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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS AMANDA BRENDA ARAÚJO NUNES

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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS AMANDA BRENDA ARAÚJO NUNES

ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA DOS EXAMES DE PAPANICOLAOU REALIZADOS NA ZONA DA MATA E REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE

RONDÔNIA NOS ANOS DE 2010 A 2015

Porto Velho 2017

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AMANDA BRENDA ARAÚJO NUNES

ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA DOS EXAMES DE PAPANICOLAOU REALIZADOS NA ZONA DA MATA E REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE

RONDÔNIA NOS ANOS DE 2010 A 2015

Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário São Lucas, como requisito de aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Biomedicina.

Orientadora: Profª. Mestre Juliana Vieira Frezza Bernardes Cohen

Porto Velho 2017

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AMANDA BRENDA ARAÚJO NUNES

ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA DOS EXAMES DE PAPANICOLAOU REALIZADOS NA ZONA DA MATA E REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE

RONDÔNIA NOS ANOS DE 2010 A 2015

Monografia apresentada à Banca Examinadora do Curso de

Biomedicina do Centro Universitário São Lucas, como requisito de

aprovação para obtenção do Título de Bacharel em Biomedicina.

Orientador (a): Prof.ª Ma. Juliana Vieira Frezza Bernardes Cohen. Porto Velho, 03/07/2017

Avaliação/Nota:

BANCA EXAMINADORA

_____________________________ Centro Universitário São Lucas

Profª. Ma. Juliana V. F. Bernardes Cohen

_____________________________ Centro Universitário São Lucas

Profª. Dra. Kátia Regina Coimbra Tobias

_____________________________ Centro Universitário São Lucas Prof. Esp. Paulo de Tarso dos Santos Júnior

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RESUMO

Os jovens nos dias atuais costumam terem vários parceiros (as) sexuais, e não se preocupam com a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) aumentando a incidência de novos casos da doença. O risco é bem maior nessa população porque além de não realizarem o exame adequadamente não tem conhecimento da importância do preventivo. As mulheres devem fazer o exame periodicamente ao menos uma vez por ano, e se no histórico familiar apresentar alguém que teve câncer uterino, o cuidado deve ser redobrado. No Brasil por ser um país subdesenvolvido há carência de serviço voltado á saúde da mulher, ainda mais na região norte onde existem populações mais afastadas da cidade e o acesso é dificultoso, um diagnóstico tardio pode comprometer as chances de cura para a paciente, a maioria das mulheres deixa de fazer o exame por não conhecer a importância do Papanicolau. A maioria delas encontram vários motivos para não fazerem o exame preventivo regularmente e procuram a unidade básica de saúde quando já sentem os sintomas ou se queixam de alguma dor, as dificuldades não estão ligadas apenas á ausência de serviço da saúde, mas também pela falta de desinteresse e a falta de informações quanto à importância do exame. Para se obter um resultado confiável devemos nos atentar para um conjunto de medidas que começa desde o acolhimento do paciente e as informações passadas antes do momento da coleta, assim também como se ter um ambiente adequado com materiais próprios para a coleta, profissionais habilitados para a coleta e leitura das lâminas. O objetivo do trabalho é fazer um levantamento de dados de amostras citopatológicas descrevendo os possíveis erros ligados à coleta inadequada do material do colo uterino, por conter a presença de sangue, piócitos, células inflamatórias e restos celulares, que poderiam atrapalhar a leitura da lâmina.

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ABSTRACT

Young people today often have multiple sexual partners and do not care about the transmission of sexually transmitted diseases (STDs) by increasing the incidence of new cases of the disease. The risk is much higher in this population because in addition to failing to perform the examination adequately, it is not aware of the importance of the preventive. Women should take the test periodically at least once a year, and if a family history shows someone who has had uterine cancer, care should be doubled. In Brazil, because it is an underdeveloped country, there is a lack of service to women's health, especially in the northern region where populations are more remote from the city and access is difficult, a late diagnosis may compromise the chances of cure for the patient, Of women fail to take the test because they do not know the importance of the Pap smear. Most of them find several reasons for not taking the preventive exam regularly and seek the basic health unit when they already feel the symptoms or complain of some pain, the difficulties are not only related to the absence of health service, but also the lack of Lack of interest and lack of information regarding the importance of the examination. In order to obtain a reliable result we must take into account a set of measures that starts from the patient's reception and the information passed before the moment of collection, as well as having a suitable environment with materials suitable for collection, Collecting and reading the blades. The objective of the study is to collect data from cytopathological samples describing the possible errors associated with inadequate collection of uterine cervix material, since it contains the presence of blood, pyocytes, inflammatory cells and cellular debris, which could interfere with the reading of the slide.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...6

2 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO ...8

2.1PREVENÇÃO ...9

2.2.DESENVOLVIMENTODOCÂNCERUTERINO ...10

3 PAPANICOLAOU ...12

4 FATORES QUE COMPROMETEM OS RESULTADOS DE EXAMES ...13

5 ADEQUABILIDADE ...14 6 OBJETIVOS ...16 6.1OBJETIVO GERAL ...16 6.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...16 7 METODOLOGIA ...17 8 RESULTADOS...19 8.1ZONADAMATA ...19 8.2REGIÃOCENTRAL ...22 9 DISCUSSÃO ...29 10 CONCLUSÃO ...31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...32

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1 INTRODUÇÃO

O câncer uterino e o seu rastreamento constitui-se na análise evolutiva das lesões percussoras, que quando identificadas precocemente apresentam condições de serem tratadas, impossibilitando o desenvolvimento para um câncer. O meio para o seu rastreamento bastante empregado é o Papanicolaou que é o exame citopatológico do colo uterino (INCA, 2016).

