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autismo modulo 2

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Paula Leal

Academic year: 2022

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA...4 EDUCAÇÃO ESPECIAL EM TODOS OS NÍVEIS E MODALIDADES...5 EDUCAÇÃO INCLUSIVA X EDUCAÇÃO

ESPECIAL...6 COMO SE DÁ O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS AUTISTAS...7 O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR...9 REFERÊNCIAS...10

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MÓDULO 3

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

“O objetivo da educação inclusiva não é tornar todas as crianças iguais, e sim respeitar e valorizar as diferenças.”

- Andrea Ramal

A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino contemporânea que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação. Ela pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, contemplando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero dos seres humanos. Implica a transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem exceção.

Ø Os princípios da educação inclusiva

Como saber se uma prática pedagógica é, de fato, inclusiva? Ou se uma escola que se diz inclusiva realmente garante o direito de todos à educação? Além de uma importante ferramenta na análise do discurso e das práticas, os princípios também representam uma referência fundamental para quem está começando. Além disso, revisitá-los com frequência também pode ajudar educadores experientes e comprometidos com a inclusão a não “perderem o rumo”. Os cinco princípios da educação inclusiva são:

1. Toda pessoa tem o direito de acesso à educação 2. Toda pessoa aprende

3. O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular 4. O convívio no ambiente escolar comum beneficia todos 5. A educação inclusiva diz respeito a todos

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Apesar do foco nas pessoas com deficiência, tendo em vista o histórico de privação da participação desse público nas redes de ensino, o DIVERSO adota um conceito amplo de diversidade humana para pensar a educação inclusiva, cujo público-alvo são todas as crianças. Todas, sem exceção. Assim, o quinto princípio norteia os demais e orienta as relações humanas para a construção de uma sociedade mais justa e participativa.

EDUCAÇÃO ESPECIAL EM TODOS OS NÍVEIS E MODALIDADES

A Educação Especial é o ramo da educação voltado para o atendimento e educação de pessoas com alguma deficiência. Preferencialmente em instituições de ensino regulares ou ambientes especializados (como por exemplo, escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas que atendem a pessoas com deficiência intelectual).

São também considerados público-alvo dessas escolas crianças com transtornos globais de desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação de acordo com o art. 58 da Lei de diretrizes e bases da educação nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que diz:

“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.”

Assim, os objetivos da educação especial são os mesmos da educação em geral.

O que difere, entretanto, é o atendimento, que passa a ser de acordo com as diferenças individuais do aluno. Ela se desenvolve em torno da igualdade de oportunidades, atendendo às diferenças individuais de cada criança através de uma adaptação do sistema educativo. Dessa forma, todos os educandos podem ter acesso a uma educação capaz de responder às suas necessidades.

O Ensino Especial tem ganhado visibilidade nas últimas duas décadas devido ao movimento de educação inclusiva, mas tem sido também alvo de críticas por sua exclusividade e por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, as escolas com educação especializada contam com materiais, tecnologia, equipamentos e professores especializados. enquanto o sistema regular de ensino ainda precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.

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EDUCAÇÃO ESPECIAL X EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O ensino inclusivo não pode ser confundido com educação especial:

diferentemente do ensino inclusivo, a educação especial se mostra em uma grande variedade de formas que incluem escolas especiais, unidades pequenas e a integração das crianças com apoio especializado.

Desde a sua origem, a Educação Especial é um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular. Tal sistema baseia-se na noção de que as necessidades dessas crianças não podem ser supridas nas escolas regulares.

Existem três categorias de necessidades especiais:

Dependentes: são aqueles atendidos somente em clínicas, já que dependem totalmente de serviços necessários para sua total sobrevivência.

Esses alunos não conseguem ter hábitos higiênicos ou se vestir, necessitando de um acompanhamento de 24 horas.

Treináveis: são alunos que frequentam escolas especiais, já conseguem se defender dos perigos, repartir e respeitar os outros. Estes já adquiriram hábitos rotineiros de higiene, necessitando somente de ajuda e supervisão, e na maioria dos casos, o retardo é identificado nos primeiros anos de vida.

Educáveis: são os alunos que frequentam classes especiais. Eles já possuem vocabulário suficiente para a vida diária e habilidade de adaptação pessoal e social. Geralmente, essas crianças atingem na fase adulta uma idade de desenvolvimento mental entre sete e doze anos.

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COMO ACONTECE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS AUTISTAS?

O objetivo da educação de uma criança autista é o de aumentar sua independência, a fim de proporcionar mais segurança ao executar tarefas do cotidiano, além de melhorar a qualidade de vida da criança e de seus familiares.

Os dois ambientes fundamentais onde acontece o aprendizado são na escola e em casa. É melhor ensinar as habilidades para o dia a dia no ambiente natural, porém isso nem sempre é possível. Fazer tarefas simples do dia a dia, como comer sozinho, usar o banheiro, escovar os dentes, para eles fazem muita diferença na qualidade de vida.

De acordo com Carothers e Taylor (2004), existem algumas técnicas que têm certa eficácia para a aprendizagem de crianças autistas. São as técnicas de aprendizagem que se utilizadas de maneira adequada podem fazer muita diferença na vida dessas crianças.

