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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA SUSEME

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TRANSIÇÃO

DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA

SUSEME

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TRANSIÇÃO

DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA

CONTEÚDO: Renato Bergallo

CURADORIA: Felipe de Andrade Magalhães

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3 SUMÁRIO

TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ... 5

TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ... 5

Estágios da transição epidemiológica ... 5

O PROCESSO EPIDÊMICO ... 6

Conceitos iniciais ... 6

Comportamento epidêmico ... 6

Definições e tipos de casos ... 7

Outros conceitos ... 7

Nível endêmico ... 8

Tipos de epidemias ... 8

Conceitos sobre transmissão ... 8

INDICADORES DE SAÚDE ... 9

Principais indicadores de saúde ... 9

VIGILÂNCIA EM SAÚDE ... 11

Vigilância epidemiológica ... 11

Sistema nacional de vigilância epidemiológica ... 12

Instituído através de Lei Federal em 1975. ... 12

Lista nacional de agravos de notificação compulsória ... 12

Vigilância em saúde do trabalhador ... 14

Notificações de Acidentes de Trabalho ... 15

Vigilância em saúde ambiental ... 16

(4)

4 Vigilância sanitária ... 16

REFERÊNCIAS ... 17

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5 TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

Processo de transição que se refere às mu- danças na composição de uma população ao longo do tempo.

Os níveis de fecundidade, natalidade e mortalidade provocam essas mudanças.

Em geral, nas populações ao longo do tempo, inicialmente ocorre a redução dos níveis de mortalidade, que aumenta o nú- mero de vidas humanas mas não altera sua estrutura etária. Em seguida, queda da fe- cundidade promove a diminuição do con- tingente mais jovem da população e o au- mento do número de pessoas mais idosas, causando o envelhecimento da popula- ção.

Estágios da transição demográfica

1) Primitivo ou pré-industrial: equilíbrio populacional com altas taxas de natalidade e de mortalidade, incluindo a infantil;

2) Intermediário de divergência de coefi- cientes: “explosão populacional” causada pela queda nas taxas de mortalidade e ma- nutenção das altas taxas de natalidade;

3) Intermediário de convergência de coe- ficientes: “envelhecimento da população”

causado pela diminuição das taxas de na- talidade em ritmo mais acelerado que da diminuição das taxas de mortalidade;

4) Moderno ou pós-transição: equilíbrio populacional, com baixas taxas de natali- dade e mortalidade, com aumento de es- perança de vida e envelhecimento popu- lacional.

TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Mudanças nos padrões de mortalidade e morbidade de uma população, que ocorre em conjunto com a transição demográfica.

Modificações que ocorrem ao longo do tempo nos padrões de saúde e doença de uma população, relacionados a fatores so- ciais, econômicos e demográficos.

Conforme os países vão se tornando de- senvolvidos, com a melhoria desses fato- res, a tendência é que haja aumento de ex- pectativa de vida, com diminuição de mor- talidade por doenças infecto-parasitárias e em idades mais jovens, e aumento de mortes por doenças não transmissíveis.

Progressivamente, ocorrem diminuições de mortalidade infantil e mortalidade ma- terna;

O desenvolvimento industrial, tecnológico e da assistência médica são alguns fatores que influenciam na transição epidemioló- gica.

Estágios da transição epidemiológica Estágio 1: Altas taxas de mortalidade e

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6 fecundidade, com predominância de doen-

ças infecto-parasitárias, desnutrição, cres- cimento populacional lento e baixa expec- tativa de vida (entre 20 e 40 anos). Período caracterizado por pandemias e fome;

Estágio 2: Desaparecimento das pande- mias, diminuição da mortalidade e da fe- cundidade em geral;

Estágio 3: Doenças causadas pelo homem, crônicas e degenerativas, com baixas mor- talidade e fecundidade;

Estágio 4: Diminuição de mortalidade por doenças cardiovasculares, com apareci- mento de doenças emergentes.

