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ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL: PREVENÇÃO E TRATAMENTO

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Academic year: 2021

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1 EBD Betel

LIÇÃO 11

ESGOTAMENTO FÍSICO E MENTAL: PREVENÇÃO E TRATAMENTO

TEXTO ÁUREO

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1Tm 4.16

VERDADE APLICADA

Nosso envolvimento na obra de Deus deve ser com equilíbrio, pois somos limitados e dependentes do Espírito Santo.

OBJETIVOS DA LICÃO

. Explicar o conceito da Síndrome de Burnout . Revelar como os professores adoecem;

. Ensinar como os pastores são atin- gidos pela Síndrome de Burnout. TEXTOS DE REFERENCIA

Is 40.28 - Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não há esquadrinhação do seu entendimento Is 40.29 - Dá força ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Is 40.30 - Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos certamente cairão, Is 40.31- Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.

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2 EBD Betel INTRODUÇÃO

Nesta lição, trataremos de um assunto de grande importância: a Síndrome de Burnout. Uns a tratam como enfermidade, outros não. Ao longo do estudo, esclareceremos esta discordância e conheceremos melhor este mal.

1. CONCEITUANDO A SÍNDROME DE BURNOUT

Em 1974, o psicólogo alemão Herbert Freudenberg, ao observar seu comportamento e de alguns outros funcionários da clínica de recuperação para dependentes químicos que trabalhava, desenvolveu o conceito da Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, do qual falaremos nesta lição.

1.1. Apresentando a enfermidade

A Síndrome de Burnout não é citada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais n°5 (DSM V) como doença. Ela aparece na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) com o código Z73.0 (esgotamento). Este fato causa uma discordância em meio aos profissionais, levando uns a reconhecerem-na como um importante distúrbio psiquiátrico ocupacional, resultante do estresse na vida profissional, e outros apenas como sintomas relacionados a outras enfermidades. No nosso caso, vamos apresentá-la como enfermidade da alma, devido à sua relevância no meio eclesiástico, pois muitos têm apresentado seus sintomas de maneira cada vez mais frequente.

1.2. O perigo da síndrome nos médicos

A Síndrome de Burnout é apresentada como uma forma de estresse psicológico, que se caracteriza pela falta de entusiasmo e motivação, frustração, afetividade e pela exaustão. Quando os sintomas s desenvolvem, o portador passa vivenciar uma redução de eficácia no seu local de trabalho. Alguns médicos, principalmente os que trabalham com doentes terminais experimentam a exaustão emocional, que os leva à despersonalização, fazendo com que passem a tratar os seus pacientes e as pessoas em geral como se fossem objetos. Isto é um agravante, pois se trata de um profissional que lida diariamente com vidas. Como Igreja, estamos guardados pelo Senhor, mas algum momento certamente precisaremos estar nas mãos de homens que serão responsáveis pela nossa vida. Devemos orar por todos que sofrem com essa enfermidade, pedindo a Deus que opere, renovando as forças e dando solução para o problema (2Co 4.16). 1.3. A Síndrome e outros profissionais

Policiais e bombeiros também são profissionais que lidam diariamente com a proteção e o salvamento do ser humano. As situações de estresse as quais são expostos levam

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os mesmos a desenvolverem sintomas relativos à síndrome, como fadiga, distúrbios do sono, cansaço constante, irritabilidade, alterações de humor e perda de iniciativa. Tais sintomas comprometem o bom serviço destes profissionais e os tornam perigosos para a população. Sempre que verificarmos tais sintomas em profissionais destas áreas, sejam eles membros de nossas igrejas ou não, devemos buscar encaminhá-los para um tratamento.

2. PROFESSORES ADOECIDOS

A Síndrome de Burnout tem acometido uma categoria de grande importância para a comunidade eclesiástica. Professores estão sofrendo de forma terrível com este mal, comprometendo a educação formal de nossas crianças e as relações interpessoais na igreja de Cristo.

2.1. Como os Professores são afetados?

A Síndrome de Burnout tem sido um dos principais problemas que afetam os professores atualmente. Veremos os sintomas e as consequências, e abordaremos alguns possíveis tipos de tratamentos. Esta síndrome irá surgir a partir de uma estratégia inadequada de lidar com a forma crônica do estresse ocupacional e aumenta quando os meios utilizados para o tratamento falham. A exaustão provocada pelo excesso de preocupação que é gerada por vários fatores, como horas de trabalho em demasia, violência escolar e cobrança dos pais, irá culminar na desumanização e no sentimento de falta de realização profissional, tornando o seu trabalho penoso e doloroso.

