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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

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Academic year: 2021

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E

AMBIENTAL

Araçuaí – MG

2017

(Atualização- Abril /2019)

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2 Presidente da República

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Ministro da Educação ABRAHAM WEINTRAUB

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica ARIOSTO ANTUNES CULAU

Reitor

Prof. JOSÉ RICARDO MARTINS DA SILVA

Pró-Reitor de Administração e Planejamento Prof. EDMILSON TADEU CASSANI

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Prof. ALISSON MAGALHÃES CASTRO

Pró-Reitora de Ensino

Prof. RICARDO MAGALHÃES DIAS CARDOSO

Diretor de Ensino

PROF. WALLAS SIQUEIRA JARDIM

Pró-Reitor de Extensão

PROF. MARIA ARACI MAGALHÃES

Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação Prof. ROGÉRIO MENDES MURTA

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3 Equipe Técnico-Pedagógica do Departamento de Ensino da Pró-Reitoria de Ensino

Diretor Departamento de Ensino Superior ROBERTO MARQUES SILVA

Pedagoga

ANTÔNIA ANGÉLICA MENDES DO NASCIMENTO

Técnica em Assuntos Educacionais DANIELA FERNANDES GOMES

Pedagoga

PAULA FRANCISCA DA SILVA

Técnica em Assuntos Educacionais ROBERTA CARDOSO SILVA

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4 IFNMG – Campus Araçuaí

Diretor-Geral

Prof. AÉCIO OLIVEIRA DE MIRANDA

Diretor de Administração e Planejamento SÉRGIO ANTÕNIO FÉLIX JÚNIOR

Diretor de Ensino Prof. IRÃ PINHEIRO NEIVA

Coordenação de Ensino

Pedagoga ANEUZIMIRA CALDEIRA SOUZA

Equipe Organizadora

ADAILTON CARDOSO DA SILVA CARLOS AUGUSTO PEREIRA E SILVA

ELAINE FERRARI DE BRITO ELIANE MACEDO SOBRINHO SANTOS

GILMARA GONÇALVES SANTOS GILVÂNIA ANTUNES MEIRELES

IRÃ PINHEIRO NEIVA JANAINNE NUNES ALVES

JOÃO LUIZ JACINTHO KAÍQUE MESQUITA CARDOSO

LÉCIO ALVES NASCIMENTO MAGDA MATOS TANURE AMARAL

NATALINO MARTINS GOMES RUDNEY CARLOS DA MATA

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5

Sumário

1.1 Apresentação Geral ... 7 1.2 Apresentação do Campus... 8 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO... 10 3 JUSTIFICATIVA ... 12 4 OBJETIVOS ... 16 4.1 Objetivo Geral ... 16 4.2 Objetivos Específicos ... 16

5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS ... 17

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR... 19

6.2 Estrutura Curricular do Curso ... 20

6.2.1 Matriz curricular do curso ... 22

6.2.2 Disciplinas Optativas ... 27

6.2.4 Ementário por disciplina: ... 33

1º PERÍODO ... 33 2º PERÍODO ... 37 3º PERÍODO ... 43 4º PERÍODO ... 48 5º PERÍODO ... 55 6º PERÍODO ... 62 7º PERÍODO ... 67 8º PERÍODO ... 73 9º PERÍODO ... 79 10º PERÍODO ... 84

Ementário das disciplinas optativas. ... 87

6.2.5 Prática Profissional ...115

6.2.6 Estágio Curricular Supervisionado...116

6.2.6.1 Embasamento Legal ...116

6.2.6.2 Aspectos Teóricos e Pedagógicos ...117

6.2.6.3 Atividades complementares (AC) /Atividades acadêmico-científico-culturais (AACC) ...119

6.2.6.4 Trabalho de conclusão de curso ... 125

7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS E APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ... 130

8 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO... 130

8.1 Avaliação da Aprendizagem... 131

8.2 Promoção e Reprovação ... 132

8.3 Frequência... 133

9 MECANISMOS DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ... 133

10 COORDENAÇÃO DO CURSO ... 135

11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO ... 136

12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENVOLVIDO NO CURSO ... 136

13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO... 136

13.1 Infraestrutura de Laboratórios Específicos do Curso ... 136

13.2 Equipamentos e Mobiliário ... 139

13.3 Recursos Tecnológicos ... 140

13.4 Instalações e Equipamentos Oferecidos aos Docentes e Discentes do Curso ... 140

13.5 Biblioteca ... 142

13.5.1 Objetivos ... 143

13.5.2 Tratamento Técnico da Informação ... 143

13.5.3 Informatização... 143

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6 14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS ... 145 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 145

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7 APRESENTAÇÃO

1.1 Apresentação Geral

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que criou no Brasil 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas Federais, Cefets, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades, o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais surgiu com a relevante missão de promover uma educação pública de excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte mineira.

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Abrange as mesorregiões do Norte de Minas, do Vale do Jequitinhonha, do Vale do Mucuri e, ainda, parte do Noroeste de Minas. Nessa abrangência, e com a organização estruturada no formato multicampi, atende as microrregiões da abrangência do IFNMG a partir dos seguintes municípios: Almenara, Araçuaí, Arinos, Montes Claros, Januária, Pirapora, Salinas, Teófilo Otoni, Diamantina, Campus Avançado Janaúba e Campus Avançado Porteirinha e a Reitoria, sediada em Montes Claros.

O IFNMG, em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), tem como missão o propósito de assumir o compromisso de intervir em suas regiões de abrangência, identificando os problemas e criando soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável, com inclusão social. A proposta, portanto, é formar profissionais capazes de se adequarem às mudanças do mundo do trabalho e propiciar uma articulação entre o ensino técnico e o científico. De modo a promover o desenvolvimento pleno no seio da comunidade local e regional, investindo na formação de recursos humanos para o desempenho das profissões exigidas pela sociedade e necessárias para o mercado em contínuas e profundas transformações.

O IFNMG, ao definir sua missão, assume sua preocupação com as necessidades, presentes e futuras, do meio no qual está inserido. Traz, em sua concepção, o compromisso de que a educação profissional, científica e tecnológica é essencial, não somente para que o município e a região alcancem o nível necessário de desenvolvimento cultural, econômico e social sustentável, mas também para o cultivo da criatividade cultural, para a melhora do padrão de vida, assim como para a vivência dos direitos humanos, da democracia e do amplo respeito.

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8 Assim, vimos apresentar o Projeto Pedagógico do Curso Engenharia Agrícola e Ambiental do Campus Araçuaí, buscando atender os anseios desta região, com a perspectiva de promover a verticalização do ensino e propiciar aos discentes e a comunidade externa a continuidade dos estudos após a Educação Básica e/ou Técnica. A proposta surgiu após discussão sobre a necessidade de criação e reestruturação de cursos, a qual contou com a participação da comunidade local, por meio de intensos debates em reuniões, mobilizações e audiências públicas.

A construção deste Projeto Pedagógico de Curso pautou-se na legislação vigente, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos princípios democráticos, contando com a participação dos profissionais da área do curso e da equipe pedagógica.

