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BRINCANDO COM O FOLCLORE SERGIPANO: AÇÕES EDUCATIVAS E INVENTÁRIOS EDUCATIVOS

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Academic year: 2021

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BRINCANDO COM O FOLCLORE SERGIPANO: AÇÕES

EDUCATIVAS E INVENTÁRIOS EDUCATIVOS

Autora: Edilene Rodrigues Guimarães1

Orientadora: Profa. Dra. Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso (DMS/UFS)

RESUMO:

O objetivo do trabalho trata-se de uma ação que tem como finalidade habilitar alunos do curso de Museologia, funcionários dos museus de Laranjeiras a produzir projetos de ação cultural e de educação patrimonial para ser executada nos museus. E com a finalidade de compreender se os museus de Laranjeiras estão desenvolvendo ações culturais e educativas e, a partir da realidade encontrada, promover oficinas para a construção de projetos de educação patrimonial e inventários educativos patrimoniais. Com a aplicação desta oficina de inventário patrimonial na Casa de Folclore Zé Candunga e na Casa de Cultura João Ribeiro, teve um resultado favorável em relação a compreensão da importância do patrimônio sergipano. A realização desse projeto já é uma renovação de um projeto já executado, onde as ações eram desenvolvidas apenas na Casa de Folclore Zé Candunga, pois os objetos presentes nesse museu provocam curiosidades sobre a cultura de Sergipe que vem render-lhe sensações, reflexões, conhecimentos diferenciados e subjetivos. Por isso que deveria ser imprescindível que os museus pudessem desenvolver ações culturais e educativas de modo a facilitar com o processo de comunicação museológica.

Palavras-chave: Patrimonial; Educação; Museus ; Laranjeira

1 Graduanda em Museologia pela Universidade Federal de Sergipe - Bolsista PAEX (UFS).

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INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como finalidade de introduzir na conversa os resultados da ação educativa “Brincando com o Folclore Sergipano” realizada nos museus da cidade de Laranjeira sem Sergipe. Num primeiro momento, explicaremos os resultados obtidos com a oficina de inventário patrimonial realizadas na Casa do Folclore Zé Candunga no dia 16 de agosto de 2018 e igualmente na Casa de Cultura João Ribeiro que foi realizada no dia 13 de setembro de 2018 que a aplicação do inventário patrimonial e cultural.

Foram feitas atividades lúdicas tomando como exemplo a indumentária representativa do Grupo Folclórico São Gonçalo do Amarante para desenvolver a prática de criação de um inventário patrimonial, com objetivo de promover a capacitação de funcionários dos museus, professores de rede pública, alunos do curso de Museologia, na Casa do Folclore Zé Candunga. Com essa proposta de inventariar o patrimônio, este projeto visa colaborar na propagação e no conhecimento da cultura sergipana, pois de acordo consta no livro onde Maria de Lourdes Parreiras Horta, Guia Prático da Educação Patrimonial, que a autora cita a “alfabetização cultural” que se trata da possibilidade do indivíduo fazer a leitura do mundo, e a metodologia em vários aspectos em inventário não só com objetos e sim também em saberes, músicas, etc. Pois a cultura é dinâmica e modifica de acordo ao interesse das pessoas em partes, a cultura não é estática conforme o que falava a autora no trecho em seu texto (HORTTA, 1999. P.06).

Já na Casa de Cultura João Ribeiro a oficina de produção de inventário patrimonial foi realizado com a presença de funcionário da instituição e estagiários da rede pública tomando como exemplo o busto de João Ribeiro que foi um famoso historiador natural de Laranjeiras/SE e fez sua carreira literária no Rio de Janeiro e pela Europa.

Entendemos que os museus sejam instituições de educação não formal e como tal, deveriam ser exploradas todas as suas potencialidades. Um estudo do acervo e a elaboração de um inventário educativo têm como objetivo contribuir muito para orientar as ações de educação patrimonial que poderiam ser desenvolvidas nessas instituições. E assim, possibilitar uma melhor compreensão do patrimônio extrovertido nas exposições. E o

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reconhecimento da importância de um patrimônio faz parte do processo de construção de uma identidade da sociedade.

A Casa de Folclore Zé Candunga

De acordo com Matos, a Casa de Folclore Zé Candunga foi construída em 2005 na gestão do prefeito Sr. Paulo Hagenbeck, e foi pela a Secretaria Municipal de Laranjeiras foi criada uma comissão pelos funcionários da época. Os componentes do quadro de pessoal dispostos para promover a administração da Casa de Folclore nesta época foram: o professor Eraldo (Secretário Municipal de Cultura), a professora Isaura Julia de Oliveira Ramos (Diretora do Museu) e Nam Almeida (funcionária da Secretaria). Esta comissão compôs a Casa de Folclore, que por um tempo recebeu patrocínio da Petrobrás/FAFEN5 e teve Nam Almeida como diretora. (MATOS, SILVA, 2016, p. 3).