2.2. O Perigo do desequilíbrio psicofisiológico

A Síndrome de Burnout pode se desenvolver em qualquer atividade profissional. Porém, profissionais que lidam diretamente com relacionamentos pessoais e afetivos são mais propensos ao seu aparecimento. Assim, estes profissionais têm se tornado um alvo certo. Nos últimos tempos, tem sido veiculado pela mídia, muitos professores sendo atacados dentro de sala por alunos violentos e descontrolados (Pv. 16.19). Estes episódios são responsáveis pelo desequilíbrio psicofisiológico destes profissionais, os quais não têm a na maioria das vezes quem recorrer. Os membros da igreja local devem se esforçar para produzir um ambiente no qual as pessoas encontrem suporte emocional e espiritual, para que eles não percam o equilíbrio (SI 37)

2.3. Fatores de risco

São vários os fatores que podem desencadear o processo de aparecimento da enfermidade. A associação entre o excesso de atividades exigido pela profissão, com variados episódios proveniente do ambiente onde estas atividades são desenvolvidas,

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poderá ser listada como agentes causadores da síndrome. Na sua maioria, os professores sofrem com alunos com dificuldade de aprendizado, baixos salários, confrontos com os responsáveis de alunos, carga horária excessiva de trabalho, turmas numerosas e barulhentas. Muitos não conseguirão vencer sem tratamento profissional. Daqueles que estão sofrendo com esta síndrome, a igreja deve estar atenta para não dos mesmos que se envolvam em atividades eclesiásticas que exijam alto grau de concentração. A igreja deve ser para eles um lugar onde sintam prazer em estar (Sl 16.11; 122.1-2).

3. PASTORES COM A SÍNDROME DE BURNOUT

Neste tópico, falaremos sobre a Síndrome de Burnout em pastores. O pastor não é um "super-herói". Como qualquer outro ser humano, é possível que o pastor enfrente momentos de crises em sua vida. Infelizmente, muitos querem passar a imagem de fortaleza, esquecendo que a nossa força vem do Senhor (Fp 4.13).

3.1. O pastor de hoje

As exigências das funções pastorais têm sofrido uma mudança o longo do tempo. Atualmente, assuntos outrora impensados são apresentados ao pastor para que ele decida qual a melhor posição a ser tomada. Por exemplo, o aumento de divórcios entre membros de igrejas tem causado um desajuste familiar que pesa sobre o pastor, no que concerne ao aconselhamento dos filhos e do casal. Inseminação artificial, violência familiar, desigualdade social, entre outros, são assuntos que muitos esperam uma opinião por parte do pastor. Isso tem levado muitos líderes a sofrerem com a Síndrome de Burnout.

3.2. Pastores sofrendo com este mal

Muitos pastores estão sofrendo com esta síndrome devido ao estresse ocasionado pela função pastoral. Alguns tem se deixado levar por um posicionamento obstinado e compulsivo, promovendo assim, desgaste psicofisiológico. O estresse vivido pelos pastores tem aumentado o número de morte por doenças cardiovasculares. A Bíblia nos orienta a mantermos a nossa confiança em Deus, pois Ele tem cuidado de nós (Sl. 37.3-5).

3.3. Ministérios fadados ao fracasso

Um ministério pautado na produção quantitativa, sem tempo para férias, lazer e atividades prazerosas, está fadado ao fracasso, Fomos chamados para servir ao Senhor da obra e não à obra. Isto quer dizer que as coisas vão acontecer de acordo com a vontade de Deus, na hora que Ele determinar (Rm 11.36a). A negação impede que haja o reconhecimento da necessidade de uma consulta com um médico ou terapeuta,

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dificultando, ainda mais, a cura. Uma boa orientação médica e terapêutica aliada a uma vida de oração e meditação na Palavra de Deus é o procedimento ideal para a solução da questão.

CONCLUSÃO

E preciso uma posição adequada profissional e eclesiasticamente, para que não desanimemos diante das dificuldades ao longo da caminhada. Cuidado! Zelo excessivo e dedicação exagerada podem desencadear sintomas gravíssimos. Permaneçamos em Cristo, pois Ele nunca irá nos desamparar (Is 42.16).

Referências

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