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RELATÓRIO DE ACTIVIDADE Relatório de Actividade 2008

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Relatório

de

Actividade

2008

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INTRODUÇÃO

O ano de 2008 fica marcado, em termos de envol-vente política, pelo culminar de um conjunto de medidas de Política do Medicamento, desencadea-das pelo Governo desde o início da legislatura, com o propósito de reduzir os encargos do SNS com os medicamentos e fazer face ao controlo da despesa pública. Tais medidas, conjugadas com a crise fi-nanceira evidenciada a partir da segunda parte do ano, traduziram-se numa contracção do mercado farmacêutico, com reduções ao nível de emprego e dos resultados de actividade das empresas. No plano europeu, destacamos o lançamento de importantes iniciativas como a Estratégia Europeia de Saúde, centrada em acções que visam o de-senvolvimento de um elevado nível de saúde dos cidadãos europeus. Na área farmacêutica o ano as-sinala o lançamento da Iniciativa dos Medicamen-tos Inovadores (IMI), uma parceria inédita entre a Comissão Europeia e a Indústria Farmacêutica com o objectivo de ultrapassar os constrangimentos à in-vestigação, reforçando, na Europa, a capacidade de inovação, a competitividade e a resposta às neces-sidades de Saúde Pública na área do medicamento. Já no final do ano, a Comissão Europeia apresenta novas propostas legislativas nas áreas da Farmaco-vigilância, Combate à Contrafacção e Informação

aos Doentes. Estas propostas são complementadas por uma Comunicação com as linhas futuras para o sector do medicamento, bem como pelas con-clusões do Fórum Farmacêutico.

Ao nível da APIFARMA importa salientar o es-forço significativo que foi desenvolvido junto do Governo e autoridades, em defesa da posição da Indústria Farmacêutica e do seu contributo para a Saúde. Igualmente, são concretizadas diferentes acções conducentes ao reforço da intervenção da APIFARMA a nível europeu e junto dos associados, através do desenvolvimento da comunicação e da sua participação.

Neste quadro, a Direcção procurou responder às expectativas das empresas e cumprir os objectivos do plano de trabalhos que, sucintamente, aqui re-porta.

No plano da organização interna, merece especial referência a entrada, no início do ano, do Dr. Rui Santos Ivo, que aceitou assumir a Direcção Execu-tiva, partilhando a sua competência e experiência na área do medicamento.

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Durante o ano de 2008 verificou-se uma intensa ac-tividade da Direcção junto do Governo, nomeada-mente nos Ministérios da Saúde e da Economia e Inovação, mas também junto do Ministério do Traba-lho e Solidariedade Social e do Primeiro-Ministro, e de outros órgãos de soberania, como a Assembleia da República e a Presidência da República. Tais ac-ções centraram-se em questões relacionadas com a evolução da despesa com medicamentos no SNS e a aplicação do regime de preços, visando o equilíbrio nas medidas tomadas pelo Governo com impacto na indústria farmacêutica e a defesa dos associados. Face à evolução negativa do mercado farmacêutico e aos sinais de crise evidenciados na parte final do ano, a Direcção manteve contactos de sensibilização e alerta para as consequências ao nível do emprego e actividade das empresas do sector farmacêutico. Em Setembro de 2008 foi publicada uma Portaria que previu a descida do preço de venda ao público dos medicamentos genéricos em 30%. A APIFARMA acompanhou a sua negociação, elaborando parece-res técnicos e jurídicos, e divulgando toda a informa-ção às empresas

A Direcção da APIFARMA expressou, igualmente,

em relação a intenções manifestadas pelo Governo, as suas preocupações quanto à possível introdução do sistema unidose e aos riscos que acarretaria para a segurança dos medicamentos, bem como quanto a uma eventual liberalização de margens de comer-cialização do preço dos medicamentos.

