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P O R J O À O C A L A Z A N S

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Academic year: 2022

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:

fytáfmenta de

ob a Olrocçio <Je

José dos Santos Marques

Viagem do Chefe do Estado

As r e c e p ç õ e s e m a n i­

festaçõ es d is p e n s a d a s a o sr. G e n e r a l C r a v e ir o Lo ­ pes, ilu s tre P r e s id e n te d a R e p ú b lica , na su a v ia g e m por fe rra s m o ç a m b ic a ­ nas e d a Á fr ic a d o Su l, têm sido re p a s s a d a s d o m aior e n tu s ia s m o e c a ­ rinho.

Em L o u re n ç o M a r q u e s p o d e m c c g n o m in a r- s e d e a p o te ó tic a s , e m v is ta das m e n sa g e n s e v ib r a n ­ tes a c la m a ç õ e s d os c o lo ­ nos e do p o vo .

A c o m p a n h a d o p e lo sr.

M i n i s t r o d o U ltra m a r, prof. D^. R a ú l V e n tu r a , e c o m itiv a , o sr. P r e s i­

dente da R e p ú b lic a tem e fa ctu a d o , d e sta fo rm a , uma v ia g e m v e r d a d e ir a ­ m ente triu n fa l !

No seu re g r e s s o a o c o n ­ tinente, « A P r o v ín c ia » r e ­ gozija-se co m

o

fa c to e

■j co n g ratu la-se c o m o ê x i­

to m e m o rá v e l d e ssa via*

gem .

CujÉcisiçlades do Mundo

I a

Alguns edifícios novos, e uma demão de tinta no grande edifício dos festivais: — foi isto em essência o que, ex­

teriormente, se fez p a r a comemorar o 80.° aniversá­

rio de Vagner em Beirute.

No domínio da música e da representação dramática, ce­

lebra-se esta data da maneira mais expressiva, com uma

! nova nova encenação dos i «Mestres Cantores» de W ie-

| lande Vagner, um dos netos

; do grande compositor. Os I ensaios d e c o r r e m numa

( ò ê t i h u s 3 r.te q u i e t a i - 3 1

«Anda meio mundo a en­

ganar outro meio», — dizia- -se

meio século.

E era verdade.

Hoje,, porém , com o tudo

P O R

Á L V A R O V A L E N T E

mudou na fa c e da T e r r a , já não é Verdade.

A velh a ve rd ad e p e rd e u a graça. A g o ra, com o está c e r ­ to, é : «A n da o m undo in te iro :i enganar-se m u tuam ente».

Nos tem pos dessa v e lh a verdade, h a via m eio m undo lu e ainda se s a l v a v a , — meio mundo de in g én u o s e (!e sim ples que se d eix avam fjnganar com facilid ad e e que, (>epois do eng ano , nem g u a r­

davam ra n c o r aos h a b ilid o ­ sos.

Actualm ente, os in g én u o s e os sim ples p assaram à h is ­

tória. e, educados na nova escola, trapaceiam como os espertalhões de sempre e entram no coro geral em re- vindicta.

Aqui e além apontam-se dois ou três napiformes que ainda caem nas armadilhas.;

mas, com a marcha do tempo despótico, acabarão também por desaparecer nos alça­

pões desta comédia mágica.

O que se prepara, pois, para o futuro, com esta trua- nice recíproca ?

Ninguém pode prever onde

«isto» irá parar, no campo da confiança e da boa fé.

Ou se esgotam de todo os processos dinâmicos das trapaças e aldravices, ou se recua e se volta ao passado longínquo da pureza de in­

tenções.

Disse Antero de Figueí-

(C o n tin u a n a p á g in a 4)

Neste número de «Á Província» publica-se o 2.® nú­

mero, com noticiário e artigos de grande interesse

I PAULE BRAS

U m a s ó s i a d e L E S L I E C A R O í

t a m b é m e s t e v e e m M o n t i j

ô n t i e a i i t a d e c A t ú k a L c A n jn s

atmosfera de entusiasmo e de alegria, que às vezes toca as raias da hilariedade. Até mesmo Wieland Vagner, de natureza um pouco taciturno, sente-se por vezes arreba­

tado pela comicidade de cer-

P O R

J O À O C A L A Z A N S tas cenas. Todo o conjunto,

— os cantores e n tre eles, alguns que criaram nome nos últimos anos em Beirute e que agora passaram para o primeiro plano; o. coro, a orquestra, e todos os figu-

| rantes concorreram para um I êxito de grande projecção.

R ica r d o V a g n e r , o c o m p o sito r g e n ia l d o q u a l se co m em o ra o se u 80.° a n i v e r s á r i o em

B eiru te

Para desempenhar o papel da protagonista, a «Eva», Veio da Holanda Gré Brou- westijin, que se integrou com extrema d u c tilid a d e num novo estilo dos «Mestres Cantores», em que transpa­

recem certos elementos re­

nascentistas. O segundo qua­

dro, «A noite de S. João», é de efeito cénico surpreen­

dente. Wieland Vagner sim­

bolizou o luar da noite sols­

tício com um azul profundo, aproximando-se do violeta, de forte efeito sensual. De­

sapareceram da cena as ca­

sas medievais de Nurember- ga, não se Vendo edifício

(Continua na p á g in a 4)

P o r t u g a l já não é a q u e le p a ís d e s c o n h e c id o q ue a l ­ g u n s e s tra n g e iro s c o n fu n ­ d ia m com a E s p a n h a v iz in h a , e q u e o u tro s d iz ia m se e n ­ c o n tr a v a m no n o r t e d a Á f r ic a . N ã o ! A p á tria L u s i ­ ta n a , de C a m õ e s ou de Ser- tó r io , c o n fo rm e os g o s­

t o s ^ um p a ís q u e p e la s u a c o m p a r t i c i p a ç ã o nas g ra n d e s re u n iõ e s p o l í t i c a s in t e r n a c io ­ n a is, p o r u m a g ra n d e e x p a n sã o t u r ís t ic a bem c o n d u z id a e p e la su a s itu a ç ã o e s t r a t é g i c a co m o p o rta g r a n d e , a b e rta so b re o A t l â n ­ tic o , o n d e d e q u a n d o em q u a n d o a p o rta m g ra n d e s e s q u a d ra s Has te rra s do tio S A M , é P o r t u g a l u n o e in d e ­ p e n d e n te , bem c o n h e ­ c id o co m o ta l das g r a n ­ des p o t ê n c i a s m u n ­ d ia is .

P o r ta is m o tiv o s , não é ra ro , d ig a m o s an te s, é m e sm o fre q u e n te te rm o s c o n h e c im e n to d e q ue, dos lu g a r e s m a is re c ô n d ito s do m u n d o , a lg u n s e s tra n g e iro s , se n ão m u ito s até, v ê m p ro ­ p o s ita d a m e n te de a b a la d a a té L is b o a , a c id a d e b e la de U lis s e s d e b ru ç a d a so b re o T e jo , q u a n d o n ã o o p e r ­ c o rre m d e lé s a lé s , n u m a â n s ia in s o fr id a de c o n h e ­ c e re m as b elez as d a nossa t e r r a ; e isso p a ra nós, por- t u g u e s e s a c e n tu a d a m e n te p a trio ta s , c o n s t i t u i u m a h o n ra e nos e n v a id e c e .

