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Grupo. Relatório & Contas Consolidado

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Relatório & Contas Consolidado

’ 11

(2)
(3)

06 Macroeconómico 08 Regulamentar 09 Setorial e de Mercado

16 Enquadramento da Atividade 16 Alterações na Estrutura Societária 17 Existência de Sucursais

17 Negócios Entre as Sociedades e os Seus Gerentes ou Administradores 17 Organigrama Corporativo

18 Perímetro de Consolidação 19 Unidades de Negócio 23 Recursos Humanos

24 Análise da Atividade 24 Indicadores de Desempenho 26 Principais Ações Desenvolvidas 28 Análise Operacional e Financeira

34 Factos Relevantes Após o Termo do Exercício e Perspetivas Futuras 34 Aplicação de Resultados

36 Demonstrações Financeiras e Notas

86 Relatório de Auditoria

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(5)
(6)
(7)

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

Em 2011 a Iberwind desenvolveu a sua atividade de produção de energia elétrica através de fontes eólicas mantendo um alto nível de desempenho.

Com uma equipe de 64 profissionais (operações, gestão de manutenção e administração das operações) e com um portfolio de 31 parques totalizando 684 MWs, distribuídos geograficamente pelos melhores polos do País, produziu 1,55 TWh, com uma disponibilidade média dos equipamentos de 97,4%.

Esta produção tem origem em 2.281 horas equivalentes de vento no ano, calculadas à potência instalada, o que representou uma queda de 8,7% em relação à média do recurso disponível nos 2 anos anteriores. Com efeito, o comportamento do recurso eólico, sobretudo no último trimestre, foi abaixo do normal e prejudicou assim a produção do ano.

Entretanto é ainda de destacar que a Iberwind, como planeado, desenvolveu e concluiu a reconstrução do Parque Eólico de Lagoa Funda em Agosto de 2011, fazendo a sua repotenciação e sobreequipamento ao abrigo do Decreto Lei n.º 51/2010, de 20 de Maio.

Foram assim desmontadas 20 máquinas antigas de 500 kW de potência e substituídas por 6 máquinas modernas de 2 MW, aumentando a potência do parque em 20% e a sua produção em 50%.

Foi a primeira operação com esta configuração realizada em Portugal e a Iberwind está atualmente a selecionar e licenciar um conjunto de operações de repotenciação e/ou sobreequipamento que lhe permitirão aumentar a produtividade da sua exploração e investimento.

Acreditamos ser uma empresa de que o País se pode orgulhar no panorama global das energias renováveis.

João Talone

(8)

Exmos. Acionistas,

Nos termos do Art. 65º do Código das Sociedades Comerciais e dos Estatutos, submetemos a apreciação o Relatório de Gestão, Balanço e Contas Consolidadas referentes ao Exercício de 2011.

Enquadramento Geral

Macroeconómico

O ano de 2011 ficou marcado pela tendência generalizada para a degradação das condições económicas das principais economias do Mundo.

Embora o crescimento da economia global se tenha cifrado por um valor próximo dos 3,5%, esta variação do crescimento deu-se de forma relativamente assimétrica.

Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) teve em 2011 um crescimento de 1,7%, em franca desaceleração quando comparado com o crescimento de 3% registado em 2010.

No Japão, a atividade económica foi profundamente afetada pelas devastadoras consequências provocadas pelo enorme sismo ocorrido em Março de 2011.

Na Europa, o ano de 2011 ficou fortemente marcado pelo agravamento da crise em torno das dívidas soberanas da Zona Euro. Para além de todos os receios suscitados em redor do problema na Grécia, foi notório o contágio não só ocorrido em torno de outras economias periféricas, mas também extensivo a economias do centro da Europa. A instabilidade financeira foi-se apoderando da zona Euro. O crescimento da economia foi fraco, cifrando- -se em torno de 1,5%, em desaceleração relativamente ao valor de 1,9% registado no ano anterior. Este valor foi construído à custa dos 3% de crescimento registado na Alemanha, de crescimentos muito mais moderados na maior parte dos Estados da Zona Euro e até de variações negativas como as ocorridas na Grécia e em Portugal.

O abrandamento do crescimento económico ocorrido em 2011 na Zona Euro deveu-se

fundamentalmente às fortes medidas de consolidação orçamental que tiveram lugar

em vários dos seus Estados Membros e também a uma forte quebra no consumo privado,

(9)

fruto sobretudo de um aumento preocupante da taxa de desemprego, que ascendeu a 10,4% da população ativa da zona em análise. As exportações sofreram também uma desaceleração refletindo o abrandamento da procura externa.

As economias emergentes, como a China, a Índia ou o Brasil, continuaram a manter níveis de crescimento bastante interessantes, embora se tenha também assistido a uma certa desaceleração da atividade económica na segunda metade do ano de 2011. Estamos mesmo assim a falar de crescimentos em redor dos 9% na China, de 8% na Índia e de 3% no Brasil.

São estes países que concorrem de forma decisiva para que o crescimento da economia global se mantenha em redor dos 3,5%.

Em Portugal, o ano de 2011 foi marcado pelo contágio da crise das dívidas soberanas da Zona Europa e pela implementação de um programa muito exigente de ajustamento financeiro.

Este programa, acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE) e Banco Central Europeu (BCE), começou a ser implementado em Maio de 2011 e envolveu o financiamento da economia portuguesa num montante de setenta e oito mil milhões de euros, tendo sido já objeto de duas avaliações positivas por parte das entidades financiadoras.

Fruto deste programa, o défice público, tendo em conta algumas medidas de caráter extraordinário, baixou de 9,8% do PIB registado em 2010 para um valor em redor dos 4%.

Registaram-se também importantes reformas estruturais no âmbito do mercado

de trabalho, do mercado de arrendamento e do setor dos transportes, estando ainda

previsto um ambicioso programa de privatizações já iniciado em 2011. As medidas de

consolidação orçamental contribuíram fortemente para a contração da procura interna,

que registou uma queda de aproximadamente 3% no consumo público e privado e de cerca

de 11% no investimento. O desemprego foi também afetado, tendo o ano de 2011 terminado

com uma taxa superior aos 12% da população ativa. Por outro lado, as exportações, apesar

de todas as dificuldades a nível global, continuaram a crescer a um ritmo muito interessante,

na ordem dos 7%, com um peso crescente para países não Europeus. Este aumento das

exportações atenuou o crescimento negativo do PIB que se cifrou, em 2011, em 1,6%.

(10)

Sra. da Vitória

Regulamentar

O programa de ajustamento das contas públicas encetado pelo novo Governo de coligação PSD-CDS prevê a revisão e reavaliação de grande parte das trajetórias de investimento que vinham sendo perspetivadas no passado recente, com especial ênfase para as grandes obras públicas e as parcerias público-privadas.

Em 2011, o consumo de eletricidade nacional registou uma redução de 3,2%, fruto da retração do consumo interno, em consequência das medidas de austeridade tomadas desde 2010 pelo anterior e pelo atual Governo, tendência essa que se prevê venha a continuar no futuro mais próximo.

Paralelamente, a produção de eletricidade por fontes renováveis em Portugal atinge já desde 2010 uma percentagem estabilizada superior a 50% do consumo. Da produção de eletricidade por via renovável, cerca de 55% é proveniente da energia hídrica, 35% da energia eólica e 10% das restantes fontes (biomassa e fotovoltaica fundamentalmente).

Em face deste enquadramento, e em consonância com o memorando de entendimento assinado em Maio de 2011, o Programa do Governo apontou para a necessidade de ponderar e reavaliar o enquadramento legal para novos projetos de produção de eletricidade em regime especial, designadamente a partir de recursos endógenos renováveis e de tecnologias de produção combinada de calor e eletricidade.