É preciso pensar, debater e articular coletivamente os desafios e possibilidades, incluindo aí um olhar crítico, atento para as mudanças e, prioritariamente, para a realidade e expectativa dos educandos que se matriculam em nossos cursos, seus anseios e necessidades. Assim, expomos neste documento a estrutura que orientará a nossa prática pedagógica do Curso Engenharia Agrícola e Ambiental, entendendo que o presente documento está passível de ser ressignificado e aprimorado sempre que se fizer necessário.

1.2 Apresentação do Campus

O Campus Araçuaí foi inaugurado em 19 de janeiro de 2010, obtendo autorização para funcionamento através da Portaria Ministerial n° 111, do dia 29 de janeiro de 2010 e iniciou suas atividades pedagógicas no dia 08 de março de 2010. Um dos seus nobres objetivos é ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.

Buscando atender tal objetivo, esta instituição inaugurou suas atividades letivas em março do mesmo ano de 2010, ofertando cursos técnicos concomitantes/subsequentes nas áreas de agroecologia e informática, atendendo a forte vocação local no que se refere à agricultura familiar e uma demanda reprimida na área de informática.

No início do segundo ano de existência, o campus Araçuaí continuou ampliando as suas ofertas, com cursos técnicos em Agroecologia e Informática integrados ao ensino médio e o curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental. No ano de 2013, o campus Araçuaí passou a ofertar o curso técnico em Meio Ambiente integrado ao ensino médio e suspendeu a oferta do curso técnico em Agroecologia na mesma modalidade. Buscando atender públicos diferenciados e praticando políticas de inclusão. O Campus Araçuaí aderiu em 2011, ao programa Mulheres Mil, ofertando

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9 cursos profissionalizantes para mulheres da região; e em 2012 ao PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) que oferece cursos de formação inicial e continuada a alunos e profissionais da rede pública estadual.

Considerando demandas de diversos segmentos da sociedade e a necessidade de oportunizar alternativas para os jovens da região, o IFNMG – Campus Araçuaí ampliou suas ofertas, no início de 2016, com o curso técnico em Agrimensura e a reoferta do curso técnico em Agroecologia, ambos integrados ao Ensino Médio. Em 2016 reestruturou o curso Técnico em Informática na modalidade concomitante/ subsequente para o curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática. Do mesmo modo, ocorreu com o curso Técnico em Administração na modalidade concomitante/subsequente que foi substituído pelo curso Técnico em Comércio, em 2017.

Atualmente, o Campus Araçuaí oferece os Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Meio Ambiente, Agrimensura, Agroecologia e Informática; técnicos Concomitante/Subsequente em Comércio, Suporte e Manutenção em Informática, o Curso Técnico em Enfermagem no formato Subsequente. Oferta ainda o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e os Bacharelados em Administração e Engenharia Agrícola e Ambiental. O curso de Superior Tecnologia Gestão Ambiental encontra-se em fase de conclusão das turmas, não havendo mais oferta do mesmo. Oferta ainda constantemente, cursos de curta duração e Cursos Técnicos na modalidade a Distância, através do programa e-Tec Brasil, contemplando o ingresso de estudantes de toda a região.

A comunidade escolar é constituída, atualmente, por 57 Docentes e 48 Técnicos-Administrativos em Educação todos devidamente qualificados para as suas respectivas funções.

Ao longo destes anos, o IFNMG – Campus Araçuaí tem se aproximado de instituições locais e regionais que trabalham com a temática ambiental, agroecológica, agricultura familiar, educação no campo e outras. Passou a frequentar reuniões do CMDRS (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável), Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STR's), ONG's, compor conselhos de algumas organizações, promover encontros e seminários, dentre outras atividades que lhe tem colocado em contato direto com a realidade local. Sempre que oportuno tem celebrado convênios e parcerias com empresas locais para oferta de estágio aos seus discentes. Oferta frequentemente cursos FIC (Formação Inicial e Continuada) de agricultor orgânico e elaborou um projeto para implantar em seus domínios uma “mini” fazenda agroecológica para práticas didáticas e pedagógicas, que muito contribui com a formação de seus estudantes. Foi instalada em junho/2017uma estação meteorológica, objeto de termo de cooperação firmado entre o Campus Araçuaí e Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, com objetivo de fornecer informações meteorológicas em tempo real de Araçuaí e região. Desde o início de suas atividades, em sintonia com os arranjos produtivos, culturais, sociais e ambientais de âmbito local e regional o Campus tem se orientado para oferta de cursos na área

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10 agrícola e ambiental, contando com especializado corpo docente nessas áreas. Sendo o quadro atual composto por profissionais de diversas engenharias (florestal, agrimensura e cartográfica, agronômica, agrícola e ambiental), médico veterinário e biólogos, além de profissionais de outras áreas.

Dessa forma, O IFNMG – Campus Araçuaí reafirmando o seu compromisso em contribuir para o fortalecimento da região na qual está inserido, desenvolver e compartilhar tecnologias, através da articulação entre ensino, pesquisa e extensão criou o Curso Superior em Engenharia Agrícola e Ambiental. A proposta do curso tem por finalidade contribuir para a formação engenheiros com solidez científica e profissional, instrumentalizando-os para absorver e desenvolver novas tecnologias e atuar de forma crítica e criativa na identificação e resolução de problemas de Engenharia no meio rural, considerando seus aspectos ambientais, sociais, políticos, econômicos e culturais.

Enfim, o Campus busca atender a demanda regional, qualificando a clientela atendida por meio do ensino, pesquisa e extensão, sendo a proposta Pedagógica de Curso de Bacharelado em Engenharia Agrícola e Ambiental respaldada pela Lei 9.394/96; Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008; Diretrizes Curriculares Nacionais do curso em Engenharia Agrícola e Regulamento dos Cursos de Graduação do IFNMG entre outras normas contidas neste documento.

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 Denominação do Curso: Engenharia Agrícola e Ambiental 2.2 Carga Horária Total: 3.603:20

2.3 Modalidade: Presencial 2.4 Tipo: Bacharelado

2.5 Ano de Implantação: 2018

2.6 Habilitação(ões): Engenharia Agrícola e Ambiental

2.7 Titulação(ões) Conferida(s): Engenheiro Agrícola e Ambiental 2.8 Turno de Oferta: Integral

2.9 Regime Acadêmico: Semestral 2.10 Número de Vagas Oferecidas: 40 2.11 Periodicidade de Oferta: Anual

2.12 Requisitos e Formas de Acesso: Enem / SISU – Sistema de Seleção Unificada, Vestibular e outros previstos neste PPC e no Regulamento dos Cursos de Graduação do IFNMG

2.13 Duração do Curso: 5 anos

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11 2.15Autorização para Funcionamento: RESOLUÇÃO CONSUP N° 045, DE 13 DE SETEMBRO DE 2017.