F o i ta lv e z p o r e s ta s m il e u m a razõ es q u e u m a e n ­ c a n ta d o ra e jo v e m m a r r o ­ q u in a um d ia v e io de a b a ­ la d a a té à no ssa p á tria , tra n s p o r as n o ssas f r o n t e i­

ra s com seu s p a is, n u m a

« ro u lo tte » , e p e rc o rre u P o r ­ t u g a l de p o n ta a p o n ta. A p ró p r ia v i l a de M o n tijo não é scap o u à c u r io s id a d e pres- c r u t a d o r a d e sta ra p a rig o ta

e de q u e m a a c o m p a n h a Isso , d eu-m e o em d e sta s e n s a c io n a l e n t r e v q u e h o je tra g o às colu d e ste jo r n a l, ao d e le ite dos nossos le ito re s .

F o i n u m a ta r d e e s t iv a l, q u ase ao p ô r do sol, q u a n d o

o h o riz o n te co m e ça a t in ­ gir-se de v e r m e lh o e v io ­ le ta , q u e e n c o n t r e i P A U L E B R Â S — a s sim se c h a m a a p ro ta g o n is ta d e ste re la to — no b u c ó lic o e c o s m o p o lita E s to r if.

N a b e rm a d a e s tra d a d i ­ v is a v a - s e u m a lin d a « ro u ­ lo tte » c la r a q u e um g ra n d e

« e s p a d a lh ã o » , de b o a fa c tu r a a m e ric a n a , re b o c a v a . O seu n ú m e ro de m a t r íc u la f r a n ­ cesa c h a m o u a m in h a a te n ­ ção de jo r n a lis t a c u rio s o , e ap ro x im e i- m e .

E n t a b u le i c o n v e rs a am e n a , q u e os m e u s c o n h e c im e n to s p ro fu n d o s do id io m a fra n c ê s a in d a m a is a v iv a r a m .

A ' u m a p e rg u n ta m in h a , a in s in u a n te e g e n til mar- r o q u in a - f r a n c e s a , c o n te s ­ tou-m e :

— N a s c i em F e z , e co m o P o r t u g a l no s in te r e s s a v a , p e lo q ue tín h a m o s o u v id o

(C o n tin u a n a p á g in a 4)

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Q uinta-feira, 13 de S etem bro d e 1956 A no II - N.® 79

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O içam todas as 3.as feiras às 13 horas, através do C lu b e R adiofónico de P o r t u g a l o program a < R E V I S T A D E S ­ P O R T I V A » . um a produção de F e rn a n d o de Sousa, com o

patrocínio deste jornal.

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15 m inutos em que fala do desporto e a favo r do desporto.

Pro d u çã o associada de: F e r ­ nando de Sousa, F e rn a n d o de Lace rd a e V eríssim o A lv e s.

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mas e novas ru b ricas. P a ra a sua publicidade consulte

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T e le fo n e 026 567

M O N T ___ J O Praça de Toiros

______ _ __ . „ _ ~ __ festival de homenagem à

C H E G O U A T E L E V I S Ã O ! ‘ t ? ! : i s . *

Q u a n d o no p a s sa d o d ia 4, p e la s 21,30 h o ras, se r e g is ­ to u em P o r t u g a l a p r im e ir a e m iss ã o e x p e r im e n ta l de te ­ le v is ã o , a t r a v é s do e m is s o r da R á d io T e le v is ã o P o r t u ­ g u esa, in s ta la d o n a F e ir a P o p u la r de L is b o a , e ú n ic o a té a g o ra em a c t iv id a d e , já em M o n t ijo a lg u m a s d e z e ­ n a s de p esso as fix a v a m com c u r io s id a d e o q u a d r a d in h o m á g ic o de um a p a r e l h o re c e p to r, a d q u ir id o p e la G e r ê n c ia do C a fé P o r t u g a l, q u e as sim p ro p o r c io n a v a ao s m o n tije n s e s a o p o r t u ­ n id a d e ú n ic a d e p re s e n c ia ­ rem a e s tre ia da t e le v is ã o no nosso P a ís .

E s s a s d ez en as de p essoas p u d e ra m a s sim v i v e r um m o m e n to q ue, p e la v id a fo ra, r e c o r d a r ã o s e m p re co m o um m o m e n to h is t ó ­ ric o , e a no ssa T e r r a p o u d e a c o m p a n h a r com o p o r t u n i­

d ad e c p ro g re ss o N a c io n a l!

D e v e - se o facto , com o já s a lie n tá m o s , a u m a fe liz in ic ia t iv a d a G e r ê n c ia do C a fé P o r t u g a l. N ã o p re te n ­ d e n d o fazer p ro p a g a n d a , p o rq u a n to não é esse 0 e s ­ p ir it o q u e nos a n im a , é de a b s o lu ta ju s t iç a r e a lç a r o g é n io e m p re e n d e d o r do seu p ro p r ie tá r io , S r . M a n u e l O n o fre , que, no c a m p o das in o v a ç õ e s , tem sid o s e m p re o p r im e ir o dos p rim e iro s . F o i e le ,e fe c tiv a m e n te , q uem p e la p r im e ir a ve z in s ta lo u em M o n t ijo um a p a r e lh o de te le fo n ia nu m e s t a b e le c i­

m e n to , u m a p e q u e n a le it a r ia q ue se s it u a v a no lo c a l o n ­ de se e n c o n tra o C a fé N a ­ c io n a l do R ib a te jo , e já no seu a c t u a l e s ta b e le c im e n to de C afé , foi o in tr o d u c t o r de v á r io s jo g o s de salão,

«sn o o k e r» , m á q u in a e lé c ­ t r ic a de C afé , g ira - d isco s

Uma carta interessante

Snr. Director

P u b lic o u 0 jorna! d irigido por V ., 0 artigo que 0 Jo rn a l do C o m é rc io » an terio rm e n te d e d ic a ra ao problem a das c o m u n ica çõ e s flu v ia is entre L is b o a e a m argem esqu erd a do T e jo .

D iz V . que a s o l u ç ã o

« ú n ic a , v e rd a d e ira , rad ical é a N o s s a P o n t o .

T a m b é m eu ju lg o assim ; e sou in su sp e ito , porque a m inha n a tu ra lid ad e é L is b o a e é onde re sid o . N ã o possuo q u alq u e r in te re sse m aterial em M o n tijo , to d a v ia acred ito que a sua p o p u lação pugna p o r um a c a u sa ju sta ao s o li­

c ita r dos p od eres c o n stitu í­

dos que se fa ç a a ponte entre L is b o a e esta v ila .

O que em tem pos foi p ro­

je cta d o , de sorte a lig a r a parte oriental da cap ital com a m argem sul, tem m uita ra ­ zão de ser, já porque fa c ili­

taria 0 esco am en to dos p ro­

dutos p roduzidos na im po r­

tante v ila de M o n tijo , cujo v a lo r asce n d e a algu ns m i­

lh are s de contos e os q uais são co n su m id o s em m uitos cen tros urbanos do p aís, do ultram ar e do e stran g e iro , já p orq ue se v e rific o u que o T e jo , entre o P o ç o do B is p o

e a zo na v iz in h a que o rio se p a ra , tem co n d içõ e s e x c e ­ lentes para n e le se e rg u erem os p ila re s dum a bela ponte.

Po rtan to , se ex istem ra ­ zões de ordem té c n ic a e de ordem eco n ó m ica p ãra se fazer a ponte de L is b o a a M o n tijo , p a re c e - me m uito bem que as fo rças v iv a s do v o s s o c o n ce lh o se d e v e rã o e s fo rç a r p ara que tal a s p ira ­ ção seja um a re alid a d e .

