• Nenhum resultado encontrado

Projecto de Estruturas 2004/2005

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Projecto de Estruturas 2004/2005"

Copied!
63
0
0

Texto

(1)

Licenciatura em Engenharia Civil

Projecto de Estruturas

2004/2005

Edifício de Acesso ao Parque Oceanográfico de Valência

Diogo Manuel Xavier Matias Vaz Angélico

Nuno Ricardo Machado Sá

Vitor Manuel Vaz Ribeiro

Orientador: Prof. Álvaro F. M. Azevedo

Porto, Julho de 2005

(2)

Projecto de Estruturas

2004/2005

(3)

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Álvaro F. M. Azevedo, o nosso sincero agradecimento pela disponibilidade e orientação proporcionada ao longo de todo o trabalho.

À Prof. Ana Maria Faustino e Prof. Isabel Martins Ribeiro pela preciosa ajuda prestada.

Ao nosso colega António Rui Figueiredo Amaral pela colaboração na recolha de informação acerca da estrutura real.

(4)

ÍNDICE

1- Introdução... 5

2- Modelação da estrutura ... 6

2.1-Determinação das coordenadas dos nós ... 6

2.2-Preparação do ficheiro de dados malha.s3d... 7

2.3-Programa S3DCAD... 10

3-Preparação do ficheiro de dados malha_gl.dat... 15

3.1-Parâmetros principais ... 15

3.2-Definição dos graus de liberdade dos apoios... 16

3.3-Definição das propriedades dos materiais ... 17

3.4-Definição das espessuras da malha ... 18

3.5 Definição das acções ... 29

3.5.1 Peso Próprio ... 29

3.5.2-Sobrecarga... 30

3.5.3 Temperatura ... 35

3.5.4 Sismo ... 38

4-Obtenção dos esforços e deslocamentos ... 39

5-Obtenção da armadura ... 43

6-Conclusão ... 47

7-Bibliografia... 49 Anexos

(5)

1- Introdução

O edifício de acesso ao Parque Oceanográfico em Valência é uma construção de grandes dimensões de carácter informativo e comercial, coroado por uma cobertura formada por três parabolóides hiperbólicos. Este edifício multi-funcional actua como núcleo distribuidor dos visitantes ao Parque (figuras 1 e 2).

Figuras 1 e 2 – Edifício de acesso ao Parque Oceanográfico de Valência

A cobertura é formada por três parabolóides hiperbólicos idênticos, de 21.23 m de altura e 12 cm de espessura., girados de 120 graus num eixo vertical. As intersecções entre eles formam as nervuras inferiores. O bordo livre de cada parabolóide forma um ângulo de 69.20º com o plano horizontal. As geratrizes horizontais, que passam pelo vértice de intersecção dos três parabolóides, formam um ângulo de 82.12º entre si. A distância entre apoios é de 29,28 m.

No trabalho aqui apresentado, os parabolóides hiperbólicos apresentam uma altura de 20.70 m e uma espessura variável entre 10 e 20 cm. O bordo livre de cada parabolóide forma um ângulo de 71.32º com o plano horizontal. As geratrizes horizontais, que passam pelo vértice de intersecção dos três parabolóides, formam um ângulo de 90º entre si. A distância entre apoios é de 24.25 m.

Tratando-se de superfícies regulares, a sua cofragem faz-se colocando tábuas rectas na direcção de uma das famílias de geratrizes. A armadura coloca-se em duas camadas, nas duas direcções das parábolas.

(6)

2- Modelação da estrutura

O primeiro passo a ser dado para o dimensionamento é a definição do modelo estrutural.

2.1-Determinação das coordenadas dos nós

Para o dimensionamento optou-se por utilizar o método dos elementos finitos, com elementos de casca de 6 graus de liberdade.

Sendo assim, era necessário definir os elementos da estrutura e os respectivos nós, assim como as suas coordenadas.

Em primeiro lugar começou-se por determinar a equação do parabolóide hiperbólico. Os parabolóides hiperbólicos contêm dois sistemas de geratrizes rectas, sendo cada um destes sistemas paralelo a um plano director (figura 1). A intercepção de ambos os planos directores define o eixo z e formam entre si um ângulo ω.

Figura 3 – Planos directores do parabolóide hiperbólico . Se este ângulo é recto, a sua equação genérica é a seguinte:

(

α,ω

) (

. α,ω

)

. .r2 g f K z = sendo, −

K constante que varia entre 0.13m-1 e 0.17m-1 que denominaremos constante de superfície;

(7)

(

)

( )

                  + −       + = ω α ω α ω ω α tg sen g 2 90 2 90 cos ,

(

)

( )

                  − −       − = ω ω α ω α ω α tg sen f 2 90 2 90 cos , −

ω ângulo formado pela intercepção dos planos directores, que deverá variar entre 84º e 91º;

α o ângulo formado entre a recta, que une o cento do parabolóide a qualquer ponto da malha e o eixo x;

Definiu-se K =0.15m−1, uma vez que era o valor intermédio entre 0.13m-1 e 0.17m-1, e º

90

=

ω .

Assim, a equação genérica transformou-se na seguinte:

( ) ( )

xy sen

r

z =0,15. 2. α .cosα =0,15. .

A partir desta equação, usando uma folha de Excel, fez-se variar o raio entre 0.5m e 14m com intervalos de 0.5m, e o ângulo entre -15º e 105º com intervalos de 5º, obtendo-se assim as coordenadas (x,y,z) dos pontos que definem a malha do hiperbolóide.

2.2-Preparação do ficheiro de dados malha.s3d

Depois de se ter as coordenadas dos nós do parabolóide hiperbólico, desenhou-se uma malha, atribuindo-se a numeração de cada um dos elementos e respectivos nós.

(8)

Quadro 1 – Excerto do ficheiro malha.s3d malha mesh (a)

Mesh (b) 656 (c) 710 (d) 0 (e) (f) (g) (h) (h) (h) (h) (h) 1 5 1 2 30 29 1 2 5 2 3 31 30 2 3 5 3 4 32 31 3 4 5 4 5 33 32 4 5 5 5 6 34 33 5 6 5 6 7 35 34 6 … … … … … … … … … … … … … … 650 5 704 703 54 53 704 651 5 703 702 55 54 703 652 5 702 701 56 55 702 653 5 669 709 710 697 669 654 5 669 670 708 709 669 655 5 670 671 707 708 670 656 5 671 672 706 707 671 (i) (j) (k) (l) 1 0.482962913 -0.129409523 -0.009375 2 0.965925826 -0.258819045 -0.0375 3 1.448888739 -0.388228568 -0.084375 4 1.931851653 -0.51763809 -0.15 5 2.414814566 -0.647047613 -0.234375 6 2.897777479 -0.776457135 -0.3375 …. ………. ………... …………. …. ………. ………... …………. 705 12.31555429 -3.299942825 -6 706 -2.922712889 13.69152108 -6 707 -3.041430659 13.15293502 -6 708 -3.173596428 12.60667624 -6 709 -3.244022828 12.3304021 -6 710 -3.299942825 12.31555429 -6

(9)

sendo,

(a)- título principal (b)- título do desenho (c)- o número de elementos; (d)- o número de nós;

(e)- o numero de nós especiais;

(f)- a coluna da numeração dos elementos;

(g)- a coluna correspondente ao número de nós por elemento- neste caso são 4 mas indicam-se 5 para que o programa leia os 4 e volte a ler o primeiro para fechar cada um dos elementos;

(h)- as colunas que indicam a numeração dos nós pertencentes a cada elemento; (i)- a coluna da numeração dos pontos ou nós;

(j),(k),(l)- as colunas com as coordenadas x, y e z respectivamente de cada nó.

