MOB SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO LTDA.
Relatório do auditor independente Demonstrações contábeis em 31 dezembro de 2018
MOB SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO LTDA.
Demonstrações contábeis em 31 dezembro de 2018
Conteúdo
Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais
Demonstração do resultado
Demonstração do resultado abrangente
Demonstração das mutações do patrimônio líquido Demonstração dos fluxos de caixa – método indireto
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis
Tel.: +55 85 3244 1221 Av. Desembargador Moreira, 2120 Fax: + 55 85 3244 2480 Sala 707/708, Aldeota
www.bdobrazilrcs.com.br Fortaleza/CE 60170-001
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
AosAdministradores e Quotistas da
MOB Serviços de Telecomunicação Ltda.
Fortaleza - CE
Opinião com ressalvas sobre as demonstrações contábeis
Examinamos as demonstrações contábeis da MOB Serviços de Telecomunicação Ltda. (“Empresa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período findo nessa data, assim como as correspondentes Notas Explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir intitulada
“Base para opinião com ressalvas sobre as demonstrações contábeis", as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MOB Serviços de Telecomunicação Ltda. em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Base para opinião com ressalvas sobre as demonstrações contábeis Ajustes de correção dos saldos iniciais
Até 31 de dezembro de 2017 os saldos contábeis das “contas a receber de cliente”, “contas a pagar a fornecedores”, “impostos a recuperar” e “adiantamentos de viagens” da Empresa possuíam diferenças de conciliação quando comparados com os controles auxiliares. Durante o exercício de 2018 a Administração da Empresa procedeu a conciliação e regularização dos saldos contábeis. Os referidos ajustes de correção foram realizados na demonstração do resultado do exercício de 2018, na Rubrica “Outras receitas e (despesas) operacionais” sem ter sido efetuada a retificação dos valores correspondentes conforme requerido pelo CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa Contábil e Retificação de Erro.
Limitação de escopo nos saldos do ativo imobilizado e intangível
Conforme Notas explicativas nº.10 e nº.11 às demonstrações contábeis, o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 apresenta nas rubricas de imobilizado e intangível os montantes de R$ 28.125 mil e R$ 5.452 mil, respectivamente e reconheceu no resultado do período encargos com depreciação e amortização no montante de R$ 3.387 mil. A Empresa está implementando o controle físico dos ativos imobilizado e intangível, que fornecerá, quando concluído o processo, subsídios para análise da composição, movimentação e depreciação dos itens que compõem estas rubricas, bem como comprovação documental do custo contábil registrado. Dessa maneira, em que pese termos conseguido validar as principais adições e baixas do exercício auditado, verificando a documentação suporte e correta contabilização, não nos foi possível aplicar procedimentos alternativos para formar
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Empresa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas sobre as demonstrações contábeis,
Ênfase
Transações com partes relacionadas
Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 9, chamamos à atenção para o fato da Empresa manter operações relevantes com partes relacionadas. Essas transações foram efetuadas de acordo com os termos específicos acordados entre a Administração da Empresa e essas partes relacionadas. Portanto, as demonstrações contábeis acima referidas devem ser lidas nesse contexto. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.
Outros assuntos
Auditoria das demonstrações contábeis do exercício anterior
As demonstrações contábeis da Empresa relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, apresentadas como valores correspondentes nas demonstrações contábeis do exercício corrente, foram auditadas por outros auditores que emitiram uma opinião sem modificação sobre essas demonstrações contábeis, contendo ênfases sobre controle do ativo imobilizado e aspectos relacionados ao monitoramento da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará – SEFAZ relacionado ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços. O relatório foi datado de 28 de fevereiro de 2018.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis
A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Empresa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Empresa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
§ Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais;
§ Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Empresa;
§ Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração;
§ Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Empresa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Empresa a não mais se manter em continuidade operacional;
§ Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Fortaleza, 25 de março de 2019.
BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 CE-001465/F-4
Tiago de Sá Barreto Bezerra Contador CRC CE 024436/O-5
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Balanços patrimoniais
Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)
Ativo Passivo e patrimônio líquido
Nota
explicativa dez/18 dez/17
Nota
explicativa dez/18 dez/17
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 5 169 347 Fornecedores 12 7.612 3.254
Contas a receber de clientes 6 4.560 2.268 Empréstimos e financiamentos 13 1.083 2.834
Estoques 7 973 - Obrigações trabalhistas 750 879
Adiantamento a fornecedores 254 577 Obrigações tributárias 14 437 1.312
Outras contas a receber 148 207 Parcelamentos 15 1.910 1.104
Impostos a recuperar 8 1.092 550 Outras contas a pagar 163 187
7.196
3.949 11.955 9.570
Não circulante
Partes relacionadas - Ativo 9 1.508 4.224 Não circulante
Imobilizado 10 28.125 21.231 Empréstimos e financiamentos lp 13 3.282 5.774
Intangível 11 5.452 4.765 Parcelamentos lp 15 6.440 5.703
35.085
30.220 Contingências 16 46 85
Débitos com partes relacionadas 9 125 110
9.893
11.672 Patrimônio líquido
Capital social 17 5.534 5.534
Reserva de lucros 3.040 7.393
Adiantamento para futuro aumento de capital 9 11.859 - 20.433
12.927
Total do ativo 42.281 34.169 Total do passivo e do patrimônio líquido 42.281 34.169
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Demonstrações dos resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)
Nota
explicativa dez/18 dez/17
Receita operacional líquida 18 35.700 29.936
(-) Custo dos serviços prestados 19 (16.837) (15.195)
(=) Lucro bruto 18.863 14.741
(+/-) Receitas/(despesas) operacionais
Vendas 20 (7.581) (6.795)
Gerais e administrativas 20 (6.223) (3.424)
Tributárias 20 (421) (1.320)
Outras receitas e (despesas) operacionais (955) (956)
(=) Lucro operacional antes do resultado financeiro 3.683 2.246
Receita financeira 21 235 286
Despesa financeira 21 (2.688) (1.428)
(=) Lucro antes dos impostos sobre a renda 1.230 1.104
(-) Impostos sobre a renda 22 - (751)
(=) Lucro líquido do exercício 1.230 353
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Demonstrações dos resultados abrangentes
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)
dez/18 dez/17
Lucro líquido do exercício 1.230 353 Outros resultados abrangentes - - Total do resultado abrangente do exercício 1.230 353 As notas explicativas da Adminsitração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)
Capital social Reserva de
lucros a realizar Lucros acumulados
Adiantamento para futuro aumento de
capital
Total do patrimônio líquido Saldos em 31 de dezembro de 2016 (não auditado) 200 7.780 - - 7.980 Aumento de capital 5.334 - - - 5.334 Lucro líquido do exercício - - 355 - 355 Destinação do lucro:
Distribuição de dividendos - (742) - - (742) Constituição de reservas - 355 (355) - - Saldos em 31 de dezembro de 2017 5.534 7.393 - - 12.927 Lucro líquido do exercício - - 1.230 - 1.230 Adiantamento para futuro aumento de capital - - - 11.859 11.859 Destinação do lucro:
Distribuição de dividendos - (5.583) - - (5.583) Constituição de reservas - 1.230 (1.230) - - Saldos em 31 de dezembro de 2018 5.534 3.040 - 11.859 20.433
As notas explicativas da Adminsitração são parte integrante das demonstrações contábeis.