E <A P r o v ín c ia » d e v e ter em v is ta tal a s p ira ç ã o , d e v e apoiá-la c o m e n tu sia sm o , d e v e re v e la r p e rs e v e ra n ç a até ao dia em que as e n ti­

dad es o fic ia is e x e c u t e m aq uilo que um M in is tro das O b ra s P ú b lic a s tentou há anos re aliz ar.

T rata- se, a fin a l, de d iz er

«sim » ao c rité rio do p o d er central, c rité rio que captou de m aneira p rofund a o ap oio da o p in ião p ú b lica de M o n ­ tijo.

R esta-m e d iz e r ao snr. d i­

re cto r : bem h aja p elo intento que tem em v is ta .

C o m os an te cip ad o s a g ra ­ decim e n tos p ela p u b lica çã o dest 1 carta, sub screvo-m e, com m uita co n sid e ra çã o .

M é r io C a ld e ir a

fPara (taai Cfíotagxa/lai

Foto Montijense

S A N F E R , L. DA

A R M A Z É N S I ÍDOMIJO, Rua da Bela Vista m o in h o q u e r e s is t iu ao

* S E D E

USBOá, Rua de S. lulião, 41-1

A E R O M O T O R S A N F E R o ________ , _________________

c ic lo n e - F E R R O S p a r a c o n s tru ç õ e s , A R A M E S , A R C O S , etc.

C I M E N T O P O R T L A N D , T R I T U R A Ç Ã O de a lim e n ­ tos p a ra gados

R I C I N O B E L G A p a ra a d u b o de b a ta ta , c e b o la , etc.

C A R R I S , V A G O N E T A S e tod o o m a t e r ia l p a ra C a ­ m in h o de F e r r o

A R M A Z É N S D E R E C O V A G E M

a u to m á tic o e, fin a lm e n te , a t e le v is ã o !

S im u lta n e a m e n te , v ã o p a ­ ra o S r . F e r n a n d o C a p e la , c o n c e itu a d o e d i n â m i c o c o m e rc ia n te , as h o n ra s de p io n e iro c o m e rc ia l d a t e le ­ v is ã o em M o n tijo , p o is não só fo i q uem v e n d e u o p r i­

m e iro a p a r e lh o re c e p to r, com o tam b é m se fic o u d e ­ v e n d o à su a p e rs is tê n c ia e e s p írito de c o la b o ra ç ã o a v in d a p a ra M o n t ijo d o re ­ c e p to r a d q u ir id o p e lo C a fé P o rtu g a l.

Q u a n to aos p ro g ra m a s , a q u e tiv e m o s o p ra z e r de a s s is t ir já a lg u m a s vezes, sem t o d a v i a p o s s u irm o s te rm o de c o m p a ra ç ã o p o r­

q u a n to n u n c a p re s e n c iá m o s u m a e m iss ã o e s tra n g e ira , apraz-nos d e c la r a r m u ito fra n c a m e n te q u e fic á m o s s a tis fe ito s , ta n ta m a is q u e e n s a ia d o s a in d a e n tr e nó s os p rim e ir o s p assos e d e v e n d o lu t a r com in ú m e r a s d e fi­

c iê n c ia s té c n ic a s e p r o f is ­ sio n a is , a t e le v is ã o em Fo r- tu g a l ap re se n ta- se já co m o p ro m e te d o ra r e a lid a d e .

J. J.

R e a liz a- se hoje, p elas 22 h o ras, na p raça do C am p o Pe q u e n o , um g ran d io so fe s ­ tiv a l de hom enag em a esta C o m is s ã o .

S e r ã o lidado s

toiros novi­

lhos,

de P i n t o B a rre iro s , actuand o c o m o c a v a le iro s J o s é B a ra o n a N ú n c io (filh o de M e s tr e J o ã o N ú n c io ) e A n tó n io P a lh a , e com o « e s ­ pad as» D o m in g o O r t e g a , . L u ís M i g u e l D o m in g u in ,

P e p e D o m in g u in , e o m a ta­

dor p ortuguês Jo a q u im M a r ­ q u es.

A M a rc h a P o p u la r d o s P e s c a d o re s , d ç M o n tijo , que tam anh o êxito tem alcan çad o nas suas e x ib iç õ e s , exibir- -se-á no in te rv a lo . H a v e r á um v a p o r ex trao rd in ário de M o n tijo a L is b o a e v o lta , com p artida às 20 ho ras e re g re s so à 1 hora.

A b rilh a n ta rá o fe s tiv a l as n o ssas duas band as.

T ratan do -se dum fe s tiva l que so b re m an e ira honra a C o m is s ã o e M o n tijo , é de e s p e ra r que a co n co rrê n cia se ja fo rm id á v e l.

A s s i m o determ inam o b airrism o e a

afficion

do n o sso p o vo rib atejano.

Da Com issão das festas Populares Je S. Pedro, recebem os o seguinte o fício :

M ontijo, 20 de Ju lh o de 1956

Senhor Director

do jo tn a l «A Província

»

Montijo

A C o m is s ã o d as F e s ta s P o p u la r e s de S . P e d r o ve m m u ito re c o n h e c id a a g r a d e ­ c e r a V . a s im p á tic a e v a ­ lio s a c o la b o ra ç ã o q u e se d ig n a ra m p re s ta r às no ssas F e s ta s do c o rre n te ano.

C re ia- n o s V . co m a m a io r g ra tid ã o ; e com os nossos m e lh o re s c u m p r im e n to s e e l é v a d a c o n s id e ra ç ã o , se s u b s c re v e m

D e V . A t e n c io s a m e n t e P e la C o m is s ã o d a s F e s ta s

de S . P e d r o

Joaquim Sousa Gregório

N . R . — N a d a te m a C o m is ­ são q u e nos a g ra d e c e r.

« A P r o v ín c ia » , f ie l ao seu

Concurso Hora Fel i z

Ao a b rir do célebre relógio, que tantos prém ios tem d istrib u íd o p o r in term éd io do C oncurso que a O u riv e sa ria e R e lo jo a ria C o n tra­

mestre, da Praça 1.® de M aio, está realizando com tanto ê x ito , v e r i­

ficou-se, na passada q u in ta feira, 6 do corrente, que parara n a:

1 h o ra e 4 3 m in u to s . Depois, verificou-se que o pré­

m io coubera à sr.a D. A n a C a s i­

m iro, m oradora na rua do N orte, 13, em M o ntijo .

Inscreva-se, portanto, no C O N ­ C U R S O II O R A F E L I Z .

p ro g ra m a e à s u a d iv is a , c u m p r iu o seu d e v e r e c o n ­ tin u a r á , co m o a té a q u i, obs­

tin a d a em seus d esíg n io s.

M o n tijo , e, c o n s e q u e n te ­ m ente, to d o s nós, é q u e deve e s t a r p ro fu n d a m e n te re ­ c o n h e c id o p e l a so m a de e n e rg ia s e de tra b a lh o s que essa C o m is s ã o d is p e n d e u a fa v o r d as F e s ta s , a fa v o r do p re s tíg io d a no ssa terra.

E ’ « A P r o v í n c i a » , — sem a­

n á rio m o n tije n s e cem por ce n to , p o rta n to , q ue re p lic a : M u it o o b rig a d o , s e n h o re s !

