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Academic year: 2022

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia".

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Você que tem nos acompanhado sabe que temos seguido adiante com o nosso projeto de estudar toda a Palavra de Deus publicando os comentários que fazemos a partir dos nossos estudos. Fazemos isso porque Deus tem nos chamado para proclamar com integridade a Sua genuína Palavra e porque vocês têm escrito compartilhando sobre o privilégio de termos um programa com interpretações seguras e relevantes. Hoje de modo especial nos alegramos por completarmos mais uma etapa do nosso projeto ao terminarmos o estudo do livro do profeta Jonas. Voltaremos ao Novo Testamento e aproveito a oportunidade para lembrá-lo que já no próximo programa iniciaremos os nossos estudos na 1ª carta do apóstolo João. Sempre é bom estudar a Palavra de Deus, tanto no Antigo, como no Novo Testamento. E, as correspondências que vocês enviam que demonstram o seu carinho e sua amizade cristã nos dão a certeza de que estamos no caminho certo. Quero incentivá-lo a nos escrever sobre suas boas experiências no estudo da Palavra. Foi sobre essas experiências que recebemos um e-mail do Denilson, que nos enviou sua mensagem da cidade de Curitiba no Paraná. Foram essas as suas palavras:1090 “Prezado Pastor Itamir. Estamos felizes por poder interagir com o seu programa, e já contamos com mais alguns ouvintes assíduos do através da bíblia. É claro que nosso maior desejo é estar no céu e poder desfrutar do descanso eterno em Cristo Jesus. Mas estudando mais profundamente esse assunto, ainda ficou exposta essa dúvida sobre o descanso prometido”. Denilson Samuel de Araujo – Curitiba –PR – email. Querido irmão, louvamos a Deus por sua vida e por sua fidelidade em estudar a Sua Palavra

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durante tanto tempo. Certamente Deus tem lhe recompensado. O segredo para

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esse descanso prometido é a vida de fé. Aqueles que não creem não obtem essa bênção. Todo aquele que deposita toda sua confiança e pela fé crê nas promessas divinas recebe essa bênção. O descanso que Deus nos dá é gratuito e não é adquirido com o cumprimento da Lei ou parte da Lei. É de graça e é pela fé.

Agradeçamos a Deus por tamanho amor. E é para isso que temos convocado a todos vocês, vamos agradecer e louvar a Deus e vamos colocar esse tempo de estudo nas mãos do Senhor. Exatamente para orarmos que te convido agora.

Vamos orar: “Pai querido, obrigado pela tua direção e pela misericórdia que tu nos dás. Pedimos a iluminação do Teu Espírito para o programa de hoje. Abençoa o Denilson para que entenda corretamente a Tua Palavra. Que ela sirva para edificação de cada um dos nossos ouvintes. Capacita-nos também a te obedecer.

Pai pedimos isso baseados na Tua misericórdia, em nome de Jesus. Amém”.

Querido amigo hoje concluímos os nossos estudos no livro do profeta Jonas. O texto que estudaremos hoje é o último parágrafo do capítulo quatro. Vamos refletir sobre Jn 4.9-11. Nesses versos finais percebemos ainda a paciência de Deus para com o seu profeta Jonas. Assim como Deus agiu com compaixão e misericórdia para com Jonas podemos ter certeza de que ele age da mesma forma para conosco, pois o seu grande alvo para conosco é nos ensinar, é nos mostrar a sua boa vontade para com os homens.

No caso de Jonas, é possível percebermos que nesse capítulo quatro, Deus usa três maneiras para falar e ensinar Jonas. Deus agiu com Jonas e também age conosco como um pai que, quando o filho erra, simplesmente fala com ele num

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tom de voz mais suave e meigo mostrando ao filho como proceder e mostrando-

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lhe que a sua reação não estava correta.