A Casa de Cultura João Ribeiro

Casa de Cultura João Ribeiro foi criada como instituição cultural voltada para a preservação da memória de seu patrono o escritor e jornalista João Ribeiro de Andrade Fernandes, que nasceu em Laranjeiras – Sergipe no dia 24 de junho de 1860 e ficou famoso pelo Brasil e pela Europa. A Casa de Cultura leva o seu nome e traduz sem seu acervo o gosto desse ilustre sergipano pela literatura, arte e cultura. ( SERGIPE. Fontes da História, fontesdahistoriadesergipe.blogspot.com, 2012.P. 01.)

Brincando com o patrimônio sergipano

Em 2018, a Universidade Federal de Sergipe aprovou, por meio de edital, o projeto de iniciação a pesquisa – PIAEX, com o intuito de dar continuidade ao que foi iniciado em 2016. A ação educativa voltada para os museus da cidade de Laranjeiras. Atualmente a cidade consta com cinco instituições museológicas, entre elas: Museu de Arte Sacra, Museu Afro

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Brasileiro, Museu Comunitário Filhos de Obá, Casa de Cultura João Ribeiro e Casa de Folclore Zé Candunga.

A proposta desse projeto foi voltada para a capacitação de inventários educativos com programas educativos para as instituições museais, assim como a capacitação de projetos culturais de cunho educativo. Todas as ações culturais e educativas desenvolvidas nos museus ajudam a deixar a exposição mais comunicativa, e consequentemente mais proveitosa. Entendemos que os museus sejam instituições de educação não formal e como tal, deveriam ser exploradas todas as suas potencialidades.

Nos dias 16 de agosto de 2018 foi aplicada a prática de construção de inventário patrimonial com uma oficina na Casa de Folclore Zé Candunga com os funcionários e diretores das instituições museais da cidade, alunos do curso de Museologia e interessados. A finalidade dessa oficina foi habilitar os funcionários dessas instituições para que pudessem introduzir as devidas práticas nos seus espaços profissionais. No dia 13 de setembro de 2018 foi aplicada uma oficina sobre a importância da ação cultural com uma visão patrimonial na Casa de Cultura João Ribeiro com a participação dos funcionários e estagiários da rede pública de ensino municipal.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A representação da história e memória da cidade de Laranjeiras/SE está presente nos Museus localizados na cidade, são eles, o Museu de Arte Sacra, Museu Afro Brasileiro, Museu Comunitário Filhos de Obá, Casa de Cultura João Ribeiro e Casa de Folclore Zé Candunga. E para promover o reconhecimento da importância desse patrimônio, fez-se necessário a execução de ações de educação patrimonial de modo a mostrar à comunidade a importância desses acervos, dessas instituições. O reconhecimento da importância de um patrimônio faz parte do processo de construção de uma identidade cultural.

Assim, a ação de extensão (EDITAL PROEX – PIAEX nº 02/2018) com o título Brincando com o patrimônio sergipano teve como objetivo promover oficinas para elaboração de programas educativos, projetos de ação cultural e educativa, projetos de educação patrimonial e

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inventários educativos. Mas não só isso se pretendeu com essa ação e os produtos gerados capacitar os funcionários e estagiários dos museus de Laranjeiras na condução das ações educativas. Isto porque produzir esses instrumentos educativos vai requerer da equipe conhecimentos específicos da área da Museologia e que pode não fazer parte do rol de conhecimento adquiridos pelas pessoas que trabalham nesses museus. Por isso tornou-se necessário desenvolver ações de capacitação. Mas não só isso se pretendeu com essa ação e os produtos gerados capacitar os funcionários e estagiários dos museus de Laranjeiras na condução das ações educativas. Isto porque produzir esses instrumentos educativos vai requerer da equipe conhecimentos específicos.

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REFERÊNCIAS

SERGIPE. Fontes da História. Disponível em:<

https://fontesdahistoriadesergipe.blogspot.com/2012/04/joao-ribeiro-um-sabio-sergipano.html > Acesso em 22/10/2018 ás 23:55h.

IPHAN. HORTTA. Maria de Lourdes Parreiras. Guia Básico da Educação Patrimonial

.Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/uploads/temp/guia_educacao_patrimonial.pdf>.

Acesso em 22/10/2018 às 12:32h.

MATOS, Gabrielle do Nascimento; SILVA, Déboralys Ferreira da. Casa do folclore Zé

Candunga, a conservação de uma memória. Aracaju: V Congresso Sergipano de História e V

Referências

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