Nestas circunstâncias, já em Fevereiro de 2012, o Governo decidiu suspender

temporariamente a atribuição de novas licenças para este tipo de projetos, situação esta que

se prevê que se venha a manter durante o período de vigência do programa de ajustamento

atualmente em curso.

(11)

Setorial e de Mercado

No ano de 2011 foram instalados nos países da União Europeia (UE) mais 45 GW de potência em unidades geradoras de energia elétrica, das quais 9,6 GW foram de energia eólica. A potência instalada em energia eólica em 2011 foi similar à instalada em 2010 e representa 21% das centrais construídas no ano em causa. Interessa ainda assinalar, que em 2011, nos países da UE, os setores nuclear e de combustíveis e óleos tiveram um balanço negativo quando se entra em linha de conta com as potências instaladas e descomissionadas.

No gráfico seguinte evidenciam-se as potências instaladas e abatidas por tecnologia de produção.

Capacidade Instalada e Abatida em MW na UE em 2011

Fonte: EWEA

Nova Capacidade Instalada Capacidade Abatida

234 690

32 9 5

Fotovoltaico

0 -22 0 -60 0 0 0 0

-1.147

-6.253 -216 -840

-934 21.000

Gás Natural 9.718

Eólica 9.616

Carvão 2.147

Combustíveis e Óleos

700

Hídricas 606

Energia Solar 472

Nuclear 331

Biomassa Desperdícios Geotérmica Mini-Hídricas Ondas

(12)

As energias renováveis foram responsáveis, em 2011, pela instalação na UE de 32 GW, ou seja, aproximadamente 71,3% da nova capacidade instalada. Em termos absolutos e percentuais o acréscimo foi o maior de sempre e relativamente a 2010 foi de 37,7%.

A instalação anual de potência eólica na Europa Comunitária tem-se desenvolvido de forma crescente e sistemática ao longo dos últimos dezassete anos. A média de crescimento anual ao longo destes anos cifra-se em 15,6%, assumindo como referências os 0,8 GW instalados em 1995 e os 9,6 GW instalados em 2011. No ano em análise, a Alemanha foi o país que mais cresceu em termos de potência eólica instalada, seguido da Espanha, França, Itália e Reino Unido.

Repartição das Tecnologias utilizadas na nova Capacidade Instalada em 2011 na UE

Fonte: EWEA

Ondas 0,0%

Eólica 21,4%

Mini-Hídricas 0,0%

Geotérmica 0,1%

Hídricas 1,3%

Combustíveis e Óleos 1,6%

Gás Natural 21,6%

Carvão 4,8%

Nuclear 0,7%

Energia Solar 1,1%

Biomassa 0,5%

Desperdícios 0,2%

Fotovoltaico 46,7%

(13)

Potência Eólica em GW Instalada Anualmente na UE

Fonte: EWEA

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

0,8

9,6 9,6 10,5

8,5 8,3 7,6

5,8 6,2 5,9 5,5

4,4 3,2 3,2

1,3 1,7 1,0

Quotas de Mercado de Potência Eólica Instalada em 2011 nos Países da UE

Fonte: EWEA

Outros (1.001 MW) 10%

Grécia (311 MW) 3%

Portugal (377 MW) 4%

Polónia (436 MW) 5%

Roménia (520 MW) 5%

Suécia (763 MW) 8%

França (830 MW) 9%

Itália (950 MW) 10%

Alemanha (2.086 MW) 22%

Reino Unido (1.293 MW) 13%

Espanha (1.050 MW) 11%

(14)

Em termos acumulados, a potência eólica instalada na UE ascendia no final de 2011 a 93,9 GW e a Alemanha continuava a ser o país com a maior capacidade eólica instalada, logo seguida de Espanha, França, Itália, e Reino Unido.

Total da Potência Eólica Instalada em GW na UE

Fonte: EWEA

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

2,5

93,9 84,6 75,1 64,7 56,5 48,0 40,5 34,4 28,5 23,1 12,9 17,3

6,5 9,7 3,5 4,8

Quotas de Mercado de Potência Eólica Acumulada nos Países da UE

Fonte: EWEA

Outros (8,3 GW) 9%

Irlanda (1,6 GW) 2%

Suécia (2,9 GW) 3%

Holanda (2,3 GW) 3%

Dinamarca (3,9 GW) 4%

Portugal (4,1 GW) 4%

Reino Unido (6,5 GW) 7%

França (6,8 GW) 7%

Itália (6,7 GW) 7%

Alemanha (29,1 GW) 31%

Espanha (21,7 GW) 23%

(15)

Portugal, com os seus 4,1 GW, é o sexto país da UE com maior potência eólica instalada, tendo terminado o ano com uma produção de energia elétrica, tendo como base a utilização deste recurso, de 9.003 GWh, o que representa um decréscimo de 0,2% face a 2010.

Em 2011, a energia eólica em Portugal contribuiu de forma significativa para a performance do setor energético e para o cumprimento das metas de produção de energia através de Fontes Renováveis, assegurando cerca de 18% do consumo de energia elétrica. Desta forma, Portugal é um dos países da UE com maior índice de utilização de energia eólica no consumo de eletricidade e, segundo dados estimados, apenas é ultrapassado pela Dinamarca (25,9%).

Distribuição Geográfica da Potência Instalada a nível Europeu

Fonte: EWEA

Portugal 4.083

Espanha 21.674

França

6.800 Suíça

46 Luxemburgo

44 Bélgica

1.078 Holanda

2.328 Reino

Unido 6.540 Irlanda

1.631 Ilhas Faroé

4

Alemanha 29.060 Dinamarca

3.871 Noruega

520

Suécia 2.907

Rep. Checa 217 Áustria

1.084

Itália 6.747

Hungria 329 Polónia

1.616

Roménia 982

Bulgária 612

Grécia 1.629

Ucrânia 151

Turquia 1.799 Lituânia

179 Letónia

31 Estónia 184 Finlândia

197

Rússia n/a

Chipre 134 Eslováquia

3 Total da Capacidade Instalada:

UE 27 - 93.957 MW Europa - 96.607 MW

Croatia 131

(16)

1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0

Viseu Coimbra Vila Real Castelo

Branco Viana Castelodo

Lisboa Leiria Guarda Braga Faro Santarém Porto Bragança Aveiro R. A.

Madeira Beja Setúbal R. A.

Açores Évora Portalegre

Em 2011, a potência eólica ligada à rede pública aumentou 375 MW, com a conclusão de novos parques e também com o aumento de potência de outros, totalizando no final do ano 4.083 MW. Como factos a assinalar em 2011 no setor eólico em Portugal, é de referir a ligação do primeiro aerogerador flutuante do parque eólico localizado no offshore de águas profundas ao largo da Póvoa do Varzim e a primeira substituição integral (Repowering) de um parque eólico, mais precisamente do PE de Lagoa Funda, que integra o Grupo IBERWIND.

Dos 275 parques eólicos instalados ao longo do País, 47% têm uma capacidade instalada inferior a 10 MW, 34% entre 10 MW e 25 MW, 17% entre 25 MW e 100 MW e os restantes 2% têm uma capacidade instalada acima de 100 MW. A maioria da capacidade instalada em Portugal está localizada no Continente (98,5%), com maior incidência no centro e norte do país, e a sua distribuição por Distritos do Continente e pelas Regiões Autónomas está esquematizada no gráfico seguinte.

Potência Instalada por Distritos e Regiões Autónomas em 2011

Fonte: INEGI / APREN

(17)

Por último, em 2011 e em termos nacionais e individuais, a IBERWIND apresenta a segunda maior quota de mercado entre todos os promotores, com cerca de 16% da capacidade instalada (Aerogeradores ligados à rede). As quotas de mercado dos restantes promotores, em território português, são as que figuram no gráfico seguinte.