O PROCESSO EPIDÊMICO

Processo envolvido no aparecimento de epidemias e no comportamento endêmico de doenças transmissíveis.

Conceitos iniciais

1) Estrutura Epidemiológica: Fatores que se relacionam ao agente etiológico, ao hos- pedeiro e ao meio ambiente que influen- ciam a ocorrência natural da doença.

2) Caracteres Epidemiológicos: Repre- sentação da estrutura epidemiológica ex- pressa pela frequência e distribuição da doença na população em um dado mo- mento, nas variáveis tempo, espaço e pes- soa.

• A estrutura epidemiológica não é constante, podendo se alterar ao longo do tempo e do espaço, de modo a caracterizar o comporta- mento anormal ou normal da do- ença.

• O comportamento normal de um agravo é chamado de endêmico, que significa que a ocorrência do agravo ou doença está dentro do esperado para aquele período e lo- cal.

• O comportamento anormal de um agravo é chamado epidêmico, que significa que houve um aumento brusco do número de casos, ou seja, um excesso com relação ao espe- rado.

• A epidemia não representa, neces- sariamente, que há um grande nú- mero de casos, mas sim, que este número aumentou muito se compa- rado a frequência normal do agravo.

Comportamento epidêmico

• Aumento brusco de um agravo ou doença em um determinado local e período. Um aumento gradual de um agravo não se configura como epidemia, mas sim como uma alte- ração do nível endêmico da doença

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• Aumento temporário, com posterior retorno da incidência aos níveis en- dêmicos prévios.

Surto epidêmico: tipo particular de epidemia em que os casos estão re- lacionados entre si, como por exem- plo, surtos de algum agravo em es- colas ou quartéis.

Pandemia: tipo particular de epide- mia que ocorre quando a doença ou agravo atinge muitos países em mais de um continente e a onda epi- dêmica persiste por vários anos.

Definições e tipos de casos

Caso: indivíduo infectado ou do- ente, que apresenta características clínicas, laboratoriais e/ou epidemi- ológicas específicas.

Caso suspeito: indivíduo que possui uma história clínica, sintomas e pos- sível exposição a uma fonte de in- fecção.

Caso confirmado: indivíduo do qual foi isolado e identificado o agente etiológico ou ainda de quem se ob- teve evidências epidemiológicas ou laboratoriais da doença.

Caso autóctone: indivíduo que con- traiu a doença na área de seu local de moradia.

Caso alóctone: indivíduo que con- traiu a doença em outro lugar de onde foi realizado seu diagnóstico.

Caso esporádico: indivíduo que não está relacionado epidemiologica- mente com outros.

Caso índice: indivíduo que foi o pri- meiro entre vários casos de natu- reza semelhante e relacionados epi- demiologicamente.

Outros conceitos

Controle: redução da incidência e/ou prevalência de determinada doença (principalmente aplicada à doenças transmissíveis), por meio de diferentes intervenções, de forma que esta deixe de ser um im- portante problema para a saúde pú- blica.

Eliminação: é também chamada de erradicação regional e consiste no fim da transmissão de uma infecção em uma grande área geográfica.

Erradicação: consiste no fim da transmissão da infecção pela extin- ção artificial da espécie do agente em questão. Garante a ausência de risco de algum indivíduo contrair a doença, permitindo que as medidas de prevenção e controle sejam sus- pensas.

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8 Nível endêmico

Padrão regular de variações de um agravo em um determinado período, com as osci- lações na ocorrência da doença derivando somente pelas flutuações cíclicas e sazo- nais:

Variação cíclica: quando um fenô- meno se repete em ciclos periódicos e regulares que podem ser anuais, mensais, semanais ou em determi- nadas horas do dia;

Variação sazonal: quando o fenô- meno sempre se repete em deter- minada estação do ano;

Tendência secular: quando ocorre variação do padrão da incidência de uma doença ao longo de muito tempo, como décadas ou séculos;

A epidemia ocorre quando essas variações se apresentam de maneira irregular, sendo definida como um excesso de casos de uma doença em relação ao esperado para uma determinada área e período.

