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Relatório Analítico dos Investimentos no 1º Trimestre de 2015

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Academic year: 2021

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(1)

Relatório Analítico dos

Investimentos no 1º Trimestre de 2015

(2)

: : GLOSSÁRIO

: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE

Informamos algumas definições técnicas que foram apresentadas a seguir, sobre os instrumentos matemáticos e estatísticos que são utilizados neste relatório para a avaliação do risco

de seus investimentos, queremos fazer um breve esclarecimento. Classicamente há três tipos de riscos: risco de mercado, risco de liquidez e risco de crédito.

Neste relatório abordaremos apenas o risco de mercado, em suas aplicações financeiras no primeiro trimestre de 2015. Ressaltamos que alguns destes instrumentos estão na língua

inglesa, demonstrando que também são amplamente utilizados nos mercados internacionais.

VAR

(

Value-At-Risk

)

Ao analisar o perfil de um fundo de investimentos é comum encontrar os limites de risco do fundo calculados pela metodologia do Value at Risk (Valor em Risco) – VaR.

O VaR é uma medida estatística da variação máxima potencial, no valor de uma carteira de investimentos financeiros, dado determinado nível de probabilidade, para um intervalo de tempo predefinido.

Resumidamente, o VaR , responde à seguinte questão : quanto podemos perder, dado x% de probabilidade , para um determinado intervalo de tempo.

Volatilidade

Sensibilidade evidenciada pela cotação de um ativo ou de uma carteira de ativos às variações globais dos mercados financeiros. Indica o grau médio de variação das cotações de um ativo em um

determinado período. Ocorre quando a cotação do ativo tem variações frequentes e intensas. A volatilidade é uma medida de risco de mercado.

Medida estatística da variabilidade (Volatilidade) de um conjunto de observações. É uma medida de dispersão muito utilizada, que se baseia nos desvios das observações em relação à média.

O desvio padrão, que serve para mostrar o quanto os valores dos quais se extraiu a média são próximos ou distantes da própria média.

Índice de Sharpe

Índice amplamente utilizado por profissionais do mercado financeiro, que relaciona o risco e a rentabilidade envolvidos em determinado investimento, na tentativa de melhor qualificá-lo. O cálculo deste

índice leva em consideração a volatilidade e o retorno do fundo acima do benchmark. Quanto maior o retorno e menor o risco, maior será o índice de Sharpe. Pode-se dizer que é um índice

complementar à análise da relação risco x retorno, e que deve ser sempre observado pelo gestor de investimentos deste RPPS.

Tracking Error

Tracking Error é uma medida, em percentual de quão aproximadamente um portfólio replica o seu benchmark. O Tracking Error mede o desvio-padrão da diferença entre os retornos do portfólio e os

retornos do benchmark. Para um fundo que visa replicar um índice, o tracking error deverá ser tão próximo quanto possível de zero. Para fundos com gestão ativa, o Tracking Error pode ser muito maior.

Alfa

O Alfa mostra a capacidade e habilidade gerencial dos administradores de carteira; com o objetivo de obter retornos superiores àqueles que poderiam ser esperados, dado o nível de risco da carteira de

investimentos, pela previsão bem sucedida de preços dos ativos.

Quando o desempenho da carteira de ativos está em equilíbrio com o desempenho da carteira de mercado, a = 0. Quando a carteira de ativos tem um desempenho superior à carteira de mercado,

obviamente a > 0. Caso contrário, a < 0.

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Crédito e Mercado Gestão de Valores Mobiliários Rua XV de Novembro 204 - 1º Andar Centro - Santos - SP - Telefone: (13) 3878-8400

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE Mês Ano 3 meses 6 meses 12 meses