Itodo V, f i." que efectuar Seguros em qualquer ramo não deixe de consultar

Luis Moreira da Silva

Rua Almirante Reis, 27 Telefone 026 114

M O N T I J O

Obras de Álvaro Valente

" E u » , liv r o de sonetos, esgotado; « D a q u i.. . fala R i"

batejo», contos m onográficos, 30 escudos; «Pedaços deste R ib atejo », folclore e costumes, 30 escudos; « A m in h a visita ao museu de S. M ig u e l de Ceide», folheto, 5 escudos;

« Ilin o a A lm ad a», em verso, 10 escudos; «G rad es Eternas», estudos sociais, 15 escudos!

«Vidas T rág icas» , rom ance, 15 escudos: «Viagem de M a ra v i­

lhas», reportagem , 20 escudos.

Pedidos à Redacção de «A P ro v ín c ia » .

(3)

I3*9'95

6

A P R O V IN C IA 3

Ém

§

A G E N D A

I

e l e g a n t e I

I ^ ....^ ...._ _ ' j

Aniversários

- D ia 26, Agosto — o sr, Augusto António Fernand es, nosso estimado assinante, de Portalegre.

— Dia 5, Setem b ro — a sr.a M a­

ria Leonor Costa B ap tista G ouveia, esposa do nosso prezado assinante, sr. José L u ís G o u veia Ju n io r .

— Dia 7, a s r .a E m ília B ran co Pascoal, mãe do nosso estimado assinante, sr. .losé E d u ard o P a s ­ coal Pereira.

— Dia 7 o sr. A rm ando Rebelo, nosso estimado assinante.

— Dia 9, a m enina M a ria V itó ­ ria Pascoal P e r e ira M artin s, afi­

lhada do nosso estimado assinante, sr. José Augusto dos Santos.

— Dia 13, o sr. Anselm o Jo aq u im M a rq u e s , n o s s o p re z a d o a s s in a n te .

— Dia 13, a sr". D. M aria E d ite V ic e n te , ir m ã d o n o s s o e s tim a d o assinante sr. M á rio Vicente.

__Dia 14, a m enina M aria T e ­ reza dos Santos C arvalh o A lm eida, gentil nètinha do nosso prezado assinante sr. L u ís Soares de C a r­

valho.

— Dia 16, o m enino A ntó n io M a­

nuel Correia Sousa Fo rtu n ato , f i­

lho do nosso estim ado assinante sr. Francisco da M ó nica Fo rtu nato .

— Dia 16, o S n r. Jo a q u im M a­

nuel T avares Ram os C ard eira, fi­

lho da nosso estim ado assinante Snr. Carlos Ram os C a rd e ira .

— Dia 17, a sr». D. M aria J ú l ia dos Santos Catita, esposa do nosso dedicado assinante sr. Jo sé L . C a ­ tita, de Alm ada. \

— Dia 17, o S n r . A ntó n io José Rodrigues M au rício , nosso estim a­

do assinante.

— Dia 19, o sr. Jo sé Jo a q u im Costa, nosso estimado assinante.

— D ia 22, a sr“ . D. M aria A n g é ­ lica Rosa Gomes, nossa dedicada assinante.

Nascimento

No dia 31 do mês fin d o , foi b rin ­ dado o la r do nosso estimado assinante e am igo, sr. E d g a rd Dufrte M adeira e sua esposa, sr.a D. Vera C astan h eira N ob re, pelo nascimento de um filho.

A seus pais, apresentamos as nossas felicitações, auspiciando ao neófito um fu tu ro m uito v e n tu ­ roso.

Partidas e Chegadas

Em viagem de negócios, seguiu no dia 5 do corrente, em visita a França, Bé lg ica , In g late rra , A le ­ manha e Holanda, o nosso estimado assinante e in d u s tria l da nossa vila, sr. Jo sé G am ero Gonzalez, ao qual desejamos boa viagem e fe­

liz êxito nos seus propósitos de expansão àqueles países.

Em férias

Encontra-se em gozo de férias, em Canas de Sabugosa, (B e ir a Alta), o nosso prezado as sin a n te , sr. Norberto M artin s Soares, desta vila.

M N T J O A G E N D A

C o l ó n i a B a l n e a r I n f a n t i l

Q & í í d a S l í a a J l t i f t - M ontijo

Desastre

— No dia 5 do corrente, pelas -1 horas, deu-se um choque entre 0 ciclista A rn ald o Je su s B ru n o , casado, vendedor am bulante, de -7 anos, n atural de Sa rilh o s — Mon-

‘ijo, e a cam ioneta de carga c o n ­ duzida pelo m otorista A n tó n io Marques C aram elo, de 32 anos, Çasado, natural de Santa Com ba Dão.

0 ciclista ficou m uito m al tra ­ tado, dando entrada, no mesmo

“ >a, no H o sp ital de S. Jo sé , de

‘•Jsboa.

, A Polícia de T râ n sito de Mon-

*'jo tomou conta do incidente.

T e rm in o u no dia 25 de Agosto o 3.® e últim o turno desta C olónia.

E oportuno dizer algum a coisa acerca desta grandiosa obra e do seu sig n ific a d o :

Há 3 ano* que a C o ló n ia se in s ­ titu iu sob a égide do seu fundador, o benem érito presidente do nosso M u n ic íp io , sr. Jo sé da S ilv a L e ite .

No 1.° ano a freq u ên ci* fo i de 160 c ria n ça s; no 2 .°, foi de 304; e no presente ano, foi de 330.

P o r estes núm eros se avaliam . im ediatam ente quais os benefícios que a C olónia tem prestado à p o­

pulação in fan til de M o n tijo . Vejam os agora como tudo foi organizado e funcionou durante a época balnear de 1956«

As crian ças foram recrutadas en tre as mais pobres da nossa ter­

ra, e foram prèviam ente su b m eti­

das a um a rigorosa inspecção inédica, no H ospital Su b reg io n al.

A s que não puderam frequentar a praia, por falta de saúde, ficaram sujeitas a vig ilâ n c ia e a tratam en­

tos especiais, tendo colaborado graciosam ente n a in ic ia tiv a os Drs. E d u ard o Pe rd ig ão , d irecto r clín ic o do Hospital, A lcid e s da C u n h a e Fausto N eiva.

A s crian ças com doenças ósseas foram todas inscritas e b en eficia­

ram da regalia especial da freq u ên ­ cia dos très turnos.

Cada turno foi d ivid id o em três grupos, e cada grupo teve sua m o n ito ra e respectiva au x ilia r.

O regim e da praia foi su p e rio r­

m ente traçado pelo D r. Ed u ard o Pe rd ig ão , que acom panhava a e vo ­ lução san itária de cada colono com todo o carin h o e atenção, em espe­

cial os que sofriam de doenças ósseas.

O funcionam ento da C o ló n ia foi sem pre orientado pelas distintas fu n cio n á ria s do In stitu to de A ssis­

tência à F a m ília , sr.*1 F ilo m e n a Fe lip e e M aria da Conceição Cons­

tantino, também graciosamente, com a valiosa colaboração dum grupo de amigos desta O b ra.

A C o ló n ia teve ao seu serviço um banheiro p riv a tiv o , e, após os banhos, houve sem pre m erendas abundantes, p rin cip alm e n te em leite e frutas.

P a ra term inar, direm os que a C o ló n ia foi novam ente m antida pelo seu fundador, o sr. Jo s é da S ilv a L e ite , calculando-se a despesa em trin ta contos.