Quotas de Mercado dos Promotores em Portugal em 2011 (Aerogeradores ligados à rede)

Fonte: INEGI / APREN

OUTROS 18,0%

ENERSIS 2,7%

ACCIONA 2,7%

TECNEIRA 2,8%

EDF EN Portugal 3,7 % ELECTRABEL 4,9 %

EEVM 6,7%

ENEOP2 18,6%

IBERWIND 16,1%

EDPr 13,8%

GENERG 10,0%

(18)

Enquadramento da Atividade

A Iberwind – Desenvolvimento e Projectos S.A. é uma sociedade anónima, constituída em 28 de Outubro de 2008, e tem como atividade principal o apoio técnico de consultoria à criação, desenvolvimento, expansão e modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços, a prestação de serviços de gestão e de natureza contabilística e económica e ainda o desenvolvimento, avaliação e realização de estudos e de projetos de energias renováveis.

Em 14 de Novembro de 2008, um consórcio de empresas/investidores adquiriu, através da sua participada Iberwind – Desenvolvimento e Projectos S.A., a maioria dos ativos eólicos anteriormente detidos pelo Grupo Enersis, assim como o portfolio de empresas prestadoras de serviços que garantiam a gestão, operação e supervisão destes mesmos ativos.

Alterações na Estrutura Societária

Durante o exercício de 2011 não se verificaram alterações na estrutura societária. Assim, a 31 de Dezembro de 2011 o Capital Social da Iberwind – Desenvolvimento e Projectos S.A.

estava repartido da seguinte forma:

Nome

Valor do Capital Detido (EUR)

Ações no Fim do Exercício

% de Participação

Convento III S.à.r.l. 32.350 32.350 64,70%

Espírito Santo Infrastructure Fund - I - Fundo de Capital de Risco 3.185 3.185 6,37%

Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 795 795 1,59%

Fundo Albuquerque - Fundo de Capital de Risco, FCR 3.585 3.585 7,17%

Gotan, SGPS S.A. 3.585 3.585 7,17%

Wind Source - SGPS, S.A. 2.655 2.655 5,31%

Madre - Renováveis, SGPS, Unipessoal Lda. 2.655 2.655 5,31%

Ivory Investments SGPS, S.A. 1.190 1.190 2,38%

Total 50.000 50.000 100,00%

(19)

Existência de Sucursais

Não existem quaisquer sucursais no Grupo IBERWIND.

Negócios Entre as Sociedades e os Seus Gerentes ou Administradores

Não existem negócios entre as Sociedades do Grupo IBERWIND e os seus Gerentes ou Administradores.

Organigrama Corporativo

A 31 de Dezembro de 2011, o organigrama corporativo do Grupo, liderado pela Iberwind – Desenvolvimento e Projectos S.A., é conforme se representa abaixo:

IBERWIND II PROD, LDA.

HIDROMARÃO, S.A.

MONTE AGRAÇO, LDA.

ENTREVENTOS, S.A.

PESB, S.A.

PESL, S.A.

PE MALHADAS, S.A.

PE PAMPILHOSA, S.A.

PESM, S.A.

PEVB, LDA.

PE TREVIM, LDA.

PEL, LDA.

ENERFLORA, LDA.

PECF, LDA.

100,000%

75,000%

51,001%

100,000%

100,000%

99,998%

95,000%

99,850%

99,972%

99,932%

100,000%

100,000%

100,000%

0,002%

5,000%

0,150%

0,028%

0,068%

100,000%

100,000%

WINDVENTURE, S.A.

IBERWIND, S.A.

(20)

Na sequência da opção de compra exercida ao abrigo da Cláusula 6. do Acordo Parassocial que vincula as duas acionistas, a Ecojoule, Energias Renováveis, Lda. adquiriu, durante o exercício de 2011, à sociedade Iberwind II Produção – Sociedade Unipessoal, Lda., 13.952 das ações que esta detinha na sociedade Entreventos – Energias Renováveis, S.A., passando assim a Iberwind II Produção – Sociedade Unipessoal, Lda. a deter 51,001%

do capital social da Entreventos – Energias Renováveis, S.A..

Com data reportada a 16 de Setembro de 2011, a Windventure - SGPS, S.A., adquiriu 25.500 ações ao portador da Multiwave Networks Portugal – Sistemas Avançados de Telecomunicações, S.A., passando a deter integralmente a totalidade do capital social desta sociedade.

Com efeitos reportados a 2 de Dezembro de 2011, a sociedade Multiwave Networks Portugal – Sistemas Avançados de Telecomunicações, S.A. extinguiu-se por meio de fusão por transferência global do seu património para a sociedade Windventure – SGPS, S.A..

Perímetro de Consolidação

As participações detidas a 31 de Dezembro de 2011 são apresentadas abaixo, identificando- -se ainda o método de consolidação aplicado nas demonstrações financeiras consolidadas integradas no presente relatório.

Empresa Método Localização % do Capital Detido Grupo

WINDVENTURE, S.G.P.S., S.A. Método Integral Porto Salvo 100,000%

Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Método Integral Rio Maior 100,000%

PEVB - Parque Eólico de Vila do Bispo, Lda. Método Integral Vila do Bispo 100,000%

PECF - Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Método Integral Porto Mós 100,000%

PEL - Parque Eólico da Lousã, Lda. Método Integral Penela 100,000%

PESB - Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Método Integral Alfândega-da-Fé 100,000%

Monte Agraço - Energias Alternativas, Lda. Método Integral Sobral de Monte Agraço 75,000%

Hidromarão - Sociedade Produtora de Energia, S.A. Método Integral Vila Real 100,000%

Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda. Método Integral Mafra 100,000%

Entreventos - Energias Renováveis, S.A. Método Integral Coimbra 51,001%

PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Método Integral Montalegre 100,000%

Parque Eólico de Malhadas Góis, S.A. Método Integral Góis 100,000%

PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Método Integral Lamego 100,000%

Parque de Pampilhosa da Serra, S.A. Método Integral Pampilhosa da Serra 100,000%

Parque Eólico de Trevim, Lda. Método Integral Lousã 100,000%

Malhadizes

(21)

Unidades de Negócio

O Grupo IBERWIND comporta na sua atividade um conjunto de atividades diversas que se podem caraterizar da seguinte forma:

• Promoção e exploração de Parques Eólicos em Portugal;

• Desenvolvimento de sistemas de telecomunicação aplicados à operação e manutenção de Parques Eólicos de produção de eletricidade a partir de fontes renováveis;

• Prestação interna de serviços de valor acrescentado, nomeadamente, operação e manutenção dos empreendimentos em exploração, estudos e projetos de construção de Parques Eólicos de aproveitamento de fontes de energias renováveis; e

• Prestação interna de serviços de gestão administrativa.