2.16 Local de Oferta: Campus Araçuaí: Fazenda do Meio Pé da Serra, S/N, BR 367, km 278, Araçuaí – MG. Fone: (038) 3201-7399 – e-mail: comunicacao.aracuai@ifnmg.edu.br

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12 3 JUSTIFICATIVA

A região do Vale do Jequitinhonha está localizada no nordeste de Minas Gerais, com aproximadamente 980 mil habitantes, onde ⅔ (dois terços) vivem na zona rural. A região se divide em três microrregiões: Alto Jequitinhonha (entre Diamantina e Minas Novas), Médio Jequitinhonha (entre Pedra Azul e Araçuaí) e o Baixo Jequitinhonha (entre divisa do Sul da Bahia e a Microrregião de Almenara). A região é conhecida em todo território brasileiro graças aos aspectos culturais e reservas de minerais. Apesar do baixo PIB e IDH, é também referência pela produção e comercialização de gêneros alimentícios e artesanatos, provenientes da Agricultura Familiar, tendo como ponto de referências a formação dos mercados municipais e feiras livres (IBGE apud RATTES, 2004).

A região do Vale do Jequitinhonha apresenta em sua trajetória histórica, uma forte ligação com a região nordeste do Brasil, desde sua ocupação e povoamento até as ligações inter-regionais, apontando para uma continuidade entre ambos. A marcar essa trajetória histórica está o fenômeno das secas, que periodicamente lança o homem do Vale, assim como seus irmãos nordestinos, numa luta pela sobrevivência. A economia, por sua vez, embora tenha incorporado benefícios trazidos pelos órgãos governamentais, ainda se ressente da ausência de capitais, da falta de padrão tecnológico regional, da má distribuição e de níveis insatisfatórios de renda, além de outros fatores.

Por isso, nesses espaços geográficos menos desenvolvidos do Brasil, a atuação quantitativa e qualitativa de profissionais especializados na área de Ciências Agrárias e Ambientais é fundamental para a reversão do quadro de subdesenvolvimento e de degradação da natureza. O aproveitamento e o estímulo à produção agropecuária, a regularização do abastecimento e a competição no mercado internacional, além da necessidade de conservação do meio ambiente, demandam a formação de profissionais especializados em Ciências Agrárias e Ambientais, principalmente para as regiões semiáridas do país.

O Vale do Jequitinhonha enfrenta graves problemas sociais, como, elevado índice de analfabetismo, carência em serviços básicos como esgoto, abastecimento de água e energia, renda per capita muito baixa e a migração sazonal no período de seca. O enfrentamento desses problemas, na busca de geração de emprego e renda sempre esbarra na falta de estrutura e pouca capacitação profissional em toda a região (RATTES, 2004).

A economia local apresenta forte vinculação com o setor rural, particularmente, o setor agropecuário local é responsável por parte da geração de empregos, serviços e produtos, mas, agrega muito pouco valor à economia local, sendo que grande parte desses problemas reside-se na baixa produtividade, além de dificuldades na obtenção de assistência técnica, crédito adequado,

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13 infraestrutura de transporte, armazenamento e distribuição, e equipamentos para beneficiamento e agregação de valor (SERVILHA, 2008).

O município de Araçuaí, situa-se a 307 metros de altitude na mesorregião Jequitinhonha, estando 685 km de distância de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais (IBGE, 2010). A cidade situa-se dentro do Médio Jequitinhonha, catalisando diversos serviços e negócios que se realizam no âmbito regional. Uma das suas características marcantes é a sua forte vocação agroecológica, o que pode ser constatada pela presença e atuação de diversas entidades não governamentais com abordagem agroecológica, como Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), Cáritas Diocesana, Escola Família Agroecológica, Visão Mundial, dentre outras. O comércio local é caracterizado pela oferta de produtos e serviços voltados para o atendimento da agricultura familiar, fato que por si já dá conta da dimensão da mesma para o município. A cidade oferece diversos serviços direcionados à agricultura familiar.

É em Araçuaí que encontramos ainda um dos campi do IFNMG: o Campus Araçuaí. Esse campus contempla 17 municípios dentro da sua área de abrangência, sendo eles: Araçuaí, Berilo, Cachoeira de Pajeú, Chapada do Norte, Comercinho, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itaobim, Itinga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas, Medina, Novo Cruzeiro, Padre Paraíso, Pedra Azul, Ponto dos Volantes, Virgem da Lapa. Ao todo, essa área possui uma população de 266.604 habitantes, conforme o Censo de 2010 (IBGE, 2010). Essa área de abrangência possui uma expressiva população rural. Conforme dados do referido Censo, em alguns desses municípios, essa população chega a ultrapassar a casa dos 60%, como é o caso Novo Cruzeiro (66%) e Chapada do Norte (63%), mencionando aqui algumas cidades de maior expressividade populacional da área mencionada.

Falando mais detalhadamente sobre Araçuaí [1], o município possui uma população de 36.013 habitantes, sendo 65% na área urbana e 35 % na zona rural (IBGE, 2010) distribuídos em uma área de 2.236 km2. É a sub-região do Vale onde concentra o maior número de pequenos agricultores, contando ainda com a presença expressiva de comunidades e povos tradicionais.

Predomina o cultivo de leguminosas, oleaginosas, plantas medicinais, criação de galinhas, produção de queijo, requeijão e outros. Segundo SILVA (2008), em sua maioria não fazem o uso de agrotóxicos ou fertilizantes químicos em sua produção, muitas vezes não pela conscientização dos malefícios que o uso desses produtos pode ocasionar, mas sim devido ao elevado custo para obtenção dos mesmos ou falta de oportunidades.

Apesar disso e do precário acesso às terras de qualidade, esses agricultores conseguem desenvolver sistemas de produção adaptados às condições locais. Muitas comunidades sobrevivem do extrativismo, principalmente na Área de Proteção Ambiental do município (APA) da Chapada do Lagoão, coletando frutos do cerrado, como o pequi, (Caryocar brasiliense), cagaita (Eugenia dysenterica), mangaba (Hancornia speciosa), marolo, Araticum (Annona sp.) plantas medicinais e

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14 folhas de palmeira (coquinho - Allagoptera leucocalyx) para a fabricação de vassouras, plantas medicinais e outros.

Toda esta diversidade produtiva tem seu excedente comercializado na feira livre e no mercado municipal da cidade. Há muitos anos esses espaços são de extrema importância para a microrregião de Araçuaí, no sentido de juntar as diversidades de produção (familiar, caseira, artesanal e cultural) para a comercialização e consequentemente divulgação de produtos e trocas de conhecimentos entre pessoas. É reconhecida como a feira mais frequentada por pessoas na região, que no período de 7h00 às 14h00, aos sábados, permanecem aglomeradas no espaço físico entre o mercado municipal e área externa, em torno de 4.000 pessoas entre comerciantes e consumidores. Atualmente a Feira de Araçuaí agrega produtores de vários municípios, como: Berilo, Virgem da Lapa, Coronel Murta, Itinga, Itaobim, e Padre Paraíso (SERVILHA, 2008), além de Taiobeiras Norte de Minas e até região de Vitória da Conquista – BA.

Outro aspecto a ser considerado diz respeito à degradação ambiental em crescente expansão na região. Quanto às limitações do quadro natural, esta região tem problemas de seca constante, com totais anuais de chuva em média de 817 mm segundo a Companhia Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM, 2005), seus rios são afetados por processos erosivos originados por causas naturais, declividades e características climáticas, e antrópicas, representadas principalmente pelas atividades de mineração e agropecuárias, associados a empreendimentos voltados à monocultura, notadamente de eucalipto, sobretudo nas áreas de chapadas.