A APIFARMA manteve o contacto regular com o IN-FARMED, quer através da participação no Conselho Consultivo, quer em outras reuniões, nomeadamen-te as reuniões bilanomeadamen-terais com o Conselho Directivo, onde foram analisados e discutidos diversos assun-tos de importância mútua, como tem sido divulgado. No ano transacto a APIFARMA participou, ainda, nas reuniões tripartidas com o INFARMED e a Associa-ção Portuguesa de Imprensa, o que permitiu acom-panhar e assegurar a aplicação de forma progressiva das novas regras aplicáveis à publicidade de medi-camentos.

Foi também assinado com o Governo e outros par-ceiros sociais o 3º Protocolo de Colaboração no âm-bito do Programa Nacional de Prevenção e Contro-lo da Diabetes, da Direcção-Geral de Saúde, cujos objectivos na melhoria dos cuidados aos diabéticos

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

E POLÍTICA DO MEDICAMENTO

e na acessibilidade aos dispositivos médicos de que carecem são evidenciados pelos resultados que vêm sendo atingidos.

A nível europeu, a APIFARMA reforçou os seus con-tactos com a Comissão Europeia, nomeadamente em matérias relacionadas com a protecção de paten-tes, tendo sido realizadas reuniões com a Direcção-Geral d Empresas e Indústria e expressadas posições no contexto do relatório preliminar do Inquérito ao Sector Farmacêutico promovido pela Direcção-Geral de Concorrência.

A outro nível, a APIFARMA manteve a sua articula-ção com a Confederaarticula-ção da Indústria Portuguesa, a Associação Industrial Portuguesa e o Fórum da Competitividade.

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PARCERIAS

O desenvolvimento de parcerias com diversas en-tidades foi promovido, nomeadamente através do apoio a iniciativas do Instituto de Medicina Mole-cular, o Instituto de Higiene e Medicina Tropical e o Instituto de Biotecnologia Experimental e Tecno-lógica.

Merece referência particular, pelo seu alcance em termos de responsabilidade social, o protocolo ce-lebrado com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge para a criação do Museu da Saúde, tendo sido consagrada a concretização de uma área dedicada ao medicamento e ao sector industrial farmacêutico.

A colaboração na realização de estudos com o Insti-tuto Superior de Economia e Gestão foi, igualmente, desenvolvida com a assinatura de um protocolo. Em 2008, a APIFARMA desenvolveu acções de co-laboração mútua com a Associação Portuguesa de Imprensa com o objectivo estratégico de desen-volver actividades na área de informação de saúde e de aperfeiçoar o sistema de auto-regulação das práticas promocionais na indústria farmacêutica.

Na área da Saúde Animal, foi celebrado um pro-tocolo de colaboração com a Faculdade de Medi-cina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa e reactivada a colaboração com a Ordem dos Mé-dicos Veterinários.

No âmbito dos meios de diagnóstico foi celebra-do o Protocolo LabTestsOnline, entre a APIFARMA/ EDMA e a SPQC.

Realça-se, igualmente, a colaboração havida com a AICEP, tanto em questões relativas à prossecução do PharmaPortugal, como em matérias de redução de custos de contexto e simplificação administra-tiva.

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Para além da habitual presença nas reuniões anu-ais da EFPIA (Federação Europeia da Indústria e Associações Farmacêuticas), da IFPMA (Federa-ção Internacional da Indústria Farmacêutica) e res-tantes associações europeias em que a APIFARMA se encontra filiada (AESGP, IFAH-Europa e EDMA), a APIFARMA decidiu reforçar a sua presença inter-nacional, alargando a participação nos principais grupos de trabalho da EFPIA e criou, internamente, um grupo de trabalho para coordenação dos as-suntos europeus e internacionais, com o objectivo de articular a informação entre os representantes e optimizar as matérias tratadas.

A APIFARMA passa a participar em mais de 15 gru-pos de trabalho, destacando-se o Comité de Po-lítica Económica e Social e os grupos de trabalho em áreas dedicadas à contrafacção, codificação de medicamentos, marcas, GMP, informação aos doentes e avaliação de tecnologias de saúde. Em 2008, a APIFARMA volta a integrar a Direcção da EFPIA para o triénio 2008-2011.

