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Efeitos das Radiações Ionizantes e Radioproteção

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Academic year: 2022

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Efeitos das Radiações Ionizantes e Radioproteção

Me. Cássio Vilela Komatsu

Físico Médico Especialista em Radiodiagnóstico Supervisor de Radioproteção em Medicina nuclear

cassiovk@yahoo.com

(2)

Histórico

1895 – Wilhelm Conrad Roentgen descobre os raios X

1896 – Antoine Henri Becquerel descobre a radioatividade

1898 – Casal Curie descobre e isola o rádio

(3)

Tubo de raios X

(4)

Fonte Radioativa

http://tomdafisica.blogspot.com/2011/04/as-radiacoes-naturais.htmlhttp://tomdafisica.blogspot.com/2011/04/as

(5)

Medicina Radiológica

Radiologia (Diagnóstico por Imagem)

Medicina Nuclear

http://hicovam.comze.com/light-box-for-x-ray-viewing.php

Radioterapia

(6)

Fonte Selada e Não-Selada

Selada Não-Selada

detailvbFEiKRxZPhM/China-Cobalt-60-Therapy-Unit.html000

Irradiado Contaminado

p://www.made-in-china.com/showroom/gammastarmedica/product-detailvbFEiKRxZPhM/China

http://lilomoura.blogspot.com/2011/02/ampolas-de-felicidade.html

(7)

Utilização inicial dos raios X

(8)

Utilização inicial dos raios X

(9)

Efeitos Biológicos e Radioproteção

(10)

Radiação

Radiação eletromagnética:

Radiação corpuscular:

Partículas com massa. Exemplo: elétrons, prótons, nêutrons, alfa, beta.

(11)

Efeito Compton

(12)

Efeito Fotoelétrico

A radiação interage com o átomo, transferindo toda sua energia para liberar um elétron da camada mais interna.

A probabilidade de ocorrência aumenta:

quanto maior o número atômico do átomo.

quanto menor a energia da radiação.

(13)

Interação da Radiação com a Matéria

(14)

DNA: Ação direta

(15)

Ação Indireta

H

2

O

2

(16)

DNA: Ilustração

(17)

Efeitos no DNA: Ilustração

(18)
(19)

Efeitos Determinísticos e Estocásticos

Determinístico: Ocorre a partir de um valor mínimo (limiar) de dose e a gravidade do efeito aumenta conforme a dose.

Estocástico: Não há um valor mínimo para ocorrer e a

probabilidade de ocorrência aumenta conforme a dose (mas a

gravidade é independente).

(20)

Exemplos de Efeitos

Sintoma / Efeito Determinístico Limiar de Dose Absorvida

Epilação temporária 3 Gy

Epilação permanente 7 Gy

Eritema precoce 2 Gy

Eritema principal 6 – 8 Gy

Catarata 5 Gy

Esterelidade temporária/permanente (H) 0,3 Gy / 5 Gy Esterelidade temporária/permanente (M) 3 Gy / 7 Gy

Determinísticos

Esterelidade temporária/permanente (M) 3 Gy / 7 Gy Diarréia, vômito, hemorragia, morte 7 Gy (corpo inteiro)

Estocásticos

aume,2010)

(21)

Níveis de Referência

0,01 Gy

0,0004 Gy 0,0004 Gy

(22)

Efeitos no embrião/feto

(23)

Risco de Câncer Radioinduzido

(24)

Comparação de Riscos

(25)

Princípios Básicos da Radioproteção

Justificação

Otimização (ALARA)

Limitação de Doses Individuais Prevenção de Acidentes

Prevenção de Acidentes

ALARA: As Low As Reasonable Achievable

(26)

Princípios Básicos da Radioproteção

(27)

Blindagem em Radiologia

(28)
(29)

Limitação de Doses

Limite de Dose

Ocupacional Público Dose Efetiva

(corpo todo)

20 mSv/ano (média)

1 mSv / ano

Pele 500 mSv/ano 50 mSv/ano

Pele 500 mSv/ano 50 mSv/ano

Cristalino 150 mSv/ano 15 mSv/ano

Extremidades 500 mSv/ano -

(30)

Em 2003

(31)

Em 1980 e 2006

(32)

Em 2007

197 referências

(33)

Fluoroscopia: Arco Cirúrgico

(34)

Fluoroscopia: Hemodinâmica

(35)

Fluoroscopia

(36)
(37)

Os equipamentos de fluoroscopia devem ter OBRIGATORIAMENTE

um dispositivo que dispara um alarme sonoro quando o equipamento

um dispositivo que dispara um alarme sonoro quando o equipamento

fica ligado emitindo raios X por mais de 5 minutos.