Nesse município, os fundos dos vales e as vertentes são geralmente utilizados para a prática da agricultura de subsistência, sendo muito comum a ocupação das margens dos rios onde os solos são mais férteis. A queimada, como forma de limpar o solo, ainda é bastante utilizada tanto na agricultura quanto na formação das pastagens (RIBEIRO E GALIZONI, 2003).

Tais informações são extremamente relevantes para os fins da proposta que está sendo aqui encaminhada, devido ao perfil agropecuário da região do Vale, que ainda apresenta uma atividade agrícola com baixos índices de produtividade e com sérios problemas ambientais, o IFNMG – Campus Araçuaí propôs-se a implantar o curso de Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental, vislumbrando uma perspectiva com melhores índices no futuro próximo. O Curso Superior Engenharia Agrícola e Ambiental do Campus Araçuaí, cumpre as exigências legais vigentes e atende as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação, contemplando a flexibilização curricular.

Além disso, o curso adequa-se às atuais tecnologias para a agricultura moderna, atende as questões ambientais e está programado, sobretudo, para atender às peculiaridades das regiões de clima semiárido, bem como à agroindústria e, principalmente, aos pequenos produtores rurais. Dessa forma,

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15 o IFNMG – Campus Araçuaí amplia a sua relevante função político-social perante a sociedade e mais uma vez interioriza sua atuação no Estado de Minas Gerais.

O Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental no IFNMG - Campus Araçuaí corrobora com o efetivo processo de interiorização da universidade pública, principalmente em regiões de elevadas demandas em todos os segmentos socioeconômico como é no semiárido mineiro, compreendendo uma das regiões mais carentes de Minas Gerais. Esse projeto possibilita ao IFNMG, como instituição pública de ensino superior, assumir, de fato, o lugar e os meios de se tornar agente solidário da sociedade mineira e nacional. Apesar da imensa carência de profissionais na área de Ciências Agrárias na região, a disponibilidade de cursos na área ambiental ainda é extremamente baixa. Assim, iniciativas no sentido de ampliar a capacidade instalada de vagas em cursos de graduação são bem-vindas, especialmente na área ambiental.

A matriz curricular do curso foi elaborada no sentido de contemplar disciplinas comuns a todas as engenharias e disciplinas profissionalizantes com conteúdos específicos das áreas de Máquinas e Mecanização Agrícola, Construções Rurais, Hidráulica Aplicada à Agricultura, Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Avaliação de Impactos Ambientais, Controle de Poluição em Sistemas Agroindustriais e Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto.

O mercado de trabalho tem apresentado significativas demandas direcionadas ao Engenheiro Agrícola e Ambiental, já que, por ser um profissional com atribuições nas áreas de Construções Rurais, Hidráulica Aplicada à Agricultura, Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Avaliação de Impactos Ambientais, Controle de Poluição em Sistemas Agroindustriais e Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, ele passou a poder atuar também na solução de problemas ambientais, decorrentes de atividades agropecuárias, agroindustriais, industriais e urbanas, seja no tratamento e destinação final dos resíduos, na gestão e qualidade da água e do solo ou na recuperação de áreas degradadas. A crescente contratação de Engenheiros Agrícolas e Ambientais, para assumir cargos de responsabilidade ou mesmo de gerência na área ambiental em usinas siderúrgicas, mineradoras e até em empresa petrolífera, é indicativo da ampliação do mercado de trabalho para esses profissionais.

A boa aceitação do profissional pelo mercado se dá em razão da sua formação básica em diversos ramos das engenharias, o que possibilita que esse profissional, além de dar adequada solução ao problema ambiental, possa intervir no processo produtivo, de forma a minimizar os problemas ambientais causados pela atividade. Assim, esse profissional faz o planejamento ambiental das áreas de plantio e de criação de rebanhos, determinando os locais para disposição de resíduos, a reciclagem de dejetos da produção e a preservação das fontes de água para impedir que sejam contaminados por agrotóxicos.

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16 4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Formar Engenheiros com sólida formação científica e profissional, instrumentalizando-os para absorver e desenvolver novas tecnologias e atuar de forma crítica e criativa na identificação e resolução de problemas de Engenharia no meio rural, focando na melhoria da condição social, cultural e econômica da comunidade rural do semiárido, por enfatizar a importância de consideração dos aspectos ambientais dos projetos, conscientizando para a prática profissional focada no desenvolvimento sustentável, levando-se em conta os interesses das atuais e futuras gerações.

4.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos do curso são:

• Estimular o desenvolvimento de pensamento reflexivo do aluno, aperfeiçoando sua capacidade investigativa, inventiva e solucionadora de problemas.

• Formar Engenheiros comprometidos com a preservação do meio ambiente e o seu desenvolvimento sustentável, priorizando a melhoria da qualidade de vida do homem do campo, da fauna e da flora.

• Estimular o desenvolvimento humano do discente envolvendo-o na vida da Instituição, a fim de compreender, desde cedo, a importância do papel do exercício profissional como instrumento de promoção de transformações social, política, econômica, cultural e ambiental. • Exercitar a autonomia no aprender buscando constantemente o aprimoramento profissional

através da educação continuada.

• Permitir que o acadêmico desenvolva sua habilidade de expressão e comunicação.

• Aprimorar a capacidade do estudante de trabalhar em equipe, desenvolvendo o relacionamento interpessoal e exercitando a cooperação.

• Aprimorar valores éticos e humanísticos essenciais para o exercício profissional, tais como, a solidariedade, respeito à vida humana, convivência com a pluralidade e a diversidade de pensamento.

• Estimular a investigação científico-tecnológica por meio de iniciação científica.

• Enfatizar a importância de consideração dos aspectos ambientais dos projetos, conscientizando para a prática profissional focada no desenvolvimento sustentável, levando-se em conta os intereslevando-ses das atuais e futuras gerações.

• Dotar o discente de visão sistêmica a fim de formar um profissional capacitado para solucionar problemas de engenharia nos setores agropecuário e agroindustrial, fundamentado no domínio

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17 integrado de conhecimentos técnicos necessários para empreender a gestão ambiental em nível de micro e macroescala.

• Despertar, desde cedo, o espírito empreendedor do discente, estimulando-o a participar da geração de soluções inovadoras no âmbito da Engenharia Agrícola e Ambiental e a desenvolver visão crítica para percepção de oportunidades de negócios.

• Proporcionar a formação de um profissional que possa atuar em atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.

• Instigar o aprendizado dos procedimentos e das técnicas e o manuseio apropriado dos recursos tecnológicos aplicados na prática profissional.

• Estimular o relacionamento com empresas dos diversos segmentos de atuação do profissional Engenheiro Agrícola e Ambiental, através de estágios.

• Propiciar ao acadêmico o reconhecimento dos limites e das possibilidades da sua prática profissional.

5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS

De acordo com a normatização dos cursos de Graduação em Engenharia Agrícola, fundamentada na Resolução n° 02 de 02 de fevereiro de 2006, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação – MEC, que caracteriza e fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia Agrícola, o perfil de egresso agrega:

• Estudar a viabilidade técnica e econômica, planejar, projetar, especificar, supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente;

• realizar assistência, assessoria e consultoria;

• dirigir empresas, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;

• realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos; • desempenhar cargo e função técnica;

• promover a padronização, mensuração e controle de qualidade;

• atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão;

• conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica e econômica;

• aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;

• conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; • identificar problemas e propor soluções;

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18 • desenvolver, e utilizar novas tecnologias;

• gerenciar, operar e manter sistemas e processos;

• comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; • atuar em equipes multidisciplinares;

• avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social, ambiental e econômico;

• conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial e de agronegócio; • compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário; • atuar com espírito empreendedor;

• conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais.