O aprofundamento das relações com as associações congéneres da APIFARMA foi incrementado em 2008, nomeadamente com os países de referência para Portugal em matéria de política do medicamento. Especificamente, foram desenvolvidas, respectiva-mente em Espanha e Portugal, duas reuniões bila-terais com a Farmaindústria, que permitiram analisar e coordenar posições em matérias de interesse comum.

ENQUADRAMENTO

EUROPEU

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Investigação Clínica em Portugal

Face às questões identificadas, a APIFARMA pro-moveu o Estudo do Levantamento da Situação da Investigação Clínica em Portugal, em cujas conclu-sões se destacam constrangimentos de diversa or-dem que afectam seriamente o desenvolvimento da Investigação Clínica em Portugal. Em resultado, foi decidido constituir um Grupo de Trabalho para aná-lise do problema e formulação de propostas junto das diversas entidades envolvidas, nomeadamente, Ministérios e instituições públicas com responsabi-lidade em matéria de Investigação e Ensaios Clí-nicos. No final do ano a APIFARMA apresentou as conclusões do trabalho desenvolvido, bem como o referido estudo a todas as instituições que directa ou indirectamente estão envolvidas.

Este assunto também foi objecto de proposta no âmbito do Simplex 2009.

Acessibilidade ao Medicamento

Tendo por objectivo analisar todas questões rela-cionadas com a avaliação dos medicamentos e as decisões de comparticipação e de autorização para utilização hospitalar, foi constituído um Grupo de Trabalho com a participação de técnicos das em-presas. As grandes vertentes de análise centraram-se no Decreto-Lei 195/2006 de 3 de Outubro, que regula a avaliação prévia de medicamentos para entrada nos hospitais do SNS e cuja implementação originou múltiplos constrangimentos às empresas.

Em resultado deste trabalho a APIFARMA tem vin-do a apresentar junto vin-do INFARMED diferentes propostas para resolução das questões atinentes à matéria.

Unidose

e Combate à Contrafacção

Em 2008, o anúncio da possível introdução da dis-pensa de medicamentos em sistema Unidose, nas farmácias de oficina, foi sugerido na Assembleia da República, por proposta do CDS/PP, e posterior-mente pelo Governo, apontando tal medida para combater o desperdício com medicamentos e a re-dução dos custos para os doentes.

A APIFARMA desenvolveu um aprofundado traba-lho de análise e estudo, tendo reagido de imediato junto do Governo, com posições publicamente co-nhecidas, alertando para os perigos para a Saúde Pública resultantes da violação das embalagens originais, o risco de contrafacção que pode resul-tar da manipulação indevida e o comprometimento das condições de Qualidade e Segurança exigidos à Indústria Farmacêutica.

Neste âmbito, foi realizada em Outubro, uma cam-panha de alerta sob a epígrafe “Medicamentos. Só na embalagem original”.

ASSUNTOS

TÉCNICO-REGULAMENTARES

E PROJECTOS ESPECIAIS

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PRESIF

– Serviços de Gestãoe

Consulto-ria à IndústConsulto-ria Farmacêutica, S.A.

Durante o ano de 2008 foi preparado o reinício de actividade da Presif, para o que se procedeu a um aumento de capital. Foi realizada uma reunião de esclarecimentos com os sócios e enviada toda a documentação necessária para efectuar a cessão de créditos que, todavia, não se concretizou, por virtude da disponibilização por parte do Governo de verbas para pagamento da dívida hospitalar a mais de 90 dias.

ARBITRARE

A APIFARMA aderiu, desde o início, à constitui-ção do ARBITRARE – Centro de Arbitragem para a propriedade industrial, nomes de domínio, firmas e denominações, participando na Comissão de Coordenação. Analisou e deu parecer sobre os se-guintes documentos: Protocolo de criação do AR-BITRARE, Estatutos, Regulamento de Arbitragem, Regulamento de encargos processuais, Lista de árbitros.

Iniciativa de Medicamentos

Inovadores apresentada em Portugal

Visando promover a participação nacional por ini-ciativa conjunta da APIFARMA, INFARMED e o Ga-binete de Promoção do 7º Programa–Quadro de I&DT, o IMI foi apresentado em Junho, numa ses-são que teve ampla participação das universidades e centros de investigação, entidades regulamenta-res sector empregulamenta-resarial de diferentes áreas e grande cobertura da imprensa.