Em primeiro lugar Deus fez uma pergunta direta chamando a atenção do profeta para o problema: É razoável essa tua ira? (conf. v. 4). Em muitas ocasiões Deus usa pessoas ou as circunstâncias para nos chamar a atenção, para nos fazer refletir. É como se Deus chamasse nossa atenção e pedisse: Ei, pare um pouco.

Pense um pouco. Reflita um pouco sobre essa situação .... Deus chamou a atenção de Jonas e em outras palavras disse-lhe: - Jonas, pense um pouco, é lógico, é razoável o seu sentimento pelos assírios? Será que Deus permitiu que uma pessoa, um irmão ou uma determinada circunstância para que você parasse um pouco para pensar melhor na sua atitude diante de determinada circunstância?

Será que Deus não está usando esses estudos no livro de Jonas para te chamar a atenção, para te fazer refletir sobre sua vida e sobre os seus sentimentos?

Em segundo lugar Deus usa a intervenção direta para nos chamar a atenção.

Deus usa as circunstâncias diretamente para falar e nos ensinar determinadas verdades. Deus agiu direto: Então, fez o Senhor Deus nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça ...

(conf. o v.6). Deus resolveu ensinar Jonas uma lição através de uma planta, usando uma situação natural. A lição continuou: ... Deus ... enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta secou ... (conf. v. 7). Mas Deus queria chamar completamente a atenção de Jonas, e, por isso ... Deus mandou um vento calmoso oriental; e o sol bateu na cabeça de Jonas, de maneira que desfalecia ... (conf. v. 8). Aqui Deus não precisou usar um anjo, um sonho, uma

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visão ou nenhum método sobrenatural. Essa lição foi ensinada usando

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sobrenaturalmente as circunstancias naturais. Deus queria que Jonas aprendesse sobre si mesmo, sobre Deus, e sobre os próximos.

Em terceiro lugar, mesmo depois de Jonas ter pedido mais uma vez a morte:

Melhor me é morrer do que viver! (conf. v. 8) Deus usou outra maneira para chamar a atenção de Jonas. Deus usou uma advertência direta, uma repreensão direta para ensinar a Jonas. Deus volta a perguntar para Jonas: É razoável essa tua ira por causa da planta? (conf. v. 9). Deus quer que Jonas perceba o contraste entre a compaixão divina e o egoísmo humano. Deus que ama as pessoas, a sua criação tinha no seu coração a cidade de Nínive e queria dar-lhe oportunidade de arrepender-se para que fossem perdoados. Mais perto de Jonas estava a planta; mais perto do coração de Jonas estava a planta que lhe dava uma boa sombra, dava-lhe conforto e lhe dava alegria (conf. v.6). Depois de Deus perguntar mais uma vez se a ira de Jonas era lógica e, de ter obtido como resposta o desejo do profeta morrer, Deus teve que usar essa terceira e última maneira. Deus advertiu o profeta rebelde com as palavras dos versos 10 e 11.

Deus mostrou a falta de lógica do profeta. Deus mostrou ao profeta o seu egoísmo humano, comparando-o com a misericórdia divina. E, exatamente esse é o título para o nosso estudo final:

A compaixão do Senhor e o egoísmo humano Jn 4.9-11

Introdução

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Querido amigo com essas maneiras específicas de Deus falar com o seu profeta

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ele quer que aprendemos que os nossos pensamentos, os nossos sentimentos humanos são totalmente inferiores, quando comparados com os pensamentos e os sentimentos divinos (conf. Is 55.8-9).