Tipos de epidemias

As epidemias podem ser classificadas de acordo com a sua progressão ao longo do tempo da seguinte forma:

Explosivas (também chamadas de Maciças, por Veículo Comum, por

Fonte Comum): casos aparecem de forma rápida e em um curto período de tempo. A epidemia surge, au- menta de intensidade e diminui, o que indica que há um veículo co- mum de transmissão e uma exposi- ção de vários indivíduos ao mesmo tempo. Após identificar o veículo comum, deve-se identificar o pico do surto, o início, o fim, a duração da epidemia e o período de exposição dos casos (por exemplo, epidemias de origem hídrica).

Progressivas (também chamada de Propagadas): A progressão é lenta, indicando que há exposições paralelas ao agente etiológico, po- dendo ser a partir de um vetor ou de pessoa para pessoa. Além disso, muitas vezes, a multiplicação do agente ocorre no hospedeiro, ne- cessitando que haja sua eliminação para atingir outros indivíduos.

Nesse tipo de epidemia, não se pode considerar apenas uma única fonte de exposição.

Conceitos sobre transmissão

Transmissão: consiste na transferência de um determinado agente etiológico de uma fonte primária de infecção para um hospe- deiro.

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9 1) Transmissão Direta: consiste na trans-

missão (contágio) de pessoa para pessoa, sem a presença de veículo. Podendo ser classificada em:

Imediata: ocorre sem passar pelo meio ambiente, ou seja, ocorreu por meio de um contato físico entre a fonte de infecção e o hospedeiro (por exemplo, beijo).

Mediata: ocorre passando rapida- mente pelo meio ambiente, sem ocorrer contato físico entre as pes- soas (por exemplo, tosse).

2) Transmissão Indireta: consiste na transmissão por meio de veículos anima- dos ou não, como um vetor ou hospedeiro intermediário, necessitando que o agente consiga sobreviver fora do organismo du- rante um tempo determinado.

INDICADORES DE SAÚDE

São medidas (proporções, taxas, razões) que direcionam o conhecimento sobre de- terminada população, de modo a refletir o estado de saúde dos indivíduos e da comu- nidade, sintetizando o efeito de determi- nantes sociais, econômicos, biológicos, ambientais etc.

Possibilitam a comparação entre popula- ções diferentes.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), seus objetivos são:

• Prover dados para avaliação e pla- nejamento dos serviços de saúde;

• Identificar os fatores determinantes das doenças e possibilitar sua pre- venção;

• Avaliar as medidas utilizadas para controle das doenças;

• Classificar e descrever as doenças e sua história;

• Possibilitar o provimento de conhe- cimento e tecnologia que promo- vam a saúde individual através de medidas de saúde coletiva.

Principais indicadores de saúde

Tradicionalmente, são utilizados os indica- dores: coeficiente de mortalidade geral; ín- dice de Swaroop e Uemura (razão de mor- talidade proporcional); expectativa de vida;

coeficiente de mortalidade infantil; morta- lidade materna e mortalidade por doenças transmissíveis.

1) Taxa de Mortalidade Geral: divisão do número de óbitos por todas as causas em uma determinada área, em determinado período de tempo, pela população ajustada para o meio do período.

• Possibilita relacionar o nível de sa- úde de diferentes áreas no tempo.

Porém, usar com cautela pois o

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10 resultado do indicador depende da

composição das diferentes popula- ções (idade, sexo etc);

• O principal fator que influi nos valo- res de mortalidade geral é a estru- tura etária da população. Não deve ser utilizado para comparar popula- ções com perfis etários diferentes.