A IMI é uma parceria público-privada entre a Co-missão Europeia e a Indústria Farmacêutica (re-presentada pela Federação Europeia da Indústria Farmacêutica EFPIA), que, resumidamente, tem por objectivo transformar a Europa no líder mundial da investigação farmacêutica, com disponibilidade financeira de cerca de dois mil milhões de Euros até 2013.

Plano

de Formação para as Empresas

Baseado no levantamento de prioridades realizado junto dos profissioanis das empresas , efectuou-se um vasto programa de formação para a qualifica-ção dos recursos humanos, com financiamentos do Quadro de Referência estratégico Nacional (QREN),em áreas tão diversificadas como Gestão em Recursos Humanos, oas Práticas de Fabrico, Far-macovigilância e Gestão do Risco, Ensaios Clínicos, Auditoria a Sistemas de Qualidade, Farmacoecono-mia, Six Sigma.

O programa foi avaliado pelos participantes de for-ma muito positiva e reconhecida a for-mais-valia desta actividade da APIFARMA.

Campanha

de Prevenção da Gripe

A APIFARMA apoiou a Direcção-Geral de Saúde na realização de uma campanha de prevenção da gri-pe sazonal, que foi lançada em 1 de Outubro em vários suportes impressos, distribuídos a nível na-cional nas ARS e Farmácias. A esta campanha, ade-riram também a Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos Médicos, ANF, Groquifar e Fecofar, através da aposição de um micro site nos sites de apresenta-ção institucional de cada uma das organizações.

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DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO

Código Deontológico

Durante o primeiro semestre de 2008, o Conselho Deontológico da APIFARMA esteve envolvido na adaptação do Código Deontológico para as práti-cas promocionais da Indústria Farmacêutica e para as interacções com os Profissionais de Saúde e do Código de Conduta para as relações entre a Indús-tria Farmacêutica e as Associações de Doentes, ela-borados pela EFPIA.

Estes Códigos foram aprovados em Assembleia Geral Extraordinária de 28 de Maio de 2008 e en-traram em vigor a 1 de Julho de 2008.

No âmbito das actividades deontológicas, a APIFARMA esteve presente no 25º Encontro Na-cional de Clínica Geral, no 14.º Congresso NaNa-cional de Medicina Interna e no 29.º Congresso Português de Cardiologia, todos em Vilamoura, para aferir do cumprimento das regras deontológicas.

A secção de Uso Humano do Conselho Deonto-lógico reuniu 11 vezes no ano de 2008, durante as quais analisou as queixas que lhe foram apre-sentadas, quer por empresas, quer por outras entidades, tendo aberto um processo por infrac-ção deontológica, com a proposta de uma saninfrac-ção. O Conselho Deontológico avaliou outras situações que não deram origem à abertura de processos. A secção de Veterinária reuniu uma vez durante 2008.

Regulamento da Publicidade

No cumprimento da obrigação de regulamentar algumas das matérias do Estatuto do Medicamen-to, o INFARMED publicou a Deliberação n.º 044/ CA/2008, através da qual aprovou um regulamento sobre alguns dos aspectos da publicidade de me-dicamentos previstos no referido diploma. As várias redacções do Regulamento foram acompanhadas bem como a sua implementação. Foram também divulgadas orientações aos sócios e realizada uma reunião de sócios para esclarecimentos.

Código de Concursos Públicos

Concurso Público do Centro Hospitalar Lisboa Central - Foram analisados os concursos públicos internacionais lançados pelo Centro Hospitalar de Lisboa Central para o fornecimento de reagentes e obras. Após avaliação jurídica interna e externa foi decidido apresentar um requerimento de pro-vidência cautelar para suspensão do procedimento de formação do contrato, junto do Tribunal Admi-nistrativo do Círculo de Lisboa.

Foram igualmente avaliados vários cadernos de en-cargos para aferir do cumprimento do novo Código de Concursos Públicos e remetidas cartas a vários Hospitais alertando, com sucesso, para as descon-formidades.