Concluído este ficheiro, alterou-se a sua extensão .dat para .s3d (malha.s3d) de maneira que o ficheiro pudesse ser lido pelo programa Drawmesh.

Nesta altura, a malha visualizada com o Drawmesh tinha o seguinte aspecto:

(10)

Figura 5 – Aspecto da malha

2.3-Programa S3DCAD

Após obtenção das coordenadas dos pontos da malha de elementos finitos para um gomo (1/3) da estrutura (com recurso ao software Microsoft Excel), utilizou-se o programa S3DCAD para obter uma malha da estrutura completa (3 gomos).

Assim, já com o referido programa, abriu-se o ficheiro malha.s3d (obtido a partir da simples alteração da extensão do ficheiro malha.dat), utilizando-se para o efeito o comando rea. Após introdução deste comando o programa pede o nome do ficheiro com o qual se pretende trabalhar – malha.

De seguida, procedeu-se à renumeração dos elementos e dos nós da malha, isto é, em vez dos elementos e nós terem a numeração atribuída no programa Microsoft Excel, estes terão uma nova numeração gerada pelo programa de uma forma mais lógica, ficando cada elemento associado a nós com numeração diferente, mas com as mesmas coordenadas que anteriormente, transformando, ainda, nós de coordenadas coincidentes num só nó. Para o efeito, utilizou-se o comando ren, seleccionando-se a direcção em que a numeração dos nós deveria progredir com menor prioridade, com prioridade

(11)

O passo seguinte foi repetir a malha em torno de um eixo, de forma a obter a malha da estrutura inteira, a partir da malha de apenas 1/3 daquela (1 gomo). O comando utilizado foi o cya, com 3 repetições (3 gomos) em torno do eixo zz (vertical – coordenadas (0;0;0) e (0;0;1)), com um ângulo de rotação de 120º.

Efectuou-se uma nova renumeração da malha (ren) e gravou-se (wri) num ficheiro novo – malha.s3d.

Utilizando o programa drawmesh, procedeu-se à importação daquele ficheiro, de forma a visualizar o aspecto da malha em 3D, como se pode ver nas figuras seguintes.

(12)

Figura 7 – Aspecto da malha completa (perspectiva XY)

Após gerar a malha inteira, introduziram-se os pontos especiais, isto é, os apoios. Para tal, utilizou-se, no S3DCAD, o comando snd, que detectou os nós do plano z = -6 (definido por três pontos) e os seleccionou como nós especiais. Fez-se uma renumeração dos nós e gravou-se o ficheiro. Nas figuras seguintes, pode-se ver os referidos nós (a azul) na base da cobertura.

(13)

Figura 8 – Nós especiais (perspectiva XZ)

(14)

O último passo foi criar um ficheiro com a extensão _gl.dat, para ser corrido no programa FEMIX, com objectivo de obter o esforços e deslocamentos na estrutura devido a acções a considerar. O comando utilizado para o efeito foi o gld, tendo sido necessário escolher o tipo de estrutura (Casca – opção 6) em que a malha foi convertida.

(15)

3-Preparação do ficheiro de dados malha_gl.dat

Depois de criado o ficheiro malha_gl.dat com o programa s3dcad, era necessário fazer as devidas alterações de maneira a adaptá-lo a esta estrutura e ás respectivas acções consideradas.

3.1-Parâmetros principais

Começou-se por alterar os parâmetros principais da estrutura. Os valores atribuídos pelo programa s3dcad, indicam-se a seguir:

Quadro 2 – Excerto do ficheiro malha_gl.dat

Em vez de 1 caso de carga considerou-se 6, portanto, o valor de ncase deixou de ser 1 e passou a ser 6.

Por defeito, o ficheiro malha_gl.dat atribui uma espessura constante a todos os nós da estrutura de valor 0.25m. Uma vez que no nosso caso temos uma espessura variável entre 0.10m e 0.20m, o valor a atribuir a nspen deixa de ser 1 e passa a ser 1968 que é o número de elementos da estrutura.

Apenas foi considerado um único sistema de eixos para todos os pontos, logo, os valores considerados para de nnscs e nsscs foram 0.

Tendo-se considerado apoios rígidos, os valores para npspr, nsspv e nwink também são 0.

Os restantes valores que não foram referenciados, não foram alterados. ### Main parameters

1968 # nelem (n. of elements in the mesh) 6054 # npoin (n. of points in the mesh)

87 # nvfix (n. of points with fixed degrees of freedom) 1 # ncase (n. of load cases)

1 # nmats (n. of sets of material properties) 1 # nspen (n. of sets of element nodal properties) 6 # ntype (problem type)

8 # nnode (n. of nodes per element)

2 # ngaus (n. of Gauss points in the integration rule) (element stiffness)

2 # ngstr (n. of Gauss points in the integration rule) (stresses) 3 # ndime (n. of geometric dimensions)

6 # ndofn (n. of degrees of freedom per node)

1 # nnscs (n. of points with specified coordinate system) 1 # nsscs (n. of specified coordinate systems)

1 # npspr (n. of springs)

1 # nsspv (n. of spring vectors)

4 # nprop (n. of material properties used in the formulation) 1 # npren (n. of element nodal properties used in the formulation) 1 # nwink (n. of element faces with Winkler coefficients)

(16)

3.2-Definição dos graus de liberdade dos apoios

Depois da alteração dos parâmetros principais, passou-se para a definição dos graus de liberdade dos nós que formam os apoios.

Por defeito, o ficheiro malha_gl.dat é criado pelo programa s3dcad com todos os graus de liberdade, nos nós dos apoios, fixos, tal como se pode constatar no excerto do ficheiro que se apresenta a seguir:

Quadro 3 – Excerto do ficheiro malha_gl.dat

No nosso caso, pretendia-se que apenas as translações fossem impedidas, libertando-se as rotações. Sendo assim, foi necessário, para cada um destes nós, alterar as três últimas colunas para 0 em vez de 1.

De salientar, no entanto, que os três apoios da estrutura acabariam, de qualquer das formas, por funcionar como encastrados. Isto deve-se ao facto de se ter impedido as translações em vários nós por apoio, estando esses nós muito próximos uns dos outros.

### Points with fixed degrees of freedom and fixity codes (1-fixed;0-free) # ivfix nofix ifpre ...

1 273 1 1 1 1 1 1 2 304 1 1 1 1 1 1 3 307 1 1 1 1 1 1 4 337 1 1 1 1 1 1 5 339 1 1 1 1 1 1 6 357 1 1 1 1 1 1 ………. ………. 82 6024 1 1 1 1 1 1 83 6028 1 1 1 1 1 1 84 6029 1 1 1 1 1 1 85 6035 1 1 1 1 1 1 86 6039 1 1 1 1 1 1 87 6041 1 1 1 1 1 1

(17)

3.3-Definição das propriedades dos materiais

Ao nível dos materiais utilizados, considerou-se apenas o betão com as seguintes propriedades:

Módulo de Young (E) = 20.106 kPa Coeficiente de Poisson (υ) = 0,15 Densidade = 2,5

Coeficiente de dilatação térmica (α) = 10-5 ºC-1

No ficheiro malha_gl.dat esta informação aparece com a seguinte configuração:

Quadro 4 – Excerto do ficheiro malha_gl.dat ### Sets of material properties

### (Young modulus, Poisson ratio, mass per unit volume and thermic coeff.) # imats young poiss dense alpha

(18)

3.4-Definição das espessuras da malha

Para definir as espessuras em cada um dos nós da estrutura, e uma vez que a malha é composta por 6054 nós, teve que se recorrer à programação para definir e atribuir automaticamente o valor das espessuras de cada nó.

