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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1487

Crescimento, desenvolvimento e rendimento do tomate cereja em

Curitibanos, SC

Paulo Bai Filho1 ; Dislaine Becker1 ; Helena Fachin1 ; Leosane Cristina Bosco1

1 UFSC –Universidade Federal de Santa Catarina.Rodovia Ulysses Gaboardi , Km 3, 89520-000

Curitibanos–SC, paulo.bai.filho@gmail.com; dislainebeckerufsc@gmail.com; helenafachin510@hotmail.com; leosane@gmail.com

RESUMO

O cultivo de tomate cereja vem aumentando gradativamente nos últimos anos devido as suas características sensoriais, ornamentais e nutraceuticas. Para aumentar a produção e atender essa demanda é importante conhecer melhor as características da cultura. O objetivo deste trabalho foi desenvolver análises básicas de crescimento, desenvolvimento e rendimento de tomate cereja em função das condições meteorológicas locais. O experimento foi implantado na área experimental da Universidade Federal de Santa Catarina Campus Curitibanos. A cultivar escolhida para as avaliações foi a 216 da ISLA sementes. As mudas foram produzidas em casa de vegetação e dispostas em um canteiro de 6 metros, com duas fileiras sendo 11 plantas por linha, dispostas 60 cm x 70 cm e conduzidas em haste única. O período de avaliações foi de novembro de 2013 a fevereiro de 2014. Em cada avaliação foi realizada a medida de estatura de plantas, o comprimento e largura de cada folha e realizada a contagem do número de folhas. Com esses dados pode-se calcular a área foliar de cada planta, o índice de área foliar e o filocrono, além de caracterizar os componentes de rendimento. Os resultados indicam uma estatura média da haste principal das plantas de 1,8 m, 26 folhas, filocrono de 33,7°C dia folha-1 e rendimento de 16,2 frutos por planta. Preliminarmente podemos concluir que o tomate cereja poderá ser cultivado na região de Curitibanos, com potencial produtivo a ser explorado, conforme o manejo e época de cultivo.

PALAVRAS-CHAVE: Lycopersicon esculentum Mill, índice de área foliar, filocrono, componentes do rendimento.

Growth, development and yield of cherry tomato in Curitibanos, SC ABSTRACT

The cultivation of cherry tomato has been increasing gradually in recent years due to their sensory, ornamental and nutraceutical characteristics. To increase production and this demand it is important to better understand of culture. The aim of this study was to develop basic analysis of growth, development and yield of cherry tomato depending on

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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1488 local weather conditions. The experiment was carried out in the experimental area of the Federal University of Santa Catarina Campus Curitibanos. The cultivar chosen for evaluation was the ISLA 216 seeds. The seedlings were grown in a greenhouse and arranged in a bed 6 m, with two rows with 11 plants per row, arranged 60 cm x 70 cm and conducted in single stem. The evaluation period was November 2013 to February 2014. In each evaluation the measure of the stature of plants, the length and width of each leaf and the number of leaves was performed. With these data we can calculate the leaf area, leaf area index, phyllochron of each plant and characterize the components of yield. The results indicate an average stature of the main stem of the plants 1.8 m, 26 leaves, phyllochron 33.7°C day leaf -1 and yield 16.2 fruits per plant. Preliminarily we conclude that the cherry tomato can be grown in the region of Curitibanos with productive potential that will be explored according the management and growing season.

Keywords: Lycopersicon esculentum Mill, leaf area index, phyllochron, yield components.

INTRODUÇÃO

Agricultores da microrregião de Curitibanos precisam de novas opções de culturas para plantio em relação às culturas tradicionais, visando à obtenção de maior valor agregado aos seus produtos e redução de uso de agrotóxicos. As hortaliças, dentre elas o tomate tipo cereja, proporcionam rápido retorno econômico. O tomate cereja, desde a década de 90 vem despertando interesse no mercado brasileiro devido as suas propriedades sensoriais (Trivellato & Freitas, 2003), nutraceuticas e ornamentais. Existe a necessidade eminente de oferecer alimentos de qualidade de forma regular durante todo o ano, pois o consumo da população brasileira esta passando por mudanças em relação à dieta alimentar, onde alimentos com alto valor energéticos estão deixando de ser consumidos e hortaliças e frutas estão tomando cada vez mais espaço (Andriolo, 2002). Vários estudos relacionados ao crescimento e desenvolvimento de plantas de tomate foram realizados, porém ainda são escassos dados referentes ao tomate cereja no Sul do Brasil. O ciclo do tomate varia de 120 a 180 dias, com uma exigência de temperaturas bastante variadas, com uma média em torno de 18°C a 25°C diárias e de 10°C a 20°C noturnas (Doorenbos & Kassan, 1979).

