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DOSSIER DE ACREDITAÇÃO PARA FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

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Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P.

DOSSIER DE ACREDITAÇÃO

PARA FORMAÇÃO

DAE E/OU SBV-D

Agosto de 2010

Departamento de Formação em Emergência Médica Rua Almirante Barroso, n.º 36, 4º Piso

1000-013 Lisboa Tel.: 213 508 100 Fax: 213 505 081

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DOSSIER DE ACREDITAÇÃO

PARA FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

ÍNDICE

1.  OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO ... 3 

1.1.  GERAIS ... 3 

1.2.  ESPECÍFICOS (OPERACIONAIS) ... 3 

2.  REQUISITOS DA ACREDITAÇÃO ... 3 

2.1.   LOGÍSTICA (INSTALAÇÕES E RECURSOS MATERIAIS) ... 3 

2.2.   RECURSOS HUMANOS ... 4 

2.3.   COMPONENTE PEDAGÓGICA ... 5 

2.3.1.   Metodologia ... 5 

2.3.2.   Programa ... 5 

2.3.3.   Conteúdos Programáticos /Carga horária mínima associada ... 5 

2.3.4.   Avaliação ... 6 

3.   DESTINATÁRIOS DA FORMAÇÃO ... 6 

4.   DEVERES E OBRIGAÇÕES ... 6 

4.1.   CERTIFICADOS DOS FORMANDOS ... 6 

4.2.   PLANEAMENTO FORMATIVO ... 6 

4.3.   VALIDADE DA FORMAÇÃO ... 7 

4.4.   DOSSIER TÉCNICO-PEDAGÓGICO ... 7

4.5.   MANUTENÇÃO DA ACREDITAÇÃO ... 7 

4.6.   IDENTIFICAÇÃO ENTIDADES RECONHECIDAS P/ FORMAÇÃO DAE E/OU SBV/DAE ... 7 

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DOSSIER DE ACREDITAÇÃO

PARA FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

1. OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO

1.1. GERAIS

 Adquirir as competências necessárias à correcta abordagem de uma vítima adulta em paragem cardiorespiratória incluindo a utilização de um Desfibrilhador Automático Externo (DAE).

1.2. ESPECÍFICOS (OPERACIONAIS)

 Compreender o conceito de cadeia de sobrevivência;  Identificar os riscos potenciais para o reanimador;  Conhecer o conceito de suporte básico de vida (SBV);

 Saber executar correctamente as técnicas de SBV, de acordo com as guidelines internacionais mais recentes;

 Conhecer o conceito de DAE;

 Identificar as regras de segurança inerentes à utilização de DAE;  Descrever os passos e a sequência de intervenções na DAE;

 Saber executar correctamente e em segurança as técnicas de reanimação (SBV) com apoio de DAE, de acordo com as guidelines internacionais mais recentes.

2. REQUISITOS DA ACREDITAÇÃO

No processo de acreditação enquanto Entidade Formadora, devem ser tidos em conta três tipos de requisitos:

- Logísticos (instalações e recursos materiais); - Recursos humanos;

- Componente pedagógica.

2.1. LOGÍSTICA (INSTALAÇÕES E RECURSOS MATERIAIS)

Os valores apresentados correspondem a um curso tipo para 20 formandos mas são adequáveis ao número de elementos integrados por acção:

- Salas de formação:

 Quatro espaços físicos distintos com cerca de 12 metros quadrados cada, para realização das bancas práticas;

 Uma sala com dimensão suficiente para 20 formandos sentados e quatro a cinco formadores, necessária nos momentos de exposição ou avaliação escrita;

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DOSSIER DE ACREDITAÇÃO

PARA FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

- Meios audiovisuais de suporte à formação, nomeadamente computador, projector multimédia, tela de projecção e quadro;

- Para além do manual do curso, que deve ser distribuído com quinze dias de antecedência e do equipamento pedagógico básico, segue-se a descriminação do material de simulação e treino que deve existir como suporte a uma acção de formação para 20 formandos, sendo que o material assinalado com (*) se aplica apenas aos cursos para “profissionais de saúde”.