Como ponto de partida utilizou-se um programa em linguagem FORTRAN já existente (Quadros 5 e 6), que cria um ficheiro .dat com dados para um programa de elementos finitos a partir de um ficheiro .s3d. Desse programa aproveitou-se apenas a sequência inicial cujo algoritmo verifica a numeração dos elementos, dos nós e dos nós especiais contemplados num ficheiro .s3d já existente (critérios: a exposição dessa numeração – elementos, nós e nós especiais – no ficheiro tem de ser sequencial, isto é de 1 até n, com incrementos de 1; o número representativo do número de nós de um elemento tem de coincidir com o número efectivo de nós que esse elemento apresenta; todos os elementos têm de conter igual nº de nós). O algoritmo que se acrescentou (Quadros 7 e 8) consistiu, genericamente, em escrever num ficheiro novo, com extensão .dat, as espessuras dos oito nós que constituem cada elemento. O formato desse ficheiro permitiu, depois, copiar integralmente a informação gerada para um ficheiro de dados

_gl.dat, próprio para ser corrido pelo FEMIX.

Quadro 5 – Programa em linguagem FORTRAN

DIMENSION COORD(6100,3) DIMENSION LNODS(3100,20) DIMENSION NNODD(3100) DIMENSION NOFIX(3100) real, parameter :: pi=3.14159265

CHARACTER FILE1*80 , FILE2*80 , PROBL*80 , TITL1*80 , TITL2*80 WRITE(*,*) ' ************************************************' WRITE(*,*) ' * CRIAR UM FICHEIRO .DAT COM DADOS PARA UM *' WRITE(*,*) ' * PROGRAMA DE ELEMENTOS FINITOS A PARTIR DE UM *' WRITE(*,*) ' * FICHEIRO .S3D *'

WRITE(*,*) ' ************************************************' WRITE(*,*)

WRITE(*,*) ' NOME BASE DO PROBLEMA ? ' READ(*,'(A)') PROBL LENGP=LENGH(PROBL) FILE1=PROBL(1:LENGP)//'.S3D' FILE2=PROBL(1:LENGP)//'.DAT' OPEN(50,FILE=FILE1,STATUS='OLD') READ(50,'(A)') TITL1 READ(50,'(A)') TITL2 READ(50,*) NELEM,NPOIN,NVFIX DO 120 IELEM=1,NELEM READ(50,*) JELEM,NNODD(IELEM), . (LNODS(IELEM,INODE),INODE=1,NNODD(IELEM)) IF (JELEM .NE. IELEM) THEN

WRITE(*,*) ' NUMERACAO DOS ELEMENTOS ERRADA NO' WRITE(*,*) ' ELEMENTO N.',IELEM

STOP ENDIF

(19)

Quadro 6 – Programa em linguagem FORTRAN

Quadro 7 – Programa em linguagem FORTRAN

C (…)

IF ( LNODS(IELEM,1) .EQ. LNODS(IELEM,NNODD(IELEM)) ) . NNODD(IELEM)=NNODD(IELEM)-1

IF (IELEM .EQ. 1) THEN NNODE=NNODD(1) ELSE

IF (NNODD(IELEM) .NE. NNODE) THEN

WRITE(*,*) ' O NNODE TEM DE SER CONSTANTE' STOP ENDIF ENDIF 120 CONTINUE DO 150 IPOIN=1,NPOIN READ(50,*) JPOIN,(COORD(IPOIN,IDIME),IDIME=1,3) IF (JPOIN .NE. IPOIN) THEN

WRITE(*,*) ' NUMERACAO DOS NOS ERRADA NO' WRITE(*,*) ' NO` N.',IPOIN

STOP ENDIF 150 CONTINUE

DO 200 IVFIX=1,NVFIX

READ(50,*) JVFIX,NOFIX(IVFIX) IF (JVFIX .NE. IVFIX) THEN

WRITE(*,*) ' NUMERACAO ERRADA NO APOIO N. ',IVFIX STOP

ENDIF 200 CONTINUE CLOSE(50)

C acabou a leitura do ficheiro .s3d

C começou a escrita do ficheiro .dat

OPEN(60,FILE=FILE2,STATUS='REPLACE') write(60,'(A)') '### Sets of element nodal properties'

do 600 ielem=1,nelem

write(60,'(A)') '#ispen' write(60,'(I5)') ielem

write(60,'(A)') '#inode thickness'

do 650 inode=1,nnode ipoin=lnods(ielem,inode) x = coord(ipoin,1) y = coord(ipoin,2) if ( x .eq. 0) then x=0.00000001 end if write(*,*) ipoin, x, y r_n1r=(SQRT(x**2+y**2)-7.25)*(SQRT(x**2+y**2)-14)/91.125 r_n2r=-(SQRT(x**2+y**2)-0.5)*(SQRT(x**2+y**2)-14)/45.5625 r_n3r=(SQRT(x**2+y**2)-0.5)*(SQRT(x**2+y**2)-7.25)/91.125 C (…)

(20)

Quadro 8 – Programa em linguagem FORTRAN

Para obtenção das espessuras de cada nó, desenvolveram-se funções que dependem das coordenadas x e y de cada ponto, uma vez que estas são as variáveis que caracterizam cada ponto. Para chegar a estas funções, desenvolveram-se, inicialmente, as funções em função das coordenadas R e θ, convertendo-se, depois, estas variáveis em x e y, utilizando as expressões       = − x y tg 1

θ e R= x2 +y2 . Adoptou-se este procedimento uma vez que a projecção das coordenadas R e θ dos pontos num eixo cartesiano forma um rectângulo, tal como se pode ver nas figuras seguintes.

C (…)

if (y .ge. -0.26795*x .and. x .ge. 0) then r_n1a=(ATAN(y/x)*(180/pi)-45)*(ATAN(y/x)* . (180/pi)-105)/7200 r_n8a=(ATAN(y/x)*(180/pi)+15)*(ATAN(y/x)* . (180/pi)-105)/(-3600) r_n7a=(ATAN(y/x)*(180/pi)+15)*(ATAN(y/x)* . (180/pi)-45)/7200 esp=r_n1r*r_n1a*0.1+r_n2r*r_n1a*0.15+r_n3r*r_n1a*0.2+r_n3r* . r_n8a*0.1+r_n3r*r_n7a* . 0.2+r_n2r*r_n7a*0.15+r_n1r*r_n7a*0.1+r_n1r*r_n8a*0.1+ . r_n2r*r_n8a*0.1 write(60,'(I5,5x,F5.3)') inode,esp else

if (y .ge. -3.73205*x .and. x .lt. 0) then r_n1a=(ATAN(y/x)*(180/pi)+135)*(ATAN(y/x)* . (180/PI)+75)/7200 r_n8a=(ATAN(y/x)*(180/pi)+195)*(ATAN(y/x)* . (180/PI)+75)/(-3600) r_n7a=(ATAN(y/x)*(180/PI)+195)*(ATAN(y/x)* . (180/PI)+135)/7200 esp=r_n1r*r_n1a*0.1+r_n2r*r_n1a*0.15+r_n3r*r_n1a*0.2+ . r_n3r*r_n8a*0.1+r_n3r*r_n7a* . 0.2+r_n2r*r_n7a*0.15+r_n1r*r_n7a*0.1+r_n1r*r_n8a*0.1+ . r_n2r*r_n8a*0.1 write(60,'(I5,5x,F5.3)') inode,esp else

if (y .ge. x .and. x .lt. -3.73205*x) then

r_n1a=(ATAN(y/x)*(180/PI)+15)*(ATAN(y/x)* . (180/PI)-45)/7200 r_n8a=(ATAN(y/x)*(180/PI)+75)*(ATAN(y/x)* . (180/PI)-45)/(-3600) r_n7a=(ATAN(y/x)*(180/PI)+15)*(ATAN(y/x)* . (180/PI)+75)/7200 esp=r_n1r*r_n1a*0.1+r_n2r*r_n1a*0.15+r_n3r*r_n1a*0.2+ . r_n3r*r_n8a*0.1+r_n3r*r_n7a* . 0.2+r_n2r*r_n7a*0.15+r_n1r*r_n7a*0.1+r_n1r*r_n8a*0.1+ . r_n2r*r_n8a*0.1 write(60,'(I5,5x,F5.3)') inode,esp