E tempo de dizerm os, o que se nos oferece, acerca desta obra tão interessante e tão h um anitária.

E s tá acim a de todos os elogios a sua a c ç ã o ; e a atitude do seu fundador é uma verd ad eira lição, neste m om ento de egoismos p ro ­ fundos.

M o n tijo deve orgulhar-se da obra deste seu filh o , e « A P r o v ín ­ c ia » ,n a sequência do seu program a e das suas divisas, sente p articu lar satisfação ao n o ticia r nas suas colunas casos como este, tendentes à valorização dos futuros hom ens e à m elh o ria das classes pobres.

E m nom e da H u m an id ad e, o b r i­

g a d o sr. fundador da C olónia, o b r ig a d o srs. e senhoras que nela têm colaborado.

No dia 9, pelas 15,30, realizou-se

Este n ú m e ro d a « A P r o ­ v in c ia » foi v is a d o p e la

C E N S U R A

fe ira de M alhas

E M M O N T I J O

Malhas para homem, se­

nhora e criança a preços excepcionais.

No seu próprio interesse visite a Casa Bambino R. Joaquim de Almeida, 39-A

M O N T I J O

a festa de encerram ento no salão de festas do C lu b e D esp o rtivo de M o n tijo .

P re s id iu o sr. Jo sé da S ilv a L e ite , presidente da Câm ara e fundador da C olónia, e fizeram parte da mesa o D r. M anuel Pa u lin o Gom es, Dr.

Fau sto N eiva, reverendo padre M arques, D. M aria F ilo m e n a Bo ta F e lip e e D . E lv ir a M il Hom ens.

U saram da p alavra a s r.a D . M a­

ria Filo m e n a, que fez a sua Pales­

tra E d u c a tiv a , e a sr.a D. L a u ra B e rn ard e s , c o m o representante das mães agradecidas.

Seguiu-se a 2.a parte do p ro g ra­

ma, em que as crianças b en eficia­

das recitaram e cantaram , o que provocou entusiásticas ovações.

O sr. Jo sé da S ilv a L e ite encer­

rou. então, a sessão com palavras de m uito carin h o para as crianças e protestos de co n tin u a r d isp en ­ sando à C olónia o seu apoio e protecção.

P o r fim , realizou-se a ses>ão de cinem a, exibindo-se a fita : Com o fu n cio n a a C o ló n ia B a ln e a r In fa n ­ til. E assim term inou esta sim pá­

tica festa, tão im pressionante e e x ­ pressiva.

festas a N .' da Boa Viagem

na Moita do Ribatejo

T ê m d e c o r r id o c o m im p o ­ n ê n c ia d e s d e s á b a d o f in d o , d ia 8, n a a t r a e n t e v i l a d a M o it a , o s fe s t e jo s à s u a p a d r o e ir a , N o s s a S r . a d a B o a V ia g e m .

A 8 s o le n id a d e s r e l ig io s a s e o s n ú m e r o s f e s t i v o s , t ê m s id o e m p a r t e p r e j u d ic a d o s p e la ir r e g u l a r i d a d e d o t e m p o , b e m a o c o n t r á r io d o s d e s e jo s d a s u a in c a n s á v e l C o m is s ã o d e F e s t a s .

N o d i a d o e n c e r r a m e n t o d o s t r a b a l h o s d e s te n ú m e r o . — r a ­ d io s o d e s o l — , q u e c o in c id s c o m o d e h o m e n a g e m a M e s ­ t r e J o â o B r a n c o N ú n c io , tu d o l e v a a s u p o r q u e e s s a h o m e ­ n a g e m r e v i s t a a g r a n d i o s i ­ d a d e d e q u e é d ig n a t ã o s im ­ p á t ic a f i g u r a d a t a u r o m a q u ia p o r t u g u e s a .

A s s im , n o p r ó x im o n ú m e r o d a r e m o s a d e v id a r e p o r t a g e m d e s s e m e m o r á v e l a c o n t e c i­

m e n t o e a to d a s a s m a n if e s t a ­ ç õ e s d e a c t i v i d a d e li g a d a s à s f e s t a s d e s te a n o , n a v i z i n h a e c a s t iç a v i l a d a M o ita d o R i b i - te jo .

L U T U O S A

N o d ia 6 d o c o r r e n t e f a le c e u e m L is b o a o s r . L u c i a n o A n j o s d a C u n h a B e lo , e m p r e g a d o n o B a n c o N a c io n a l U lt r a m a r in o , n a t u r a l d e M o n t ijo .

E r a c a s a d o c o m a sr.* D . M a r ia C in t r a B r a v o B e lo , p a l e s o g r o d a s r .a D . M a r ia A d e la id e B r a ­ v o B e lo A l v a r e s O t e r o e d o s r.

A d o lf o A l v a r e s O t e r o .

O « e u f u n e r a l r e a liz o u - s e n o d ia s e g u in t e , p a r a o c e m it é r io d e s t a v i l a .

« A P r o v í n c i a » a p r e s e n t a c o n d o lê n c ia s a t o d a a f a m í l i a e n lu t a d a d o s a u d o s o e x t in t o .

Sociedade Recreativa

Progresso Afonsoeirense

Com eçam no p ró x im o sábado, 15 do corrente, as festas com em o­

ra tiv a s do 7 .° a n ive rsário desta prestim osa colectividade.

0 program a está assim co n sti­

tuído :

— A ’s 21,30, chegada do grup o m usical «Os C anários», da Atalaia, e ab ertu ra da quermesse.

— A ’s 21,45, grandioso baile a b ri­

lhantado por esse grup o, havendo às 23,30, um f o x lento com p ré­

m io ao p ar ven ced o r.

No D o m in g o . 16, as festas con­

tinuam :

— A ’s 16 horas, chegada do grupo m u sical «U n id o s do Jazz», do A lto do Estan q u e iro , e a b e r t u r a da quermesse.

— A ’s 16,30, grandiosa m a tin ée até às 20 hora«.

— A ’s 21,30, s o ir é e abrilhantad a por esse grup o m usical.

— A ’s 23,30, realizar-se-á a su r­

preendente «D ança da G ravata», com um a linda g ravata como pré­

m io ao vencedor.

A s festas co ntinuam noutros dias e com program as que n o ticia ­ remos.

«A P ro v ín c ia » felicita a So c ie ­ dade a n ive rs itá ria e o seu p re si­

dente, nosso prezado assinante, sr.

M anuel Soares Póvoas, fazendo votos por largos anos e longas prosperidades.

Salvé 12/9/1956:

Aniversário Natalício

90 sr. loiplm m FoRsiii

A ntó n io Jo sé Fu ste de Sousa e R a ú l F u ste de Sousa saúdam afec- tu o iam en te o seu estim ado tio e p ad rin h o , pela passagem desta data feliz, apetecendo-lhe um dia riso ­ nho, sem pre alegrem ente dilatado por m uitos outros, em saúde e prosperidades.

Oferece-se

— D A C T IL Ó G R A F A , c o m 2 anos de p rática de C artó rio , 17 anos de idade, deseja em prego com patível.

Nesta Redacção se inform a.

Precisa-se

— E M P R E G A D O , para fábrica de ch acin a em M o n tijo , 16 a 17 anos. O rdenado 300$00 mensais.

Nesta Redacção se inform a.

Aluga-se

— C A S A c o m 9 d iv is õ e s , 1.*

a n d a r , re n d a . 500100. In f o r m a - -8e n e s t e J o r n a l .