O câncer uterino pode ser prevenido, e até mesmo curado se o diagnóstico for realizado precocemente. Essa patologia começa como uma lesão inicial, havendo um processo dessa doença que pode ou não vir a sofrer evolução no tempo entre 10 a 20 anos acontecendo de forma lenta, nesse espaço de tempo as ações preventivas são feitas com o propósito de impedir a evolução dessa patologia (SANTOS et al., 2012).

Tendo altos índices de óbitos o câncer do colo de útero é bastante relevante atitudes de prevenção e educação devendo ser constantemente desenvolvidos na vida da população feminina. Desse modo, é importante o planejamento de educação para estabelecer políticas voltadas para a prevenção do câncer do colo do útero (SOARES et al, 2010).

Os jovens na maioria das vezes não usam o preservativo para os protegerem, tanto no inicio da sexualidade como também na última vez que realizou a atividade sexual, possuem múltiplos parceiros sexuais e tem uma pequena adesão quanto à realização do preventivo, apresentando maior incidência de gravidez (CIRINO et al., 2010).

A citopatologia é o exame para triagem do câncer uterino, porém é criticado devido aos grandes casos de resultados falso-negativos, originário da realização mal feita da coleta, devido também a análise de rotina e a leitura das alterações citológicas (MARTINS, 2009).

O esfregaço considerado satisfatório apresenta células em quantidades significativas, separadas coradas e fixadas para permitir o fechamento de um diagnóstico (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). Durante a coleta e a preparação da lâmina a presença de sangue, piócitos, material acelular, contaminação externa e dessecamento a leitura da lâmina fica comprometida implicando o diagnóstico, fazendo com que haja a presença de resultados falso-negativos.

O objetivo desse estudo foi identificar os erros que implicam no resultado do exame citopatológico que ocorreram com maior frequência pela presença de

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sangue, piócitos, material acelular, contaminação externa e dessecamento que podem comprometer os resultados dos exames. Esses levantamentos feitos são referentes à adequabilidade das amostras dos exames de Papanicolaou, verificando e comparando o número total de exames citopatológicos realizados em mulheres considerados satisfatórios e insatisfatórios.

O tema proposto trata da qualidade do serviço prestado pelos laboratórios que realizam a coleta do Papanicolau, tendo em vista que esse serviço precisa ser ter uma atenção e um cuidado especial, por ser tratar de um exame preventivo que pode ou não a vir diagnosticar uma possível patologia.

Devido a importância, a pesquisa apresenta-se necessária, pois através dela temos a visão atual da qualidade do serviço prestado pelo SUS e identificar os erros mais comuns para a rejeição de amostra.

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2 CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

O câncer do colo do útero é mais comum no mundo entre as mulheres ocupando o terceiro lugar de neoplasia maligna, sendo responsável pelo aumento da quantidade de mortes gerando uma maior preocupação para a saúde pública, que recomendam o exame preventivo (GOMES et al,2012).

Nos países subdesenvolvidos há uma maior incidência do câncer do colo do útero o programa voltado à prevenção e detecção é menos eficiente se comparado com outros países onde realizam programas iguais. As mortes ocorridas pelo câncer do colo do útero podem ser impedidas. Devido seu desenvolvimento lento, consistindo em estratégias que diminuam as mortandade e consequências psicológicas e sociais do câncer uterino (FILHO, 2011).

Sua incidência acontece na faixa etária de mulheres entre 40 e 49 anos de idade, e um baixo índice nas naquelas com idade inferior a 30 anos, fazendo sua detecção precocemente entre 20 e 29 anos, tempo que ocorrem as lesões que precedem o alto índice de mortes causadas pelo câncer (CASARIN e PICCOLI, 2011).

O ministério da Saúde no ano de 1972 a 1975 elaborou o Programa Nacional de Controle do Câncer, que determinava confrontar todos os tipos de câncer, porém o rastreamento do câncer uterino se destacou sendo a primeira realização que ocorreu pelo Ministério da saúde na área nacional para se prevenir o câncer do colo do útero (INCA, 2016).

Os aspectos referentes ao comportamento do câncer no quadro brasileiro devem ser evidenciados como, por exemplo, o risco do câncer uterino com a infecção do HPV, a presença das DTSs e a importância do exame preventivo para diminuir as mortes no país (GUERRA et al., 2005).

O nível socioeconômico baixo dificulta as mulheres irem até a unidade de serviço da saúde, podendo o motivo ser a localidade, a dificuldade no deslocamento ao serviço de saúde, o tempo que pode demorar em se agendar a consulta (JORGE et al., 2011).

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2.1 PREVENÇÃO

O preservativo reduz as chances de contágio do HPV durante as relações sexuais, porém não é completamente evitado, já que o contágio acontece com o contato de pele, mucosas (exemplo: canal anal e vagina) e outras mucosas. A contaminação através de objetos e roupas com mínimas chances de acontecer não pode ser desconsiderada (INCA, 2013).