(21)

gomo 1

6 9 2 −15 1 45 8 105 θ 7 R 3 4 5 105 1 165 8 2 3 9 4 R 225 θ 7

gomo 2

6 5

(22)

Figura 10 – Projecção do Parabolóide num eixo

cartesiano, de coordenadas R e θ (gomo 1)

Figura 11 – Projecção do Parabolóide num eixo cartesiano, de coordenadas R e θ (gomo2)

225 1 2 8 285 9 3 R 4

gomo 3

345 θ 7 6 5

Figura 12 – Projecção do Parabolóide num eixo cartesiano, de coordenadas R e θ (gomo3)

Deste modo torna-se mais fácil a utilização de funções interpoladoras, com o objectivo de obter as espessuras de nós intermédios, a partir de espessuras previamente atribuídas a determinados nós, criteriosamente seleccionados. Esta atribuição das espessuras teve como critérios espessuras mínimas e máximas atribuídas a nós “estratégicos”, em função da concentração de esforços. Assim, e uma vez que os esforços aumentam em direcção aos apoios devido ao peso próprio – principal acção actuante –, achou-se apropriado que a espessura da cobertura aumentasse da “crista” para os apoios e do centro (interior) para os apoios (periferia). Desta forma, atribuiu-se espessura 0.10 m aos nós da crista e aos do centro da cobertura e 0.20 m aos nós extremos dos apoios. Convertendo este raciocínio para o esquema das coordenadas R e θ, atrás representado(s), os nós 1,7,8,9 e 4 são os que têm espessura 0.10 m e os nós 5 e 3 espessura 0.20 m, tendo-se ainda atribuído espessura 0.15 m aos nós 2 e 6.

(23)

22 1º gomo (Figura 10) 14 5 . 0 ≤R e −15≤θ ≤105

( )

(

(

) (

) (

)

)

14 5 . 0 25 . 7 5 . 0 14 25 . 7 7 , 8 , 1 − × − − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

14 25 . 7 5 . 0 25 . 7 14 5 . 0 9 , 6 , 2 × − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

25 . 7 14 5 . 0 14 25 . 7 5 . 0 5 , 4 , 3 × − × − = R R R N

(

) (

)

(

15 45

) (

15 105

)

105 45 ) ( 1,2,3 − − × − − − × − = θ θ θ N

( )

(

(

( )

( )

) (

) (

)

)

105 45 15 45 105 15 4 , 9 , 8 × − × − − = θ θ θ N

( )

(

(

) (

) (

)

)

105 45 ) 15 ( 45 ) 15 ( 45 5 , 6 , 7 × − − × − = θ θ θ N 2º gomo (Figura 11) 14 5 . 0 ≤R e 105≤θ ≤225

( )

(

(

) (

) (

)

)

14 5 . 0 25 . 7 5 . 0 14 25 . 7 7 , 8 , 1 − × − − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

14 25 . 7 5 . 0 25 . 7 14 5 . 0 9 , 6 , 2 − × − − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

25 . 7 14 5 . 0 14 25 . 7 5 . 0 5 , 4 , 3 × − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

225 105 165 105 225 165 3 , 2 , 1 − × − − × − = θ θ θ N

( )

(

(

) (

) (

)

)

225 165 105 165 225 105 4 , 9 , 8 − × − − × − = θ θ θ N

( )

(

(

) (

) (

)

)

105 225 165 225 105 165 5 , 6 , 7 × − × − = θ θ θ N

(24)

3º gomo (Figura 12) 14 5 . 0 ≤ R e 225≤θ ≤345

( )

(

(

) (

) (

)

)

14 5 . 0 25 . 7 5 . 0 14 25 . 7 7 , 8 , 1 − × − − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

14 25 . 7 5 . 0 25 . 7 14 5 . 0 9 , 6 , 2 × − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

25 . 7 14 5 . 0 14 25 . 7 5 . 0 5 , 4 , 3 − × − − × − = R R R N

( )

(

(

) (

) (

)

)

345 225 285 225 345 285 3 , 2 , 1 − × − − × − = θ θ θ N

( )

(

(

) (

) (

)

)

345 285 225 285 345 225 4 , 9 , 8 − × − − × − = θ θ θ N

( )

(

(

) (

) (

)

)

225 345 285 345 225 285 5 , 6 , 7 × − × − = θ θ θ N

(25)

A partir destas fórmulas, e através das expressões 2 2 y x R= + e       = − x y tg 1 θ

chegou-se, então, às seguintes funções interpoladoras em função de x e y:

( )

(

(

)

)(

)

) 14 5 . 0 .( 25 , 7 5 , 0 14 . 25 , 7 , 2 2 2 2 7 , 8 , 1 − + − + = x y x y y x N

( )

(

(

)

)(

)

) 14 25 , 7 .( 5 , 0 25 , 7 14 . 5 , 0 , 2 2 2 2 9 , 6 , 2 − − − + − + = x y x y y x N

( )

(

(

)

)(

)

) 25 . 7 14 .( 5 , 0 14 25 . 7 . 5 , 0 , 2 2 2 2 4 , 5 , 3 − + − + = x y x y y x N Zona A 0 . 268 , 0 ∧ ≥ − ≥ x x y

(

15 45

)(

. 15 105

)

105 . 45 ) , ( 1 1 3 , 2 , 1 − − − −       −             −       = − − x y tg x y tg y x N

(

45 15

)(

.45 105

)

105 . 15 ) , ( 1 1 9 , 8 , 4 +       −             +       = − − x y tg x y tg y x N

(

105 15

)(

.105 45

)

45 . 15 ) , ( 1 1 7 , 6 , 5 − +                   +       = − − x y tg x y tg y x N Zona B 0 . 732 , 3 ∧ < − ≥ x x y

(26)

(

15 45

)(

. 15 105

)

105 180 . 45 180 ) , ( 1 1 3 , 2 , 1       − +             − +       = − − x y tg x y tg y x N

(

45 15

)(

.45 105

)

105 180 . 15 180 ) , ( 1 1 9 , 8 , 4 − +       +             + +       = − − x y tg x y tg y x N

(

105 15

)(

.105 45

)

45 180 . 15 180 ) , ( 1 1 7 , 6 , 5 − +       +             + +       = − − x y tg x y tg y x N Zona C x y x y≥ ∧ <−3,732.