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP -0,32% 3,25% 3,25% 5,51% 15,25% 0,20 % 0,53% 17,68% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso I, Alínea B CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 0,89% 2,68% 2,68% 5,26% 10,88% 0,20 % 0,23% 20,82% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso I, Alínea B CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 0,07% 2,51% 2,51% 4,89% 12,31% 0,20 % 1,15% 16,41% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso I, Alínea B CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA -0,51% 0,24% 0,24% 2,00% 8,85% 0,20 % 0,37% 0,94% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso I, Alínea B CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP 0,06% 3,67% 3,67% 6,14% 16,02% 0,20 % 0,70% 14,08% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso III, Alínea A CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 1,04% 2,82% 2,82% 5,68% 11,33% 0,20 % 0,46% 16,17% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso IV, Alínea A CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 2,11% 2,16% 2,16% 5,44% 8,25% 0,20 % 1,72% 0,93% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso IV, Alínea A CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 2,12% 2,16% 2,16% 5,47% 8,29% 0,20 % 0,74% 0,93% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso IV, Alínea A CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 2,12% 2,13% 2,13% 5,46% 8,28% 0,20 % 0,65% 0,93% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso IV, Alínea A CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO 1,86% 4,74% 4,74% 7,86% 14,51% 0,20 % 2,87% 2,02% Renda Fixa Artigo 7º, Inciso VII, Alínea B SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES -0,44% 2,62% 2,62% -3,64% -0,47% 3,00 % 6,48% 0,79% Renda Variável Artigo 8º, Inciso I CAIXA VALOR DIVIDENDOS RPPS FIC AÇÕES -0,84% -1,13% -1,13% 1,41% 5,22% 1,72 % 1,65% 4,38% Renda Variável Artigo 8º, Inciso III CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO 1,79% 4,71% 4,71% 7,90% 14,24% 0,20 % 4,90% 3,23% Renda Variável Artigo 8º, Inciso IV CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11 N/A N/A N/A N/A N/A 1,20 % 0,70% Renda Variável Artigo 8º, Inciso VI

TOTAL 20.941.075,51 16.680.203,52 19.146.678,31 24.659.288,76 19.433.716,65 1.118.076,00 1.099.177,00 1.098.231,00 1.096.761,00 2.389.497,00 937.616,71 5.183.174,84 3.826.480,00 834.000,00 Produto / Fundo

Retorno (%) mês base - Março / 2015

Taxa de adm. % S/ PL do Fundo % s/ carteira Saldo em Março / 2015 Segmento Enquadramento Resolução 3.922/2010 118.443.976,30

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE : : ENQUADRAMENTOS - RESOLUÇÃO 3.922/2010 e POLÍTICA DE INVESTIMENTOS (Março / 2015)

% PL Limite % PL Limite 55,85% 100,00% 55,85% 70,00% 14,08% 80,00% 14,08% 25,00% 18,95% 30,00% 18,95% 30,00% 2,02% 5,00% 5,00% 90,90% 100,00% 2,02% 5,00% 90,90% 135,00% 0,79% 30,00% 4,38% 15,00% 0,79% 5,00% 3,23% 5,00% 4,38% 6,00% 0,70% 5,00% 3,23% 5,00% 9,10% 30,00% 0,70% 5,00% 9,10% 21,00% 16.758.626,49 12.930.790,56 13.092.345,58 5.922.198,82 3.532.701,82 4.984.582,11 1.923.463,74 2.095.718,82 5.088.198,82

Artigo 7º, Inciso III, Alínea A Artigo 7º, Inciso IV, Alínea A Artigo 7º, Inciso VII, Alínea B

Total Renda Fixa

Artigo 8º, Inciso I Artigo 8º, Inciso III Artigo 8º, Inciso IV Artigo 8º, Inciso VI

Total Renda Variável

937.616,71 5.183.174,84 16.680.203,52 22.440.847,31 2.389.497,00 107.662.704,75

Artigo 7º, Inciso III, Alínea A Artigo 7º, Inciso IV, Alínea A Artigo 7º, Inciso VI Artigo 7º, Inciso VII, Alínea B

Total Renda Fixa

937.616,71 5.183.174,84 3.826.480,00 GAP 107.662.704,75 834.000,00 10.781.271,55 Artigo 8º, Inciso I Artigo 8º, Inciso III Artigo 8º, Inciso IV Artigo 8º, Inciso VI

Total Renda Variável Artigo

Artigo 7º, Inciso I, Alínea B

3.826.480,00 834.000,00 10.781.271,55 16.680.203,52 22.440.847,31 2.389.497,00 Artigo Enquadramento na Resolução 3.922/2010 Total do Artigo 66.152.156,92 Artigo 7º, Inciso I, Alínea B