Reserva de lucros
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Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais)
dez/18 dez/17
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício 1.230 353
Depreciações e amortizações 3.387 2.260 Resultado de alienação de ativo imobilizado/intangível 4.479 2.562 Contingências (39) -
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 517 (21)
Lucro líquido ajustado 9.574 5.154 (Aumento)/redução nos ativos operacionais Contas a receber de clientes (2.809) (103)
Estoques (973) 571
Adiantamentos e outros créditos 382 (708)
Impostos a recuperar (542) (120)
Aumento/(redução) nos passivos operacionais Fornecedores 4.358 2.144 Obrigações trabalhistas (129) 490
Obrigações tributárias (875) 1.943 Outras contas a pagar (24) 63
Caixa líquido gerado ou (aplicados) pelas atividades operacionais 8.962 9.434 Fluxos de caixa das atividades de investimento Empréstimos a partes relacionadas 2.716 837
Aquisição de bens do imobilizado/intangível (15.447) (13.928) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (12.731) (13.091) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Pagamento de dividendos (5.583) (742)
Empréstimos e financiamentos - captações 3.152 5.884 Empréstimos e financiamentos - amortização (7.395) (1.559) Empréstimos de partes relacionadas 15 57
Parcelamentos tributários 1.543 - Adiantamento para futuro aumento de capital 11.859 - Caixa líquido (gerado) ou aplicado nas atividades de financiamentos 3.591 3.640 Aumento de caixa e equivalente de caixa (178) (17)
Caixa no início do período 347 364
Caixa no final do período 169 347
Aumento de caixa e equivalente de caixa (178) (17)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
Em milhares de Reais) 1. Informações gerais
A MOB Serviços de telecomunicação Ltda. (“Empresa”) com sede na Av.
Abolição, 4140, sala B, bairro Mucuripe, CEP 60165-080, Fortaleza – CE, foi constituída em 2004 e tem como objetivo social a exploração a seguintes atividades: provedores de acesso a rede de comunicações, serviços de comunicação multimídia, e outros serviços de informações na internet.
Os serviços ofertados pelas empresas de telecomunicações bem como as tarifas cobradas, são regulamentados pela ANATEL, órgão responsável pela regulação do setor de telecomunicações no Brasil de acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e seus respectivos regulamentos. O grupo MOB possui licenças de SCM (Serviços de Comunicação Multimídia) e SeAC (Serviços de Acesso Condicionado).
As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria em 25 de março de 2019.
2. Resumo das principais práticas contábeis
As principais políticas contábeis adotadas na preparação dessas demonstrações contábeis estão descritas a seguir. As políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária.
2.1. Base de preparação
As demonstrações contábeis da Empresa foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações Técnicas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
2.2. Base de mensuração
As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens:
§ Instrumentos financeiros – mensurados a valor justo por meio do resultado;
§ Contingências.
A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas críticas. Este fato também exige que a Administração da
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
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resultados reais eventualmente podem divergir dessas estimativas. Na preparação das demonstrações contábeis, a Empresa adotou algumas variáveis e premissas derivadas de sua experiência histórica, dentre outros fatores que entende como razoáveis e relevantes. Os resultados poderiam ser distintos dos estimados sobre premissas, variáveis ou condições diferentes.
2.3. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses e com risco insignificante de mudança de valor.
2.4. Instrumentos financeiros
A Empresa adotou o CPC 48/IFRS 9 com aplicação inicial a partir de 1º de janeiro de 2018, aproveitando a isenção que lhe permite não reapresentar informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo perdas de crédito esperadas.
Classificação – Ativos e passivos financeiros
O CPC 48/IFRS 9 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes no CPC 38/IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda.
Redução ao valor recuperável (impairment) - Ativos financeiros e ativos contratuais:
O CPC 48/IFRS 9 substitui o modelo de “perdas incorridas” do CPC 38/IAS 39 por um modelo prospectivo de “perdas de crédito esperadas”.
O novo modelo de perdas esperadas se aplicará aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado ou ao Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes - VJORA, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. As provisões para perdas esperadas foram mensuradas com base nas perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento financeiro. As perdas estimadas foram calculadas com base
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Compensação de instrumentos financeiros
Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.5. Contas a receber de clientes
As contas a receber decorrentes de serviços prestados de telecomunicações estão avaliadas pelo valor das tarifas ou do serviço na data da prestação do serviço e não diferem de seus valores justos. Essas contas a receber também incluem os serviços prestados a clientes não faturados até a data de encerramento dos exercícios.
A estimativa das perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização desses créditos. O valor da estimativa das perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa é elaborado com base em histórico de inadimplência.