Qtd. Nome do Material e/ou Equipamento 1 Projector Multimédia (opcional) 1 Computador Portátil/Fixo (opcional)

20 Máscara de bolso individual + Válvula (opcional) 12 Par de eléctrodo de treino (3 por manequim)

4 Manequim de treino SBV – Adulto (1 por cada 4 a 6 formandos) 4 Insuflador Manual (*)

4 Conjunto de Máscaras de Insuflador Manual (nº 3, nº 4) (*) 4 Adjuvantes básicos da Via Aérea (4 Tubo Guedel) (*) 4 DAE de Treino (1 por cada 4 a 6 formandos)

4 Garrafa de Oxigénio (*)

4 Tubo de Conexão de Oxigénio (*)

4 Caixa de Luvas (não estéreis) (opcional) 4 Lençol Descartável (opcional)

4 Lâmina de barbear 4 Compressas de 15 x 20

Nota: * Material utilizado apenas nos cursos para profissionais de saúde

- Locais de armazenamento para os meios pedagógicos e materiais de simulação.

2.2. RECURSOS HUMANOS

Requisitos do Responsável Pedagógico da Entidade:

- Deverá ser alguém com capacidade de fazer demonstração de experiência consolidada em gestão de formação na área da saúde, preferencialmente na vertente de emergência. Competir-lhe-á assegurar todos os contactos com a estrutura formativa do INEM (DFEM), com o objectivo de desencadear recolha de informações necessária.

Requisitos do Responsável Científico pela formação em DAE e/ou SBV-D

- Licenciatura em Medicina com experiência relevante em Medicina de Emergência ou de Urgência, Cuidados Intensivos ou em Cardiologia. Compete-lhe assegurar que os conteúdos programáticos dos cursos de DAE e/ou SBV-D, estão de acordo com as guidelines mais recentes. Compete-lhe ainda o controlo de qualidade, do ponto de vista científico, das acções de formação ministradas pela Entidade.

Requisitos do Coordenador Pedagógico da Acção:

- Licenciatura em Medicina ou Enfermagem com formação técnica ou experiência profissional relevante na área;

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PARA FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

Requisitos dos formadores

- Os formadores devem ser reconhecidos por entidades cientificamente credíveis em formação de reanimação;

- Certificado de Aptidão Pedagógica (CAP) actualizado.

2.3. COMPONENTE PEDAGÓGICA

Existe um conjunto de regras e recursos que condicionam a realização da formação, nomeadamente:

- Manual de suporte à acção - Cronograma formativo

- Conteúdos programáticos com carga horária mínima associada - Critérios de avaliação

- Ferramentas de avaliação tipo sempre que possível.

2.3.1. Metodologia

A formação DAE está dividida em:

 Sessões teóricas ou teórico-práticas;  Sessões práticas.

A metodologia formativa utilizada deverá promover a relação formador/formando que esteja integrada no intervalo 1:4 a 1:6, nas sessões práticas (relação ideal 1:5).

Na formação DAE, o módulo de SBV pode ser proporcionado em simultâneo ou de um modo sequencial:

 Se realizado previamente, o intervalo de tempo entre esta formação e a valência DAE não pode exceder o período de um ano;

 Se realizado em simultâneo, deverá o curso ter como primeira componente o módulo SBV passando assim a ser um curso de SBV com DAE (SBV-D).

2.3.2. Programa

Cadeia de Sobrevivência Algoritmo SBV

Algoritmo de Actuação com o DAE

2.3.3. Conteúdos programáticos /Carga horária mínima associada

Estão definidas cargas horárias mínimas que têm de ser cumpridas de acordo com a formação proporcionada: quatro horas para uma acção DAE e seis horas para o SBV-D.

Os conteúdos programáticos recomendados têm de ser apresentados de forma descriminada por natureza do momento formativo (teórico/prático), a saber:

 Cadeia de Sobrevivência

 Algoritmo de SBV (opcional no caso de todos os formandos possuírem já o curso de SBV)  Algoritmo de actuação com o DAE

 Prática de casos clínicos*

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PARA FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

*A carga horária da componente prática no total da acção de formação deverá ser sempre superior à da respectiva componente teórica

2.3.4. Avaliação

 Não são permitidas faltas;  Modelo de Avaliação Final:

o Teste teórico global no qual os formandos deverão obter aproveitamento; o Avaliação prática de DAE: realização de um cenário completo, cumprindo o

algoritmo de DAE em segurança e com eficácia;

o A aprovação final só é obtida mediante sucesso em ambas as avaliações;  Modelo de Avaliação Continua:

o Realização, ao longo do curso, de pelo menos um cenário completo, cumprindo o algoritmo de DAE em segurança e com eficácia.