No que se refere a unidades de negócio em exploração, o Grupo IBERWIND tem atualmente em exploração 31 Parques Eólicos, conforme esquematizado de seguida:

Parques Eólicos

Empreendimentos > Capacidade Instalada (MWs)

1 Cabeço Alto > 11,7 17 Lousã II > 50,0 2 Lomba da Seixa I > 13,0 18 Degracias > 20,0 3 Lomba da Seixa II > 12,0 19 Rabaçal > 2,0 4 Borninhos > 2,0 20 Malhadizes > 12,0 5 Bornes > 60,0 21 Sra. da Vitória > 12,0 6 Meroicinha > 9,0 22 Chão Falcão > 80,5 7 Bigorne > 7,0 23 Candeeiros > 111,0 8 São Cristóvão > 5,3 24 Todo o Mundo > 10,0 9 Vila Lobos > 10,0 25 Achada > 6,9 10 Leomil > 16,1 26 Arcela > 11,5

11 Freita I > 18,4 27 Escusa > 2,0 12 São Macário > 11,5 28 São Mamede > 6,9 13 Chiqueiro > 4,0 29 Igreja Nova > 7,2 14 Pampilhosa > 114,0 30 Jarmeleira > 0,9 15 Lousã I > 35,0 31 Lagoa Funda > 12,0 16 Malhadas > 9,9

Total > 683,8

Vila Real Braga

Viana do Castelo

Porto

Aveiro

Coimbra

Leiria

Santarém

Lisboa

Setúbal Évora

Beja

Faro Portalegre

Viseu Guarda

Castelo Branco

Bragança 1

3

2 4

5 6

9 11 12

8 7

1413 17 16 1920 18

15

21 22 23 24 2526

29 30 27 28

31

10

(22)

Os detalhes dos Parques Eólicos em exploração são apresentados no quadro abaixo, indicando a respetiva empresa promotora:

O Grupo IBERWIND registou, ao longo dos últimos anos, um crescimento substancial da sua potência instalada. No decorrer de 2011 efetuou-se a substituição integral (Repowering), assim como o sobre-equipamento (acréscimo de 20% de potência instalada relativamente à capacidade de ligação à rede elétrica) do Parque Eólico de Lagoa Funda, passando este a ter uma capacidade nominal de 12 MW, resultante da instalação de 6 aerogeradores Vestas de 2,0 MW, cada. Assim, no final de 2011 a potência instalada ascende a 683,75 MW.

Parques Eólicos Localização Capacidade

Instalada Entrada

Exploração (PTO) Empresa Promotora

Achada Torres Vedras 6,9 MW 2005 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A.

Arcela Sobral de Monte Agraço 11,5 MW 2005 Monte Agraço - Energias Alternativas, Lda.

Bigorne Lamego 7,0 MW 2002 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A.

Bornes Macedo Cavaleiros/Alfandega da Fé 60,0 MW 2009 PESB - Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A.

Borninhos Macedo de Cavaleiros 2,0 MW 2004 PESB - Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A.

Cabeço Alto Montalegre 11,7 MW 2000 PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A.

Candeeiros Rio Maior/Alcobaça 111,0 MW 2006 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda.

Chão Falcão Porto de Mós/Batalha/Alcanena 80,5 MW 2005/2009 PECF - Parque Eólico de Chão Falcão, Lda.

Chiqueiro Pampilhosa da Serra 4,0 MW 2007 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda.

Degracias Soure 20,0 MW 2005 Entreventos - Energias Renováveis, S.A.

Escusa Mafra 2,0 MW 2005 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda.

Freita I Arouca 18,4 MW 2006 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda.

Igreja Nova Mafra 7,2 MW 1999/2002 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda.

Jarmeleira Mafra 0,9 MW 2002 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda.

Lagoa Funda* Vila do Bispo 12,0 MW 2011 PEVB - Parque Eólico de Vila do Bispo, Lda.

Leomil Moimenta da Beira 16,1 MW 2008 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda.

Lomba da Seixa I Montalegre 13,0 MW 2000 PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A.

Lomba da Seixa II Montalegre 12,0 MW 2004 PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A.

Lousã I Lousã 35,0 MW 2007 Parque Eólico de Trevim, Lda.

Lousã II Lousã/Castanheira de Pera 50,0 MW 2009 Parque Eólico de Trevim, Lda.

Malhadas Góis 9,9 MW 2001 Parque Eólico de Malhadas Góis, S.A.

Malhadizes Penela 12,0 MW 2005 PEL - Parque Eólico da Lousã, Lda.

Meroicinha Vila Real 9,0 MW 2004 Hidromarão - Sociedade Produtora de Energia, S.A.

Pampilhosa Pampilhosa da Serra 114,0 MW 2006 Parque de Pampilhosa da Serra - Energia Eólica, S.A.

Rabaçal Soure 2,0 MW 2005 Entreventos - Energias Renováveis, S.A.

São Cristóvão Lamego 5,3 MW 2002/2007 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A.

São Macário S. Pedro do Sul 11,5 MW 2007 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda.

São Mamede Mafra 6,9 MW 2005 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda.

Sra. da Vitória Nazaré 12,0 MW 2004 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda.

Todo o Mundo Cadaval 10,0 MW 2004 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda.

Vila Lobos Lamego/ Resende 10,0 MW 1998 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A.

* Repowering efetuado em 2011, com aumento da capacidade instalada para 12 MW

(23)

680,8

680,8 683,8

539,4 524,8

461,2 317,9

106,0 72,1

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Potência Eólica Instalada no Grupo IBERWIND [MW]

Todo o Mundo

(24)

Apresenta-se, de seguida, o Balanço Ambiental do Grupo IBERWIND:

A operação e manutenção dos ativos eólicos são efetuadas tendo em vista a melhoria do desempenho dos referidos parques, garantindo uma rápida intervenção nos equipamentos sempre que alguma anomalia ocorra.

Balanço Ambiental 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Produção Total Eólica Iberwind (GWh) 900 1.008 1.261 1.480 1.710 1.552

% Produção Elétrica sem emissão de CO2 100% 100% 100% 100% 100% 100%

% Produção Iberwind na Produção Total em Portugal 2,0% 2,3% 3,0% 3,2% 3,5% 3,2%

Consumo Doméstico Equivalente (Habitantes)* 900.300 1.008.500 1.261.100 1.479.800 1.710.000 1.552.200

Barris de Petróleo Evitados* 540.200 605.000 756.700 887.900 1.025.700 931.300

Toneladas Equivalentes de Petróleo Evitadas* 77.400 86.800 108.500 127.300 147.000 133.500

Emissões Evitadas de CO2 (Toneladas/Ano)* 400.000 444.000 555.000 843.500 975.000 886.100

* valores aproximados

Indicador de Operação e Manutenção 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Parques Eólicos Sob Gestão 27 28 29 31 31 31

Nº Aerogeradores Controlados 249 248 255 331 331 319

Disponibilidade Média dos Aerogeradores 97,5% 93,7% 94,9% 96,8% 97,1% 97,4%

(25)

Recursos Humanos

O número de colaboradores da Iberwind – Desenvolvimento e Projectos S.A. ascendia, no final de 2010, a 67 trabalhadores.

No final de 2011, tendo havido uma movimentação considerada normal de entrada e saída de trabalhadores, este número ascendia a 64.

Leomil

(26)

170,0 160,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0

2009 2010 2011

Vendas de Eletricidade (Milhões de Euros)

151,1 138,3

157,9 +14%

-4%

1.800 1.600

1.200 1.000 800

400 200 0

2009 2010 2011

Produção (GWh)

1.552

600 1.400

-9%

1.480

1.710 +16%

800,0

400,0

200,0

0,0

2009 2010 2011

Capacidade Instalada (MW)

683,8 600,0

+0,4%

680,8 680,8

=

98,0%

96,0%

95,0%

2009 2010 2011

Disponibilidade Global do Portfolio (%)

97,4%

+0,3 p.p.

97,0%

96,8%

97,1%

+0,3 p.p.

Análise da Atividade

Indicadores de Desempenho

(27)

2.600

2.400

2.000

2009 2010 2011

Horas Equivalentes Potência Instalada*

(Horas)

2.281 2.200

* 2009 exclui PE’s Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes 2.381

2.511 +5%

-9%

80

60

0

2009 2010 2011

Nº Colaboradores (Final do Ano)

64 78

67 -14%

40

20

-4%

140

130

100

2009 2010 2011

EBITDA*

(Milhões de Euros)

129,7 120

* Ajustado para efeitos de comparação 110

117,6

136,9 +16%

-5% 90,0%

88,0%

78,0%

2009 2010 2011

Margem EBITDA*

-2 p.p.