Através do Papanicolaou é possível detectar antecipadamente a evolução de uma neoplasia, se o resultado da paciente for positivo, há uma orientação por parte do profissional da saúde a uma terapêutica apropriada. Apesar disso a eficácia do seu rastreamento, na prevenção do câncer uterino encara a ausência de conhecimento, por esse motivo poderá se ter um diagnóstico tardio (SANTOS e SOUZA, 2013).

Por serem assintomáticas as lesões percursoras do câncer uterino, são detectadas pelo exame feito de maneira periódica, sendo ele o exame citopatológico e comprovado através exame histopatológico e colposcopia (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

No Brasil o rastreamento do câncer uterino, proposto pelo Ministério da Saúde, é o exame Papanicolaou em mulheres na faixa etária entre 25 e 64 anos de idade, a prática habitual do exame citopatológico é a sua repetição a cada três anos, depois de dois exames normais realizados seguidos com o intervalo de um ano (INCA, 2016).

A baixa escolaridade das mulheres e o baixo nível socioeconômico retratam grandes chances para não realizarem o exame, apontado como a causa relacionada ao câncer uterino e a seu desenvolvimento. A busca do câncer do colo do útero necessita na criação de políticas públicas que pretendam a diminuição da instabilidade própria e social em que as mulheres estão expostas, principalmente daquelas que estão introduzidas na classe social baixa. (RIBEIRO et al. , 2016).

A prevenção secundária é a estratégia mais usada na detecção antecipada da patologia, no país é feita por meio do exame preventivo conhecido como exame Papanicolaou. Sendo este feito nos postos de saúde ou em unidades que possuem profissionais da área da saúde habilitados para a realização do exame (FILHO, 2011).

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2.2. DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER UTERINO

O Papilomavírus humano (HPV) é transmitido por meio sexual, através do contato da pele região anogenital e também pela mucosa. Durante as relações sexuais a camisinha protege de maneira parcial do contágio do vírus do HPV, sendo que o contágio pode acontecer através do contato com a pele infectada da região da vulva, da região localizada próxima ao ânus ou escroto (Ministério da Saúde, 2013).

O câncer uterino é uma grave patologia ameaça a vida. O aumento anormal de células do colo uterino é tido como sua característica, se não for feito o diagnóstico precocemente e tratadas adequadamente, essas células anormais evoluem ao câncer, podendo levar anos (INCA, 2013).

Há fatores que tem sido associado ao aparecimento da patologia da qual sua incidência prevalece em mulheres na faixa etária entre 25 a 59 anos, fatores esses como, por exemplo, variabilidade de parceiros sexuais, tabagismo, o começo precoce da vida sexual, más condições de alimentações e higiene e a utilização de anticoncepcionais (FILHO, 2011).

O câncer do colo do útero geram grandes mudanças na vida das mulheres e da sua família, comprometendo além da sua saúde interferindo o cotidiano e sua profissão. A prevenção do câncer do colo do útero é considerada de baixo custo se considerado ao seu custo/benefício (SOARES et al., 2010).

Na maioria dos casos o HPV apresenta-se sem sintomas, as lesões que muitas das vezes são irreparáveis, que poderão ser verificadas através da colposcopia. Essas lesões podem ser múltiplas ou únicas, poucas ou várias, com variação do tamanho, conhecidas como verrugas genital ou popularmente como crista de galo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

O desenvolvimento do câncer uterino, em grande parte dos casos, ocorre de forma lenta, podendo passar por formas de estágios iniciais que são detectadas podendo ter cura. Sendo considerado o tipo de câncer que possui grandes chances de prevenção e até mesmo de cura se comparado a outros tipos de câncer (CASARIN e PICCOLI, 2011).

O adenocarcinoma endocervical equivale de 15% a 25% dos processos malignos do colo uterino. A determinante condição de risco sendo a infecção pelo HPV, os tipos 16 e 18, juntamente com outros fatores, como a utilização de contraceptivos orais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).

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Existem duas importantes classes de carcinoma invasor, conforme o comprometimento do epitélio: o mais raro sendo o adenocarcinoma que ataca o epitélio glandular, e o carcinoma epidermóide (equivale a 80 % dos casos) que acomete o epitélio escamoso (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

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3 PAPANICOLAOU

O Papanicolau consiste em detectar a presença anormal de células, no colo do útero antes mesmo de que elas possivelmente se transformem em pré-câncer ou câncer uterino se não chegarem a serem diagnosticadas e tratadas. Essa técnica foi desenvolvida pelo Dr. George Papanicolaou no ano de 1939 (INCA, 2013).

O preventivo é um método considerado de baixo custo e é também um procedimento simples. O profissional da área da saúde faz a análise da parte externa da vagina da paciente, depois é introduzido no canal vaginal o espéculo que tem tamanhos diferentes que é usado de acordo com a paciente verificando seu porte físico e o número de gestações (FILHO, 2011).

Ele detecta as patologias antecipadamente antes de acontecer um possível câncer, da mesma forma, permite verificar lesões presentes, infecções, descobrindo no colo do útero ou vagina a presença de tumores, podendo ser o Papiloma Vírus Humano (HPV), Doenças Sexualmente Transmissíveis e o estado hormonal da mulher (ALVES, 2013).