Enquadramento na Política de Investimentos

66.152.156,92

Total do Artigo

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE : : DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS POR INSTITUIÇÃO E SEGMENTO (Março / 2015)

% %

Caixa Econômica Federal 32,71% 90,90%

Intrag DTVM 20,82% 9,10% 16,41% 16,17% 4,38% 3,23% 2,78% 2,02% 0,79% 0,70% CRÉDITO PRIVADO 2.389.497,00 IBR-X 937.616,71 FUNDO IMOBILIÁRIO 834.000,00

Fundos de Renda Fixa e Renda Variável

Sub-Segmento Valor IMA-B 38.739.355,03 IRF-M 1 24.659.288,76 IMA-Geral 19.433.716,65 CDI 19.146.678,31 DIVIDENDOS 5.183.174,84 MULTIMERCADO 3.826.480,00 IPCA 3.294.169,00 117.506.359,59 937.616,71

Fundos de Renda Fixa e Renda Variável

Instituição Valor

Composição da Carteira

Segmenrto Valor 107.662.704,75 10.781.271,55 Renda Fixa Renda Variável % 99,21% 0,79% 99% 1%

Administradores

Caixa Econômica Federal

Intrag DTVM

91%

9%

Renda Fixa Renda Variável

33% 21% 16% 16% 4% 3% 3% 2% 1% 1%

Sub-Segmento

IMA-B IRF-M 1

IMA-Geral CDI

DIVIDENDOS MULTIMERCADO IPCA CRÉDITO PRIVADO IBR-X FUNDO IMOBILIÁRIO

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE

Ativos de Renda Fixa

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP

CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

Ativos de Renda Variável

CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES

CAIXA VALOR DIVIDENDOS RPPS FIC AÇÕES CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11

Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Intrag DTVM Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal

RETORNO FINANCEIRO DOS INVESTIMENTOS APÓS AS MOVIMENTAÇÕES - 1º Trimestre / 2015

Instituições

Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal

3.101.878,01 107.662.704,75 3.077.733,22 20.941.075,51 695.108,95 24.659.288,76 650.196,78 16.680.203,52 590.326,62 19.433.716,65 503.249,97 19.146.678,31 458.531,90 2.389.497,00 5.183.174,84 -59.465,73 834.000,00 -112.391,21 1.118.076,00 2.728,00 10.781.271,55 24.144,79 3.826.480,00 172.085,00 937.616,71 23.916,73 2.847.826,94 108.183,00 1.099.177,00 23.262,00 1.098.231,00 23.238,00 1.096.761,00 22.908,00 Saldo em Março / 2015 Retorno ( $ ) no 1º Trimestre / 2015 118.443.976,30 1.074.993,00 1.073.853,00 1.115.348,00 10.757.126,76 3.654.395,00 913.699,98 5.242.640,57 946.391,21 20.030.466,68 14.564.217,19 2.281.314,00 6.971.756,16 1.075.915,00 1.100.000,00 1.040.000,00 365.213,41 Resgates no 1º Trimestre / 2015 6.971.756,16 5.353.040,35 6.971.756,16 21.285.966,56 24.374.305,39 5.353.040,35 Saldo em Dezembro / 2014 Aplicações no 1º Trimestre / 2015 113.723.382,48 102.966.255,72 16.089.876,90 Página5 de 14

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE : : RETORNO ( % ) DOS INVESTIMENTOS APÓS AS MOVIMENTAÇÕES - 1º Trimestre / 2015

Jan/15 Fev/15 Mar/15

1,97% 1,58% 2,03% 1,38% 1,43% 1,86% 1,24% 1,60% 1,79% 3,00% 0,59% 0,06% 3,05% 0,51% -0,32% 1,05% 0,72% 0,89% -5,41% 8,96% -0,44% 2,00% 0,44% 0,07% 0,77% 0,74% 0,95% 1,47% -1,39% 2,11% 1,48% -1,41% 2,12% 1,49% -1,46% 2,12% 3,42% -2,58% -0,51% -5,74% 5,78% -0,84% -13,36% 1,71% 2,48% 2,16% 2,16% 2,13% 0,24% -1,13% -11,88%

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP

CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA VALOR DIVIDENDOS RPPS FIC AÇÕES CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11 CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