Pode-se ainda considerar: Desenvolvimento de condutas e atitudes de respeito, uso racional e sustentável do ambiente, de constante preocupação com a recuperação e/ou conservação dos recursos naturais, de emprego de raciocínio crítico no julgamento de causas e efeitos das ações de Engenharia, com objetivo da promoção da qualidade da vida humana em equilíbrio com o meio ambiente. Compreensão e tradução das necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilização racional dos recursos disponíveis, além da conservação do equilíbrio do ambiente; aquisição de capacidade crítica perante o mundo, discutindo valores, crenças, ideologias e costumes; aprimoramento da sua formação sociocultural e ênfase na noção de responsabilidade e solidariedade coletiva. Por isso o egresso será incentivado a atuar no contexto agroecológico, atendendo a agricultura familiar de forma a fortalecer a produção local.

Dessa forma, o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental deverá formar um profissional com sólida base científica e tecnológica, capacidade crítica e criativa, de forma a lhe permitir resolver problemas da agropecuária, inclusive os de regiões com características do semiárido e cerrado brasileiros. O profissional formado no IFNMG – Campus Araçuaí terá um forte embasamento em vários ramos da engenharia, para aplicação de conhecimentos na solução de problemas da atividade agrícola, em seus múltiplos aspectos, necessidades e desenvolvimento. As principais áreas de conhecimento do curso são: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental; Construções Rurais e Ambiência; Meio Ambiente e Poluição; Planejamento, Gestão e Ciências Sociais; Agropecuária, Máquinas e Mecanização Agrícola e Energia e Geoprocessamento.

Tratando-se, ainda, de profissional envolvido com constantes modificações ambientais, produtos e processos advindos do uso de recursos naturais, é imperativo que sejam assimiladas e desenvolvidas pelos futuros profissionais condutas e atitudes de respeito, uso racional e sustentável

(19)

19 do ambiente, de constante preocupação com a recuperação e/ou conservação dos recursos naturais, de emprego de raciocínio crítico no julgamento de causas e efeitos das ações de Engenharia, com objetivo da promoção da qualidade da vida humana em equilíbrio com o meio ambiente.

Assim sendo, o profissional em Engenharia Agrícola e Ambiental formado no IFNMG – Campus Araçuaí terá como perfil:

• Sólida formação científica e profissional com plena capacidade de absorver e desenvolver tecnologia para a região semiárida brasileira.

• Capacidade crítica e criativa na identificação e resolução de problemas que afligem a região semiárida, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade da região.

• Compreensão e tradução das necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilização racional dos recursos disponíveis, além da conservação do equilíbrio do ambiente. • apacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações.

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 6.1 Orientações Metodológicas

O curso de graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental ofertado pelo IFNMG Campus Araçuaí apresenta uma matriz curricular que, cumulativamente, busca atender as características definidas para o perfil do egresso, como também propiciar o desenvolvimento das competências e habilidades nos discentes, agregando para tal uma metodologia que contempla a relação entre a teoria e prática, que capacita, concomitantemente, o profissional a adequar-se às novas situações.

A metodologia do curso prevê a abordagem a partir do contexto da realidade regional, nacional e internacional, focados na perspectiva histórica, inter-relacionadas com aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, utilizando dentre outros instrumentos de mediação, as tecnologias inovadoras.

Os conteúdos previstos para a integralização do curso serão distribuídos em três núcleos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia Agrícola, sendo: núcleo de conteúdos básicos; núcleo de conteúdos profissionais essenciais; e núcleo de conteúdos profissionais específicos.

Conforme as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, essa temática é de extrema relevância para a construção de sociedades que valorizem e desenvolvam condições para garantia da dignidade humana. O documento orienta ainda que a inserção da Educação em Direitos

(20)

20 Humanos na Educação Superior deve ser transversalizada em todas as esferas institucionais, abran-gendo o ensino, a pesquisa, a extensão e a gestão. No Curso Bacharelado em Engenharia Agrícola e Ambiental, a Educação em Direitos Humanos será abordada de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade. Desse modo o ensino, pesquisa e extensão alicerçarão a praxis, contemplando as intervenções. A transversalidade propiciará o trabalho com projetos, aproximando o currículo técnico à formação humana. A disciplina Sociologia Rural, apresenta em seu ementário aspectos da Educação para os Direitos Humanos, além da abordagem pertinente à Lei 11645/2008, que trata da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e Lei 9.795/99, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

A História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e a Política Nacional de Educação Ambiental também serão trabalhadas por meio da transversalidade, instrumentados pela pedagogia de projetos. O tripé ensino, pesquisa e extensão serão facilitadores das intervenções articuladas, que contemplarão as questões locais, regionais, nacionais e globais por meio dos programas educacionais vigentes.

6.2 Estrutura Curricular do Curso

O curso de Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental do IFNMG Campus Araçuaí, disponibiliza ao discente um conjunto de disciplinas distribuídas gradualmente, com mecanismo vertical de integração, possibilitando a aquisição de conhecimentos progressivos orientados para sua atuação profissional.

A matriz curricular proposta neste projeto consta de disciplinas obrigatórias básicas e profissionalizantes e de disciplinas optativas, apresentadas a seguir, juntamente à adequação da organização pedagógica ao perfil profissional. O funcionamento da estrutura curricular proposta para o curso de Engenharia Agrícola e Ambiental atende plenamente as Diretrizes Curriculares Nacionais e Leis, Resoluções e Normativas do Sistema CONFEA/CREA’s.

O Curso tem uma duração mínima de cinco anos (10 semestres) e máxima de 7 anos e meio (15 semestres), totalizando 3603:20 horas, preenchida também por atividades extraclasse, com 216:40 horas de estágio curricular obrigatório supervisionado, 120:00 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e 200 horas de disciplinas optativas.

A integralização curricular ficará vinculada à frequência mínima de 75% nas atividades teóricas, bem como nas práticas, de cada disciplina e ainda em consonância com obtenção da média de pontos necessária para aprovação, prevista no Regulamento dos Cursos de Graduação do IFNMG. As disciplinas são organizadas em períodos, com tempos avaliativos semestrais, possuindo aulas teóricas, práticas de campo e laboratórios, bem como o cumprimento do estágio supervisionado. Na atual estrutura, o acadêmico necessita cursar todas as disciplinas obrigatórias oferecidas para a

(21)

21 sua formação profissional, entretanto, há um elenco de disciplinas optativas que complementarão a formação profissional dos acadêmicos. A exigência de carga horária mínima nessas disciplinas optativas para a integralização da carga horária total é de 200 horas.

Sempre que necessário serão adotadas estratégias de nivelamento com os alunos que ingressarem no curso de Engenharia Agrícola e Ambiental com dificuldades em conteúdos vinculados às áreas de Cálculo, Química, Física e Língua Portuguesa.