84,0%

* Ajustado para efeitos de comparação 80,0%

82,0%

86,0%

84% 84%

86%

+2 p.p.

1.500,0

1.000,0

2009 2010 2011

Ativo Líquido (Milhões de Euros)

-3%

1.164,2 1.250,0 1.292,9

1.203,1 -7%

(28)

Principais Ações Desenvolvidas

Os atuais Acionistas do Grupo IBERWIND definiram, aquando da sua aquisição, no final de 2008, um conjunto de objetivos e orientações de natureza estratégica:

• Alcançar uma organização eficiente, flexível e ajustada à dimensão dos ativos sob gestão, assim como aos objetivos de desenvolvimento de pipeline;

Desenvolver uma gestão state-of-the-art dos Parques Eólicos, procurando maximizar a produção de energia nos mesmos, assim como assegurar os melhores níveis de disponibilidade do mercado e um custo eficiente de operação e manutenção;

• Assegurar uma gestão financeira apropriada para mitigar os riscos e permitir o acesso a longo prazo de fundos de baixo custo, incluindo financiamento atrativo de todos os parques do portfolio do Grupo; e

• Gerar opções de valor em países atrativos em termos de energia eólica na Europa.

Ao nível do primeiro objetivo estratégico importa assinalar o significativo redimensionamento da estrutura de Recursos Humanos do Grupo IBERWIND, que passou de 114 colaboradores no final de 2008 para 64 colaboradores no final de 2011. Cumpre ainda realçar a reestruturação corporativa levada a cabo entre 2009 e 2011 no Grupo IBERWIND, através da qual se reduziu significativamente o número de sociedades (de 29 para 16), através de fusão por incorporação de 13 sociedades, permitindo simplificar a estrutura organizativa, administrativa e financeira do Grupo e, bem assim, aumentar a respetiva eficiência operacional e obter algumas poupanças em termos de custos. Ainda no âmbito deste primeiro objeto estratégico, importa mencionar a parceria celebrada em 2010 com o Grupo Novabase, resultando na transferência para este da área de sistemas / tecnologias de informação do Grupo IBERWIND, o qual acarreta um conjunto relevante de vantagens, desde logo na garantia de upgrade contínuo do sistema (software) de supervisão dos Parques Eólicos do Grupo, na eliminação / mitigação do risco de perda de know-how técnico e na melhoria do nível de segurança da infraestrutura informática e da qualidade do nível de serviço (cobertura 24h x 7 dias), com evidente benefício da eficiência operacional do Grupo IBERWIND.

Quanto ao segundo objetivo estratégico, em 2011 prosseguiu-se o desenvolvimento e implementação de algumas ações e procedimentos iniciados em anos anteriores, tendo em vista a melhoria da eficiência na operação e manutenção de todos os Parques Eólicos do Grupo IBERWIND, que passou pela organização de um centro de melhores práticas com o intuito de melhorar o nível de desempenho daqueles. O resultado destas ações e procedimentos é bem visível na melhoria significativa e sustentada do nível de disponibilidade técnica global do portfolio, sempre em crescendo, passando de 94,9% em 2008 para 97,4% em 2011, bem evidenciada no gráfico anteriormente apresentado. A este respeito, importa dar nota da participação do Grupo IBERWIND, em conjunto com outros sete relevantes players europeus do setor eólico, numa análise benchmarking realizada pela consultora McKinsey, tendo o portfolio do Grupo IBERWIND sido classificado como um dos melhores no conjunto dos vários critérios definidos no âmbito da análise.

Vila Lobos

(29)

Ainda ao nível do segundo objetivo estratégico, cumpre salientar a concretização, em 2011, do processo de Repowering (substituição integral) do Parque Eólico de Lagoa Funda, o qual traz um conjunto relevante de vantagens para o Grupo IBERWIND, permitindo não só aumentar o nível de produtividade do portfolio do Grupo, através do aproveitamento de um local com excelente recurso eólico, tendo-se transformando um dos Parques Eólicos com menor produtividade do portfolio num dos melhores, constituindo ainda um bom exemplo para processos similares a ocorrer futuramente não só no Grupo IBERWIND mas também noutros promotores eólicos em Portugal.

Em matéria de gestão financeira, consubstanciado no terceiro objetivo estratégico definido, cumpre salientar a distribuição aos Acionistas em 2011, sob a forma de reembolso de suprimentos, de um montante total de 13,5 milhões de Euros, assim como a negociação e fecho de um financiamento de 10 milhões de Euros com um Sindicato Bancário, tendo em vista a concretização do Repowering do Parque Eólico de Lagoa Funda, acima referido.

Quanto ao último objetivo definido, o Conselho de Administração decidiu, no final de 2009 suspender temporariamente o processo de internacionalização do Grupo IBERWIND, tendo em consideração a difícil conjuntura económica e financeira existente em Portugal e na Europa.

Referência final para a distinção do Grupo IBERWIND pela revista The New Economy, através da atribuição do prémio Best Emerging Renewable Company in Europe 2011.

Pampilhosa

(30)

Análise Operacional e Financeira

Em 2011 registaram-se níveis de performance inferiores aos do ano anterior, devendo-se esta diminuição, essencialmente, ao fraco recurso eólico verificado em 2011.

Com o intuito de caracterizar o desempenho das unidades de negócio de produção de eletricidade em exploração, apresenta-se, de seguida, a análise histórica da produção dos Parques Eólicos do Grupo IBERWIND (são revelados dados históricos anuais anteriores à aquisição das Sociedades, e dos Parques Eólicos, por parte do Grupo IBERWIND, na medida em que tal é considerado relevante, do ponto de vista estritamente operacional, para o entendimento do desempenho e ou para a criação de expetativas futuras sobre tais unidades de negócio).

Achada

(31)

Parques Eólicos 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Achada 20,6 20,0 22,1 21,7 22,4 21,0

Arcela 25,6 26,3 30,2 28,9 31,3 27,4

Bigorne 15,2 14,0 15,0 14,8 15,4 13,2

Bornes -- -- -- 80,5 168,6 148,8

Borninhos 4,8 4,8 5,0 4,7 4,6 4,2

Cabeço Alto 25,6 23,8 22,9 24,7 24,8 22,9

Candeeiros 237,9 284,1 325,9 320,7 338,9 316,4

Chão Falcão 72,1 66,9 82,1 133,1 186,0 163,3

Chiqueiro -- 2,6 8,9 7,9 8,4 7,0

Degracias 45,8 39,9 47,1 48,2 50,7 45,9

Escusa 3,9 4,0 4,6 4,5 3,8 3,9

Freita I 20,9 38,3 42,2 43,3 46,6 39,1

Igreja Nova 15,2 15,1 16,9 15,9 17,3 14,7

Jarmeleira 2,0 2,1 2,2 2,2 2,2 1,9

Lagoa Funda 12,6 11,7 14,4 14,5 15,5 18,0

Leomil -- 2,4 31,2 35,4 33,6 28,1

Lomba da Seixa I 22,9 22,0 22,1 23,1 22,6 18,6

Lomba da Seixa II 23,0 23,4 23,5 22,5 23,0 19,9

Lousã I 1,0 31,6 60,9 64,1 71,7 63,4

Lousã II -- -- 0,8 93,0 135,3 125,8

Malhadas 26,0 22,5 28,5 27,1 26,7 25,6

Malhadizes 26,9 22,5 29,4 28,2 27,7 25,2

Meroicinha 20,0 19,9 26,2 25,1 24,5 21,9

Pampilhosa 181,4 207,6 264,9 263,9 268,7 254,6

Rabaçal 5,5 4,6 5,5 5,6 5,9 4,9

São Cristóvão 6,6 7,6 12,3 12,5 11,5 9,9

São Macário -- 5,7 24,8 25,3 26,8 22,5

São Mamede 10,3 11,5 14,1 13,8 15,2 12,7

Sra. da Vitória 21,9 21,9 23,3 23,3 26,7 22,9

Todo o Mundo 25,1 25,5 28,7 27,3 29,1 26,2

Vila Lobos 27,4 25,8 25,4 23,9 24,1 22,4

Total 900,2 1.008,1 1.261,1 1.479,8 1.709,6 1.552,2

Evolução Histórica da Produção de Eletricidade dos Parques Eólicos do Grupo IBERWIND 2006 - 2011 [GWh]

(32)

Na análise operacional comparativa da produção verificada nos últimos anos, e tendo em consideração o efeito decorrente da integração progressiva de alguns parques no portfolio do Grupo Iberwind, é fácil de concluir que a produção de 2011 foi anormalmente baixa, fruto de uma também anormal quebra do recurso eólico, com especial incidência no último trimestre do ano em análise. Face ao ano de 2010, verifica-se um decréscimo de 157,4 GWh na produção de eletricidade do conjunto de Parques Eólicos do Grupo IBERWIND, justificada pelo motivo anteriormente exposto.