Acumulado no 1º Trimestre / 2015 5,69% 4,74% 4,71% 3,67% 3,25% 2,68% 2,62% 2,51%

INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial)

CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE : : RETORNO ( % ) DOS INVESTIMENTOS APÓS AS MOVIMENTAÇÕES, POR SEGMENTO, ARTIGOS DA RESOLUÇÃO 3.922/2010 E INSTITUIÇÕES - 1º Trimestre / 2015

2,88% 0,43% 2,77% 2,62% 5,69% 3,25% 2,62% 2,66% 2,68% 2,62% 2,51% -1,13% 0,24% -1,13% 3,67% 4,71% 3,67% 4,71% 2,44% -11,88% 2,48% -11,88% 2,16% 2,16% 2,13% 4,74% 4,74% Artigo 8º, Inciso I

SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES

Instituições INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial)

Caixa Econômica Federal Intrag DTVM

Artigo 7º, Inciso VII, Alínea B

CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

Renda Fixa Renda Variável

Artigo 7º, Inciso I, Alínea B

CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

Artigo 7º, Inciso III, Alínea A

CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP

Artigo 7º, Inciso IV, Alínea A

CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP

CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

Artigo 8º, Inciso III

CAIXA VALOR DIVIDENDOS RPPS FIC AÇÕES

Artigo 8º, Inciso IV

CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO

Artigo 8º, Inciso VI

CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE : : RENTABILIDADE DA CARTEIRA APÓS AS MOVIMENTAÇÕES - 1º Trimestre / 2015

% Ating Meta 70,84% 54,28% 20,31% 47,30% 117.915.148,46 1.623.741,33 1.580.707,19 118.443.976,30 485.793,70 0,41% 2,03% Acumulado 113.723.382,48 6.971.756,16 5.353.040,35 118.443.976,30 3.101.878,01 2,69% 5,69% 116.912.301,18 1.612.249,32 1,40% 1,97% Fevereiro / 2015 116.912.301,18 2.098.220,46 2.099.208,17 117.915.148,46 1.003.834,99 0,86% 1,58% 113.723.382,48 Janeiro / 2015 3.249.794,37 1.673.124,99 Março / 2015

Mês Mês Anterior Aplicações Resgates Mês Atual Retorno (R$) Retorno ( % ) INPC + 6% a.a. (Meta

Atuarial) 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50%

Janeiro / 2015 Fevereiro / 2015 Março / 2015

INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial) Retorno (%)

2,69%

5,69%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE : : ANÁLISE DE RISCO - 1º Trimestre / 2015

1,50% 27/02/15 -1,11% 09/03/15 0,09% 24/02/15 -0,07% 09/03/15 0,74% 27/02/15 -0,65% 09/03/15 1,70% 27/02/15 -3,04% 20/02/15 1,40% 27/02/15 -1,05% 09/03/15 0,05% 26/02/15 0,04% 12/02/15 0,18% 06/03/15 -2,75% 20/02/15 0,18% 06/03/15 -2,77% 20/02/15 0,18% 06/03/15 -2,82% 20/02/15 0,13% 06/03/15 0,05% 11/03/15 2,89% 12/02/15 -3,16% 02/01/15 2,29% 18/03/15 -2,39% 09/01/15 0,10% 06/03/15 0,05% 29/01/15 2,59% 23/02/15 -0,41% 06/01/15 Ativos -1,29 -23,27 -3,08 -2,02 -1,15 -299,16 -2,40 -2,38 -2,36 -17,93 -0,42 -1,60 -17,64 -2,60 3,77% 0,30% 2,19% 4,37% 3,50% 0,01% 0,14% 0,14% 0,14% 0,11% 11,05% 7,01% 0,05% 7,28% 0,51% 4,06% 10,52% 6,73% 0,06% 5,76% 5,80% 5,91% 0,22% 22,79% 16,44% 0,25% 5,35% Sharpe Var 7,28% 0,51% 4,06% 10,52% 6,74% 0,04% 5,76% 5,81% 5,92% 0,21% 22,78% 16,43% 0,22% 5,34% 3,67 0,35 2,27 3,61 3,38 -0,01 -1,13 -1,13 -1,14 -0,58 0,01 -0,15 0,08 -0,02

