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Radiol Bras vol.36 número5

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2003;36(5):298 Achados de imagem no cérebro de

pacien-tes pediátricos com anemia falciforme. Steen RG, Emudianughe T, Hankins GM, et al. Brain imaging findings in pediatric patients with sickle cell disease. Radiology 2003;228:216– 25.

Objetivo: Determinar a prevalência de alte-rações imaginológicas no cérebro de crianças com anemia falciforme e identificar fatores clí-nicos e metodológicos que influenciam a pre-valência estimada.

Materiais e métodos: Foram revistos acha-dos imaginológicos na ressonância magnética e na angio-ressonância de 185 pacientes com anemia falciforme examinados no St. Jude Children’s Research Hospital, desde 1993. Pelo menos dois radiologistas reviram as imagens, independentemente. Foi usado critério imagino-lógico padrão da ressonância magnética para identificar lacuna, perda de volume da substân-cia branca, encefalomalásubstân-cia ou leucoencefalo-patia. Os pacientes foram classificados para mostrar anormalidades restritas ou extensas. Foi usado o critério padrão na angio-ressonância

para identificar tortuosidade arterial tia restrita) e estenose ou oclusão (vasculopa-tia extensa). Os achados foram avaliados de acordo com o estado clínico dos pacientes (in-cluindo acidente vascular cerebral) e diagnós-tico. Técnicas recentes (imagens de ressonân-cia magnética nas ponderações T1 e T2 com recuperação inversa da atenuação de fluido [FLAIR] em cortes de 3 mm de espessura) fo-ram comparadas com técnicas antigas (imagens de ressonância magnética nas ponderações T1 e T2 sem FLAIR com cortes de 5 mm de espes-sura).

Resultados: Com idade média de dez anos, a prevalência global de infarto, isquemia ou atro-fia em pacientes com anemia falciforme foi de 44% (82 de 185) e a prevalência de vasculo-patia foi de 55% (102 de 185), sem a evidên-cia da contribuição de um viés significativo. Vinte e seis dos 27 pacientes com acidente vascular cerebral clínico tinham achados anormais na imagem, mas mesmo se os pacientes com acidente vascular cerebral fossem excluídos, 35% (56 dos 158) tinham “infarto silencioso” (imagem de ressonância magnética: lesão visí-Resumo de Artigo

vel sem acidente vascular cerebral clínico) e 49% (78 de 158) tinham achados anormais na angio-ressonância. Os pacientes com a doen-ça clinicamente grave tinham mais alterações na limagem de ressonância magnética (p < 0,001) e na angio-ressonância (p < 0,004) do que os pacientes com doença mais branda. A vasculopatia grave foi mais prevalente nos pa-cientes com hemoglobina SS do que naqueles com hemoglobina SC (p < 0,001). As técnicas de imagem mais recentes mostraram mais al-terações do que as técnicas antigas (p < 0,001). Com as novas técnicas, 43% (29 de 67) pacientes tinham alterações extensas, en-quanto com as técnicas antigas, 28% (33 de 116) tiveram alterações extensas.

Conclusão: A prevalência da lesão isquê-mica cerebral nos pacientes pediátricos com anemia falciforme é substancialmente maior do que a relatada anteriormente, em parte devido ao avanço nas técnicas de imagem.

Régis Teixeira Ribeiro de Oliveira

Referências

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