2.6. Outras contas a receber
Estas são demonstradas ao valor de custo ou de realização, dos dois, o menor, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetários auferidos.
2.7. Ativos intangíveis
Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida adquiridos são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.
As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos
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2.8. Imobilizado
O imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação acumulada. Os custos históricos incluem gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos. Incluem ainda determinados gastos com instalações, quando é provável que futuros benefícios econômicos associados a esses gastos fluirão para a Empresa e os custos com desmontagem, remoção e restabelecimento de ativos.
Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil conforme apropriado, somente quando esses ativos geram benefícios econômicos futuros e possam ser medidos de forma confiável. O saldo residual do ativo substituído é baixado. Os gastos com manutenção e reparo são registrados ao resultado durante o período em que ocorrem, entretanto são capitalizados somente quando representam claramente aumento da capacidade instalada ou da vida útil econômica.
Os bens atrelados a contratos de arrendamento mercantil financeiro são registrados no imobilizado pelo valor justo ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, na data inicial do contrato.
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.
O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.
Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas/despesas operacionais", na demonstração do resultado.
2.9. Impairment de ativos não financeiros
Os ativos que estão sujeitos à depreciação e amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.
Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o
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Em milhares de Reais)
Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente. Os ativos não financeiros, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório.
2.10. Fornecedores e outras contas a pagar
As contas a pagar aos fornecedores e as outras contas a pagar são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano.
Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.
Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.
2.11. Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Empresa tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
2.12. Arrendamento mercantil
A classificação dos contratos de arrendamento mercantil é realizada no momento da sua contratação. Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados
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Em milhares de Reais)
patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.
Cada parcela paga do arrendamento é alocada parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são classificadas nos passivos circulantes e não circulantes de acordo com o prazo do contrato. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil-econômica do ativo, ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento, quando este for menor e não houver opção de compra.
2.13. Provisões
As provisões para ações judiciais (trabalhista, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando: a Empresa tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras.
Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
2.14. Imposto de Renda e Contribuição Social corrente e diferido
As despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social do período compreendem os impostos: corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido.
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Em milhares de Reais)
O encargo de Imposto de Renda e Contribuição Social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço no país em que a Empresa atua e gera lucro tributável. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Empresa nas declarações de Impostos de Renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.
O Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. O Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.
O Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.
Os Impostos de Renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os Impostos de Renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os Impostos de Renda incidentes pela mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.
2.15. Reconhecimento da receita
As receitas correspondem, substancialmente, ao valor das contraprestações recebidas ou recebíveis pela venda de serviços no curso regular das atividades da Empresa.
A receita é reconhecida quando o valor da mesma pode ser mensurado de maneira confiável, é provável que benefícios econômicos futuros serão transferidos para a Empresa, os custos incorridos na transação
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A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Empresa.
A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.
2.16. Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio
A distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio para os acionistas da Empresa é reconhecida como um passivo nas demonstrações contábeis da Empresa ao final do exercício, conforme disposição estatutária.
2.17. Adiantamentos para futuro aumento de capital
Valores referentes a adiantamentos recebidos pela empresa de seu quotista controlador destinados a serem utilizados como futuro aporte de capital. Os adiantamentos para futuro aumento de capital foram apresentados dentro patrimônio líquido em função que está previsto sua capitalização no exercício de 2019.
3. Gestão de risco financeiro
3.1. Fatores de risco financeiro
As atividades da Empresa a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (risco de taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco da Empresa se concentram na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Empresa.
A gestão de risco é realizada pela Alta Administração da Empresa, segundo as políticas aprovadas pelos acionistas. A Alta Administração da Empresa identifica, avalia e protege a Empresa contra eventuais riscos financeiros.
(a) Risco de mercado – taxa de juros
O risco de taxa de juros da Empresa decorre de empréstimos de curto e longo prazo.
A Empresa monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o
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(b) Risco de crédito
O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes.
Para bancos e instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades consideradas de primeira linha.