Como atividades complementares são oferecidas oportunidades de: monitoria, estágio, congressos, simpósios, encontros científicos, iniciação científica, atividades de extensão e outros eventos, com o objetivo de serem consideradas como um reforço da estrutura básica das disciplinas obrigatórias.

(22)

22 6.2.1 Matriz curricular do curso

1° PERÍODO

CÓD. DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m ARABCEG001 Introdução à Engenharia Agrícola e

Ambiental 40 33:20:00

ARABCEG003 Cálculo Diferencial e Integral I 80 66:40:00

ARABCEG004 Álgebra Linear 60 50:00:00

ARABCEG005 Química Geral 60 50:00:00

ARABCEG006 Desenho Técnico Assistido por Computador 40 33:20:00

ARABCEG007 Botânica 80 66:40:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 6 360 300:00:00

2° PERÍODO

COD. DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m ARABCEG008 Gênese, Constituição, Propriedades e

Classificação de Solos 80 66:40:00

ARABCEG002 Algoritmos 80 66:40:00

ARABCEG009 Cálculo Diferencial e Integral II 60 50:00:00 ARABCEG010 Desenho Técnico Assistido por Computador

Aplicado à Eng. Agrícola 40 33:20:00

ARABCEG011 Química Orgânica 60 50:00:00

ARABCEG012 Microbiologia Geral 60 50:00:00

ARABCEG013 Física I 80 66:40:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 7 460 383:20:00

3° PERÍODO

COD. DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m

ARABCEG016 Física do Solo 60 50:00:00

ARABCEG017 Química Analítica 80 66:40:00

(23)

23

ARABCEG019 Ecologia Básica 40 33:20:00

ARABCEG020 Cálculo Diferencial e Integral III 60 50:00:00

ARABCEG015 Fitotecnia Especial 60 50:00:00

ARABCEG022 Física II 80 66:40:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 7 460 383:20:00

4° PERÍODO

COD DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m ARABCEG023 Meteorologia e Climatologia 40 33:20:00

ARABCEG024 Cálculo Numérico 60 50:00:00

ARABCEG025 Física III 60 50:00:00

ARABCEG026 Estatística 60 50:00:00

ARABCEG027 Zootecnia Geral 60 50:00:00

ARABCEG028 Técnicas e materiais de construção rural 60 50:00:00

ARABCEG029 Mecânica 60 50:00:00

ARABCEG014 Metodologia Científica 40 33:20:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 8 440 366:40:00

5° PERÍODO

COD DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m

ARABCEG039 Hidrologia 60 50:00:00

ARABCEG043 Qualidade do meio físico ambiental 40 33:20:00 ARABCEG031 Relação Solo-Água-Clima-Planta 40 33:20:00

ARABCEG032 Fenômenos de transporte 60 50:00:00

ARABCEG033 Estatística Experimental 60 50:00:00

ARABCEG034 Resistência de materiais 60 50:00:00

ARABCEG035 Máquinas e Motores 60 50:00:00

ARABCEG036 Cartografia básica 40 33:20:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 8 420 350:00:00

(24)

24

COD DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m

ARABCEG037 Instalações zootécnicas 60 50:00:00

ARABCEG046 Mecânica dos solos 60 50:00:00

ARABCEG030 Mecanização agrícola 60 50:00:00

ARABCEG040 Geoprocessamento e sensoriamento remoto 80 66:40:00 ARABCEG045 Águas residuárias e efluentes 60 50:00:00

ARABCEG042 Energia na agricultura 40 33:20:00

ARABCEG044 Hidráulica 60 50:00:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 7 420 350:00:00

7° PERÍODO

COD DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m

ARABCEG021 Sociologia rural 40 33:20:00

ARABCEG047 Manejo e conservação do solo e água 60 50:00:00 ARABCEG056 Tratamento e aproveitamento agrícola de

resíduos sólidos 60 50:00:00

ARABCEG038 Irrigação e Drenagem 80 66:40:00

ARA

BCEG041 Propriedades físicas de produtos agrícolas40 33:20:00 ARABCEG051 Introdução ao processamento de produtos

de origem animal e vegetal 40 33:20:00

- Optativa I 80 66:40:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 7 400 333:20:00

8° PERÍODO

COD DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m ARABCEG052 Eletrônica de comandos e instrumentação 40 33:20:00 ARABCEG053 Eletrotécnica básica e Instalações elétricas

rurais 60 50:00:00

(25)

25

ARABCEG054 Economia rural 40 33:20:00

ARABCEG048 Avaliações e perícias rurais 40 33:20:00 ARABCEG060 Recuperação de áreas degradadas 60 50:00:00 ARABCEG057 Armazenamento e beneficiamento de grãos 80 66:40:00

- Optativa II 40 33:20:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 8 400 333:20:00

9° PERÍODO

COD DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m ARABCEG055 Avaliação de impactos ambientais e

licenciamento ambiental 80 66:40:00

ARABCEG059 Administração rural 40 33:20:00

ARABCE066 Prevenção e combate a incêndios 20 16:40:00 ARABCEG061 Trabalho de conclusão de curso – TCC I 60 50:00:00

ARABCEG062 Extensão rural 40 33:20:00

ARABCEG063 Planejamento e Gestão de Recursos

Hídricos 60 50:00:00

- Optativa III 60 50:00:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 7 360 300:00:00

10° PERÍODO

COD DISCIPLINA CH/A

50 m

CH 60 m ARABCEG064 Planejamento agroambiental integrado 40 33:20:00 ARABCEG058 Certificação e auditoria ambiental 40 33:20:00 ARABCEG065 Trabalho de conclusão de curso – TCC II 60 50:00:00

- Optativa IV 60 50:00:00

TOTAL DE DISCIPLINAS = 4 200 166:40:00

QUADRO RESUMO DA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

(26)

26

Total de disciplinas obrigatórias 3680 3066:40:00

Total de disciplinas optativas (obrigatórias) 240 200:00:00

Estágio Curricular Supervisionado 260 216:40:00

Atividades-Acadêmico-Científico-Culturais 144 120:00:00

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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27

COMPONENTES CURRICULARES PRÉ-REQUISITOS EQUIVALÊNCIAS

Per. Código Denominação

C H CH

hora Per. Código Denominação CH h/a

CH

hora Código Denominação

CH h/a

CH hora ARABCEG009 Cálculo Diferencial e

Integral II 60 50:00:00 ARABC EG003 Cálculo Diferencial e Integral I 80 66:40:00

ARABCEG005 Química Geral 60 50:00:00 TLGA002 Química aplicada 80 66:40

ARABCEG023 Meteorologia e Climatologia

40 33:20:00 TLGA006 Meteorologia e

climatologia

60 50:00

ARABCEG026 Estatística 60 50:00:00 TLGA036 Estatística básica 60 50:00

ADM04 Estatística básica 60 50:00

ARABCEG014 Metodologia Científica 40 33:20:00 TLGA025 Metodologia

científica 40 33:20 ADM16 ADM46 Metodologia científica I Metodologia científica II 40 40 33:20 33:20 TLAS0150 Metodologia científica 40 33:20