Desvio Padrão Traking Error Alfa Retorno Máximo Retorno Mínimo

CAIXA VALOR DIVIDENDOS RPPS FIC AÇÕES

CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11 CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP

CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES

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CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP

INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial)

CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP

SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES

CAIXA VALOR DIVIDENDOS RPPS FIC AÇÕES CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11

5.242.640,57 4.941.507,96 -301.132,61 -5,74% 946.391,21 820.000,00 -126.391,21 -13,35% 24.374.305,39 24.629.934,09 255.628,70 1,05% 14.564.217,19 3.249.794,37 1.673.124,99 16.278.554,39 137.667,82 0,77% 913.699,98 864.278,13 -49.421,85 -5,41% 1.075.915,00 1.091.732,00 15.817,00 1,47% 2.281.314,00 2.312.692,50 31.378,50 1,38% 3.654.395,00 3.699.885,00 45.490,00 1,24% 1,97% 1.073.853,00 1.089.815,00 15.962,00 1,49% 1.074.993,00 1.090.887,00 15.894,00 1,48% 21.285.966,56 21.936.094,36 650.127,80 3,05% 16.089.876,90 16.573.189,43 483.312,53 3,00% 20.030.466,68 20.430.202,32 399.735,64 2,00% Saldo em Dezembro / 2014 Aplicações em Janeiro / 2015 Resgates em Janeiro / 2015 Saldo em Janeiro / 2015 Retorno ( $ ) 113.723.382,48 3.249.794,37 1.673.124,99 116.912.301,18 1.612.249,32

CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA

Retorno ( % ) INPC + 6% a.a. (Meta

Atuarial)

1,40% 1,97%

Ativos

RENTABILIDADE DA CARTEIRA APÓS AS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Janeiro / 2015

(12)

: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE

CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.089.815,00 1.073.940,00 -15.875,00 -1,46%

CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.153.529,00 1.123.820,00 -29.709,00 -2,58%

CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 20.430.202,32 20.520.281,23 90.078,91 0,44% CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.091.732,00 1.076.506,00 -15.226,00 -1,39%

CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.090.887,00 1.075.478,00 -15.409,00 -1,41%

CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 24.629.934,09 365.213,41 24.441.229,53 176.508,85 0,72% CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP 16.573.189,43 16.670.271,74 97.082,31 0,59% CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 21.936.094,36 1.040.000,00 21.007.349,78 111.255,42 0,51%

INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial) 1,58%

CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO 2.312.692,50 2.345.793,00 33.100,50 1,43% CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 16.278.554,39 2.098.220,46 693.994,76 17.818.629,00 135.848,91 0,74% CAIXA VALOR DIVIDENDOS RPPS FIC AÇÕES 4.941.507,96 5.227.006,03 285.498,07 5,78% CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11 820.000,00 834.000,00 14.000,00 1,71% CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO 3.699.885,00 3.759.125,00 59.240,00 1,60%

Aplicações em Fevereiro / 2015

Resgates em Fevereiro / 2015

Saldo em

Fevereiro / 2015 Retorno ( $ ) Retorno ( % )

INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial)

Ativos 116.912.301,18 2.098.220,46 2.099.208,17 117.915.148,46 1.003.834,99 0,86% 1,58%

SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES 864.278,13 941.719,15 77.441,02 8,96% RENTABILIDADE DA CARTEIRA APÓS AS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS

Fevereiro / 2015

Saldo em Janeiro / 2015

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: : PRUDENPREV - SISTEMA DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE Aplicações em Março / 2015 Resgates em Março / 2015 Saldo em

Março / 2015 Retorno ( $ ) Retorno ( % )

INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial) Ativos

RENTABILIDADE DA CARTEIRA APÓS AS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS Março / 2015

Saldo em Fevereiro / 2015

CAIXA BRASIL 2024 II TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.075.478,00 1.098.231,00 22.753,00 2,12%

117.915.148,46 1.623.741,33 1.580.707,19 118.443.976,30

CAIXA BRASIL 2022 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.076.506,00 1.099.177,00 22.671,00 2,11%

485.793,70 0,41% 2,03%

CAIXA BRASIL 2030 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.073.940,00 1.096.761,00 22.821,00 2,13%