O exame ginecológico Papanicolaou, identifica as alterações celulares que podem ser causadas pelo HPV e um provável câncer, porém não é suficiente na identificação do vírus. Tido como excelente método em identificar o câncer uterino, detectando no período inicial e nos casos das doenças entre 80% e 95% (INCA, 2013).

O baixo conhecimento deixam as mulheres com dúvidas em relação da realização do preventivo o exame que previne o câncer do colo do útero. A forma de como as informações é utilizada á disposição da paciente, o que reflete na aderência e a procura de cuidados. A procura para a realização do exame acontece apenas quando há sintomas, o que desperta há necessidade de uma maior comunicação por parte dos profissionais da saúde (RESSEL et al., 2013).

A importância do exame deve ser passada com transparência pelo profissional da área da saúde, evidenciando as suas vantagens. Para que isso ocorro o profissional deverá ter seu conhecimento sempre atualizado de acordo com a realidade da sociedade, propondo planos com objetivo para se conseguir resultados precisos na prevenção das patologias (CARVALHO, 2014).

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4 FATORES QUE COMPROMETEM OS RESULTADOS DE EXAMES

Devido a várias etapas, a variedade de tipos de pessoas, alguns erros e falhas podem acontecer. Tornando imprescindível aperfeiçoar os profissionais que realizam o exame, os motivos que interferem na interpretação dos exames, podem está relacionado ao excesso de trabalho (AMÉRICO et al., 2010).

Há necessidade de desenvolver a qualidade dos exames quanto ao rastreamento do câncer uterino, avaliando a habilidade dos profissionais que realizam o exame nas Unidades Básicas de Saúde (AMARAL et al., 2014).

Para ter um rastreamento com êxito é essencial à qualidade do exame, quanto à coleta, o transporte das amostras e seu acondicionamento. Os responsáveis pelas coletas deverão garantir de ser capacitados para desempenar as fases do procedimento e possuir todos os equipamentos fundamentais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). Sendo indispensável que o laboratório tenha um número pequeno de exames processados para conservar um padrão satisfatório de competência (INCA, 2016).

As lâminas que são insatisfatórias são aquelas em que a leitura das lâminas está dificultada por considerações mostradas, podendo ser na parte técnica ou de análise celulares classificadas como: acelular (menos de 10% do esfregaço da lâmina), leitura dificultosa (mais de 75% do esfregaço da lâmina) devido à presença de artefatos de dessecamento, de contaminação externa, bastante presença de superposição celular, presença de piócitos e de sangue (INCA, 2012).

Impossibilita a análise oncológica a presença piócitos e neutrófilos quando eles sobrepõem sobre as células do epitélio considerando a amostra insatisfatória para a análise. É importante notar que na segunda fase menstrual mesmo sem o processo de inflamação há um aumento de neutrófilos. As hemácias mal e bem preservadas também podem está associado a uma rigorosa inflamação sendo mais frequente nas mulheres no fim do período menstrual na menopausa por causa do epitélio atrofiado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).

Deverá ser evitado o uso de espermicidas, lubrificantes e medicamentos vaginais nas 48 horas que antecedem a coleta, pois estes recobrem as células o que atrapalha a análise microscópica, afetando a amostra quanto a sua qualidade no exame. No período menstrual não poderá ser realizado o exame citopatológico, devido a frequência de sangue impossibilitando o diagnóstico. Aguardando após menstruação terminar cinco dias (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013)

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5 ADEQUABILIDADE

Quanto à adequabilidade de amostras, há um tempo vem provocando imensuráveis modificações e questionamentos contrários devidos sua dificuldade de definição de modo aceitável. O sistema binário de amostra insatisfatória e satisfatória indica excelente definição da microscopia e da coleta (INCA, 2012).

No entanto o monitoramento de amostras é importante para analisar a qualidade técnica em relação à coleta e a realização que capacitem os profissionais. Essa avaliação concede favorecer a qualidade dos exames, reconhecendo os motivos dos resultados insatisfatórios o que possibilita estabelecer estratégias (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013)

Ações que pretendem melhoria dos profissionais que realizam a coleta da amostra, contribuindo aperfeiçoamento qualidade nas preparações das lâminas, especialmente no que se refere à exibição da junção escamo-colunar e também de sua fixação, a grande dificuldade associado à coleta (MARTINS, 2009).

O profissional que recebe a lâmina é quem irá registrar a causa da rejeição, que pode está relacionada aos erros de identificação da lâmina ou a mesma pode esta danificada, onde a leitura passa a ser prejudicada, convocando a paciente para realizar uma nova coleta explicando o motivo da repetição do exame (INCA, 2006).

O motivo que leva a rejeição terá que ser reconhecida, a partir da entrada dessa amostra sendo realizado seu registro. Ainda assim, sendo o profissional encarregado do exame apresentar o motivo de rejeição no laudo. A adequabilidade é restritamente competência do profissional da coleta, dando atenção à situação de cada paciente como: a idade, o ciclo menstrual, informações referentes exame entre outros. A amostra considerada insatisfatória é aquela que a leitura esta dificultada por motivos já apresentados acima (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

É indispensável reforçar o temor por amostras sem qualidades, doutrinar a precaução através normas e fiscalizando a qualidade capacitando os profissionais da área, destacando cautela não apenas durante a coleta da amostra, mas em distintas fases da análise visando reconhecer os indispensáveis motivos referentes à adequabilidade que estabelecem ou tornam as lâminas insatisfatórias para a leitura (ALMEIDA, 2015).

