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1ª Edição CPAD Rio de Janeiro 2011

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Todos os direitos reservados. Copyright © 2011 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.

Preparação dos originais: Daniele Pereira Capa: Josias Finamore

Projeto gráfico e Editoração: Alexandre Soares CDD: 230 - Teologia

ISBN: 978-85-263-0743-6

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 1995 da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.

Para maiores informações sobre livros, revistas, periódicos e os últimos lançamentos da CPAD, visite nosso site: http://www.cpad.com.br

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1 Quem É o Espírito Santo? ...5

2 Nomes e Símbolos do Espírito Santo ...17

3 O que É o Batismo com o Espírito Santo ...23

4 Espírito Santo — Agente Capacitador da Obra de Deus ...29

5 A Importância dos Dons Espirituais ...35

6 Dons Espirituais que Manifestam a Sabedoria de Deus...41

7 Os Dons de Poder ...49

8 O Genuíno Culto Pentecostal ...57

9 A Pureza do Movimento Pentecostal ...63

10 Assembleia de Deus — 100 Anos de Pentecostes ...71

11 Uma Igreja autenticamente Pentecostal ...89

12 Conservando a Pureza da Doutrina Pentecostal ...99

13 Aviva, ó Senhor, a tua Obra! ... 105

14 Profecia — o Dom por Excelência do Espírito Santo ... 115

15 Pentecostalismo versus Misticismo ... 121

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pneumatologia bíblica é, indiscutivelmente, uma matéria de suma importância para a Igreja de Cristo na terra. É a doutrina do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade. A única fonte de informação sobre o Espírito Santo é a Bíblia, por isso, tudo quanto ensinamos acerca das ações do Espírito tem sua base na Palavra de Deus. A Bíblia é a nossa autoridade única sobre a personalidade e a divindade do Espírito. Do primeiro capítulo de Gênesis ao último capítulo de Apocalipse, o Espírito está presente. O conhecimento dessa doutrina não se restringe ao Antigo Testamento. No Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo deixou muitos ensinamentos acerca do Espírito Santo. No trimestre do Centenário pentecostal no Brasil, especialmente para a Assembleia de Deus, essa doutrina ganha um sentido especial. Sem desmerecer as demais doutrinas bíblicas, a ênfase ao assunto objetiva aclarar a doutrina e produzir convicções firmes e abalizadas na Palavra de Deus. Quando Jesus iniciou seu ministério terreno, começou identificando o Espírito Santo como uma Pessoa Divina. No seu primeiro sermão numa sinagoga de Nazaré, ele afirmou: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os

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Quem É o Espírito Santo?

pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18). No Antigo Testamento, as manifestações do Espírito Santo aconteciam de tempo em tempo, de acordo com as necessidades e circunstâncias especiais. No Novo Testamento, a manifestação do Espírito, a partir do Dia de Pentecostes, desceu para viver na vida da Igreja de Cristo e guiá-la neste mundo. Neste primeiro capítulo vamos identificar e conhecer o Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, estudando sua Deidade, Personalidade, suas operações e manifestações, segundo as Escrituras. A dispensação do Espírito é para todo o tempo da vida da Igreja na terra até a volta do Senhor Jesus.

I – A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

A importância da doutrina

Os opositores do pentecostalismo declaram que os pentecostais dão ênfase exagerada à doutrina do Espírito Santo em detrimento das demais doutrinas. Entretanto, a ênfase dada a essa doutrina fortalece a crença nas demais, porque esta é o motor que dinamiza a Igreja, que a faz andar e cumprir o seu papel missionário no mundo. Assim como a Igreja não é Igreja sem Cristo, também, Cristo enviou o Espírito Santo para que o seu nome fosse glorificado na Igreja (Jo 14.16,17). Uma igreja cristã autêntica não ostenta apenas a doutrina do Espírito Santo em detrimento das demais. Pelo contrário, ela tem no Espírito Santo a chave para a compreensão das demais doutrinas.

Os vários sentidos da palavra “espírito” na Bíblia

Nas línguas originais da Bíblia, o hebraico e o grego, encontramos a palavra “espírito” com sentidos diferentes. Para entender essa palavra referindo-se à ter-ceira Pessoa da Trindade, precisamos recorrer ao contexto do termo para sabermos a que “espírito” está se referindo o texto bíblico. No Antigo Testamento, a pala-vra hebraica ruach significa “vento, hálito, ar, respiração”. No Novo Testamento, a língua grega traz o vocábulo pneuma, que tem na sua raiz o sentido de ação, do movimento do ar. Tanto ruach como pneuma podem referir-se ao espírito humano bem como ao Espírito divino.

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superior da vida humana, pois é seu espírito que torna a alma humana distinta da irracional. O espírito representa a natureza suprema do homem e o torna capaz de ter comunhão pessoal com o seu Criador.