A concentração do risco de crédito associado às contas a receber de clientes não é relevante em função da pulverização da carteira, adicionalmente a Empresa tem o direito de interromper a prestação do serviço caso o cliente deixe de realizar o pagamento de suas faturas, dentro de parâmetros e prazos definidos pela legislação e regulamentação específicas. Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face à eventuais perdas nas suas realizações.
(c) Risco de liquidez
A previsão de fluxo de caixa é realizada pela Administração da Empresa.
A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Empresa para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais.
Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Empresa, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda.
3.2. Gestão de capital
Os objetivos da Empresa ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Empresa para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. A Empresa monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado
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Consolidado
Dez/18 Dez/17
Total de empréstimos 4.365 8.608
Menos: caixa e equivalentes de caixa (169) (347)
Dívida líquida 4.196 8.261
Total do patrimônio líquido 20.433 12.927
24.629 21.188
Índice de alavancagem financeira - % 17,04% 38,99%
3.3. Estimativa do valor justo
Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos, considerando os prazos de realização e liquidação desses saldos, de no máximo 45 dias. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais, futuros, pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Empresa para instrumentos financeiros similares. As taxas de juros efetivas nas datas dos balanços são as habituais do mercado e os seus valores justos não diferem significativamente dos saldos nos registros contábeis. As aplicações financeiras, representadas por aplicações em CDB e classificadas como empréstimos e recebíveis, foram avaliadas com base na taxa de remuneração contratada junto a respectiva instituição financeira, considerada como taxa habitual de mercado.
4. Principais mudanças nas políticas contábeis
Pronunciamento Técnico CPC 47 – Receita de Contratos com Clientes (IFRS 15 - Revenue from Contracts with Customers)
A Empresa adotou o CPC 47/IFRS 15 usando o método de efeito cumulativo, com aplicação inicial a partir de 1º de janeiro de 2018. O princípio básico da norma consiste em que a Empresa deve reconhecer receitas para descrever a transferência de bens ou serviços prometidos a clientes no valor que reflita a contraprestação à qual a Empresa espera ter direito em troca desses bens ou serviços.
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Pronunciamento Técnico CPC 48 – Instrumentos Financeiros (IFRS 9 – Financial Instruments)
Classificação dos instrumentos financeiros:
A Empresa adotou o CPC 48/IFRS 9 com aplicação inicial a partir de 1º de janeiro de 2018, aproveitando a isenção que lhe permite não reapresentar informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo perdas de crédito esperadas.
Classificação – Ativos e passivos financeiros O CPC 48/IFRS 9 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes no CPC 38/IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda.
Os novos requerimentos de classificação produziram impactos na contabilização dos ativos e passivos da Empresa, conforme demonstrado abaixo:
Classificação original
de acordo com IAS 39 Classificação de acordo com IFRS 9
dez/18 dez/17
Ativos, conforme o balanço patrimonial
Caixa e equivalentes de caixa Mantidos para negociação Valor justo por meio do resultado 169 347 Contas a receber de clientes Empréstimos e recebíveis Custo amortizado 4.560 2.268
Outras contas a receber Empréstimos e recebíveis Custo amortizado 148 207
Partes relacionadas - Ativo Empréstimos e recebíveis Custo amortizado 1.508 4.224
Passivos, conforme o balanço patrimonial
Fornecedores Empréstimos e recebíveis Custo amortizado 7.612 3.254
Empréstimos e financiamentos Empréstimos e recebíveis Custo amortizado 4.365 8.608
Outras contas a pagar Empréstimos e recebíveis Custo amortizado 163 187
Débitos com partes relacionadas Empréstimos e recebíveis Custo amortizado 125 110
Redução ao valor recuperável (impairment) - Ativos financeiros e ativos contratuais:
O CPC 48/IFRS 9 substitui o modelo de “perdas incorridas” do CPC 38/IAS 39 por um modelo prospectivo de “perdas de crédito esperadas”. O novo modelo de perdas esperadas se aplicará aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado ou ao VJORA, com exceção de investimentos em instrumentos
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perdas estimadas foram calculadas com base na experiência real de perda de crédito nos últimos anos.