(

105 165

)(

.105 225

)

225 180 . 165 180 ) , ( 1 1 3 , 2 , 1       − +             − +       = − − x y tg x y tg y x N

(

165 105

)(

.165 225

)

225 180 . 105 180 ) , ( 1 1 9 , 8 , 4 − −       +             +       = − − x y tg x y tg y x N

(

225 105

)(

.225 165

)

105 180 . 165 180 ) , ( 1 1 7 , 6 , 5 − −       +             +       = − − x y tg x y tg y x N Zona D 0 ≤ ∧ <x x y

(27)

(

225 285

)(

.225 345

)

345 180 . 285 180 ) , ( 1 1 3 , 2 , 1 − −       − +             − +       = − − x y tg x y tg y x N

(

285 225

)(

.285 345

)

345 180 . 225 180 ) , ( 1 1 9 , 8 , 4 − −       +             +       = − − x y tg x y tg y x N

(

345 225

)(

.345 285

)

285 180 . 225 180 ) , ( 1 1 7 , 6 , 5 − −       +             +       = − − x y tg x y tg y x N Zona E 0 . 268 , 0 ∧ > − < x x y

(

225 285

)(

.225 345

)

345 360 . 285 360 ) , ( 1 1 3 , 2 , 1 − −       − +             − +       = − − x y tg x y tg y x N

(

285 225

)(

.285 345

)

345 360 . 225 360 ) , ( 1 1 9 , 8 , 4 − −       − +             − +       = − − x y tg x y tg y x N

(

345 225

)(

.345 285

)

285 360 . 225 360 ) , ( 1 1 7 , 6 , 5 − −       − +             − +       = − − x y tg x y tg y x N

(28)

gomo 3 C D gomo 1 E B A x y

Figura 13 – Esquema das zonas relativas às funções de forma

Convém referir que as expressões N(x,y) obtidas directamente das funções N(θ) tiveram que ser alteradas, uma vez que a função 

     = − x y tg 1

θ reduz o ângulo θ dos quadrantes II e III a um ângulo do quadrante I negativo e positivo, respectivamente (ver trigonometria). Desta forma, a expressão do gomo 1 dividiu-se nas expressões da zona A e B. Para a zona A não foi necessário proceder a alterações, apesar de abranger o quadrante IV e para a zona B foi necessário somar 180º. À expressão do gomo 2 adicionou-se 180º, dando origem à expressão da zona C. A expressão do gomo 3 deu origem à da zona B, somando 180º, e à da zona E, somando 360º.

É de referir, também, que as expressões N(x,y) obtidas das funções N(R) são iguais para todos os gomos, uma vez que o raio varia de igual forma e a expressão

2 2

y x

R= + não traz qualquer tipo de problemas.

Tendo as funções de forma para cada um dos sectores (gomos) da malha e as espessuras máxima e mínima atribuídas a nós “estratégicos”, a espessura dos restantes nós pode ser determinada através da seguinte expressão:

1 , 0 ). , ( ). , ( 1 , 0 ). , ( ). , ( 1 , 0 ). , ( ). , ( 15 , 0 ). , ( ). , ( 2 , 0 ). , ( ). , ( 1 , 0 ). , ( ). , ( 20 , 0 ). , ( ). , ( 15 , 0 ). , ( ). , ( 1 , 0 ). , ( ). , ( 9 , 8 , 4 9 , 6 , 2 9 , 8 , 4 8 , 7 , 1 7 , 6 , 5 7 , 8 , 1 7 , 6 , 5 9 , 6 , 2 7 , 6 , 5 5 , 4 , 3 9 , 8 , 4 4 , 5 , 3 3 , 2 , 1 5 , 4 , 3 3 , 2 , 1 9 , 6 , 2 3 , 2 , 1 8 , 7 , 1 y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N y x N e + + + + + + + + =

(29)

Recuando, um pouco no raciocínio, colocaram-se estas expressões no programa em

FORTRAN, que por sua vez criou o ficheiro em formato .dat, com as espessuras de cada

nó de cada elemento (cada elemento está associado a um bloco de espessuras). Copiaram-se, então, os dados registados neste ficheiro para um ficheiro _gl.dat, por forma a ser lido pelo FEMIX.

Para se poder visualizar o esquema das espessuras no Drawmesh, teve que se criar um ficheiro .pva. Para o efeito, utilizou-se o programa das espessuras, alterando-se, apenas a disposição das espessuras e dos nós, no ficheiro .dat. Com este ficheiro já criado, bastou alterar a sua extensão para .pva. O resultado pode ser visto na figura seguinte. Pode-se confirmar que a espessura vai aumentando de 0,10m para 0,20m á medida que os nós se aproximam do apoio.

(30)

3.5 Definição das acções

Finalmente, definiram-se as acções.

De maneira a facilitar as combinações de cargas com os respectivos coeficientes parciais de segurança, optou-se por colocar apenas uma acção por cada caso de carga. Sendo assim, as acções consideradas foram as seguintes: peso próprio da estrutura, dois casos de sobrecargas, acção uniforme da temperatura, e a acção sísmica segundo duas direcções diferentes de actuação.

3.5.1 Peso Próprio

Para o cálculo do peso próprio da estrutura considerou-se uma aceleração da gravidade de 9.8 m/s2. Esta aceleração deve ser introduzida no ficheiro malha_gl.dat segundo a direcção do eixo cartesiano x3 e com sentido negativo. Uma vez que anteriormente já se tinha atribuído a densidade ao betão (densidade = 2.5), o programa determina o seu peso volúmico, que vai utilizar na determinação do peso próprio da estrutura.

3 / 5 , 24 5 . 2 8 , 9 kN m c = × = γ

No ficheiro malha_gl.dat, a introdução da acção do peso próprio apresenta a seguinte configuração:

Quadro 9 – Excerto do ficheiro malha_gl.dat ### Title of the first load case Peso próprio (1)

### Load parameters

0 # nplod (n. of point loads in nodal points) 1 # ngrav (gravity load flag: 1-yes;0-no) 0 # nedge (n. of edge loads) (F.E.M. only) 0 # nface (n. of face loads) (F.E.M. only)

0 # nteme (n. of elements with temperature variation) (F.E.M. only) 0 # nudis (n. of uniformly distributed loads) (3d frames and trusses only) 0 # ntral (n. of trapezoidal distributed loads (3d frames and trusses only) 0 # nepoi (n. of bar point loads) (3d frames and trusses only)

0 # ntemb (n. of bars with temper. variation) (3d frames and trusses only) 0 # nprva (n. of prescribed and non zero degrees of freedom)

### Gravity load (gravity acceleration) ### (global coordinate system)

# gravi-tx1 gravi-tx2 gravi-tx3 gravi-rx1 gravi-rx2 gravi-rx3 0 0 -9.8 0.0 0.0 0.0

(31)

3.5.2-Sobrecarga

De acordo com 1º ponto do artº.34º do RSA a estrutura em questão insere-se na definição de cobertura ordinária. Sendo assim, e de acordo com este mesmo artigo o valor a considerar para a sobrecarga característica é 0,3 kN/m2.

No ficheiro malha_gl.dat, o valor das acções em cada nó têm que ser introduzidas de acordo com o referencial local do respectivo nó. Uma vez que esse referencial local varia de nó para nó, tornar-se-ia muito complicado determinar para cada um deles as acções tangentes à sua superfície, daí que se tenha optado por determinar apenas as acções devidas à sobrecarga perpendiculares à superfície no nó.

Para isso, teve que se determinar o versor perpendicular á superfície em cada nó e, a partir dai, determinar o ângulo desse versor com a vertical que vai afectar o valor da sobrecarga (direcção vertical). A seguir, demonstra-se como se obteve a expressão que permite determinar a acção normal à superfície em cada nó, devido à sobrecarga, em função do ângulo entre o versor normal à superfície nó e o versor vertical.