ARABCEG019 Ecologia Básica 40 33:20:00 TLGA004 Ecologia geral 60 50:00

ARABCEG012 Microbiologia Geral 60 50:00:00 TLGA007 Microbiologia

ambiental

80 66:40 ARABCEG008 Gênese, constituição,

propriedades e classificação

80 66:40:00 TLGA015 Solos e Meio

Ambiente

80 66:40

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28

ARABCEG039 Hidrologia 60 50:00:00 TLGA021 Recursos hídricos 80 66:40

ARABCEG060 Recuperação de Áreas Degradadas

60 50:00:00 TLGA024 Recuperação de

áreas degradadas

60 50:00 10° ARABCEG058 Certificação e Auditoria

Ambiental

40 33:20:00 TLGA026 Auditoria e

certificação

80 66:40 ARABCEG045 Águas residuárias e

efluentes

60 50:00:00 TLGA027 Águas residuárias e

efluentes

80 66:40

ARABCEG002 Algoritmos 80 66:40:00 TLAS001 Algoritmos 80 66:40

ARABCEG055 Avaliação de impactos Ambientais e licenciamento

ambiental

80 66:40:00 TLGA033 Avaliação e

Gerenci-amento de Impactos Ambientais

80 66:40

TLGA022 Licenciamento Am-biental

(29)

29 6.2.2 Disciplinas Optativas

A carga horária total de Disciplinas Optativas a ser integralizada pelos discentes é de 240h/a.

As disciplinas optativas têm por objetivo:

• Proporcionar aos discentes a possibilidade de construir o seu percurso acadêmico de acordo com seus interesses, enriquecendo e alargando seu currículo.

• Oportunizar ao discente a vivência teórico-prática de disciplinas específicas que não estão inseridas na matriz regular.

Fica definido que, ao final do semestre letivo que anteceder aquele em que consta a previsão de oferta de disciplinas optativas e de acordo com a disponibilidade do corpo docente, o coordenador do curso submeterá aos estudantes o elenco das disciplinas para deliberação e escolha. A escolha se fará por votação direta dos acadêmicos na disciplina, mediante oferta da Instituição no período da escola, sendo selecionada aquela que alcançar preferência, por maioria simples. A Disciplina Optativa será ofertada a todo o corpo discente, respeitando-se os pré-requisitos, se for o caso. Salienta-se que a qualquer momento, a partir da primeira oferta de Disciplina Optativa, poderão ser disponibilizadas outras opções de matrícula, além daquelas elencadas nos grupos abaixo.

As disciplinas sugeridas como optativas não esgotam possibilidades de inclusões na matriz. O elenco de disponibilidade destas disciplinas pode ser ampliado de acordo com a demanda, disponibilidade e dinâmica da evolução dos conhecimentos. Semestralmente o Colegiado do curso, caso necessário, pode convalidar novas disciplinas. Cabe ao Coordenador do Curso manter o Departamento de Ensino e CRA informados sobre a oferta de novas disciplinas, conforme rege o Regulamento dos Cursos de Graduação do IFNMG.

Disciplinas Optativas: GRUPO 1 – INFORMÁTICA DISCIPLINA CH/A 50 m CH 60 m PRÉ-REQUISITO DISCIPLINA Banco de dados I 80 66:40:00 Engenharia de software 80 66:40:00 Programação web I 80 66:40:00

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30 GRUPO 2 – ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA CH/A 50 m CH 60 m PRÉ-REQUISITO DISCIPLINA Marketing I 80 66:40:00 Empreendedorismo 40 33:20:00 Gestão da qualidade 80 66:40:00 Gestão do agronegócio 40 33:20:00 Economia brasileira 40 33:20:00

Ética e responsabilidade social 40 33:20:00 Associativismo e cooperativismo 40 33:20:00

Legislação ambiental 60 50:00:00

GRUPO 3 – EDIFICAÇÕES E MECANIZAÇÃO DE SISTEMAS AGRÍCOLAS

DISCIPLINA CH/A 50 m CH 60 m PRÉ-REQUISITO DISCIPLINA Elementos de máquinas 60 50:00:00

Estrutura para edificações rurais 80 66:40:00

Controle e automação 60 50:00:00

GRUPO 4 – AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO AMBIENTAL

DISCIPLINA CH/A 50 m CH 60 m PRÉ-REQUISITO DISCIPLINA Silvicultura 60 50:00:00 Projetos agropecuários 60 50:00:00 Projetos de máquinas agrícolas 80 66:40:00

Projetos de irrigação 60 50:00:00

Agricultura de precisão 60 50:00:00

GRUPO 5 – ESTRATÉGIAS DE CONVIVÊNCIA COM A SECA

DISCIPLINA CH/A 50 m CH 60 m PRÉ-REQUISITO DISCIPLINA Agricultura orgânica 60 66:40:00

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31 Sistemas de produção agroecológico 80 66:40:00

Desenvolvimento agrícola sustentável 60 66:40:00 Manejo agroecológico de pequenos e

médios animais

80 66:40:00 Nutrição animal e forragicultura

agroecológica

80 66:40:00 Sustentabilidade nos sistemas de

produção animal

60 66:40:00 Produção de Ruminantes com Bases

Agroecológica

80 66:40:00 Tecnologia de Convivência com o

Semiárido

80 66:40:00 Projetos e Instalações Agroecológicas 80 66:40:00

GRUPO 6 - LINGUAGENS E CÓDIGOS

DISCIPLINA CH/A 50 m CH 60 m PRÉ-REQUISITO DISCIPLINA LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) 40 33:20:00

Língua portuguesa aplicada 40 33:20:00

Inglês técnico 40 33:20:00 Espanhol instrumental 40 33:20:00 GRUPO 7 - ENFERMAGEM DISCIPLINA CH/A 50 m CH 60 m PRÉ-REQUISITO DISCIPLINA Primeiros socorros para atividades no

campo 40 33:20:00

(32)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG – Campus Araçuaí

32 6.2.3 Representação gráfica da formação (fluxograma)

Núcleo de conteúdos básicos

Núcleo de conteúdos profissionais essenciais Núcleo de conteúdos profissionais específicos 1º Período CH: 360 H/A 2º Período CH: 460 H/A 3º Período CH: 460 H/A 4º Período CH: 440 H/A 5º Período CH: 420 H/A Álgebra Linear Química Geral

Desenho Assistido por Computador

Botânica

Gênese, Constituição, Propriedades e Classificação

de Solos

Cálculo Diferencial e Integral II Algoritmos

Desenho Técnico Assistido por Computador Aplicado à Eng.