Em relação aos anjos, a palavra espírito identifica a natureza sobrenatural dos anjos. Eles são espíritos criados por Deus (Mt 8.16; Mc 1.23; Lc 1.11; At 5.19; 1 Co 2.12; Hb 2.7).

A palavra espírito, quando encontrada em forma minúscula, tem um sen-tido adjetivo. O seu significado é qualitativo. Refere-se à qualidade de um ser. Em relação ao Espírito Santo, encontramos várias vezes a palavra espíri-to com sentido qualitativo, quando diz: “Espíriespíri-to de santificação” (Rm 1.4), “Espírito de sabedoria” (Is 11.2), “Espírito do Senhor” ou “espírito de Cristo”, “espírito de fé”, “espírito de coragem”. São considerações que se referem à qualidade ou a ação do Espírito Santo.

Quando se trata da palavra “espírito” em relação a Deus, tanto ruach quan-to pneuma passam a ter um sentido especial, porque Deus é Espíriquan-to. De for-ma direta, o autor da Carta aos Hebreus diz que Ele é o Espírito Eterno (Hb 9.14). Outrossim, a palavra “espírito” não faz do Espírito Santo um ser im-pessoal. Ele não é “uma coisa”, nem “um poder cósmico”. Ele é Deus Pessoal. Não é uma mera energia ou influência sobrenatural. Ele é Deus, a terceira Pessoa da Trindade.

Como descrevê-lo?

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do Senhor Jesus. Portanto, o Espírito Santo é o Agente ativo da Trindade que representa a Pessoa de Jesus Cristo na mensagem do evangelho pleno.

O Espírito Santo no Antigo e Novo Testamentos

O Espírito Santo não é uma descoberta no Novo Testamento. Ele está presente em toda a Bíblia. Na criação, no planejamento e na construção do universo, o Espírito está presente como o Espírito criador (Gn 1.2; Is 40.12-14). No contexto da criação de todas as coisas, Ele atuou na formação do homem ( Jó 33.4). O Espírito Santo agiu em favor do povo de Deus por intermédio dos juízes, reis, sacerdotes e profetas, e até por pessoas totalmente leigas nos ministérios do Antigo Testamento (2 Sm 23.2; Mq 3.8). Um dos meios mais eficazes da atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento foi por meio dos profetas pelos quais foi revelado o retrato do Messias (Is 11.1-5; 61.1-4). No texto de Isaías 11.1-5, o profeta apresenta o Espírito manifestando-se na vida do Messias prometido com sete qualidades distin-tas. Não se trata de sete espíritos, mas de sete qualidades do Espírito na vida do Messias. Figuras metafóricas de água, rios, nuvens, vento e outras figuras são demonstradas numa linguagem que revela a presença do Espírito Santo atuando nos tempos antigos.

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O Espírito Santo na atualidade

Por atualidade contamos todo o tempo da Igreja desde o Dia de Pentecostes, quando o Espírito foi derramado como chuvas torrenciais sobre quase 120 pessoas reunidas num cenáculo em Jerusalém (At 2.1-4). Ao longo da história da Igreja até ao dia de hoje, a chama que acendeu em Jerusalém no Dia de Pentecostes não apagou. O Espírito continua a inspirar a Igreja no cum-primento de sua missão principal de pregar o evangelho a toda criatura. Os modismos que têm entrado no seio da igreja em nome do Espírito Santo são facilmente identificados pela própria Bíblia, que revela quem é o Espírito e como Ele opera no mundo. O Espírito Santo não pode ser cerceado nem manipulado por caprichos de líderes egocêntricos que não fazem a obra do evangelho para a glória de Deus, mas a fazem para a glória própria. Um exemplo triste exposto na Bíblia é a igreja de Laodiceia, na Ásia Menor, dos tempos bíblicos. Por seu mundanismo, tornou-se uma igreja morna e intra-gável pelo próprio Deus (Ap 3.15).

Outro aspecto da doutrina do Espírito Santo é conhecer sua asseidade. II – A ASSEIDADE DO ESPÍRITO SANTO

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Naturalmente, para falar da asseidade do Espírito requer-se falar e refletir sobre sua existência.