Além disso, quando aplicável, foram consideradas as mudanças no risco de crédito seguindo avaliações de crédito externas publicadas.
5. Caixa e equivalentes de caixa
Dez/18 Dez/17
Bancos 52 74
Aplicações financeiras de liquidez imediata 117 273
169 347
As aplicações financeiras estão representadas por Certificados de Depósitos Bancários e títulos emitidos e compromissados pelas instituições financeiras de primeira linha, cujo rendimento está atrelado à variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), e possuem liquidez imediata.
6. Contas a receber de clientes
Dez/18 Dez/17
Contas a receber de clientes 5.483 2.674
(-) Perdas estimadas com crédito de clientes (923) (406)
4.560 2.268
Abertura por vencimento dos valores vencidos e a vencer:
Aging list Dez/18
A Vencer 1.854
Vencidos até 30 dias 948
Vencidos de 30 a 60 dias 377
Vencidos de 60 a 90 dias 114
Vencidos de 90 a 120 dias 222
Vencidos de 120 a 180 dias 398
Vencidos de 180 a 360 dias 1.060 Vencidos há mais de 360 dias 510 5.483
A Empresa registra a provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa, após análise individualizada dos clientes.
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Movimentação da provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa (PECLD):
PECLD
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2017 (406)
Adições (545)
Reversão 28
Saldo final em 31 de dezembro de 2018 (923)
7. Estoques
Dez/18 Dez/17
Cartões ópticos 125 -
Caixas, emendas e conectores 232 -
Ferragens 330 -
Materiais para manutenção 125 -
Outros estoques 161 -
973 -
8. Impostos recuperar
Dez/18 Dez/17
Pis 1 1
Cofins 4 6
ICMS 190 55
INSS 1 108
IRPJ e CSLL 896 380
1.092 550
9. Partes relacionadas 9.1. Composição
Dez/18 Dez/17
Db3 Serviços de Telecomunicações Ltda. - 162
Mob Participações S.A 95 2.376
Mob Serviços de cobrança Ltda. 60 55
Alpha Soluções Tecnológicas Ltda - ME 703 1.131
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
Em milhares de Reais)
Dez/18 Dez/17
Db3 Serviços de Telecomunicações Ltda. 35 -
MobCom Soluções Tecnológicas Ltda. 49 69
Francisco Helionidas Pinheiro Neto 41 41
Débitos com partes relacionadas 125 110
Dez/18 Dez/17
Mob Participações S.A (i) 11.859 -
Adiantamento para futuro aumento de capital 11.859 -
(i) O Grupo MOB através de sua controladora, Mob Participações S.A, celebrou instrumento particular de emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ação da espécie com garantia real. Está previsto a emissão total de 65.000 (sessenta e cinco mil) debêntures com um valor nominal de R$ 1.000,00 (um mil reais). A emissão será realizada em duas séries, sendo a primeira série composta por até 60.000 (sessenta mil) debêntures (“dêbentures da primeira série”) e a segunda série composta por até 5.000 (cinco mil) debêntures (“debêntures da segunda série”). Os recursos financeiros oriúndos da emissão da debentures serão capitalizados nas empresas operacionais, com o objetivo de ampliação de suas operações. Os adiantamentos para futuro aumento de capital foram apresentados dentro patrimônio líquido em função que está previsto sua capitalização no exercício de 2019.
9.2. Remuneração do pessoal-chave
A remuneração dos Diretores que corresponde a benefícios de curto prazo no exercício de 2018 foi de R$ 1.885 mil (2017 - R$ 385 mil).
9.3. Transações com partes relacionadas
A empresa Alpha Soluções Tecnológicas Ltda – ME presta serviço administrativo para o Grupo Mob. Durante o período de 2018, foram realizadas transações que montam o valor de R$ 2.180 (2017 - R$ 1.200 mil).