Já estava na hora de Jonas aprender, estava na hora do profeta conhecer quem era Deus. Deus se revelou-se a Jonas ao contrastar a compaixão de Jonas por uma planta que não lhe custara nenhum trabalho, nem sequer esforço para fazê-la crescer com a sua compaixão, à sua compaixão, à compaixão divina pela grande população de Nínive, inclusive pelos seus animais. Neste texto Deus usa por duas vezes a palavra compaixão: uma referindo-se à compaixão humana e a outra referindo-se à compaixão diniva. Por isso o princípio que esse texto nos fornece é visto nessa frase:

Para aprendermos sobre o caráter de Deus é necessário que a compaixão do seja comparada com o egoísmo humano

Neste texto encontramos cinco contrastes entre a compaixão divina e o egoísmo humano

O 1º contraste entre a compaixão divina e o egoísmo humano se vê na pergunta que Deus dirige à nós, v. 9

4.9 Então, perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da planta?

Aqui temos mais uma pergunta direta de Deus a Jonas. Mas, afinal o que tinha deixado Jonas tão irritado, tão magoado, tão irado? Certamente temos que considerar que além da aflição, tristeza e insatisfação emocional e espiritual, pois

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Deus estava lhe confrontando diretamente, Jonas também sentia o incômodo

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físico. O sol forte e o vento forte e quente também ajudavam naquela amargura sem sentido.

Deus faz novamente a mesma pergunta que tinha feito anteriormente (conf. 4.4), porém desta vez ele faz essa pergunta referindo-se à planta. A resposta de Jonas demonstra claramente a sua falta de maturidade. O egoísmo excessivo sempre procede da falta de maturidade. Deus queria ensinar a Jonas que a sua atitude era absurda. Se Jonas se desesperava, se preocupa em relação a perda de uma planta que nem sequer tinha semeado ou cultivado, será que ele não entendia que Deus também deveria estar preocupara com milhões de pessoas que ele tinha criado à sua imagem e semelhança? Será que Jonas poderia entender isso?

O 2º contraste entre a compaixão divina e o egoísmo humano se vê na resposta que o homem dirige a Deus, v. 9

4.9 Ele respondeu: É razoável a minha ira até à morte.

A resposta de Jonas é a resposta do ser humano. Jonas é igual a todos nós. Nós somos iguais a Jonas. Jonas era uma pessoa impulsiva com muitos preconceitos e agora se verificava, com uma escala de valores totalmente equivocada.

Nesse caso específico Jonas se preocupava muito mais com o seu bem estar físico, com o sol escaldante em sua cabeça do que se preocupava com as pessoas, obra e criação de Deus.

Jonas estava totalmente errado diante de Deus, pois se Deus queria demonstrar sua misericórdia para com todos os povos quem era ele, um simples instrumento,

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para limitar o amor, a graça e o perdão de Deus. É grande erro sermos

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exclusivistas. Deus é Deus de todos e age para abraçar a todos.

O 3º contraste entre a compaixão divina e o egoísmo humano se vê no apego por algo que nos é dado gratuitamente, v. 10

4.10 Tornou o SENHOR: Tens compaixão da planta que te não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que numa noite nasceu e numa noite pereceu;

Querido amigo, certamente um dos propósitos deste livro, deste relato era ensinar a Israel e é ensinar-nos que o cuidado e a compaixão de Deus não se limita apenas ao que normalmente se define como “povo de Deus”: Israel, no Antigo Testamento, e, Igreja, no Novo Testamento. O amor, a bondade, a graça, a compaixão e a misericórdia de Deus são extensivos a todos os seres humanos, sejam eles quem forem, sejam eles das mais diferentes raças, credos, situação econômica, cultural e moral. Jesus disse que veio para salvar todo o que está perdido. Ele quer salvar os perdidos para que deixem suas práticas que não agradam a Deus e se voltem para andar nos caminhos de Deus. E, é bom realçar que ele veio para todos.

Se nos alegramos com as bênçãos dadas sem que as mereçamos, certamente deveríamos nos alegrar com a bondade divina que quer abençoar a outros além do nosso grupo. Jonas se alegrou com a planta que lhe fez sombra, mas estava irritado com a morte da planta. Recebeu de graça, mas não queria compartilhar a graça de Deus. Esse é um contraste marcante entre a visão humana limitada e a visão divina aberta e abrangente.

