test

Alternativas UFERSA UERN

a) R$ 10.000,00 5,4% 3,2%

b) R$ 8.750,00 57,1% 58,7%

c) R$ 8.000,00 17% 14,3%

d) R$ 5.250,00 11,6% 17,5%

e) R$ 3.500,00 8,9% 6,3%

Fonte: Elaboração própria (2018)

Dessa maneira podemos observa diante do tabela 10, que uma porcentagem mínima dos acadêmicos acertou a questão a alternativa “D”, analisando uma deficiência na falta de conhecimento e prática quanto a contabilização dos Ativos Intangíveis.

A pesquisa também buscou investigar o conhecimento dos estudantes sobre o registro do ágio quando da aquisição de uma empresa. Para isso a questão quinze traz um exemplo fictício, mostrando várias opções de lançamento desse ágio nas contas Ativo Permanente. As alternativas apresentadas para o registro são: (a) No grupo investimento em uma conta específica de ágio por expectativa de rentabilidade futura; (b) No grupo imobilizado, juntamente com o valor do imóvel; (c) No grupo imobilizado, segregado do valor do imóvel;

(d) No grupo intangível, em uma conta específica de ágio por expectativa de rentabilidade futura; e (e) no grupo despesas operacionais. Nesta questão, praticamente, a metade dos alunos responderam corretamente ao marcarem a alternativa “D” na contabilização do ágio em conta do Intangível, com 52,3% na UFERSA e 30,2% na UERN. Entretanto uma parte ainda encontra sem conhecimento sobre as alterações da lei n° 11.638/07 e 11.941/09, fato importante para a formação de um excelente profissional na área contábil.

Para responder ao terceiro objetivo proposto na pesquisa: Identificar e verificar a importância dada pelos alunos aos Ativos Intangíveis, foram construídas uma questão. Na questão dezesseis “Você acredita que o conhecimento sobre o tratamento (evidenciação, avaliação e gerenciamento) dos ativos intangíveis e importante na formação do contador?

Todos os 175 acadêmicos das duas instituições de ensino superior públicas acreditam que o tema é de grande relevância na formação do contador no que se refere ao aumento da

(15)

15 qualidade das informações confiáveis, claras e consistentes para seu desempenho profissional no mundo dos negócios.

Na questão dezessete, tabela 11, para o término do questionário em relação ao CPC 04 pergunta-se: Qual o conceito atende a definição de Goodwill? Com as seguintes opções:

(a) Valor justo;(b) Deságio; (c) Ágio derivado da expectativa de rentabilidade; e (d) imobilizado.

As respostas dos alunos estão apresentados na tabela 11.

Tabela 11 - Ágio Derivado da Rentabilidade Futura

Alternativas UFERSA UERN

Valor justo 27,7% 51,4%

Deságio 6,3% 3,2%

Ágio derivado da expectativa de rentabilidade 65% 36,5%

Imobilizado 0,9% 7,9%

Fonte: Elaboração própria (2018)

Conforme observamos que a instituição de ensino superior UFERSA teve um percentual elevado dos respondentes com 65,2% e a UERN 36,5% pela questão correta letra “C” diante do CPC 04 e a norma vigente conforme o goodwill ser reconhecido em uma combinação de negócio é um ativo que representa benefícios econômicos futuros para as organização, incluindo posteriormente a conta ágio por rentabilidade futura.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa teve por objetivo analisar o conhecimento dos discentes do curso de Ciências Contábeis das Universidades do Estado do Rio Grande do Norte sobre o Ativo Intangível, com base no CPC 04. A amostra da pesquisa foram os 175 acadêmicos do terceiro e o quarto período que tenham cursado a disciplina teoria da contabilidade sendo 112 entrevistados da Universidade Federal Semi-Árido e a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte sendo 63 que se encontraram em sala de aula no momento da aplicação do questionário e a outra parte por via eletrônica.

Com base no objetivo principal, surgiram três objetivo específicos que nortearam a está pesquisa: (I) verificar o conhecimento acadêmico quanto ao conceito de Ativo Intangível com base na norma em vigor;(II) examinar a forma de contabilização dos Ativos Intangíveis na percepção dos estudantes e a última (III) identificar e verificar a importância dada pelos os alunos aos Ativos Intangíveis.