Agrícola. Química Orgânica Microbiologia Geral Física I Física do solo Química Analítica Topografia Geral Física II Fitotecnia Especial Cálculo Diferencial e Integral III

Ecologia Básica Meteorologia e Climatologia Cálculo Numérico Física III Metodologia Científica Mecânica Técnicas e Materiais de Construção Rural Zootecnia Geral Estatística

Qualidade do Meio Físico Ambiental Hidrologia Relação Solo-Água-Clima-Planta Estatística Experimental Fenômenos de Transporte Resistência de Materiais Máquinas e Motores Cartografia Básica Introdução à Engenharia Agrícola e Ambiental

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG – Campus Araçuaí

33 6º Período CH: 420 H/A 7º Período CH: 400 H/A 8º Período CH: 400 H/A 9º Período CH: 360 H/A 10º Período CH: 200 H/A Instalações Zootécnicas

Mecânica dos Solos

Mecanização Agrícola

Geoprocessamento e sensoriamento remoto Águas residuárias e efluentes

Energia na Agricultura

Hidráulica

Sociologia Rural

Tratamento e Aproveitamento Agrícola de Resíduos sólidos

Manejo e Conservação do Solo e àgua Irrigação e Drenagem Propriedades físicas de Produtos Agrícolas Introdução ao Processamento de Produtos de Origem Animal e Vegetal Optativa I Eletrônica de Comandos e Instrumentação Eletrotécnica Básica e Instalações Elétricas Rurais

Obras Hidráulicas

Armazenamento e Beneficiamento de Grãos

Recuperação de Áreas Degradadas

Avaliações e Perícias Rurais Economia Rural Optativa II Avaliação de Impactos Ambientais e Licenciamento Ambiental Administração Rural Prevenção e Combate a Incêndios Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos Extensão Rural Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I Certificação e Auditoria Ambiental Planejamento Agroambiental Integrado Trabalho de Conclusão de Curso II Optativa IV Optativa III

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG – Campus Araçuaí

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais IFNMG – Campus Araçuaí

35 6.2.4 Ementário por disciplina:

1º PERÍODO Disciplina: Introdução à Engenharia Agrícola e Ambiental

N° de aulas semanais: 2 Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20h

Ementa: O engenheiro Agrícola e Ambiental e suas atribuições. A crise ambiental. O meio ambiente natural e o rural. Princípios ecológicos. A atmosfera e características gerais. Conceituação de poluição ambiental. Energia: uso, fontes naturais e alternativas.

Bibliografia Básica:

BRAGA. Benedito; IVANILDO Hespanhol; CONEJO, Joao G. Lotufo, et al. Introdução a Engenharia Ambiental. 2ª Ed. Editora: Pearson / Prentice Hall.São Paulo, SP, 2005.

BERNARDO, S.; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de Irrigação. 8.ed. Viçosa: Imprensa Universitária, 2006. 625p.

VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. – Belo Horizonte: Departamento de engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais. 2005.

Bibliografia Complementar:

ONCHIROLLI, Osmar. Ética e Responsabilidade Social Empresarial. São Paulo: Jurua, 2006. ROCHA, Julio Cesar. Introdução à Química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.

CDEN. Código de ética profissional: da engenharia, da arquitetura, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia. Disponível em: http:// www.gerenciamento.ufba.br/Downloads/Código de Ética final_070303.pdf. Acesso em: 03 Ago. 2009.

PRUSKI, Fernando Falco. Conservação de Solo e Água: Fernando Falco Pruski. Viçosa: Ed. UFV, 2006.

Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. Disponível em: http: <ww.agriambi.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=24&Itemid=11> Acesso em 24 de Abril de 2013.

Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I

(36)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais IFNMG – Campus Araçuaí

36 Ementa: Números, Conjuntos e Funções de uma variável real. Limites e Continuidade. Derivadas. Aplicações das derivadas, máximos e mínimos, construção de gráficos, Regra de L'Hospital.

Bibliografia Básica:

STEWART, James. Cálculo I: Tradução da 8ª Edição Norte-Americana. 8 ed. Cengage Learning. São Paulo. 2017

HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10 ed. Editora LTC. Rio de Ja-neiro. 2010

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5 Ed. Editora LTC. Rio de Janeiro. 2001. Vol 1.

Bibliografia Complementar:

ÁVILA, G.. Cálculo das Funções de uma Variável. 7ª Edição. Editora LTC. Rio de Janeiro. 2011. Vol1.

EZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática elementar 8: limites, derivadas, noções de inte-gral. 6ª Edição. Editora Atual. São Paulo. 2005.

SIMMONS, Geroge F. Cálculo com Geometria Analítica: Volume 1. Editora Pearson. São Paulo 1987.

FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6ª Edição. Editora Pearson Prentice Hall. São Paulo. 2007.

DEMANA, Franklin D. et al. Pré-cálculo. São Paulo: Editora Pearson, 2009. 379 p. Tradução de: Aldy Fernandes da Silva.

Disciplina: Álgebra Linear

N° de aulas semanais: 3 Carga horária: 60h/a Carga horária: 50:00h Ementa: Matrizes. Determinantes e matriz inversa. Sistema de equações lineares. Espaços Vetoriais. Base e dimensão. Transformações lineares. Diagonalização de operadores.

Bibliografia Básica:

IEZZI, Gelson. HAZZAN, Samuel. Fundamentos de Matemática Elementar, vol. 4: sequências, matrizes, determinantes, sistemas. – volume 4, 8ª edição. Editora Atual, São Paulo: 2013.

ANTON e HORRES; Álgebra linear com aplicações. Editora Bookman. Edição 10ª Ed. 2008. BOLDRINI, C.; FIGUEIREDO, W. Álgebra Linear. Edição 3ª Ed. 1986.

Bibliografia Complementar:

CALLIOLI, C.A.; DOMINGUES, H.H.; COSTA, R.C.F. Álgebra Linear e Aplicações. 7ª edição. Editora: Atual. 2010.

(37)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais IFNMG – Campus Araçuaí

37 DOMINGUES, Hygino H.. Álgebra moderna. São Paulo: Atual, 2010.

LIPSCHUTZ, Seymour.; Álgebra Linear, Coleção Schaum. Editora: Makron Books, 3ª ed, 2011. 434p.

CORRÊA, Paulo S. Q.; Álgebra linear e Geometria analítica. Editora: Interciência. Rio de Janeiro. 2006

LAWSON, T. Álgebra linear. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher. 348 p. 1997.

Disciplina: Química Geral

N° de aulas semanais: 3 Carga horária: 60h/a Carga horária: 50:00h Ementa: Conceitos e medidas em química. Propriedades periódicas. Ligações químicas. Gases, sólidos, líquidos e soluções. Cálculos estequiométricos. Cinética e Equilíbrio químico. Equilíbrio iônico. Equilíbrio de dissociação: ácido-base. Hidrólise de sais. Soluções tampão. Atividades de Laboratório.

Bibliografia Básica:

MAHAN, B.H., MEYERS, R.J. Química: um curso universitário. São Paulo, Edgard Blucher, 1993. BRADY, J.E., RUSSEL, J.W., HOLUM J.R. Química: a matéria e suas transformações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2003.

RUSSEL, J. Química Geral. Vol. 1. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994. Bibliografia Complementar:

MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J., STANITSKI, C.L. Princípios de Química. 6 ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan. 1990. 681 p.

ALMEIDA, P. G. V. Química Geral: Práticas Fundamentais [organizado por] Paulo Gontijo Veloso de Almeida. Viçosa: Editora UFV, 2002.

ATKINS, P., & JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre, Bookman. 2001. 914 p.

ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2006. RUSSEL, J. Química Geral. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1986. Volume 2

KOTZ, J.C. & TREICHEL, P. Química & Reações Químicas.3 ed. Rio de Janeiro, LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora. 1998. vol.1 e 2, 730p.

Referências

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