Com base na norma que a ANVISA publicou no ano de 2005, a RDC 302 Regulamento dos Laboratórios Clínicos, visando à qualidade dos exames. Sendo que na realização do exame a RDC 302 requer que os laboratórios tenham algum

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tipo de método de controle de qualidade interno e externo. Apesar disso vários laboratórios, inclusive os considerados menores, tem dificuldade em se implantar esses controles, resultando na demora da adequação em sua rotina (CARDOSO, 2011).

O controle interno de qualidade estabelece critérios de verificação, registrados os resultados vistos, o que permite a análise de não conformidade o que permite a realização de atuações preventivas e corretivas no laboratório. Com o intuito de ser ter a qualidade na fase pré-analítica até o momento da liberação dos resultados dos exames (INCA, 2016).

A amostra considerada satisfatória para avaliação indica células com características representativas, bastante separadas, bem coradas e fixadas adequadamente, para que se possa ser realizado uma análise que irá permitir um diagnóstico. Recomendado que a paciente deverá voltar a fazer o exame no período entre 6 e 12 semanas com exatidão, quando algum problema causou insatisfatório o resultado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

Na fase pré-analítica onde se recebe a amostra, porém se deve primeiro fornecer a comunicação a respeito da coleta o seu preparo e o conseguimento de dados a respeito da identificação e condição fisiológica demonstrada acertadamente no prontuário do paciente, assegurando a coleta de amostra adequada. Na coleta requisita estabelecer um padrão no momento de obter a amostra e na hora do esfregaço da lâmina. Na fase analítica as lâminas que foram corretamente identificadas são encaminhadas para análise (CARDOSO, 2011).

O local onde se realizam a microscopia das amostras citopatológicas tem que ser localizado afastada de outros setores, para o profissional que irá realizar a leitura de lâminas tenha mais concentração que é motivo indispensável para se prevenir falhas de análise e na interpretação das amostras, evitando falso-negativos (INCA, 2016).

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6 OBJETIVOS 6.1 Objetivo Geral

 Analisar a adequabilidade de exames preventivos realizados na Zona da Mata e Região Central do Estado de Rondônia nos anos de 2010 A 2015.

6.2 Objetivos Específicos

 Verificar o número total de exames citopatológicos realizados de acordo com o SISCOLO que foram considerados satisfatórios e insatisfatórios.

 Verificar o quantitativo de amostras consideradas insatisfatórias pela presença de sangue, piócitos, material acelular, contaminação externa e dessecamento de amostras de Papanicolaou no período que compreende 2010 a 2015.

 Reconhecer através da literatura os motivos que levam os resultados insatisfatórios

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7 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, de dados do tipo quantitativo-qualitativo e analítico, de dados de exames citopatológicos do sistema SISCOLO/ DATA SUS dos municípios que compõem a Zona da Mata e Região Central do estado de Rondônia, de janeiro a dezembro dos anos de 2010 a 2015, no sistema do DATASUS.

O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero conhecido pela sigla SISCOLO mostra informações de exames histopatológicos e citopatológicos, sendo este importante por permitir informações qualitativas e quantitativas de exames realizados pelo SUS, na qual não abrange a rede privada, desenvolvido pelo INCA no de 1998, com a colaboração do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Esse sistema concede analisar a características do serviço cervicouterina e citopatologia.

Os levantamentos feitos estão representados em formas de gráficos, esses dados são referentes a amostras qualitativas pelo município prestador de serviço. Os municípios pesquisados compõe a região Zona da Mata e Região Central do estado de Rondônia durante os meses de janeiro a dezembro dos anos de 2010 a 2015.

Os gráficos representativos com os dados dos exames citológicos são divididos em Zona da Mata que é composta pelos municípios: Alta Floresta do Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Castanheiras, Nova Brasilândia do Oeste, Novo Horizonte do Oeste, Parecis, Rolim de Moura e Santa Luzia do Oeste.

E Região Central: Alvorada do Oeste, Governador Jorge Teixeira, Jaru, Ji-Paraná, Mirante da Serra, Nova União, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, São Miguel do Guaporé, Teixerópolis, Theobroma, Urupá, Vale do Anari, e Vale do Paraíso.

Os filtros utilizados no banco de dados do SUS foram das amostras de exames citopatológicos classificadas como insatisfatórios que apresentavam presença de sangue, piócitos, material acelular, contaminação externa, dessecamento e também foi levantada a quantidade total de exames feitos e o total de amostras inadequadas que foram para a capital do estado para ser realizada a leitura.

Na Zona da Mata foram realizados nos anos de 2010 a fevereiro de 2015 30.418 exames com o total de 314 de amostras insatisfatórias, na Região Central foram realizados 38.296 exames no total e 154 amostras insatisfatórias.