(38)

Espalhamento: Grade antidifusora

(39)

Tórax – Qualidade da Imagem

Leito – equipamento portátil

Sala de raios X – equipamento fixo

(40)

Tórax - Posicionamento

Leito – equipamento portátil Sala de raios X – equipamento fixo

(41)

Tóraco-Abdominal

Leito – equipamento portátil Sala de raios X – equipamento fixo

(42)

Abdome da mesma paciente

Leito – equipamento portátil Sala de raios X – equipamento fixo

(43)

Espalhamento: Grade antidifusora

75 kV ; 3 mAs ; (S~100) sem grade 75 kV ; 3 mAs ; (S~240) sem grade 75 kV ; 3 mAs ; (S~100) sem grade

(44)

Recém-Nascidos (RN)

(45)

Radiografai torácica em RN

Dose efetiva por radiografia torácica em RN:

0,018 mSv (BRINDHABEN, 2006) 0,022 mSv (MA, 2013)

0,010 mSv (MAKRI, 2006)

Brindhaban A, Eze CU. Estimation of radiation dose during diagnostic X-ray examinations of newborn babies and 1- year-old infants. Med Princ Pract. 2006;15:260-265.

0,010 mSv (MAKRI, 2006)

(46)

Recém-Nascidos (RN)

02/05/14 – 06:58 h 02/05/14 – 11:55 h 03/05/14 04/05/14 05/05/14 – 09:13 h

05/05/14 – 15:30 h

10/05/14 – 12:12 h 10/05/14 – 17:46 h

11/05/14 14/05/14 16/05/14

06/05/14 07/05/14 08/05/14 09/05/14

18/05/14 22/05/14 26/05/14

(47)

Artigos

(48)

Portaria SVS/MS nº 453 (01/06/1998)

4.27 A realização de exames radiológicos com equipamentos móveis em leitos hospitalares ou

ambientes coletivos de internação, tais como unidades de tratamento intensivo e berçários,

somente será permitida quando for inexequível ou clinicamente inaceitável transferir o

somente será permitida quando for inexequível ou clinicamente inaceitável transferir o

paciente para uma instalação com equipamento fixo. Neste caso, além dos requisitos previstos no

4.26-a) e 4.26-b), deve ser adotada uma das seguintes medidas:

(49)

Portaria SVS/MS nº 453 (01/06/1998)

4.26 Durante a realização de procedimentos radiológicos, somente o paciente a ser examinado e a equipe necessária ao procedimento médico ou treinandos podem permanecer na sala de raios-x.

a) Todos, os profissionais necessários na sala devem:

(i) posicionar-se de tal forma que nenhuma parte do corpo, incluindo extremidades, seja atingida (i) posicionar-se de tal forma que nenhuma parte do corpo, incluindo extremidades, seja atingida pelo feixe primário sem estar protegida por 0,5 mm equivalente de chumbo;

(ii) proteger-se da radiação espalhada por vestimenta ou barreiras protetoras com atenuação não inferior a 0,25 mm equivalentes de chumbo.

b) Havendo necessidade da permanência de acompanhante do paciente na sala durante a

realização do exame, isto somente será possível com a permissão do RT e após tomadas todas as

providências de proteção radiológica devidas, conforme item 3.45.

(50)

Portaria SVS/MS nº 453 (01/06/1998)

a) Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente devem ser protegidos da radiação espalhada por uma barreira protetora (proteção de corpo inteiro) com, no mínimo, 0,5 mm equivalentes de chumbo; ou,

equivalentes de chumbo; ou,

b) Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente devem ser posicionados de

modo que nenhuma parte do corpo esteja a menos de 2 metros do cabeçote ou do receptor de

imagem.

(51)

Obrigado!

FIM

Referências

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