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O 4º contraste entre a compaixão divina e o egoísmo humano se vê na maior

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valorização do bem estar próprio do que na valorização das pessoas, v. 11 4.11 e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas,

Nesse verso, onze, nesse verso final, fica mais uma vez patenteado o cuidado de Deus pela sua criação. Com uma população que poderia chegar a mais do que 600.000 pessoas, como veremos a seguir não é de surpreender que Deus estivesse dedicando o seu cuidado, o seu interesse e o seu perdão com tantos que foram criados à sua imagem e semelhança.

Valorizar o nosso bem estar em detrimento da salvação da vida do nosso próximo é completamente contrário ao estilo de vida cristã. Que Deus nos faça olhar e priorizar pessoas e não os nossos bens. Que Deus não nos deixe viver com valores invertidos.

O 5º contraste entre a compaixão divina e o egoísmo humano se vê no grande amor divino por toda a sua criação, v. 11

que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?

A expressão mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda tem sido interpretada de modo interessante. Alguns estudiosos entendem que ela significa que Deus estava se referindo além dos adultos, aos pequenos, as crianças e aos pré-adolescentes, que ainda não teriam critérios morais suficientes para esse discernimento. Se fosse assim, a população ninivita poderia ser maior que 600.000 pessoas, mesmo

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que se contasse, de outra maneira a grande Nínive com suas cidades satélites ao

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seu redor. O fato é que por Israel não ter compartilhado a lei de Deus com as demais nações (conf. Gn 12.3) aquela era uma população que, aos olhos de Deus merecia uma oportunidade para se arrepender. E, Deus lhes deu essa oportunidade mesmo sem a concordância de Jonas. Ao ouvirem a Palavra de Deus se arrependeram e Deus não lhes castigou. Jonas, entretanto, precisava aprender sobre o grande amor de Deus

Conclusão

Ao concluirmos nossa reflexão fica claro que o Senhor é o Deus de toda a terra e ama toda sua criação inclusive os animais. Para os hebreus daqueles dias essa era uma lição importante, era uma conclusão revolucionária. Se Deus é Senhor de Israel é Senhor e também de Nínive onde estão os nossos privilégios? Será que temos que compartilhar o amor de Deus com outras nações? Os hebreus, especificamente Jonas e nós temos que aprender que para cumprirmos a obra de Deus temos que deixar nossos preconceitos e nossas tradições de lado. Deus é muito maior que essas diferenças humanas.

Conclusão do livro

Afinal, o que aprendemos em Jonas? Essa é uma pergunta importante e ao responde-la podemos lembrar de um ensinamento de Jesus.

Como uma das parábolas de Jesus, o livro termina de repente. Mas, a mensagem é clara. O exclusivismo que restringe o amor universal de Deus está destinado a fracassar totalmente. O amor e a misericórdia de Deus se estendem a cada pessoa sobre a face da terra. Como bem tem-se verificado, o livro termina

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mostrando o contraste entre Deus e Jonas. 1) Deus deseja salvar a todos. Jonas

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queria salvar alguns (os hebreus); 2) Deus tem um olhar universal. Jonas tem um olhar particular; 3) Deus tem amor em seu coração. Jonas tem um coração amargurado.

Assim como Pedro ressaltou: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pd 2.9) Este livro, então, usando a figura do profeta rebelde nos mostra o chamado de Deus, para que proclamemos sem detença a mensagem de salvação, para que pessoas de todas as línguas, povos e nações estejam um dia diante do Cordeiro de Deus.

Que o Senhor nos abençoe nessa tarefa de proclamarmos a sua Palavra até os confins da terra. Todos devem receber essa mensagem de salvação. Essa é a tarefa que Deus quer que nós, como seu povo, executemos, anunciando e convidando a todos para usufruírem da sua graça, bondade, compaixão, do seu amor, e misericórdia.

Que o Senhor te abençoe na execução da sua tarefa de testemunha do evangelho.

Um abraço. Até o próximo programa. Até o estudo dos aspectos introdutórios da primeira carta de João. 2670

Referências

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