Convenção Colectiva de Trabalho

Durante o primeiro semestre de 2008 a APIFARMA negociou com a Fetidez e a Retese a actualização dos valores das tabelas salariais mínimas e das cláu-sulas de expressão pecuniária, tendo chegado a um acordo para dois anos (2007-2008 e 2008-2009). Mantiveram-se reuniões com a Fiequimetal para a elaboração de uma nova convenção colectiva de trabalho que substitua a de 1978.

08 Código Deontológico

para as Práticas Promocionais da Indústria Farmacêutica e para as Interacções com os Profissionais de Saúde

Code of Ethics for Promotion Practices of Pharmaceutical Industry and Interaction with Health Professionals

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ESTUDOS

Em 2008, a APIFARMA prosseguiu o desenvolvimen-to de estudos a projecdesenvolvimen-tos relevantes para o sec-tor, incluindo a actividade prosseguida no âmbito do Centro de Estudos da Indústia Farmacêutica (CEIF). Neste contexto, foi lançado o seu websi-te, entretanto certificado pela Health on the net Foundation.

Destacam-se, ainda no âmbito do CEIF, o estudo quantitativo sobre “Atitudes e Comportamentos dos Pacientes Portugueses ante o Uso de Medica-mentos Prescritos pelos Médicos”; a cooperação entre o CEIF e a IMS/CEMAPRE (ISEG) no âmbito da construção de um Índice de Preços no Produtor, bem como a elaboração de diversas factsheets , divulgadas através da e-news, assinalando dife-rentes dias mundiais, nomeadamente de diversas doenças.

Em 2008 foi, também, preparado um memorando de entendimento com vista a celebrar um acordo com o Office of Health Economics nas áreas de formação, conferências e seminários e estudos e publicações.

A APIFARMA encomendou ainda, a uma entidade externa, a elaboração de um estudo de “Caracteri-zação do Sector Farmacêutico”, destinado a avaliar indicadores de emprego, produtividade, investi-mento e resultados.                                                                                                                                                                  

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IMAGEM E COMUNICAÇÃO

Comunicação

externa e institucional

Em 2008 a APIFARMA reestruturou a sua área de Comunicação, através do reforço na contratação de serviços de consultoria especializada em co-municação e imagem. Tal alteração visa reforçar a intervenção comunicacional da APIFARMA, nas suas diferentes vertentes, nomeadamente com o objectivo de assegurar a visibilidade do sector e a defesa dos valores da indústria farmacêutica.

Assessoria Mediática

O interface da associação com os media foi am-plamente assegurado através de contactos proactivos, assim como de respostas a solicitações dos jornalistas. Neste âmbito, desenvolveram-se encontros com jornalistas, briefings e entrevistas. Elaboraram-se vários press releases, informações de agenda e respostas a jornalistas.

A actividade da APIFARMA na imprensa registou durante os meses de Janeiro a Dezembro um Return on Investment (ROI) no valor total de 1.677.931€, onde se registaram 33 notícias muito positivas, no valor de 960.518€, 486 notícias po-sitivas, no valor de 812.697€ e apenas 25 notícias negativas, no valor de 27.384€.

Ao longo do ano foi assegurada a monitorização de imprensa – Clipping – através do envio de um email diário e da disponibilização das notícias do dia na extranet e das notícias com referência à APIFARMA no site www.apifarma.pt. Iniciou-se, também, o envio de um email diário com a selecção das principais notícias do dia – os destaques do dia. Dada a conjuntura política que afectou o sector farmacêuti-co, a APIFARMA teve de gerir diferentes crises mediáticas.

Associações de Doentes

Alargou-se para 37 o número de Associações de Doentes da Parceria e deu-se continuidade à intranet e extranet com informações relevantes para os Doen-tes e a Saúde em geral.

O ano de 2008 regista a entrada em vigor do novo Código de Conduta para as relações entre a Indústria Farmacêutica e as Associações de Doentes.

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Código de Conduta

para as Relações entre

a Indústria Farmacêutica

e as Associações de Doentes

Code of Conduct Governing

the Relations between

Pharmaceutical Industry

and Patients’ Organizations

* As adopted by EFPIA Board on 05/10/2007.