Na análise económica e financeira das contas consolidadas do Grupo IBERWIND os resultados operacionais consolidados, na ordem dos 68,0 milhões de Euros, revelam um desempenho positivo das Sociedades do Grupo. Para a formação deste resultado concorrem um total de:

• Proveitos operacionais de 155,7 milhões de Euros, cuja contribuição por natureza de proveito é apresentada no gráfico seguinte:

Conforme se observa no gráfico acima, o peso relativo das vendas de eletricidade, incluindo Bónus FRT (1,6 Euros por MWh produzido a vigorar por um período de 7 anos, para os Parques Eólicos elegíveis) na totalidade de proveitos operacionais do Grupo IBERWIND é muito relevante, ascendendo em 2011 a 151,5 milhões de Euros e representando cerca de 97% da totalidade dos proveitos operacionais. Destacam-se dos demais Parques Eólicos do Grupo os desempenhos obtidos nos Parques Eólicos de Candeeiros e Pampilhosa, que per si representam cerca de 35% das vendas de eletricidade.

• Custos operacionais de 87,7 milhões de Euros, em que deverão ser evidenciadas as seguintes rubricas:

i. Fornecimentos e serviços externos, no montante de 17,2 milhões de Euros, assumindo particular relevância os custos relativos a manutenção dos Parques Distribuição dos Proveitos Operacionais [%]

Outros Proveitos 2%

Prestações de Serviços 0,25%

Vendas de Eletricidade 97%

Candeeiros 19%

Outros 31 %

Pampilhosa 16%

Chão Falcão 11%

Bornes 9%

Lousã II 8%

Lousã I 4%

(33)

Eólicos (9,7 milhões de Euros), a rendas dos terrenos onde estão instalados os Parques Eólicos e da Sede (1,8 milhões de Euros) a prémios de apólices de seguros contratados (1,7 milhões de Euros) e a trabalhos especializados (1,5 milhões de Euros);

ii. Custos com o pessoal, no montante de 2,7 milhões de Euros que resultam dos vencimentos e respetivos encargos sociais dos Recursos Humanos do Grupo;

iii. Outros custos, no montante global de 7,1 milhões de Euros, resultantes, essencialmente, de Impostos, onde se incluem 4,4 milhões de Euros referentes a importâncias pagas em taxas municipais ao abrigo do DL n.º 339-C/2001.

Para a mesma rubrica contribuem também as “Correções relativas a exercícios anteriores”, no valor total de 1,1 milhões de Euros, onde se incluem perdas por penalidades/disponibilidades, sinistros, acertos de faturação de Dezembro de 2010 por alteração de potência declarada de alguns Parques Eólicos, subcontratos de manutenção e IVA não dedutível, no montante global de 1,0 milhões de Euros; e

iv. Amortizações do exercício, no valor de 60,7 milhões de Euros que representam a depreciação dos ativos eólicos em exploração.

No que se refere ao resultado financeiro do exercício, desfavorável em 69,9 milhões de Euros, assumem particular relevância as seguintes rubricas:

• Proveitos financeiros de 1,2 milhões de Euros provenientes de juros de aplicações financeiras;

• Custos financeiros de 47,4 milhões de Euros, resultantes essencialmente de:

i. Juros suportados com empréstimos de entidades financeiras na ordem dos 37,1 milhões de Euros (35,2 milhões de Euros na Iberwind II Produção, 343 mil Euros na Entreventos e 1,5 milhões de Euros relativos à aplicação de custo amortizado);

ii. Juros suportados nos suprimentos obtidos junto dos Acionistas (remunerados a condições normais de mercado), no valor de 9,4 milhões de Euros; e

iii. Comissões bancárias no valor de 882 mil Euros.

Concorrem ainda para o resultado financeiro, 23,7 milhões de Euros de prejuízo líquido decorrente do instrumento financeiro de proteção de taxa de juro (Swap) contratado pela Iberwind II Produção – Sociedade Unipessoal, Lda. para mitigar o risco identificado e que se encontra a ser reconhecido em resultados pelos montantes calculados das taxas de juro fixa a pagar, e variável a receber.

As Sociedades do Grupo IBERWIND, com exceção das sociedades com Acionistas ou

Sócios minoritários (Entreventos e Monte Agraço) são tributadas segundo o regime especial

de tributação de Grupo de Sociedades. Em 2011, o imposto sobre o rendimento do exercício

evidenciava o montante de imposto corrente de 10,7 milhões de Euros negativos, e o

imposto diferido ativo de 12,8 milhões de Euros.

(34)

Na sequência do relevado anteriormente o Grupo IBERWIND apresenta um resultado líquido consolidado do exercício de 133 mil Euros.

No que se refere à estrutura patrimonial do Grupo IBERWIND, esta é caracterizada pela apresentação de um elevado nível de alavancagem financeira, justificado pela necessidade de investimento associado à atividade que o Grupo exerce.

Com a adoção das International Financial Reporting Standards (IFRS), os passivos financeiros em Balanço foram inicialmente mensurados ao justo valor e subsequentemente reconhecidos através do custo amortizado. Utilizou-se o método da taxa efetiva, que é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do empréstimo.

Em 2009, com o refinanciamento de 4 de Junho de 2009, o Grupo passou a ter um empréstimo obrigacionista, cujo valor nominal em dívida a 31 de Dezembro de 2011 era de 864,5 milhões de Euros (914,8 em 2010), reconhecido na rubrica “Outros instrumentos financeiros”, correntes e não correntes, ao custo amortizado pelo valor de 853,2 milhões de Euros (902,1 em 2010).

A 31 de Dezembro de 2011 encontrava-se reconhecido em empréstimos bancários correntes e não correntes o montante de 17,6 milhões de Euros (valor contabilístico de 17,2 milhões de Euros). Este valor refere-se à linha de crédito “Revolving” (“Working Capital” e Garantias) que em 2011 foi repartida em duas componentes autónomas: (i) Sublimit A que manteve a finalidade inicial e que a 31 de Dezembro tinha um montante utilizado de 8 milhões de Euros (valor nominal igual ao valor contabilístico) e (ii) Sublimit B com a finalidade de financiar o Repowering do PE de Lagoa Funda, (detido pela sua subsidiária PEVB – Parque Eólico de Vila do Bispo, Lda.) em que na mesma data estavam em dívida 9,6 milhões de Euros (valor contabilístico de 9,2 milhões de Euros).

Relativamente ao empréstimo bancário contratado em Project Finance pela subsidiária Entreventos – Energias Renováveis, S.A., o valor nominal em dívida a 31 Dezembro de 2011 era de 11,8 milhões de Euros (valor contabilístico na mesma data era de 11,4 milhões de Euros).