Trespassa-se

- L U G A R D E F R U T A S , m iu ­ dezas porcinas, peixaria e h o rta­

liças, com um pequeno sòtão para habitação, ju n to a im portante cen ­ tro in d u s tria l, p o r m o tivo de re­

tirad a. Trata-se com o próp rio, José P in to , B a ir ro do A lto das V in h a s G randes, M o ntijo .

Ensino Primário

— P R O F E S S O R A d ip lo m a d a a c e it a a lu n o s . N e s ta r e d a c ç ã o se d iz .

Trabalhos para amadores f o t o g r a f i a s d'flrle fl p ar t l ho í fotográficos R e p o rta g e m F o to g rá fic a Rua Bulhão Paio, 11 - MONTIJO

mm

farmácias de Serviço

5.* - f e i r a , 14 — G i r a l d e s 6 ."- f e ir a , 15 — M o n t e p i o S á b a d o , 1 6 — M o d e r n a D o m in g o , 17 — D i o g o 2 .»-f e i r a , IS — G i r a l d e s 3.* - f e i r a , 19 — M o n t e p i o 4.* - f e i r a , 20 — M o d e r n a

B o l e t i m R e l i g i o s o

C u lto C a tó lic o

M IS S A S 5,*-feira — às 9 horas.

6 .*-feira— às 19 horas.

Sábado — às 9 horas.

D o m in go — às 8, 10, e 11,30 h.

C u lto E v a n g é lic o

H orário d o s s e r v iç o s r e li­

g io so <na Ig r e ja P r e s b ite r ia n a , liu a S a n to s O liv e ir a , 4, M on tijo.

D o m in g o s— Esco la D o m in ical às 10 horas, crian ças, jo ve n s e adulios. C u lto d iv in o às 11 e às 21.30 horas.

Q uartas F e ira s — C u lto a b r e ­ viado com ensaio de hinos r e li­

giosos, às 21,30 horas.

Sextas Fe ira s — R e u n ião de O ra ­ ção, às 21,39 horas.

No segundo D o m in g o de cada mês celebração da C eia do Se n h o r, mais -u lg arm en te conhecida por E u c a ris tia ou Sagrad a Com unhão.

Ig r e ja P en teco sta l, R u a A le ­ x a n d r e H ercu la n o , 5 -A , M o n ­ tijo .

D om ingos — E sco la D o m in ical às 11,30 horas. Pregação do E v a n ­ gelho, às 21 horas.

Q u in tas Fe iras — Pregação do E va n g e lh o , às 21 horas.

E s p e c t á c u l o s

C I N E P O P U L A R

5.a feira, 13; «C apitão Negro>, com com plem entos curtos e R e ­ vista Param o u n t,

6.a feira, 14; «R ap arig as de S.

F re d ian o », com «V id as Erradas».

Sábado, 15; A reposição em C i­

nem ascópio, «A Dam a e o Vagu- bundo».

N este esp ectá cu lo têm e n tr a ­ d a c r ia n ç a s m a io r es d e 6 a n os.

D om ingo, 16; A fenom enal p ro ­ dução, «Náná».

2.a feira, 17; O f ilm e dum ge­

n ial com positor, «V e rd i», com com ­ plem entos curtos.

3.* feira, 18; «O M onstro da L a ­ goa N eg ra», com P e g g y .

4.‘ feira, 19; «D estin o a T ân g e r», com «O Castelo das Surpresas».

5.“ feira, 20; « A F ilh a de Mata- -H ari», com «O V u lcão ».

C IN E M A 1.» D E Z E M B R O

5.a feira, 12; (P a r a 18 anos), o m ais belo film e de Cinem ascópio

«A s A ve n tu ra s de A jj i Babá».

6.a feira, 14; (P a r a 18 anos), um dram a a d m iráve l ex traíd o de um liv r o celebre, E u g é n ia Grandet,com A lib a V a lli e aind a o film e de aven tu ras p o liciais «Fantom as co n ­ tra Fan to m as».

Sábado 15; (P a r a 18 anos), o fantástico film e d r a m á t i c o de aventuras na selva, «M oana», e no prog ram a a lin d a com édia «D oidi- n h a por H om ens».

D om in go 16; (P a r a 13 anos), o super f ilm e h istó rico em tecni- coior « L a d y G o d y va», com a e scu l­

tu ra l M au ren 0 ’Hara.

2.a feira, 17; (P a r a 13 anos), a famosa epopeia co lo rid a, «Cochise»

e o grande film e de aven tu ras na selva, «B o m b a o P a n te ra N eg ra».

3.* feira, 18; A cópia nova do m aravilh o so f il m e alemão «O L a g o dos Son h os», e no program a a lin d a com édia com A n n a Ma- gn an i, «A b aix o A T risteza».

4.a feira, 19; ( P a r a 18 anos), um dram a su b lim e e a p a i x o n a n t e

«C iu m e», e ainda n o program a o estupendo film e em tecnicolor «A Canção do Sh eik e».

(4)

4 A PR O V IN C IA I3-9-95

6

P A U L E B R A S

( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a ) c o n ta r d as su a s b elezas n a ­

tu r a is , a r q u ite tó n ic a s e p as­

sad o h is tó ric o g ra n d io so , v ie m o s a té cá «dans n o tre c a r a v a n e » (n a n o ssa c a r a ­ v a n a ), com o a m in h a in te r- lo c u t o r a tão g ra c io s a m e n te c h a m o u à s u a « ro u lo tte » .

C o n tu d o , a n te s de c o n ti­

n u a rm o s a n o ss a e n tr e v is ta , n o te i q u a lq u e r c o is a de s in ­ g u la r nas fe içõ e s da p e q u e n a

P A U L E , e a n te a m in h a i n ­ te rro g a ç ã o , co m o q ue v in d o a o e n c o n tro do m eu p e n s a ­ m e n to , a jo v e m m a rro q u in a

— p o is a p e n as c o n ta q u in z e a n o s — d e sve n d a -m e o m is ­ té r io d as m in h a s d ú v id a s .

— C o m p r e e n d o a s u a a d m ira ç ã o p e la m in h a p e s ­ soa. S o u u m a s ó sia d a a r ­ t is t a c in e m a to g rá fic a e b a i­

la r in a fra n c e s a L E S L I E C A R O N , e, com o e la , a d o ro o « b a lle t» , c o m o g o s ta ria de v i r a ser u m a g ra n d e b a i­

la r in a e tam b é m de v i r a fa z e r c in e m a .

C o m efeito , a s e m e lh a n ç a de P a u le B r a s com L e s lie C a r o n é fla g ra n te , e não só p o r e ste facto , com o p e la s u a s im p a tia pelo nosso p ais, a c h á m o s in te re s s a n te a re p ro d u ç ã o d a e n tr e v is ta , a t r a v é s d e sta s lin h a s des- p re te n c io s a s , a l i n h a v a d a s a lg u m a s h o ra s d ep o is n u m d o s

«bares»

c o s m o p o lita s do E s t o r il, e n tre d o is cafés e a lg u n s c ig a rro s , q u a n d o a n o ite já r e in a v a em s e n h o ra e ra in h a , c o b rin d o to d a a v i l a com o seu m an to de tre v a s . A o lo n g e , as lu ze s do c a s in o c o m e ç a v a m a acen d e r- se e os ritm o s a n i­

m ad o s do «jazz» e m p re s ­ ta v a m um e n c a n to in d iz ív e l a e s ta in e s p e r a d a r e p o r t a ­ gem .