INPC + 6% a.a. (Meta Atuarial) 2,03%

CAIXA BRASIL XV FI RENDA FIXA IPCA CRÉDITO PRIVADO 2.345.793,00 2.389.497,00 43.704,00 1,86% CAIXA BRASIL IPCA V FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO 3.759.125,00 3.826.480,00 67.355,00 1,79% CAIXA BRASIL FI REFERENCIADO DI LP 17.818.629,00 1.623.741,33 480.707,19 19.146.678,31 185.015,17 0,95% CAIXA BRASIL IRF-M 1 TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 24.441.229,53 24.659.288,76 218.059,23 0,89% CAIXA BRASIL IMA-GERAL TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 20.520.281,23 1.100.000,00 19.433.716,65 13.435,42 0,07% CAIXA NOVO BRASIL IMA-B FIC RENDA FIXA LP 16.670.271,74 16.680.203,52 9.931,78 0,06% CAIXA RIO BRAVO FUNDO DE FUNDOS FII - CXRI11 834.000,00 834.000,00 0,00% CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA LP 21.007.349,78 20.941.075,51 -66.274,27 -0,32%

SCHRODER IBRX 50 FI AÇÕES 941.719,15 937.616,71 -4.102,44 -0,44%

CAIXA BRASIL 2024 I TÍTULOS PÚBLICOS FI RENDA FIXA 1.123.820,00 1.118.076,00 -5.744,00 -0,51%

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Cenário Global

O mês de março foi marcado pela intensificação da volatilidade nos preços dos ativos financeiros negociados no

mercado brasileiro.

No centro das atenções, destaque para a tensão nas relações entre o Congresso e o Executivo. O PMDB entrou

em rota de colisão com o Planalto, depois que os nomes de Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, e

Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, figuraram na lista do petrolão elaborada pela

Procuradoria Geral da República entre os políticos suspeitos de envolvimento com o esquema de corrupção na

Petrobras.

Renan chegou a devolver uma medida provisória ao Planalto e disse que colocaria o veto ao Imposto de Renda

em votação, para ser derrubado pelo Legislativo.

Depois, costurou com o Planalto um acordo para manter o veto em troca da edição da medida provisória que

concedeu reajuste escalonado para a tabela do imposto.

Desgastado, o Executivo tratou de reforçar a articulação política. A presidente Dilma prometeu convidar

membros de sua equipe de outros partidos, como Gilberto Kassab (Cidades), do PSD, Aldo Rebelo (Ciência,

Tecnologia e Inovação), do PCdoB, e Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil), do PMDB, para as reuniões de

coordenação política. Atualmente as reuniões são feitas apenas com ministros petistas.

Ainda assim, a derrota da presidente Dilma Rousseff na votação sobre dívida de estados e municípios, na

Câmara dos Deputados, renovou as preocupações com a tensão política entre o PMDB e o Planalto.

Apesar de todas as tensões e dificuldades enfrentadas pelo governo, o rating do Brasil foi mantido em BBB-

(com perspectiva estável) pela agência classificadora de riscos internacional Standard & Poor’s. Em nota, a

agência afirmou que “a manutenção da nota brasileira reflete a expectativa de que o ajuste fiscal em curso terá

apoio da presidente Dilma Rousseff e do Congresso Nacional, apesar do cenário político e econômico

desafiador”.

Por outro lado, a agência de riscos Moody’s publicou relatório que deixa a sensação de que o País poderá não

escapar de um rebaixamento da sua nota no curto prazo. Segundo a Moody’'s, a deterioração das condições

econômicas e o crescente descontentamento social aumentam a incerteza sobre as perspectivas para o Brasil

no curto prazo, "adicionando potencialmente pressão sobre à confiança de empresários e consumidores", os

quais já estão em níveis recordes de baixa. Além dos protestos que levaram mais de 1 milhão de brasileiros às

ruas no dia 15, a Moody's destacou o resultado das pesquisas que mostram a queda forte da aprovação do

governo Dilma Rousseff.

Bolsa

Entre fortes altas e quedas abruptas durante a maior parte do mês, no final o Ibovespa operou perto da

estabilidade e fechou março em queda de 0,84%, aos 51.150 pontos, e só não perdeu para o Índice de Fundos

de Investimentos Imobiliários (IFIX), que recuou 1,63% no mês. No ano, o principal benchmark da bolsa

brasileira acumulou valorização de 2,29%.