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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1489 O crescimento segue a dinâmica da produção fotossintética sendo, portanto importante para entender e compreender os mecanismos e processos morfofisiológicos da planta, planejar métodos racionais de cultivo e como isso influencia no rendimento. O crescimento e o rendimento final de um cultivo agrícola é o resultado de suas interações com o ambiente. Mas para entender e compreender os diversos aspectos da natureza relacionados ao controle intrínseco de cada cultura ou material genético é necessário estabelecer índices que permitam compreender as interações, através de análises quantitativas do crescimento.

Modelos de simulação de crescimento e de produção das culturas são baseados em diversos índices fisiológicos (Benincasa, 2003; Cardoso et al., 1987). O aumento da área foliar faz com que a planta tenha um maior aporte fotossintético e isso se refletirá na produtividade (Gonzalez-Sanpedro et al., 2008; Fayad et al ., 2001). O número e o aparecimento de folhas nas plantas também são parâmetros importantes que estão associados aos estádios de desenvolvimento das plantas, ao manejo adequado e consequentemente, à qualidade e ao rendimento das plantas.

Levando em consideração a inexistência de trabalhos publicados relacionados com o tomate cereja na região de Curitibanos e a necessidade de implementação de novos nichos de mercado aos agricultores, o objetivo desse trabalho foi desenvolver análises básicas de crescimento, desenvolvimento e rendimento de tomate cereja em função das condições meteorológicas locais.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC, Campus Curitibanos, entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. A área experimental está localizada na latitude 27°17’05”, Longitude 50°32’04” e altitude 1096 m. De acordo com a classificação de Köppen, o clima da região é do tipo Cfb (clima temperado quente). A precipitação média anual é de 1.479,7 mm e a temperatura média 16,5ºC. O solo foi classificado como Cambissolo húmico distrófico léptico (Santos et al., 2013).

A semeadura foi realizada em vasos no dia 19 de setembro de 2013 na casa de vegetação, utilizando substrato comercial. As sementes utilizadas de tomate cereja (Lycopersicon esculentum Mill) foram a 216 da ISLA sementes.

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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1490 O dia da emergência foi considerado quando 50% das plantas estavam visíveis acima do solo em 24/09/2013. Após 20 dias da emergência, as plantas foram retiradas da casa de vegetação e permaneceram nos vasos por 15 dias para a aclimatização ao ambiente externo. O transplante das mudas para o campo aconteceu no dia 31 de outubro de 2013, quando as mesmas estavam com estatura de 14 cm. Foram plantadas a campo 22 plantas distribuídas em canteiro de 6 m, o espaçamento utilizado foi de 60 cm x 70 cm. As plantas foram conduzidas em haste única e tutoradas com fitilho de plástico. Os tratos culturais realizados seguiram as recomendações de adubação para o tomate, sendo que não foram necessárias aplicações de fungicidas e inseticidas durante o ciclo da cultura. A primeira avaliação foi realizada no dia 14 de novembro de 2013 e a última no dia 06 de fevereiro de 2014, totalizando nove avaliações. Para fins de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das plantas, foram marcadas aleatoriamente e analisadas até o final do experimento cinco plantas. Em cada avaliação foi realizada a medida de estatura de plantas, o comprimento e largura de cada folha e contagem do número de folhas. Foram consideradas as folhas para as medições, aquelas que tinham mais de 5 cm de comprimento. A área foliar foi determinada pela medição do comprimento (C) e a largura (L) de todas as folhas das plantas marcadas, onde o comprimento foi definido como a distância entre o ponto de inserção do pecíolo no limbo foliar e a extremidade oposta da folha, enquanto a largura, como a maior dimensão perpendicular ao eixo do comprimento. A equação usada para determinar a área foliar foi AF = 0,347x(CxL)-10,7 (Blanco & Folegatti, 2003). Para a determinação do crescimento com base na área foliar, foi determinado o Índice de área foliar (IAF): IAF = AF/S, onde AF é a área foliar e S, o espaço de solo ocupado pela planta, neste caso considerou-se 4200 cm2 (60 x 70 cm).

O aparecimento de folhas foi caracterizado em função do filocrono, obtido por meio do inverso do coeficiente angular da reta de regressão linear entre o número de folhas acumuladas na haste principal e o valor da soma térmica acumulada (Xue et al., 2004; Streck et al., 2005).

A soma térmica diária (STd, ºC dia) foi calculada pelo método de (Gilmore Junior & Rogers, 1958): STd = (Tmed-Tb).1dia, se Tmed< Tb então Tmed = Tb, em que Tb= 10ºC (Silva et al., 2000).