— A lé m d a d a n ç a c lá s s ic a , q u a is são as su a s p re fe ­ rê n c ia s ?

C om um s o rris o g ra c io s o , p a ra d o x a l, d u m a v e r d a d e ir a p a ris ie n s e , P a u le r e s p o n d e :

— A m ú s ic a , o d ese n h o , a n a tu re z a — p o is ad o ro a v id a ao a r l i v r e — as c ria n ç a s e os a n im a is .

— O q u e n ã o p re fe re ?

— O la tim q u e a b a n d o ­ ne i, pois já te rm in e i os m e u s e s tu d o s .

E d iz e n d o is to , a b a ila r in a

« e n h e rb e » , oferece-m e, j u n ­ ta m e n te com a foto q u e a q u i re p ro d u z im o s , um e x e m p la r d o jo r n a l <Le C o u r r ie r du M a r o c » , d e 18 de Ju n h o p assa d o , o n d e a p a r da su a foto em tu - tu de b a ila r in a , se lê a s e g u in te le g e n d a :

M le Paule Brás, grande l a u r e a d a das classes de dança

,

que recebeu a primeira medalha por unanimidade e o prémio oferecido pela Mu­

nicipalidade.

R e c o rd a ç õ e s de P o r ­ t u g a l ?

— L é v o ás m e lh o re s , pois p e rc o rre m o s o vo sso p a ís d e lé s a lés, in c lu s iv a m e n t e M o n tijo , e em to d a a p a rte só e n c o n trá m o s m a r a v ilh a s e h o s p ita lid a d e .

R e s ta v a - m e u m a ú ltim a p e rg u n ta .

— E de P o r t u g a l, do q u e m a is g o s to u ?

— D e L is b o a , c id a d e m a ­

g n ífic a , m as onde in f e liz ­ m e n te p o u q u ís s im o te m p o nos d e m o rá m o s , e C o im b r a e do seu e n c a n ta d o r « P o r ­ tu g a l dos P e q u e n in o s » .

D e s ta ú ltim a , P a u le , a j o ­ ve m m a rr o q u in a do p a ís do is ia m is m o , com m u lh e re s de face v e la d a , e h o m e n s de a lb o rn o z e s e c h in e la s pon- te a g u d a s , le v a a g ra ta r e ­ c o rd a ç ã o a t r a v é s d u m a foto da s u a p e sso a à ja n e la d u m a v iv e n d a d o « P o r t u g a l dos P e q u e n in o s » , de p a r com a re c o rd a ç ã o in d e lé v e l da boa h o s p ita lid a d e p o r t u g u e s a , v e r d a d e ir o c a rta z t u r ís t ic o da n o ssa te rr a .

N a e s c u rid ã o d a n o ite a

su a « c a r a v a n a » d e s lig a com ru m o ao seu M a r ro c o s d as m e s q u ita s , o n d e, ao e n t a r ­ d e ce r, os « m u e z z in s» en to am do a lto dos se u s m in a re te s os c â n tic o s e fazem o ap elo aos fié is .

« Je r e v ie n d r a i au P o r t u ­ g a l » — diz-m e P a u le da j a ­ n e la da « ro u lo tte » , e n q u a n to o «p isca - p isca» d a c a r a v a n a tem o asp e cto d u m a lin d a e s tre la no firm a m e n to , ta l com o eu a d iv in h o q u e P a u le o s e rá no fir m a m e n to a r ­ tís tic o do fu tu ro .

— A d e u s , P a u le . A t é b re v e , boa a m ig a do no sso q u e rid o P o r t u g a l !

A n íb a l A n jo s

0 P a s s a d o , o P r e s e n t e

e o f u t u r o

( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

M Ú S I C A

Wieland Vagner dá nova Feição aos

«Mestres Cantores»

( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a ) algurri. U m a m e ra in sin u açã o

da V iela e da c a lç a d a in d ica os lim ites da cena. Á rv o re s e arb u sto s são fig u rad o s por alg u m as lin h as ab stractas.

W ie la n d V a g n e r d e c la ra que, an tes de m ais nada, p ro c u ro u c o re s ca p a z e s de tra d u z ir o am biente de cada ce n a e de se ad ap tar o m ais e x a c ta m e n te p o ssíve l à m ú­

sica.

A d o p to u por e ssa razão um az u l c la ro p ara a cen a da ig re ja , em que alguns ban co s re p re se n ta m o e le ­ m ento d e co ra tiv o re n a s c e n ­ tista. P a r a a c e n a do prado e s c o lh e u nm am a re lo p rim a ­ v e ril in te nso . N u m a trib u n a g ig a n te s c a o co ro e os e le ­ m entos do b ailad o tornam -se da m e sm a m a n e ira e s p e c ta ­ d ores dos a co n te cim e n to s em c e n a com o p ú b lico dos fe stiva is. W ie la n d V a g n e r de­

c la ra que, p artind o das cores, d e se n v o lv e u a e stru tu ra das cen as, send o os ele m en to s im p u lso re s as in te n çõ e s de

trégie»

e a sua c o n ce p ç ã o c o re o g rá fic a .

« M e u avô só pôde co m p o r os seus « M e s tre s C a n to re s » d ep o is da v iv ê n c ia em T rie - b sch en com M a tild e , depois da p arte d ifícil de « T ristã o » onde p e rp a s s a o am or votado pelo s o lte irã o , já idoso, H a n s S a c h s , p o r E v a , tendo-se o m eu a v ô re tratad o a si p ró ­ prio, assim com o tam bém S to ltz in g , o a ris to c ra ta e re ­ v o lu c io n á rio , é re trato seu.

A m b o s a m a m a ad o rá v e l E v a . P a s s a d a a p aix ão tu- m u lto sa de T ris tã o , c e d e o lugar à iro n ia. M a tild e se rv iu de m odelo a E v a , o jovem c an to r m e stre subm ete-se ao velh o que lhe ab re o c a m i­

nho que le v a a E v a , — o can to p rem iad o. O povo, em cen a, o v a c io n a o m e stre v e ­ lho e o joVem , enq uanto o seu a d v e rs á rio B e c k m e s s e r, a p e rs o n ific a ç ã o da c rític a e s té ril, ab an d o n a o te rren o . N a essência,, é isso que eu p reten do m o strar. N ã o sei se c o n se g u ire i atin g ir este

o b je ctivo . O m e lh o r s e rá e s ­ p e ra r» .

A par de c a n to re s e e x e ­ cutan tes a le m ã e s, en tre ele s alg u m as fis io n o m ia s novas, fig u rará , além da G r é , o chefe de o rq u e stra fra n c ê s . A n d ré C lu yte n s. N o p ap el do h o la n ­ dês, no « N a v io F a n ta s m a » , ap resen ta-se Jo r g e L o n d o n , que tam bém in te rp re ta rá o p apel de A m fo rta s, re p re s e n ­ tado tam bém p or D ie tric h F is c h e r - D ie s k a u , que, ao m esm o tem po, in te rp re ta rá o K o th n e r. A rn o ld van M ill tom ou a seu c arg o os papéis de D a la n d e F a f n e r de N o v a Io rq u e Vem tam b ém J é a n M a d e ir a que a lte rn a rá com M a r ia von Ilo s v a y no papel de E rd a .