Modelagem através de gravação de vídeo - Um aluno que já adquiriu uma habilidade é gravado executando-a e assim o vídeo pode ser repetido várias vezes para o aluno que ainda não adquiriu a habilidade em questão. Essa técnica pode ser usada para ensinar crianças com autismo a fazerem compras no mercado, por exemplo.

Rotina de atividades pictográficas - Ilustrações como fotos, desenhos, etc., compõe estágios de uma tarefa, para que o aluno siga as instruções e complete a tarefa independentemente. Com essa técnica é possível ensinar como fazer tarefas domésticas, de escritório e lavanderia.

Participação e Orientação de Colegas - Outras crianças normotípicas são usadas como modelos para o ensino de habilidades funcionais na comunidade para alunos com autismo. Foi possível através do uso dessa técnica que crianças com autismo aprendessem a pegar livros da biblioteca, comprar itens em um bazar e atravessar a rua.

A participação dos pais é muito importante no processo de aprendizagem da criança e são eles responsáveis por grande parte da aprendizagem do filho, bem como do incentivo ao convívio social.

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As escolas devem estar preparadas para que os alunos com autismo ou com alguma necessidade educativa especial se desenvolvam como cidadãos capazes de pensar, aprender, construir e tomar decisões.

Os professores reconhecem o aluno que é diferente, que possui alguma necessidade, mas não conseguem identificar o problema, as crianças autistas conseguem ler sem saber do que se trata, conseguem resolver problemas matemáticos sem entender o enunciado. É necessária a preparação dos profissionais, da comunidade educativa que fazem parte da vida da criança autista para que dessa forma os alunos aprendam e sejam inseridos na sociedade.

De acordo com Mello (2007), é possível que nas escolas existam casos não diagnosticados de crianças com autismo, que devido as suas dificuldades e diferenças são rotuladas de indisciplinadas, desorganizadas, sem limites, lentas etc.

O professor deve estar atento ao comportamento dos alunos, caso note algo diferente deve levar a situação até a coordenação da escola para que com os pais encaminhe a criança para um especialista. A escola tem um importante papel na investigação diagnóstica, pois é o primeiro lugar fora de seu ambiente familiar que a criança freqüenta.

O currículo educacional deve ser elaborado levando em consideração o contexto no qual a criança está inserida, bem como a forma como outras crianças realizam algumas tarefas e o ambiente onde essas tarefas são feitas. A escola deve ser um lugar de interação e socialização da criança, é onde ela descobre as regras a serem seguidas. A criança autista sente certa dificuldade em se expressar corretamente, mas a partir do momento que começa a treinar a linguagem oral aos poucos aparecem mudanças na linguagem, na socialização e na sua expressão oral, corporal e no desenvolvimento de sua aprendizagem.

As crianças autistas podem freqüentar escola regular, porém nelas ainda existem carências, surgindo assim à necessidade de se procurar outra instituição que ofereça ensino especial.

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O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR

A escola e o professor têm um importante papel na educação da criança autista.

Deve-se criar dentro da escola estratégias para que essas crianças consigam desenvolver suas capacidades e interagir com as outras crianças. O trabalho da escola deve estar associado ao da família que por sua vez deve dispensar o máximo de atenção, acompanhando as atividades, encorajando e criando situações para que a criança se comunique.

Ø O professor deve desenvolver metodologias de aprendizagens para que o aluno autista consiga se comunicar e se desenvolver.

Ø O conteúdo do programa de uma criança autista deve estar de acordo com seu desenvolvimento e potencial, de acordo com sua idade e de acordo com o seu interesse, o ensino é o principal objetivo a ser alcançado e sua continuidade é muito importante, para que elas se tornem independentes.

Ø Quando a criança autista não mostrar interesse nas atividades propostas pelo professor deve-se envolvê-los nas atividades, mesmo que ela não esteja entendendo o que lhe é ensinado o professor deve ter paciência, sentar ao lado dela e tentar ajudá-la da melhor maneira possível a fazer o que lhe foi pedido, mesmo que isso leve tempo.

Ø Quando a criança conseguir realizar alguma tarefa com êxito ou se expressar através de palavras deve-se parabenizá-la através de elogios, assim ela se sentirá estimulada cada vez mais a aprender novas coisas.

A aprendizagem deve ser estimulada pelos professores, e principalmente pelos pais que têm um papel fundamental, pois são eles que convivem diariamente com essas crianças.

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REFERÊNCIAS

CAMARGOS Jr, Walter. et al. Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3o Milênio.

Brasília: Corde, 2002.

CAROTHERS, Douglas E. ; TAYLOR, Ronald L. Como pais e educadores podem trabalhar juntos para ensinar habilidades básicas de vida diária para crianças com autismo. 2004. Disponível em: http://www.ama.org.br/html/apre_arti.php? cod=64.

Acesso em 27 de junho de 2010 às 18h26min.

MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: guia prático. 5 ed. São Paulo: AMA. Brasília:

CORDE, 2007.

Referências

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