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Programas

“Mais Saúde” e “Sociedade Civil”

A APIFARMA marcou presença no programa Mais Saúde, aos domingos às 20h00 na RTPN (com re-petições na RTPI, RTP África e RTP2 e também no programa Sociedade Civil da RTP 2.

Comunicação

interna e com os Associados

Em 2008 foram prosseguidas as actividades de reforço da comunicação interna e com os as-sociados, fazendo uso pleno dos diferentes instrumentos disponíveis: a intranet, a extra-net e a e-News diária para os associados. Foi, igualmente, reforçada a transparência das

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actividades da APIFARMA através da publicação de notas informativas dos assuntos tratados nas reuniões da Direcção, das Comissões Especializa-das e Especializa-das reuniões com o INFARMED.

Com o objectivo de reforçar os meios futura-mente disponíveis, em 2008 deu-se início a uma reestruturação da infraestrutura e arquitectu-ra dos sistemas informáticos da APIFARMA.

Grupos de Trabalho Especializados

Com o objectivo de analisar matérias específicas e promover o envolvimento dos associados nas actividades da APIFARMA, em 2008 forma criados dois grupos de trabalho destinados, respectiva-mente, à Investigação Clínica e à Acessibilidade ao Medicamento. Dos trabalhos destes grupos têm resultado contributos para posições da APIFARMA a diferentes níveis.

EVENTOS

A APIFARMA promoveu diversos eventos com rele-vância para o sector e participou em diversas outras acções.

Merecem referência o seminário “A Despesa em Saú-de como Investimento”, em colaboração com o ISEG, o workshop “Relação da Indústria Farmacêutica com as Associações de Doentes“, o Seminário “A Presi-dência Portuguesa da EU na área do Medicamento Veterinário”, o simpósio “ Os Paradigmas da Vacina-ção “, e o Workshop “Saúde Pública e Medicamentos Inovadores”, integrado na 16ª Conferência Europeia de Saúde Pública.

Visionarium

Na sequência do protocolo de colaboração com o Europarque, a APIFARMA inaugurou o “Laborato-rium”, um projecto para a realização de experiên-cias biofarmacêuticas interactivas.

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ESTUDO SALARIAL 2008

ORGÃOS SOCIAIS

• Estudo Salarial 2008

• Monitorização Mensal das Dívidas do SNS ( medicamentos + diagnósticos )

• Monitorização Semestral das AIMs, Alterações, Preços e Comparticipações

• Caracterização das Empresas Produtoras e Exportadoras

• Industria Farmacêutica em Números 2008

Assembleia Geral

Presidente

João Gomes Esteves

Primeiro Secretário

José Albino Mendes

Servier Portugal – especialidades Farmacêuticas, Lda.

Segundo Secretário

Francisco Bráz de Castro Labesfal - Laboratórios Almiro, S.A.

Conselho Fisca

l

Presidente

João de Lara Everard

Korangi - Produtos Farmacêuticos, S.A.

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Vogais

Leonel Nóbrega

Angelini Farmacêutica, Lda.

Volker Lehmann-Braun Grunenthal, S.A.

Direcção

Presidente

João Pedro Mendes de Almeida Lopes

Laboratório Medinfar – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Vice-Presidente

Manuel António da Silva Ferreira Gonçalves GlaxoSmithKline – Produtos Farmacêuticos, Lda.

Vice-Presidente

Alberto Guilherme Pereira Pimentel Aguiar AstraZeneca – Produtos Farmacêuticos, Lda

Tesoureira

Ana Maria Barata Repenicado Dias Portela & Ca., S.A. (Laboratórios Bial) António Manuel da Silva Viana

Sanofi-Synthelabo – Produtos Farmacêuticos, S.A. António Ricardo Chaves Costa

Tecnifar – Indústria Técnica Farmacêutica, S.A. João Paulo Cardoso Barroca

Bayer Portugal, S.A.