Para responder as possíveis indagações, foi realizado um questionário composto por 17 questões abertas e fechadas, as quatros primeiras tinham o propósito de saber o perfil dos respondentes como gênero, idade, período do curso e turno, os resultados demonstraram que a maioria dos entrevistados da UFERSA são do gênero feminino com faixa etária de 21 a 25 anos no quarto período noturno já os estudantes da UERN a maioria representa o sexo masculino com idade acima de 31 anos com predominância maior quarto período do turno noturno alternado.

Com base nas respostas foi possível constatar que os alunos já haviam discutido sobre a tema em sala de aula com o professor mais de forma superficialmente com 47,7% e 45%

ter visto o conteúdo com profundidade da UFERSA e 73% de maneira superficial a 23,8%

com profundidade sobre o tema proposto aos alunos da UERN e com relação as fontes de informações que foram utilizados para se aprofundarem mais sobre o tema foi textos, livros, revistas e artigos com forma de se obter mais conhecimento do assunto.

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16 A disciplina que abordou e discutiu mais o tema proposto da pesquisa foi teoria da contabilidade e numa escala de 1 a 5 o conceito ativo Intangível foi discutido com mais profundidade em sala de aula correspondendo uma escala de número 3.

A maioria dos alunos entrevistados da UFERSA e os alunos da UERN tem conhecimento sobre a composição do grupo do Ativo Permanente, com base na norma em vigor; contudo uma parcela significativa da amostra considera ainda pelos subgrupos Investimento, Imobilizado e Indeferido.

No que diz respeito à classificação dos ativos Intangíveis, os respondentes apresentam dificuldades em separar uma definição no conceito contábil, principalmente em relação aos itens que compõem o “Ativo Intangível”. Os dados revelam a necessidade de se discutir questões de intangibilidade quanto aos itens do balanço patrimonial, mediante a realização de maiores discussões em sala de aula.

A maior parte dos acadêmicos não tem conhecimento sobre o critério de avaliação dos Ativos Intangíveis quanto a sua mensuração com vida útil indefinida, essa questão foi o que teve menor índice de acertos, somente na UFERSA com 42,9% muitos dos estudantes ainda tem dúvida no seu tratamento e sua contabilização.

A grande maioria dos alunos possuem dúvidas em relação a contabilidade da aquisição de uma marca mostrando que os respondentes não têm pratica em contabilizar os Ativos Intangível devido o assunto não ter sido abordado com profundidade em sala de aula.

O número maior dos acadêmicos conhece o registro do Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura no subgrupo dos Intangíveis. Observa-se que os estudantes reconhecem que o conhecimento como avaliação e mensuração dos Ativos Intangíveis é importante em sua formação de contador de esclarecer de forma simples e objetivas as informações Contábil.

Partes dos acadêmicos da UERN desconhecem a definição do goodwill como ágio derivado de expectativa de rentabilidade futura. Admitem-se como limitações aos resultados achados, primeiro pelo tipo de instrumento de coleta de dados por meio de questionário tanto presencial em sala de aula como por meio eletrônico, pois os dados coletados dependem da aceitação e colaboração dos respondentes.

Não foi possível realizar pesquisa em outras faculdades privadas no município o que limitou apenas duas instituições de ensino superior pública a UERN onde foi inúmeras dificuldades devido à greve que teve início no dia 10 de novembro de 2017 e o recesso acadêmico no mês de julho pra o final de agosto 2018, foi a partir do período do trabalho de conclusão do curso que tinha que obter a aplicação do questionários com os acadêmicos da mesma que teve um índice de amostra pequena devido o calendário acadêmico bastante diferente da UFERSA.

Dadas às limitações dessa pesquisa sugerem-se como futuros trabalhos aplicar o questionário em outras instituições de ensino públicos e privados da cidade de Mossoró do Rio Grande do Norte sobre o conhecimento do tema do artigo para fazer um comparativo;

recomenda-se aos profissionais do curso de Ciência Contábeis abordarem mais os CPCs em sala de aula sobre os assunto Ativo Intangível entre outros; e sugerindo-se, portanto, que futuras pesquisas possam ser desenvolvidas em outras cidades do Estado.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 4595 de 31 de dezembro de 1964. Dispõe sobre a Política e as Instituições monetárias, bancárias e creditícias. Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras

providências. Disponível em: http://www.cnb.org.br/CNBV/leis/lei4595-1964.htm. Acesso 23 de agosto 2018.

Referências

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