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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1491 As temperaturas mínima, máxima e média diária do ar foram obtidas da estação meteorológica do INMET instalada em Curitibanos localizada a aproximadamente 5 km da área experimental.

Por ser uma planta de crescimento indeterminado optou-se por fazer três colheitas nos seguintes dias: 24/01/2014, 31/01/2014 e 06/02/2014. Após os frutos serem colhidos, estes foram acondicionados em caixas, levados ao laboratório, contados, pesados e medidos (diâmetro) utilizando-se balança analítica e um paquímetro digital. A partir dessas medidas calculou-se o rendimento por planta.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o período que o experimento foi conduzido, a temperatura média do ar foi de 19,7°C. As condições edafoclimáticas na área experimental foram propícias para o bom desenvolvimento da cultura do tomate na maior parte ciclo, com exceção a alguns dias do mês de outubro em que a temperatura basal inferior ficou abaixo de 10ºC (Figura 1). O crescimento do tomate cereja ao longo do ciclo pode ser observado na Figura 2. A estatura média final das plantas tutoradas foi de 1,8 m e o IAF médio foi de 2,1.

O número final de folhas observados na haste principal das plantas do tomate cereja avaliadas foi em média 26. Observou-se que a estabilização do aparecimento de folhas ocorreu aos 78 dias após o transplante ou após o acúmulo de 925°C dia (Figura 2). O filocrono, tempo térmico necessário para o aparecimento de uma folha, na haste principal das plantas de tomate cereja foi em média 33,7°C dia folha-1. Um exemplo do cálculo do filocrono pode ser visualizado na Figura 3.

Os componentes do rendimento e o rendimento de frutos de tomate cereja estão representados na tabela 1. Observou-se que a haste principal da planta produziu em média 16,2 frutos com 25,6 g e 3,7 cm de diâmetro. Em comparação a outros experimentos com tomate cereja observou-se que o número de frutos colhidos na haste principal desse experimento foi menor enquanto o peso médio de frutos foi maior (Rocha et al., 2010).

Os resultados encontrados nesse trabalho são importantes do ponto de vista ecofisiológico e fitotécnico e deverão ser melhor explorados em termos de número de amostras, delineamento experimental, cultivares e formas de manejo. Preliminarmente podemos concluir que o tomate cereja poderá ser cultivado na região de Curitibanos, com potencial produtivo a ser explorado, conforme o manejo e época de cultivo.

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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1492 Estudos mais detalhados estão sendo desenvolvidos para comprovar essa caracterização inicial.

REFERÊNCIAS

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Tabela 1: Rendimento, componentes do rendimento (número, massa) e diâmetro transversal de frutos de tomate cereja cultivados em Curitibanos, SC.

Table 1: Yield, yield components (number, mass) and transverse diameter of fruits cherry tomato grown in Curitibanos, SC.

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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1493 (g) (cm) (g pl-1) Pl 1 21 26,4 3,8 554,4 Pl 2 17 26,8 3,8 455,6 Pl 3 14 23,6 3,6 330,4 Pl 4 21 21,2 3,4 445,2 Pl 5 8 30,0 3,9 240,0 Média 16,2 25,6 3,7 405,1

Figura 1: Temperatura máxima (Tmax), temperatura mínima (Tmin) e temperatura média (Tméd) do ar ao longo do ciclo do tomate cereja, considerando a faixa de temperatura favorável ao desenvolvimento das plantas entre a temperatura basal inferior 10°C (Tb) e a basal superior 32°C (TB). Curitibanos, SC, 2014.

Figure 1: Maximum temperature (Tmax), minimum temperature (Tmin) and mean temperature (Tméd) air over the cherry tomato cycle, considering the range favorable for plant growth between the basal temperature below 10°C (Tb) and basal temperature exceeding 32°C (TB). Curitibanos, SC, 2014.

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Hortic. bras., v.31, n. 2, (Suplemento-CD ROM), julho 2014 S1494 Figura 2: Estatura de plantas (A), índice de área foliar (B) e número de folhas (C) ao longo do ciclo de desenvolvimento do tomate cereja. Curitibanos, SC, 2014.

Figure 2: Plant stature (A), leaf area index (B) and number of leaves (C) throughout the development cycle of cherry tomato. Curitibanos, SC, 2014.

Figura 3: Exemplo da metodologia usada na estimativa do filocrono em tomate cereja. Os valores correspondem a uma das repetições (planta 4). O filocrono estimado neste caso é 33,3°C dia folha-1 (1/b). Curitibanos, SC, 2014.

Figure 3: Example of the methodology used in estimating the phyllochron in cherry tomato. The values correspond to one of the repetitions (plant 4). The estimated phyllochron this case is 33.3°C dayleaf-1 (1/b). Curitibanos, SC, 2014.

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