Os compromissos assumidos no âmbito do Programa Operacional da Economia (POE) pelas sociedades operacionais do Grupo IBERWIND ascendem a 2,8 milhões de Euros, e são apresentados na rubrica “Outros instrumentos financeiros” (corrente e não corrente). O valor nominal deste passivo financeiro é de 3,0 milhões de Euros.

A rubrica corrente de “Credores e outros passivos” respeita, na sua maioria, ao valor de mercado do instrumento de proteção de taxa de juro (Swap) contratada pela Iberwind II Produção – Sociedade Unipessoal, Lda., que ascende a 31 de Dezembro de 2011 a 116,3 milhões de Euros. Inclui ainda 5,6 milhões de Euros referentes a “Estado e outros entes públicos” (Imposto sobre o rendimento, retenções na fonte, IVA e contribuições para a Segurança Social).

A rubrica não corrente de “Credores e outros passivos” respeita, na sua grande maioria, ao

valor dos empréstimos sob a forma de suprimentos obtidos junto dos Acionistas da Iberwind

(35)

– Desenvolvimento e Projectos S.A., remunerados a taxas normais de mercado e sem prazo de reembolso definido, sendo o seu valor no final de 2011 de 81,3 milhões de Euros.

Inclui ainda 37,5 milhões de Euros de juros de suprimentos obtidos junto dos Acionistas, que se vencem e são devidos em 15 de Novembro de 2016.

Os “Subsídios ao investimento”, não reembolsáveis, atribuídos a empresas do Grupo IBERWIND ascendem, a 31 de Dezembro de 2011, a cerca de 21,6 milhões de Euros, entre passivos correntes e não correntes.

Nas contas patrimoniais ativas do Grupo IBERWIND é relevante evidenciar que os “Ativos fixos tangíveis” são representativos de 75% do total do Ativo e incorporam os investimentos em infraestruturas e no desenvolvimento dos projetos para a construção dos Parques Eólicos.

Devido à regularização do “Goodwill” pela alienação do equipamento originário do empreendimento de Lagoa Funda, este sofreu um decréscimo de 405 mil Euros face a 2010, passando a estar registado, em 31 de Dezembro de 2011, o montante de 207,4 milhões de Euros.

Na rubrica corrente de “Devedores e outros ativos”, os principais valores a destacar são os seguintes:

i. 4,2 milhões de Euros referentes a pagamentos antecipados de rendas e de taxas municipais no âmbito do DL n.º 339-C/2001; e

ii. 2,7 milhões de Euros referentes a contratos de manutenção e reparação.

Os Capitais Próprios Consolidados apresentam, com referência a 31 de Dezembro de 2011, um valor negativo de 105.847.854 Euros, conforme evidenciado no Balanço. Esta situação resulta, essencialmente, da Reserva de justo valor, negativa em 84.809.346 Euros, associada ao instrumento financeiro de proteção de taxa de juro (Swap), contratado no âmbito do empréstimo obrigacionista em vigor, assim como aos Resultados acumulados, negativos em 54.657.748 Euros. A evolução da Reserva de justo valor depende, fundamentalmente, do comportamento futuro da curva de taxa de juro da Euribor, estando a mesma, à data de referência das Demonstrações Financeiras, a um nível historicamente baixo (com impacto negativo no justo valor). Quanto aos Resultados acumulados, importa referir que se verificou uma melhoria substancial do Resultado líquido do exercício em 2011 (atribuível aos Acionistas), face ao ano anterior, tendo o mesmo evoluído de um valor negativo de 13.559.689 Euros para um valor ainda negativo, mas marginalmente, de 293.838 Euros. Tomando por base uma produção de energia no próximo exercício em linha com a produção de um ano médio, antevê-se uma melhoria do Resultado líquido do Grupo e, consequentemente, no que aos Resultados acumulados respeita, a uma evolução positiva do seu valor.

Nota final para evidenciar que ao longo do exercício as sociedades do Grupo IBERWIND cumpriram com pontualidade todas as obrigações legais, nomeadamente para com o Estado, Segurança Social e Outras Entidades.

Escusa

(36)

Factos Relevantes Após o Termo do Exercício e Perspetivas Futuras

Tendo em consideração o desempenho técnico e operacional histórico dos Parques Eólicos em exploração, e com base numa produção de energia no próximo exercício em linha com produção de um ano médio, antevê-se uma melhoria dos resultados consolidados do Grupo, assim como da sua situação patrimonial e financeira.

O Memorando de Entendimento assinado em Maio de 2011 entre o Estado Português e a Comissão Europeia (CE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) (vulgo, “Troika”), determina, relativamente aos contratos de produção de energia em regime especial atualmente em vigor, que se proceda à avaliação, através de um relatório a produzir para o efeito, da possibilidade de obter um acordo para a renegociação de tais contratos, com vista à revisão em baixa das tarifas atualmente vigentes. Mais ficou determinado que tal avaliação estivesse concluída durante o 4º trimestre de 2011, o que até ao momento não se verificou, não sendo, portanto, de todo possível antecipar o respetivo desfecho, assim como os seus eventuais impactos.

Aplicação de Resultados

A Iberwind – Desenvolvimento e Projectos S.A. não distribui resultados com base nas contas consolidadas.

A conta de resultados líquidos individuais da sociedade-mãe Iberwind – Desenvolvimento

e Projectos S.A., apresentava, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, um prejuízo

de 203.232,93 Euros. O Conselho de Administração, tendo em consideração as disposições

legais (Art.º 32º e 33º do C.S.C.) e o contrato de sociedade, propõe que o prejuízo do

exercício seja integralmente transferido para a conta de Resultados Transitados.

(37)

Agradecimentos

Não pode a Administração terminar sem uma palavra de agradecimento:

• Aos Colaboradores;

• Aos Acionistas;

• Ao Fiscal Único;

• À EDP Serviço Universal, S.A.;

• À Associação Portuguesa de Energias Renováveis – APREN.

Lisboa, 22 de Fevereiro de 2012

O Conselho de Administração

João Luís Ramalho de Carvalho Talone Presidente

António João de Sousa Marques Gellweiler Arnaldo Navarro Machado

Vice-Presidente Vice-Presidente

António da Silva Parente Enrique de Leyva

Vogal Vogal

João Peres Coelho Borges Gracinda Augusta Figueiras Raposo

Vogal Vogal

José Diogo Araújo e Silva José Antonio Marco Izquierdo

Vogal Vogal

Luís Nuno Lima de Carvalho Valença Pinto Luís Miguel Bastos Mendes Rezende

Vogal Vogal

(38)
(39)
(40)
(41)

Valores em Euros Nota Dez/11 Dez/10

Vendas e prestações de serviços 9 151.924.129 157.951.050

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 9 - -

Fornecimentos e serviços externos 10 (17.165.324) (14.208.319)

Custos com o pessoal 11 (2.722.365) (3.062.303)

Imparidade de ativos não depreciáveis 12 24.844 (2.000.000)

Provisões 12 289.800 (600.000)

Outros proveitos 13 3.292.940 3.573.092

Outros custos 13 (7.091.767) (5.651.101)

Amortizações 14 (60.746.052) (60.596.190)

Imparidade de ativos depreciáveis 14 170.768 (2.515.301)

Resultados operacionais 67.976.973 72.890.926

Proveitos financeiros 15 15.000.409 10.489.714

Custos financeiros 15 (84.915.349) (86.285.197)

Dividendos recebidos 15 - -

Resultado antes de impostos (1.937.966) (2.904.557)

Imposto sobre o rendimento 16 2.070.527 (10.183.929)

Resultado líquido do exercício

132.560 (13.088.486)

Atribuível a acionistas (293.838) (13.559.689)