2) Taxa de Mortalidade Infantil: corres- ponde aos óbitos ocorridos no primeiro ano de vida. Estima o risco de morte a que uma população de nascidos vivos está ex- posta antes de completar 1 ano.

Taxa de Mortalidade Infantil Neo- natal: estimativa do risco de morte antes de completar 28 dias. Forte- mente influenciada pelas condições de saúde durante a gestação e parto. A atenção ao pré-natal e ao período perinatal determinam forte- mente seus resultados.

• A Taxa de Mortalidade Infantil é um dos indicadores mais sensíveis às condições sociais e de saúde de uma população.

• Muito útil para comparações entre populações ou períodos diferentes.

• São considerados baixos os valores de taxa de mortalidade infantil abaixo de 20 óbitos a cada 100 nas- cidos vivos; intermediários entre 20

e 49; e elevados quando superiores a 50.

3) Indicador de Swaroop e Uemura (Mor- talidade com 50 anos ou mais): é a pro- porção de óbitos de indivíduos com 50 anos ou mais em relação ao número total de óbitos.

• Quando o valor deste indicador é alto, em geral, corresponde a regi- ões mais desenvolvidas.

• Níveis: > 75%: países desenvolvi- dos; entre 50% e 74%: países com certo desenvolvimento e organiza- ção dos sistemas de saúde regular;

entre 25 e 49%: países com atraso no desenvolvimento econômico e de saúde; < 25%: países com alto grau de subdesenvolvimento.

4) Mortalidade Materna: número de óbitos devido a complicações na gravidez, parto ou puerpério, em relação ao número de nascidos vivos. Considerada um excelente indicador de saúde. Uma morte materna pode ser usada como um evento sentinela indicativo da qualidade do serviço pres- tado à população. É dividida em dois gru- pos:

Obstétricas diretas: óbitos por pa- tologias específicas do período gra- vídico-puerperal, como descola- mento de placenta;

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Obstétricas indiretas: óbitos por condições não específicas do perí- odo gravídico-puerperal, como do- enças cardíacas.

5) Expectativa (ou Esperança) de Vida:

número esperado, em média, de anos a se- rem vividos pelos indivíduos de uma deter- minada população.

• Considerado um bom indicador de saúde, ao representar a síntese do efeito da mortalidade em todas as faixas etárias.

• Expectativas de vida mais longas são reflexo de melhores condições socioeconômicas e de saúde.

• Pode ser utilizada para comparação entre populações, pois não é influ- enciada por suas faixas etárias.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância epidemiológica

Conjunto de ações que proporciona o co- nhecimento, a detecção ou prevenção de quaisquer mudanças nos fatores determi- nantes e condicionantes de saúde indivi- dual ou coletiva, com finalidade de reco- mendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.

1) “Informação para ação”

Compõem atividades de vigilância epide- miológica a coleta, o processamento, a avaliação e a interpretação de dados, bem como a recomendação, promoção e avali- ação da efetividade das ações para con- trole da doença e divulgação das informa- ções obtidas.

2) Dados

Demográficos (ex: sexo, idade).

Fontes: censos, IBGE;

Morbidade (ex: surtos ou epide- mias, doenças emergentes como dengue). Fontes: Notificações, Sis- tema Nacional de Agravos de Noti- ficação (SINAN);

Mortalidade (ex: causas de morte por faixa etária). Fontes: declara- ções de óbito, Sistema de Informa- ção de Mortalidade;

Áreas e Situações de Risco (ex:

condições de saneamento, uso de produtos químicos tóxicos). Fontes:

sistemas de informação de outros setores (trânsito, Defesa Civil), en- tre outros.

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12 Sistema nacional de vigilância epidemio-

lógica

Instituído através de Lei Federal em 1975.

• Obrigatoriedade de notificação compulsória de doenças, com lista nacional periodicamente atualizada.

• A notificação deve ser realizada em documento específico pelo profissi- onal de saúde e é sigilosa.