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Utilizando critério de inclusão lâminas feitas nos anos de 2010 a 2015 nas unidades de coletas de cada município da Zona da Mata e Região Central, as amostras coletadas de Papanicolaou foram realizadas no município de residência cada paciente e essas lâminas foram encaminhadas para o município prestador de serviço sendo a capital do estado, Porto Velho, para a leitura e análise das células em laboratórios especializados em citologia.

Foram feitas pesquisas utilizando artigos, monografias, dissertações e relatórios na base de dados científicos SciELO, a utilização de Manuais do Instituto De Câncer (INCA) e do MINISTÉRIO DA SAÚDE para embasamento teórico.

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8 RESULTADOS 8.1 ZONA DA MATA

Foram registrados 94 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de sangue entre 2010 a 2014.

Gráfico 1: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de sangue.

Fonte: SISCOLO/ DATASUS (2017).

Foi registrado 1 preventivo com resultado insatisfatório pela presença de piócitos entre 2010 a 2014.

Gráfico 2: Exame Preventivo com resultado insatisfatório pela presença de piócitos.

Fonte: SICOLO/ DATASUS (2017).

Foram registrados 185 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de material acelular.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Nova Brasilândia do Oeste Rolim de Moura 2010 2011 2012 2013 2014 2015 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 Rolim de Moura 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Gráfico 3: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de material acelular.

Fonte: SISCOLO/DATASUS (2017).

Foram registrados 11 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de contaminação externa.

Gráfico 4: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de contaminação externa.

Fonte: SISCOLO/ DATASUS (2017).

0 20 40 60 80 100 120 140 2010 2011 2012 2013 2014 2015 0 2 4 6 8 10 12 Rolim de Moura 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Foram registrados 16 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de dessecamento.

Gráfico 5: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de dessecamento.

Fonte: SISCOLO/DATASUS (2017). 0 1 2 3 4 5 6 Nova Brasilândia do Oeste

Parecis Rolim de Moura

2010 2011 2012 2013 2014 2015

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8.2 REGIÃO CENTRAL

Foram registrados 88 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de sangue.

Gráfico 6: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de sangue.

Fonte: SISCOLO/ DATASUS (SISCOLO)

Foram registrados 25 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de piócitos.

Gráfico 7: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de piócitos.

Fonte: SISCOLO/DATASUS (2017). 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2010 2011 2012 2013 2014 2015 0 2 4 6 8 10 12

Jaru Ouro Preto do Oeste Theobroma Urupá 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Foram registrados 199 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de material acelular.

Gráfico 8: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de material acelular.

Fonte: SISCOLO/ DATASUS (2017).

Foi registrado 1 preventivo com resultado insatisfatório pela presença de contaminação externa.

Gráfico 9: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de contaminação externa.

Fonte: SISCOLO/DATASUS (2017).

Foram registrados 52 preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de dessecamento. 0 5 10 15 20 25 30 35 2010 2011 2012 2013 2014 2015 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2

Theobroma Vale do Paraíso

2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Gráfico 10: Exames preventivos com resultados insatisfatórios pela presença de dessecamento.

Fonte: SISCOLO/DATASUS (2017).

ZONA DA MATA

GRÁFICO 1: Representando a quantidade de exames insatisfatórios nos anos 2010 a fevereiro de 2015 de acordo com os dados SISCOLO (DATASUS).

Fonte: SISCOLO/DATASUS (2017).

O banco de dados SISCOLO não oferece informações completas de todos os meses do ano de 2015, sendo que só foi registrado dados apenas dos meses de janeiro e fevereiro de 2015. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2010 2011 2012 2013 2014 2015 0 50 100 150 200 250 300 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

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Alta Floresta do Oeste não teve nenhum exame realizado nos anos de 2010 a fevereiro de 2015.

Alto Alegre dos Parecis no ano de 2010 não houve nenhum exame realizado, em 2011 tiveram 562 exames no total e 1 sendo insatisfatório. No ano de 2012 tiveram 495 exames no total e 1 sendo insatisfatório. No ano de 2013 tiveram 284 exames no total e 2 insatisfatórios. Em 2014 não teve nenhum exame realizado e em 2015 nenhum exame realizado no mês de janeiro e fevereiro. Total de 4 insatisfatórios.

Castanheiras no ano de 2010 não houve nenhum exame realizado, em 2011 tiveram 91 exames no total e nenhum insatisfatório. No ano de 2012 tiveram 317 exames no total e nenhum insatisfatório. No ano de 2013 tiveram 385 exames no total e nenhum insatisfatório. Em 2014 tiveram 291 exames no total e 6 insatisfatórios. Em 2015 tiveram 48 exames no total nos meses de janeiro e fevereiro. Total de 6 insatisfatórios.

Nova Brasilândia do Oeste no ano de 2010 não houve nenhum exame realizado, em 2011 tiveram 1630 exames no total e 20 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 1864 exames no total e 3 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 2211 exames no total e 13 insatisfatórios. Em 2014 tiveram 1259 exames no total e 13 insatisfatórios. Em 2015 tiveram 312 exames no total nos meses de janeiro e fevereiro e 1 insatisfatório. Total de 50 insatisfatórios.