No caso em estudo, a equação da superfície é a seguinte:

y x Z =0,15. . ou, 2 1 3 0,15.x .x x = logo,

(

x1,x2,x3

)

0,15.x1.x2 x3 h = −

(

x1,x2,x3

)

=0⇔0,15.x1.x2x3 =0⇔ −0,15.x1.x2 +x3 =0 h

O vector normal à superfície h(x1,x2,x3)=0⇔−0,15.x1.x2 +x3 =0 é ∇h:

      ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = ∇ 3 2 1 3 2 1, , ) , , ( x h x h x h x x x h Neste caso:

(

0,15x2; 0,15x1;1

)

h= − − ∇ O versor da normal é: h h n ∇ ∇ = ˆ , ou seja,

(

0,15 ; 0,15 ;1

)

1 15 , 0 15 , 0 1 ˆ 2 1 2 1 2 2 2 2 x x x x n × − − + + =

(32)

x1 x2 ^ v x3 γ ^ n

Figura 15 – Esquema do versor perpendicular à superfície e respectivo ângulo com a vertical

Sabendo que o versor vertical é dado por

(

0,0,1

)

ˆ =

v ,

e o versor normal à superfície é

) , , ( ˆ n1 n2 n3 n= , então, o produto interno destes dois vectores é

3 ˆ ˆv n

n =

sendo o produto interno dado por

) cos( . ˆ . ˆ ˆ ˆv n v γ n = então, ) cos( ˆ ˆv= γ n logo,

( )

γ cos 3 = n , e

( )

1 . 15 , 0 . 15 , 0 1 cos 1 . 15 , 0 . 15 , 0 1 2 1 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 3 + + = ⇒ + + = x x x x n γ

Portanto, o valor da acção da sobrecarga segundo a normal à superfície, em qualquer nó, é dado pela seguinte expressão:

(33)

( )

1 . 15 , 0 . 15 , 0 cos . 2 1 2 2 2 2 + + = ⇒ = x x p p p pnormal γ normal , sendo,

p - o valor característico da sobrecarga de direcção vertical, que neste caso é 0.3 kN/m2; x1,x2- as coordenadas segundo x e y, respectivamente, do nó;

Obtida esta expressão, a melhor maneira de atribuir o valor da sobrecarga a todos os nós da estrutura foi fazer um programa em Fortran, uma vez que a estrutura é constituída por 6054 nós.

Esse programa lia os valores das coordenadas x e y de cada um dos nós da estrutura através do ficheiro de dados malha.s3d, e procedia ao cálculo da sobrecarga do versor normal à superfície no nó, através da equação acima transcrita. Tal como para o programa das espessuras, acrescentou-se um algoritmo a um programa já existente. Uma vez já transcrito algoritmo desse programa inicial (Quadros 5 e 6), apenas se transcreve a parte acrescentada:

Quadro 10 – Excerto do programa em linguagem FORTRAN

C (…)

C Terminou a leitura do ficheiro .s3d C Vai comecar a escrita do ficheiro .dat

OPEN(60,FILE=FILE2,STATUS='REPLACE')

write(60,'(A)') '### Face load (loaded element, loaded points and .load value)'

write(60,'(A)') '### (local coordinate system)'

do 600 ielem=1,nelem

write(60,'(A)') '#iface loelf' write(60,'(I4,5x,I4)') ielem,ielem

write(60,'(A)') '#lopof fs1 fs2 fn ms1 ms2 ignored .' do 650 inode=1,nnode ipoin=lnods(ielem,inode) x = coord(ipoin,1) y = coord(ipoin,2) fn=1.0/sqrt(0.15**2*x**2+0.15**2*y**2+1) zero=0 write(60,'(I5,2(4x,F3.1),4x,F4.3,3(3x,F3.1))') ipoin,zero,zero,fn, * zero,zero,zero 650 continue 600 continue CLOSE(60) END

(34)

Os valores daí resultantes eram escritos pelo programa num novo ficheiro de Notepad. Restava finalmente copiar esses valores para o seu lugar respectivo no ficheiro

malha_gl.dat.

Falta ainda referir que foram considerados dois casos de carga para a sobrecarga. O primeiro caso, em que a sobrecarga actua em toda a estrutura (Sobrecarga Total) (Figura 16), e o segundo caso, em que a sobrecarga actua apenas em um terço da estrutura (Sobrecarga Parcial) (Figura 17).

(35)

Figura 17 – Mapa da componente normal à superfície da sobrecarga (acção num só gomo) No ficheiro malha_gl.dat, os valores da sobrecarga (neste caso, Sobrecarga Total) são introduzidos da seguinte forma:

Quadro 11 – Excerto do ficheiro malha_gl.dat ###Title of the second load case Sobrecarga Total (2)

### Load parameters

0 # nplod (n. of point loads in nodal points) 0 # ngrav (gravity load flag: 1-yes;0-no) 0 # nedge (n. of edge loads) (F.E.M. only) 1968 # nface (n. of face loads) (F.E.M. only)

0 # nteme (n. of elements with temperature variation) (F.E.M. only) 0 # nudis (n. of uniformly distributed loads) (3d frames and trusses only) 0 # ntral (n. of trapezoidal distributed loads (3d frames and trusses only) 0 # nepoi (n. of bar point loads) (3d frames and trusses only)

0 # ntemb (n. of bars with temper. variation) (3d frames and trusses only) 0 # nprva (n. of prescribed and non zero degrees of freedom)

(36)

Quadro 12 – Excerto do ficheiro malha_gl.dat

3.5.3 Temperatura

Uma vez que esta estrutura é constituída por elementos de casca espacial (ntype=6), a variação de temperatura é considerada uniforme na espessura do elemento, não sendo possível modelar variações de temperatura diferencial entre as suas faces superior e inferior.

Na determinação da variação uniforme de temperatura característica, foi considerado o valor preconizado no1º ponto do artº.18º do RSA para estruturas de betão armado e pré-esforçado não protegidas constituídos por elementos de pequena espessura, cujo valor é 15ºC. Este valor foi usado para todos os nós da estrutura.

(…continuação) ### Face load (loaded element, loaded points and load value)

### (local coordinate system) #iface loelf 1 1 #lopof fs1 fs2 fn ms1 ms2 ignored 19 .0 .0 .443 .0 .0 .0 10 .0 .0 .436 .0 .0 .0 1 .0 .0 .430 .0 .0 .0 2 .0 .0 .430 .0 .0 .0 4 .0 .0 .430 .0 .0 .0 11 .0 .0 .436 .0 .0 .0 22 .0 .0 .443 .0 .0 .0 20 .0 .0 .443 .0 .0 .0 #iface loelf 2 2 #lopof fs1 fs2 fn ms1 ms2 ignored 23 .0 .0 .443 .0 . 0 .0 12 .0 .0 .436 .0 .0 .0 5 . 0 .0 .430 .0 .0 .0 3 .0 .0 .430 .0 .0 .0 1 .0 .0 .430 .0 .0 .0 10 .0 .0 .436 .0 .0 .0 19 .0 .0 .443 .0 .0 .0 21 .0 .0 .443 .0 .0 .0 ………... ………...

(37)

Quadro 13 – Excerto do programa em linguagem FORTRAN

Este programa, tal como os anteriores, gera um ficheiro de dados em Notepad cujos valores são posteriormente copiados para o ficheiro “malha_gl.dat”.