• Deve ser feita mediante suspeita da doença, sem necessariamente ha- ver confirmação do caso, pois essa espera pode acarretar perda da no- tificação ou demora para tomada de medidas adequadas.

Lista nacional de agravos de notificação compulsória

Conforme lei, devem ser notificados ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Mu- nicipal e Estadual a ocorrência de casos suspeitos e/ou confirmados das doenças abaixo. Alimentam o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN):

ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓ- GICO

ACIDENTE DE TRABALHO:

GRAVE, FATAL E EM CRI- ANÇAS E ADOLESCENTES

ACIDENTE POR ANIMAL PEÇO- NHENTO

ACIDENTE POR ANIMAL POTEN- CIALMENTE TRANSMISSOR DA RAIVA

BOTULISMO

COCCIDIOIDOMICOSE

CÓLERA

COQUELUCHE

CRIPTOCOCOSE

DENGUE - CASOS

DENGUE - ÓBITOS

DIFTERIA

DOENÇA AGUDA PELO VÍRUS ZIKA

DOENÇA AGUDA PELO VÍRUS ZIKA EM GESTANTE

ÓBITO COM SUSPEITA DE DO- ENÇA PELO VÍRUS ZIKA

DOENÇA DE CHAGAS AGUDA

DOENÇA DE CREUTZFELDT-JA- KOB (DCJ)

DOENÇA INVASIVA POR "HAE- MOPHILUS INFLUENZA"

DOENÇA MENINGOCÓCICA E OU- TRAS MENINGITES

DOENÇAS COM SUSPEITA DE DISSEMINAÇÃO INTENCIONAL:

ANTRAZ PNEUMÔNICO

TULAREMIA

VARÍOLA

DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA

DOENÇAS EXANTEMÁTICAS:

SARAMPO

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RUBÉOLA

DOENÇAS FEBRIS HEMORRÁGI- CAS EMERGENTES/REEMERGEN- TES:

ARENAVÍRUS

BOLA

MARBURG

LASSA

FEBRE PURPÚRICA BRASI- LEIRA

ESQUISTOSSOMOSE

EVENTO DE SAÚDE PÚBLICA (ESP) COMO A OCORRÊNCIA DE SURTO, EPIDEMIA, DOENÇA OU AGRAVO DE CAUSA DESCONHE- CIDA, ALTERAÇÃO NO PADRÃO CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DAS DOENÇAS CONHECIDAS, CONSI- DERANDO O POTENCIAL DE DIS- SEMINAÇÃO, A MAGNITUDE, A GRAVIDADE, A SEVERIDADE, A TRANSCENDÊNCIA E VULNERA- BILIDADE, BEM COMO EPIZOO- TIAS OU AGRAVOS DECORREN- TES DE DESASTRES OU ACIDEN- TES.

EVENTOS ADVERSOS GRAVES OU ÓBITOS PÓS-VACINAÇÃO

FEBRE AMARELA

FEBRE DE CHIKUNGUNYA

FEBRE DE CHIKUNGUNYA EM ÁREAS SEM TRANS- MISSÃO

ÓBITO COM SUSPEITA DE FEBRE DE CHIKUNGUNYA

FEBRE DO NILO OCIDENTAL E OUTRAS ARBOVIROSES DE IM- PORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA

FEBRE MACULOSA E OUTRAS RI- QUETSIOSES

FEBRE TIFÓIDE

HANSENÍASE

HANTAVIROSE

HEPATITES VIRAIS

HISTOPLASMOSE

HIV/AIDS - INFECÇÃO PELO VÍ- RUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HU- MANA OU SÍNDROME DA IMUNO- DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

INFECÇÃO PELO HIV EM GES- TANTE, PARTURIENTE OU PUÉR- PERA E CRIANÇA EXPOSTA AO RISCO DE TRANSMISSÃO VERTI- CAL DO HIV

INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMU- NODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