Novo Horizonte do Oeste no ano de 2010 não houve nenhum exame realizado, em 2011 tiveram 452 exames no total e 6 insatisfatórios. No ano de 2012 e 2013 não houve nenhum exame realizado. Em 2014 tiveram 16 exames no total e nenhum insatisfatório. Em 2015 nenhum exame realizado no mês de janeiro e fevereiro. Total de 6 insatisfatórios.

Parecis no ano de 2010 tiveram 47 exames no total e nenhum insatisfatório, em 2011 tiveram 161 exames no total e 2 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 225 exames no total e 1 insatisfatório. No ano de 2013 tiveram 360 exames no total e 5 insatisfatórios. Em 2014 tiveram 286 exames no total e nenhum insatisfatório. Em 2015 tiveram 26 exames no total nos meses de janeiro e fevereiro e nenhum insatisfatório. Total de 8 insatisfatórios.

Rolim de Moura no ano de 2010 tiveram 955 exames no total e 5 insatisfatórios, em 2011 tiveram 4746 exames no total e 18 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 4823 exames no total e 10 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram

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3968 exames no total e 32 insatisfatórios. Em 2014 tiveram 3888 total de exames e 173 insatisfatórios. Em 2015 tiveram 716 exames no total e 2 insatisfatórios. Total de 240 insatisfatórios.

Santa Luiza do Oeste não houve nenhum exame realizado nos anos de 2010 a fevereiro de 2015.

REGIÃO CENTRAL

GRÁFICO 2: Representando a quantidade de exames insatisfatórios nos anos 2010 a fevereiro de 2015 de acordo com os dados SISCOLO (DATASUS).

Fonte: SISCOLO/ DATASUS (2017).

Alvorada do Oeste no ano de 2010 tiveram 926 exames no total e 12 insatisfatórios, em 2011 tiveram 1198 exames no total e 7 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 422 exames no total e 6 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 2 exames no total e nenhum insatisfatório. Em 2014 a fevereiro de 2015 não foram realizados exames. Total de 25 insatisfatórios.

Governador Jorge Teixeira no ano de 2010 tiveram 369 exames no total e 1 insatisfatório, em 2011 tiveram 742 exames no total e 1 insatisfatório. No ano de 2012 tiveram 472 exames no total e 4 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 114 exames no total e 1 insatisfatório. Em 2014 a fevereiro de 2015 não foram realizados exames. Total de 7 insatisfatórios.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

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Jaru no ano de 2010 tiveram 3033 exames no total e 54 insatisfatórios, em 2011 tiveram 3302 exames no total e 42 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 2734 exames no total e 16 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 2421 exames no total e 29 insatisfatórios. Em 2014 tiveram 1376 exames no total e 11 insatisfatórios. Em 2015 tiveram 278 exames no total e nenhum insatisfatório. Total de 152 insatisfatórios.

Ji-paraná no ano de 2010 não foi realizado nenhum exame, em 2011 tiveram 469 exames no total e 3 insatisfatórios. No ano de 2012 teve 1 exame realizado e nenhum insatisfatórios. Nos anos de 2013, 2014 e janeiro e fevereiro de 2015 não foram realizados exames. Total de 3 insatisfatórios.

Mirante da Serra no ano de 2010 tiveram 869 exames no total e 4 insatisfatórios, em 2011 tiveram 926 exames no total e 9 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 593 exames no total e 2 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 28 exames no total e nenhum insatisfatório. No ano de 2014 a fevereiro de 2015 não foram realizados exames. Total de 15 insatisfatórios.

Nova União no ano de 2010 tiveram 349 exames no total e 2 insatisfatórios, em 2011 tiveram 408 exames no total e 3 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 323 exames no total e 2 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 234 exames no total e 1 insatisfatório. No ano de 2014 tiveram 201 exames no total e nenhum insatisfatório. No ano de 2015 tiveram 65 exames no total e nenhum insatisfatório nos meses de janeiro e fevereiro. Total de 8 insatisfatórios.

Ouro Preto do Oeste no ano de 2010 tiveram 1183 exames no total e 8 insatisfatórios, em 2011 tiveram 2122 exames no total e 10 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 1234 exames no total e 4 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 5 exames no total e nenhum insatisfatório. Nos ano de 2014 a fevereiro de 2015 não foram realizados exames. Total de 22 insatisfatórios.

Presidente Médici no ano de 2010 não foi realizado nenhum exame, em 2011 tiveram 181 exames no total e 8 insatisfatórios. Nos anos de 2012 a fevereiro de 2015 não foi realizado nenhum exame. Total de 8 insatisfatórios.

São Miguel do Guaporé no ano de 2010 não foi realizado nenhum exame, em 2011 tiveram 1717 exames no total e 7 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 1649 exames no total e nenhum insatisfatório. No ano de 2013 tiveram 2044 exames no total e 1 insatisfatório. No ano de 2014 tiveram 1322 exames no total e 12

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insatisfatórios. No ano de 2015 tiveram 88 exames no total e nenhum insatisfatório nos meses de janeiro e fevereiro. Total de 20 insatisfatórios.

Teixerópolis no ano de 2010 tiveram 432 exames no total e 5 insatisfatórios, em 2011 tiveram 438 exames no total e 8 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 146 exames e nenhum insatisfatório. Nos anos de 2013 a fevereiro de 2015 não foi realizado nenhum exame. Total de 13 insatisfatórios.

