Luiz Felipe Fabi Laryssa D. de Campos

Luiz Felipe Fabi

Laryssa D. de Campos

Introdução:

• Como verificar a melhoria do Acesso?

• Como quantificar, qualificar e categorizar a Resolutividade da

equipe de ESF?

• Quais instrumentos disponíveis e já existentes para a avaliação da

melhoria?

 Computador no consultório

 Fichas de Produção, Prontuário Eletrônico

 Cálculo da Demanda Externa e Interna

 Cálculo da Pressão Assistencial e da Frequentação

 Capacidade da Agenda, Quantidade de Pessoas

 Espera para Atendimento, Espera no Atendimento

 Capacidade de Agendamento Futuro

Objetivos:

• Organizar os serviços, ser acessível, organizar a demanda,

equilibrar o acesso, prevenir o excesso de utilização e garantir uma

boa Gestão da Clínica com esses instrumentos

Metodologia:

• Digitalização da Ficha de Produção (Ficha D), preenchida em

planilha de Excel no decorrer dos Atendimentos

• Cruzamento dos dados com as informações do SIAB, tabulados e

avaliados através de fórmulas e gráficos que mensuraram a

Pressão Assistencial e a Frequentação no período de seis meses

com Acesso via conteúdo programáticos e durante seis meses com

o Acesso Avançado (consulta em até 24h)

Est.Saúde: UBS MORADA DO SOL Equipe: Profissional: Data: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 3 3 5 3 6 6 6 6 4 5 3 4 6 5 FA 5 3 2 2 FA 67 152 99 160 199 199 199 199 34 5 60 63 74 117 x 117 23 142 142 x RT RT 09/02/05 27/12/59 19/10/66 15/01/42 09/05/82 28/10/07 24/04/01 19/03/99 04/09/63 13/06/47 01/09/59 12/04/65 26/01/61 13/09/12 05/06/58 04/05/11 01/10/92 08/05/96 27/04/13 31/03/91 8 53 46 71 31 5 12 14 49 65 53 48 52 8m 54 2 20 17 18d 22 F F F F F F F F F F M F F F F M F F F F x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Puericultura (0 a 23m 29d) b s p p Pré-natal b s

Prev. De Ca Cervico Uterino s Diabetes (diag/acomp) s DST/AIDS s Hipertensão Arterial s Hanseníase s Tuberculose caso novo b s Tuberculose acompanhamento s Tuberculose alta cura (sup/auto adm) b s

Puerpério b s p p

Fornec. Diafragma b Colocação de DIU b Avaliação clínica do fumante (*) b Abordagem cognitiva do Fumante (*) b (**) Usuário de álcool s (**) Usuário de drogas s (**) Saúde mental s Urg cl bás b Urg cl básicas c/ observação b Urg cl bás c/remoção b Consulta domiciliar b Outros b p p p p p p p p p p p p p p p p j30 z00 n73 r53 z00 z00 z00 z00 j30 z76.0 e78 f17 r73 z00.1 r42 z00 z30 o90 z00.1 g43 1 8 Primeira Vez

Prefeitura do Município de são Paulo / Secretaria Municipal de Saúde / Coordenação da Atenção Básica Ficha D Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB - Adaptado do ministério da Saúde Médico 1 Felipe 15/05/13

Ficha para registro diário de atividades, procedimentos e marcadores do Médico

Usuários fora de área - assinalar X Data de Nascimento Idade do usuário Sexo Classe social Visita Domiciliar T ip o d e co n su lt a demanda agendada demanda imediata cuidado continuado urgência c/ observ e/ou remoção

C o n su lt a s p o r T ip o d e A te n d im e n to CID 10 N º e xa m e s co m p le m e n ta r e s so lic it ad o s Patologia Clínica Radiodiagnóstico Citopat. Cérvico Vaginal Ultrassom Obstétrico Outros

VD: Assinatura e carimbo médico

N º d e e n ca m in h am e n t o

s Atend. Especializado_{Internação Hospitalar}

Urgência/Emergência M ar ca d o re s Pneumonia em < 5 anos Valvulopat.reum. 5-14 anos Acidente Vasc. Cerebral Infarto Agudo do Miocárdio D.hipert.esp. Gravidez(DHEG) Doença hemolítica perinatal

Caso, durante o atendimento médico, seja identificada alguma destas

situações/eventos, favor informar ao enfermeiro da equipe para efetuar o registro no

formulário específico.