INFLUENZA HUMANA PRODU- ZIDA POR NOVO SUBTIPO VIRAL

INTOXICAÇÃO EXÓGENA (POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS, INCLU- INDO AGROTÓXICOS, GASES TÓ- XICOS E METAIS PESADOS)

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

LEISHMANIOSE VISCERAL

LEPTOSPIROSE

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MALÁRIA NA REGIÃO AMAZÔ- NICA

MALÁRIA NA REGIÃO EX- TRA AMAZÔNICA

ÓBITO:

INFANTIL

MATERNO

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

PESTE

POLIOMIELITE POR POLIOVÍRUS SELVAGEM

POXVÍRUS INFECÇÃO HUMANA - VÍRUS DA DERMATITE PUSTU- LAR CONTAGIOSA; VÍRUS DA ES- TOMATITE PUSTULAR BOVINA, VÍRUS DO NÓDULO DOS ORDE- NHADORES, PSEUDOVARÍOLA BOVINA OU PARAVACCÍNIA E O VÍRUS DA VACCINIA (ORTHO- POXVÍRUS)

RAIVA HUMANA

SÍFILIS:

ADQUIRIDA

CONGÊNITA

EM GESTANTE

SÍNDROME DA PARALISIA FLÁ- CIDA AGUDA

SÍNDROME DA RUBÉOLA CON- GÊNITA

SÍNDROME RESPIRATÓRIA

AGUDA GRAVE ASSOCIADA A CORONAVÍRUS:

SARS-COV

MERS- COV

TÉTANO:

ACIDENTAL

NEONATAL

TOXOPLASMOSE GESTACIONAL E CONGÊNITA

TUBERCULOSE

VARICELA

VARICELA - CASO GRAVE INTERNADO OU ÓBITO

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E/OU OUTRAS VIOLÊNCIAS

VIOLÊNCIA SEXUAL E TEN- TATIVA DE SUICÍDIO

Vigilância em saúde do trabalhador Visa a promoção da saúde e a redução da morbimortalidade da população trabalha- dora, por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e doenças, bem como em seus determinantes, decorrentes dos modelos de desenvolvimento e pro- cessos produtivos.

Ações da Vigilância em Saúde do Traba- lhador, de acordo com a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalha- dora (PNSTT, 2012):

• Vigilância da situação de Saúde do Trabalhador: avaliação do perfil so- ciodemográfico e de morbimortali- dade dos trabalhadores;

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• Produção de protocolos: orienta- ções para promoção de saúde dos trabalhadores;

• Vigilância de ambientes e proces- sos de trabalho: identificar fatores de risco e de associação com doen- ças;

• Comunicação de risco e de educa- ção ambiental e em saúde do traba- lhador: comunicação de potenciais riscos à saúde dos trabalhadores relacionados aos ambientes e pro- cessos de trabalho;

• Recebimento e atendimento de de- núncias e reclamações;

• Vigilância epidemiológica dos agra- vos à saúde dos trabalhadores: no- tificação dos agravos e doenças re- lacionadas ao trabalho e acompa- nhamento dos dados relacionados à saúde do trabalhador;

• Estímulo à participação dos traba- lhadores e suas organizações, sem- pre que pertinente, no acompanha- mento das ações;

• Proposição de políticas públicas de promoção à saúde, a partir da aná- lise de situação de saúde no territó- rio;

• Criação de bases de dados com os registros das ações de vigilância, de maneira a fornecer subsídio às ações;

• Divulgação sistemática das infor- mações em saúde do trabalhador.

