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Em caso de dúvidas, envie para

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Regulamento do STFabel - EIXO 2 (4º, 5º E 6º SEMESTRES)

Atualizado em 31/03/2017 1 – O que é o STFabel?

O STFabel (Supremo Tribunal da Fabel) é um instrumento de aprendizagem e avaliação, que se constitui através de uma sessão de julgamento simulado e seus atos preparatórios ou audiências de mediação ou arbitragem. Nele, os próprios acadêmicos farão os papéis de advogados, promotores, procuradores, julgadores, árbitros mediadores ou pareceristas, discutindo uma causa hipotética previamente determinada.

O STFabel do eixo 2 simulará, no que for possível, audiências de mediação ou arbitragem.

2 – Das funções da turma:

Será feita uma simulação por turma, portanto, em uma mesma classe, haverá acadêmicos que farão as vezes de mediadores, de partes e de advogados/defensores das partes.

3 – Dos trabalhos e suas notas:

A ferramenta STFabel tem o valor total de 3,0 (três) pontos para o 2º NPC, sendo que a nota obtida será distribuída para todas as disciplinas, sejam as regulares, sejam as feitas em adaptação. Os outros 7,0 (sete) pontos serão atribuídos através de prova escrita de cada disciplina, totalizando 10 (dez) pontos.

As notas do STFabel serão distribuídas em dois grupos:

3.1 A participação oral dos representantes das partes, bem como do mediador terá pontuação máxima de 03 (três) pontos, atribuídos individualmente.

O acadêmico que participa ativamente do julgamento será avaliado apenas pelo seu desempenho oral, não sendo requisitado a apresentar nenhum trabalho escrito, seja na forma de peças, relatórios, etc.

A respectiva nota da participação oral será atribuída, em ficha avaliativa própria (anexo 1), pelo professor previamente designado, que estará presente no auditório. Se por motivo de força maior o

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professor designado não puder estar presente, será substituído por outro professor, designado pela coordenação do curso.

Os critérios utilizados pelo professor corretor para a atribuição da nota serão: a) a espontaneidade argumentativa;

b) a postura conciliatória diante da plateia;

c) a qualidade dos argumentos fáticos e técnicos; e

d) a coerência dos argumentos utilizados em relação à tese defendida.

A participação oral deverá prezar pela espontaneidade, evitando a mera leitura de teses produzidas previamente. O excesso de leitura acarretará no desconto de pontos.

A realização da audiência, entretanto, está condicionada à satisfação de certos atos preparatórios, entendidos como pré-mediação. Eles não serão pontuados, mas serão requisitos para que a própria simulação de mediação aconteça regularmente. São os seguintes:

a) convite para iniciar o procedimento de mediação extrajudicial, a ser feito por escrito, conforme modelo em anexo (2), em até 2 (duas) semanas antes da data prevista pela organização, para que a audiência aconteça. Ele fica a cargo dos advogados representantes da parte convidante.

b) resposta escrita ao convite em até 1 semana antes da data prevista pela organização para a realização da audiência . Nela, os advogados da parte convidada devem manifestar expressamente a escolha de um mediador e de co-mediador.

c) até o momento da realização da audiência, as partes devem apresentar termo de compromisso de mediação, conforme modelo em anexo (3), subscrito pelas partes. Ele fica a cargo dos advogados de ambas as partes.

3.2 A participação do co-mediador: o acadêmico encarregado desta função será avaliado pela confecção do termo de acordo.

O termo de acordo deverá ser lavrado pelo acadêmico co-mediador, que terá até 60 (sessenta) minutos após o fim da mediação para apresentá-lo, por escrito conforme modelo em anexo (4). A leitura do termo pelo mediador encerra o processo de mediação.

3.3 a participação dos demais acadêmicos, presentes à audiência de mediação.

O acadêmico deverá produzir um relatório, a ser entregue até o encerramento do processo de mediação, pelos mediadores. O modelo do relatório com a pontuação para cada quesito se encontra

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em anexo (5)

3.4 – Do Acadêmico ausente no dia do julgamento

O acadêmico ausente no dia do julgamento (bem como o acadêmico presente no julgamento que não entregar a sua pesquisa individual naquela data) ficará sem nota no instrumento avaliativo, podendo, se assim desejar, realizar prova substitutiva, ao final do semestre e com data estabelecida no calendário acadêmico.

3.5 – Do acadêmico em adaptação

O acadêmico em adaptação que curse matérias em diversos semestres realizará o STFabel do seu semestre de matrícula, valendo sua respectiva nota para todas as disciplinas de todos os semestres cursados.