Fratura do colo do femur em > 50 Meningite Tuberculosa em < 5 Hanseníase incapacidade II e III Citologia Onc NIN III/carc in situ

P ro ce d im e n to s

Atend Acidente do trabalho Visita de inspeção sanitária Sutura de Pele/Mucosa Incisão/Drenagem de abcesso Retirada Corpo Estranho Coleta de Papanicolau ECG - EletroCardiograma Frenectomia A t e m G ru p

o Unidade / nº grupos (*) os procedimentos: avaliação clínica do fumante e abordagem cognitiva do fumante só podem ser

apontados por unidades credenciadas

Comunidade nº participantes R e gi st ro d e h o ra s u ti liz ad as

Consulta: Acolhimento: (**) tipos de atendimento incluídos em out/2011

Trabalho em grupo: Educação continuada

___________________________ Reunião de equipe: atualização /curso:

Outras reuniões: Planejamento: Outras atividade:

Resultados:

• Alta Pressão Assistencial em ambos os Acessos

• Melhora da Frequentação no Acesso Avançado

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Jan-Fev

Fev-Mar

Mar-Abr

Abr-Mai

Mai-Jun

Jun-Jul

Jul-Ago

Ago-Set

Set-Out

Out-Nov

Nov-Dez

Dez-Jan

Pressão Assistencial

23,00

24,10

20,23

22,17

20,48

27,87

20,08

25,00

23,50

21,81

19,38

24,29

Frequentação (anual)

1,91

1,64

1,58

1,51

1,53

2,16

1,20

1,96

2,01

1,94

1,95

1,91

23,00

24,10

20,23

22,17

20,48

27,87

20,08

25,00

23,50

21,81

19,38

24,29

1,91

_1,64

_1,58

_1,51

_1,53

2,16

1,20

1,96

2,01

1,94

1,95

1,91

Resultados:

• Queda na demanda imediata

• Aumento da demanda agendada

Urg.c/Obs

Fora de Área

Dem. Im.

0

50

100

150

200

250

300

350

Urg.c/Obs

Visita Domiciliar

Fora de Área

Cuid. Cont.

Dem. Im.

Dem. Ag.

Resultados:

• Uma melhora da Gestão da Clínica e maior habilidade em

medidas organizativa;

• Habilidades como a demora permitida, a gestão do tempo e a

observação atenta puderam ser aplicadas com mais êxito e sem

estresse no Acesso Avançado do que no programático.

Dificuldades:

• Hiperutilizadores;

• Gestor pode pensar que virou Pronto Atendimento.

Conclusões e Reflexões:

• Acesso via programas debilita a resposta para todas as demandas e

inabilita uma boa gestão da clínica;

• Ser acessível na APS garante uma APS de alta qualidade; promove a

Longitudinalidade e a Coordenação do Cuidado

• Termos como Acesso Avançado, demanda espontânea, consulta do dia,

acolhimento, escuta qualificada nada mais são do que Acessos bem

realizados;

• Este instrumento visa oferecer um recurso de baixa complexidade

tecnológica para que o profissional garanta e qualifique esse Acesso e

sua Resolutividade.

Referências Bibliográficas:

• Murray M, Tantau C. Same-day appointments: exploding the access

paradigm. Farm Pract Manag. 2000;7:45-50.

• GUSSO, G.; NETO, P. P. Gestão da Clinica. in GUSSO, G.; LOPES, J. M.

F. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios,

Formação e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. Cap. 19, p.159-166.

• Gervas J, Pérez Fernández M. Uma atenção primária forte no Brasil.

Relatório de como fortalecer os acertos e corrigir as fragilidades da

Estratégia Saúde da família {Internet}. 2011 {capturado em 6 mar, 2012}.

Disponível

em:

http://www.sbmfc.org.br/media/file/documentos/relatoriofinal_portugu

es.pdf

• Casajuana Brunet J, Bellón Saameño JA. Gestón de la consulta em

atencion primária. In: Martin Zurro A, Cano Perez JF. Atencion

primária: conceptos, organización y práctica clínica. 5th ed. Elsevier:

Madrid; 2003

• Starfield B. Atenção primária: Equilíbrio entre necessidades de saúde,

serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO; 2002.