No ficheiro “malha_gl.dat” a acção da temperatura aparece com a seguinte configuração:

C (…)

C Terminou a leitura do ficheiro .s3d C Vai comecar a escrita do ficheiro .dat

OPEN(60,FILE=FILE2,STATUS='REPLACE')

write(60,'(A)') '### Thermal load (loaded element, loaded nodes,' write(60,'(A)') '### uniform and differential temperature variatio .n)'

do 600 ielem=1,nelem

write(60,'(A)') '# iteme loelt' write(60,'(I5,4x,I5)') ielem,ielem

write(60,'(A)') '# inode teuni tedif'

do 650 inode=1,nnode ipoin=lnods(ielem,inode) x = coord(ipoin,1) y = coord(ipoin,2) iesp=15 izero=0 write(60,'(I5,13x,I2,12x,I1)') inode,iesp,izero 650 continue 600 continue CLOSE(60) END

(38)

Quadro 13 – Excerto ficheiro malha_gl.dat ### Title of the fourth load case Temperatura (4)

### Load parameters

0 # nplod (n. of point loads in nodal points) 0 # ngrav (gravity load flag: 1-yes;0-no) 0 # nedge (n. of edge loads) (F.E.M. only) 0 # nface (n. of face loads) (F.E.M. only)

1968 # nteme (n. of elements with temperature variation) (F.E.M. only) 0 # nudis (n. of uniformly distributed loads) (3d frames and trusses only) 0 # ntral (n. of trapezoidal distributed loads (3d frames and trusses only) 0 # nepoi (n. of bar point loads) (3d frames and trusses only)

0 # ntemb (n. of bars with temper. variation) (3d frames and trusses only) 0 # nprva (n. of prescribed and non zero degrees of freedom)

### Thermal load (loaded element, loaded nodes, ### uniform and differential temperature variation) # iteme loelt

1 1

# inode teuni tedif 1 15 0 2 15 0 3 15 0 4 15 0 5 15 0 6 15 0 7 15 0 8 15 0 # iteme loelt 2 2

# inode teuni tedif 1 15 0 2 15 0 3 15 0 4 15 0 5 15 0 6 15 0 7 15 0 8 15 0 ………. ……….

(39)

3.5.4 Sismo

Finalmente, introduziu-se no ficheiro “malha_gl.dat” os valores das acções correspondentes a um possível sismo. Para isso, consultou-se o RSA e, na falta de informações geotécnicas do local, optou-se por considerar uma aceleração sísmica de 2 m/s2, que pareceu ser suficiente uma vez que o valor máximo preconizado neste regulamento é 5m/s2.

Considerou-se dois casos de acção sísmica, estando a direcção de actuação para cada um deles representada na figura 18

Para o Sismo 1 a aceleração sísmica decompõe-se segundo as seguintes componentes dos eixos x1 e x2: 2 2 2 1 / 52 . 0 / 93 . 1 s m Sx s m Sx = − =

Para o Sismo 2 a aceleração sísmica decompõe-se da seguinte forma:

2 2 2 1 / 41 . 1 / 41 . 1 s m Sx s m Sx − = − =

A introdução dos valores desta acção no ficheiro malha_gl.dat é feita da mesma forma que o peso próprio, mas em vez de se indicar o valor da aceleração da gravidade segundo a direcção vertical do eixo cartesiano x3, este valor aparece igual a zero; e define-se os valores das acelerações sísmicas segundo os eixos cartesianos x1 e x2.

gomo 3 gomo 2 gomo 1 x y S1 S2

(40)

4-Obtenção dos esforços e deslocamentos

Após o tratamento de dados do ficheiro malha_gl.dat estar completo, este é lido pelo programa FEMIX, que é composto pelos módulos prefemix, femix e posfemix. O primeiro lê o ficheiro _gl.dat (formatado) e escreve os dados num ficheiro _gl.bin (não formatado). O segundo lê o ficheiro não formatado com os dados e calcula os deslocamentos e reacções, para cada caso de carga. Estes valores ficam guardados em dois ficheiros não formatados, um com os deslocamentos (extensão _di.bin) e outro com as reacções (extensão _re.bin). O terceiro destina-se ao pós processamento dos dados e resultados, como por exemplo a obtenção de ficheiros com resultados sob a forma numérica e ficheiros específicos para tratamento gráfico. É de referir que, no processamento deste último módulo, utilizou-se um ficheiro adicional malha_cm.dat por forma a entrar com as várias combinações consideradas, que se transcrevem de seguida:

Comb.1 – 1.35 PP + 1.5 SobTot + 1.5 Temp Comb.2 – 1.00 PP + 1.5 SobPar + 1.5 Temp Comb. 3 – 1.00 PP + 0.4 SobTot + 1.5 Sis1 Comb.4 – 1.00 PP + 0.4 SobPar + 1.5 Sis2 Sendo,

PP – Peso próprio

SobTot – Sobrecarga a actuar em toda e estrutura SobPar – Sobrecarga a actuar num só gomo da estrutura Temp – Acção da temperatura

Sis1 – Acção do Sismo, segundo a direcção S1 Sis2 – Acção do Sismo, segundo a direcção S2

De seguida apresenta-se o conteúdo do ficheiro malha _cm.dat:

### Main title of the list of combinations Main title of the combinations

### Combination parameters

4 # ncomb (total number of combinations)

#========================================================== (continua…)

(41)

Quadro 15 – Excerto ficheiro malha_gl.dat

(…continuação) ### Title of the combination

Peso proprio+Sobr.Total+Temperatura

### Combination number and number of load cases in the combination # icomb nlcas

1 3

### Load case numbers and load case coefficients # lcase vcoef

1 1.35 2 1.5 4 1.5

#========================================================== ### Title of the combination

Peso Proprio+Sobr.Parcial+Temperatura

### Combination number and number of load cases in the combination # icomb nlcas

2 3

### Load case numbers and load case coefficients # lcase vcoef

1 1.0 3 1.5 4 1.5

#========================================================== ### Title of the combination

Peso Proprio+Sobr.Total+Sismo1

### Combination number and number of load cases in the combination # icomb nlcas

3 3

4

### Load case numbers and load case coefficients # lcase vcoef 1 1.0 2 0.4 5 1.5 #=========================================================== (continua…)

(42)

Quadro 16 – Excerto ficheiro malha_gl.dat

Das várias hipóteses possíveis dadas pelo posfemix, seleccionaram-se os seguintes ficheiros: ficheiro com os resultados (deslocamentos, reacções e tensões/esforços) sob a forma numérica (extensão _rs.lpt); ficheiros para tratamento gráfico que possibilitam a visualização da deformada (extensão _dm.s3d) das várias combinações (figura 19); ficheiros para tratamento gráfico que permitem visualizar os deslocamentos generalizados (extensão _di.pva); ficheiros para tratamento gráfico que possibilitam visualizar os esforços (extensão _st.pva). Apresentam-se em seguida alguns resultados representados graficamente por intermédio da coloração de campos escalares.

(…continuação) ### Title of the combination

Peso Proprio+Sobr.Parcial+Sismo2

### Combination number and number of load cases in the combination # icomb nlcas

4 3

### Load case numbers and load case coefficients # lcase vcoef

1 1.0 3 0.4 6 1.5 END_OF_FILE

(43)

Figura 20 – Mapa de momentos em torno da direcção 1, para Comb1

(44)

5-Obtenção da armadura

Para a obtenção da armadura foi utilizado o programa Steel.

Este programa utiliza os resultados dos esforços que foram calculados com o programa Femix e que se encontram gravados no ficheiro malha_st.bin.

Para que o programa Steel possa ser executado, também tem que se criar um ficheiro de dados em Notepad. Este ficheiro (malha_sr.dat) encontra-se transcrito a seguir:

Quadro 17 – Excerto ficheiro malha_gl.dat ### Steel reinforcement data file

### Compatible with Femix Version 3.1 ### Shell elements (ntype=6)

### Main title of the problem Malha

### Units in file jobname_gl.dat: ### - force (N, kN, MN, GN) ### - metric (mm, cm, m) # forcu metru

kN m

### Output units of reinforcement

# outpu (mm2/mm, mm2/m, cm2/cm cm2/m, m2/m) cm2/m

### Reinforcement parameters

2 # nsmap (n. of sets of reinforced concrete material properties) 2 # nsrep (n. of sets of reinforcement properties)

1 # nelel (n. of element lists)

### Reinforced concrete (RC) properties index, concrete compressive strength, ### steel yield stress and units (Pa, kPa, MPa, GPa)

# ismap cofcd sfsyd units 1 20.0 347.8 MPa 2 23.3 347.8 MPa

(45)

Quadro 18 – Excerto ficheiro malha_gl.dat

Tal como se pode verificar, neste ficheiro encontram-se indicadas as unidades utilizadas pelo ficheiro malha_gl.dat e as unidades das armaduras a serem obtidas através do

Steel.