Pode-se dizer que os eventos mais observados e que mais tiveram efeito na Bolsa nestes primeiros três meses

do ano foram as reuniões do Fomc (Federal Open Market Comittee). Dados acima do esperado no número de

empregos dos EUA acabaram causando efeito negativo nos nossos mercados, já que criou a expectativa de que

o aumento do juro norte americano viesse antes do esperado. Passada a última reunião, realizada em março, o

comunicado do comitê acabou por retirar a expressão “paciente” ao se referir ao primeiro aperto monetário

dos EUA desde 2006. Em tese, a notícia faria as bolsas caírem e o dólar e as Treasuries (juro americano)

subirem, já que indicaria uma elevação dos juros mais cedo,

retirando o apetite de risco do mercado.

O comitê retirou a palavra e ocorreu justamente o contrário. O motivo é que, além da mudança do comunicado,

o comitê ainda mostrou que prevê que os juros subam até o ponto médio de 0,625%, ante expectativa de

1,13%. Para 2016, a mediana das projeções também foi reduzida de 2,38% para 1,88%. Isto indica que os juros

serão elevados de maneira mais suave do que antes era previsto.

A mudança animou os investidores que foram às compras. A entrada de recursos estrangeiros na bolsa seguiu

forte, com investidores se aproveitando da depreciação cambial recente, que deixou os ativos brasileiros mais

atrativos em dólares. E foi exatamente a retomada do fluxo positivo que segurou o mercado de ações no mês.

Renda Fixa

No mercado de juros futuros negociados na BM&FBovespa, mais um mês de altos e baixos. As taxas dos DI’s

deram continuidade ao movimento de avanço, especialmente nos vértices intermediários e longos. Este

movimento esteve ligado à cautela com o cenário doméstico, além do avanço do dólar frente ao real.

A decisão do Copom em elevar a taxa Selic para 12,75% ao ano não pesou nos negócios, pois já vinha sendo

precificada pelo mercado. Apesar de ter deixado a taxa básica de juros no Brasil no maior patamar desde 2009,

não parece ser o fim do ciclo de aperto monetário iniciado em outubro. O comunicado pós reunião mostra que

a autoridade monetária segue aberta para novos aumentos na Selic.

A divulgação do IPCA-15 de março, que desacelerou para 1,24% ante 1,33% de fevereiro, trouxe alívio para o

mercado de juros nos vértices mais curtos.

Ao término da última sessão regular de março na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2016 indicava

13,50%, ante 13,03% do fechamento de março. O DI para janeiro de 2017 apontava 13,38, de 12,78% no ajuste

de março, e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,94%, ante 12,23% no fechamento de março.

Dentre os investimentos de renda fixa, que têm sua forma de remuneração definida no momento da aplicação,

destaque positivo para as NTN-Bs mais curtas, títulos públicos que pagam uma taxa de juro pré-fixada, mais a

variação da inflação, medida pelo IPCA.

As NTN-Bs que se mais se beneficiaram foram aquelas com prazo de vencimento mais curtos. A mais rentável

foi a NTN-B com vencimento em maio de 2015 (Tesouro IPCA + 2025 - NTN-B Principal), que registrou alta de

1,35% no mês. Por outro lado, a NTN-B com vencimento em maio de 2035 (Tesouro IPCA + 2035 - NTNB

Principal) teve o pior desempenho entre os investimentos de renda fixa: registrou queda de 3,10% no período.

As Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos públicos atrelados à Selic, apresentaram bom resultado no mês,

uma vez que a taxa básica de juros se encontra em patamar elevado.

Na família de índices IMA, o IMA-B, que reflete a carteira indexada ao IPCA, apresentou recuo de -0,28%.

Enquanto o IMA-B 5, que registra o retorno médio dos títulos de até 5 anos, se destacou e cresceu 1,03%, o

IMA-B 5+, carteira de títulos com prazo superior a 5 anos, recuou -1,02% no mês.

Entre os papéis pré-fixados, a carteira de títulos com prazo de até 1 ano (IRF-M 1) valorizou 0,93%, enquanto a

com títulos acima de 1 ano (IRF-M 1+) apresentou perda de -0,56%.