Atribuível a interesses minoritários 17 426.398 471.203

Resultado líquido do exercício 132.560 (13.088.486)

Outros itens do rendimento integral:

Reserva de justo valor - derivados cobertura 30 (47.376.249) (18.481.435)

Efeito fiscal associado 30 13.620.671 6.426.696

Outros itens do rendimento integral (33.755.577) (12.054.739)

Rendimento integral do exercício (33.623.017) (25.143.224)

Atribuível a acionistas (34.049.415) (25.614.428)

Atribuível a interesses minoritários 17 426.398 471.203

Rendimento integral do exercício (33.623.017) (25.143.224)

Resultado por Ação (básico e diluído) - Euros 18 (5,88) (271,19)

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(42)

BALANÇO CONSOLIDADO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

Valores em Euros Nota Dez/11 Dez/10

ATIVO

Ativos não correntes

Ativos fixos tangíveis 19 871.738.089 918.140.505

Goodwill 20 207.409.042 207.813.779

Investimentos em participadas e associadas 21 - -

Outros investimentos 22 - -

Ativos detidos para venda 23 - -

Devedores e outros ativos 24 - -

Ativos por impostos diferidos 25 39.552.898 27.062.045

1.118.700.029 1.153.016.328 Ativos correntes

Ativos detidos para venda 23 - -

Outros investimentos 22 - -

Inventários 26 - -

Clientes 27 29.260.318 28.247.360

Devedores e outros ativos 24 10.936.182 11.201.949

Caixa e seus equivalentes 28 5.289.452 10.605.366

45.485.952 50.054.674

Ativo total 1.164.185.981 1.203.071.002

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital e reservas

Capital social 29 50.000 50.000

Prestações acessórias de capital 29 23.057.250 21.057.250

Reserva legal 30 - -

Reservas de justo valor e outras 30 (84.809.346) (48.421.995)

Resultados acumulados 30 (54.657.748) (41.098.060)

Resultado líquido do exercício (293.838) (13.559.689)

(116.653.682) (81.972.494)

Interesses minoritários 17 10.805.829 8.818.783

Capital próprio total (105.847.854) (73.153.710)

PASSIVO

Passivos não correntes

Provisões 31 407.450 712.450

Empréstimos e descobertos bancários 32 19.033.254 11.361.889

Outros instrumentos financeiros 33 808.549.127 856.647.699

Credores e outros passivos 35 139.576.756 147.011.535

Passivos por impostos diferidos 25 111.699.626 118.041.450

1.079.266.213 1.133.775.022 Passivos correntes

Fornecedores 34 4.316.603 2.850.692

Empréstimos e descobertos bancários 32 9.532.183 9.889.176

Outros instrumentos financeiros 33 47.473.995 48.989.460

Credores e outros passivos 35 129.444.840 80.720.363

190.767.621 142.449.690

Passivo total 1.270.033.834 1.276.224.712

Capital Próprio e Passivo total 1.164.185.981 1.203.071.002

(43)

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

Valores em Euros Capital

social

Prestações acessórias

de capital

Reservas de justo valor

e outras Resultados acumulados

Resultado líquido do

exercício Sub-Total Interesses

minoritários Total Capital próprio em 31 de Dez. de 2009

50.000 21.057.250 (36.367.256) (1.616.959) (39.481.101) (56.358.066) 8.584.153 (47.773.913)

Rendimento integral:

Resultado líquido do período

- - - - (13.559.689) (13.559.689) 471.203 (13.088.486)

Variações na reserva de justo valor - derivados

cobertura - líquidas de imposto

- - (12.054.739) - - (12.054.739) - (12.054.739)

Rendimento integral total do período

- - (12.054.739) - (13.559.689) (25.614.428) 471.203 (25.143.224)

Aplicação do resultado líquido

do exercício anterior

- - - (39.481.101) 39.481.101 - - -

Distribuição de lucros

- - - - (195.646) (195.646)

Restituição de prestações suplementares

- - - - (41.274) (41.274)

Outros movimentos

- - - - 347 347

Capital próprio em 31 de Dez. de 2010

50.000 21.057.250 (48.421.995) (41.098.060) (13.559.689) (81.972.493) 8.818.783 (73.153.710)

Rendimento integral:

Resultado líquido do período

- - - - (293.838) (293.838) 426.398 132.560

Variações na reserva de justo valor - derivados cobertura - líquidas de imposto

- - (33.755.577) - - (33.755.577) - (33.755.577)

Rendimento integral total do período

- - (33.755.577) - (293.838) (34.049.415) 426.398 (33.623.017)

Aplicação do resultado líquido

do exercício anterior

- - - (13.559.689) 13.559.689 - - -

Distribuição de lucros

- - - - (1.040.855) (1.040.855)

Atribuição de prestações acessórias

- 2.000.000 - - - 2.000.000 - 2.000.000

Opção compra Entreventos

- - (2.631.774) - - (2.631.774) 2.701.534 69.760

Outros movimentos

- - - - (100.032) (100.032)

Capital próprio em 31 de Dez. de 2011

50.000 23.057.250 (84.809.346) (54.657.748) (293.838) (116.653.682) 10.805.829 (105.847.854)

(44)

Valores em Euros Nota Dez/11 Dez/10 Atividades operacionais

Recebimentos de clientes 165.990.022 174.435.165

Pagamentos a fornecedores (26.351.324) (21.226.961)

Pagamentos ao pessoal (1.760.955) (2.173.535)

(Pagamentos)/Recebimentos do imposto sobre o rendimento (4.213.640) (927.405)

Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à atividade operacional (7.876.577) (4.828.001)

Fluxos das atividades operacionais 125.787.525 145.279.263

Atividades de Investimento Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 17 e 30 69.760 -

Ativos fixos tangíveis e intangíveis 1.987.643 241.948

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 15 (25.500) -

Ativos fixos tangíveis e intangíveis 19 (15.154.933) (15.083.644)

Fluxos das atividades de investimento (13.123.030) (14.841.697)

Atividades de Financiamento Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 10.000.000 -

Juros e proveitos similares 1.200.191 1.347.026

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (53.765.306) (54.276.744)

Prestações suplementares de capital 17 e 29 - (41.274)

Empréstimos obtidos dos acionistas 36 (13.500.000) (33.500.000)

Juros e custos similares (60.874.440) (62.997.597)

Dividendos 17 (1.040.855) (195.646)

Fluxos das atividades de financiamento (117.980.409) (149.664.234)

Variações de caixa e seus equivalentes (5.315.914) (19.226.668)

Caixa e seus equivalentes no início do período 28 10.605.366 29.832.034

Caixa e seus equivalentes no fim do período 28 5.289.452 10.605.366

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(45)

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Nas notas, todos os montantes são apresentados em euros, salvo se indicado o contrário.)

O Grupo IBERWIND (“GRUPO”) é constituído pela Iberwind – Desenvolvimento e Projectos, S.A. (“IBERWIND”) e Subsidiárias (Nota 4).

A Iberwind – Desenvolvimento e Projectos, S.A. (adiante designada apenas por Empresa ou IBERWIND), é uma sociedade anónima, constituída em 28 de Outubro de 2008, e tem como atividade principal o apoio técnico de consultoria à criação, desenvolvimento, expansão e modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços, a prestação de serviços de gestão e de natureza contabilística e económica e o desenvolvimento, avaliação e realização de estudos e de projetos de energias renováveis.

Sede Social: Lagoas Park, Edifício 5 A, 4.º, Porto Salvo Capital Social: Euros 50.000

N.I.P.C.: 508 772206

A atividade do GRUPO consiste na produção e comercialização de energia eólica.

No seu conjunto, o GRUPO tem ao dispor uma capacidade

instalada de 683,8 MW (680,8 MW em 2010).

Referências

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