Notificações de Acidentes de Trabalho Devem ser notificados, via ficha de notifi- cação do SINAN, os seguintes casos de acidentes de trabalho:

Acidente de trabalho com óbito: no local de trabalho ou no trajeto. No momento do acidente ou posterior- mente, desde que a causa da morte seja decorrente do acidente de tra- balho;

Acidente de trabalho grave: no lo- cal de trabalho ou no trajeto, ocasi- onando lesão que resulte em inter- nação hospitalar; incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias, incapacidade permanente para o trabalho, queimaduras gra- ves, politraumatismo, fraturas, am- putações, esmagamentos, luxa- ções, traumatismo cranioencefálico;

desmaio (perda de consciência) provocado por asfixia, choque elé- trico ou outra causa externa; qual- quer outra lesão, levando à hipoter- mia, doença induzida pelo calor ou inconsciência requerendo ressusci- tação; aceleração de parto ou aborto decorrente do acidente;

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Acidentes do trabalho com crian- ças e adolescentes: com menores de 18 anos;

Acidente de trabalho com exposi- ção a material biológico

Vigilância em saúde ambiental

• Análise e investigação das relações entre produção, ambiente e saúde.

• Identificação de fatores ou situa- ções de risco do ambiente que pos- sam causar doenças, incapacidades ou mortes.

• Objetiva a redução ou eliminação da exposição a essas situações de risco.

• Coleta de indicadores relacionados ao ambiente, a morbimortalidade, a agentes tóxicos e aos grupos popu- lacionais expostos a um determi- nado ambiente. Exemplos: agentes tóxicos, produtos químicos, poluen- tes ambientais. É importante o co- nhecimento dos limites de níveis se- guros para cada substância;

Avaliação de riscos ambientais Etapas:

1) Identificação do perigo: avaliação do conhecimento sobre a substân- cias e seus possíveis efeitos nocivos sobre a saúde;

2) Avaliação da dose-resposta: ava- liação do potencial de dano da

substância na saúde em diferentes níveis de exposição;

3) Avaliação da exposição: estima- tiva do provável grau de exposição de pessoas à substância;

4) Caracterização do risco: cálculo do risco associado com exposições para uma situação particular esco- lhida.

Vigilância sanitária

• Conjunto de ações com objetivo de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde decorrentes do meio ambi- ente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

• Define os padrões mínimos de qua- lidade relacionados à produção de bens e serviços de saúde.

• Monitora o cumprimento das nor- mas sanitárias, inclusive através de inspeções e fiscalizações de esta- belecimentos.

• Regulamenta a importação e expor- tação de produtos relacionados à saúde.

• Realiza ações de educação para profissionais de saúde e sociedade.

• Monitora a propaganda de medica- mentos.

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17 REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordena- ção-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vi- gilância em Saúde: volume único. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigi- lância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiolo- gia em Serviços. 4a ed – Brasília, 2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departa- mento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. Mi- nistério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vi- gilância. Epidemiológica. 7. ed - Brasília, 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Curso Bá- sico de Vigilância Epidemiológica (CBVE). Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 7. ed - Brasília, 2005.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Han- seníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica . 2. ed rev - Brasília, 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria N° 264, de 17 de Fevereiro de 2020.

Altera a Portaria de Consolidação n° 4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir a doença de Chagas crônica, na Lista Nacional de No- tificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional.

Diário Oficial da União. 19 fev 2020;Seção 1:97.

Busato, Ivana Maria Saes. Epidemiologia e processo saúde-doença. 1a ed - Curitiba: Intersaberes, 2016.

Duncan BB, et al. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 3a ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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18

@jalekoacademicos Jaleko Acadêmicos @grupoJaleko

Fletcher, Robert H. Epidemiologia Clínica: elementos essenciais. 5a ed - Porto Alegre: Artmed, 2014.

Gusso G, Lopes JMC. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. 2a edição. Porto Alegra: Editora Artmed, 2019.

Medronho, Roberto A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2003.

Rouquayrol, Maria Zelia. Epidemiologia & Saúde. 7a ed - Rio de Janeiro:

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Tietzmann, Daniela. Epidemiologia. São Paulo: Pearson, 2014.

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