J á nas p rim e ira s sem an as do c o rre n te ano a lo ta ção dos fe s tiva is de B e ir u t e e s ­ ta v a c o m p le ta m e n te esg o ta­

da. U m a das c a ra c te rís tic a s dos fe stiva is deste ano, é o facto de fig u ras de re le v o in te rn a c io n a l se c o n fo rm a ­ rem em m uitos cas o s com o d ese m p en h o de p ap é is m e­

no res. N ã o re sta d úvid a que este an o os « M e s tre s C a n ­ tores» e s ta rã o em p rim e iro lu gar, tanto m ais que se trata da co m p o siç ã o de R ic a rd o V a g n e r de m a io r p o p u la ri­

dade. O « A n e l dos N ib elun- g os», a an tig a saga da sede do poder, da p u rific a ç ã o e da re d e n ção , tem tido de ano p ara ano re p e rc u s s ã o m ais forte no p úb lico m oderno.

J o S o C a la z a n s

Que não falte na sua mesa o café de

«

fl JflVflNfZfl»

Rua do Ársenal, 102 Telef. 22722 Enviam-se encomendas

= para a província | j j

re d o : « O P a s s s a d o é no ite sáb ia que dá co n se lh o s ».

A ssim digo tam bém . É p re ciso sò m en te que se escu te a voz d essa no ite (a s noites f a l a m com o gente g rand e). E s c u ta r e s a b e r e s ­ cutar, é m eio cam in h o andado p a ra a r e g e n e r a ç ã o . . .

O caso e s ta ria , portanto, em o b rig a r a e s c u ta r e ssa no ite as g e ra ç õ e s d e s v a ira ­ das que se aco to v e lam .

E is o m ais d ifícil.

A p rop ósito de tudo se fa la na T ra d iç ã o . E u sou tam bém p e la T r a d iç ã o . M a s sou pela T r a d iç ã o em tod os os s e c to ­ re s p ro ve ito so s, sem e x clu ir o da M o ra l.

A m a io ria dos ap o lo g ista s, p o ré m , e x clu i e s se s e cto r.

S e r v e a liçã o da H istó ria , a liçã o das an tig u alh as, a li­

ção das v e lh a ria s b alo fas, das in fa n tilid a d e s i n ú t e i s ; m as não se rve m as liçõ e s de civism o , de se rie d a d e , de altru ism o , de so lid a rie d a d e hum ana, de h o n e stid a d e im ­ poluta, de co stu m e s sãos e ex e m p lare s que a m esm a T r a d iç ã o c o n stan te m e n te nos aponta.

É isto que eu não c o m ­ preendo.

A T r a d iç ã o , no sentid o em que a ap ro v e ita m , é, afin al, um fan tasm a com que se preten de e x p lic a r o re tr o ­ cesso de c e rta s c o n vic ç õ e s.

E a no ite sáb ia, — a tal que dá c o n s e lh o s — , é a p e ­ nas um a fig u ra d e re tó ric a que não tem s ig n ifica d o p rá ­ tico , nem v e rd a d e iro .

D e s e n te rre m o s os p e rg a ­ m inhos b o lo re n to s e bafien- tos, vam o s b u s c a r os sím b o ­ lo s le n d á rio s, os e x em p lo s de v a le n tia , de co ra g e m , de d e d icação , de altiv e z p a trió ­ tic a , de p u ra e s in c e r a fé, de h o n ra d e z sem m ácula.

Po is , V a m o s !

M a s não nos esq u e çam o s de tra z e r e de pôr na e fe c ti­

vid ad e, ig u a lm e n te , os s e n ti­

m entos que re ss a lta m das an álise s, as V irtudes que res-

A G U A R E L A T R I S T E

R o m p e o s o l n o s h o r iz o n te s L a n ç a n d o jo r r o s d e l u z ; A s á g u a s ca n ta m n a s fo n te s A g o n ia s de J e s u s .

G o rg eia m d e n tr o d o s n in h o s A s a v ezita s im p lu m e s ,

E n q u a n to -p e lo s c a m in h o s D o s p o b r e s , so a m q u e ix u m e s . T o d o s os d ia s lá vão

M a l d e sp o n ta a m a d r u g a d a ; P la luta etern a do p ã o , S o b r a ç a n d o a su a e n x a d a . P o b r e s F ilh o s d o S e n h o r I A lm a s tão d e sp r o te g id a s Q u e e x tin g u e m com o seu su o r Gota a gota a s p r ó p r ia s v id a s.

Maiucl Giraldes da Silva

sum am de todos os acto s in- vo cad o s.

A s s im , c o m p re e n d ia eu a T r a d iç ã o , as liçõ e s do P a s ­ sado, a «n o ite s á b ia » que dá c o n selh o s.

C o m o tal se não faz e, m uito às ave ssa s, se v iv e em p leno d ia de farsa s e de ci- nism os v ário s, o p an o ram a co n tin u a c o n fra n g e n te e a trag é d ia agrava-se in stan te a instante.

V a m o s in a u g u ra r a é p o ca da s in c e rid a d e ? V a m o s ?

M a s não se diga d e p o is : H a v e r á sin c e rid a d e nisso ?

Á lv a r o V a le n t e

Peia

IM PR EN SA

— O no sso p re z a d o c o le g a

« O D e s fo rç o » , q u e se p u ­ b lic a em F a fe , deu-nos a h o n ra de tr a n s c r e v e r , no seu n ú m e ro de 2 de A g o s to p assado , o a r tig o do nosso D ir e c t o r in t it u la d o « N a o há g ra n d e , nem p e q u e n a im ­ p r e n s a : há a p e n a s I m ­ p re n sa *.

M u it o g ra to s p e la g e n t i­

leza.

— O nosso c o le g a « D e ­ m o c ra c ia do S u l » , q u e se p u b lic a em É v o r a , honrou- -nos ta m b é m com a tra n s ­ c riç ã o da c ró n ic a ir re q u ie ta , in t it u la d a « O sr. C u n h a e a D . E m p e n h o c a » , do nosso D ir e c to r . A t r a n s c r i ç ã o deu-se no n ú m e ro d e 2 de A g o s t o p assado .

A g ra d e c e m o s , m u ito s e n ­ s ib iliz a d o s , a d e fe rê n c ia e a d is tin ç ã o .

— O nosso c a ro cole ga

« A V o z de P a lm e ia » , que nessa v i l a se p u b lic a , no seu n ú m e ro de ió do m esm o m ês, tr a n s c r e v e u o a rtig o

« V a m o s r e s t a u r a r os p e lo u ­ r in h o s do d is tr it o de S e t ú ­ b a l» , da a u to ria do nosso c o la b o ra d o r prof. Jo s é M a­

n u e l L a n d e ir o .

C o n fe ssa m o - n o s m u i t o a g ra d e c id o s p e la a m a b ili­

d ad e e a in d a p e las p a la v ra s a m ig a s e a te n c io s a s com que p re ce d e m essa tra n s c riç ã o .

— A todos, m u ito o b ri­

gad os !

Este n ú m e ro d e « A P r o ­ v in c ia » foi v is a d o p e la

C E N S U R A

José feodósio da Silva

(Herdeira)

F á b ric a fu nda da em 1900 (em edi­

fíc io p ró p rio )

F á b ric a de G asosas, R e frig e ra n ­ te s , Soda w a te r, L ic o r e s , Xa­

ro p e s , lu n íp e ro , C re m e s de to d a s as q u a lid a d e s , e tc . F a b ric o s p e lo s s is te m a s m ais mo­

d e rn o s .

R ua F o rm o s a 8 —T e le f. 026204-9

« O N T I j O

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