Consolidando os resultados da família de índices IMA, o IMA – Geral apresentou crescimento de 0,05% no mês.

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Câmbio

O dólar registrou a maior rentabilidade do balanço de investimentos de março e superou os demais ativos, ao

registrar alta de 11,70%. O único ativo que se aproximou do desempenho do dólar foi o ouro, que registrou alta

de 10,79% no mesmo período. A alta conjugada destes ativos retratam a busca de investidores por mais

segurança diante das incertezas do cenário econômico global.

Até o início de março, o dólar não tinha superado a barreira dos R$ 3,00 em 2015, mesmo com praticamente

todos os especialistas indicando que a moeda iria acima deste patamar neste ano, provavelmente ainda no

primeiro semestre. Após encerrar 2014 a R$ 2,6587 na venda, a divisa já disparou 20% em três meses,

registrando no primeiro trimestre seu melhor desempenho ante o real desde 2011.

A moeda americana sobe impulsionada pela piora na confiança na economia brasileira e também pelo cenário

externo. O dólar se fortalece diante de outras moedas por conta da fragilidade econômica da Europa e do

Japão, que estão injetando bilhões em suas economias. A melhora da economia americana, que segue

crescendo, apesar das dificuldades, impulsiona ainda mais o dólar também no Brasil.

Além do cenário internacional, a valorização do dólar ante o real também é pressionada pela instabilidade da

política brasileira, em meio os protestos contra o governo, que não tem maioria no Congresso Nacional e

enfrenta dificuldades para aprovar o ajuste fiscal necessário para melhorar a atividade econômica.

Também fez preço a notícia de que o Bacen decretou o fim da oferta diária de swaps cambiais que está em

vigor desde agosto de 2013. Em comunicado, a autoridade monetária aponta que tal decisão leva em

consideração que o programa forneceu volume relevante de proteção cambial aos agentes econômicos. A nota

aponta que os contratos que vencem a partir de maio serão renovados integralmente, levando em

consideração a demanda pelo instrumento e as condições de mercado.

Perspectiva

Os mercados devem permanecer sensíveis aos desdobramentos das tensões políticas entre o Congresso e o

Governo Central.

No comando da articulação política com o Congresso, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, encontra

resistência dentro do próprio partido para continuar à frente das relações. Ainda que enfraquecido com a

presença de outros ministros nas reuniões de coordenação política, seu nome não é bem recebido junto aos

partidos da base aliada. A ponto do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ter que se dirigir pessoalmente ao

Senado Federal para defender o pacote econômico e negociar uma trégua.

No radar dos investidores, as atenções estarão voltadas para os depoimentos marcados pela Comissão

Parlamentar de Inquérito – CPI da Petrobrás. Estão previstos os depoimentos de diversos empresários

representantes das empresas denunciadas e envolvidas na operação Lava Jato. Dentre eles, o mais aguardado é

o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

A inflação segue pressionada. O IPCA de março deve rondar a casa de 1,5%, fazendo com que o índice

acumulado no ano chegue próximo a 4,0%. Os reajustes de uma série de preços administrados, como

combustível, tarifas de transporte urbano e, principalmente, preços de energia, tem afetado em cheio o grupo

“habitação” nos últimos meses. A partir de abril, o impacto tende a se dissipar, mas alguns efeitos secundários

devem aparecer em outros preços dentro do grupo. O número de abril deve cair pela metade, mas ainda assim

deve ficar acima da média padrão para o quarto mês do ano.

A próxima reunião do Copom, marcada para 28 e 29 de abril, mostrará o posicionamento de seus membros em

relação ao ajuste necessário. Hoje, as apostas estão direcionadas para aumento entre 0,25 e 0,50 ponto

percentual, o que levaria a taxa Selic para ao menos 13,00% ao ano.

Neste contexto, mantemos nossa recomendação para a renda fixa, neste momento, no sentido de manter uma

carteira posicionada nos vértices mais longos em no máximo 40%, redirecionando recursos para o curto prazo,

em ativos indexados ao CDI, IRF-M 1 ou IMA-B 5.

Na renda variável, nossa recomendação é de manter uma exposição reduzida e aguardar uma melhora nos

fundamentos que justifique elevar o risco da carteira no curto/médio prazos.

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