3. DESTINATÁRIOS DA FORMAÇÃO

Para efeitos pedagógicos, podem os destinatários ser Leigos ou Profissionais de Saúde sendo a sua distinção definida da seguinte forma:

 Profissionais de Saúde (cidadãos que pelo seu quotidiano lidam com situações de doença súbita e/ou trauma, tratando as vítimas e/ou auxiliando no processo): Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, Tripulantes de Ambulância de Socorro (TAS);

 Leigos: público em geral.

4. DEVERES E OBRIGAÇÕES

4.1. CERTIFICADOS DOS FORMANDOS

O formando que conclua o Curso e obtenha aproveitamento na avaliação receberá um “Certificado de Aproveitamento” emitido pela Entidade Acreditada (EA) que execute a formação.

Deverá a EA disponibilizar ao DFEM cópia dos seguintes documentos:  Cronograma e Programa utilizado nos cursos de DAE e SBV-D;  Manuais e apresentações utilizados;

 Modelo dos certificados de aprovação. 4.2. PLANEAMENTO FORMATIVO

Deverá a EA enviar calendário dos cursos com pelo menos um mês de antecedência sobre a realização dos mesmos.

Fica a EA obrigada a enviar relatórios de todos os cursos efectuados nos quais conste especificamente o resultado final das avaliações, com a listagem nominal dos elementos aprovados e reprovados de cada acção.

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PARA FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

4.3. VALIDADE DA FORMAÇÃO

A formação é válida por 3 anos. A sua revalidação é efectuada pela realização, com aproveitamento, da recertificação que deverá ser realizada antes de terminar o prazo limite da sua validade.

4.4. DOSSIER TÉCNICO-PEDAGÓGICO

Toda e qualquer acção que venha a ser realizada no âmbito do processo de acreditação que consta do presente documento (formação inicial ou de manutenção da valência), deverá ter associado um dossier técnico-pedagógico. As regras a este exigidas, são aquelas que estão contempladas em legislação específica (art. 18, da portaria nº 799-B/2000, de 20 de Setembro) reservando-se o DFEM o direito de, a qualquer momento, solicitar a sua apresentação.

4.5. MANUTENÇÃO DA ACREDITAÇÃO

Procurando um padrão elevado de qualidade, deverão ser proporcionadas anualmente, no mínimo, 5 acções de formação (valências e/ou recertificações).

Fica a cargo do Coordenador Responsável da Entidade, o cumprimento dos critérios exigidos aos seus Formadores e Coordenadores, identificando com periodicidade anual, a sua Bolsa Formativa (nomes e Curricula Vitae sintetizados).

4.6. IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES RECONHECIDAS PARA ACREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO DAE E/OU SBV-D

Segue-se listagem das entidades actualmente consideradas cientificamente credíveis para proporcionar acreditação de formação em reanimação:

 Conselho Português de Ressuscitação - CPR  American Heart Association – AHA

 European Reference Centre for First Aid Education – ERCFAE

 Entidades reconhecidas pelo ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation) Outras Entidades poderão vir a ser consideradas no futuro.

O INEM reserva-se ao direito de realizar auditorias a todas as EA, facto que obriga à assinatura prévia de um compromisso escrito de concordância.

5. RECERTIFICAÇÃO

O objectivo da recertificação é a validação da manutenção do nível de conhecimentos adequado. Antes de terminar a validade da valência inicial devem os formandos efectuar a sua recertificação por forma a estarem aptos a desenvolver a operacionalidade inerente (caso sejam operacionais de desfibrilhação).

No mínimo, deve existir na recertificação da valência DAE e/ou SBV-D, um momento avaliativo prático de pelo menos um cenário completo, cumprindo o Algoritmo de DAE em segurança e

Referências

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