3.6 – Das notas quando não ocorrer o STFABEL

Na hipótese do STFABEL não ocorrer na data prevista por motivos de força maior, tais como paralisação do transporte público ou interrupção da energia elétrica, a coordenação do curso de Direito aplicará uma das seguintes medidas:

a) Realizar o STFabel em data posterior, com a aplicação das regras gerais deste Regulamento; b) Dispensar a realização do julgamento, determinando que cada acadêmico produza pesquisa individual sobre o tema do seu semestre, no valor de 03 (três) pontos, nos moldes do item 3, letra “b” deste Regulamento.

4 – Do recurso das notas

Havendo descontentamento com a nota atribuída, o acadêmico fará na secretaria da Fabel recurso escrito devidamente fundamentado, dirigido ao o professor responsável pela nota.

Em eventual negativa do professor e consequente manutenção da nota atribuída, ou havendo modificação da nota aquém do pretendido, o acadêmico poderá solicitar banca de revisão, formada por 03 (três) professores escolhidos pela coordenação do curso de Direito e diferentes do professor que atribuiu a nota inicial.

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O prazo para a interposição de recursos é de 72h (setenta e duas horas), a contar da data da publicação das notas.

Entende-se por publicação das notas, o dia em que o professor disponibiliza o resultado para a turma, entregando-o pessoalmente para cada acadêmico presente e para o representante de classe, o resultado dos ausentes, mediante subscrição de recibo.

A ausência do acadêmico e, consequentemente, o não recebimento pessoal do resultado não obsta o início da contagem do prazo.

5 – Da reunião:

No início da primeira reunião de mediação, e sempre que julgar necessário, o mediador deverá alertar as partes acerca das regras de confidencialidade aplicáveis ao procedimento. No desempenho de sua função, o mediador poderá reunir-se com as partes, em conjunto ou separadamente, bem como solicitar das partes as informações que entender necessárias para facilitar o entendimento entre aquelas. O procedimento de mediação será encerrado com a lavratura do seu termo final, quando for celebrado acordo ou quando não se justificarem novos esforços para a obtenção de consenso, seja por declaração do mediador nesse sentido ou por manifestação de qualquer das partes.

A parte que pretender utilizar recursos multimídia durante o julgamento, tais como fotos, vídeos ou músicas, deverá utilizar tais materiais dentro do seu tempo total de exposição, não havendo prorrogação para tanto. Além disso, deverá comunicar com antecedência mínima de 04 (quatro) dias à coordenação do curso de Direito para que providencie o equipamento eletrônico necessário.

Reiterando: a reunião de mediação simulada envolverá um mediador, um co-mediador, até 2 (dois advogados) para cada parte, bem como as partes envolvidas.

6 – Quais os prazos para os acadêmicos entregarem o material escrito

Todos os acadêmicos, cuja avaliação dependa da correção de algum material escrito, deverão entregá-lo até 60 (sessenta) minutos após o fim da audiência de mediação.

7 – Quais os prazos para os docentes

O docente responsável pela correção deverá entregar as notas até o prazo de 10 (dez) dias após a realização do STFabel do seu respectivo semestre na coordenação do curso de Direito, que providenciará o lançamento da nota no sistema de informática da Fabel.

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8 – Quais os horários de realização

Todos os julgamentos serão realizados no auditório do campus Dom Bosco, de forma conjunta para as turmas do período vespertino, das 14:30 às 17:00; e noturno, das 19:30 às 22:00, sendo o dia para cada grupo de semestres definido em material anexo.

9 – Da escolha dos casos

A escolha dos casos é feita pelo NDE entre casos reais ou no banco de dados do Núcleo de Conciliação, Mediação e Arbitragem – NCMA da Faculdade de Belém – FABEL.

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ANEXO 1 - FICHA DE AVALIAÇÃO ORAL (Para uso do professor

avaliador)

Stfabel – ficha de correção oral Nome do

professor:______________________________________________________________________ Turma avaliada:_________________ Data:______________