A existência do Espírito Santo

A primeira grande verdade acerca da existência de Deus é que Ele é o Espírito Infinito e perfeito em quem todas as coisas têm sua fonte, sustento e fim. Em Hebreus 9.14, o autor da epístola o apresenta como “o Espírito Eterno”. Se Ele existe como Ser Divino, não é uma parte deste, mas é o pró-prio Deus Espírito ( Jo 4.24). Ele tem existência própria, mas isso não signi-fica que esteja separado da Divindade como se fosse uma fração da mesma. As pessoas da Trindade são distintas em suas manifestações, mas pertencem à mesma essência indivisível e eterna. Ele não se originou em nada e em ninguém, porque tem origem em si mesmo. Ele é a expressão da unicidade de Deus. Nós e os anjos fomos criados e, por isso, dependemos do Criador, mas o Espírito não tem autodependência. Ele não depende e nem precisa de qualquer relação, embora queira e possa livremente relacionar-se com suas criaturas inteligentes, anjos e homens. Assim é com o Pai e com o Filho, pois Jesus declarou que “o Pai tem vida em si mesmo” ( Jo 5.26). Portanto, o Espírito de Deus é a essência de seu próprio ser, não simplesmente um atri-buto ou função de Deus. Ele é Deus mesmo, não um “deus”, mas é o único Deus triúno. A preexistência do Espírito é uma qualidade de sua existência eterna. Ele é chamado “o Espírito Eterno” porque não conhece princípio nem fim de existência.

Atributos de sua asseidade

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lidade não significa que Ele não se mova como uma estátua, mas significa que Ele permanece para sempre o mesmo. Nem o tempo nem o espaço o imobi-lizam, nem o atingem. É um atributo que pertence às três Pessoas igualmente (Rm 1.23; Hb 1.11).

Outro aspecto qualitativo da Divindade é a sua eternidade (Hb 9.14). É uma qualidade pertinente à Divindade. Mais uma vez o autor da Carta aos Hebreus identifica o Espírito como “Eterno”. Significa que Ele transcende a todas as limitações temporais. Ele é atemporal. Existem dois outros termos ligados à eternidade que podem ilustrar e aclarar ainda mais essa qualidade da Divindade que são: a infinidade e a imensidade.

Em relação à infinidade, entende-se que sua existência não tem fim. Nada confina o Espírito Santo no espaço, nem o retém no tempo. E ninguém pode confinar o Espírito num espaço. Ele não pode ser medido, nem se pode dar extensão ao Espírito Santo.

Em relação à imensidade do Espírito, sabemos que ela deriva da eternidade de Deus. Ora, se Ele é impacial (não limitado ao espaço), também é atemporal. Ele está acima do espaço e do tempo, porque não tem qualquer sinal de físico. Ele possui uma grandeza incomensurável. Sua grandeza não é estática, nem aumenta, nem diminui. Sua imensidade está em toda a criação. Ele não se divide, nem se fraciona em partes, mas pode estar em todo lugar por inteiro ao mesmo tempo com todo o seu Ser (Sl 139.7-12). Os homens são espíritos corporizados e, portanto, limitados no espaço. Nem aos anjos nem aos homens lhes é atribuída essa qualidade de “imensidade”. Pelo contrário, tanto anjos como homens ocupam lugares definidos no espaço, visto que não podem estar em toda parte e encher todo lugar. A plenitude pertence, de fato, única e exclu-sivamente à Divindade (Sl 97.1-12).

III – A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO

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Quem É o Espírito Santo?

O Espírito é Deus

Esta declaração é comprovada na Bíblia e na experiência humana. Ele não um deus entre outros deuses. Ele é Deus identificado como a terceira pessoa da Trindade. No Antigo Testamento, Ele revelou-se ao povo de Israel e a Moisés em especial como o único e verdadeiro Deus vivente (Dt 4.35). Toda a nação israelita concentrou sua fé na declaração que Moisés fez ao povo: triplicidade de sua natureza divina. Depois do Pentecoste, numa reunião da igreja emer-gente, Pedro identificou e revelou a personalidade do Espírito Santo implícita na deidade do Pai e do Filho Jesus (At 5.3). A deidade é a mesma nas três Pessoas. Não são deidades separadas, mas pertencem à mesma essência divina do Único Deus manifesto em três Pessoas.

O Espírito é coigual com o Pai e o Filho

A doutrina do Deus Trino e Uno é revelada na Bíblia. Percebe-se que essa revelação acerca da Trindade foi sendo aclarada à medida que em que as doutrinas cristãs foram sendo construídas através dos primeiros séculos da Era Cristã. Os apóstolos revelaram em seus escritos a doutrina da Trindade. Os três, Pai Filho e Espírito Santo existem eternamente como três Pessoas distintas, mas unidas em essência. As três Pessoas da Trindade têm vontades separadas e nunca se conflitam (Lc 22.42; 1 Co 12.11). Não há uma hierarquia divina. A ordem hierárquica é apenas humana para facilitar a nossa compre-ensão. Os três, Pai, Filho e Espírito Santo, são uma só deidade assim como o sol — embora sendo um, é constituído de três elementos que são luz, calor e fogo. O raio de luz se manifesta pelo actínico, que é invisível; o lumífero, que é visível; e o calorífico, que produz aquecimento.