Theobroma no ano de 2010 tiveram 516 exames no total e 26 insatisfatórios, em 2011 tiveram 524 exames no total e 9 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 425 exames no total e 12 insatisfatórios. Nos anos de 2013 a fevereiro de 2015 não foi realizado nenhum exame. Total de 47 insatisfatórios.

Urupá no ano de 2010 tiveram 668 exames no total e 24 insatisfatórios, em 2011 tiveram 651 exames no total e 28 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 162 exames no total e 8 insatisfatório. Nos anos de 2014 a fevereiro de 2015 não foi realizado nenhum exame. Total de 60 insatisfatórios.

Vale do Anarí no ano de 2010 não foi realizado nenhum exame, em 2011 tiveram 187 exames no total e 1 insatisfatório. No ano de 2012 tiveram 233 exames no total e 2 insatisfatórios. No ano de 2013 tiveram 2 exames realizados e nenhum insatisfatório. Nos anos de 2014 a fevereiro de 2015 não foi realizado nenhum exame. Total 3 insatisfatórios.

Vale do Paraíso no ano de 2010 tiveram 6 exames no total e nenhum insatisfatório, em 2011 tiveram 204 exames no total e 2 insatisfatórios. No ano de 2012 tiveram 302 exames no total e 1 insatisfatório. Nos anos de 2013 a fevereiro de 2015 não foi realizado nenhum exame. Total de 3 insatisfatórios.

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9 DISCUSSÃO

O esfregaço satisfatório é aquele que apresente a quantidade significativa de células, separadas, coradas e também fixadas o que permita o fechamento de um diagnóstico (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). A presença de sangue, piócitos, material acelular, contaminação externa e dessecamentos causados no momento da coleta e durante a preparação da lâmina implica no diagnóstico, já que a leitura da amostra fica comprometida fazendo com que haja a presença de resultados falso-negativos.

Muita das vezes há uma falta de treinamento e habilidade por parte dos profissionais que coletam, que muitas das vezes por falta de conhecimento não tem cuidado quanto ao preparo da paciente antes da realização do exame e realiza a coleta do material cervico-vaginal de qualquer jeito e isso implica bastante no momento da leitura da lâmina, que muita das vezes não é lida devido o esfregaço está comprometido por presença de sangue piócitos e etc.

O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) nos permite avaliar a quantidade de exames realizados e qualidade desses exames realizados, esse sistema de informações tem fácil acesso, a situação de acessibilidade é dificultada, devido os dados não estarem disponíveis nas unidades onde é realizada a coleta afetando atitude de e planejamento a supervisão das mulheres que realizam o exame localmente. Também o motivo visto é a descontinuidade de capacitação de quem usa o sistema, transformando em desatualizadas (ALMEIDA et al., 2012).

No Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) há falta de dados atualizados, os dados mais recentes são até 2015 e só vão até o mês de fevereiro. Os laboratórios não estão alimentando o banco de dados adequadamente, impossibilitando medidas para melhorarem o serviço prestado as mulheres quanto ao exame que pode detectar o câncer. Outro fator bem presente é a falta de profissionais habilitados para alimentar as informações do banco de dados, pois os dados além de serem desatualizados possuem alguns resultados errados como, por exemplo, quando se trata do total o sistema erra a soma, trazendo informações errôneas.

Os dados apresentados no Sistema de Informação Data SUS, nos mostra a quantidade de resultados insatisfatórios que poderiam ser evitados com treinamentos e reciclagem sobre coleta de material endocervical e ectocervical. Outro fato que ocorre no Sistema de Informação do Câncer do Colo de Útero quanto

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ao Papanicolaou é que estes dados não estão atualizados o que deixam de mostrar a realidade do serviço que é oferecido pela rede pública de saúde.

Usando esses dados dá para se fazer comparativo dos anos anteriores para saber se houve ou não aumento de casos de lâminas insatisfatórias de acordo com o sistema Bethesda, isso faz com que se reduza, ou seja, controlado a incidência de câncer uterino, assim também como trazendo um diagnóstico que não seja tardio aumentando as chances de tratamento. A incidência dos resultados falso-negativos e dos insatisfatórios induz o aumento de tecnologias tendo como objetivo aperfeiçoar a qualidade, e assim, a sensibilidade do exame (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

(32)

10 CONCLUSÃO

Conclui-se que as amostras consideradas insatisfatórias mais frequentes são pela presença de sangue, material acelular e dessecamento tanto na Zona da Mata quanto na Região Central que poderia está associado à falha na coleta.

Conforme o manual do Ministério da Saúde nos propõe treinar os profissionais para realizar a coleta do Papanicolaou para obter uma amostra adequada, o que facilita na análise laboratorial da amostra.

Os dados e informações relacionados ao exame citopatológico foram analisadas através do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), que apesar de se ter uma acessibilidade a informações referente aos exames citopatológicos, não há uma atualização dos dados devido à falta de alimentação por parte dos laboratórios e falta de treinamento de funcionários para se trabalhar com esses dados.

Portanto há uma necessidade de desenvolver estratégias que visem melhorar a coleta do Papanicolaou para obter um diagnostico seguro para a paciente, e também, a qualidade do sistema SISCOLO, pois através desse sistema podemos ter uma visão geral o que nos permite planejar ações de acompanhamento ás mulheres.

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