NOME DO ACADÊMICO: NOTA

A ESPONTANEIDADE ARGUMENTATIVA – 0,75

A POSTURA CONCILIATÓRIA – 0,75

A QUALIDADE DOS ARGUMENTOS FÁTICOS E TÉCNICOS – 0,75

A COERÊNCIA DOS ARGUMENTOS UTILIZADOS EM RELAÇÃO À TESE DEFENDIDA – 0,75

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ANEXO 2 MODELO DE CONVITE

Procedimento n° 0000/00

Ilmo.Senhor (Nome da parte solicitada) Endereço

Prezado Senhor,

A Mediação é uma das formas consensuais de solução de controvérsias, ágil e confidencial. É o procedimento integralmente voluntário, em que um terceiro – mediador – 14 tem a função de facilitar o diálogo entre as partes, a fim de possibilitá-las o restabelecimento da comunicação visando à solução de suas divergências. Esse método tem como estratégia promover ambientes propícios à colaboração recíproca, com o objetivo de evitar a ruptura das relações interpessoais, através de sessões de atendimento individuais e/ou em conjunto com as partes. Em decorrência do acima exposto, fica Vossa Senhoria convidada a manifestar-se sobre a concordância na instauração do procedimento de Mediação, face à controvérsia levada ao conhecimento desta Instituição, por requerimento apresentado pelo Sr. [Nome do solicitante], cuja natureza consiste em [objeto do conflito]. Informamos, ainda, que a partir do recebimento do presente comunicado, Vossa Senhoria está convidado a comparecer para participar de Reunião de Pré-Mediação, a realizar-se no dia 00/00/0000, às 00,00 horas, na sede desta Instituição, situada à XXXXXXXXXXXXXXXX, objetivando o esclarecimento acerca do procedimento de mediação e possível acordo entre as partes.

Belém, 00 de 00000000 de 0000

_____________________________________________ NCMA - Fabel

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ANEXO 3 – MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO

MEDIAÇÃO Nº : ______/_____ SALA: ________ DATA: __/__/___

SOLICITANTE :________________________________________________ SOLICITADO (A):_______________________________________________

As partes acima nomeadas, de livre e espontânea vontade, concordam em resolver as suas controvérsias por meio do processo de Mediação, declarando conhecer e aceitar as normas que regem o aludido processo e, em especial, as seguintes condições:

1. A mediação é um processo extrajudicial privado de solução de pendências, cooperativo, informal, célere, sigiloso e voluntário, conduzido por XXX.

3. Os procedimentos do processo de Mediação, bem como o seu prazo de duração, término ou desistência serão decididos de comum acordo entre as partes.

4. Mediadores, co-mediadores e observadores - todos técnicos de reconhecida capacitação - são profissionais que atuam de forma imparcial e independente, sem representarem quaisquer das partes. 5. As partes poderão se fazer representar por procuradores, devidamente credenciados, bem como consultar ou se fazer acompanhar por advogados e assessores.

6. No cumprimento das suas funções, os mediadores, co-mediadores e observadores seguirão, rigorosamente, os Estatutos, o Regulamento e o Código de Ética do STFabel.

7. O acordo final produz efeito imediato entre as partes - dispensada homologação judicial – com força de título executivo extrajudicial.

8. As sessões do processo de Mediação serão realizadas em caráter estritamente confidencial e seu conteúdo não será revelado pelos mediadores, exceto em atendimento à decisão judicial e/ou por força de Lei.

9. Os mediadores cuidarão para que haja equilíbrio de participação e observância das regras acordadas, não podendo, entretanto, serem responsabilizados por quaisquer atos ou omissões das partes no curso do processo.

___________________________ ____________________________ SOLICITANTE SOLICITADO(A)

DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA

Declaramos ser independentes, neutros e não manter qualquer ligação com as partes, aceitando a nomeação e comprometendo-nos a observar rigorosamente os termos convencionados na presente Mediação.

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MEDIADOR CO-MEDIADOR ANEXO 4 – MODELO DE TERMO DE ACORDO

Nesta data, comparecem à Câmara de Mediação, Conciliação e Arbitragem do Instituto Brasileiro de Meios Adequados de Solução de Conflitos CAM-IBMASC, diante do mediador que ao final assina, como solicitante Parte A, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de RG, inscrito no CPF, residente e domiciliado na rua, bairro, CEP, cidade, estado e Parte B, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de RG, inscrito no CPF, residente e domiciliado na rua, bairro, CEP, cidade, estado que por vontade livre e desimpedida firmam o presente acordo.

Dito acordo, abrange integralmente todos os aspectos da controvérsia relatada no Termo de Mediação firmado em 00 de 00000000 de 0000, e se faz nas condições que se seguem:

(Termos do acordo)

Desta forma, por estarem em absoluta concordância a respeito dos termos e condições acima estabelecidos, assinam o presente termo, em três vias de igual teor e forma, para que produzam os devidos efeitos legais pertinentes à espécie.

Belém, 00 de 0000000000 de 0000 _________________________________ Nome da parte _________________________________ Nome da parte _________________________________ Mediador _________________________________ Co-mediador _________________________________ T e s t e m u n

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