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Teoria Geral do Delito. 1ª parte

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Academic year: 2022

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Teoria Geral do Delito

1ª parte

(2)

Zaffaroni  Teoria do delito = O que é delito!

(3)

Welzel  “A tipicidade, a antijuridicidade e a

culpabilidade são três elementos que convertem uma ação em um delito.”

(4)

Crime e contravenção

Art. 1º, Lei de Introdução ao CP:

Crime  reclusão ou detenção, isoladamente, alternativa ou cumulativamente com pena de multa;

Contravenção  prisão simples ou multa, isoladamente, alternativa ou cumulativamente.

(5)

Crime e contravenção

Discussão sem efeito prático, a escolha entre um outro é apenas política. Ex. antiga contravenção de porte de arma.

(6)

Conceito de crime

Material  sociedade

Formal  lei

Analítico  analisa as características e elementos do crime

(7)

Discussão sobre o conceito analítico de crime

A) fato típico e antijurídico (a culpabilidade seria

apenas pressuposto de aplicação da pena) René Ariel Dotti, Damásio de Jesus, Julio Fabrini Mirabete, Celso Delmanto, Flávio Augusto de Barros, etc.;

B) fato típico, antijurídico, culpável e punível  Basileu Garcia, Muñoz Conde, Hassemer, Battaglini, Jimenez de Asúa, , etc.

OBS.: Divisão doutrinária feita com base em NUCCI. Ver NUCCI,

Guilherme de Souza. Código penal comentado. 9ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

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Discussão sobre o conceito analítico de crime

C) fato típico e culpável (a antijuridicidade estaria dentro do tipo)  Miguel Reale Júnior e os adeptos da teoria dos elementos negativos do tipo)

D)fato típico, antijurídico e punível ( a culpabilidade seria a ponte que une o crime à pena)  Luiz Flávio Gomes

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Discussão sobre o conceito analítico de crime

E) fato típico, antijurídico e culpável (corrente majoritária no BR e no exterior) 

Divide-se entre finalistas (Assis Toledo, Heleno Fragoso, Juarez Tavares, José Henrique Pierangeli, Eugenio Raúl Zaffaroni, Cezar Roberto Bittencourt, Luiz Regis Prado, Rogério Greco, etc.)

(10)

Discussão sobre o conceito analítico de crime

Causalistas (Nélson Hungria, Frederico Marques, Aníbal Bruno, Magalhães Noronha, Paulo José da Costa Júnior, Mezger, etc.

Teoria social da ação (causalismo+finalismo) (Jescheck, Wessels, Schimidt, Wolff, etc.)

(11)

Causalismo

Conduta  conceito naturalístico, sem valoração, neutro; ação humana voluntária, causadora de uma modificação externa.

Pressuposto  imputabilidade

Dolo e culpa  situados na culpabilidade

Críticas: quanto aos crimes omissivos; quanto ao dolo e culpa situados na culpabilidade;

(12)

Finalismo

Hans Welzel

Conduta  comportamento humano voluntário e consciente, psquicamente dirigido a um fim.

Pressupostos  imputabilidade + exigibilidade de conduta diversa + potencial consciência da ilicitude.

Conduta valorada

Dolo e culpa  mudam de lugar. Passam da culpabilidade para o FATO TÍPICO.

(13)

Finalismo

Críticas: Teoria situada ao desvalor da conduta, mas desconsiderando o desvalor do resultado; a “finalidade”

deixa uma incógnita no que tange aos crimes culposos.

(14)

Teoria Social da Ação

Conduta  Comportamento humano voluntário, dirigido a um fim socialmente relevante.

Pressupostos imputabilidade + exigibilidade de conduta diversa + potencial consciência da ilicitude

Dolo e culpa  Situados no fato típico, mas analisados na culpabilidade.

Crítica  o que é socialmente relevante?

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 Outras

teorias

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 Teorias

Funcionalistas do

Direito Penal

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Teoria Funcionalista do direito penal (roxin)

Crime = fato típico + ilicitude + reprovabilidade

Pressupostos: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa + necessidade da pena.

Dolo e culpa  fato típico

Função do DP  proteger bens jurídicos indispensáveis ao homem.

Crítica: reprovabilidade como elemento do crime

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Teoria funcionalista sistêmica ou radical (jakobs)

Crime = fato típico + ilicitude + culpabilidade.

Pressupostos: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa.

O crime frustra as expectativas normativas, violando o sistema.

Dolo e culta  fato típico

Função do DP proteger o sistema

Crítica: teoria que se volta aos estados totalitários

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Direito penal do inimigo (jakobs)

Antecipação da punibilidade, com a tipificação de atos preparatórios (ex. arts. 288 e 291 CP)

Tipos de mera conduta e perigo abstrato;

Direito penal do autor;

Desconsideração dos Princípios da Ofensividade e Exteriorização do fato.

(20)

Direito penal do inimigo (jakobs)

Flexibilização do princípio da legalidade, com a descrição vaga dos crimes e das penas.

Desproporcionalidade entre delitos e penas;

Leis de luta ou de combate (ex. Lei dos Crimes Hediondos, Estatuto do Torcedor);

Mitigação de Garantias Penais e Processuais;

Endurecimento da execução penal (ex. RDD).

(21)

Tipicidade, Culpabilidade e antijuridicidade

Obs.: veremos detalhadamente adiante

(22)

tipicidade

“adequação do fato ao tipo penal”

Tipicidade por extensão  tipo penal incriminador

(parte especial) + norma de extensão (parte geral). Ex.

tentativa.

(23)

Culpabilidade

Juízo de reprovação social

Imputabilidade

Potencial consciência da ilicitude

Exigibilidade de conduta diversa

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Antijuridicidade

Antijuridicidade = ilicitude

Contrariedade da conduta ao direito com lesão a bem jurídico tutelado.

(25)

Referências Bibliográficas

NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado.

9ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

Referências

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