José Carlos Peres de Almeida Bastos Merck Sharp & Dohme, Lda. Rui Santos

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Conselho Estratégico

António Jordão

Om Portuguesa - Lab. Esp. Farma., S.A.        António Manuel Silvestre Filipe

Ipsen Portugal – Produtos Farmacêuticos, S.A.     Carlos Macedo

Roche Farmacêutica Química, Lda. Hélder Cássis

Laboratórios Vitória, S.A. Joaquim Alberto Vieira Coimbra Jaba Farmacêutica, S.A. Luis Filipe Sampaio dos Reis MediRex Pharma, Lda.

Miguel Vigeant Gomes Janssen Cilag Farmacêutica, Lda. Pedro Ferraz da Costa

Iberfar - Indústria Farmacêutica, S.A. Piet Dury

Astellas Farma, Lda. Rafael Fernandez

Amgen – Biofarmacêutica, Lda. Thebar David de Oliveira Miranda Laboratórios Azevedos - Ind.Farma., S.A. Viktor Riedl

Lilly Portugal - Prod. Farmacêuticos, Lda.

MOVIMENTO DE SÓCIOS

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COMISSÕES ESPECIALIZADAS

Dos trabalhos realizados pelas diferentes Comis-sões Especializadas, não se faz aqui um relato exaustivo, limitando-nos a destacar os temas que constituíram o alvo prioritário das respectivas actividades:

CEAH- Comissão Especializada

de Assuntos Hospitalares

Composição

Sr. Alberto Aguiar – Astrazeneca Drª Ana Cristina Fialho – Sanofi-Aventis Dr. António Ribeiro Cabral – Izasa Dr. António Sirgado – Roche

Dr. Francisco Bráz de Castro– Fresenius Kabi Dr. José Alexandre Formigo – Bayer Dr. Pedro Figueiredo – GSK Drª. Manuela Machado – Amgen Dr. Pedro Viegas e Costa – MSD Dr. Vasco Conde – Pfizer

Actividades

A resolução do problema das dívidas hospitalares, designadamente, a avaliação e discussão com as empresas e consultores jurídicos para a reactiva-ção da PRESIF, foram o tema central da actividade desta Comissão.

CEMVL – Comissão Especializada

dos Medicamentos de Venda Livre

Composição

Drª. Mafalda Araújo –Bayer Dr. Carlos Diogo - Delta Dr. Heitor Costa – Medinfar Dr. João Paulo Sotana – GSK Sr. Luigi Cianci - Angelini

Drª. Rosária Jorge – Novartis Consumer Dr. Teng Dias – Baldacci

Actividades

- Estudo de mercado sobre comportamentos no consumo de MNSRM, nas vertentes qualitativa e quantitativa. Este estudo permitiu fundamentar uma proposta apresentada ao Infarmed, para re-visão dos conteúdos obrigatórios em publicidade de MNSRM;

- No âmbito do Grupo de Consenso sobre Auto-medicação do Infarmed, foi apresentada proposta de inclusão de 10 novas indicações para a Lista de Situações Passíveis de Automedicação. Esta pro-posta foi baseada nas conclusões de inquérito previamente realizado às empresas;

- Exposição junto do Infarmed sobre as distorções de mercado resultantes de desfasamentos jurídicos aplicáveis à reclasssificação de MSRM em MNSRM; - Proposta de estudo do mercado nacional – com-parativo com países da EU – com projecções a 3 e 5 anos, com análise de segmentos de mercado. - Acompanhamento e participação activa nas acti-vidades da AESGP.

CEMD – Comissão Especializada

de Meios de Diagnóstico

Composição

Sr. Sérgio Sobral - Siemens Medical Drª. Antónia Nascimento – Biomérieux Dr. Henrique Maia – Izasa

Dr. João de Barros – Abbott Diagnósticos Dr. José Carapeto – Valormed (Consultor) Dr. Paulo Sequeira Dias - Phadia

Dr. Pedro Branco – Menarini Diagnostic Drª. Susan Zienowiczs – Roche

Actividades

- Coordenação das negociações de adesão ao Protocolo de colaboração no âmbito do Programa Nacional de Controlo da Diabetes, celebrado em 28.03.08 com o Ministério da Saúde;

-Estudo de implementação de um projecto similar ao da associação espanhola FENIN, para monitori-zação das dívidas hospitalares e cobrança de juros de mora.