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Em milhares de Reais) 10. Imobilizado
a) Composição
2018 2017
DEPRECIAÇÃO
CUSTO ACUMULADA LÍQUIDO LÍQUIDO
Edificações 4% 327 (37) 290 259
Móveis e Utensílios 10% 311 (95) 216 139
Máquinas e Equipamentos 10% 18.461 (4.914) 13.547 10.343
Fibra Óptica 10% 10.262 (1.578) 8.684 6.060
Instalações 10% 2.759 (1.299) 1.460 1.343
Veículos 20% 491 (180) 311 316
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 10% 262 (408) - 146 220
Equipamentos de Informática 20% 1.198 (14) 1.184 655
Ferramentas 10% 506 (125) 381 432
Terrenos 0% 64 - 64 64
Ferragens 10% 269 (223) 46 971
Data center 20% 2 - 2 2
Imóveis 10% 539 (19) 520 427
Em andamento 1.566 - 1.566 -
Total Imobilizado 37.017 (8.892) 28.125 21.231
b) Movimentação do saldo
Custo do Ativo Imobilizado 31/12/2017 Adições Baixas Transferência 31/12/2018
Edificações 283 48 (4) - 327
Móveis e utensílios 190 121 - - 311
Máquinas e equipamentos 13.664 7.315 (2.441) (77) 18.461
Fibra Óptica 6.785 3.652 (175) - 10.262
Instalações 2.392 367 - - 2.759
Veículos 403 193 (105) - 491
Benfeitorias em imóveis de terceiros 226 36 - - 262
Ferramentas 522 423 (516) 77 506
Terrenos 64 - - - 64
Ferragens 1.116 390 (1.237) - 269
Imóveis 427 112 - - 539
Data center 2 - - - 2
Equipamentos de informática 899 300 (1) - 1.198
Em andamento - 1.566 - - 1.566
Saldo de custo Imobilizado 26.973 14.523 (4.479) - 37.017
Depreciação acumulada 31/12/2017 Adições Baixas Transferência 31/12/2018
(-) Edificações (24) (13) - - (37)
(-) Móveis E Utensílios (51) (44) - - (95)
(-) Máquinas E Equipamentos (3.321) (1.593) - - (4.914)
(-) Fibra Óptica (725) (853) - - (1.578)
(-) Instalações (1.049) (250) - - (1.299)
(-) Veículos (87) (93) - - (180)
(-) Equipamentos De Informática (244) (164) - - (408)
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2018 e 2017
Em milhares de Reais) 11. Intangível
a) Composição
2018 2017
Amotização AMORTIZAÇÃO
a.a CUSTO ACUMULADA LÍQUIDO LÍQUIDO
Licenças de uso 20% 1.759 (289) 1.470 990
Consórcios (*) 2.966 - 82 2.884 2.797
Projetos em andamento 1098 1098 978
Total Intangível 5.823 (371) 5.452 4.765
(*) A amortização do saldo é correspondente a data de vigência do contrato de concessão.
Consórcio BWM
O Consórcio BWM tem por finalidade a gestão, operação e manutenção conjunta das fibras ópticas envolvendo a concessão do uso da infraestrutura excedente de fibras apagadas no cinturão digital do Ceará, decorrente de concorrência pública-presencial nº 20140016/SEPLAG - Processo nº 2786896/2014. A Concessão tem vigência de 15 anos, prorrogável uma única vez por mais 15 anos. A participação da MOB de 25%.
b) Movimentação
Custo do Ativo Intangível 31/12/2017 Adições 31/12/2018
Licenças de uso 1.124 635 1.759
Consórcios 2.797 169 2.966
Licenças de uso 978 120 1.098
Saldo de custo intangível 4.899 924 5.823
Depreciação acumulada 31/12/2017 Adições 31/12/2018
(-) Licenças e uso (134) (155) (289)
(-) Consórcios - (82) (82)
Saldo de depreciação acumulada (134) (237) (371)
Saldo líquido de imobilizado 4.765 687 5.452
12. Fornecedores
A Empresa possui uma carteira de fornecedores pulverizada que está representada substancialmente por fornecedores prestadores de serviços inerentes a sua atividade. Em 31 de dezembro de 2018 não existem valores representativos em atraso, não existindo concentração ou relação de