Também se encontram as várias combinações a fazer entre tipos de armadura e tipos de betão, combinações essas que depois serão atribuídas aos diferentes elementos da estrutura. Neste caso, apenas se considerou uma combinação aço/betão para todos os elementos. Considerou-se aço A400 e betão C30/37.

É também neste ficheiro que são indicadas as espessuras de recobrimento para a armadura superior e inferior nas duas direcções ortogonais. Tal como se pode ver no ficheiro, considerou-se em ambas as faces e para ambas as direcções uma espessura de recobrimento de 3cm. É de salientar que esta estrutura está sujeita ao ambiente marítimo, daí que, de acordo com o EC2, o recobrimento mais indicado seria 4cm. No entanto, usando este recobrimento poderia haver alguma dificuldade na disposição da armadura nas zonas onde a espessura de betão é mínima (10cm), e portanto considerou-se 3cm.

Uma vez que se pretendia calcular a armadura através de combinações de acções, e não a partir dos casos de carga, foi necessário utilizar o ficheiro malha_cm.dat, que já tinha sido criado anteriormente para ser usado aquando da execução do programa posfemix. Tendo-se o ficheiro malha_st.bin que foi criado pelo programa posfemix, o ficheiro

malha_sr.dat e o ficheiro malha_cm.dat, o programa Steel pôde ser executado. Com a execução deste programa obtiveram-se ficheiros de dados e ficheiros para tratamento gráfico com os valores das armaduras (superior, inferior, direcção 1, direcção 2). Apresenta-se, de seguida, mapas da envolvente das armaduras.

(…continuação) ### Reinforcement properties index (isrep)

### Grid mesh at top surface:

### distance between 1st reinf. axe and concrete top surf. (trecx1) ### distance between 2nd reinf. axe and concrete top surf. (trecx2) ### Grid mesh at bottom surface:

### distance between 1st reinf. axe and concrete bot. surf. (brecx1) ### distance between 2nd reinf. axe and concrete bot. surf. (brecx2)

### Angle, in degrees, between 1st reinforcement axe and stress X' direction (angra).

# isrep trecx1 trecx2 brecx1 brecx2 angra(degrees) 1 0.03 0.03 0.03 0.03 0.0

2 0.03 0.03 0.03 0.03 0.0

### Element list index, list of element numbers, RC properties index ### and reinforcement properties index.

# ielel lelel ielma ielre 1 /1-1968/ 1 1

(46)

Figura 22 – Mapa da envolvente da armadura inferior, na direcção 1

(47)

Figura 24 – Mapa da envolvente da armadura superior, na direcção 1

(48)

6-Conclusão

Analisando estes gráficos, decidiu-se utilizar a mesma quantidade de armadura nas faces superior e inferior, nas duas direcções, uma vez que as quantidades obtidas por metro são muito próximas nos quatro casos, de zona para zona.

Assim, consideraram-se 4 zonas principais onde as quantidades de armadura são idênticas: zona central, zona da crista, zona do encontro dos gomos (vértice) e zona dos apoios, tal como se pode observar no esquema seguinte.

(49)

A zona central, com cerca de 2m de raio, a contar do eixo central, requer cerca de 14.0cm2/m tendo-se atribuído uma armadura de ∅12//0.08 (14.14 cm2/m), nas direcções radial e tangencial.

A zona da crista, limitada por um ângulo de 60º, é a zona menos solicitada da estrutura, requerendo uma armadura de cerca de 5.1 cm2/m, tendo-se atribuído uma armadura de ∅10//0.15 (5.24 cm2/m), nas direcções radial e tangencial.

A zona do vértice, limitada, igualmente por um ângulo de 60º, requer uma armadura de 10.8 cm2/m, tendo-se atribuído uma armadura de ∅12//0.10 (11.30 cm2/m).

A zona do apoio é uma zona crítica, uma vez que apresenta valores pontuais de elevada armadura devido à transição da malha aí existente e à elevada concentração de esforços. Por conseguinte, este caso necessitaria de uma análise mais cuidada, por forma a compreender melhor a origem desses valores e, talvez, alterar o formato do apoio.

(50)

7-Bibliografia

- Álvaro F. M. Azevedo - Método dos Elementos Finitos, 1ª Edição, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2003.

- Álvaro F. M. Azevedo; Joaquim A. O. de Barros – Manual De Utilização Do Programa S3DCAD, versão3.0, 1998.

- Álvaro F. M. Azevedo; Joaquim A. O. de Barros – Manual De Utilização Do Programa Femix, versão3.1, 2000.

- António A. R. Henriques - Programação E Computadores, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 1999.

- Colecção Regulamentos – Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes, Porto Editora, 2000.

- A. Tomás, P. Martí, M. A. Solano – Optimización de Forma De Un Paraboloide Hiperbólico De Hormigón, Comunicação do Congresso Métodos Numéricos En Ingeniería V, Espanha 2002

(51)
(52)

Fig. I – Mapa de esforços normais na direcção 1, para Comb1

(53)

Fig.III – Mapa de momentos em torno da direcção 1, para Comb1

(54)

Fig. V – Mapa de esforços normais na direcção 1, para Comb2

(55)

Fig. VII – Mapa de momentos em torno da direcção 1, para Comb2

(56)

Fig. IX – Mapa de esforços normais na direcção 1, para Comb3

(57)

Fig. XI – Mapa de momentos em torno da direcção 1, para Comb3

(58)

Fig. XIII – Mapa de esforços normais na direcção 1, para Comb4

(59)

Fig. XV – Mapa de momentos em torno da direcção 1, para Comb4

(60)

Fig. XVII – Mapa de deslocamentos, para Comb1

(61)

Fig. XIX – Mapa de deslocamentos, para Comb3

(62)

Fig. XXI – Mapa da envolvente da armadura inferior, na direcção 1

(63)

Fig. XXIII – Mapa da envolvente da armadura superior, na direcção 1

Referências

Outline

Documentos relacionados

Os eixos de análise e avaliação foram: o contexto político-institucional de implantação e desenvolvimento municipal do PSF; as estratégias de implementação, com

The process of implementation of the Forest Code is inherently a redefinition of the bundle of property rights to land, in which there is currently a mismatch between de facto and

Foram incluídos pa- cientes de ambos os gêneros, com ida- de ≥18 anos, que utilizaram ventilação mecânica não invasiva devido ao quadro de insuficiência respiratória secundária

Resumo da análise de variância efetuada para Densidade básica (DB), comprimento de fibra (CF), espessura da parede da fibra (EPF), comprimento de vaso (CV), diâmetro de vaso

Dessa distância, é impossível errar, e a criatura tomba sobre a mesa. Um burburinho junto à porta indica que você foi observado, e o que quer que estivesse espiando você,

Excepcionalmen- te, o encontro foi realizado na sede da Adminisrração do Distrito Agro Industrial (DAIA), onde, mais uma vez, uma comiti- va da Federação das Indústrias do Estado

Após a coleta das informações, realizou-se a análise de variância (Anova) para comparar o efeito da variação dos parâmetros tamanho da população, número de indivíduos na

Nos tempos atuais, ao nos referirmos à profissão docente, ao ser professor, o que pensamos Uma profissão indesejada por muitos, social e economicamente desvalorizada Podemos dizer que