- Coordenação da adaptação para Portugal, do site LabTestsOnline, para disponibilização gratuita ao público. É um projecto sustentado por Proto-colo celebrado em 25.04.08 entre a APIFARMA, a EDMA (Associação Europeia de Fabricantes de Diagnósticos) e a SPQC (Sociedade Portuguesa de Química Clínica) visando fornecer informação de qualidade sobre os testes laboratoriais, explicando de forma simples e clara a interpretação das aná-lises clínicas.

- Participação na monitorização mensal das Dívidas do SNS, em articulação com a actividade da CEAH; - Criação de um grupo de trabalho de Assuntos

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por especialista do sector;

- Participação nos estudos trimestrais do ClubIn-terPharmaceutique para inclusão nas estatísticas europeias coordenadas pela EDMA;

- Acompanhamento e participação activa nas acti-vidades da EDMA.

- Acompanhamento e participação activa nas acti-vidades da EDMA.

CEPE – Comissão

Especializada para a Exportação

Composição

Drª. Ana Maria Dias – Bial

Dr. António Barros – Lusomedicamenta Dr. Carlos Araújo – Vida

Dr. Filipe Gomes – Edol

Dr. Miguel Ruas da Silva – Tecnimede Dr. Rui Costa – Medinfar

Dr. Thebar Miranda – Azevedos

Actividades

- Conclusão do Projecto PharmaPortugal, resultan-te da pareceria público-privada entre a APIFARMA, o INFARMED e a AICEP.

- Discussão da manutenção do projecto Pharmaportugal com outro suporte legal, sobretudo ao nível do QREN

CESA – Comissão

Especializada de Saúde Animal

Composição

Dr. Luís Catita Pereira – Pfizer

Dr. A. Nuno Fernandes Pedro – Vetlima Sr. Fabio Paganini – Scherinh-Plough II Vet. Dr. Jorge Moreira da Silva – Virbac Dr. José Reis Pereira – Merial Dr. Luís Cordeiro - Farmoquil

Dr. José Carapeto – Valormed (Consultor)

Actividades

- Acompanhamento da implementação do Estatuto do Medicamento Veterinário e do Diploma dos Pro-dutos de Uso Veterinário

- Acções de combate ao mercado ilegal

- Edição impressa do Simposium APIFARMA de Me-dicamentos e desenvolvimento da futura versão infor-mática online

- Reunião com as homólogas espanhola e francesa, Veterindústria e SIMV

- Acompanhamento e participação activa nas activida-des da IFAH-Europe.

- Realização dos seguintes trabalhos: • Estatísticas de Facturação Mensal

• Monitorização dos Prazos Médios de Cobrança • Monitorização Anual do Consumo de Antibióticos • Estatística Anual e Estrutura Organizacional das Empresas

CEV –

Comissão Especializada de Vacinas

Composição

Drª. Cristina Lains – Sanofi–Pasteur Dr. Álvaro Rosa – Solvay

Dr. César Jesus - Wyeth Dr. Hugo Carvalheira – Esteve Drª. Joana Vasco – GSK

Drª Mafalda Mendonça – Angelini Dr. Pedro Freitas – Baxter

Actividades

- Preparação e execução da Campanha “ Gripe. Proteja-se “

-Articulação com a Direcção-Geral de Saúde e par-ceiros, no âmbito do Grupo de Acompanhamento da Gripe da DGS.

- Organização do evento “ Os Paradigmas da Va-cinação “ realizado em 23 de Setembro, que teve como objectivo abrir o debate público sobre o tema das vacinas em geral e reforçar a notoriedade da in-dústria farmacêutica no desenvolvimento de vacinas inovadoras;

- Publicação de uma brochura entitulada “ O valor das vacinas: contributo da indústria farmacêutica na Saúde e no bem-estar

- Realização de um press release para assinalar a se-mana europeia da vacinação ( 21-27 Abril)

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Referências

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