O Espírito possui atributos da deidade

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go, escreveu o seguinte em seu livro Doctrina Cristiana: “Por onipotência de Deus se entende que todo o poder que há no Universo, físico ou espiritual, tem sua origem em Deus. Ele, por conseguinte, pode fazer qualquer coisa que o poder seja capaz”.

O primeiro atributo, onipotência, revela-se pelo fato de que Ele tem todo o poder, no universo criado, físico ou espiritual. Do latim omni-potentia, signifi-ca “todo” (de omni) e “poderoso” (de potentia). No hebraico aparece a palavra shaddai, que significa “autossuficiente” ou “todo-poderoso”. Na língua grega do Novo Testamento, o termo é pantokrator com o mesmo sentido de “todo-po-deroso”. Teologicamente, Deus é o Todo-Poderoso que pode tudo quanto lhe apraz. Nada o limita, porque Ele pode fazer tudo. Porém, Ele não faz qualquer coisa que fira sua natureza santa e perfeita (2 Tm 2.13; Hb 6.18). Não há nada que o limite, porque Ele, como Ser Absoluto, está livre de qualquer limitação ou confinamento. Precisamos compreender que quando afirmamos que Deus tem poder para fazer todas as coisas, não nos referimos às coisas que fogem à ordem que Ele tem estabelecido para o mundo. Ele não fará qualquer coisa que contrarie sua natureza perfeita e santa; Deus, por exemplo, não pode mentir (Nm 23.19), porque contraria sua natureza moral. Quando usamos a expressão “Deus não pode fazer” não significa que Ele não esteja livre para fazer qualquer coisa, mas significa que Ele é Santo e Absoluto, e não corre o risco de falhar. Ele está livre de qualquer limitação ou confinamento. Simplesmente Ele não pode fazer coisas que contrariem sua natureza divina. O Espírito tem todo o poder, mas Ele respeita o livre-arbítrio do homem. Não há divisão ou parte da Onipotência divina no Espírito Santo, porque embora cada uma das pessoas da Trindade seja distinta, os atributos divinos pertencem aos três por igual. Por isso, o Espírito não é uma terceira autoridade divina, mas Ele faz o que lhe apraz (1 Co 12.11).

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res. Ele não se divide em presenças, mas sua presença pessoal é total, plena e perfeita em cada lugar que estiver. Em relação à Trindade, cada Pessoa que a constitui destaca-se em manifestações distintas, as quais mostram a onipresen-ça da Divindade. O Pai foi conhecido e manifesto pelo Filho na terra (Jo 3.3) e o Espírito Santo é a manifestação do Pai e do Filho na vida interior do crente (Jo 14.17,19,20,23). A história da Igreja atesta que o Espírito sempre esteve e está presente na sua missão na terra, sem restrição de espaço ou tempo.

O terceiro atributo divino é a onisciência. A palavra onisciência deriva de suas palavras latinas: omnis e scientia. A primeira significa “tudo ou todo” e scientia significa “conhecimento ou ciência”. Esse atributo está intrínseco na natureza divina das Pessoas da Trindade. O Espírito Santo, do mesmo modo que o Pai e o Filho, tem total conhecimento, isto é, Ele possui perfeito conhecimento. Nada escapa ao seu conhecimento. Sua compreensão é infinita e sua sabedoria é uma qualidade singular e indescritível em sua natureza divina. Ele sabe tudo acerca de si mesmo e de tudo quanto criou (Sl 139.2,11,13). Ele sabe tudo acerca dos homens, por dentro e por fora (1 Rs 8.39; Jr 16.17; Rm 8.27). Ninguém pode esconder coisa alguma do Espírito Santo. Nenhum só pensamento nosso passa despercebido do Deus Trino.

IV – A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo tem personalidade própria. Ele não é uma emanação ou influência da Divindade. Antes, é uma pessoa divina incorpórea que não pode ser confundida com alguma forma física ou corpórea. Sua Personalidade tem um caráter moral espiritual que se manifesta por meio do falar, do sentir e do fazer alguma coisa.

Pronomes pessoais são conferidos ao Espírito Santo

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Atributos pessoais do Espírito Santo

Três atributos pessoais são revelados e identificados no Espírito Santo: in-telecto, vontade e sentimento. O primeiro faz com que o Espírito Santo fale, pense, raciocine e determine (Rm 8.27; 1 Co 2.10,11,16). O segundo atributo é a vontade, demonstrada na Palavra de Deus. Ele faz o que quer, como e quando quer, porque Ele tem conhecimento prévio de tudo e não corre o risco de errar. Os dons espirituais são distribuídos por Ele conforme a sua vontade (1 Co 12.7,11). O seu conhecimento inerente e pleno lhe dá condições de agir livre-mente. O terceiro atributo é o sentimento. Ele tem emoções. O Espírito possui todos os graus de afeição e sensibilidade de quem ama, geme, chora, intercerde (Rm 8.26,27; Ef 4.30).

Referências

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